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Nome : Cinthia Nascimento Hoty 
Matricula : 202004157701 
Disciplina : Neurociência 
São Paulo 14 de outubro de 2020 
Curso : Pedagogia 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A neurociência é um campo interdisciplinar que abrange um conjunto de disciplinas 
dentre outras: neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica, neuroimagem, genética, 
farmacologia, neurologia, psicologia, psiquiatria. As neurociências procuram estudar as 
várias relações entre o comportamento e a atividade cerebral. As principais funções 
cognitivas são: percepção, atenção, memória, linguagem e funções executivas. É a 
partir da relação entre todas estas funções que entendemos a grande maioria dos 
comportamentos, desde o mais simples até as situações de maior complexidade, e que 
exigem atividades cerebrais mais elaboradas. 
 
ATENÇÃO 
 
 A atenção é uma função cognitiva bem complexa e diversos comportamentos 
resultam de um nível adequado de atenção para serem bem sucedidos, por exemplo: 
assistir um filme e compreendê-lo ; manter o foco de conversação em um ambiente 
ruidoso. A atenção também é um pré-requisito fundamental para o processo de 
memorização. O conceito de atenção é definido pela seleção e manutenção de um 
foco, seja de um estímulo ou informação, entre as inúmeras que obtemos através de 
nossos sentidos, memórias armazenadas e outros processos cognitivos. Em outras 
palavras, dirigimos nossa atenção para o estímulo que julgamos ser importante em um 
exato momento. Os outros estímulos que não os principais, passam a fazer parte do 
“fundo” não sendo mais os focos na atenção. 
 
MEMÓRIA 
 
 A memória é uma das funções cognitivas mais utilizadas pelo ser humano em seu 
cotidiano. Memória é a capacidade de armazenar informações, lembrar-se delas e 
utilizá-las no presente. O bom funcionamento da memória depende inicialmente do 
nível de atenção. Para que o bom armazenamento aconteça outras atividades 
cognitivas como a capacidade de percepção e associação é importante para que as 
informações possam ser armazenadas com sucesso e Fatores que favorecem a 
memória, como a motivação e as emoções. Quanto maior o interesse em aprender 
algo, melhor será o armazenamento das informações obtidas nesse processo, assim 
quanto maior o número de emoções (sejam elas positivas ou negativas) atribuídas a 
um evento mais chances que ele permaneça na memória para uma futura 
recuperação. 
 
 
MEMÓRIA E APRENDIZAGEM 
 A aprendizagem é um processo contínuo, que acontece a partir da interação 
sujeito/sujeito ou sujeito/objeto ao longo da existência. As primeiras interações são 
com os pais ou cuidadores. A partir dessas interações, forma-se a base do nosso 
caráter, já carregado de fortes marcas daqueles com quem passamos os primeiros 
anos de vida. Aprendemos a partir de duas fontes: educação informal (não 
sistematizada) e a educação formal (sistematizada). Desta última, vem o primeiro 
contato com o conhecimento científico, 
tão cobrado na sociedade que vivemos. 
Todo conhecimento que temos, advindo 
da educação formal ou não, necessita 
permanecer em nossa memória para 
que seja considerado aprendizado, pois 
se não lembramos, é sinal que não 
aprendemos. 
Deste modo, aprendizagem tem íntima relação com memória e se não fosse por esse 
mecanismo, passaríamos cada minuto da nossa vida tendo de aprender. Entendemos 
que a consolidação das memórias também é aprendizagem, visto que, sem memória, 
não conseguimos aprender. Ao adentrarmos na questão da formação da memória e do 
aprendizado, alguns pontos são comuns. Os diversos neurônios, das diversas áreas 
cerebrais, se especializam em tarefas definidas. Assim uns são especializados para o 
processamento de informação visual, outros para processamento de estímulos verbais, 
outros coordenam a motricidade, outros definem apetites etc. Os processamentos 
cerebrais dependem de como esses neurônios podem ser associados. Isto é, 
dependem da eficácia da transmissão sináptica entre eles. O aprender, por exemplo, 
de uma resposta motora a uma informação verbal, depende de aumentar a eficácia da 
transmissão sináptica entre neurônios encarregados da análise do som verbal e 
aqueles encarregados de controlar a resposta motora. A memória e a aprendizagem 
dependem, portanto, do relacionamento entre neurônios. 
As ações são motivadas por aquilo que chamamos de sinapses, sendo este o modo 
como uma célula nervosa se comunica com outra. A aprendizagem e a memória 
dependem de milhões de sinapses que acontecem conforme o estímulo externo que 
recebem. Conforme a estimulação que recebemos, as sinapses são alteradas e quanto 
mais estimulamos, mais conexões são realizadas e mais aprendemos. Isto leva-nos a 
compreender que a aprendizagem depende diretamente do estímulo. A aprendizagem 
corresponde a reorganizações sucessivas, significando que a elaboração do 
conhecimento acontece em etapas e atreladas ao contexto social. Apesar de parecer 
um processo natural, inerente ao ser humano, a aprendizagem, como vimos 
anteriormente, depende do mecanismo neurológico e também da influência 
emocional. Considerando esse mecanismo, Kandel (2009) ressalta que para as 
informações se fixarem na memória de longo prazo é necessário um treinamento 
contínuo, seguido de períodos de descanso. Isto nos instrui sobre o aprender e sobre o 
ensinar. 
TESTE DO MARSHMALLOW 
O Teste De Marshmallow foi um estudo realizado pelo psicólogo Walter Mischel 
realizado no final d a década de 1960, foi realizado em crianças entre 4 e 6 anos. O 
propósito do estudo era entender o mecanismo de controle quando gratificação lhe é 
negada momentaneamente, o que seria a habilidade de esperar por algo que se quer. 
O teste oferecia uma recompensa caso a criança conseguisse vencer o impulso de não 
comer o doce até que a instrutora voltasse a sala, que demorava cerca de 15 minutos, 
então ela teria o direito de ganhar mais um marshmallow. Mais de 600 crianças foram 
pesquisadas a minoria comeu de imediato, mas houve diversas reações como 
apresentado no vídeo, mas o que o estudo pôde concluir é que as crianças mais velhas 
foram as que tiveram melhor êxito em controlar seus impulsos. Conclusão É possível 
concluir que essa atividade também estimulava a atenção mantida. O resultado da 
pesquisa também evidência que a imaturidade neurológica dificulta na tomada de 
decisões corretas. 
 
 
 
LINGUAGEM 
A linguagem é uma função que usamos todos os dias, durante a maior parte do tempo, 
seja através da linguagem oral (numa conversa) ou da escrita (a ler ou escrever um 
texto). O conceito de linguagem é definido pelo uso de um meio organizado de 
combinar as palavras a fim de se comunicar, embora a comunicação não se constitua 
unicamente num processo verbal. As formas não verbais, como gestos ou desenhos 
também são capazes de transmitir ideias e sentimentos. Tanto a fala quanto a escrita 
são processos em que o indivíduo seleciona as palavras que conhece e as organiza num 
determinado contexto, dentro das regras gramaticais de seu idioma. 
A linguagem é um processo que ocorre apenas se existir uma sequência coerente de 
símbolos (sons ou palavras). Assim, para uma comunicação ser satisfatória, o indivíduo 
precisa compreender uma determinada informação para entender a seguinte, e daí 
por diante até o fim de um texto ou uma conversa. Mesmo que a pessoa leia um texto 
com muita atenção e compreensão, dificilmente as frases serão armazenadas 
exatamente iguais como aparecem no texto. Apenas as informações mais relevantes, 
como palavras-chave e as ideais centrais, serão necessárias para a compreensão e 
armazenamento na memória de longo prazo. A leitura adequada é aquela que o 
sujeito organiza as palavras em grupos coerentes, dos quais será extraído um 
significado geral e associados ao tema principal do texto. 
 
A linguagem também é caracterizada pela sua constate evolução, pois embora as 
pessoasrespeitem os limites de sua estrutura (gramática, ortografia), elas podem 
produzir novas elocuções a qualquer momento. Basta observar as mudanças ocorridas 
na escrita de certas palavras há algumas décadas atrás, por exemplo “Pharmacia”. 
PERCEPÇÃO 
A percepção é uma função cognitiva que se constitui de processos pelos quais o sujeito 
é capaz de reconhecer, organizar e dar significado a um estímulo vindo do ambiente 
através dos órgãos sensoriais. 
 
FUNÇÕES EXECUTIVAS 
As funções executivas compreendem um conceito neuropsicológico que se aplica às 
atividades cognitivas responsáveis pelo planejamento e execução de tarefas. Elas 
incluem o raciocínio, a lógica, a estratégias, a tomada de decisões e a resolução de 
problemas. Todos esses processos cognitivos são produzidos diariamente, pois uma 
série de problemas - dos mais simples aos de maior complexidade - ocorrem na vida do 
ser humano. Assim, independente do grau de complexidade do problema, o sujeito 
precisa estar apto para analisar a situação (problema), lançar mão de estratégias, e 
prever as consequências de sua decisão. O cotidiano oferece diferentes desafios ou 
simplesmente situações imprevistas que exigem uma boa habilidade para um manejo 
adequado. Por exemplo, descobrir o melhor caminho para se chegar num determinado 
local, uma nova função no emprego, aumentar o orçamento doméstico, ou mesmo 
durante o desenvolvimento da criança, que a cada momento descobre uma nova 
possibilidade e busca de uma nova habilidade. Existem três tipos de resolução de 
problemas : 
Inferente - utilizada quando o indivíduo está frente a uma situação desconhecida e 
pela qual ainda não existem soluções disponíveis. Sendo assim, é necessário avaliar os 
elementos que compõem o problema e deduzir (inferir) qual a melhor estratégia para 
superar aquele problema, ou no pelo menos minimizar seus efeitos. 
Analógica - é o uso de recursos anteriormente utilizados em situações semelhantes. 
Automática - é o tipo que se caracteriza pela espontaneidade. Ocorre principalmente 
se a pessoa que o utiliza tem bastante prática no problema, por exemplo, um 
motorista experiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Como pode ser visto todas as funções cognitivas interagem entre si. A separação existe 
apenas para fins educativos, pois o ser humano é caracterizado por sua totalidade. As 
funções executivas reúnem todas as funções anteriores. Para resolver um determinado 
problema, o sujeito precisa utilizar todas as funções cognitivas. Por exemplo, ao 
detectar um cheiro de fumaça (atenção), ele vai reconhecer (percepção) de acordo 
com o que já foi aprendido (memória) que esse pode ser um sinal de incêndio; a partir 
de então ele busca estratégias para solucionar o problema, como primeiro se certificar 
do que se trata, manter a calma, retirar as pessoas do local, e chamar por socorro. 
 
REFERÊNCIAS 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_do_marshmallow 
https://paineldeeducacao.com.br/2017/11/08/funcoes-executivase-seu-impacto-no-
processo-de-aprendizagem/ 
https://www.youtube.com/watch?v=77XIyD0YTqU 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/neurociencia-cognitiva-
ciencia-aprendizagem-educacao/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_do_marshmallow
https://paineldeeducacao.com.br/2017/11/08/funcoes-executivase-seu-impacto-no-processo-de-aprendizagem/
https://paineldeeducacao.com.br/2017/11/08/funcoes-executivase-seu-impacto-no-processo-de-aprendizagem/
https://www.youtube.com/watch?v=77XIyD0YTqU
https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/neurociencia-cognitiva-ciencia-aprendizagem-educacao/
https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/neurociencia-cognitiva-ciencia-aprendizagem-educacao/

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