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ESCOLA: COOPERATIVA EDUCACIONAL DE CAETITÉ NOME: Layla Pereira Macedo SÉRIE: 7º ano TURMA: A DATA: 08/06/2020 PROFª: Ângela SUJEITO E PREDICADO Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma afirmação feita pelo predicado. Predicado: é o termo da oração que, a partir de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito. Exemplo: A pequena criança contou-se a novidade com alegria no olhar. Sujeito Predicado Para ajudar a localizar o sujeito, há três critérios: • Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o seu sujeito; • Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha depois, pode ser anteposto naturalmente ao verbo; • Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado pelos pronomes ele, ela, eles, elas. Tipos de sujeito • Sujeito determinado - ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem: · reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere; · indicar quem é esse elemento. Exemplo: A carrocinha levou meu cachorro. O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como: → Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo. Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida. → Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um núcleo. Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos. O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como: - sujeito determinado implícito na desinência verbal; - sujeito elíptico; - sujeito oculto. Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez. (sujeito = eu – implícito na desinência verbal) → Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que: · existe um elemento ao qual o predicado se refere; · não é possível identificar quem é. Exemplo: Chegaram da festa tarde demais. Há duas maneiras de indeterminar o sujeito: - pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente; Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você. - justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular. Exemplo: Precisa-se de balconista. ⇒ Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado. Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você. ⇒ É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes às que seguem: Exemplos: Discutiu-se o fato. Discordou-se do fato. Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda, é indeterminado. Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como: • Partícula apassivadora: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado; • Índice de indeterminação do sujeito: nesse caso, o sujeito é indeterminado. ⇒ Se: Partícula apassivadora Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura: • Verbo na terceira pessoa (singular e plural); • Pronome se; • Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição; • É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica). Exemplo: Contou: verbo na 3ª pessoa ♦ se: pronome ♦ a história: substantivo sem preposição Transformação: Foi contada a história. ♦ Foi contada: voz passiva analítica (com o verbo ser) A análise da frase anterior será então a seguinte: Contou-se a história. ♦ Contou: voz passiva sintética ou pronominal ♦ se: partícula apassivadora ♦ a história: sujeito determinado simples ⇒ Se – Índice de indeterminação do sujeito Quando o pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito, ocorre esta estrutura: • Verbo na terceira pessoa do singular; • Pronome se; • Não ocorre um substantivo sem preposição que possa ser colocado como sujeito do verbo na voz passiva analítica. Exemplo: Falou-se da história. ♦ Falou: verbo na 3ª pessoa do singular ♦ se: pronome ♦ da história: substantivo com preposição A transformação na voz passiva analítica não é possível. A frase terá então a seguinte análise: Falou-se da história. ♦ sujeito indeterminado ♦ Falou: verbo na voz ativa ♦ se: índice de indeterminação do sujeito ♦ da história: objeto • Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe elemento ao qual o predicado se refere. Exemplo: Choveu durante o dia. O verbo que não tem sujeito é chamado de impessoal, e os verbos impessoais mais comuns são os seguintes: - haver: no sentido de existir, acontecer e na indicação de tempo passado. Exemplo: Houve poucas reclamações. - fazer: na indicação de tempo passado e de fenômenos da natureza. Exemplo: Faz dois anos que o perdi. - ser: na indicação de tempo e distância.
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