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Módulo 2 - Noções básicas sobre o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) - Políticas Públicas de Assistência Social

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2Módulo
Políticas Públicas
de Assistência Social
Políticas Públicas Setorias
Enap, 2021
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
Conteudista 
Mariana de Sousa Machado Neris (Conteudista, 2021).
1. Unidade 1 – Objetivos da assistência social ..................................................... 5
2. Unidade 2 – Estrutura de governança do Sistema Único de Assistência Social 
(SUAS) ...................................................................................................................... 13
3. Unidade 3 – Pacto federativo: o papel dos municípios, dos estados, do DF e 
da União na implementação ................................................................................ 22
4. Referências ......................................................................................................... 24
Sumário
4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5
 Módulo
Noções básicas sobre o Sistema
Único de Assistência Social (SUAS)2
1. Unidade 1 – Objetivos da assistência social
Objetivo de aprendizagem:
Ao final desta unidade, você será capaz de caracterizar os objetivos da Política 
Nacional de Assistência Social. 
Afinal, para que serve a assistência social? O que ela busca superar? Quais são 
os seus objetivos? A integralidade do sistema de proteção social delineado pela 
Constituição Federal confere à assistência social o papel de enfrentar desigualdades 
socioterritoriais e garantir mínimos sociais a famílias e indivíduos. 
O núcleo familiar é o principal elemento na base da organização do SUAS, também 
conhecido como “matricialidade sociofamiliar”. Esse termo remete à garantia do 
direito à convivência familiar e comunitária, fazendo referência à importância da 
atuação ampla em torno da preservação dos laços familiares, reconhecendo a 
família como núcleo básico de sustentação afetiva e de proteção. Assim, as ações 
socioassistenciais buscam, em larga medida, atuar na prevenção da ruptura desses 
vínculos, na reconstrução de vínculos rompidos ou fragilizados, ou, ainda, quando 
não houver a possibilidade, desenvolve ações para apoiar a construção de novos 
laços afetivos e familiares, a exemplo do acolhimento institucional ou da família 
acolhedora. 
Resgatando a dimensão protetiva da seguridade social, a lei estabelece que a 
assistência social tem a finalidade de garantir:
Proteção social
A proteção à família e aos indivíduos em situação de 
vulnerabilidade ou risco social, a proteção do convívio familiar 
e comunitário, a prevenção ou redução de vulnerabilidades e 
riscos sociais e o apoio a processos de inclusão social.
 
6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Vigilância socioassistencial
É um dos instrumentos das proteções da assistência social 
que identifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade 
social e seus agravos no território, como também identifica as 
potencialidades. 
Defesa de direitos
Promove acesso a direitos e redução de desigualdades.
Proteção social
O primeiro objetivo a ser atingido pela Assistência Social é a proteção social para a 
garantia da vida, prevenção de danos e redução de incidência de riscos. Segundo a 
Política Nacional de Assistência Social, proteção social é a oferta pública de serviços, 
programas, projetos e benefícios voltados a indivíduos e famílias em situação de 
insegurança social (BRASIL, 2004). Assume as funções de: proteger as famílias, 
potencializar os territórios, fortalecer os vínculos familiares e sociais, prevenir as 
situações de risco social. Portanto, todas as ações socioassistenciais devem estar 
voltadas à preservação da vida, bem como da diminuição dos fatores sociais que 
influenciam sua qualidade.
A proteção social é organizada em dois tipos:
Proteção social básica
Caracterizada por “conjunto de serviços, programas, projetos 
e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações 
de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento 
de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos 
familiares e comunitários” (art. 6º-B da LOAS, inciso I).
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 7
A proteção social básica tem atuação no atendimento a famílias 
em situação de vulnerabilidade e risco social, decorrentes da 
pobreza, privação ou falta de renda, precário ou nulo acesso 
aos serviços públicos e/ou fragilização de vínculos familiares e 
comunitários, tais como as formas de discriminação ou existência 
de deficiência (BRASIL, 2004). 
Proteção social especial
Definida pelo “conjunto de serviços, programas e projetos que 
tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos 
familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento 
das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e 
indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de 
direitos” (art. 6º-B da LOAS, inciso II).
A proteção social especial é dividida por níveis de complexidade, 
a saber: média e alta complexidades, cuja diferenciação é 
determinada pelo conjunto de provisões especializadas para 
assegurar a proteção social em situações específicas de violações 
de direitos ou ocorrência de violência.
Faz parte da proteção social básica o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que 
é um direito assegurado pela Constituição Federal a pessoas com deficiência, de 
qualquer idade ou tipo de deficiência, e a pessoas idosas com idade acima de 65 
anos. Foi regulamentado em 1993, por meio da Lei Orgânica de Assistência Social 
(LOAS), como o dever do estado em garantir 1 (um) salário mínimo por mês, de 
forma continuada, a pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir 
meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
Embora exista uma classificação e diferenciação para fins de 
organização de serviços entre proteção social básica e especial, é 
importante ressaltar que a violência é um dos principais fatores 
que agrava a vulnerabilidade de famílias e indivíduos, e deve ser 
enfrentada de forma integral, intersetorial e multidimensional, 
por todas as ações do SUAS e das demais políticas setoriais. Assim, 
podemos afirmar que:
8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
[...] o enfrentamento da violência é um 
encargo da proteção social como política 
pública, não sendo, por isso, pauta 
exclusiva de um nível de proteção e nem 
somente do SUAS, pois a violência permeia 
a vida social e repercute em muitos setores 
da sociedade (ASSIS et. al., 2018, p. 83).
Infelizmente, não é incomum situações de abandono e maus-tratos de familiares de 
pessoas com deficiência. A ausência de renda, de suporte de familiares, de autonomia, 
de informações sobre direitos básicos agrava a vulnerabilidade de famílias que 
vivem em contexto de pobreza e desproteção. Isso leva a outros tipos de violência 
doméstica, como o caso registrado na matéria, no qual uma criança de 8 anos com 
deficiência era submetida a negligência, abandono e maus-tratos. A notícia não cita 
que tipos de proteção social da assistência social a família dispunha, se acesso a 
serviços ou a benefícios. Fato é que o caso em tela nos revela a necessidade de 
ampliarmos o olhar sobre as necessidades e potencialidades da família e também 
do território, ou seja, de buscarmos por meio da vigilância socioassistencial a 
promoção do acesso a direitos socioassistenciais de forma imediata e continuada.
A vigilância socioassistencial e sua relação com o território
A concepção de vigilância deriva do verbo “vigiar”, que significa estar atento, observar 
atentamente. Essa observância geralmente está associada a procedimentos ou 
comportamentos que visam a garantir alguma segurança. Vemos com clareza esse 
termo no contexto da saúde (vigilância sanitária), com as medidas preventivasde 
vacinação, por exemplo, ou da segurança pública ou privada, com o policiamento 
nas ruas, ou mesmo por meio de circuitos internos de monitoramento de 
empreendimentos, condomínios, residências, etc. 
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 9
Na assistência social não é diferente: é por meio da vigilância que são identificadas 
situações de risco, vulnerabilidade sociais e outros fatores determinantes de 
desproteção social. Além de ser um dos objetivos da assistência social, previstos em 
lei (artigo 2º, inciso II, da LOAS), a vigilância socioassistencial se estruturou como uma 
área de gestão que tem como finalidades a produção, a sistematização, a análise e 
a disseminação de informações. Tais informações são obtidas a partir do território 
e abrangem:
a) as situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos;
b) os eventos de violação de direitos;
c) o tipo, o volume e os padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede 
socioassistencial.
Atenção! A vigilância não está dissociada dos demais objetivos 
da assistência social. Ela existe para assegurar proteção social 
e garantir que os direitos de famílias e indivíduos em situação 
de vulnerabilidade ou risco sejam alcançados. E essa observância 
dos fenômenos sociais, dos fatores de risco e desproteção social, 
precisa ser organizada em informações e em ações planejadas de 
gestão com vistas à promoção de melhorias de qualidade de vida 
para as pessoas.
A vigilância socioassistencial se alimenta de informações 
fornecidas por gestores municipais, estaduais, do Distrito 
Federal, e de outras informações que são geradas em base de 
dados federais. A consolidação desses dados de forma organizada 
proporciona a realização de atividades de planejamento, de 
supervisão e de execução dos serviços socioassistenciais de 
forma mais precisa e qualificada, de acordo com a realidade local, 
refletindo não somente as necessidades imediatas.
Por ter caráter continuado, a vigilância disponibiliza importantes 
ferramentas de gestão em planejamento de ações que ainda 
não aconteceram. Isso porque é possível identificar situações 
estruturantes, comportamentos cíclicos e recorrentes que 
podem sinalizar aos gestores as tomadas de decisão que possam 
10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
influenciar a interrupção de situações violadoras de direitos. Para 
conhecer as principais ferramentas de vigilância socioassistencial, 
acesse: Vigilância Socioassistencial — Português (Brasil)
Veja abaixo o vídeo tutorial de acesso aos sistemas de informação 
da Rede SUAS:
 https://cdn.evg.gov.br/cursos/490_EVG/videos/modulo02_video01.mp4
O olhar da integralidade das necessidades básicas à disponibilização de acesso 
da população aos serviços básicos é muito importante. E essa é uma agenda 
puramente de vigilância. Compatibilizar a demanda com a oferta de serviços, sempre 
buscando o ajuste necessário para combater as desproteções, é missão da vigilância 
socioassistencial. Isso impõe a você, gestora ou gestor, grande responsabilidade em 
planejar adequadamente suas ações, incluindo a estruturação dessa área de gestão 
dentro de seus gabinetes executivos.
A defesa de direitos socioassistenciais
Você sabia que a assistência social também é garantidora de direitos? Conheça a 
seguir o decálogo dos direitos socioassistenciais:
1) Todos os direitos de proteção social de assistência social consagrados em Lei 
para todos: Direito, de todos e todas, de usufruírem dos direitos assegurados pelo 
ordenamento jurídico brasileiro à proteção social não contributiva de assistência 
social efetiva com dignidade e respeito. 
2) Direito de equidade rural-urbana na proteção social não contributiva: Direito, do 
cidadão e cidadã, de acesso às proteções básica e especial da política de assistência 
social, operadas de modo articulado para garantir completude de atenção, nos 
meios rural e urbano. 
3) Direito de equidade social e de manifestação pública: Direito, do cidadão e da 
cidadã, de manifestar-se, exercer protagonismo e controle social na política de 
assistência social, sem sofrer discriminações, restrições ou atitudes vexatórias 
derivadas do nível pessoal de instrução formal, etnia, raça, cultura, credo, idade, 
gênero, limitações pessoais. 
4) Direito à igualdade do cidadão e cidadã de acesso à rede socioassistencial: Direito 
à igualdade e completude de acesso nas atenções da rede socioassistencial, direta e 
conveniada, sem discriminação ou tutela, com oportunidades para a construção da 
autonomia pessoal dentro das possibilidades e limites de cada um.
https://cdn.evg.gov.br/cursos/490_EVG/videos/modulo02_video01.mp4
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 11
5) Direito do usuário à acessibilidade, qualidade e continuidade: Direito, do usuário 
e usuária, da rede socioassistencial, à escuta, ao acolhimento e de ser protagonista 
na construção de respostas dignas, claras e elucidativas, ofertadas por serviços de 
ação continuada, localizados próximos à sua moradia, operados por profissionais 
qualificados, capacitados e permanentes, em espaços com infraestrutura adequada 
e acessibilidade, que garantam atendimento privativo, inclusive, para os usuários 
com deficiência e idosos.
6) Direito em ter garantida a convivência familiar, comunitária e social: Direito, do 
usuário e usuária, em todas as etapas do ciclo da vida a ter valorizada a possibilidade 
de se manter sob convívio familiar, quer seja na família biológica ou construída, e à 
precedência do convívio social e comunitário às soluções institucionalizadas.
7) Direito à Proteção Social por meio da intersetorialidade das políticas públicas: 
Direito, do cidadão e cidadã, à melhor qualidade de vida garantida pela articulação, 
intersetorial da política de assistência social com outras políticas públicas, para que 
alcancem moradia digna trabalho, cuidados de saúde, acesso à educação, à cultura, 
ao esporte e lazer, à segurança alimentar, à segurança pública, à preservação do 
meio ambiente, à infraestrutura urbana e rural, ao crédito bancário, à documentação 
civil e ao desenvolvimento sustentável.
8) Direito à renda: Direito, do cidadão e cidadã e do povo indígena, à renda individual 
e familiar, assegurada através de programas e projetos intersetoriais de inclusão 
produtiva, associativismo e cooperativismo, que assegurem a inserção ou reinserção 
no mercado de trabalho, nos meios urbano e rural.
9) Direito ao cofinanciamento da proteção social não contributiva: Direito, do usuário 
e usuária, da rede socioassistencial a ter garantido o cofinanciamento estatal – 
federal, estadual, municipal e Distrito Federal – para operação integral, profissional, 
contínua e sistêmica da rede socioassistencial nos meios urbano e rural.
10) Direito ao controle social e defesa dos direitos socioassistenciais: Direito, do 
cidadão e cidadã, a ser informado de forma pública, individual e coletiva sobre as 
ofertas da rede socioassistencial, seu modo de gestão e financiamento; e sobre 
os direitos socioassistenciais, os modos e instâncias para defendê-los e exercer 
o controle social, respeitados os aspectos da individualidade humana, como a 
intimidade e a privacidade.
Enquanto direito, a assistência social conquista um espaço particular no 
ordenamento jurídico, atribuindo deveres ao Estado e à sociedade fundamentados 
numa perspectiva de justiça social. Afinal, Prefeito e Prefeita, essa política passou 
a não aceitar mais a existência de privilégios para uns, e não para outros, como 
alguns receberem benefícios e outras pessoas com as mesmas necessidades ou 
até mais graves ficarem sem acesso. Além disso, esses favorecimentos não apenas 
12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
geravam desigualdades entre grupos e classes, como também acirravam ainda mais 
a pobreza e outros ciclos de violências.
Durante longos anos, discutiu-se a abrangência das “necessidades 
básicas ou mínimos sociais” previstos nalei. Por conveniência ou 
interesse político – pouco ou muito –, o alcance do que viria a 
ser básico ou mínimo poderia ser relativizado. Por outro lado, a 
ausência de definição de um objeto próprio para a fiscalização do 
estado e até mesmo de parâmetros para o exercício do controle 
social pela sociedade, na perspectiva de avaliar se o Estado 
estaria promovendo as garantias exigidas pela Constituição, foi 
ganhando relevância e importância. Foi daí então que surgiu 
o Decálogo dos Direitos Socioassistenciais. Esse documento, 
construído a partir de discussões da V Conferência Nacional de 
Assistência Social, foi publicizado pelo Conselho Nacional de 
Assistência Social (CNAS) em 2005, o qual dispõe sobre a natureza 
dos direitos concretizados pelos serviços, programas, projetos e 
benefícios realizados por essa política pública diretamente ao 
cidadão.
Não se esqueça! O direito à renda é um dos direitos 
socioassistenciais previstos no Decálogo dos Direitos, descrito 
como: “Direito, do cidadão e cidadã e do povo indígena, à 
renda individual e familiar, assegurada através de programas 
e projetos intersetoriais de inclusão produtiva, associativismo 
e cooperativismo, que assegurem a inserção ou reinserção no 
mercado de trabalho, nos meios urbano e rural”. Além do acesso 
a programas e projetos, umas das formas de acesso à renda é por 
meio de benefícios, sendo o principal benefício de proteção social 
existente no Brasil o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Até antes da Constituição, era muito comum que a assistência social fosse 
confundida como o “não direito”, ou seja, como aquela política que absorvia o que 
não estivesse previsto nas políticas setoriais já consolidadas, desde que houvesse 
qualquer relação com a pobreza. Por exemplo, a assistência social já foi responsável 
por creches, quando a educação infantil ainda não tinha sido reconhecida pela Lei 
como uma oferta educacional. Hoje, não é mais assim: cada política no seu lugar! 
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 13
As creches eram consideradas serviços de assistência social, 
compreendendo que esses espaços serviriam para ocupar as 
crianças enquanto mães e familiares ficassem liberados para o 
trabalho ou as tarefas domésticas instrumentais. No entanto, 
em 2013, a Lei nº 12.796 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDBEN) (Lei nº 9.394/1996), incorporando a 
educação infantil entre as ofertas da política de educação. Com a 
finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças 
de até 5 anos, a educação infantil elevou-se ao status de direito 
educacional, sendo ofertada por meio de creches e pré-escolas. 
Além disso, era a assistência social quem assegurava a distribuição 
de órteses e próteses (cadeiras de rodas, dentaduras, etc.) para 
pessoas com deficiência ou idosos. Gradativamente, a política 
de saúde regulamentou as concessões de órteses e próteses no 
próprio Sistema Único de Saúde (SUS). 
Mas a assistência social também avançou em sua formação 
e estruturação, enquanto política pública, não apenas nas 
previsões normativas. Houve um esforço de reorganização 
enquanto sistema de proteção estruturado em bases de gestão 
participativa e democrática, nas três esferas de governo, com 
arranjos de governança para assegurar os deveres previstos. 
2. Unidade 2 – Estrutura de governança do Sistema Único 
de Assistência Social (SUAS)
Objetivo de aprendizagem:
Ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer os arranjos de gestão, os 
fluxos de decisão, as estruturas de monitoramento e de controle social da política 
de assistência social. 
Você conhece o arranjo de governança que estrutura o Sistema Único de Assistência 
Social (SUAS)? Há ritos e regras que estruturam essa política no atendimento à família, 
à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice, no atendimento territorial. Esse 
binômio família-território sempre aparecerá nos arranjos de gestão do SUAS, pois 
é a partir dessa relação que são estabelecidas as provisões para atendimento das 
necessidades básicas, os chamados “mínimos sociais”.
O caráter descentralizado dessa política desloca importantes funções de gestão até 
14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
então assumidas pelo governo federal, aos municípios, Distrito Federal e estados. 
Isso porque, com o SUAS, o território passa a ter uma maior relevância na organização 
da gestão, baseado na autonomia político-administrativa dos entes.
A Norma Operacional Básica – NOB-SUAS/2005 trabalha o 
conceito de territorialização como base de organização do SUAS. 
O termo remete à proximidade das ofertas da assistência social 
ao cotidiano de vida do cidadão, pela proximidade, localização e 
acesso a serviços. 
Para a assistência social, território é mais do que somente o 
espaço geográfico, é a base de organização de gestão. Esse termo 
não se restringe aos limites políticos de uma cidade, um estado 
ou mesmo um país. Em um município, por exemplo, pode haver 
mais de um território, caracterizado por aspectos regionais 
distintos, pela natureza urbana ou rural, pela presença de fatores 
de vulnerabilidade ou riscos sociais, entre outros fatores que 
revelam desigualdades.
Sob essa perspectiva, a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), 
Lei nº 8.742/1993, alterada pela Lei nº 12.435/2011, estabeleceu 
em seu artigo 6º que a gestão das ações na área de assistência 
social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e 
participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social 
(SUAS), com os seguintes objetivos: 
I - consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a 
cooperação técnica entre os entes federativos que, de modo 
articulado, operam a proteção social não contributiva;
II - integrar a rede pública e privada de serviços, programas, 
projetos e benefícios de assistência social, na forma do art. 6º-C; 
III - estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na 
organização, regulação, manutenção e expansão das ações de 
assistência social; 
IV - definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades 
regionais e municipais; 
V - implementar a gestão do trabalho e a educação permanente 
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 15
na assistência social; 
VI - estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e
VII - afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos.
Modelo de governança
Gestor ou gestora, você sabia que o SUAS também é sua responsabilidade? A gestão 
do SUAS é compartilhada entre os governos federal, estadual, distrital e municipal, 
os quais operam uma rede protetiva de forma organizada e articulada. Há integração 
entre poder público e sociedade por meio de colaboração com a rede privada sem 
fins lucrativos e organizações de usuários da política socioassistencial. Cada ator 
no sistema possui papéis bem definidos e regulados de forma a impulsionar o 
funcionamento de toda a estrutura dessa engrenagem.
16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O modelo de governança do SUAS, ou seja, sua capacidade 
financeira e administrativa de promover a política de assistência 
social, está ancorado em quatro principais estruturas: os órgãos 
gestores da política; as unidades gestoras do orçamento e das 
finanças; as instâncias de negociação e pactuação; e as instâncias 
de deliberação e controle social.
Para que o sistema funcione, todas as partes devem estar 
coordenadas sob um comando único e de forma integral, de 
modo que estruturas paralelas não atuem de forma isolada ou 
sobreposta, disputando o mesmo espaço ou recursos. Além disso, 
a integralidade também é importante para que não haja um vazio 
de proteção social para atendimento das necessidades básicas de 
cada pessoa no território.
Fluxo de decisão sobre os rumos da assistência social no Brasil
Vamos conhecer como são tomadas as decisões de gestão na Assistência Social? 
Em âmbito nacional, as decisões que impactam em aprimoramentos da políticade 
assistência social devem seguir o fluxo abaixo.
Fluxo Nacional de decisões de gestão no SUAS:
Secretaria Nacional de Assistência Social
- Propõe
Comissão Intergestores - Tripartite - CIT
- Aprecia.
- Avalia.
- Reformula.
- Pactua.
Conselho Nacional de Assistência Social
- Aprecia.
- Normatiza.
- Propõe.
- Aprova.
A mesma regra geral se aplica a estados e municípios em decisões de abrangência 
estadual ou regional, sob as quais o papel da CIB é de grande relevância.
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 17
Fluxo Estadual de decisões de gestão no SUAS:
Secretaria Estatudal de Assistência Social
- Propõe
Conselho Estadual de Assistência Social
- Aprecia.
- Normatiza.
- Propõe.
- Aprova.
Comissão Intergestores - Bipartite - CIB
- Aprecia.
- Avalia.
- Reformula.
- Pactua
Não existe acesso à proteção social se os pontos da rede não estiverem integrados 
e não souberem suas funções e fluxos. Os órgãos gestores da Assistência Social são 
as unidades do poder executivo da respectiva unidade da federação responsável 
pela coordenação da política de assistência social. Em geral, são as Secretarias 
de Assistência Social, ou afins, que possuem como principal atribuição prover 
os serviços, programas, projetos e benefícios a quem precisa. Para tanto, cabe à 
Secretaria dispor de um planejamento adequado às necessidades locais, dispor de 
estruturas de financiamento e de um fundo criado exclusivamente para a política de 
assistência social, além de criar e prestar apoio para o funcionamento dos conselhos 
de assistência social, no seu respectivo âmbito de atuação.
Também deve estar vinculada ao órgão gestor da assistência social a unidade 
responsável pela gestão orçamentária e financeira: os fundos de assistência social, 
destinados a gerir os recursos – próprios ou não –, cumprindo os critérios da 
administração pública na execução, na prestação de contas, no controle social e na 
transparência pública da política de assistência social.
As instâncias de negociação e pactuação da assistência social 
já haviam sido criadas antes mesmo da existência do SUAS, 
mas em um formato ainda consultivo, em 1998. A Comissão 
18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Intergestores Tripartite (CIT) é formada por representantes do 
governo federal, por representantes eleitos entre os secretários 
estaduais que compõem o Fórum Nacional de Secretários de 
Assistência Social (Fonseas) e, ainda, pelos secretários municipais 
escolhidos entre os membros que compõem o Colegiado Nacional 
de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas). Com o 
SUAS, passaram a ter caráter também propositivo, estratégico e 
político, ampliando, assim, a capacidade de incidência dos entes 
subnacionais sob os aspectos relacionados à gestão do SUAS. 
A Norma Operacional Básica da Assistência Social de 1998 
ampliou a regulação da Política Nacional de 1998 e seu projeto 
de reforma do âmbito da assistência social, de acordo com as 
concepções norteadoras que definiram as diretrizes básicas 
para sua consecução. Também conceituou e definiu estratégias, 
princípios e diretrizes para operacionalizar a Política Nacional de 
Assistência Social de 1998. 
A CIT está prevista no Decreto nº 10.009, de 5 de setembro de 
2019, como instância de pactuação interfederativa dos aspectos 
operacionais da gestão do referido sistema. É formada por 15 
(quinze) membros titulares e 15 (quinze) suplentes, sendo 5 
(cinco) representantes da União, 5 (cinco) dos estados e 5 (cinco) 
dos municípios. 
Repare, gestora e gestor, é essencial construir a participação 
do seu município, por meio do Secretário de Assistência Social 
designado a compor o Colegiado de Gestores de Assistência Social 
do seu Estado (Coegemas) e no Nacional (Congemas). É lá onde 
se pactuam regras de gestão que impactam o aprimoramento 
da assistência social de abrangência regional ou nacional, uma 
oportunidade de se apresentar as especificidades do seu município 
na fundamentação de decisões de gestão que podem impactar 
em recursos e em atribuições a serem desenvolvidas localmente.
As Comissões Intergestores Bipartites (CIBs) são espaços de interlocução de gestores 
e de participação de representantes do poder executivo estadual e municipais daquele 
estado, de forma representativa dos diferentes portes e regiões. Em cada estado, a 
CIB tem a seguinte composição: 3 (três) representantes dos estados indicados pelo 
gestor estadual de assistência social e 6 (seis) gestores municipais indicados pelo 
Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência (Coegemas).
https://cbf8ff3e-418a-41f5-b3eb-f4b2f2f44394.filesusr.com/ugd/7f9ee6_874c022e71264786ac86454d91c7c923.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10009.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%2010.009%2C%20DE%205,que%20lhe%20confere%20o%20art.
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 19
O papel dos Conselhos e das Conferências de Assistência Social
O exercício da participação e do controle social por parte dos conselhos promove a 
valorização do caráter coletivo na construção das prioridades de gestão das diferentes 
políticas sociais públicas. Nos Conselhos, a representação do governo ocorre por 
indicação dos representantes do poder executivo correspondente, e a participação 
da sociedade civil ocorre por eleição dos seguintes segmentos:
1. trabalhadores;
2. organizações não governamentais;
3. usuários.
De forma geral, o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) atua como instância 
de recurso dos Conselhos de Assistência Social, delibera sobre regulamentações do 
SUAS, atua como instância de recurso da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e 
delibera sobre matéria pactuada na CIT (NOB SUAS, 2005, p. 45).
O CNAS é composto por 18 membros titulares e 18 membros 
suplentes, sendo a configuração governamental formada por 
7 conselheiros governamentais do poder executivo federal (da 
Secretaria Nacional de Assistência Social e de demais áreas do 
governo federal), 1 conselheiro representante do Congemas 
e 1 do Fonseas. Já a configuração da sociedade civil do CNAS 
é composta por 9 conselheiros, sendo 3 representantes do 
segmento de usuários, 3 (três) do segmento de trabalhadores e 3 
representantes de organizações da sociedade civil que compõem 
o SUAS.
 Compete ao CNAS (art. 18 da LOAS):
 I - aprovar a Política Nacional de Assistência Social;
II - normatizar as ações e regular a prestação de serviços de 
natureza pública e privada no campo da assistência social;
III - acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das 
entidades e organizações de assistência social no Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
IV - apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e 
20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
organizações de assistência social certificadas como beneficentes 
e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência 
Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal; 
V - zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo 
de assistência social;
VI - a partir da realização da II Conferência Nacional de Assistência 
Social em 1997, convocar ordinariamente a cada quatro anos a 
Conferência Nacional de Assistência Social, que terá a atribuição 
de avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para 
o aperfeiçoamento do sistema; 
VII - (Vetado)
VIII - apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência 
Social a ser encaminhada pelo órgão da Administração Pública 
Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de 
Assistência Social;
IX - aprovar critérios de transferência de recursos para os 
Estados, Municípios e Distrito Federal, considerando, para tanto, 
indicadores que informem sua regionalização mais equitativa, 
tais como: população, renda per capita, mortalidade infantil e 
concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos 
de repasse de recursos para as entidades e organizações de 
assistênciasocial, sem prejuízo das disposições da Lei de Diretrizes 
Orçamentárias;
X - acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como 
os ganhos sociais e o desempenho dos programas e projetos 
aprovados;
XI - estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais 
e plurianuais do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS);
XII - indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência 
Social (CNAS) junto ao Conselho Nacional da Seguridade Social;
XIII - elaborar e aprovar seu regimento interno;
XIV - divulgar, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, 
bem como as contas do Fundo Nacional de Assistência Social 
(FNAS) e os respectivos pareceres emitidos.
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 21
Para saber mais informações sobre o CNAS, acesse https://www.
blogcnas.com/. 
No âmbito estadual, cabe aos Conselhos:
• aprovar o Plano Estadual de Assistência Social;
• aprovar o Plano Integrado de recursos humanos;
• aprovar a proposta orçamentária dos recursos alocados no Fundo Estadual de 
Assistência Social;
• acompanhar a execução orçamentária e financeira anual dos recursos;
• aprovar critérios de partilha de recursos estaduais destinados a cofinanciar serviços 
municipais ou estaduais;
• assessorar os conselhos municipais de assistência social;
• zelar pela efetivação do SUAS;
• regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo 
socioassistencial em seu âmbito de abrangência, respeitadas as normas nacionais;
• aprovar o relatório do pacto de gestão;
dentre outras competências.
Os Conselhos de Assistência Social dos Municípios e do Distrito Federal possuem 
atribuições semelhantes aos estados, porém com abrangência restrita ao seu campo 
de competência.
Para ampliar o processo participativo dos usuários, além do 
reforço na articulação com movimentos sociais e populares, é 
recomendável a organização de espaços de coletividade de usuários 
junto aos serviços, programas e projetos socioassistenciais, a 
promoção de comissões de bairros, formação de fóruns, entre 
outros. 
Monitoramento e avaliação na assistência social
Você sabia que o sucesso da sua gestão passa pelo monitoramento e avaliação? É 
muito importante que tenha em vista essas duas funções. Até porque, durante a 
implementação de políticas públicas, é comum haver ajustes de procedimentos de 
forma a se atingir as metas propostas. Esse comportamento decorre de um processo 
de amadurecimento de gestão, que passa pela implantação de mecanismos de 
monitoramento e avaliação, ainda que de forma pontual ou eventual.
https://www.blogcnas.com/
https://www.blogcnas.com/
22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Desde os anos 1990, a profissionalização da gestão pública, a 
inauguração de uma cultura de transparência do gasto público 
e de responsabilização de gestores com sanções administrativas 
por desempenho de função impulsionaram o desenvolvimento de 
mecanismos capazes de promover eficiência, eficácia e efetividade 
às políticas públicas. Assim, a partir da Política Nacional de 
Assistência Social – PNAS de 2004, o monitoramento e a avaliação 
foram previstos de forma estruturante no exercício diário da 
gestão da política de assistência social. 
No contexto socioassistencial, o monitoramento é caracterizado como o 
acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, no 
desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas. Não 
pode ser uma ação que acontece de forma aleatória. É uma atividade do campo da 
gestão que proporciona aos gestores a adoção de medidas corretivas para melhorar 
sua operacionalização. O monitoramento é realizado por meio de indicadores, 
produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos 
gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se 
objetivos e metas estão sendo alcançados (VAITSMAN; RODRIGUES; PAES-SOUSA, 
2006). 
Por sua vez, a avaliação tem a finalidade de subsidiar o planejamento, a programação 
e a tomada de decisões de gestão por meio da disponibilização de resultados de 
estudos específicos que abordam a relevância, a eficiência, a efetividade e os 
resultados esperados, definidos pelos programas ou serviços. É por meio da avaliação 
que se conhecem os impactos das políticas, como também a sua viabilidade e 
sustentabilidade.
Essas características são fundamentais para que você, gestor, seja 
capaz de planejar as entregas que deseja implementar durante a 
sua gestão, como também permite saber que tipos de recursos, 
ferramentas, insumos serão necessários incorporar para atingir 
as metas desejadas.
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 23
A fim de acompanhar o desempenho dos serviços e programas 
da Assistência Social, foi instituído em 2006 um Sistema de 
Avaliação e Monitoramento, desenvolvido pela Secretaria de 
Avaliação e Gestão da Informação - SAGI, do então Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS (atualmente 
denominado de Ministério da Cidadania). Esse sistema é 
subdividido em dois subsistemas, o de monitoramento e o de 
avaliação. Por meio de instrumentos e procedimentos distintos, 
esses subsistemas apoiam decisões de gestão dedicadas ao 
cumprimento adequado de seus programas ou ainda do seu 
melhoramento. São consideradas ferramentas que apoiam a 
função de vigilância socioassistencial em todo o país e promovem 
contínuos aperfeiçoamentos na tomada de decisão para a garantia 
de direitos e para a proteção social.
Por meio de indicadores regulados e um processo contínuo de 
acompanhamento e desempenho dos programas e serviços, é 
possível medir o alcance de ações e os vazios de oferta, sinalizando 
para o gestor prioridades de intervenção para um planejamento 
ordenado. Para isso, o governo federal disponibiliza, por meio 
da SAGI, suportes de gestão para o aprimoramento das funções 
de monitoramento e avaliação de estados, Distrito Federal e 
Municípios. A SAGI elabora pesquisas, sistemas, programas de 
capacitação e publicações técnicas que apoiam profissionais das 
três esferas de governo na gestão de políticas sociais. O Bolsa 
Família, o Programa Criança Feliz, o Cadastro Único, o Sistema 
Único de Assistência Social (SUAS) e o Programa de Aquisição de 
Alimentos (PAA) são alguns dos principais usuários dos produtos 
da SAGI. Estados e municípios também utilizam os serviços da 
SAGI na gestão das políticas sociais federais. 
Para conhecer as possibilidades de apoio da Sagi ao seu município, 
acesse: https://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/
docs/Folder_SAGI_online.pdf
A Norma Operacional Básica do SUAS – NOB SUAS 2012 define o modelo de 
monitoramento adequado para a gestão e controle social da política socioassistencial. 
Esse modelo é composto de indicadores que visam a mensurar: 
• estrutura ou insumos; 
• processos ou atividades; 
• produtos ou resultados. 
As principais fontes de informação são o Censo SUAS, o Registro Mensal de 
https://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/Folder_SAGI_online.pdf
https://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/Folder_SAGI_online.pdf
24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Atendimento (RMA) e o Prontuário Eletrônico da Assistência Social.
Em âmbito estadual, o monitoramento do SUAS deve conjugar a 
captura e a verificação de informações in loco junto aos municípios 
e a utilização de dados secundários, fornecidos pelos indicadores 
do sistema nacional de monitoramento do SUAS ou provenientes 
dos próprios sistemas de informação estaduais. 
Em âmbito municipal e do Distrito Federal, o monitoramento 
do SUAS deve capturar e verificar informações in loco, junto 
aos serviços prestados pela rede socioassistencial, sem prejuízo 
da utilização de fontes de dados secundárias utilizadas pelo 
monitoramento em nível nacional e estadual.
Lembre-se: não há política pública de qualidade sem 
monitoramento e avaliação!
3. Unidade 3 – Pacto federativo: o papel dos municípios,dos 
estados, do DF e da União na implementação
Objetivo de aprendizagem:
Ao final desta unidade, você será capaz de identificar o papel e os desafios dos entes 
federados na execução da Política Nacional de Assistência Social. 
Para garantir o funcionamento e a efetividade desse sistema protetivo, é necessário 
que toda a engrenagem funcione bem, como um motor. Cada componente sozinho 
não o faria funcionar, assim como cada ente federado também não promoveria a 
proteção social de forma independente no seu âmbito de atuação. É necessária a 
existência de uma cooperação entre os atores, que passa pela adequada definição de 
papéis (limite e potencialidades) de cada ente, num grande pacto federativo. Então, 
convido você a conhecer melhor essa grande locomotiva que promove o acesso a 
direitos tão essenciais para quem mais precisa. Vamos lá?
Vídeo 2 - Pacto Federativo
 https://cdn.evg.gov.br/cursos/490_EVG/videos/modulo02_video03.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/490_EVG/videos/modulo02_video03.mp4
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 25
Viu quanta responsabilidade há na gestão municipal? Mas lembre-se de que você não 
está sozinho e de que as responsabilidades são compartilhadas entre municípios, 
estados, Distrito Federal e a União. Esse foi um grande avanço da Constituição Federal 
de 1988, por meio da descentralização político-administrativa, que não apenas 
inaugurou uma mudança de paradigma para reconhecer o papel dos entes federados 
nas escolhas e decisões no campo de sua abrangência, como também trouxe novas 
formas de compartilhamento de funções, até então exclusivas do governo federal.
Com a criação do SUAS em 2004 e com a aprovação da Norma 
Operacional Básica do SUAS – NOB SUAS 2005, o Conselho Nacional 
de Assistência Social (CNAS) deliberou que o regime de gestão 
desse sistema deveria ser compartilhado entre os entes federados. 
Essa decisão foi consolidada em um pacto federativo que assegura 
a unidade de concepção do alcance dessa política pública 
enquanto dever do estado e direito do cidadão, e a distribuição 
de responsabilidades e competências aos seus respectivos entes 
federados.
De acordo com a NOB SUAS 2012, há responsabilidades comuns a União, estados, 
Distrito Federal e municípios e há responsabilidades específicas. Entre as competências 
comuns, destacamos:
• a organização e coordenação do SUAS;
• o papel de normatização e regulação;
• a provisão de infraestrutura e recursos humanos necessários ao funcionamento do 
órgão gestor e dos conselhos;
• o planejamento, o monitoramento e a avaliação;
• a garantia de recursos orçamentários e financeiros próprios para o financiamento 
de serviços e benefícios em seu âmbito de atuação;
• a implantação da vigilância socioassistencial;
• a definição de fluxos de atendimento;
• o atendimento de situações de emergência, entre outros.
Conheça todas as responsabilidades dos entes federativos entre 
as páginas 20 e 25 da NOB - Suas 2012.
Desafios da gestão e do controle social na assistência social
https://www.mds.gov.br/webarquivos/public/NOBSUAS_2012.pdf
26Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
E, então, você já consegue vislumbrar quais são os principais desafios da gestão e do 
controle social no SUAS? A ruptura com o seu passado assistencialista, a necessidade 
de cumprir e dar respostas imediatas à questão social, o equilíbrio entre as ofertas 
e demandas, o olhar sobre as necessidades dos usuários, as limitações de recursos 
e de estruturas, a preocupação em acertar na definição de equipe para atender às 
especificidades técnicas, tudo isso acompanha o gestor em toda a sua jornada.
Não há dúvidas, Prefeito, são inúmeros os desafios da gestão socioassistencial. 
Em primeiro lugar, porque a própria existência dessa política pública por si só é 
bastante complexa e dinâmica e exige respostas rápidas e efetivas para problemas 
estruturantes. Pobreza, desigualdade, discriminação, abandono, violações de direitos, 
desemprego, ausência de cuidados, desproteção expressam efeitos que decorrem 
de um modo de produção social e histórico desenvolvido no Brasil, cujas respostas 
extrapolam a assistência social. No entanto, esta tem uma importância central 
entre as políticas de proteção social, porque é exatamente pela assistência social 
que o cidadão desprovido de acesso a mínimos sociais atinge patamares básicos de 
exercício de direitos de cidadania, para então alcançar outros níveis de autonomia e 
protagonismo.
Outro desafio que deve ser considerado é a necessidade de sua profissionalização 
enquanto política pública, com a ruptura de práticas conservadoras ligadas à caridade, 
rechaçando o apoio da gestão a práticas clientelistas, pontuais e pulverizadas. 
Outros pontos: a estruturação da unidade gestora, ou seja, da Secretaria de 
Assistência Social é fundamental para que se estabeleça a qualidade da gestão 
do SUAS em seu município, estado ou Distrito Federal. Espaço físico, equipes 
multidisciplinares em quantidade e em formação adequadas para o atendimento 
das necessidades específicas, capacitação continuada, recursos próprios para sua 
manutenção e capacidade de articulação interinstitucional são essenciais. Dispor de 
cofinanciamento federal e estadual para a oferta dos serviços, programas, projetos e 
benefícios de sua abrangência pode ampliar sua capacidade de resposta e assegurar 
a sustentabilidade de estratégias locais.
 E, finalmente, o controle social. Ele é uma das diretrizes do Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS) e uma oportunidade de se promover a inclusão social de 
segmentos muitas vezes invisíveis. Por intermédio da participação social, usuários 
de serviços, programas, projetos e benefícios, os trabalhadores e os gestores 
integram os conselhos de assistência social em cada esfera da federação. Fomentar 
a participação social de usuários, trabalhadores, representantes de movimentos 
sociais, fóruns, conselhos, conferências é importante para assegurar a ampliação do 
acesso a direitos socioassistenciais básicos e deve ser apoiado em cada município, 
estado, no Distrito Federal e na União.
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 27
4. Referências
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