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PÊLOS E CABELOS
COSMETOLOGIA
Profa. Ivana Maria Póvoa Violante
Agradecimentos:: Profa. Ana Paula Z. Frasson
1. PELOS E CABELOS
1.1 INTRODUÇÃO
• Definição: 
• São estruturas queratínicas secretadas por uma bolsa alongada derivada
da epiderme, denominada folículo piloso, que produz sem cessar células,
cujo empilhamento e cuja queratinização dão origem à base pilosa.
• Importância psicológica e social  sem
função vital.
• Principal função dos pelos é de proteção contra
o frio, traumas físicos, radiações UV.
• Função tátil → cílios.
• Tipos:
• Velus
• Terminais
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1.2 ESTRUTURA DO FOLÍCULO PILO-SEBÁCEO
• O folículo piloso é uma invaginação tubular da epiderme na derme, semelhante 
a dedos de luvas ou tubos de ensaio, cujas células são homólogas às da derme.
1. PELOS E CABELOS
Pelo 
Haste 
pilosa
Raiz
Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/biologia/pelo.html
PAPILA: 
• estrutura conectiva, rica em vasos sanguíneos e nervos, os quais possuem a função de nutrir 
os pêlos.
MATRIZ DO PELO: 
• logo acima da papila → pequena área de células que possui função de renovação pilosa.
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Os pelos possuem 3 camadas perfeitamente distintas: 
CUTÍCULA
• Porção mais externa, responsável pela resistência do pelo
• As células que compõem a cutícula são grandes, planas e 
alongadas, que se sobrepõem parcialmente com telhas 
em um telhado
CÓRTEX
• Contém melanina e espaços aéreos intra e extracelulares: 
determinam o brilho e as tonalidades de cor dos cabelos 
por influência da reflexão da luz
MEDULA
• É a porção mais interna, que pode ser contínua, 
descontínua ou fragmentada
• Constituída por células anucleadas, sem função vital. 
Fonte: Kamizato (2014, [s.p.]).
Músculo eretor do pelo
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1.3 FASES DO CRESCIMENTO CAPILAR
• O folículo piloso tem atividade cíclica intermitente, estando este ciclo
controlado pelas glândulas suprarrenal e tireoide.
• Após o nascimento não há formação de novos folículos pilosos, portanto
se a papila e a bainha de tecido conectivo que envolvem a porção
inferior do bulbo são destruídos, o folículo não se regenera.
• Ao fim da fase telógena o pelo antigo pode coexistir com o novo, até
que seja substituído pelo último.
• A queda de pelos que não se encontram na fase telógena é ocasionada
por doenças, má nutrição ou influências hormonais.
• Após a atividade mitótica da matriz inicia-se uma nova fase anágena.
FASES DO CICLO CAPILAR
• Crescimento ativo com
intensa atividade
mitótica ao nível da
matriz.
• Duração média: 5 anos
(+ 1000 dias).
• 85-90 % dos cabelos
estão nesta fase.
• Melanócitos:
produzem sem parar a
melanina para colorir o
fio.
ANÁGENA
• O folículo retrai-se em
direção à superfície.
• Duração: até 3
semanas.
• 1% dos cabelos estão
nesta fase.
• As células deixam de
se dividir → cessa a
atividade das células
da matriz, bem como a
melanogênese.
CATÁGENA
• Período de repouso e
queda.
• Duração: 3-4 meses.
• 10-14 % dos cabelos
estão nesta fase.
• O folículo apresenta a
metade do tamanho
do folículo anágeno e
o bulbo não existe.
• O pelo torna-se mais
claro e fino até que
ocorre a queda.
TELÓGENA
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Hoje, sabe-se que além das fases anágena, catágena e telógena do ciclo 
capilar, existem outras três: exógena, quenógena e neoanágena (neógena).
Fase Exógena:
• Liberação do fio sem
consequência ao ciclo de
crescimento.
• Tem sido descrita de
forma independente do
restante do ciclo, como
sendo a fase em que o
fio é liberado, sem
consequência direta ao
início da fase anágena.
Fase Quenógena
• Após a queda do fio,
um período de latência é
observado entre a
eliminação do fio (fase
exógena) e o surgimento
de um novo fio em
reposição (anágena).
• É um período de latência
antes de um novo ciclo
de crescimento.
• A duração desse período,
chamado de fase
quenógena varia em
média de 2 a 5 meses.
Fase Neógena
• Fase de regeneração 
anterior à fase anágena.
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Fonte: https://www.troiahair.com.br/2018/12/18/ciclo-de-vida-do-cabelo/
FASES DO CICLO CAPILAR
1.4 FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO DOS 
PELOS
Características Genéticas:
• Comprimento →
caracteres raciais e
familiares.
•Asiáticos.
Condições de 
Desenvolvimento Fetal:
• Condições de vida 
materna
Más condições:
• excessiva fineza dos cabelos do recém-
nascido.
• menor nº de folículos pilosos.
• menor nº de talos pilosos.
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Fatores Alimentares:
• A síntese proteica começa na matriz,
alcança um máximo na zona
queratógena do córtex e finaliza em
células cornificadas.
• Qualquer fator que reduza a síntese
proteica do organismo afeta o folículo
piloso que atua como indicador desta
deficiência.
• Aminoácidos sulfurados (cisteína,
cistina, metionina) são indispensáveis
para o crescimento dos cabelos.
• Metais: zinco e cobre
• Ácidos graxos: ác. linoleico, linolênico e
aracdônico.
Fatores Hormonais:
• O crescimento capilar é mais acelerado
nas mulheres que nos homens. Durante
a gestação a proporção de fios na fase
anágena aumenta, podendo ultrapassar
95%.
• Puberdade: maior nos homens.
• Independente do sexo → máximo entre
os 50 e 70 anos.
1.4 FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO DOS 
PELOS
1.5 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO PELO
NH2 NH3+ 
 R – CH R – CH 
COOH COO – 
Composto basicamente por Carbono, Hidrogênio, Nitrogênio, Oxigênio e Enxofre que unidos, formam 
uma proteína chamada queratina que representa 85% da composição do cabelo, completado por 12% 
de água e 3% de lipídios.
Portanto, a maior parte dos pelos é formada por queratina, substância proteica, insolúvel, produto 
final do processo de queratinização que ocorre no folículo piloso.
A queratina, como outras proteínas, é composta por aminoácidos, na forma geral ou ionizada.
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1.5 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO PELO
Aminoácidos → responsáveis pelas características das 
proteínas
Os a.a. podem estar ligados entre si por 5 tipos diferentes de 
união:
• Pontes de hidrogênio;
• Pontes salinas;
• Pontes de dissulfetos;
• Forças de Van der Waals;
• União peptídica.
Queratina
• Apresenta 8 diferentes aminoácidos, incluindo a cisteína que, quando unidas duas moléculas, 
origina cistina. 
Cistina
• É a responsável pelo alto teor de pontes de dissulfeto na fibra capilar, ligações covalentes que 
formam uma rede tridimensional e proporcionam elasticidade e resistência ao fio de cabelo.
Essas ligações covalentes representam um terço da força total do cabelo, embora existam em menor número 
que as pontes de hidrogênio e as ligações iônicas.
As pontes de dissulfeto não se rompem com calor e água, porém tratamentos químicos com formulações de pH 
muito ácido ou básico, por exemplo, a ação de alisantes alcalinos contendo ingredientes como hidróxidos e 
tioglicolatos, podem alterá-las físicas e quimicamente.
As ligações de hidrogênio existem em grande número, mas representam apenas um terço da força total do 
cabelo. Ocorrem quando um átomo de hidrogênio da porção ácida de outro aminoácido se liga a outro de 
oxigênio da porção ácida de outro aminoácido. Essas ligações são mais fracas e rompidas facilmente pela ação 
da água ou do calor.
Assim como as ligações de hidrogênio, as ligações iônicas dependem do valor de pH para que ocorram e se dão 
quando uma carga negativa de um aminoácido se fixa a uma carga positiva de outro aminoácido.
1.5 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO PELO
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Fonte: https://sos.bellkey.com.br/article/137-do-que-formado-o-fio-de-cabelo-e-como-mante-lo-saudavel
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https://sos.bellkey.com.br/article/137-do-que-formado-o-fio-de-cabelo-e-como-mante-lo-saudavel
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Também podem existir:
• Resíduos de membranas celulares, núcleos...
• Pequenas quantidades de substâncias hidrossolúveis:
pentoses, fenóis, ácido úrico, glicogênio, ácido glutâmico
e leucina.
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