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GESTAO SUAS pdf · versão 1

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SUAS/PNAS 
O 
 
 SUAS não é um programa, mas uma nova ordenação da gestão da assistência social 
como política pública.” 
 
“A novidade do SUAS é de instaurar em todo o território brasileiro um mesmo regime 
geral de gestão e alcance da política brasileira de assistência social com a perspectiva 
de responder à universalidade de um direito de cidadania” (Sposati, 2006) 
 
Consolida: 
o modo de gestão compartilhada, 
o co-financiamento, 
a cooperação técnica entre os três entes federativos (federal, estadual, municipal); 
 
 
Estabelece: 
 a divisão de responsabilidades entre os entes para instalar, regular, manter e expandir as 
ações de assistência social. 
SUAS/PNAS 
O SUAS é a regulação, em todo o território nacional: 
 
 da hierarquia, 
 dos vínculos, 
 das responsabilidades do sistema, serviços, benefícios e ações de 
assistência social, de caráter permanente ou eventual. 
 ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAS NO SUAS 
 
 
 
 
 
 PSB 
PSE Média 
PSE Alta 
Ausência de Vínculos Familiares e 
Comunitários 
Vínculos Familiares 
e Comunitários 
E
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a
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GESTÃO DO SUAS 
➢Condições de gestão ( níveis de habilitação) 
 
➢Instrumentos de Gestão (Plano; Orçamento; 
Gestão da informação, monitoramento e 
avaliação; Relatório de gestão) 
 
➢Gestão Financeira (Fundos de Assistência 
Social;Descentralização político-administrativa 
no financiamento da assistência social) 
 
➢Gestão de Recursos Humanos 
 
 
NÍVEIS DE GESTÃO DOS MUNICÍPIOS 
GESTÃO DOS MUNICÍPIOS 
INICIAL BÁSICA PLENA 
Etapas para habilitação 
Gestor 
municipal 
Conselho 
Municipal de 
 Assistência 
Social 
Secretaria de 
Estado 
de Assistência 
Social 
 ou congênere 
Comissão 
Intergestores 
Bipartite (CIB): 
.Preparação dos 
 documentos 
comprobatórios 
Análise e deliberação 
 dos documentos 
 comprobatórios Avaliação 
Parecer técnico 
(máximo 30 dias) 
.Apreciação e posicionamento 
.Preenchimento do termo de 
 habilitação 
Publicação da 
 habilitação pactuada 
 na CIB 
Comissão 
Intergestores 
Tripartite (CIT): 
Cópia da publicação 
da habilitação 
pactuada na CIB 
Arquivamento de todo 
o processo e da 
publicação de habilitação 
Retorna 
Encaminha 
1 
3 
2 
5 
4 
7 
6 
8 
10 
 
9 
Níveis de Gestão do Sistema Único 
de Assistência Social : Municípios 
Gestão 
Inicial 
 Os habilitados em Gestão 
Municipal, de acordo com a 
NOB 99, serão habilitados 
automaticamente em Gestão 
Inicial – NOB SUAS 
Receber recursos para 
Erradicação do Trabalho 
Infantil e para Combate 
à Exploração Sexual de 
Crianças e Adolescentes 
O município que não se habilitar à 
Gestão Plena ou à Básica receberá 
recursos da União, conforme série 
histórica, em forma 
de pisos. 
Níveis de Gestão do Sistema Único de Assistência Social : 
 Municípios 
 Gestão 
Básica 
O município assumirá 
gestão parcial das ações de 
assistência social 
Pode receber recursos para 
combate ao abuso e 
exploração sexual de crianças 
e adolescentes 
Recebe os recursos já repassados pela 
serie histórica na média e alta 
complexidade transformados em Pisos 
Recebe o piso 
de proteção social 
básica, fixo 
e variável, definindo 
a rede prestadora 
de serviços e as 
prioridades de 
atendimento 
Co-gerencia BPC: 
realiza avaliação social 
Receber recursos do Fundo 
Nacional da Assistência Social para 
as ações de revisão do BPC 
Níveis de Gestão do Sistema Único de Assistência Social : 
Municípios 
 
Gestão 
Plena 
O município terá gestão 
total das ações de 
assistência social 
Co-gerencia BPC: Realiza 
avaliação social, aferição de 
renda, análise e 
processamento do 
requerimento 
Celebrar ajuste diretamente 
com a União para 
consecução das ações de 
revisão do BPC 
Ampliar o atendimento 
atual dos Centros de 
Referência Especializados 
Participa da partilha 
dos recursos 
para projetos 
Inclusão Produtiva 
Receber o piso 
de proteção social 
básica, fixo, de transição 
e variável 
Na PSE de alta complexidade, o 
financiamento praticado terá 
como base a capacidade de 
atendimento 
REDE SOCIOASSISTENCIAL: 
Serviços de Proteção Social Básica e Especial (Governamental e Não Governamental) 
 
FMAS 
Fundo Municipal 
de Assistência Social 
 
 
CMAS 
Conselho Municipal de 
Assistência Social 
 
Governo Municipal 
Secretaria Municipal de 
Assistência Social ou 
congênere 
 
CIB 
Comissão Intergestora 
Bipartite 
 
 
FEAS 
Fundo Estadual de 
Assistência Social 
 
 
CEAS 
Conselho Estadual de 
Assistência Social 
 
Governo Estadual 
Secretaria de Estado de 
Assistência Social ou 
congênere 
CIT 
Comissão Intergestora 
Tripartite 
 
FNAS 
Fundo Nacional de 
Assistência Social 
CNAS 
Conselho Nacional de 
Assistência Social 
Governo Federal 
Ministério de 
Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome 
QUEM PACTUA 
 
QUEM FINANCIA QUEM DELIBERA QUEM EXECUTA 
Instâncias 
PAPEL DO ESTADO 
● Gestão do Sistema Estadual de Assistência Social (Coordenação e 
organização do Sistema Estadual de Assistência Social); 
 
● Coordenação da Proteção Social Básica e Especial; 
 
● Planejamento e orçamento; 
 
● Gerenciamento do Fundo Estadual de Assistência Social; 
 
● Co-financiamento dos serviços, programas e projetos no âmbito da proteção 
social básica e especial; 
 
● Monitoramento e Controle da execução de serviços, programas, projetos e 
benefícios; 
 
● Gerenciamento dos Sistemas de Informação; 
 
● Cooperação técnica / Assessoria aos Municípios (apoio técnico a gestão 
descentralizada do SUAS com vistas ao aprimoramento e qualificação da 
gestão local de assistência social) 
 
● Gestão do Trabalho e Educação Permanente em Assistência Social; 
 
● Apoio às instâncias de pactuação e deliberação (gestão compartilhada). 
 
SUAS é uma Política de Estado e não de governo 
S 
Significa que o Estado deve ter a responsabilidade pela implementação 
da política, garantido a qualidade e expansão dos serviços, ou seja: 
Implantar política de parcerias, 
Coordenar a PNAS, 
Financiar as ações, 
Construir metodologia, 
Controlar os resultados. 
GESTÃO FINANCEIRA 
CO-FINANCIAMENTO DAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO 
FUNDOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (NACIONAL, ESTADUAL, DF, 
MUNICIPAIS) 
TRANSPARÊNCIA E RACIONALIZAÇÃO DOS GASTOS 
CRITÉRIOS DE TRANSFERÊNCIA 
com base em pisos de proteção, segundo porte dos 
municípios, a proporção de população vulnerável e o 
cruzamento de indicadores socioterritoriais e de 
cobertura; 
 
 superação da relação convenial para transferência de 
recursos federais. 
 
GESTÃO DOS SERVIÇOS E BENEFÍCIOS 
NÍVEL DE GESTÃO 
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE INCLUINDO CONHECIMENTO DO TERRITÓRIO DE 
VULNERABILIDADE E O PÚBLICO). 
REDE SOCIOASSISTENCIAL 
ARTICULAÇÃO COM AS DEMAIS POLÍTICAS PÚBLICAS 
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
 
GESTÃO DE RECURSOS 
HUMANOS 
NOB-RH: 
Determinar e, portanto, tornar exigível as ações e 
procedimentos que cabem a cada um dos entes federados na 
Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS. 
 
– Concursos públicos 
– Plano de cargos, carreiras e salários 
– Educação continuada e permanente 
– Estruturar área responsável pela gestão do trabalho 
– Superar a precarização de vínculos trabalhistas 
 
 
 Está em questão uma mudança de cultura na 
área da assistência social, que definitivamente 
assuma a perspectiva de direitos, a articulação 
da política social com a política econômica e a 
viabilização de recursos orçamentários para a 
implementação das mudanças necessárias.

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