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Thiago Lopes -
Prof. Arthur Lima 
 Aula 00 
 
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Nome do curso 
Aula 06 – Ativo Diferido. Passivo 
Exigível. Folha de Pagamentos. 
Provisões. Resultados de Exercícios 
Futuros. CPC 25. 
Contabilidade Geral para Analista - Ciências 
Contábeis e Controle Externo do TCE RJ 
Prof. Igor Cintra 
Thiago Lopes -
Prof. Igor Cintra 
 Aula 06 
 
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Contabilidade Geral para Analista - Ciências Contábeis e Controle Externo do TCE RJ 
Sumário 
AULA 06 ....................................................................................................................................................2 
ATIVO DIFERIDO ....................................................................................................................................... 3 
PASSIVO EXIGÍVEL ................................................................................................................................... 6 
PASSIVO CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE ................................................................................................................. 8 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PASSIVO ...................................................................................................................... 9 
FOLHA DE PAGAMENTOS ....................................................................................................................... 15 
DESCONTOS ........................................................................................................................................................ 16 
SALÁRIO-FAMÍLIA ................................................................................................................................................ 16 
SALÁRIO LÍQUIDO ................................................................................................................................................ 16 
GASTOS EXTRAS .................................................................................................................................................. 16 
DEBÊNTURES ......................................................................................................................................... 22 
CONTABILIZAÇÃO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS ........................................................................................................ 23 
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS................................................................................................... 25 
CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES .......................................... 29 
DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................................... 29 
PROVISÃO E OUTROS PASSIVOS .................................................................................................................... 32 
RECONHECIMENTO DE PROVISÃO ................................................................................................................. 35 
MENSURAÇÃO DE PROVISÃO ......................................................................................................................... 45 
PASSIVO CONTINGENTE ................................................................................................................................. 50 
ATIVO CONTINGENTE ..................................................................................................................................... 56 
VALOR PRESENTE ........................................................................................................................................... 59 
EVENTOS FUTUROS ........................................................................................................................................ 60 
REEMBOLSO .................................................................................................................................................... 61 
MUDANÇA NA PROVISÃO ............................................................................................................................... 61 
USO DE PROVISÃO .......................................................................................................................................... 66 
PROVISÃO PARA REESTRUTURAÇÃO ............................................................................................................. 66 
DIVULGAÇÃO ................................................................................................................................................... 69 
APÊNDICE A ..................................................................................................................................................... 70 
APÊNDICE B ..................................................................................................................................................... 72 
APÊNDICE C ..................................................................................................................................................... 73 
QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ..................................................................................................... 80 
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................. 108 
GABARITO ............................................................................................................................................ 121 
RESUMO DIRECIONADO ....................................................................................................................... 122 
 
 
 
Thiago Lopes -
Prof. Igor Cintra 
 Aula 06 
 
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Aula 06 
E aí pessoal, tudo bem? 
Hoje analisaremos aspectos relacionados ao Passivo Exigível da entidade, como o extinto Ativo Diferido, 
contabilização de folha de pagamentos, debêntures, resultados de exercícios futuros e provisões. 
Os aspectos sobre Passivo Exigível não despencam em provas, mas vez ou outra são cobrados. Sendo assim, 
temos que estar atentos! 
Além disso, vamos falar sobre o Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisão, Passivo Contingente e Ativo 
Contingente. Este é um tópico que despenca em provas do CESPE. Tenha, portanto, muita atenção! 
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum do site. 
Vamos ao que interessa! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ATIVO DIFERIDO 
Faziam parte do Ativo Diferido as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do 
resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período 
que anteceder o início das operações sociais. 
No entanto, a Lei n° 11.941/09 alterou a Lei n° 6.404/76, revogando o inciso que tratava do Ativo Diferido. 
Assim, tal subgrupo foi extinto. 
Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, 
não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação 
até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 
desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
A Orientação OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008 do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis menciona que: 
Desaparecimento do subgrupo Ativo Diferido 
113. (...) desapareceu como grupamento de contas do balanço patrimonial esse subgrupo do ativo. Seu 
saldo precisa ser reanalisado e, quando cabível, reclassificado. (...) Os que não puderem ser 
reclassificadospara outras contas de ativo, como gastos pré-operacionais administrativos, de 
reorganização, gastos com pesquisa, etc. devem ser baixados já no balanço de abertura de 2008 contra 
Lucros ou Prejuízos Acumulados. Alternativamente, é também admitida legalmente a possibilidade 
de esses saldos permanecerem nesse subgrupo até seu total desaparecimento, lembrando que a Lei das 
S/A impedia amortização desses valores em prazo superior a dez anos. 
(...) 
Despesas pré-operacionais e aquisição de softwares 
133. Foi eliminado, pela Medida Provisória nº. 449/08, o subgrupo Ativo Diferido; conquanto possa 
ainda ser admitida a existência de saldos não amortizados nesse subgrupo até sua completa 
amortização pelo prazo máximo que a Lei das S/A admitia (10 anos), novos valores não mais podem 
a ele ser adicionados. Além dessa amortização, torna-se necessário que os saldos existentes sejam 
também submetidos a revisões periódicas a fim de verificar a sua recuperabilidade, nos termos do CPC 
01. 
134. Os valores que eram anteriormente admitidos como despesas pré-operacionais precisam agora ser 
reanalisados: se vinculados ao processo de preparação de máquinas e equipamentos para estarem em 
condições de funcionamento, por exemplo, esses gastos são agregados ao custo do próprio imobilizado, 
que deve incorporar todos os custos vinculados à sua aquisição ou construção e todos os demais 
necessários a colocá-los em condições de funcionamento (transporte, seguro, tributos não recuperáveis, 
montagem, testes, etc.). Os gastos relativos a atividades de administração e vendas, mesmo que 
vinculados a treinamento, aprendizado, etc., são considerados diretamente como despesas do 
exercício. Os relativos às atividades até que a planta atinja níveis normais de operação também são 
considerados como despesa do exercício. 
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135. Os gastos com aquisição ou produção de softwares são ativados como ativo intangível quando se 
trata de programas que têm vida própria, podem ser transferidos de equipamentos ou até para outras 
empresas, etc. Os que são ou vieram incorporados a máquinas, equipamentos, veículos, edifícios e estão 
umbilicalmente a eles vinculados, deixando de ter vida própria e não podendo ser transferidos ou 
vendidos individualmente, têm seus custos adicionados aos ativos a que se vinculam. 
Desta forma, as seguintes possibilidades podem ser realizadas com relação aos saldos existentes no extinto 
Ativo Diferido: 
• Reclassificação do saldo em outro grupo do Balanço Patrimonial (Imobilizado ou Intangível) 
Para que possam ser reclassificados, tais ativos diferidos devem atender aos critérios de reconhecimento 
estabelecidos para cada grupo (imobilizado ou intangível). 
Caso não possam ser reclassificados, restam ainda duas possibilidades: 
• Baixa dos ativos diferidos contra a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados 
• Manutenção das contas do Ativo Diferido ante a completa baixa 
Vamos fazer um esquema! 
 
Vejam estes exercícios sobre o tema: 
(FGV – Contador – Paulínia – 2016) A Lei n.º 11.941/09 apresentou um novo posicionamento em relação ao 
ativo diferido, de modo que as sociedades de grande porte que elaboravam suas demonstrações contábeis 
de acordo com a Lei n.º 6.404/76 não poderiam mais reconhecer o grupo do ativo diferido em seus 
balanços. 
Assinale a opção que indica o posicionamento determinado pela Lei n.º 11.941/09 em relação ao saldo 
remanescente do ativo diferido em 31/12/2008. 
a) Manter e fazer uma nova estimativa para amortização, transferir para o ativo circulante ou baixar contra 
lucros ou prejuízos acumulados. 
b) Baixar como despesa operacional, transferir para outras contas do ativo ou manter no ativo diferido até ser 
totalmente amortizado. 
c) Reclassificar para outro grupo do balanço patrimonial ou baixar o saldo como despesa financeira. 
d) Reclassificar para outro grupo do balanço patrimonial, baixar contra lucros ou prejuízos acumulados ou 
manter no diferido até ser totalmente amortizado. 
e) Manter e fazer uma nova estimativa para amortização, baixar como despesa operacional ou reclassificar para 
outro grupo do balanço patrimonial. 
SALDOS EXISTENTES NO ATIVO DIFERIDO
Reclassificação para o 
Imobilizado/Intangível
Baixa na conta Lucros ou 
Prejuízos Acumulados
Manutenção para 
Amortização
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RESOLUÇÃO: 
As seguintes possibilidades podem ser realizadas com relação aos saldos existentes no extinto Ativo Diferido: 
– Reclassificação do saldo em outro grupo do Balanço Patrimonial 
Caso não possam ser reclassificados, restam ainda duas possibilidades: 
– Baixa dos ativos diferidos contra a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados 
– Manutenção das contas do Ativo Diferido ante a completa baixa 
Com isso, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(AOCP – Técnico – Pref. Juiz de Fora/MG – 2016) Algumas empresas podem ter resultados positivos 
(receitas maiores que as despesas – ganhos) ou negativos (despesas maiores que as receitas – gastos) na 
fase pré-operacional, ou seja, antes mesmo de sua abertura. Nesse caso, como deve ser o procedimento 
contábil para reconhecimento desses ganhos ou gastos quando do início de suas atividades? 
a) Deve ser reconhecido no grupo de Ativo Diferido – Despesas pré-operacionais. 
b) Deve ser divulgado somente em notas explicativas. 
c) Deve ser reconhecido no grupo de Ativo Diferido – Despesas pré-operacionais e em notas explicativas. 
d) Deve ser reconhecido no grupo de Despesas de Exercício Seguinte (DES) no Ativo. 
e) Deve ser reconhecido no resultado do primeiro exercício e divulgado em nota explicativa. 
RESOLUÇÃO: 
Após a edição da Lei n° 11.941/09 as despesas pré-operacionais são apropriadas, em regra, diretamente ao 
resultado. 
Atualmente existe a possibilidade de ativador alguns gastos pré-operacionais relacionados, por exemplo, a 
itens do Ativo Imobilizado e Intangível, mas isso é estudado com muita calma em cursos de Contabilidade 
Avançada. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(FGV – Analista – CM Caruaru/PE – 2015) A Lei nº 11.638/2007 restringiu o conceito do Ativo Diferido, 
enquanto a Lei nº 11.941/2009 extinguiu esse subgrupo. Determinada sociedade empresária possuía, em 
31/12/2008, R$ 600.000,00 no subgrupo Ativo Diferido e efetuou diversas reclassificações. 
Assinale a opção que indica a reclassificação incorreta. 
a) Os gastos com montagem e testes vinculados à construção de máquinas foram reclassificados para o ativo 
imobilizado. 
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b) Os gastos com transporte e seguro vinculados à aquisição de máquinas foram reclassificados para o ativo 
imobilizado. 
c) Os gastos pré-operacionais de treinamento de pessoal administrativo foram reclassificados para o resultado. 
d) Os gastos pré-operacionais de treinamento de pessoal de vendas foram reclassificados para o resultado. 
e) Os gastos com despesas antecipadas foram reclassificados para o ativo circulante. 
RESOLUÇÃO: 
As seguintes possibilidades podem ser realizadas com relação aos saldos existentes no extinto Ativo Diferido: 
– Reclassificação do saldo em outro grupo do Balanço Patrimonial 
Caso não possam ser reclassificados, restam ainda duas possibilidades: 
– Baixa dos ativos diferidos contra a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados 
– Manutenção das contas do Ativo Diferido ante a completa baixa 
A partir disso vamos analisar as alternativas. 
a) Correta. Se os saldos existentes no Diferido estiverem relacionados a gastos com montageme testes 
vinculados à construção de máquinas devem ser reclassificados para o ativo imobilizado. 
b) Correta. Se os saldos existentes no Diferido estiverem relacionados a gastos com transporte e seguro 
vinculados à aquisição de máquinas devem ser reclassificados para o ativo imobilizado. 
c) Correta. Gastos com treinamento não podem ser ativados (nem no Imobilizado nem no Intangível). Desta 
forma, as únicas opções restantes seriam: baixa conta a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados; Manutenção 
dos saldos até sua completa amortização. 
d) Correta. Os gastos pré-operacionais de treinamento de pessoal de vendas devem ser reclassificados para o 
resultado. 
e) Incorreta. Não existe tal possibilidade. A entidade deverá apropriar eventuais despesas pré-operacionais que 
não puderem se reclassificadas ou baixadas cobra o resultado diretamente contra a conta Lucros ou Prejuízos 
Acumulados ou manter o saldo no Ativo Diferido, amortizando-o em até 10 anos. 
GABARITO: E 
Pessoal, visto o Ativo Diferido vamos passar ao estudo do Passivo Exigível. 
PASSIVO EXIGÍVEL 
São classificadas no passivo exigível as obrigações da empresa. Estejam ou não formalizadas, as obrigações 
devem ser registradas no Passivo Exigível. As obrigações não formalizadas serão contabilizadas através de 
provisões, que evidenciam uma estimativa da obrigação. 
São exemplos de contas classificadas no Passivo Exigível: 
• Compras a Prazo 
• Fornecedores 
• Adiantamento de Clientes 
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• Despesas a Pagar 
• Salários a Pagar 
• Dividendos a Pagar 
• Impostos a Pagar 
• Debentures a Pagar 
• Dividendos a Pagar 
Perceba que a palavra chave do Passivo Exigível é “a Pagar”. 
Assim como no Ativo, em relação aos direitos, o Passivo Exigível é subdividido em Circulante e Não-Circulante 
de acordo com o prazo do vencimento da obrigação. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos 
para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando vencerem 
no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior. 
É evidente que, assim como ocorre no Ativo, deve ser observado o ciclo operacional da companhia. Na 
companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no 
circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. 
Segundo o CPC 00, “passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja 
liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.” 
A liquidação de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, como, por exemplo, por meio de: 
(a) pagamento em caixa; 
(b) transferência de outros ativos; 
(c) prestação de serviços; 
(d) substituição da obrigação por outra; ou 
(e) conversão da obrigação em item do patrimônio líquido. 
Eu quero que você leia com atenção as disposições do artigo 178 da Lei n° 6.404/76, reproduzido abaixo: 
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, 
e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. 
(...) 
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
I – passivo circulante; 
II – passivo não circulante; e 
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
Observe que a Lei n° 6.404/76 não definiu a forma de disposição das contas do Passivo. No entanto, por 
analogia, as contas do Passivo devem ser dispostas em ordem decrescente do grau de exigibilidade. Ou seja, 
as contas que tem vencimento mais próximo são apresentadas primeiramente. 
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Passivo Circulante e Não Circulante 
A Lei n° 6.404/76 dispõe em seu artigo 180 que: 
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo 
não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, 
e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no 
parágrafo único do art. 179 desta Lei. 
O artigo 179, mencionado acima, dispõe que na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver 
duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse 
ciclo. 
É importante mencionar que a redação do artigo 180 não foi das melhores, a não ser você esteja lendo 
exatamente em 31 de dezembro. A ideia é que sejam classificados no Passivo Circulante as obrigações exigíveis 
nos próximos 12 meses, e não até o término do exercício seguinte, ok? 
Quando estamos analisando um Balanço Patrimonial elaborado em 31 de dezembro os próximos 12 meses 
coincidem com o término do exercício subsequente. A dúvida paira quando a entidade levanta um balanço 
intermediário, em 30 de junho, por exemplo! 
Lembre-se que neste caso a empresa deverá classificar no Passivo Circulante as obrigações da entidade que 
serão exigíveis até 30 de junho do ano subsequente (e não 31 de dezembro, como a leitura do art. 180 poderia 
insinuar...). 
Aliás, a título de curiosidade, sendo o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações 
Contábeis: 
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; 
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze 
meses após a data do balanço. 
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. 
Perceba, portanto, que independente da data do balanço a entidade deverá classificar no passivo circulante 
suas obrigações que provavelmente serão liquidadas no período de até doze meses após a data do balanço. 
PASSIVO EXIGÍVEL
ORDEM DECRESCENTE DO 
GRAU DE EXIGIBILIDADE
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Vamos praticar! 
(FCC – ISS Teresina/PI – 2016) Estão sujeitas à auditoria, entre outras demonstrações contábeis, o Balanço 
Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício da entidade, elaborados pela sua administração. 
Na auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015 de determinada empresa prestadora de 
serviços, o auditor, ao examinar as obrigações da empresa, constatou que o ISS a recolher com vencimento 
no exercício subsequente, no valor de R$ 1.487.950,00, foi classificado incorretamente no Balanço 
Patrimonial. 
As obrigações, quando se vencerem no exercício seguinte, deverão ser classificadas no grupo de contas do 
Balanço Patrimonial 
a) Passivo circulante. 
b) Ativo realizável a longo prazo. 
c) Passivo não circulante. 
d) Obrigações fiscais de longo prazo. 
e) Ativo diferido. 
RESOLUÇÃO: 
As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão 
classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, 
se tiverem vencimento em prazo maior. 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
Critérios de Avaliação do Passivo 
O art. 184 da Lei 6.404/76 diz que: 
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliadosde acordo com os seguintes critérios: 
I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar 
com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em 
moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao 
seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Vamos analisar algumas questões que irá nos auxiliará a visualizar tais regras! 
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(CESPE – ICMS/SC – 2019) Ao estimar e registrar o valor corrente dos fluxos de caixa futuros para suas 
obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não circulante, uma empresa que se encontre no 
curso normal de suas atividades aplica o conceito de 
A) ajuste de avaliação patrimonial. 
B) evento subsequente. 
C) moeda funcional. 
D) regime de caixa. 
E) valor presente. 
RESOLUÇÃO 
Segundo o Art. 184, III, da Lei n° 6.404/76: as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não 
circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(FGV – Analista – CODEBA – 2016) Sobre a avaliação dos passivos no balanço patrimonial de uma empresa, 
assinale a afirmativa correta. 
a) As obrigações, os encargos e os riscos conhecidos ou calculáveis devem ser contabilizados pelo valor 
atualizado até a data do balanço. 
b) As obrigações em moeda estrangeira com cláusula de paridade cambial devem ser convertidas em moeda 
nacional pela taxa de câmbio da data em que cada obrigação teve origem. 
c) As obrigações, os encargos e os riscos classificados como passivo não circulante devem ser contabilizados 
pelo valor nominal. 
d) As obrigações avaliadas de acordo com estimativas devem ter seus valores revisados a cada três anos. 
e) Os dividendos declarados a serem pagos aos acionistas devem ser atualizados mensalmente, de acordo com 
a taxa de juros vigente. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o art. 184 da Lei n° 6.404/76, no balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os 
seguintes critérios: 
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar 
com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
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Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(AOCP – Analista – UFPEL – 2015) As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculados, inclusive 
impostos sobre a renda a pagar, são critérios de avaliação 
A) do Ativo. 
B) do Ativo Diferido. 
C) do Passivo. 
D) do Patrimônio Líquido. 
E) da Correção Monetária. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o art. 184 da Lei n° 6.404/76, no balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os 
seguintes critérios: 
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar 
com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(INSTITUTO – Auditor – CONFERE – 2016) Em conformidade com os critérios de avaliação dos elementos 
do passivo no balanço patrimonial e de acordo com a Lei n.º 6.404/1976, obrigações, encargos e riscos, 
conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a renda a pagar com base no resultado do exercício, 
devem ser avaliados pelo: 
A) Custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão. 
B) Custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor. 
C) Valor atualizado até a data do balanço. 
D) Custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for 
inferior. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o art. 184 da Lei n° 6.404/76, no balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os 
seguintes critérios: 
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I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar 
com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(VUNESP – Contador – FESC – 2012) A empresa ABCD Ltda. contratou um financiamento no montante de 
R$ 2.400.000, em 01.03.2010, sendo que os vencimentos ocorrerão em 24 parcelas iguais e mensais, e a 
última parcela será paga em 31.03.2012. Os juros já foram pagos, portanto, o valor que a empresa deve ao 
banco é composto somente do valor do principal de R$ 2.400.000. Essa dívida será informada no Balanço 
Patrimonial de 31.12.2010, da seguinte forma: 
(A) R$ 2.400.000,00 no passivo não circulante. 
(B) R$ 1.000.000,00 no passivo circulante e R$ 1.400.000,00 no passivo não circulante. 
(C) R$ 2.150.000,00 no passivo circulante e R$ 250.000,00 no passivo não circulante. 
(D) R$ 1.000.000,00 no passivo não circulante e R$ 1.400.000,00 no passivo circulante. 
(E) R$ 1.200.000,00 no passivo circulante e R$ 1.200.000,00 no passivo não circulante. 
RESOLUÇÃO: 
Apesar de não ser necessário para a resolução da questão, vou aproveitar esta questão para discutir um pouco 
sobre a classificação de obrigações no curto ou longo prazo. 
O enunciado diz que a empresa contratou um financiamento de 24 parcelas iguais a R$ 100.000,00, totalizando 
um valor total de R$ 2.400.000,00. 
Desconsiderando o pagamento antecipado dos juros, em 01/03/2010, data da contratação deste empréstimo, 
a entidade realizará o seguinte registro: 
 D – Caixa ou Bancos R$ 2.400.000,00 (Ativo Circulante) 
 C – Empréstimos a Pagar R$ 1.200.000,00 (Passivo Circulante) 
 C – Empréstimos a Pagar R$ 1.200.000,00 (Passivo Não Circulante) 
Zé Curioso: “Professor, mas a Lei n° 6.404/76 diz que serão classificadas no Passivo Circulante as obrigações que 
vencerem no exercício seguinte, e no Passivo Não Circulante as que tiverem vencimento maior. Neste caso você 
não deveria classificar as obrigações vencíveis até 31/12/2011 no Passivo Circulante?” 
Zé, conforme eu disse, este ponto da lei contém uma impropriedade. Na verdade, é como se a própria lei 
estivesse sendo escrita na data do balanço patrimonial. Ou seja, se você pressupor como data focal,por 
exemplo, em 31/12/X1, a redação é perfeita, afinal, serão classificadas no passivo circulante as obrigações 
vencíveis nos próximos 12 meses (o que a Lei chamou de “até o término do exercício seguinte). 
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Se a entidade elaborar um balanço intermediário, em 30/06/X1, por exemplo, é evidente que estará evidenciado 
no Passivo Circulante as obrigações vencíveis até 30/06/X2. Ou seja, 12 nossa análise recai sempre nos próximos 
12 meses, ok? 
No caso em tela não temos esta dificuldade, pois a data focal é como a dívida está contabilizada em 31/12/2010. 
O único cuidado era perceber que a primeira parcela foi paga em 30/04/2010, afinal, o enunciado diz claramente 
que são 24 parcelas mensais e que a última parcela será paga em 31/03/2012. 
Com isso, conclui-se que ao longo de 2010 foram pagas 9 parcelas (de abril a dezembro). Restam, portanto, 15 
parcelas, das quais 12 estarão contabilizadas no passivo circulante (R$ 1.200.000,00) e 5 no passivo não 
circulante (R$ 500.000,00). 
Assim, veja que não há alternativa correta. Aparentemente a VUNESP se confundiu e manteve todas as 24 
parcelas no balanço patrimonial elaborado em 31/12/2010. 
No entanto, discordo totalmente do gabarito apontado. 
GABARITO: E 
 
(IBFC – Analista – TJ/PE – 2017) Com base na Lei 6.404/76, no balanço patrimonial os elementos do passivo 
e do ativo serão avaliados de acordo com alguns critérios. Assinale abaixo a alternativa incorreta sobre 
estas avaliações: 
A) As obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante 
B) Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como 
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou 
produção, acrescido de ágio para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for superior 
C) As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com 
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço 
D) Os direitos classificados no imobilizado serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da 
respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão 
E) As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o art. 184 da Lei n° 6.404/76, no balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os 
seguintes critérios: 
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com 
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
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III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Desta forma conclui-se pela correção das alternativas A, C e E. 
Dentro dos critérios de avaliação do ativo (art. 183) está previsto o seguinte critério para a mensuração dos 
direitos classificados no imobilizado: custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, 
amortização ou exaustão. Com isso, conclui-se pela correção da alternativa D. 
A alternativa B, por sua vez, está incorreta, pois os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do 
comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, 
devem ser mensurados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor 
de mercado, quando este for inferior. 
GABARITO: B 
 
(FGV – Contador – Câmara – Recife-PE – 2014) Considere as seguintes operações de uma empresa nacional: 
- 05/05/X1: Compra de mercadorias no exterior por US$ 1.000,00; 
- 25/06/X1: Recebimento das mercadorias importadas adquiridas; 
- 02/07/X1: Pagamento de 50% do valor ao fornecedor do exterior. 
Cotações do dólar: 
05/05/X1: R$ 1,50 
25/06/X1: R$ 2,00 
02/07/X1: R$ 2,50 
Utilizando apenas as informações acima, assinale a alternativa que representa o impacto no patrimônio 
da empresa até 02/07/X1: 
(A) R$ (500,00) 
(B) R$ (250,00) 
(C) R$ - 
(D) R$ 1.000,00 
(E) R$ 2.500,00 
RESOLUÇÃO: 
As mercadorias importadas devem ser mensuradas mediante a conversão da moeda estrangeira pela taxa de 
câmbio vigente na data do desembaraço aduaneiro (o enunciado chamou de “recebimento de mercadorias 
importadas”). 
Eventuais variações cambiais ocorridas entre a data da compra e o desembaraço são registradas na conta 
“Importações em Andamento”. As variações cambiais ocorridas a partir disso são apropriadas ao resultado do 
período como “Variações Cambiais Ativas/Passivas”. 
Vamos analisar os lançamentos envolvidos na contabilização da importação de mercadorias! 
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No ato negociação em 05/05/X1 
D – Importações em Andamento R$ 1.500,00 (AC) → US$ 1.000,00 x R$ 1,50 
C – Fornecedores no Exterior R$ 1.500,00 (PC) 
Variação Cambial até a data do desembaraço em 25/06/X1 
D – Importações em Andamento R$ 500,00 (AC) → US$ 1.000,00 x (R$ 2,00 – R$ 1,50) 
C – Fornecedores no Exterior R$ 500,00 (PC) 
Transferência das Importações em Andamento para a conta Estoques 
D – Estoques R$ 2.000,00 (AC) 
C – Importações em Andamento R$ 2.000,00 (AC) 
Variação Cambial até a data do Pagamento em 02/07/X1 
D – Variação Cambial Passiva R$ 500,00 (Desp.) → US$ 1.000,00 x (R$ 2,50 – R$ 2,00) 
C – Fornecedores no Exterior R$ 500,00 (PC) 
Com isso perceba que até02/07/X1 houve um impacto negativo (variação passiva) no patrimônio da entidade 
de R$ 500,00, o que torna a alternativa A correta! 
Só para finalizar a questão, vamos efetuar o lançamento do pagamento de 50% da dívida com fornecedores no 
exterior! 
D – Fornecedores no Exterior R$ 1.250,00 (PC) 
C – Caixa R$ 1.250,00 (AC) 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
Pessoal, vamos analisar o tratamento dado à folha de pagamentos. 
FOLHA DE PAGAMENTOS 
A folha de pagamento é elaborada pela entidade, tenha ela fins lucrativos ou não, ao final de cada mês. A folha 
de pagamento possui a remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço. 
Remuneração é definida como a soma daquilo que o empregado recebe a título de salário, gorjetas e outros 
benefícios. 
Exemplos que constituem a remuneração bruta (ou salário bruto) do empregado: 
• Salário 
• Horas Extras 
• Adicionais 
• Gratificações 
• Férias 
• 13° 
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Descontos 
Correspondem aos valores a serem abatidos dos salários brutos. São divididos em Retenções e 
Compensações. 
 
Retenções representam os valores descontados que serão repassados a terceiros, tais como: 
• Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) 
• INSS (Contribuições da Previdência) 
• Contribuição Sindical 
• Sindicato de Classe 
Compensações são valores descontados que não serão repassados a terceiros, pois representam créditos da 
entidade empregadoracontra seus empregados, como, por exemplo, no caso de adiantamentos de salários. 
Salário-Família 
Apesar de ser uma obrigação do Governo, o pagamento é realizado pela entidade empregadora, a qual terá um 
crédito tributário contra o Governo, de tal forma que a compensação se dará em contrapartida com as 
obrigações junto à Previdência Social. 
O salário-maternidade possui a mesma sistemática. 
Salário Líquido 
Corresponde ao valor efetivamente recebido pelos empregados, correspondendo a: 
 
Gastos Extras 
Além das despesas com o valor bruto da folha de pagamento, as empresas incorrem em outras despesas, tendo 
como base de cálculo o valor bruto da folha. Os gastos extras comumente pedidos em prova são 
• FGTS 
• INSS Patronal 
• 13° Salário 
• Férias 
Fique atento em relação à diferença entre o tratamento dado ao INSS dos empregados e o INSS Patronal. 
Enquanto o INSS do empregado (normalmente de 11%) é apenas uma retenção que a empresa faz, o INSS 
patronal é um gasto extra. 
DESCONTOS
RETENÇÕES
COMPENSAÇÕES
SALÁRIO LÍQUIDO = SALÁRIO BRUTO + SALÁRIO FAMÍLIA – DESCONTOS
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Quando uma questão pedir o total das despesas com pessoal ela quer saber a soma de: 
 
Vamos resolver alguns exercícios! 
(FUNDATEC – Analista – ALERS – 2018) A empresa ABCDE LTDA. solicitou ao contador a elaboração da 
folha de pagamento do mês de março, com as seguintes informações: 
- Salários: R$ 32.000,00. 
- Horas extras trabalhadas: R$ 3.000,00. 
- Imposto retido na fonte: R$ 3.500,00. 
- Contribuição para o INSS, empregado: 11%. 
- Contribuição para o INSS, empregador: 20%. 
- Depósito FGTS: 8%. 
Ao elaborar a folha de pagamento com base nas informações fornecidas, a empresa vai contabilizar 
despesas no valor total de: 
a) R$ 44.800,00. 
b) R$ 48.300,00. 
c) R$ 48.500,00. 
d) R$ 48.320,00. 
e) R$ 51.820,00. 
RESOLUÇÃO: 
O total das despesas de pessoal é representado pelo salário bruto e dos encargos sociais (INSS Patronal e 
FGTS). Assim: 
 Salários R$ 32.000,00 
INSS Empregado RETENÇÃO
INSS Patronal GASTO EXTRA
TOTAL DE DESPESAS COM PESSOAL
Salários
Horas 
Extras
INSS 
Patronal
FGTS
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 + Horas Extras R$ 3.000,00 
 + INSS Patronal R$ 7.000,00 → R$ 35.000 x 20% 
 + FGTS R$ 2.800,00 → R$ 35.000 x 8% 
 = Despesa com Pessoal R$ 44.800,00 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(FUNDATEC – Analista – ALERS – 2018) Determinada sociedade empresária, ao elaborar a folha de 
pagamento, efetuou adiantamento salarial no montante de R$ 10.000,00. 
Com base nessa informação, o registro contábil poderá ser efetuado da seguinte maneira: 
a) Débito – Adiantamento Salarial (Ativo Circulante) e Crédito – Banco (Ativo Circulante) R$ 10.000,00. 
b) Débito – Despesa de Salários, Crédito – Salários a Pagar e Crédito – Adiantamento Salarial (Ativo Circulante) 
R$ 10.000,00. 
c) Débito – Banco (Ativo Circulante) e Crédito – Adiantamento Salarial (Ativo Circulante) R$ 10.000,00. 
d) Débito – Despesa de Salários R$ 8.900,00, DB – Despesa INSS R$ 1.100,00, Crédito – Salários a Pagar e 
Crédito Adiantamento Salarial (Ativo Circulante) R$ 10.000,00. 
e) Débito – Adiantamento Salarial (ativo circulante) R$ 8.900,00, Crédito – INSS a Recolher R$ 1.100,00 e 
Crédito – Salários a Pagar R$ 10.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Quando determinada entidade realiza um adiantamento de salário o seguinte lançamento deverá ser efetuado: 
D – Adiantamento de Salários ( ↑Ativo Circulante) 
C – Caixa ( ↓ Ativo Circulante) 
A despesa salarial deverá ser apropriada apenas quando incorrida (ou seja, no período a que se refere). 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(IADES – Técnico – SES/DF – 2018) Informações recebidas do departamento de recursos humanos: 
- Total de salários: $ 57.600,00; 
- Horas extras trabalhadas: $ 5.400,00; 
- Imposto retido na fonte: $ 6.000,00; 
- Contribuição para o INSS, empregado: 11%; 
- Contribuição patronal para o INSS: 20%; 
- Contribuição para o FGTS: 8%. 
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Com base exclusivamente nas informações apresentadas, fornecidas pelo departamento de recursos 
humanos para cálculo do custo da folha de pagamento do período, o valor correto da despesa com a folha 
de pagamento é igual a 
a) $ 93.570,00. 
b) $ 80.640,00. 
c) $ 86.640,00. 
d) $ 81.240,00. 
e) $ 87.570,00. 
RESOLUÇÃO: 
O total da despesa com a folha de pagamento é representado pelo salário bruto e encargos sociais (INSS 
Patronal e FGTS). Assim: 
 Salários R$ 57.600,00 
 + Horas Extras R$ 5.400,00 
 + INSS Patronal R$ 12.600,00 → R$ 63.000 x 20% 
 + FGTS R$ 5.040,00 → R$ 63.000 x 8% 
 = Despesa com Pessoal R$ 80.640,00 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(NC-UFPR – Contador – COREN/PR – 2018) Considere os seguintes valores, relativos à Folha de Pagamento 
para o mês de março/X1, da Companhia Batel: 
– Montante total de salários de funcionários: $ 50.000. 
– Encargo patronal relativo à Contribuição Previdenciária ao INSS: $ 10.000. 
– Contribuição patronal para o FGTS: $ 4.000. 
– Benefício a funcionários a título de vale-refeição: $ 8.000. 
– Desconto de funcionários relativo a vale-refeição: $ 2.000. 
– Benefício a funcionários a título de vale-transporte: $ 4.000. 
– Desconto de funcionários relativo a vale-transporte: $ 3.000. 
– Benefício a funcionários a título de plano de saúde: $ 6.000. 
– Contribuição previdenciária dos funcionários ao INSS: $ 5.000. 
– Imposto de Renda retido na fonte relativo aos salários dos funcionários: $ 6.000. 
– Salário-família: $ 1.000. 
O valor total das Despesas com Salários, Benefícios e Encargos Sociais e o montante de salários e 
benefícios a pagar a funcionários, respectivamente, para o mês em questão é de: 
a) $ 77.000 e $ 53.000. 
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b) $ 78.000 e $ 35.000. 
c) $ 77.000 e $ 39.000. 
d) $ 64.000 e $ 53.000. 
e) $ 78.000 e $ 57.000. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos iniciar a resolução calculando o valor das Despesas com Salários. 
 Salários R$ 50.000,00 
( + ) INSS Patronal R$ 10.000,00 
( + ) FGTS R$ 4.000,00 
( + ) Vale Refeição R$ 6.000,00 → (R$ 8.000 – R$ 2.000) 
( + ) Vale Transporte R$ 1.000,00 → (R$ 4.000 – R$ 3.000) 
( + ) Plano de Saúde R$ 6.000,00 
( = ) Despesa com Pessoal R$ 77.000,00 
Com isso, ficamos entre as alternativas A e C. 
Vamos, por fim, calcular o valor do salário líquido (montante a ser evidenciado como salários a pagar). 
 
 Salários R$ 50.000,00 
( + ) Vale Refeição R$ 6.000,00 → (R$ 8.000 – R$ 2.000) 
( + ) Vale Transporte R$ 1.000,00 → (R$ 4.000 – R$ 3.000) 
( + ) Plano de Saúde R$ 6.000,00 
( + ) Salário Família R$ 1.000,00 
( – ) INSS do Empregado (R$ 5.000) 
( – ) IR Retido na Fonte (R$ 6.000) 
( = ) Salários a Pagar R$ 53.000,00 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(CONSULPLAN – Analista – TRF 2ª Região – 2017) A Empresa Você Ltda. atua no ramo de serviços e 
realizou o lançamento contábil do 1/12 referente ao 13º salário de seus empregados do mês de março de 
2016. O lançamento contábil realizado para o reconhecimento do fato ocasionou: 
a) Diminuição no Ativo e aumento no Passivo. . 
b) Aumento no Ativo e diminuição no Passivo. 
c) Aumento na Despesa e aumento no Passivo 
d) Aumento na Despesa e diminuição no Passivo. 
RESOLUÇÃO: 
A entidade deve apropriar o13° salário mensalmente, de acordo com o seguinte lançamento: 
 
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D – Despesa com 13° Salário ( ↓ Resultado) 
C – 13° Salário a Pagar ( ↑ Passivo Exigível) 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – Técnico – TRE/BA – 2017) Relativamente à contabilização de operações contábeis relacionadas à 
folha de pagamento, assinale a opção correta. 
a) O lançamento 
 salários 
 a caixa/bancos 
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação da empresa de pagar 
os salários dos trabalhadores. 
b) O lançamento 
 salários 
 a caixa/bancos 
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais, no mês seguinte 
ao da prestação dos serviços. 
c) O lançamento 
 salários 
 a salários a pagar 
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação futura da empresa 
de pagar os salários dos trabalhadores. 
d) O lançamento 
 salários a pagar 
 a salários 
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais, no mês seguinte 
ao da prestação dos serviços. 
e) O lançamento 
 salários a pagar 
 a caixa 
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação da empresa de pagar 
os salários dos trabalhadores. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. Este lançamento é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores no mesmo 
mês ao da prestação dos serviços. 
b) Incorreta. Este lançamento é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores no mesmo 
mês ao da prestação dos serviços. 
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c) Correta. Trata-se da apropriação da despesa salarial de determinado período em que o pagamento ocorrerá 
apenas no mês subsequente. 
d) Incorreta. Este lançamento não tem nenhum sentido, pois há um crédito em conta de despesa (salários). 
e) Incorreta. Este lançamento é utilizado para apropriar o pagamento de salários no mês seguinte ao da 
prestação dos serviços. 
GABARITO: C 
DEBÊNTURES 
São títulos de créditos emitidos por Sociedades Anônimas para captação de recursos que dão direito à 
participação nos lucros. Rendem juros, correção monetária e em alguns casos podem ser convertidas em 
ações. 
Existem três tipos de emissão de debêntures: abaixo do par, ao par e acima do par. 
A emissão de debêntures abaixo do par ocorre quando a empresa emite debêntures com deságio. Quando o 
valor de emissão é igual ao valor de resgate a emissão é ao par. E, por sua vez, quando a emissão de debêntures 
é acima do par, ocorre a figura do ágio, mas mais conhecida como “Prêmio na Emissão de Debêntures”. 
A empresa deverá contabilizar o “Prêmio na Emissão de Debêntures” no Passivo Não Circulante na conta 
“Premio de Debêntures a Apropriar” ou “Receita Diferida a Apropriar” e deverá reconhecer o valor do prêmio na 
emissão de debêntures em conta do resultado do exercício pelo regime de competência. 
Além disso, existe a possibilidade de conversão das debêntures em ações da entidade. 
Vamos resolver alguns exercícios! 
(CESGRANRIO – Administrador – TRANSPETRO – 2018) Uma reconhecida sistemática de obtenção de 
capital de longo prazo relacionada à base de capitais de terceiros no balanço é a(o) 
a) emissão de ações ordinárias. 
b) emissão de ações preferenciais. 
c) retenção de lucros, em que se adia o pagamento de juros sobre o capital. 
d) adiamento da distribuição de dividendos. 
e) emissão de debêntures não conversíveis 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado deseja a alternativa que apresenta uma forma de captação de recursos via capital de terceiros 
(passivo exigível). Assim, vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. A emissão de ações se classifica como captação de recursos relacionada ao capital próprio (PL). 
b) Incorreta. A emissão de ações se classifica como captação de recursos relacionada ao capital próprio (PL). 
c) Incorreta. A retenção de lucros não se classifica como uma captação de recursos. 
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d) Incorreta. O adiantamento da distribuição de dividendos não é uma captação de recursos, mas uma 
distribuição aos acionistas. 
e) Correta. A emissão de debêntures se classifica como captação de recursos relacionada ao capital de terceiros 
(passivo exigível). 
GABARITO: E 
 
(CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) As debêntures são títulos negociáveis registrados no passivo 
circulante, ou no não circulante da empresa emitente, e podem conceder ao seu detentor o direito à 
participação nos lucros. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que as debêntures são títulos de créditos emitidos por Sociedades Anônimas para captação de recursos 
que dão direito à participação nos lucros. Rendem juros, correção monetária e em alguns casos podem ser 
convertidas em ações. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
Contabilização da Captação de Recursos 
No momento da captação de recursos via emissão de debêntures a entidade deverá, conforme vimos, 
reconhecer um Passivo Exigível correspondente. Assim: 
 D – Caixa ou Bancos c/ Movimento (Ativo) 
 C – Debêntures a Pagar (Passivo Exigível) 
Vale dizer que caso ocorra prêmio na emissão das debêntures a entidade não reconhecerá de imediato em seu 
resultado tal valor, mas sim mensalmente, de acordo com o Regime de Competência. Com isso, o lançamento 
do prêmio também fica registrado inicialmente no próprio Passivo Exigível. 
Através de um exemplo acredito que você visualizará melhor esta situação! 
Exemplo: A entidade multimilionária Borelli realizou uma captação de recursos de R$ 1.000.000 por meio da emissão de 
debêntures. Tal título renderá juros anuais de 10% e concederá a seu detentor direito à participação nos lucros, que em 
regra são generosos. 
Dado que tais papéis geraram alta expectativa no mercado financeiro, a entidade conseguiu captar R$ 1.400.000 com a 
venda das debêntures. Desta forma, o contador realizou o seguinte lançamento contábil no momento da captação: 
D – Caixa R$ 1.400.000 ( ↑ Ativo) 
C – Debêntures a Pagar R$ 1.000.000 ( ↑ Passivo Exigível) 
C – Prêmio de Debêntures a Apropriar R$ 400.000 ( ↑ Passivo Exigível) 
Perceba, portanto, que o prêmio na emissão de debêntures não impacta o resultado de imediato, visto que é 
apropriado em conta do Passivo Exigível (receita diferida, ou seja, a ser reconhecida no futuro). 
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De acordo com o Regime de Competência a entidade apropriará este prêmio ao resultado ao longo do tempo 
(entre a captação dos recursos e o vencimento das debêntures), dando baixas parciais nesta conta do Passivo 
Exigível até sua completa baixa. 
D – Prêmio de Debêntures a Apropriar (Passivo Exigível) 
C – Prêmio de Debêntures (Resultado) 
É importante lembrar que o prêmio na emissão de debêntures era classificado, na redação original da Lei n° 
6.404/76, como uma Reserva de Capital, veja: 
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda 
não realizada. 
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: 
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão 
das ações sem valor nominal que ultrapassar a importânciadestinada à formação do capital social, 
inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; 
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; 
d) as doações e as subvenções para investimento. 
c) (revogada); (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007) 
d) (revogada). (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007) 
Perceba que desde a publicação da Lei n° 11.638/2007 esta classificação está superada. Para finalizar o tema 
vamos fazer mais questões! 
(CESPE – Perito – Polícia Federal – 2018) A inclusão da conta de reserva de capital para prêmio na emissão 
de debêntures no patrimônio líquido foi feita para adaptar a legislação nacional às normas internacionais. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
A Lei n° 11.638/2007 promoveu diversas alterações na Lei n° 6.404/76 a fim de promover a adaptação da 
contabilidade brasileira às normas internacionais, dentre as quais a exclusão da conta de reserva de capital 
para prêmio na emissão de debêntures no patrimônio líquido. 
Lembre-se de que após a edição da Lei n° 11.638/2007 eventual prêmio na emissão de debêntures é apropriado 
ao Passivo Exigível, como Receita Diferida a ser apropriada ao resultado de acordo com o Regime de 
Competência. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(FCC – Analista – TRE/SP – 2017) Um dos mais importantes títulos do mercado financeiro são as 
debêntures. Com elas, as empresas podem se financiar de acordo com o fluxo de caixa que melhor se 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art10
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adeque à sua estratégia de financiamento. As empresas podem emitir debêntures com prêmio, ou seja, 
valores recebidos na emissão de debêntures acima do valor nominal determinado para a liquidação desses 
valores mobiliários. De acordo com a legislação vigente, esse prêmio é tratado como 
a) Reserva de capital, no patrimônio líquido. 
b) Prêmio a amortizar, no passivo. 
c) Custos a amortizar, como redutora de passivo. 
d) Prêmio a amortizar, no patrimônio líquido. 
e) Receita financeira, no resultado do período. 
RESOLUÇÃO: 
Após a edição da Lei n° 11.638/2007 eventual prêmio na emissão de debêntures é apropriado ao Passivo 
Exigível, como Receita Diferida a ser apropriada ao resultado de acordo com o Regime de Competência. 
Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(CESPE – Analista – STJ – 2015) A captação de recursos por meio de debêntures gera um passivo para a 
sociedade emissora do título. Em caso de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também 
será reconhecido em conta de passivo e deve ser apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência 
das debêntures. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O prêmio obtido com a emissão das debêntures deve ser apropriado ao resultado de acordo com o regime de 
competência. Com isso, inicialmente a entidade deverá contabilizar o prêmio no Passivo Exigível da entidade, 
como Receita Diferida a Apropriar. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
Vamos aproveitar a aula de hoje para dar falar objetivamente sobre o extinto Resultados de Exercícios Futuros. 
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
Este subgrupo, que continha receitas recebidas antecipadamente, que afetariam resultados futuros, e que 
não tivessem devolução da quantia antecipadamente recebida nem nenhuma contrapartida futura na forma 
de entrega de bens ou de prestação de serviços, foi extinto pela Lei n° 11.941/09. 
Vamos analisar o art. 299-B da Lei n° 6.404/76. 
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Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser 
reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. (Incluído pela 
Lei nº 11.941, de 2009) 
Parágrafo único. O registro do saldo de que trata o caput deste artigo deverá evidenciar a receita 
diferida e o respectivo custo diferido. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
Perceba que o saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser 
reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. 
 
Assim, as receitas recebidas antecipadamente sem cláusula de contraprestação futura serão classificadas no 
Passivo Não Circulante, como Receitas Diferidas. 
A Orientação OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008 do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis menciona que: 
Desaparecimento do grupo Resultados de Exercícios Futuros 
110. Esse grupo desapareceu como grupamento de contas do balanço patrimonial por força da Medida 
Provisória nº. 449/08, sendo que seus saldos, se efetivamente classificáveis de forma correta conforme 
legislação contábil anterior, vão para o passivo não-circulante, devidamente destacadas as receitas e 
despesas. 
Vamos realizar alguns exercícios para finalizar a aula de hoje! 
(FCC – Analista – TRE/RN – 2011) As Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, ao modificarem alguns dos 
artigos da Lei no 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) com o objetivo de adaptar as normas 
brasileiras de contabilidade às internacionais, criaram e extinguiram, respectivamente, os seguintes 
grupos do Balanço Patrimonial: 
a) Ativo Permanente e Passivo Não Circulante. 
b) Resultado de Exercícios Futuros e Ativo Realizável a Longo Prazo. 
c) Ativo Não Circulante e Passivo Circulante. 
d) Ativo Imobilizado e Ativo Circulante. 
e) Ativo Intangível e Resultado de Exercícios Futuros. 
RESOLUÇÃO: 
REF RECEITA DIFERIDA (PNC)
RECLASSIFICADO
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A Lei 11.638/2007 trouxe diversas alterações na Lei n° 6.404/76, dentre as quais podemos citar a criação do 
Intangível. 
A Lei n° 11.941/09, por sua vez, provocou uma grande alteração da forma de apresentação dos elementos 
patrimoniais, extinguindo o grupo Resultados de Exercícios Futuros do Passivo da entidade. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
Zé Curioso: “Professor, você poderia fazer um esquema de como eram os grupos e subgrupos na redação original 
da Lei n° 6.404/76 e suas alterações posteriores?” 
Claro! É você quem manda! Isso pode ser, inclusive, cobrado em prova futura (por mais absurdo que possa 
parecer). 
Vamos dar um pulo no Art. 178 da Lei n° 6.404/76. 
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, 
e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas 
registrados, nos seguintes grupos: 
a) ativo circulante; 
b) ativo realizável a longo prazo; 
c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. 
c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido. (Redação dada pela 
Lei nº 11.638,de 2007) 
I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e 
intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
a) passivo circulante; 
b) passivo exigível a longo prazo; 
c) resultados de exercícios futuros; 
d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação,reservas 
de lucros e lucros ou prejuízos acumulados. 
d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 
2007) 
I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
Vamos, então, verificar como o Ativo e o Passivo eram subdivididos na redação original da Lei n° 6.404/76, 
como ficaram após a Lei n° 11.638/07 e como estão atualmente (ou seja, após a edição da Lei n° 11.941/09). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
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Vamos praticar mais questões! 
 
(FUNCAB – ISS-Salvador – 2014) O grupo de Resultados de Exercícios Futuros foi extinto do balanço das 
empresas a partir das novas normas contábeis. Marque a alternativa que apresenta o tratamento 
recomendado pela OCOC 02 aos saldos remanescentes nesse grupamento. 
A) As receitas e despesas inscritas deverão ser reconhecidas no Passivo Circulante. 
B) As receitas e despesas inscritas deverão ser reconhecidas no Passivo Não Circulante. 
C) As receitas e despesas inscritas deverão ser reconhecidas no Resultado. 
D) O resultado apresentado no grupo deverá ser reconhecido no Resultado do exercício. 
E) O resultado apresentado no grupo deverá ser reconhecido no Resultado do exercício por um período de dois 
anos. 
RESOLUÇÃO: 
O grupo Resultados de Exercícios Futuros desapareceu como grupamento de contas do balanço patrimonial 
por força da Medida Provisória nº. 449/08 (convertida em Lei n° 11.941/09), sendo que seus saldos, se 
efetivamente classificáveis de forma correta conforme legislação contábil anterior, vão para o passivo não-
circulante, devidamente destacadas as receitas e despesas. 
Lei n°
6.404/76
ATIVO
• Circulante
• Realizável a LP
• Permanente
• Investimentos
• Imobilizado
• Diferido
PASSIVO
• Circulante
• Exigível a LP
• REF
• PL
• Capital Social
• Res. de Capital
• Res. de Reavaliação
• Res. de Lucros
• Lucros ou Prej. Acum.
Após a Lei n°
11.638/07
ATIVO
• Circulante
• Realizável a LP
• Permanente
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
• Diferido
PASSIVO
• Circulante
• Exigível a LP
• REF
• PL
• Capital Social
• Res. de Capital
• Aj. Aval. Patrimonial
• Res. de Lucros
• Ações em Tesouraria
• Prejuízos Acumulados
Após a Lei n°
11.941/09
ATIVO
• Circulante
• Não Circulante
• Realizável a LP
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
PASSIVO
• Circulante
• Não Circulante
• PL
• Capital Social
• Res. de Capital
• Aj. Aval. Patrimonial
• Res. de Lucros
• Ações em Tesouraria
• Prejuízos Acumulados
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Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(CESPE – Contador – UNIPAMPA – 2013) As receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e 
despesas a ela correspondentes, são classificadas em conta de resultado de exercícios futuros do balanço 
patrimonial. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O subgrupo Resultados de Exercícios Futuros foi extinto pela Lei n° 11.941/09. 
Segundo o art. 299-B da Lei n° 6.404/76, o saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro 
de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. 
GABARITO: E 
Pessoal, para finalizar a aula eu gostaria de falar a respeito do Pronunciamento Técnico CPC 25, que despenca 
em provas do CESPE! 
CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E 
ATIVOS CONTINGENTES 
O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 25 é estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento 
e bases de mensuração apropriados a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada 
informação suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua natureza, 
oportunidade e valor. 
DEFINIÇÕES 
Os seguintes termos são usados no CPC 25, com os significados especificados: 
Provisão 
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 
 
Perceba, portanto, que as provisões representam uma espécie de um passivo (obrigação) bastante peculiar. Ou 
o prazo é incerto ou o valor da obrigação (muito embora a entidade consiga estimar o prazo e valor). 
PROVISÃO PASSIVO
PRAZO INCERTO
VALOR INCERTO
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Passivo 
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que 
resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
Evento que Cria Obrigação 
Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com que a 
entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação. 
Obrigação Legal 
Obrigação legal é uma obrigação que deriva de: 
(a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos); 
(b) legislação; ou 
(c) outra ação da lei. 
 
Obrigação Não Formalizada 
Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre das ações da entidade em que: 
(a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração atual 
suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; 
e 
(b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que cumprirá com 
essas responsabilidades. 
 
Passivo Contingente 
Passivo contingente é definido como: 
OBRIGAÇÃO 
LEGAL
CONTRATO
LEGISLAÇÃO
OUTRA AÇÃO DA LEI
OBRIGAÇÃO NÃO 
FORMALIZADA
PRÁTICAS PASSADAS, POLÍTICAS PUBLICADAS OU 
DECLARAÇÃO ATUAL
CRIA UMA EXPECTATIVA VÁLIDA DE QUE CUMPRIRÁ 
COM OBRIGAÇÕES 
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(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para 
liquidar a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Zé Curioso: “Professor, qual é a lógica disso tudo?” 
Ora, vimos que Provisão é, por definição, um passivo. Vimos também que passivo é uma obrigação presente 
da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da 
entidadecapazes de gerar benefícios econômicos. 
Perceba, portanto, que se a entidade possui uma obrigação possível (mais chance de não ocorrer do que ocorrer) 
não faz sentido algum a entidade reconhecer uma obrigação em seu passivo exigível. A isso damos o nome de 
Passivo Contingente. 
Por outro lado, a entidade até pode ter uma obrigação presente, mas não reconhece uma obrigação (provisão) 
em seu passivo exigível por duas razões: ou não é provável (mais chance de ocorrer do que não ocorrer) que uma 
saída de recursos ocorra para liquidar tal obrigação; ou o valor da obrigação não pode ser mensurado com 
confiabilidade. 
Então resumindo temos que: 
 
Vamos voltar para as definições constantes do Pronunciamento Técnico CPC 25. 
Ativo Contingente 
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada 
apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da 
entidade. 
Contrato Oneroso 
PASSIVO 
CONTINGENTE
OBRIGAÇÃO 
POSSÍVEL
que resulta de eventos passados e cuja existência será 
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais 
eventos futuros incertos não totalmente sob controle
da entidade
OBRIGAÇÃO 
PRESENTE
não é provável que uma saída de recursos que 
incorporam benefícios econômicos seja exigida para 
liquidar a obrigação
o valor da obrigação não pode ser mensurado com 
suficiente confiabilidade.
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Contrato oneroso é um contrato em que os custos inevitáveis de satisfazer as obrigações do contrato excedem 
os benefícios econômicos que se esperam sejam recebidos ao longo do mesmo contrato. 
Reestruturação 
Reestruturação é um programa planejado e controlado pela administração e que altera materialmente: 
(a) o âmbito de um negócio empreendido por entidade; ou 
(b) a maneira como o negócio é conduzido. 
Vamos analisar mais uma questão! 
(VUNESP – Analista – Pref. Registro/SP – 2018) O ativo possível que resulta de eventos passados e cuja 
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não ocorrência de um ou mais eventos futuros 
incertos não completamente sob o controle da entidade é conceituado, pelas normas contábeis vigentes, 
como 
a) Direito Legal. 
b) Ativo diferido. 
c) Adiantamento de um evento econômico. 
d) Passivo Contingente. 
e) Ativo contingente. 
RESOLUÇÃO: 
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas 
pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
PROVISÃO E OUTROS PASSIVOS 
As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de 
apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro 
necessário para a sua liquidação. Por contraste: 
(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que 
tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e 
(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por bens ou 
serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados 
com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com 
pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a 
incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões. 
Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente divulgados como parte 
das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente. 
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(COSEAC – Técnico – Pref. Maricá/RJ – 2018) As obrigações presentes, derivadas de eventos passados, 
cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios 
econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto, recebem a seguinte 
denominação: 
a) fundos de reserva. 
b) passivos contingentes. 
c) erro ou omissão. 
d) provisões. 
e) aportes ocasionais. 
RESOLUÇÃO: 
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 
Passivo, por sua vez, é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação 
se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
Assim, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(FGV – Agente de Fiscalização – TCM-SP – 2015) De acordo com a International Public Sector Accounting 
Standards (IPSAS) 19, que trata de provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, publicada pelo 
International Public Sector Accounting Standards Board, uma provisão é um passivo de prazo ou valor 
incerto. 
A partir dessa definição, o único item a seguir que NÃO atende a esse conceito está relacionado ao 
pagamento de: 
a) autuações fiscais; 
b) férias e décimo terceiro salário; 
c) indenizações a fornecedores e clientes; 
d) reclamações trabalhistas; 
e) valores incertos relacionados aos créditos tributários reconhecidos no lançamento pelo agente arrecadador. 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que as provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados 
de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro 
necessário para a sua liquidação. 
Com isso, o pagamento de férias e décimo terceiro salário não atende o conceito de provisão, mas são passivos 
derivados de apropriações por competência. Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo 
desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões. 
GABARITO: B 
 
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(CESPE – Contador – Polícia Federal – 2014) A diferença entre as contas provisão para imposto de renda e 
imposto de renda a pagar está em que a primeira representa um passivo de prazo ou valor incerto enquanto 
que a segunda consiste em um passivo que não contempla tal incerteza. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Por definição constante do CPC 25, provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que 
resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. Um passivo deve ser 
reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios 
econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder 
ser mensurado com confiabilidade. 
Neste sentido, a conta Provisão para Imposto de Renda possui incerteza quanto ao valor ou prazo, ao passo 
que a conta Imposto de Renda a Pagar não. 
Com isso, correta a afirmativa. 
Salienta-se que segundo o Manual FIPECAFI (2ª edição): 
“Merece também destaque a diferenciação entre as provisões propriamente ditas e as ‘provisões derivadas de 
apropriações por competência’ (accruals). Estas são caracterizadas como obrigações já existentes, registradas no 
período de competência, em que não existe grau de incerteza relevante. Assim, pode-se dizer que já se caracterizam 
como passivos genuínos e não devem ser reconhecidos como ‘provisões’. São exemplos de passivos: férias e 13° 
salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos sociais, os dividendos mínimos obrigatórios 
propostos (...).Esses devem ser contabilizados como “férias a pagar”, “décimo-terceiro a pagar”, “dividendos a 
pagar etc.” 
Tenha atenção, pois veremos em questões futuras que este posicionamento foi adotado pelo CESPE! 
GABARITO: C 
RELAÇÃO ENTRE PROVISÃO E PASSIVO CONTINGENTE 
Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu prazo ou valor. Porém, 
no CPC 25 o termo “contingente” é usado, conforme vimos nas definições, para passivos e ativos que não 
sejam reconhecidos no Balanço Patrimonial da entidade porque a sua existência somente será confirmada pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. 
Adicionalmente, o termo passivo contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de 
reconhecimento. 
Portanto, o CPC 25 faz a distinção entre: 
(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa 
confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios 
econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e 
(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são: 
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(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação 
presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, ou 
(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento Técnico 
(porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos 
para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável do valor da 
obrigação). 
Lembre-se disso, pois é importante para sua prova! 
 
Vamos analisar aspectos do reconhecimento de uma provisão. 
RECONHECIMENTO DE PROVISÃO 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 
 
Vamos fazer um exemplo para clarear os conceitos? 
Exemplo: A entidade Curintia S.A., cujo objeto social relaciona-se com a formação de árbitros de futebol, firmou um 
contrato de R$ 200.000, com vigência de um ano, com a empresa Marmita’s LTDA. Pelo contrato esta empresa forneceria 
pratos feitos no estilo “marmita” aos trabalhadores da empresa Curintia, que se comprometeu ao final do contrato pagar 
a quantia acordada. 
PROVISÃO
É RECONHECIDA NO BALANÇO 
PATRIMONIAL
PASSIVO 
CONTINGENTE
NÃO É RECONHECIDO NO 
BALANÇO APTRIMONIAL
RECONHECIMENTO 
DE PROVISÃO
OBRIGAÇÃO PRESENTE
PROVÁVEL SAÍDA DE RECURSOS
ESTIMATIVA CONFIÁVEL DO VALOR
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Findo o contrato, a empresa Curintia resolveu dar o calote na empresa Marmita’s (famoso “coloca na conta do Abreu”), 
que inconformada com tal cenário, moveu uma ação judicial contra aquela empresa. 
Considerando que o setor jurídico da entidade Curintia considera provável a perda judicial deste processo, o que 
culminaria numa saída de recursos estimada de R$ 280.000 a título de pagamento dos serviços de fornecimento de 
alimentações e eventuais multas, o contador deverá realizar o seguinte lançamento contábil: 
D – Despesa com Provisão R$ 280.000 ( ↓ Resultado) 
C – Provisão para Contingências R$ 280.000 ( ↑ Passivo Exigível) 
Portanto, veja que a constituição de uma provisão afeta o resultado negativamente no momento de sua 
constituição. 
Obrigação Presente 
Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nesses casos, presume-se que um evento 
passado dá origem a uma obrigação presente se, levando em consideração toda a evidência disponível, é mais 
provável que sim do que não (mais de 50% de chance de ocorrer, portanto) que existe uma obrigação presente 
na data do balanço. 
Em quase todos os casos será claro se um evento passado deu origem a uma obrigação presente. Em casos 
raros – como em um processo judicial, por exemplo –, pode-se discutir tanto se certos eventos ocorreram 
quanto se esses eventos resultaram em uma obrigação presente. Nesse caso, a entidade deve determinar se a 
obrigação presente existe na data do balanço ao considerar toda a evidência disponível incluindo, por exemplo, 
a opinião de peritos. A evidência considerada inclui qualquer evidência adicional proporcionada por eventos 
após a data do balanço. Com base em tal evidência: 
(a) quando for mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do balanço, 
a entidade deve reconhecer a provisão (se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos); e 
(b) quando for mais provável que não existe uma obrigação presente na data do balanço, a entidade 
divulga um passivo contingente, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que 
incorporam benefícios econômicos. 
Evento Passado 
Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para 
um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa 
realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente: 
(a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou 
(b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria 
expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação. 
As demonstrações contábeis tratam da posição financeira da entidade no fim do seu período de divulgação e 
não da sua possível posição no futuro. Por isso, nenhuma provisão é reconhecida para despesas que necessitam 
ser incorridas para operar no futuro. Os únicos passivos reconhecidos no balanço da entidade são os que já 
existem na data do balanço. 
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Não confunda obrigação presente com obrigação futura! No caso de uma provisão a obrigação presente existe 
mas sua liquidação ocorrerá, espera-se, no futuro. 
São reconhecidas como provisão apenas as obrigações que surgem de eventos passados que existam 
independentemente de ações futuras da entidade (isto é, a conduta futura dos seus negócios). São exemplos 
de tais obrigações as penalidades ou os custos de limpeza de danos ambientais ilegais, que em ambos os casos 
dariam origem na liquidação a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos 
independentemente das ações futuras da entidade. De forma similar, a entidade reconhece uma provisão para 
os custos de descontinuidade de poço de petróleo ou de central elétrica nuclear na medida em que a entidade 
é obrigada a retificar danos já causados. Por outro lado, devido a pressões comerciais ou exigências legais, a 
entidade pode pretender ou precisar efetuar gastos para operar de forma particular no futuro (por exemplo, 
montando filtros de fumaça em certo tipo de fábrica). Dado que a entidade pode evitar os gastos futuros pelas 
suas próprias ações, por exemplo, alterando o seu modo de operar, ela não tem nenhuma obrigação presente 
relativamente a esse gasto futuro e nenhuma provisão é reconhecida. 
Uma obrigação envolve sempre outra parte a quem se deve a obrigação. Não é necessário, porém, saber a 
identidade da parte a quem se deve aobrigação – na verdade, a obrigação pode ser ao público em geral. Em 
virtude de obrigação envolver sempre compromisso com outra parte, isso implica que a decisão da diretoria ou 
do conselho de administração não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos 
que a decisão tenha sido comunicada antes daquela data aos afetados por ela de forma suficientemente 
específica para suscitar neles uma expectativa válida de que a entidade cumprirá as suas responsabilidades. 
Um evento que não gera imediatamente uma obrigação pode gerá-la em data posterior, por força de 
alterações na lei ou porque um ato da entidade (por exemplo, uma declaração pública suficientemente 
específica) dá origem a uma obrigação não formalizada. Por exemplo, quando forem causados danos 
ambientais, pode não haver obrigação para remediar as consequências. Porém, o fato de ter havido o dano 
torna-se um evento que cria obrigações quando uma nova lei exige que o dano existente seja retificado ou 
quando a entidade publicamente aceita a responsabilidade pela retificação de modo a criar uma obrigação não 
formalizada. 
Quando os detalhes de nova lei proposta ainda tiverem de ser finalizados, a obrigação surgirá somente quando 
for praticamente certo que a legislação será promulgada conforme a minuta divulgada. Para a finalidade deste 
Pronunciamento Técnico, tal obrigação é tratada como obrigação legal. As diferenças de circunstâncias 
relativas à promulgação tornam impossível especificar um único evento que torna a promulgação de lei 
praticamente certa. Em muitos casos será impossível estar praticamente certo da promulgação de legislação 
até que ela seja promulgada. 
Saída Provável de Recursos que Incorporam Benefícios Econômicos 
Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente uma obrigação 
presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar essa obrigação. Para a finalidade deste Pronunciamento Técnico, uma saída de recursos ou outro 
evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a 
probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer. Quando não 
for provável que exista uma obrigação presente, a entidade divulga um passivo contingente, a menos que a 
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possibilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja remota (neste caso nem a 
divulgação é requerida). 
 
Estimativa Confiável da Obrigação 
O uso de estimativas é uma parte essencial da elaboração de demonstrações contábeis e não prejudica a sua 
confiabilidade. Isso é especialmente verdadeiro no caso de provisões, que pela sua natureza são mais incertas 
do que a maior parte de outros elementos do balanço. Exceto em casos extremamente raros, a entidade é capaz 
de determinar um conjunto de desfechos possíveis e, dessa forma, fazer uma estimativa da obrigação que seja 
suficientemente confiável para ser usada no reconhecimento da provisão. 
Nos casos extremamente raros em que nenhuma estimativa confiável possa ser feita, existe um passivo que 
não pode ser reconhecido. Esse passivo é divulgado como passivo contingente. 
Estes conceitos despencam em concursos! Vamos analisar as questões! 
(FGV – Analista – CM Salvador/BA – 2018) Há situações em que uma entidade precisa dar tratamento 
contábil a transações que geram obrigação para com terceiros, mas que haja incerteza acerca do prazo ou 
do valor do desembolso futuro necessário para liquidar a obrigação. 
No caso de uma ação judicial em que o desembolso por parte da entidade que reporta é considerado 
provável e razoavelmente estimado, a entidade deve: 
a) tratar como resultado de exercícios futuros; 
b) reconhecer uma provisão pela melhor estimativa; 
c) divulgar em nota explicativa, se considerar relevante; 
d) aguardar a decisão final para reconhecer qualquer obrigação; 
e) reconhecer uma contingência pelo valor histórico de processos semelhantes. 
RESOLUÇÃO: 
Provisão é um passivo de prazo ou valor incertos. 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
PROVÁVEL
PROBABILIDADE DE 
OCORRÊNCIA
MAIOR QUE 50%
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(IBADE – Contador – CAERN – 2018) Identifique e marque a alternativa que apresenta o procedimento a 
ser adotado por uma empresa, em suas demonstrações contábeis, que identifica ações judiciais 
consideradas de perda provável. 
a) Informará somente em notas explicativas. 
b) Contabilizará 50% do valor identificado. 
c) Contabilizará 25% do valor identificado. 
d) Contabilizará 100% do valor identificado. 
e) Não fará nenhuma contabilização. 
RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Assim, a entidade deverá provisionar 100% do valor estimado para o valor da perda julgada como provável. 
GABARITO: D 
 
(COSEAC – Contador – Pref. Maricá/RJ – 2018) As obrigações presentes, derivadas de eventos passados, 
cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios 
econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto, constituem o que se 
denomina: 
a) ajustes diminutivos. 
b) provisões. 
c) passivos contingentes. 
d) ativos contingentes. 
e) contingências ativas. 
RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
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(VUNESP – Contador – Pref. SBC/SP – 2018) De acordo com os preceitos contábeis atuais, assinale a 
alternativa que indica uma das condições que se apresenta correta para o reconhecimento de uma 
provisão. 
a) Seja ainda remota a necessidade de uma saída de caixa que requerem benefícios financeiros presentes para 
liquidar a possível obrigação. 
b) Que haja dúvida quanto a uma estimativa confiável do valor do passivo. 
c) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um evento passado. 
d) Haja de fato uma saída de recursos possível, mas não provável (mais provável que não do que sim). 
e) Parte da obrigação onde se espera a liquidação por outras partes é tratada como contas a pagar. 
RESOLUÇÃO: 
Provisão é um passivo de prazo ou valor incertos. 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa serfeita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(FEPESE – Analista – Águas de Joinville/SC – 2018) Em janeiro de 2019, a empresa City Water foi processada 
pela Receita Federal em relação a tributos federais. A empresa estima que haverá uma provável saída de 
recursos em 3 anos. O valor estimado de forma confiável para pagamento da ação judicial é de R$ 
1.000.000. 
Baseado numa taxa de desconto de 10%, qual o valor da provisão tributária que será reconhecida, em 
janeiro de 2019, e qual o seu lançamento contábil? 
a) Débito: Provisão Tributária (DRE) 
 Crédito: Provisão Tributária (Passivo) R$ 700.000,00 
b) Débito: Provisão Tributária (Ativo) 
 Crédito: Provisão Tributária (Passivo) R$ 700.000,00 
c) Débito: Provisão Tributária (DRE) 
 Crédito: Provisão Tributária (Passivo) R$ 751.314,80 
d) Débito: Provisão Tributária (Ativo) 
 Crédito: Provisão Tributária (Passivo) R$ 751.314,80 
e) Débito: Provisão Tributária (DRE) 
 Crédito: Provisão Tributária (Passivo) R$ 1.000.000,00 
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RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Como se trata de obrigação de longo prazo (passivo não circulante), vamos calcular o valor presente da 
estimativa de desembolso. 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 =
𝑅$ 3.000.000
1,1³
= 𝑹$ 𝟕𝟓𝟏. 𝟑𝟏𝟒, 𝟖𝟎 
Desta forma, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil: 
D – Despesa com Provisão R$ 751.314,80 ( ↓ Resultado) 
C – Provisão para Contingências R$ 751.314,80 ( ↑ Passivo Exigível) 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(FEPESE – Auditor Interno – Águas de Joinville/SC – 2018) Assinale a alternativa que indica quando uma 
contingência passiva deve ser reconhecida no balanço patrimonial. 
a) Quando a probabilidade do evento for possível que haverá uma saída de recursos e ser realizada uma 
estimativa confiável. 
b) Quando a probabilidade do evento for provável que existirá saída de recursos e possa ser realizada uma 
estimativa confiável. 
c) Quando a probabilidade for possível e remota que haverá uma saída de recursos e ser realizada uma 
estimativa confiável. 
d) Quando a probabilidade for remota que haverá uma saída de recursos e ser realizada uma estimativa 
confiável. 
e) Quando as probabilidades dos eventos forem prováveis e possíveis que existirão saídas de recursos e possam 
ser realizadas estimativas confiáveis. 
RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
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Com isso, correta a alternativa B. 
O enunciado tem um erro técnico ao mencionar “contingência passiva” e não provisão. Muitas vezes temos que 
se um pouco maleáveis ao resolver questões de prova! Este termo contingência passiva (ou passivos 
contingentes) é estudado em Contabilidade Avançada, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25. Não 
quero entrar em detalhes, pois não interessa neste momento, mas uma contingência passiva jamais é 
reconhecida no Balanço Patrimonial (no máximo é divulgada em notas explicativas). 
GABARITO: B 
 
(FGV – Contador – MPE/AL – 2018) Um empregado de determinada entidade entrou na justiça cobrando 
horas extras não remuneradas, no total de R$ 50.000. 
Os consultores jurídicos da entidade consideram que o risco de perda é remoto. 
Em relação ao fato, assinale a opção que indica o correto procedimento da entidade. 
a) Reconhecimento de passivo circulante. 
b) Reconhecimento de passivo não circulante. 
c) Reconhecimento de despesa. 
d) Divulgação em nota explicativa. 
e) Não deve haver reconhecimento nem divulgação. 
RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Segundo o enunciado, o departamento jurídico considera que o risco de perda é remoto. Neste caso, portanto, 
não haverá necessidade de reconhecimento de uma provisão no Passivo Exigível da entidade. Como a 
probabilidade é remota, também não haverá necessidade de divulgação em nota explicativa. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(UFPA – Técnico – UFPA – 2017) Uma provisão deve ser reconhecida contabilmente quando 
a) possa ser estabelecido com precisão o valor a ser pago pela exigibilidade. 
b) não existir qualquer possibilidade de saída de recurso. 
c) a entidade passar a ter uma obrigação de caráter legal em função de eventos que deverão ocorrer. 
d) for possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
e) o prazo para pagamento da obrigação for devidamente estabelecido. 
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RESOLUÇÃO: 
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar 
a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
A partir disso vamos analisas as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. Provisão relaciona-se com passivo de prazo ou valor incertos. 
b) Incorreta. Pelo contrário, para a constituição de uma provisão a possibilidade de saída de recursos deve ser 
provável. 
c) Incorreta. Provisão relaciona0se com uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de 
evento passado. 
d) Correta. Um dos requisitos de reconhecimento de uma provisão é que possa ser feita uma estimativa 
confiável do valor da obrigação. 
e) Incorreta. Provisão relaciona-se com passivo de prazo ou valor incertos. 
GABARITO: C 
 
(FGV – Assistente – COMPESA – 2018) Assinale a opção que indica o caso em que uma provisão para 
contingências deve ser constituída. 
a) Uma entidade é processada por danos morais e os contadores julgam como provável o risco de perda. 
b) Uma entidade é processada por não pagamento do adicional de insalubridade e os contadores julgam como 
possível o risco de perda. 
c) Uma entidade é processada por não pagamento de horas extras e os contadores julgam como remoto o risco 
de perda. 
d) Uma entidade é ameaçada por um grande cliente de ser acionada na justiça e os contadores julgam como 
provável o cumprimento da ameaça. 
e) Uma entidade é acusada por um jornal de grande circulação de usar mão de obra escrava e os contadores 
consideram como possível que haja perdas monetárias. 
RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação;e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
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Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 
A partir disso vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Correta. Se o risco de perda é provável a entidade deverá constituir uma provisão para fazer face aos valores 
estimados de saída de recursos para liquidar tal obrigação. 
b) Incorreta. Se o risco de perda é possível não há que se falar em constituição de uma provisão, mas mera 
divulgação deste passivo contingente em notas explicativas. 
c) Incorreta. Se o risco de perda é remoto não há que se falar em constituição de uma provisão. 
d) Incorreta. Tenha cuidado com esta alternativa, pois a palavra “provável” está relacionada à possibilidade do 
cliente processar a entidade, e não à probabilidade de perda. 
e) Incorreta. Se a probabilidade de perda é “possível”, e não “provável”, não é o caso de constituição de uma 
provisão. 
GABARITO: A 
 
(CONSULPLAN – Analista – CFESS – 2017) Ao final do exercício de 2015, a empresa Cravo S/A apurou, 
através do seu departamento jurídico, que havia 3 processos trabalhistas contra ela: ficou evidente que no 
processo 1 era provável que a empresa tivesse um gasto de R$ 20.000,00; no processo 2 era possível que a 
empresa tivesse um gasto de R$ 30.000,00; e, no processo 3 era remota a possibilidade de um gasto. A 
empresa deverá realizar a seguinte ação em relação a provisão: 
a) Não reconhecer uma provisão. 
b) Reconhecer uma provisão de R$ 20.000,00. 
c) Reconhecer uma provisão de R$ 30.000,00. 
d) Reconhecer uma provisão de R$ 50.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o CPC 25, uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Com isso, a entidade deverá reconhecer uma provisão em relação ao Processo 1, no valor de R$ 20 mil. 
O Processo 2, cuja probabilidade de perda é possível, não deverá ser provisionado, mas apenas divulgado em 
notas explicativas. 
Por fim, o Processo 3, cuja probabilidade de perda é remota, não é provisionado nem divulgado em notas 
explicativas. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
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(FCC – Analista – SABESP – 2018) A empresa Novos Problemas S.A. nunca teve problemas com ações de 
qualquer natureza, mas no ano de 2017 se deparou com alguns processos movidos contra ela. Até o dia 
31/12/2017 não ocorreu nenhuma audiência ou julgamento para qualquer dos processos. A assessoria 
jurídica apresentou para a diretoria da empresa, em 31/12/2017, as informações constantes da tabela a 
seguir, onde constam a avaliação feita quanto à possibilidade de perda dos diversos processos e os valores 
prováveis que poderão ser desembolsados pela empresa: 
 
Sabendo que os valores estimados para as ações são confiáveis e as probabilidades de perda foram 
avaliadas com critérios adequados, o valor total que deveria ser evidenciado como provisão no passivo, no 
Balanço Patrimonial de 31/12/2017 da empresa Novos Problemas S.A. é, em reais, 
(A) 17.000.000,00. 
(B) 21.000.000,00. 
(C) 50.000.000,00. 
(D) 38.000.000,00. 
(E) 0,00 (zero). 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25 uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Assim, o primeiro e o último processos devem estar provisionados de acordo com a estimativa de perda em 
31/12/2017, ou seja, R$ 5 milhões e R$ 12 milhões, respectivamente. 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
MENSURAÇÃO DE PROVISÃO 
O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a 
obrigação presente na data do balanço. 
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A melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente é o valor que a entidade 
racionalmente pagaria para liquidar a obrigação na data do balanço ou para transferi-la para terceiros nesse 
momento. É muitas vezes impossível ou proibitivamente dispendioso liquidar ou transferir a obrigação na data 
do balanço. Porém, a estimativa do valor que a entidade racionalmente pagaria para liquidar ou transferir a 
obrigação produz a melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do 
balanço. 
Exemplo: 
A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos pelo custo da reparação de 
qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem 
detetados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de 
1 milhão. Se forem detetados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em 
custos de reparação de 4 milhões. A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, 
para o próximo ano, 75% dos bens vendidos não terão defeito, 20% dos bens vendidos terão defeitos menores 
e 5% dos bens vendidos terão defeitos maiores. A entidade avalia a probabilidade de uma saída para as 
obrigações de garantias como um todo. 
O valor esperado do custo das reparações é de: 
𝑷𝒓𝒐𝒗𝒊𝒔ã𝒐 = (75% × 0) + (20% × $ 1 𝑚𝑖𝑙ℎã𝑜) + (5% 𝑑𝑒 $ 4 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠) = $ 𝟒𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
Vamos analisar algumas questões de prova que pediram estes conceitos! 
(FGV – Técnico – ALBA – 2014) Em janeiro de 2014, a Loja Verde vendeu vinte computadores, a R$ 6.000,00 
cada. A empresa recebeu, na venda de dez computadores, pagamento à vista enquanto os outros dez 
deverão ser pagos nos meses seguintes (R$ 2.000,00 em fevereiro, R$ 2.000,00 em março e R$ 2.000,00 em 
abril). 
Além disso, a loja recebeu o adiantamento de R$ 60.000,00 por dez computadores, que serão entregues 
em março, já que ela estava sem computadores no estoque. 
A loja oferece garantia de um ano sobre seus computadores. Estima‐se, de acordo com experiências 
passadas, que 10% dos computadores terão defeitos maiores, 40% defeitos menores e 50% não 
apresentarão problemas. 
Sabe‐se que cada computador que apresentar defeitos maiores terá custo de reparação de R$ 5.000,00 e o 
que apresentar defeitos menores terá custo de R$ 2.000,00 cada. 
O valor da provisão para garantias a ser constituída em janeiro de 2014, em relação aos computadores, é 
de 
(A) R$ 1.300,00. 
(B) R$ 7.000,00 
(C) R$ 13.000,00. 
(D) R$ 26.000,00. 
(E) R$ 39.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
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A entidade deverá reconhecer uma Provisão para Garantias, pois estima-se que parte dos computadores 
apresentarão defeitos (10% com defeitos maiores e 40% com defeitos menores). 
A dúvida que o aluno poderia ter é: a provisão deve ser reconhecida apenas em relação às 20 unidades vendidas 
em janeiro de 2014 ou também em relação ao adiantamento de clientes dos 10 computadores? 
Bem, lembre-se que a o evento que gera a obrigaçãoé a venda do produto com a garantia, o que dá origem a 
uma obrigação legal. No caso do adiantamento, a receita de venda ainda não foi reconhecida, afinal, a entidade 
ainda não transferiu para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade do 
computador. 
Assim, a entidade deverá reconhecer, em janeiro, apenas a provisão relacionada aos 20 computadores 
efetivamente vendidos (independente do pagamento ter ocorrido a prazo ou à vista). 
A entidade estima que das 20 unidades vendidas: 
- Defeitos Maiores: 10% = 2 unidades 
- Defeitos Menores: 40% = 8 unidades 
Assim, o valor da provisão a ser constituída será de acordo com o custo de reparação de cada defeito! 
𝑷𝒓𝒐𝒗𝒊𝒔ã𝒐 = (2 𝑢𝑛𝑖𝑑 × 𝑅$ 5.000,00) + (8 𝑢𝑛𝑖𝑑 × 𝑅$ 2.000,00) = 𝑹$ 𝟐𝟔. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
GABARITO: D 
 
(CESPE – Analista Judiciário – TRT – 2017) Uma companhia enfrenta quatro processos judiciais que, se 
perdidos, gerarão obrigações de pagamento. Para estipular a soma a ser resguardada para garantir o 
cumprimento dessas obrigações legais no caso de perda judicial, a companhia cotejou os valores das ações 
com suas chances de perda, conforme mostra a tabela a seguir. 
 
Considerando-se essa situação hipotética e as normas contábeis vigentes relativas a provisões, passivos 
contingentes e ativos contingentes, é correto afirmar que a empresa deverá provisionar o montante de 
a) R$ 450.000. 
b) R$ 650.000. 
c) R$ 100.000. 
d) R$ 800.000. 
RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
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(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Na prática, devemos provisionar aqueles processos que tem uma probabilidade de perda maior que 50%. 
Assim, no caso em tela a entidade deverá constituir provisões para os processos 2 e 4, nos valores de R$ 350 mil 
e R$ 100 mil, respectivamente. 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(CESPE – TTRE – SEFAZ/RS – 2018) Um técnico tributário, ao analisar ações judiciais nas quais a empresa 
XYZ S.A. figura como ré, identificou um processo decorrente de uma autuação fiscal no valor total de R$ 
1.000.000 e cujo julgamento final estava próximo. Considerando que a perda do processo pela XYZ S.A. 
era provável, os advogados da empresa e peritos independentes estimaram quatro cenários de 
probabilidades de desembolsos futuros, como mostra o quadro seguinte. 
 
Nesse caso, a empresa XYZ S.A. deverá reconhecer uma provisão de 
A) R$ 800.000. 
B) R$ 1.000.000. 
C) R$ 300.000. 
D) R$ 500.000. 
E) R$ 705.000. 
RESOLUÇÃO: 
Este caso trabalha com cenários distintos para um mesmo processo, analisando os valores estimados de 
desembolso bem como sua probabilidade de ocorrência. 
Neste caso temos que analisar os percentuais. Como o cenário 2 apresenta a maior probabilidade de ocorrência, 
é recomendável que a provisão seja reconhecida pelo valor de R$ 800 mil, pois representa a melhor estimativa. 
Assim, correta a alternativa A. 
Zé Curioso: “Professor, mas não seria mais lógico realizar a média ponderada?” 
Zé, vamos fazer a média para verificar o que ocorre? 
𝑃𝑟𝑜𝑣𝑖𝑠ã𝑜 = (1.000.000 × 5%) + (800.000 × 70%) + (500.000 × 10%) + (300.000 × 15%) 
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𝑷𝒓𝒐𝒗𝒊𝒔ã𝒐 = 50.000 + 560.000 + 50.000 + 45.000 = 𝑹$ 𝟕𝟎𝟓. 𝟎𝟎𝟎 
Perceba que nesta hipótese o valor provisionado seria menor que o considerado anteriormente, de R$ 800 mil. 
Ou seja, recomendo fortemente a você considerar o maior dos dois valores entre: 
o desembolso no cenário com maior probabilidade; 
média ponderada dos cenários apresentados. 
Aliás, apenas para complementar a resolução, vejamos dois exemplos constantes do Manual PIPECAFI (2ª 
Edição) a respeito deste tema! 
Exemplo 1: 
Existe um processo trabalhista contra a empresa e é provável que ocorra o pagamento da indenização trabalhista. 
A probabilidade de ocorrência dos desembolsos futuros é dada pela tabela a seguir: 
 
Como o cenário B apresenta a maior probabilidade de ocorrência, é recomendável que essa provisão seja 
reconhecida pelo valor de $ 90, pois representa a melhor estimativa. 
Entretanto, pode ocorrer uma situação em que a distribuição de valores e de probabilidades seja conforme a tabela 
abaixo: 
 
Nesse caso, o cenário B apresenta a maior probabilidade de ocorrência, mas existe uma grande variabilidade na 
expectativa dos desembolsos futuros, além das diferenças entre as probabilidades de ocorrência serem pequenas. 
Nota-se que o valor médio esperado (ponderação entre desembolso e a probabilidade) apresenta um montante de 
$ 106, isto é, superior ao valor com maior probabilidade ($ 90). Adicionalmente, a probabilidade de ocorrência do 
cenário A não é nada desprezível. 
Como as expectativas, nos cenários A e B, são muito parecidas, em circunstâncias como essas, o julgamento da 
administração, baseado na experiência passada e na expectativa futura, é fundamental para a determinação do 
montante de provisão mais adequado. 
Percebeu de onde o examinador “criou” esta questão? 
GABARITO: A 
 
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(CESPE – Analista – EMAP – 2018) A empresa X, ré nos processos trabalhistas A, B e C, que discutem a 
mesma matéria, mas correm em varas trabalhistas distintas, será provavelmente condenada a pagar as 
indenizações reclamadas. 
A tabela a seguir refere-se aos processos trabalhistas desfavoráveis à empresa X. 
 
Com referência à tabela precedente, julgue o item seguinte. 
Na situação hipotética apresentada, o montante de provisão a ser reconhecido é de R$ 260.000. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Perceba que novamente o CESPE cobrou uma questão com base nos exemplos do Manual FIPECAFI. O 
enunciado menciona que a empresa será “provavelmente condenada a pagar as indenizações reclamadas”. 
Ou seja, a discussão a respeito da constituição, ou não, de uma provisão já foi superada. Resta saber por qual 
valor tal provisão deverá ser apresentada! Neste sentido vamos calcular a provisão com base numa média. 
𝑃𝑟𝑜𝑣𝑖𝑠ã𝑜 = (150.000 × 75%) + (90.000 × 55%) + (20.000 × 85%) 
𝑷𝒓𝒐𝒗𝒊𝒔ã𝒐 = 112.500 + 49.500 + 17.000 = 𝑹$ 𝟏𝟕𝟗. 𝟎𝟎𝟎 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
PASSIVO CONTINGENTE 
A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. 
O passivo contingente é divulgado (em notas explicativas), a menos que seja remota a possibilidade de uma 
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos. 
Quando a entidade for conjunta e solidariamente responsável por obrigação, a parte da obrigação que se 
espera que as outras partes liquidem é tratada como passivo contingente. A entidade reconhece a provisão 
para a parte da obrigação para a qual é provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, 
exceto em circunstâncias extremamente raras em que nenhuma estimativa suficientemente confiável possa 
ser feita. 
Os passivos contingentes podem desenvolver-se de maneira não inicialmente esperada. Por isso, são 
periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos se 
tornou provável. Se for provável que uma saída de benefícios econômicos futuros serão exigidos para um item 
previamente tratado como passivo contingente, a provisão deve ser reconhecida nas demonstraçõescontábeis 
do período no qual ocorre a mudança na estimativa da probabilidade (exceto em circunstâncias extremamente 
raras em que nenhuma estimativa suficientemente confiável possa ser feita). 
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(FAUGRS – Analista – HCPA – 2018) É correto afirmar que, um passivo contingente 
a) deve ser reconhecido pela entidade no período em que ocorrer e ser classificado como passivo circulante. 
b) deve ser reconhecido pela entidade no período em que ocorrer e ser classificado como passivo não circulante. 
c) deve ser reconhecido pela entidade no período em que ocorrer e ser classificado como ajustes de avaliação 
patrimonial. 
d) deve ser reconhecido no período subsequente em que ocorrer e ser classificado como passivo não circulante. 
e) não deve ser reconhecido pela entidade, mas divulgado, a menos que seja remota a possibilidade de uma 
saída de recursos que incorporem benefícios econômicos. 
RESOLUÇÃO: 
A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. 
O passivo contingente é divulgado (em notas explicativas), a menos que seja remota a possibilidade de uma 
saída de recursos que incorporam benefícios econômicos. 
Assim, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(CESGRANRIO – Contador – PETROBRAS – 2018) A Companhia X&X S.A. tem as seguintes obrigações ao 
final do exercício de 2017: 
• uma obrigação presente, resultante de eventos passados, e espera-se que seja necessária uma saída 
provável de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, que é 
mensurada em bases confiáveis no valor de R$ 100.000,00; 
• uma obrigação presente, resultante de eventos passados, sem confiabilidade de mensuração no valor de 
R$ 60.000,00; 
• uma obrigação presente, resultante de eventos passados, embora não seja provável que uma saída de 
recursos, que incorporam benefícios econômicos, seja exigida para liquidar a obrigação no valor de R$ 
200.000,00; 
• uma obrigação possível, resultante de eventos passados, cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, não totalmente sob controle da entidade, no 
valor de R$ 50.000,00. 
Sendo assim, o total, em reais, a ser divulgado nas Notas Explicativas como passivo contingente é de 
a) 50.000,00 
b) 60.000,00 
c) 260.000,00 
d) 310.000,00 
e) 410.000,00 
RESOLUÇÃO: 
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Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar 
a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação 
Passivo contingente, por outro lado, é definido como: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
A partir disso vamos analisar os itens apresentados. 
• uma obrigação presente, resultante de eventos passados, e espera-se que seja necessária uma saída provável de 
recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, que é mensurada em bases 
confiáveis no valor de R$ 100.000,00; 
Trata-se de uma Provisão, que deverá ser constituída de acordo com o seguinte lançamento: 
D – Despesa com Provisão R$ 100.000 (Resultado) 
C – Provisão para Contingências R$ 100.000 (Passivo Exigível) 
 
• uma obrigação presente, resultante de eventos passados, sem confiabilidade de mensuração no valor de R$ 
60.000,00; 
Se não há confiabilidade de mensuração do valor da obrigação trata-se de um Passivo Contingente, que deverá 
ser divulgado em Notas Explicativas. 
 
• uma obrigação presente, resultante de eventos passados, embora não seja provável que uma saída de recursos, que 
incorporam benefícios econômicos, seja exigida para liquidar a obrigação no valor de R$ 200.000,00; 
Se não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação conclui-se que se trata de 
um Passivo Contingente, que deverá ser evidenciado em Notas Explicativas. 
 
• uma obrigação possível, resultante de eventos passados, cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou 
não de um ou mais eventos futuros incertos, não totalmente sob controle da entidade, no valor de R$ 50.000,00. 
Se a obrigação é possível conclui-se que se trata de um Passivo Contingente, que deverá ser evidenciado em 
Notas Explicativas. 
Sendo assim, o total a ser divulgado nas Notas Explicativas como passivo contingente é de R$ 310.000 (R$ 60 
mil + R$ 200 mil + R$ 50 mil). 
GABARITO: D 
 
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(IBGP – Analista – PBH Ativos – 2018) As provisões podem ser distintas de outros passivos, porque há 
incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Apesar de as 
provisões serem, em sentido geral, contingentes, porque são incertas quanto ao seu prazo ou valor, 
passivos contingentes não são reconhecidos, uma vez que a sua existência somente será confirmada pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. 
Para efeito de reconhecimento ou não de provisões e de passivos contingentes nas demonstrações 
contábeis, conforme a NBC TG 25 (R1), assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A entidade não deve reconhecer um passivo contingente, nem o divulgar, quando é remota a possibilidade 
de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos. 
b) Se for provável que uma saída de benefícios econômicos futuros será exigida para um item previamente 
tratado como passivo contingente, a provisão deve ser reconhecida. 
c) Uma provisão deve ser reconhecida quando é provável que será necessária uma saída de recursos financeiros, 
que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação. 
d) Ainda que seja provável que exista uma obrigação presente e uma consequente possibilidade de saída de 
recursos, a entidade não deve divulgar um passivo contingente. 
RESOLUÇÃO: 
O CPC 25 define que passivo contingente é: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Por outro lado, uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Com isso, conclui-se pela incorreção da alternativa D, uma vez que se for provável que exista uma obrigação 
presente e uma consequente possibilidade de saídade recursos, a entidade deve constituir uma provisão e 
deve divulga-la em notas explicativa. 
GABARITO: D 
 
(VUNESP – Controlador – CM Itaquaquecetuba/SP – 2018) Uma obrigação presente resultante de eventos 
passados, mas que não é reconhecida, pois é improvável uma saída de recursos que incorporam benefícios 
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econômicos ou potenciais de serviços ser exigida para a extinção da obrigação, e não é possível fazer uma 
estimativa confiável do valor da obrigação, é considerada 
a) contas a pagar. 
b) ativo contingente. 
c) reserva de lucros. 
d) passivo contingente. 
e) fluxo operacional de desembolsos. 
RESOLUÇÃO: 
O CPC 25 define que passivo contingente é: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Com isso, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(FGV – Assistente – ALERO – 2018) Considerando que o valor da obrigação em todas as opções pode ser 
mensurado com confiabilidade, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25, Provisões, Passivos 
Contingentes e Ativos Contingentes, assinale a opção que indica a existência um passivo contingente. 
a) Uma entidade que vende produtos eletrônicos estima a porcentagem dos produtos vendidos que irão 
necessitar de garantia. 
b) Uma entidade contabiliza mensalmente uma parcela do 13º salário de seus funcionários, que será pago em 
dezembro. 
c) Uma entidade é acionada na justiça por um concorrente por ter copiado sua propaganda e considera a perda 
remota. 
d) Uma entidade é acionada na justiça por uma pessoa famosa, por uso indevido de imagem, e considera a 
perda possível. 
e) Uma entidade é acionada na justiça por um vizinho por fazer obra à noite em seu escritório, e considera a 
perda provável. 
RESOLUÇÃO: 
Passivo Contingente é: 
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(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
A partir disso vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. A entidade deverá constituir uma provisão para garantia de acordo com o valor esperado do custo 
das reparações. 
b) Incorreta. Trata-se de passivo derivados de apropriações por competência. 
c) Incorreta. Se a probabilidade de perda é remota a entidade não vai reconhecer uma provisão, nem divulgar 
tal fato em notas explicativas. 
d) Correta. A palavra “possível” indica que se trata de um Passivo Contingente. 
e) Incorreta. Se a perda é provável é o caso de constituição de uma provisão (desde que haja uma estimativa 
confiável do valor da obrigação). 
Com isso, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
 (FGV – Assistente – ALERO – 2018) Em 01/02/2018, um antigo funcionário da Cia. K entrou na justiça 
alegando ter sido mal tratado na empresa e pedindo indenização por danos morais. 
Os advogados da Cia. K julgaram que a perda da causa seria provável. No entanto, não conseguiram 
estimar o valor que poderiam perder, uma vez que o caso é inédito na empresa. 
Assinale a opção correta em relação ao procedimento da Cia. K frente ao caso, de acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 25, Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. 
a) Constituição de provisão. 
b) Divulgação em nota explicativa. 
c) Constituição de provisão e divulgação em nota explicativa. 
d) Divulgação no relatório da administração. 
e) Nada deve ser feito. 
RESOLUÇÃO: 
Passivo Contingente é: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
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(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Perceba, portanto, que trata-se um Passivo Contingente, que deve ser divulgado em notas explicativas em 
função da possibilidade de perda ser provável. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
Tenha sempre em mente o quadro abaixo. 
 PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA 
BALANÇO 
PATRIMONIAL 
REGISTRA NÃO NÃO 
NOTAS 
EXPLICATIVAS 
DIVULGA DIVULGA NÃO 
 Vamos estudar os conceitos de Ativo Contingente. 
ATIVO CONTINGENTE 
A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. 
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão 
origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação 
que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto. 
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de 
resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então 
o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. 
O ativo contingente é divulgado em notas explicativas quando for provável a entrada de benefícios 
econômicos. 
Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam 
apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis. 
Se for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos, o ativo não é mais contingente 
e deverá ser reconhecido nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de estimativa. 
Lembre-se do quadro abaixo! 
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Vamos verificar como isso vai em prova! 
(VUNESP – Contador – TJ/SP – 2019) Sobre provisões, ativos e passivos contingentes, é correto afirmar 
que 
a) ativos contingentes são obrigações não reconhecidas no ativo porque satisfazem o critério da estimativa 
confiável acerca do valor da obrigação da entidade pública. 
b) passivos contingentes são reconhecidos no passivo porque necessitam de confirmação sobre possíveis 
direitos da entidade pública. 
c) provisões são reconhecidas no passivo porque são obrigações presentes, estimadas de forma confiável e cuja 
saída de recursos é provável. 
d) ativos contingentes são elementos reconhecidos no passivo porque sua ocorrência depende de eventos 
futuros incertos. 
e) passivos contingentes são reconhecidos no patrimônio líquido nos casos em que seja remota a possibilidade 
de saída de recursos que representem benefícios econômicos ou potencial de serviços. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar asalternativas apresentadas. 
a) Incorreta. Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será 
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle 
da entidade. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. 
b) Incorreta. Passivos Contingentes não devem ser reconhecidos. 
c) Correta. Uma provisão deve ser reconhecida quando: (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou 
não formalizada) como resultado de evento passado; (b) seja provável que será necessária uma saída de 
recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e (c) possa ser feita uma estimativa 
confiável do valor da obrigação. 
ENTRADA DE BENEFÍCIOS ECONÔMICOS...
Provável
(mas não praticamente certa)
Nenhum ativo é reconhecido
Não é Provável Nenhum ativo é reconhecido
Praticamente Certa Ativo não é Contingente
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d) Incorreta. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. 
e) Incorreta. Passivos Contingentes não devem ser reconhecidos. Quando a probabilidade de saída de recursos 
for remota também não são divulgados em Notas Explicativas. 
GABARITO: C 
 
(COSEAC – Técnico – Pref. Maricá/RJ – 2018) Ativos contingentes usualmente decorrem de eventos não 
planejados ou não esperados que não estejam totalmente sob o controle da entidade e que acarretam a 
possibilidade de um ingresso de recursos sob a forma de benefícios econômicos ou potencial de serviços. 
Em relação aos aspectos relativos aos ativos contingentes, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as 
afirmativas. 
I. Os ativos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, uma vez que podem 
resultar no reconhecimento de receitas que nunca virão a ser realizadas. 
II. Os ativos contingentes deverão ser reavaliados continuamente para assegurar que os reflexos de sua 
evolução sejam adequadamente apresentados nas demonstrações contábeis. 
III. Para cada classe de ativo contingente, a entidade deve evidenciar, em notas explicativas, uma 
descrição da natureza do ativo contingente. 
As afirmativas I, II e III são, respectivamente: 
a) V, F e V. 
b) F, V e V. 
c) V, V e V. 
d) F, F e F. 
e) F, V e F. 
RESOLUÇÃO: 
A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. 
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão 
origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação 
que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto. 
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de 
resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então 
o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. 
O ativo contingente é divulgado em notas explicativas quando for provável a entrada de benefícios 
econômicos. 
Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam 
apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis. 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
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(FUNDEP – Contador – INB – 2018) Com relação ao tratamento contábil para provisões e ativos e passivos 
contingentes, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Provisões são reconhecidas como passivo, presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável, 
porque são obrigações presentes, e é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios 
econômicos seja necessária para liquidar a obrigação. 
b) Passivos contingentes são obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou 
não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios 
econômicos. 
c) Uma provisão deve ser reconhecida quando há uma obrigação presente resultante de evento passado, seja 
provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação e possa ser 
estimada confiavelmente. 
d) Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que podem se tratar 
de resultado que nunca venha a ser realizado. Eles, assim, devem ser mantidos mesmo quando a realização do 
ganho é praticamente certa. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Correta. Provisões são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa 
confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios 
econômicos seja necessária para liquidar a obrigação. 
b) Correta. Passivos contingentes não são reconhecidos como passivo porque são: (i) obrigações possíveis, 
visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a 
uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, ou (ii) obrigações presentes que não satisfazem 
os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento Técnico (porque não é provável que seja necessária uma 
saída de recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma 
estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação). 
c) Correta. Uma provisão deve ser reconhecida quando: (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou 
não formalizada) como resultado de evento passado; (b) seja provável que será necessária uma saída de 
recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e (c) possa ser feita uma estimativa 
confiável do valor da obrigação. 
d) Incorreta. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode 
tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente 
certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. 
GABARITO: D 
VALOR PRESENTE 
Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão deve ser o valor presente dos 
desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidar a obrigação. 
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Em virtude do valor do dinheiro no tempo, as provisões relacionadas com saídas de caixa que surgem logo após 
a data do balanço são mais onerosas do que aquelas em que as saídas de caixa de mesmo valor surgem mais 
tarde. Em função disso, as provisões são descontadas, quando o efeito é material. 
A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos que reflita as atuais avaliações de mercado quanto ao 
valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos para o passivo. A taxa de desconto não deve refletir os riscos 
relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros tenham sido ajustadas. 
(FGV – Consultor – ALERO – 2018) Em 02/01/2017, uma entidade foi acionada na justiça por um antigo 
funcionário, que cobrava R$ 20.000 por danos morais. A entidade considerou como provável a perda da 
causa e reconheceu os R$ 20.000 em seu passivo, com base no valor presente da obrigação. 
Em 31/12/2017, a entidade ajustou a provisão a valor presente, utilizando a taxa de 10%. 
Assinale a opção que indica o correto reconhecimento do ajuste a valor presente da provisão. 
a) D – despesa operacional C – provisão 2.000 
b) D – despesa financeira C – provisão 2.000 
c) D – outras despesas operacionais C – provisão 2.000 
d) D – provisão C – ajuste de avalição patrimonial2.000 
e) D – provisão C – ajuste a valor presente 2.000 
RESOLUÇÃO: 
Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão deve ser o valor presente dos 
desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidar a obrigação. Sendo assim, vamos atualizar o valor 
da Provisão constituída, de R$ 20.000, de acordo com a taxa de 10%. 
𝑨𝒋𝒖𝒔𝒕𝒆 𝒂 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝑅$ 20.000 × 10% = 𝑹$ 𝟐. 𝟎𝟎𝟎 
Sendo assim, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil: 
D – Despesa Financeira R$ 2.000 (Resultado 
C – Provisão para Contingências R$ 2.000 (Passivo Exigível) 
Com isso, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
EVENTOS FUTUROS 
Os eventos futuros que possam afetar o valor necessário para liquidar a obrigação devem ser refletidos no valor 
da provisão quando houver evidência objetiva suficiente de que eles ocorrerão. 
O efeito de possível legislação nova deve ser considerado na mensuração da obrigação existente quando existe 
evidência objetiva suficiente de que a promulgação da lei é praticamente certa. A variedade de circunstâncias 
que surgem na prática torna impossível especificar um evento único que proporcionará evidência objetiva 
suficiente em todos os casos. Exige-se evidência do que a legislação vai exigir e também de que a sua 
promulgação e a sua implementação são praticamente certas. Em muitos casos não existe evidência objetiva 
suficiente até que a nova legislação seja promulgada. 
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REEMBOLSO 
Quando se espera que algum ou todos os desembolsos necessários para liquidar uma provisão sejam 
reembolsados por outra parte, o reembolso deve ser reconhecido quando, e somente quando, for 
praticamente certo que o reembolso será recebido se a entidade liquidar a obrigação. O reembolso deve ser 
tratado como ativo separado. O valor reconhecido para o reembolso não deve ultrapassar o valor da provisão. 
Na demonstração do resultado, a despesa relativa a uma provisão pode ser apresentada líquida do valor 
reconhecido de reembolso. 
(UFU – Contador – UFU/MG – 2017) Considerando o Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos 
Contingentes e Ativos Contingentes, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) As provisões são passivos de prazo ou valor incertos. 
b) Na demonstração do resultado, a despesa relativa a uma provisão pode ser apresentada líquida do valor 
reconhecido de reembolso. 
c) Quando há obrigação possível ou presente, cuja probabilidade de uma saída de recursos é remota, deve ser 
reconhecido um passivo contingente. 
d) Os passivos contingentes são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis, ao 
passo que as provisões são reconhecidas contabilmente. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Correta. Trata-se da definição de provisão, ou seja, passivos de prazo ou valor incertos. 
b) Correta. Vimos que na demonstração do resultado, a despesa relativa a uma provisão pode ser apresentada 
líquida do valor reconhecido de reembolso. 
c) Incorreta. Nunca haverá o reconhecimento de um passivo contingente, mas apenas sua divulgação (em notas 
explicativas) quando a probabilidade de perda for possível. 
d) Correta. Conforme mencionado acima, passivos contingentes são divulgados em notas explicativas. 
GABARITO: C 
MUDANÇA NA PROVISÃO 
As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa 
corrente. Se já não for mais provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios 
econômicos futuros para liquidar a obrigação, a provisão deve ser revertida. 
Quando for utilizado o desconto a valor presente, o valor contábil da provisão aumenta a cada período para 
refletir a passagem do tempo. Esse aumento deve ser reconhecido como despesa financeira. 
A Fundação Carlos Chagas costuma cobrar com frequências tais conceitos. Vamos verificar alguns exercícios 
recentes. 
(FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) A Cia. Riscos Ativos está respondendo a diversos 
processos em diversas áreas. Os valores das provisões reconhecidas em 31/12/2016, as informações sobre 
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a reavaliação das condições destes processos em 31/12/2017, e as informações sobre dois novos processos 
que foram identificados em 2017, são apresentados na tabela a seguir: 
 
Com base nessas informações, em 2017, a Cia Riscos Ativos 
(A) reconheceu, na Demonstração do Resultado, uma perda de R$ 390.000,00. 
(B) reconheceu, na Demonstração do Resultado, uma perda de R$ 210.000,00. 
(C) apresentou, no Balanço Patrimonial, um saldo na conta Provisões de R$ 1.060.000,00. 
(D) apresentou, no Balanço Patrimonial, um saldo na conta Provisões de R$ 1.200.000,00. 
(E) reconheceu, na Demonstração do Resultado, um ganho de R$ 460.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o CPC 25 uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Assim, no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 a entidade deverá ter Provisões no valor de R$ 390.000 ́ para fazer 
face às perdas julgadas prováveis dos Processos Trabalhista e Tributário II. 
Com isso descartamos as alternativas C e D. 
Vamos analisar os impactos gerados por constituições (ou complementações) de provisões bem como 
reversões de saldos (parcial ou total). 
Processo Trabalhista: A probabilidade de perda em 31/12/2017, no valor de R$ 240.000, é provável. Assim, é 
necessário realizar uma complementação de R$ 60.000 em relação a provisão já existente. Consequentemente, 
o resultado será afetado negativamente. 
Processo Tributário 1: A probabilidade de perda em 31/12/2017, no valor de R$ 730.000, é possível. Assim, não 
é mais necessário nenhum provisionamento em relação a este processo, razão pela qual a entidade deverá 
reverter todo seu valor, no valor de R$ 550.000, afetando positivamente o resultado. 
Processo Tributário 2: A probabilidade de perda em 31/12/2017, no valor de R$ 150.000, é provável. Assim, é 
necessário realizar a constituição de uma Provisão no valor mencionado, afetando negativamente o resultado. 
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Processo Cível: A probabilidade de perda em 31/12/2017, no valor de R$ 80.000, é possível. Assim, não é mais 
necessário nenhum provisionamento em relação a este processo, razão pela qual a entidade deverá reverter 
todo seu valor, no valor de R$ 120.000, afetando positivamente o resultado. 
Processo Ambiental: A probabilidade de perda em 31/12/2017, no valor de R$ 50.000, é remota. Assim, não há 
necessidade de constituição de uma provisão. Como não havia saldo provisionado em 31/12/2016, não há 
impacto no resultado. 
Assim, considerando todos os fatos contábeis apresentados, o impacto no resultado será positivo de R$ 
460.000,00. 
GABARITO: E 
 
(FCC – ICMS/SC – 2018) A Cia. Produtos Naturais apresentou no Balanço Patrimonial publicado em 
31/12/2016 o saldo total de R$ 470.000,00 na conta de Provisões, cuja composição era a seguinte: 
 
No final de 2017, a empresa reavaliou a situação dos processos a que estava respondendo em 2016 e 
identificou quatro novos processos judiciais surgidos em 2017. As informações sobre os diversos processos, 
em 31/12/2017, são apresentadas na tabela a seguir: 
 
Com base nas informaçõesfornecidas, o saldo apresentado como Provisões, no Balanço Patrimonial da 
Cia. Produtos Naturais de 31/12/2017, foi, em reais, 
a) 780.000,00. 
b) 530.000,00. 
c) 520.000,00. 
d) 550.000,00. 
e) 500.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o CPC 25 uma provisão deve ser reconhecida quando: 
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(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Neste sentido, percebe-se que em 31/12/2017 a entidade deverá ter saldos provisionados para os procesoss: 
Trabalhista 1 R$ 210.000 
Tributário 2 R$ 170.000 
Cível 1 R$ 140.000 
TOTAL R$ 520.000 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(FCC – ICMS/SC – 2018) Com base nas informações fornecidas, o impacto total causado no Resultado de 
2017 da Cia. Produtos Naturais, relacionado às Provisões, foi, em reais, 
a) 50.000,00, negativo. 
b) 520.000,00, negativo. 
c) 310.000,00, negativo. 
d) 60.000,00, negativo. 
e) 80.000,00, negativo. 
RESOLUÇÃO: 
Para se chegar ao impacto total relacionado às provisões no Resultado da entidade (decorrente de 
constituições, complementações de saldo ou reversões) basta analisar o valor total das provisões constituídas 
em 31/12/2016 e comparar com o valor total em 31/12/2017. 
Segundo o enunciado em 31/12/2016 haviam duas provisões, no valor de R$ 190 mil e R$ 280 mil, totalizando, 
portanto, R$ 470 mil. Verificamos, por outro lado, que em 31/12/2017 a entidade deverá apresentar o saldo de 
R$ 520 mil. 
 
Perceba que para aumentar o saldo das Provisões basta realizar um lançamento: 
D – Despesa com Provisões R$ 50.000 ( ↓ Resultado) 
C – Provisões R$ 50.000 ( ↑ Passivo exigível) 
Com isso, correta a alternativa A. 
Se você preferir pode fazer a análise por processo, mas a conclusão será a mesma! 
GABARITO: A 
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(FCC – Analista Legislativo – ALESE – 2018) A Cia. Desenrola está respondendo a processos em diversas 
áreas. Em 31/12/2016, apresentava as seguintes informações sobre seus processos, com valores em reais: 
 
Para o fechamento do Balanço Patrimonial em 31/12/2017, a Cia. reavaliou os processos nos quais estava 
envolvida e obteve as seguintes informações, com valores em reais: 
 
Com base nas informações, o impacto no resultado de 2017 decorrente da reavaliação dos processos 
judiciais foi, em reais, 
(A) 580.000,00 negativo. 
(B) 100.000,00 negativo. 
(C) 720.000,00 negativo. 
(D) 40.000,00 positivo. 
(E) 320.000,00 negativo. 
RESOLUÇÃO: 
A entidade deve provisionar os processos cuja probabilidade de perda seja provável. Caso já exista saldo 
provisionado, deverá realizar complemento ou reversão, conforme o caso. A partir disso vamos analisar os 
dados do enunciado. 
 
Assim, o impacto total com constituição e reversão de provisões será de R$ 100.000,00 negativo. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
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USO DE PROVISÃO 
Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os quais a provisão foi originalmente 
reconhecida. 
Somente os desembolsos que se relacionem com a provisão original são compensados com a mesma provisão. 
Reconhecer os desembolsos contra uma provisão que foi originalmente reconhecida para outra finalidade 
esconderia o impacto de dois eventos diferentes. 
PROVISÃO PARA REESTRUTURAÇÃO 
Segundo o CPC 25, são exemplos de eventos que podem se enquadrar na definição de reestruturação: 
(a) venda ou extinção de linha de negócios; 
(b) fechamento de locais de negócios de um país ou região ou a realocação das atividades de negócios de 
um país ou região para outro; 
(c) mudanças na estrutura da administração, por exemplo, eliminação de um nível de gerência; e 
(d) reorganizações fundamentais que tenham efeito material na natureza e no foco das operações da 
entidade. 
Uma obrigação não formalizada para reestruturação surge somente quando a entidade: 
(a) tiver um plano formal detalhado para a reestruturação, identificando pelo menos: 
(i) o negócio ou parte do negócio em questão, 
(ii) os principais locais afetados, 
(iii) o local, as funções e o número aproximado de empregados que serão incentivados financeiramente 
a se demitir, 
(iv) os desembolsos que serão efetuados; e 
(v) quando o plano será implantado; e 
(b) tiver criado expectativa válida naqueles que serão afetados pela reestruturação, seja ao começar a 
implantação desse plano ou ao anunciar as suas principais características para aqueles afetados pela 
reestruturação. 
A evidência de que a entidade começou a implantar o plano de reestruturação seria fornecida, por exemplo, 
pela desmontagem da fábrica, pela venda de ativos ou pela divulgação das principais características do plano. 
A divulgação do plano detalhado para reestruturação constitui obrigação não formalizada para reestruturação 
somente se for feita de tal maneira e em detalhes suficientes (ou seja, apresentando as principais características 
do plano) que origine expectativas válidas de outras partes, tais como clientes, fornecedores e empregados (ou 
os seus representantes) de que a entidade realizará a reestruturação. 
Para que o plano seja suficiente para dar origem a uma obrigação não formalizada, quando comunicado àqueles 
por ele afetados, é necessário que sua implementação comece o mais rápido possível e seja concluída dentro 
de um prazo que torne improvável a ocorrência de mudanças significativas no plano. Entretanto, caso se espere 
que haja grande atraso antes de a reestruturação começar ou que esta demore tempo demais, deixa de ser 
provável que o plano crie expectativa válida da parte de outros de que a entidade está, atualmente, 
comprometida com a reestruturação, porque o período de execução dá oportunidade para a entidade mudar 
seus planos. 
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Uma decisão de reestruturação da administração ou da diretoria tomada antes da data do balanço não dá 
origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a entidade tenha, antes da data do 
balanço: 
(a) começado a implementação do plano de reestruturação; ou 
(b) anunciado as principais características do plano de reestruturação àqueles afetados por ele, de forma 
suficientemente específica, criando neles expectativa válida de que a entidade fará a reestruturação. 
Nenhuma obrigação surge pela venda de unidade operacional até que a entidade esteja comprometida com 
essa operação, ou seja, quando há um contrato firme de venda. 
Mesmo quando a entidade tiver tomado a decisão de vender uma unidade operacional e anunciado 
publicamente essa decisão, ela pode não estar comprometida com a venda até que o comprador tenha sido 
identificado e houver contrato firme de venda. Até haver contrato firme de venda, a entidade pode mudar de 
ideia e, de fato, terá de tomar outras medidas se não puder ser encontrado comprador em termos aceitáveis. 
Quando a venda de uma unidade operacional for vista como parte da reestruturação, os ativos da unidade 
operacional são avaliados quanto à sua recuperabilidade, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 01 – 
Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Quando a venda for somenteuma parte da reestruturação, uma 
obrigação não formalizada poderá surgir para as outras partes da reestruturação antes de existir um contrato 
de venda firme. 
A provisão para reestruturação deve incluir somente os desembolsos diretos decorrentes da reestruturação, 
que simultaneamente sejam: 
(a) necessariamente ocasionados pela reestruturação; e 
(b) não associados às atividades em andamento da entidade. 
A provisão para reestruturação não inclui custos como: 
(a) novo treinamento ou remanejamento da equipe permanente; 
(b) marketing; ou 
(c) investimento em novos sistemas e redes de distribuição. 
 
Esses desembolsos relacionam-se com a conduta futura da empresa e não são passivos de reestruturação na 
data do balanço. Tais desembolsos devem ser reconhecidos da mesma forma que o seriam se surgissem 
independentemente da reestruturação. 
PROVISÃO PARA 
REESTRUTURAÇÃO
novo treinamento ou 
remanejamento da equipe 
permanente
marketing
investimento em novos sistemas e 
redes de distribuição
NÃO INCLUI
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(FGV – Analista – ALERO – 2018) Em 02/01/2018, a alta direção de uma empresa decidiu fazer uma 
reestruturação, extinguindo uma de suas linhas de negócios. 
Assinale a opção que indica os custos que podem ser incluídos na provisão para a reestruturação dessa 
empresa. 
a) Os gastos com marketing. 
b) O investimento em novos sistemas e redes de distribuição. 
c) Os gastos com o novo treinamento da equipe que permanece na empresa após o processo. 
d) As despesas com o remanejamento da equipe que permanece na empresa após o processo. 
e) O valor da indenização da equipe que não permanece na empresa após o processo. 
RESOLUÇÃO: 
A provisão para reestruturação deve incluir somente os desembolsos diretos decorrentes da reestruturação, 
que simultaneamente sejam: 
(a) necessariamente ocasionados pela reestruturação; e 
(b) não associados às atividades em andamento da entidade. 
A provisão para reestruturação não inclui custos como: 
(a) novo treinamento ou remanejamento da equipe permanente; 
(b) marketing; ou 
(c) investimento em novos sistemas e redes de distribuição. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(FGV – Auditor – CGE Niterói/RJ – 2018) A diretoria de uma entidade, em 31/01/2017, tomou a decisão de 
encerrar suas atividades no Estado de Minas Gerais. Em 31/03/2017, um plano para a reestruturação foi 
concluído e a ação foi comunicada aos funcionários, clientes e fornecedores da entidade. 
O encerramento das atividades em Minas Gerais ocorreu em 31/05/2017, quando os ativos localizados no 
Estado foram colocados à venda. Em 31/07/2017 os ativos da entidade foramvendidos para uma entidade 
do mesmo ramo que estava se instalando em Minas Gerais. O valor da venda foi recebido em 31/08/2017. 
No balanço patrimonial da entidade que encerrou suas atividades, um passivo foi constituído em 
a) 31/01/2017. 
b) 31/03/2017. 
c) 31/05/2017. 
d) 31/07/2017. 
e) 31/08/2017. 
RESOLUÇÃO: 
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Uma obrigação não formalizada para reestruturação surge somente quando a entidade: 
(a) tiver um plano formal detalhado para a reestruturação, identificando pelo menos: 
(i) o negócio ou parte do negócio em questão, 
(ii) os principais locais afetados, 
(iii) o local, as funções e o número aproximado de empregados que serão incentivados financeiramente a se 
demitir, 
(iv) os desembolsos que serão efetuados; e 
(v) quando o plano será implantado; e 
(b) tiver criado expectativa válida naqueles que serão afetados pela reestruturação, seja ao começar a 
implantação desse plano ou ao anunciar as suas principais características para aqueles afetados pela 
reestruturação. 
O enunciado afirma que em 31/03/2017 um plano para a reestruturação foi concluído e a ação foi comunicada 
aos funcionários, clientes e fornecedores da entidade. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
DIVULGAÇÃO 
Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar: 
(a) o valor contábil no início e no fim do período; 
(b) provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões existentes; 
(c) valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão) durante o período; 
(d) valores não utilizados revertidos durante o período; e 
(e) o aumento durante o período no valor descontado a valor presente proveniente da passagem do tempo 
e o efeito de qualquer mudança na taxa de desconto. 
Não é exigida informação comparativa. 
A entidade deve divulgar, para cada classe de provisão: 
(a) uma breve descrição da natureza da obrigação e o cronograma esperado de quaisquer saídas de 
benefícios econômicos resultantes; 
(b) uma indicação das incertezas sobre o valor ou o cronograma dessas saídas. Sempre que necessário para 
fornecer informações adequadas, a entidade deve divulgar as principais premissas adotadas em relação a 
eventos futuros; e 
(c) o valor de qualquer reembolso esperado, declarando o valor de qualquer ativo que tenha sido 
reconhecido por conta desse reembolso esperado. 
A menos que seja remota a possibilidade de ocorrer qualquer desembolso na liquidação, a entidade deve 
divulgar, para cada classe de passivo contingente na data do balanço, uma breve descrição da natureza do 
passivo contingente e, quando praticável: 
(a) a estimativa do seu efeito financeiro; 
(b) a indicação das incertezas relacionadas ao valor ou momento de ocorrência de qualquer saída; e 
(c) a possibilidade de qualquer reembolso. 
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Na determinação de quais provisões ou passivos contingentes podem ser agregados para formar uma única 
classe, é necessário considerar se a natureza dos itens é suficientemente similar para divulgação única. Assim, 
pode ser apropriado tratar como uma classe única de provisão os valores relacionados a garantias de produtos 
diferentes, mas não seria apropriado tratar como uma classe única os valores relacionados a garantias normais 
e valores relativos a processos judiciais. 
Quando for provável a entrada de benefícios econômicos, a entidade deve divulgar breve descrição da natureza 
dos ativos contingentes na data do balanço e, quando praticável, uma estimativa dos seus efeitos financeiros. 
(FGV – Analista – BANESTES – 2018) Uma entidade concede prazos de garantias aos diferentes produtos 
que vende e provisiona as despesas com garantias pela melhor estimativa, tendo em vista o histórico de 
cada produto. 
O tratamento dos valores relacionados a garantias de produtos diferentes como uma classe única de 
provisão pode ser: 
a) apropriado; 
b) compensável; 
c) inapropriado; 
d) recomendável; 
e) excluído pela entidade. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25, na determinação de quais provisões ou passivos contingentes 
podem ser agregados para formar uma única classe, é necessário considerar se a natureza dos itens é 
suficientemente similar para divulgação única. Assim, pode ser apropriado tratar como uma classe única de 
provisão os valores relacionados a garantias de produtos diferentes, mas não seria apropriado tratar como 
uma classe única os valores relacionados a garantias normais e valores relativos a processos judiciais. 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
APÊNDICE A 
Este apêndice é apenas ilustrativo e não faz parte do Pronunciamento Técnico. Seu propósito é resumir os 
principais requerimentos do Pronunciamento. 
PROVISÃO E PASSIVO CONTINGENTE 
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventospassados, pode haver uma 
saída de recursos envolvendo benefícios econômicos futuros na liquidação de: (a) obrigação 
presente; ou (b) obrigação possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de 
um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. 
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Há obrigação presente que 
provavelmente requer uma 
saída de recursos. 
Há obrigação possível ou obrigação 
presente que pode requerer, mas 
provavelmente não irá requerer, 
uma saída de recursos. 
Há obrigação possível ou 
obrigação presente cuja 
probabilidade de uma saída de 
recursos é remota. 
A provisão é reconhecida. Nenhuma provisão é reconhecida. 
Nenhuma provisão é 
reconhecida. 
Divulgação é exigida para a 
provisão. 
Divulgação é exigida para o passivo 
contingente. 
Nenhuma divulgação é exigida. 
Uma contingência passiva também é originada em casos extremamente raros nos quais há um passivo que não 
pode ser reconhecido porque não pode ser mensurado confiavelmente. Divulgação é requerida para o passivo 
contingente. 
ATIVO CONTINGENTE 
São caracterizados em situações nas quais, como resultado de eventos passados, há um ativo 
possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos 
futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. 
A entrada de benefícios 
econômicos é praticamente 
certa. 
A entrada de benefícios 
econômicos é provável, mas 
não praticamente certa. 
A entrada não é provável. 
Ativo não é contingente. Nenhum ativo é reconhecido. Nenhum ativo é reconhecido. 
 Divulgação é exigida. Nenhuma divulgação é exigida. 
 
REEMBOLSO 
São caracterizados em situações nas quais se espera que parte ou todo o desembolso necessário para 
liquidar a provisão seja reembolsado por outra parte. 
A entidade não tem 
obrigação em relação à 
parcela do desembolso 
a ser reembolsado pela 
outra parte. 
O passivo relativo ao valor que se espera 
ser reembolsado permanece com a 
entidade e é praticamente certo que o 
reembolso será recebido se a entidade 
liquidar a provisão. 
O passivo relativo ao valor que 
se espera ser reembolsado 
permanece com a entidade e 
não é praticamente certo que o 
reembolso será recebido se a 
entidade liquidar a provisão. 
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A entidade não tem 
passivo em relação ao 
valor a ser reembolsado. 
O reembolso é reconhecido como ativo 
separado no balanço patrimonial e pode 
ser compensado contra a despesa na 
demonstração de resultados. O valor 
reconhecido para o reembolso esperado 
não ultrapassa o passivo. 
O reembolso esperado não é 
reconhecido como ativo. 
Nenhuma divulgação é 
exigida. 
O reembolso é divulgado juntamente com 
o valor reconhecido para o desembolso. 
O reembolso esperado é 
divulgado. 
 
APÊNDICE B 
Este apêndice é apenas ilustrativo e não faz parte do Pronunciamento Técnico. Seu propósito é resumir os 
principais requerimentos de reconhecimento do Pronunciamento para provisões e passivos contingentes. 
 
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APÊNDICE C 
Pessoal, vamos analisar alguns dos exemplos dados no Apêndice A do CPC 25 pois são muito ilustrativos! É 
muito fácil para um examinador elaborar suas questões a partir destes exemplos, então fique atento que poderá 
ter algo em sua prova no futuro! 
Este apêndice é apenas ilustrativo e não faz parte do Pronunciamento Técnico. 
Todas as entidades dos exemplos encerram suas demonstrações contábeis em 31 de dezembro. Em todos os 
casos, assume-se que uma estimativa confiável pode ser feita para quaisquer saídas esperadas. Em alguns 
exemplos, as circunstâncias descritas podem ter resultado em reduções ao valor recuperável de ativos – esse 
aspecto não é tratado nos exemplos. 
As referências cruzadas fornecidas nos exemplos indicam itens do Pronunciamento Técnico que são 
particularmente relevantes. 
As referências sobre a “melhor estimativa” se referem ao montante do valor presente, em que o efeito do valor 
do dinheiro no tempo é material. 
Exemplo 1 – Garantia 
Um fabricante dá garantias no momento da venda para os compradores do seu produto. De acordo com os 
termos do contrato de venda, o fabricante compromete a consertar, por reparo ou substituição, defeitos de 
produtos que se tornarem aparentes dentro de três anos desde a data da venda. De acordo com a experiência 
passada, é provável (ou seja, mais provável que sim do que não) que haverá algumas reclamações dentro das 
garantias. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação 
é a venda do produto com a garantia, o que dá origem a uma obrigação legal. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável para as garantias como um todo 
Conclusão – A provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos para consertos de produtos com 
garantia vendidos antes da data do balanço. 
 
Exemplo 2A – Terreno Contaminado – É Praticamente Certo que a Legislação será Aprovada 
Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação, mas efetua a limpeza apenas quando é requerida a 
fazê-la nos termos da legislação de um país em particular no qual ela opera. O país no qual ela opera não 
possui legislação requerendo a limpeza, e a entidade vem contaminando o terreno nesse país há diversos 
anos. Em 31 de dezembro de 20X0 é praticamente certo que um projeto de lei requerendo a limpeza do 
terreno já contaminado será aprovado rapidamente após o final do ano. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação 
é a contaminação do terreno, pois é praticamente certo que a legislação requeira a limpeza. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável. 
Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos de limpeza. 
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Exemplo 2B – Terreno Contaminado e Obrigação Não Formalizada 
Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um país onde não há legislação 
ambiental. Entretanto, a entidade possui uma política ambiental amplamente divulgada, na qual ela assume 
a limpeza de toda a contaminação que causa. A entidade tem um histórico de honrar essa política publicada. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação 
é a contaminação do terreno, que dá origem a uma obrigação não formalizada, pois a conduta da entidade 
criou uma expectativa válida na parte afetada pela contaminação de que a entidade irá limpar a 
contaminação. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável. 
Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos de limpeza. 
 
Exemplo 3 – Atividade de Extração de Petróleo 
Uma entidade opera em uma atividade de extração de petróleo na qual seu contrato de licença prevê a 
remoção da perfuratriz petrolífera ao final da produção e a restauração do solo oceânico. Noventa por cento 
dos custos eventuais são relativos à remoção da perfuratriz petrolífera e a restauração dos danos causados 
pela sua construção, e dez por cento advêm da extração do petróleo. Na data do balanço, a perfuratriz foi 
construída, mas o petróleo não está sendo extraído. 
Obrigação presente como resultado de evento passadoque gera obrigação – A construção da perfuratriz 
petrolífera cria uma obrigação legal nos termos da licença para remoção da perfuratriz e restauração do solo 
oceânico e, portanto, esse é o evento que gera a obrigação. Na data do balanço, entretanto, não há obrigação 
de corrigir o dano que será causado pela extração do petróleo. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável. 
Conclusão: Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa de noventa por cento dos custos eventuais 
que se relacionam com a perfuratriz petrolífera e a restauração dos danos causados pela sua construção. 
Esses custos são incluídos como parte dos custos da perfuratriz petrolífera. Os dez por cento de custos que 
são originados a partir da extração do petróleo são reconhecidos como passivo quando o petróleo é extraído. 
 
Exemplo 4 – Política de Reembolso 
Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes insatisfeitos, mesmo que não haja 
obrigação legal para isso. Sua política de efetuar reembolso é amplamente conhecida. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação 
é a venda do produto, que dá origem à obrigação não formalizada porque a conduta da loja criou uma 
expectativa válida nos seus clientes de que a loja irá reembolsar as compras. 
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Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável, haja vista que bens, em certa 
proporção, são devolvidos para reembolso. 
Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos de reembolso. 
 
Exemplo 5A – Fechamento de Divisão – Nenhuma Implementação Antes do Fechamento do Balanço 
Em 12 de dezembro de 20X0, o conselho da entidade decidiu encerrar as atividades de uma divisão. Antes 
do fechamento do balanço (31 de dezembro de 20X0), a decisão não havia sido comunicada a qualquer um 
dos afetados por ela, e nenhuma outra providência havia sido tomada para implementar a decisão. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Não há evento que gera obrigação e, 
portanto, não há obrigação. 
Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida. 
 
Exemplo 5B – Fechamento de Divisão – Comunicação/Implementação Antes do Fechamento do 
Balanço 
Em 12 de dezembro de 20X0, o conselho da entidade decidiu encerrar as atividades de uma divisão que 
produz um produto específico. Em 20 de dezembro de 20X0, um plano detalhado para o fechamento da 
divisão foi aprovado pelo conselho; cartas foram enviadas aos clientes alertando-os para procurar uma fonte 
alternativa de fornecimento, e comunicações diversas sobre demissões foram enviadas para o pessoal da 
divisão. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação 
é a comunicação da decisão aos clientes e empregados, o que dá origem a uma obrigação não formalizada 
a partir dessa data, porque cria uma expectativa válida de que a divisão será fechada. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável. 
Conclusão – Uma provisão é reconhecida em 31 de dezembro de 20X0 pela melhor estimativa dos custos de 
fechamento da divisão. 
 
Exemplo 6 – Requerimento legal para a Instalação de Filtro de Fumaça 
De acordo com a nova legislação, a entidade é requerida a instalar filtros de fumaça nas suas fábricas até 30 
de junho de 20X1. A entidade não fez a instalação dos filtros de fumaça. 
(a) Em 31 de dezembro de 20X0, na data do balanço. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – Não há obrigação porque não 
há o evento que gera a obrigação mesmo para os custos de instalação dos filtros de fumaça ou para as multas 
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de acordo com a nova legislação. Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida para os custos de instalação 
dos filtros de fumaça. 
(b) Em 31 de dezembro de 20X1, na data do balanço. 
Obrigação presente como resultado de um evento passado que gera obrigação – Novamente não há 
obrigação para os custos de instalação dos filtros de fumaça porque nenhum evento que gera a obrigação 
ocorreu (a instalação dos filtros). Entretanto, uma obrigação pode surgir do pagamento de multas ou 
penalidades de acordo com a nova legislação, pois o evento que gera a obrigação ocorreu (a operação da 
fábrica em não- conformidade com a legislação). 
Uma saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – A avaliação da probabilidade de 
incorrência de multas e penalidades pela não-conformidade da operação depende dos detalhes da legislação 
e da severidade do regime de execução da lei. 
Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida para os custos de instalação dos filtros de fumaça. Entretanto, 
uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa de quaisquer multas ou penalidades que sejam mais 
prováveis de serem impostas. 
 (FGV – Técnico – SEFIN/RO – 2018) Como o processo industrial da Cia. X provoca alto impacto ambiental, 
ela é obrigada, por lei, a trocar suas máquinas, a cada cinco anos. Caso a sociedade empresária não faça a 
troca, ela é obrigada a pagar uma multa anual de R$ 100.000. 
A sociedade empresária deveria trocar suas máquinas em 2015. O valor das máquinas era de R$ 500.000. 
Como a sociedade empresária não fez a troca, ela considera que o risco de ser autuada é muito alto. 
Considerando apenas esse fato, assinale a opção que indica, em 31/12/205, o total das provisões da Cia. X. 
a) Zero. 
b) R$ 100.000. 
c) R$ 500.000. 
d) R$ 600.000. 
e) R$ 1.000.000. 
RESOLUÇÃO: 
Vimos, no exemplo acima, que uma obrigação pode surgir do pagamento de multas ou penalidades de acordo 
com a nova legislação, pois o evento que gera a obrigação ocorreu (a operação da fábrica em não-conformidade 
com a legislação). 
Além disso, a avaliação da probabilidade de incorrência de multas é considerada muito alta pela administração 
da entidade. 
Assim, uma provisão deve ser reconhecida pela melhor estimativa da multas a ser imposto à entidade, no valor 
de R$ 100 mil. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
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Exemplo 7 – Treinamento para Atualização de Pessoal como Resultado de Mudança na Tributação do 
Imposto de Renda 
O governo introduz certo número de mudanças na tributação do imposto de renda. Como resultado dessas 
mudanças, a entidade do setor financeiro irá necessitar de treinamento para atualização de grande número de 
seus empregados da área administrativa e de vendas para garantir a conformidade contínua com a regulação 
bancária. Na data do balanço, nenhum treinamento do pessoal havia sido feito. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – Não há obrigação porque o 
evento que gera a obrigação (treinamento para atualização) não foi realizado. 
Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida. 
 
Exemplo 8 – Contrato Oneroso 
Uma entidade opera de maneira lucrativa em uma fábrica arrendada conforme arrendamento operacional. 
Durante dezembro de 20X0, a entidade transfere suas operações para nova fábrica. O arrendamento da antiga 
fábrica ainda terá que ser pago por mais quatro anos, não pode ser cancelado e a fábrica não pode ser 
subarrendada para outro usuário. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação 
é a assinatura do contrato de arrendamento mercantil, que dá origem a uma obrigação legal. 
Uma saída de recursos envolvendo benefíciosfuturos na liquidação – quando o arrendamento se torna 
oneroso, uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos é provável (até que o arrendamento 
mercantil se torne oneroso, a entidade contabiliza o arrendamento mercantil de acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil). 
Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos pagamentos inevitáveis do 
arrendamento mercantil. 
 
Exemplo 11 – Reparo e manutenção 
Alguns ativos necessitam, além de manutenção de rotina, de gastos substanciais a cada período de alguns 
anos, para reparos ou reformas principais e a substituição de componentes principais. O Pronunciamento 
Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado fornece orientação para a alocação de desembolsos com um ativo aos seus 
componentes quando esses componentes possuem vidas úteis diferentes ou fornecem benefícios em um 
padrão diferente. 
 
 
 
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Exemplo 11A – Custo de Reforma – NÃO HÁ REQUISITO LEGAL 
Um forno possui um revestimento que precisa ser substituído a cada cinco anos por razões técnicas. Na data 
do balanço, o revestimento foi utilizado por três anos. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – Não há obrigação presente. 
Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida. 
O custo de substituição do revestimento não é reconhecido porque, na data do balanço, não há obrigação de 
substituir o revestimento existente independentemente das ações futuras da companhia – mesmo que a 
intenção de incorrer no desembolso dependa da decisão da companhia de continuar operando o forno ou de 
substituir o revestimento. Ao invés de uma provisão ser reconhecida, a depreciação do revestimento leva em 
consideração o seu consumo, ou seja, é depreciado em cinco anos. Os custos do novo revestimento, quando 
incorridos, são capitalizados e o consumo de cada novo revestimento é capturado pela depreciação ao longo 
dos cinco anos subsequentes. 
 
Exemplo 11B – Custo de Reforma – HÁ REQUISITO LEGAL 
Uma companhia aérea é requerida por lei a vistoriar as suas aeronaves a cada três anos. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – Não há obrigação presente. 
Conclusão – Nenhuma provisão é reconhecida. 
Os custos de vistoria da aeronave não são reconhecidos como provisão pelas mesmas razões de não-
reconhecimento de provisão para os custos de substituição do revestimento do exemplo 11A. Mesmo o 
requisito legal para realizar a vistoria não torna os custos de vistoria um passivo, porque nenhuma obrigação 
existe para vistoriar a aeronave, independentemente das ações futuras da entidade – a entidade poderia evitar 
os desembolsos futuros pelas suas ações futuras, por exemplo, mediante a venda da aeronave. Ao invés da 
provisão ser reconhecida, a depreciação da aeronave leva em consideração a incidência futura de custos de 
manutenção, ou seja, um valor equivalente aos custos de manutenção esperados é depreciado em três anos. 
Vamos analisar mais uma questão! 
(CESGRANRIO – Contador – TRANSPETRO – 2018) Uma companhia aérea detém uma frota de cinco 
aeronaves para locação de voos executivos. Cada aeronave foi adquirida por R$ 7 milhões. Por exigência 
da agência reguladora de aviação, a companhia deve fazer a revisão de suas aeronaves a cada cinco anos 
de uso. A estimativa da entidade é que a revisão de cada aeronave custe 5% do valor de aquisição. Ao final 
do exercício de 2016, a frota tinha dois anos e meio de uso. 
Considerando essa situação, ao final do exercício de 2016, a companhia aérea 
a) deve avaliar a probabilidade da saída de recursos para reconhecer um passivo contingente. 
b) deve reconhecer uma provisão no valor de R$ 875.000,00. 
c) deve reconhecer uma provisão no valor de R$ 1.750.000,00. 
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d) não deve reconhecer a provisão por causa da dificuldade de estimativas confiáveis. 
e) não deve reconhecer nem divulgar o fato, por se tratar de possibilidade futura. 
RESOLUÇÃO: 
Os custos com a revisão da aeronave não são reconhecidos como provisão pelas mesmas razões de não-
reconhecimento de provisão para os custos de substituição do revestimento do exemplo 11A. 
Mesmo o requisito legal para realizar a revisão não torna os custos de vistoria um passivo, porque nenhuma 
obrigação existe para revisar a aeronave, independentemente das ações futuras da entidade – a entidade 
poderia evitar os desembolsos futuros pelas suas ações futuras, por exemplo, mediante a venda da aeronave. 
Não se trata, portanto, de obrigação presente. 
Lembre-se de que passivo contingente é definido como: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Sendo assim, resta a alternativa A como correta. 
GABARITO: A 
Pessoal, com isso terminamos nossa aula! 
Os aspectos a respeito do Pronunciamento Técnico CPC 25 são intensamente cobrados em provas do CESPE, 
razão pela qual você não pode deixar dúvidas para trás! 
Lembre-se de bater forte nas questões que você teve dificuldade. É assim que seu nível de conhecimento vai se 
elevar! 
Se restar qualquer dúvida entre em contato comigo através dos canais de comunicação do Direção Concursos, 
ou ainda, através de minhas redes sociais. 
 
Um abraço e até a próxima. 
 
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Questões de prova comentadas 
1. (ESAF – AFRFB – 2012) 
De conformidade com a legislação societária atualizada, os saldos existentes em 31.12.2008, no Ativo 
Diferido, poderiam ser 
a) integralmente baixados para as contas de Despesas Não Operacionais, quando não apresentassem 
condições de recuperação e realocados a outros ativos, quando fosse o caso. 
b) realocados de acordo com a sua natureza e finalidade a outro grupo do ativo e reclassificados como Ajustes 
de Exercícios Anteriores, caso não fosse possível realizar esta realocação em bases confiáveis. 
c) reclassificados para uma conta transitória de Ajustes de Conversão, para aqueles que pudessem ser 
identificados em bases confiáveis e o excedente, se fosse o caso, estornados contra a conta de Ganhos/Perdas 
de itens Descontinuados. 
d) alocados a outro grupo de contas, de acordo com a sua natureza, ou permanecer no ativo sob esta 
classificação até a completa amortização, desde que sujeito à análise de imparidade. 
e) transferidos integralmente para a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial, deduzido da avaliação do valor 
recuperável. 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que o saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder 
ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa 
amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de valores (teste de recuperabilidade). 
GABARITO: D 
 
2. (FCC – Analista Judiciário – TRF – 2012) 
De acordo com o disposto na Lei ° 11.941/2009, o grupo Ativo Diferido foi extinto e o saldo das contas que 
o compunham em 31-12-2008 deve ser 
a) baixado integralmente contra conta de resultado do exercício de 2008. 
b) baixado na sua totalidade contraa conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
c) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores remanescentes 
devem ser baixados contra a conta do resultado do exercício de 2008. 
d) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores remanescentes 
devem ser baixados contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
e) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores que 
remanescerem devem ser baixados contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou mantidos até a sua 
total amortização pela companhia. 
RESOLUÇÃO: 
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Há três possibilidades para o saldo dos Ativos Diferidos, começando pela reclassificação para outro grupo. Caso 
isso não seja possível a empresa poderá baixa-lo contra a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados ou 
manutenção das contas até sua completa baixa (amortização). 
GABARITO: E 
 
3. (FCC – Analista – MPE/AP – 2012) 
As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive impostos sobre a Renda a pagar, com 
base no resultado do exercício, serão computados no balanço pelo 
A) valor atualizado até a data do balanço. 
B) valor futuro das transações. 
C) valor presente reduzido das provisões para exaustão. 
D) valor de reposição. 
E) custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o art. 184 da Lei n° 6.404/76, no balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os 
seguintes critérios: 
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com 
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Assim, veja que as obrigações de longo prazo (passivo não circulante) devem ser ajustadas ao valor presente. 
Além disso, a entidade também deve ajustar suas obrigações relevantes de curto prazo. 
GABARITO: A 
 
4. (FEPESE – Analista – MPE/SC – 2014) 
No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
1. as obrigações, os encargos e os riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a 
pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço. 
2. as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. 
3. há a redução ao valor realizável líquido ou quaisquer outras perdas. 
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4. as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas 
A) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. 
B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4 
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o art. 184 da Lei n° 6.404/76, no balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os 
seguintes critérios: 
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com 
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
5. (VUNESP – Contador – Desenvolve-SP – 2014) 
Uma empresa industrial adquiriu, em dezembro de 2013, um equipamento para uso nas suas operações, 
portanto, para seu ativo imobilizado. Esse equipamento foi financiado pelo Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, no valor de R$ 3.600.000,00. Uma vez que o financiamento 
será pago em 48 parcelas iguais e mensais, sendo a primeira parcela com vencimento em janeiro de 2014, 
o valor a ser classificado no Passivo Circulante em 31 de dezembro de 2013, será: 
(A) R$ 675.000,00. 
(B) R$ 900.000,00. 
(C) R$ 1.000.000,00. 
(D) R$ 1.100.000,00. 
(E) R$ 2.700.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
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Conforme vimos na questão anterior, serão classificadas no Passivo Circulante as obrigações vencíveis nos doze 
meses subsequentes. Como o valor financiado de R$ 3.600.000,00 será pago em 48 parcelas igual (cada uma, 
portanto, de R$ 75.000,00), em 31 de dezembro de 2013 o Passivo Circulante evidenciará R$ 900.000,00. 
O saldo restante estará evidenciado no Passivo Não Circulante. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
6. (FGV – Técnico – COMPESA – 2014) 
Em 31/12/2003, uma empresa obteve um empréstimo em dólar com data de vencimento em 31/12/2006. A 
empresa projetava que, nesta data, o dólar estaria cotado a R$ 2,70, enquanto que, na data de obtenção 
do empréstimo, o dólar estava cotado a R$ 2,30. 
Em 31/12/2004, a cotação do dólar era R$ 2,40, e em 31/12/2005, R$ 2,50. 
O procedimento da empresa, no balanço patrimonial de 31/12/2004 deve ser o de 
(A) considerar a cotação de R$ 2,30, mantendo a cotação na data de obtenção do empréstimo. 
(B) considerar a cotação de R$ 2,50, que é quando o passivo irá se transformar em circulante. 
(C) considerar a cotação de R$ 2,70, que representa a taxa projetada. 
(D) contabilizar um ajuste de avaliação patrimonial. 
(E) considerar a cotação de R$ 2,40, que é a cotação na data final do balanço. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos aproveitar a questão para analisar o lançamento no momento do empréstimo e também no fechamento 
do balanço em 31/12/2004. 
O reconhecimento inicial de uma transação em moeda estrangeira deve ser pela moeda funcional (em regra, o 
real), mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira, na data 
da transação. Assim: 
 D – Caixa Valor do Empréstimo em Dólar x R$ 2,30 
 C – Empréstimos a Pagar Valor do Empréstimo em Dólar x R$ 2,30 
Variação cambial é a diferença resultante da conversão de uma moeda para outra, a diferentes taxas cambiais. 
Assim, em 31/12/2004 a entidade efetuará o seguinte lançamento: 
 D – Variação Cambial Passiva Valor do Empréstimo em Dólar x (R$ 2,40 – R$ 2,30) 
 C – Empréstimos a Pagar Valor do Empréstimo em Dólar x (R$ 2,40 – R$ 2,30) 
Perceba, portanto, que no Balanço Patrimonial da entidade, em 31/12/2004, o Passivo Exigível apresentará uma 
obrigação no montante emprestado em moeda estrangeira multiplicado pela sua cotação, de R$ 2,40. 
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Assim, correta a alternativa E! 
GABARITO: E 
 
7. (CESPE – Contador – Polícia Federal – 2014) 
Uma eventualvalorização do real frente ao dólar provocará o aumento do valor do passivo exigível de uma 
companhia que possui empréstimos a pagar em dólar e a consequente diminuição do resultado do período 
em que ocorreu essa valorização. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
De acordo com a Lei n.º 6.404/1976 e alterações posteriores: 
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
I – as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com 
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II – as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. 
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Com isso, o lançamento a ser realizado em função da valorização do real frente ao dólar é: 
D – Fornecedores a Pagar (Passivo Exigível) 
C – Variação Cambial Ativa (Resultado) 
Perceba, portanto, que houve aumento do resultado, afinal a dívida ficou menor em moeda nacional (real). 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
8. (ESAF – AFRFB – 2014) 
Da folha de pagamento da Cia. Pagadora foram extraídos os dados abaixo: 
Salários Brutos 400.000 
Imposto de Renda Retido na Fonte Pessoa Física 3.400 
INSS Retido 6.000 
Salário Família 1.500 
FGTS 32.000 
Contribuição Patronal INSS 40.000 
Auxílio Maternidade 2.500 
 
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Tomando como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o total a ser apropriado como 
Despesas de Período é: 
a) R$ 476.000,00. 
b) R$ 472.000,00. 
c) R$ 436.600,00. 
d) R$ 400.000,00. 
e) R$ 394.600,00. 
RESOLUÇÃO: 
O total das despesas de pessoal é representado pelo salário bruto e dos encargos sociais (INSS Patronal e 
FGTS). Assim: 
 Salários Brutos R$ 400.000,00 
 + INSS Patronal R$ 40.000,00 
 + FGTS R$ 32.000,00 
 = Despesa com Pessoal R$ 472.000,00 
O pagamento do salário-família, que apesar de ser uma obrigação do Governo, é realizado pela entidade 
empregadora, a qual terá um crédito tributário contra o Governo, de tal forma que a compensação se dará em 
contrapartida com as obrigações junto à Previdência Social. O salário-maternidade possui a mesma 
sistemática. 
GABARITO: B 
 
9. (ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) 
Uma das despesas mais usuais em qualquer entidade é a despesa com pessoal. Tomemos como exemplo 
uma atividade realizada por apenas um empregado contratado, o qual tenha demandado gastos mensais 
com a seguinte composição: 
salário mensal do empregado R$ 1.000,00 
adiantamento salarial R$ 250,00 
previdência social, parte patronal 21% 
previdência social, parte do segurado 11% 
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 8% 
Considerando que tenha sido este o fato ocorrido, podemos dizer que essa empresa deverá contabilizar 
uma despesa no valor de 
a) R$ 1.400,00 
b) R$ 1.320,00 
c) R$ 1.290,00 
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d) R$ 1.210,00 
e) R$ 1.150,00 
RESOLUÇÃO: 
O total das despesas de pessoal é representado pelo salário bruto e encargos sociais, como o INSS Patronal e 
FGTS. Assim: 
 Salários Mensal R$ 1.000,00 
 + INSS Patronal (21%) R$ 210,00 
 + FGTS (8%) R$ 80,00 
 = Despesa com Pessoal R$ 1.290,00 
O adiantamento salarial não será apropriado ao resultado do período em análise. 
Além disso, lembre-se que o INSS do segurado, de 11%, não representa despesa do período para a entidade, 
representando uma mera retenção em favor do INSS. 
GABARITO: C 
 
10. (ESAF – AFRFB – 2012) 
A empresa Data Power S.A. apura sobre sua folha de pagamentos administrativa de R$ 100.000,00 o total 
de 20% de INSS, correspondente a 12% de contribuição da parcela de responsabilidade da empresa e 8% 
da parcela do empregado. A empresa efetuou a contabilização de R$ 20.000,00 como despesa de INSS no 
resultado. Ao fazer a conciliação da conta, deve o contador 
a) considerar o lançamento correto, uma vez que a folha refere-se a despesas administrativas. 
b) estornar da despesa o valor de R$ 8.000,00, lançando a débito da conta salários a pagar. 
c) reverter da despesa o valor de R$ 12.000,00, lançando contra a conta de INSS a recolher. 
d) reconhecer mais R$ 8.000,00 a débito de despesa de INSS pertinente a parcela do empregado. 
e) lançar um complemento de R$ 12.000,00 a crédito da conta salários a pagar. 
RESOLUÇÃO: 
Perceba que o contador errou ao contabilizar R$ 20.000,00 (20% de R$ 100.000,00) como despesa do período, 
visto que a parcela de 8% do empregado (R$ 8.000,00) é mera retenção. Ou seja, o contador registrou o fato 
contábil do enunciado da seguinte forma: 
D – Despesa de Salários R$ 100.000,00 (Despesa) 
D – Despesa com INSS R$ 20.000,00 (Despesa) 
C – Salários a Pagar R$ 100.000,00 (Passivo) 
C – INSS a Recolher R$ 20.000,00 (Passivo) 
No entanto, a contabilização de despesa de INSS no resultado deveria ter sido de R$ 12.000,00, que é o valor 
da parcela patronal. O lançamento correto deste fato contábil seria: 
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D – Despesa de Salários R$ 100.000,00 (Despesa) 
D – Despesa com INSS R$ 12.000,00 (Despesa) 
C – Salários a Pagar R$ 92.000,00 (Passivo) 
C – INSS a Recolher R$ 20.000,00 (Passivo) 
Assim, para corrigir o primeiro lançamento é necessário estornar a parcela da Despesa com INSS, no valor de 
R$ 8.000,00, tendo como contrapartida a conta “Salários a Pagar”. 
GABARITO: B 
 
11.(FUNDATEC – Contador – CAGE-RS – 2014) 
A Comercial Rocha Ltda. apurou no final do mês de março o valor total de sua folha de pagamento, relativa 
ao mês de março, que será paga no próximo dia 5 de abril, onde foram apresentados os seguintes valores: 
• Remuneração Bruta dos Funcionários: R$ 345.000,00 
• Remuneração Líquida dos Funcionários: R$ 312.900,00 
• Encargos Sociais Retidos dos Funcionários: R$ 32.100,00 
• Encargos Sociais Devidos pela Empresa: R$ 77.625,00 
Levando em consideração somente estas informações, é possível calcular que o passivo circulante da 
Comercial Rocha Ltda. irá aumentar, em 31 de março, em: 
A) R$ 267.375,00. 
B) R$ 312.900,00. 
C) R$ 321.900,00. 
D) R$ 390.525,00. 
E) R$ 422.625,00. 
RESOLUÇÃO: 
A remuneração bruta é constituída de salário, horas-extras, adicionais, gratificações, férias e 13°. São 
contabilizadas como despesa do período em contrapartida das disponibilidades ou do passivo. 
Os encargos sociais retidos dos funcionários de R$ 32.100,00, portanto, integram a remuneração bruta de R$ 
345.000,00. A empresa apenas repassará tal valor ao governo, não representando despesa extra. 
A remuneração líquida representa o que os empregados efetivamente recebem (remuneração bruta – encargos 
sociais retidos). 
Além da remuneração bruta, os encargos sociais devidos pela empresa (INSS Patronal) também são 
contabilizados como despesa do período. 
Então o total da despesa com pessoal da Comercial Rocha Ltda. será de R$ 345.000,00 + R$ 77.625,00 = R$ 
422.625,00. Como a folha será paga somente no próximo dia 5 de abril o seguinte lançamento será realizado 
em contrapartida do passivo exigível. 
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Com isso, correta a alternativa E. 
RESOLUÇÃO: E 
 
12. (VUNESP – ISS-São José dos Campos – 2015) 
Antes da vigência da Lei no 11.638/2007, a contrapartida credora da contabilização do prêmio da emissão 
de debêntures e das doações governamentais para investimento era classificada como 
(A) Reserva de Capital. 
(B) Receita do Exercício Corrente. 
(C) Receita Diferida. 
(D) Reserva de Lucros. 
(E) Resultado de Exercícios Futuros. 
RESOLUÇÃO: 
Antes da Lei 11.638/07 tanto o prêmio recebido na emissão de debêntures como as doações e as subvenções 
para investimento eram classificadas como Reserva de Capital. 
Atualmente, o prêmio na emissão de debêntures fica contabilizado no Passivo Exigível, sendo amortizado 
paulatinamente ao resultado, de acordo com o regime de competência. 
A subvenção, por sua vez, deve ser apresentada no Balanço Patrimonial como receita diferida, no Passivo 
Exigível. Há ainda a hipótese de ser apresentada em conta retificadora do ativo, deduzindo o valor contábil do 
ativo relacionado (mas esta opção é raramente utilizada). O reconhecimento da receita com subvenção 
também será apropriada em base sistemática durante a vida útil do ativo. 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
13. (FGV – Analista Legislativo – Caruaru – 2015) 
Em 01 de janeiro de 2014, a Cia. B emitiu debêntures de valor nominal de R$ 200.000,00 por R$ 220.000,00. 
Estas foram integralmente vendidas. 
Assinale a correta contabilização no momento da venda das debêntures, de acordo com a Lei nº 11.638/07. 
a) D – Caixa: R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a pagar: – R$ 220.000,00 
b) D – Caixa: R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a pagar: R$ 200.000,00 
 C – Prêmios a amortizar: R$ 20.000,00 
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c) D – Caixa: R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a pagar: R$ 200.000,00 
 C – Reserva de Capital: R$ 20.000,00 
d) D – Contas a receber: R$ 200.000,00 
 C – Debêntures a pagar: R$ 200.000,00 
e) D – Caixa: R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a pagar: R$ 200.000,00 
 C – Receita: R$ 20.000,00 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que o prêmio na emissão de debêntures fica registrado inicialmente no Passivo Exigível da entidade que 
as emitiu, como Receita Diferida a Apropriar. Assim: 
 D – Caixa R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a Pagar R$ 200.000,00 
 C – Prêmio de Debêntures a Apropriar R$ 20.000,00 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
14. (FGV – Analista – DPE/RO – 2015) 
Pelas práticas contábeis aplicadas no Brasil, uma debênture com juros anuais de 10%, e conversível em 
ações da data de seu vencimento por sua emitente, deve ser classificada como: 
a) instrumento derivativo; 
b) passivo; 
c) capital social; 
d) patrimônio líquido; 
e) título híbrido nas demonstrações consolidadas. 
RESOLUÇÃO: 
No momento da captação de recursos via emissão de debêntures a entidade deverá reconhecer um Passivo 
Exigível correspondente. 
 D – Caixa ou Bancos c/ Movimento (Ativo) 
 C – Debêntures a Pagar (Passivo Exigível) 
Com isso, correta a alternativa B. 
Caso no futuro tais debêntures sejam convertidas em ações a entidade deverá dar baixa na obrigação, de 
acordo com o seguinte lançamento: 
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 D – Debêntures a Pagar (Passivo Exigível) 
 C – Capital Social (Patrimônio Líquido) 
GABARITO: B 
 
15. (VUNESP – Contador – CODESP – 2011) 
A partir da MP 449/08, convertida na Lei n.º 11.941/09, as contas resultados de exercícios futuros passaram 
a representar 
(A) Passivo Circulante. 
(B) Exigível a Longo Prazo. 
(C) Receitas e Custos Diferidos. 
(D) Realizável a Longo Prazo. 
(E) Ativo Não Circulante. 
RESOLUÇÃO: 
O subgrupo Resultados de Exercícios Futuros foi revogado pela Lei n° 11.941/09. 
Segundo o art. 299-B da Lei n° 6.404/76, o saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro 
de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
16. (CESPE – TTRE – SEFAZ/RS – 2018) 
Com relação ao tratamento contábil, um passivo contingente com “probabilidade possível” de saída de 
recursos deve 
A) ser divulgado em notas explicativas. 
B) ser reconhecido no patrimônio líquido, na conta de reservas. 
C) ser reconhecido no passivo, na conta de ajustes de avaliação patrimonial. 
D) não ser reconhecido no balanço patrimonial nem divulgado em notas explicativas. 
E) ser reconhecido no passivo, na conta de provisões. 
RESOLUÇÃO: 
Por definição Passivo Contingente é: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
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(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Segundo o pronunciamento técnico CPC 25 a entidade não deve reconhecer um passivo contingente. Ou seja, 
a entidade não deve reconhecer um passivo para evidenciar um passivo contingente. Por outro lado, O passivo 
contingente é divulgado em notas explicativas, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de 
recursos que incorporam benefícios econômicos (neste caso o passivo contingente nem divulgado será!). 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
17. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Passivo contingente corresponde a um passivo de prazo ou valor incerto; provisão caracteriza uma 
obrigação possível, resultante de eventos passados, que será confirmada pela ocorrência ou não de 
eventuais acontecimentos futuros, sobre os quais a entidade não terá controle. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 
Passivo Contingente, por sua vez, é: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Assim, incorreta a afirmativa, que inverteu os conceitos. 
GABARITO: E 
 
18. (CESPE – Contador – CADE – 2014) 
As provisões representam passivos com prazo ou valor incerto e podem ser distintas de outros passivos, 
como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
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Segundo o item 11 do CPC 25, as provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e 
passivos derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do 
desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Por contraste: 
(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que tenham 
sido faturadosou formalmente acordados com o fornecedor; e 
(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por bens ou 
serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com 
o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com pagamento de 
férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é 
geralmente muito menor do que nas provisões. 
Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente divulgados como parte 
das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente. 
Tenha muita atenção em relação a estes conceitos, pois há uma tendência de cobrança futura em provas do 
CESPE! 
GABARITO: C 
 
19. (CESPE – Contador – FUB – 2015) 
Deve ser reconhecida em contas de provisão a parcela mensal de duodécimo do décimo terceiro salário a 
pagar que tenha como fato gerador o mês de trabalho. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que segundo o Manual FIPECAFI (2ª edição): 
“Merece também destaque a diferenciação entre as provisões propriamente ditas e as ‘provisões derivadas de 
apropriações por competência’ (accruals). Estas são caracterizadas como obrigações já existentes, registradas 
no período de competência, em que não existe grau de incerteza relevante. Assim, pode-se dizer que já se 
caracterizam como passivos genuínos e não devem ser reconhecidos como ‘provisões’. São exemplos de 
passivos: férias e 13° salários devidos aos funcionários, bem como os respectivos encargos sociais, os dividendos 
mínimos obrigatórios propostos (...). Esses devem ser contabilizados como “férias a pagar”, “décimo-terceiro a 
pagar”, “dividendos a pagar etc.” 
Com isso, o termo correto para tais contas não é “Provisão para 13°” e sim “13° a Pagar”, o que torna a 
afirmativa incorreta. 
GABARITO: E 
 
 
 
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20. (CESPE – Auditor – TCE/BA – 2018) 
Segundo o CPC 25, um passivo deve ser reconhecido quando a sua ocorrência for provável, isto é, quando 
a probabilidade de sua ocorrência for 
a) igual a 20%. 
b) superior a 20% e inferior a 30%. 
c) superior a 30% e inferior a 40%. 
d) superior a 40% e inferior a 50%. 
e) superior a 50%. 
RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente uma obrigação 
presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar essa obrigação. Para a finalidade deste Pronunciamento Técnico, uma saída de recursos ou outro 
evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se 
a probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer. 
Em outras palavras, isso ocorre quando a probabilidade de sua ocorrência for superior a 50%. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
21. (CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017) 
Provavelmente em decorrência da ingestão de alimentos contaminados servidos em uma festa de 
casamento em 2015 pela empresa contratada para realizar o evento, cinco pessoas faleceram. 
Procedimentos legais foram instaurados pelos familiares dos falecidos para exigir indenização da entidade 
promotora da festa, que decidiu encarar a disputa judicialmente. Por ocasião da elaboração das 
demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, os advogados da empresa 
avaliaram ser provável que a decisão da justiça fosse desfavorável à empresa. Com base na jurisprudência, 
os advogados puderam estimar o valor a ser desembolsado pela empresa em caso de sentença 
desfavorável. 
Nessa situação hipotética, conforme o previsto pelo CPC, recomenda-se para a empresa, como 
procedimento contábil, 
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A) o reconhecimento de provisão ativa com base na melhor estimativa do valor que será exigido para liquidar a 
obrigação. 
B) o reconhecimento de provisão passiva com base na melhor estimativa do valor que será exigido para liquidar 
a obrigação. 
C) a divulgação de passivo contingente em notas explicativas. 
D) a não divulgação do fato em notas explicativas e o não reconhecimento do registro do evento em contas 
patrimoniais. 
E) o reconhecimento de passivo contingente com base na melhor estimativa do valor que será exigido para 
liquidar a obrigação. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o enunciado os advogados da empresa avaliaram ser provável que a decisão da justiça fosse 
desfavorável à empresa. Além disso, é possível estimar o valor do desembolso. 
Com isso, fica clara a necessidade de constituição de uma provisão. 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25 o valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa 
do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do balanço. 
Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
22. (CESPE – ACE – TCE/MG – 2018) 
A fim de proceder à correta elaboração de relatórios financeiros, o gestor de uma entidade pública solicitou 
ao departamento jurídico informações sobre a existência de eventos resultantes de obrigações presentes 
decorrentes de eventos passados em que as probabilidades de saída de recurso tivessem sido classificadas 
como prováveis e remotas. Em resposta, o gestor recebeu a seguinte tabela. 
 
Considerando essas informações, o gestor deverá reconhecer e evidenciar na conta de provisões um 
montante igual a 
A) R$ 1.180.000. 
B) R$ 250.000. 
C) R$ 350.000. 
D) R$ 770.000. 
E) R$ 950.000. 
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RESOLUÇÃO: 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Assim, a entidade deverá constituir uma provisão para o processo trabalhista, no valor de R$ 250 mil, e processo 
fiscal 1, no valor de R$ 100 mil. O valor total provisionado, portanto, será de R$ 350 mil, o que torna correta a 
alternativa C. 
Cuidado com o processo ambiental, pois apesar de ser provável uma saída de recursos não deve ser 
provisionado, visto que as estimativas de valor não são confiáveis. 
GABARITO: C 
 
23. (CESPE – Técnico i FUB – 2018) 
A reversão do saldo não utilizado de uma provisão constituída para suportar prováveis gastos decorrentes 
de danos ambientais deve ser registrada por meio de um lançamento que debite uma conta de resultado 
e credite uma conta patrimonial componente do passivo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
A constituição de uma provisão é realizada mediante o seguinte lançamento: 
D – Despesa com Provisão ( ↓ Resultado) 
C – Provisão para Contingências ( ↑ Passivo Exigível) 
Caso o valor constituído não seja utilizado, ou seja, a perda não tenha se efetivado (ou tenha se efetivado em 
valor inferior ao estimado inicialmente) a entidade deverá realizar a reversão do saldo provisionado, através de 
um lançamento opostoao de sua constituição. 
D – Provisão para Contingências ( ↓ Passivo Exigível) 
C – Receita com Reversão de com Provisão ( ↑ Resultado) 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
24. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) 
O contador de uma empresa que tenha sido multada por haver causado danos ambientais deverá 
reconhecer uma provisão para contingências no valor da multa a ser paga. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
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RESOLUÇÃO: 
Provisão é definida como um passivo e prazo ou valor incertos. Ou seja, tanto o prazo quanto o valor são 
incertos. O caso em tela não representa uma provisão, mas mero passivo (obrigação), afinal o valor da multa é 
reconhecido, assim como seu prazo para pagamento. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
No entanto, caso a entidade decida discutir a multa no judiciário, por exemplo, deverá constituir, ou não, uma 
provisão, de acordo com sua probabilidade de perda. 
Segundo o CPC 25, uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 
GABARITO: E 
 
Considerando a tabela abaixo, que apresenta grupos distintos de obrigações (passivos) identificados por 
uma entidade para o levantamento do balanço no final do exercício, julgue o item a seguir. 
Passivo Valor (em R$) 
Probabilidade 
de ocorrência 
A 640.000,00 100% 
B 200.000,00 75% 
C 60.000,00 45% 
D 50.000,00 80% 
E 30.000,00 60% 
25. (CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) 
A referida entidade deve reconhecer no balanço patrimonial um passivo exigível total de R$ 640.000,00, 
além de divulgar R$ 60.000,00 como passivos contingentes. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Sabe-se que um passivo contingente se caracteriza por uma saída de recursos possível, mas não provável. Em 
outras palavras, sua ocorrência é mais provável que não do que sim. Traduzindo isso em números temos que se 
a probabilidade de perda for superior a 50%, é provável que haja uma saída de recursos. 
Com isso, a entidade deverá constituir provisões para os passivos cuja probabilidade de perda seja superior a 
50%. Assim: 
 
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Passivo Valor (em R$) 
Probabilidade de 
ocorrência 
Classificação 
A 640.000,00 100% Provisão 
B 200.000,00 75% Provisão 
C 60.000,00 45% Passivo Contingente 
D 50.000,00 80% Provisão 
E 30.000,00 60% Provisão 
Portanto, a entidade reconhecerá um Passivo Exigível total de R$ 920.000,00 (representado pelas provisões) e 
divulgará o Passivo Contingente de R$ 60.000,00 em notas explicativas. 
Zé Curioso: “Professor, mas se a probabilidade de perda é de 100% no Passivo A, não seria o caso de 
reconhecimento de um passivo, propriamente dito, ao invés de uma provisão?” 
Zé, interessante sua colocação. Vimos que a Provisão é definida como um passivo de prazo ou de valor incertos. 
Veja que apenas o fato de haver a probabilidade de 100% de ocorrência de perda dos valores listados não quer 
dizer nada. Estamos supondo que há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para 
a sua liquidação. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
26. (CESPE – Contador – DPU – 2016) 
Caso determinada sociedade empresária estime uma provisão, em virtude de garantia oferecida por 
problema no funcionamento inadequado de produto vendido, essa sociedade deverá reconhecer um 
passivo e uma despesa no momento da venda, pelo valor estimado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos, na questão anterior, que uma provisão decorre de obrigação presente, que pode ser legal ou não 
formalizada, como resultado de evento passado. 
Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para 
um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa 
realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente: 
(a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou 
(b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria 
expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação. 
O caso em tela é um exemplo típico de obrigação não formalizada, pois a entidade tem como política oferecer 
uma garantia oferecida por problema no funcionamento dos produtos. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
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Uma companhia aberta que fabrica aparelhos celulares vende o seu produto oferecendo garantia ao cliente 
no momento da venda. No contrato de venda, o fabricante compromete-se a consertar, por meio de reparo 
ou substituição do aparelho, defeitos que vierem a se tornar aparentes dentro de três anos, a partir da data 
da venda. A experiência passada revela que é provável que haja reclamações dentro do período de 
cobertura da garantia. O fabricante tem condições de fazer uma estimativa confiável do valor com o qual 
terá que arcar em caso de danos nos aparelhos. 
Com base na situação hipotética apresentada e nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, julgue os itens que se seguem. 
27. (CESPE – Analista – STJ – 2015) 
A restrição, nesse caso, para o reconhecimento contábil de uma provisão está relacionada à inexistência 
de uma obrigação presente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que uma provisão decorre de obrigação presente, que pode ser legal ou não formalizada, como 
resultado de evento passado. 
Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para 
um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa 
realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente: 
(a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou 
(b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria 
expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação. 
O caso em tela é um exemplo clássico de obrigação não formalizada que cria expectativas válidas em terceiros 
de que a entidade cumprirá a obrigação, gerando a obrigação presente para a entidade! Assim, incorreta a 
afirmativa. 
GABARITO: E 
 
28. (CESPE – Analista – STJ – 2015) 
O fabricante está diante de uma situação que configura a existência de um passivo contingente. Nesse 
caso, o procedimento contábil apropriado é a divulgação desse passivo contingente em notas explicativas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que o caso em tela é tratado como Provisão (desde que seja possível estimar o valor da obrigação) e não 
como um Passivo Contingente. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
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29. (CESPE – Contador – SUFRAMA – 2014) 
 Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Se não há estimativa confiável do valor da obrigação trata-se de Passivo Contingente, e portanto, não deverá 
ser reconhecidopela entidade. 
Vimos que Passivo Contingente é: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Isso é até óbvio, não é? Se a entidade não consegue estimar o valor da obrigação como é que ela irá reconhecer 
tal obrigação presente em seu balanço patrimonial? Qual valor ela deverá reconhecer? Se não é possível estima-
lo com confiabilidade não há que se falar em reconhecimento de uma provisão! 
Lembre-se que Provisão é definida como um passivo de prazo ou de valor incertos. Perceba “incerto” não quer 
dizer que a entidade não possa estimar o valor da obrigação. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
30. (CESPE – Analista – Contabilidade – SE/DF – 2017) 
Um fabricante deve registrar um passivo líquido e certo relativo às garantias de reparo ou troca de seus 
produtos, dadas aos compradores, se, pela sua experiência passada, for provável — ou seja, mais provável 
que sim do que não — que algumas garantias serão executadas pelos compradores. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25 as incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como provisão 
são tratadas por vários meios de acordo com as circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve 
uma grande população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos 
pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico de estimativa é “valor esperado”. 
Portanto, a provisão será diferente dependendo de a probabilidade da perda de um dado valor ser, por 
exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando houver uma escala contínua de desfechos possíveis, e 
cada ponto nessa escala é tão provável como qualquer outro, é usado o ponto médio da escala. 
 
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Exemplo 
A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos pelo custo da reparação de 
qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem 
detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de 1 
milhão. Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de 
reparação de 4 milhões. A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, para o próximo 
ano, 75 por cento dos bens vendidos não terão defeito, 20 por cento dos bens vendidos terão defeitos menores e 5 
por cento dos bens vendidos terão defeitos maiores. De acordo com o item 24, a entidade avalia a probabilidade de 
uma saída para as obrigações de garantias como um todo. 
O valor esperado do custo das reparações é: 
(75% × 0) + (20% × $ 1 𝑚𝑖𝑙ℎã𝑜) + (5% × $ 4 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠) = $ 𝟒𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎. 
Aliás, o próprio CPC 25, em seu Apêndice C, menciona o seguinte exemplo: 
Exemplo 1 – Garantia Um fabricante dá garantias no momento da venda para os compradores do seu 
produto. 
De acordo com os termos do contrato de venda, o fabricante compromete a consertar, por reparo ou substituição, 
defeitos de produtos que se tornarem aparentes dentro de três anos desde a data da venda. De acordo com a 
experiência passada, é provável (ou seja, mais provável que sim do que não) que haverá algumas reclamações 
dentro das garantias. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação é 
a venda do produto com a garantia, o que dá origem a uma obrigação legal. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável para as garantias como um todo. 
Conclusão – A provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos para consertos de produtos com garantia 
vendidos antes da data do balanço. 
Zé Curioso: “Professor, então eu concluo que o enunciado está correto! Pois é o caso de constituição de uma 
provisão!” 
 Muito cuidado, Zé! Esta afirmativa pegou muito candidato bom! Realmente é o caso de constituição ode uma 
provisão, que é definida pelo CPC 25 como um “passivo de prazo ou valor incertos”. 
Neste sentido, perceba que a afirmativa peca ao mencionar “passivo líquido e certo”. Ora, acabamos de 
verificar que provisão é um passivo cujo prazo ou valor são incertos. 
Assim, a incorreção da afirmativa está em cravar que trata-se de passivo líquido e certo! 
GABARITO: E 
 
31. (CESPE – Técnico – FUB – 2018) 
Os ativos contingentes não devem ser objeto de reconhecimento pela contabilidade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
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RESOLUÇÃO: 
A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. 
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão 
origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação 
que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto. 
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de 
resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então 
o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
Em outubro de 2010, uma empresa acionou judicialmente seu principal fornecedor de matérias-primas 
reivindicando um direito. Até o final de 2014, o desfecho da ação ainda era incerto, embora se considerasse 
provável uma entrada de benefícios econômicos. No final de 2015, quando o processo tramitava em última 
instância, foi proferida decisão judicial a favor da empresa, ficando o fornecedor comprometido a honrar 
o pagamento do direito reivindicado à empresa no ano de 2016. 
Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens, acerca de provisões, passivos contingentes 
e ativos contingentes. 
32. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
No final de 2015, a empresa teve de reconhecer, em suas demonstrações contábeis, o ativo e os ganhos 
decorrentes da decisão judicial proferida a seu favor. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Até o final de 2014, quando o desfecho da ação ainda era incerto, embora se considerasse provável uma entrada 
de benefícios econômicos, o ativo era considerado contingente e não há que se falar em reconhecimento 
contábil no ativo da entidade. 
No final de 2015, quando houve decisão em última instância a favor da empresa, o ativo deixou de ser 
contingente, e o reconhecimento de seu valor no ativo é adequado. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
33. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
No período de 2010 a 2014, a empresa teve a obrigação de divulgar, nas datas de cada balanço, 
informações acerca da natureza dos ativos contingentes e, quando praticáveis, as estimativas dos efeitos 
financeiros dos referidos ativos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
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RESOLUÇÃO: 
O ativo contingente é divulgado (em Notas Explicativas) quando for provável a entrada de benefícios 
econômicos. 
Portanto, quandofor provável a entrada de benefícios econômicos, a entidade deve divulgar breve descrição 
da natureza dos ativos contingentes na data do balanço e, quando praticável, uma estimativa dos seus 
efeitos financeiros. 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
34. (CESPE – Perito Criminal – PC-PE – 2016) 
Acerca do reconhecimento e da divulgação de ativos e passivos, assinale a opção correta. 
A) Um passivo trabalhista só será objeto de registro contábil quando do trânsito em julgado de sentença 
condenatória. 
B) Registra-se em passivo não circulante a existência de uma obrigação presente com remota probabilidade de 
saída de recursos. 
C) Existindo uma obrigação presente, mas que apenas provavelmente vá requerer uma saída de recursos para 
sua liquidação, não se registra uma provisão, porém divulga-se informação pertinente em nota explicativa. 
D) Se um ingresso de benefícios econômicos for praticamente certo, um ativo contingente deverá ser 
reconhecido. 
E) Caso uma entrada de benefício econômico não seja provável, nenhum ativo deverá ser reconhecido ou 
divulgado. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. Um passivo trabalhista, decorrente de ação judicial, é reconhecido no momento em que a entidade 
identifique que tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar 
a obrigação; e possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
b) Incorreta. Se a probabilidade de saída de recursos é remota a entidade não deve constituir uma provisão 
nem divulgar tal fato em notas explicativas. 
c) Incorreta. Se é provável a saída de recursos a entidade deverá constituir uma provisão, além de realizar 
divulgação em notas explicativas. 
d) Incorreta. O erro da alternativa é sutil. Se um ingresso de benefícios econômicos for praticamente certo, por 
definição, não trata-se de um ativo contingente! 
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e) Correta. Vimos que mesmo que a entrada de benefício econômico seja provável a entidade não deve 
reconhecer ativos contingentes, mas apenas divulga-los em notas explicativas. O reconhecimento só deve ser 
realizado quando o ganho é praticamente certo (ou seja, o ativo não é mais contingente!). 
GABARITO: E 
 
Uma empresa do setor farmacêutico que atua em diversos países realiza atividades que causam poluição 
ambiental. Embora estejam conscientes desse problema, os administradores dessa empresa se 
comprometem a despoluir áreas impactadas por suas atividades apenas nos locais em que houver 
determinação legal para isso. Há anos essa empresa tem causado poluição ambiental em áreas públicas de 
um país onde, atualmente, está em curso o processo de votação de um projeto de lei antipoluição. Se esse 
projeto for aprovado, como se estima, a lei entrará em vigor após o término do exercício social em curso. 
Prevendo que terá de arcar com a despoluição das áreas impactadas, a empresa estabeleceu uma 
estimativa do valor que deverá desembolsar. 
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, que tratam de provisões, passivos 
contingentes e ativos contingentes. 
35. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Se o efeito do valor do dinheiro no tempo for considerado imaterial, o valor da estimativa feita pela 
empresa não estará sujeito a ajuste com base em valor presente, quando do seu reconhecimento pela 
contabilidade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O item 45 do Pronunciamento Técnico CPC 25 diz que quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é 
material, o valor da provisão deve ser o valor presente dos desembolsos que se espera que sejam exigidos 
para liquidar a obrigação. 
Em virtude do valor do dinheiro no tempo, as provisões relacionadas com saídas de caixa que surgem logo após 
a data do balanço são mais onerosas do que aquelas em que as saídas de caixa de mesmo valor surgem mais 
tarde. Em função disso, as provisões são descontadas, quando o efeito é material. 
Desta forme, conclui-se que se o efeito do valor do dinheiro no tempo for considerado imaterial, o valor da 
estimativa feita pela empresa não estará sujeito ao ajuste a valor presente, o que torna correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
36. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Na situação apresentada, a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos é considerada 
possível, pois a probabilidade de a saída de recursos ocorrer é superior à de ela não ocorrer. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
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Segundo o enunciado a empresa previu que terá de arcar com a despoluição das áreas impactadas, 
estabelecendo uma estimativa do valor que deverá desembolsar. Neste caso, fica claro que a probabilidade de 
saída de recursos é provável (probabilidade de a saída de recursos ocorrer é superior à de ela não ocorrer), o 
que justifica o reconhecimento de uma provisão. 
Quando a probabilidade de saída de recursos for possível a probabilidade de a saída de recursos ocorrer é 
inferior à de ela não ocorrer. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
37. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
No término do exercício social em curso, a empresa deverá reconhecer um passivo contingente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que a entidade nunca deve reconhecer passivos contingentes, que por si só já tornaria incorreta a 
afirmativa. 
Aliás, vou aproveitar para reproduzir o Exemplo 2 do Apêndice C do Pronunciamento Técnico CPC 25, que é 
mais um caso que ilustra como os examinadores podem adotá-los como padrão de questão para sua prova! 
Exemplo 2A – Terreno contaminado – é praticamente certo que a legislação será aprovada 
Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação, mas efetua a limpeza apenas quando é requerida a 
fazê-la nos termos da legislação de um país em particular no qual ela opera. O país no qual ela opera não possui 
legislação requerendo a limpeza, e a entidade vem contaminando o terreno nesse país há diversos anos. Em 31 
de dezembro de 20X0 é praticamente certo que um projeto de lei requerendo a limpeza do terreno já 
contaminado será aprovado rapidamente após o final do ano. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação 
é a contaminação do terreno, pois é praticamente certo que a legislação requeira a limpeza. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável. 
Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos de limpeza 
Percebe que é exatamente a mesma situação do caso em tela? 
GABARITO: E 
 
38. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Se, independentemente da aprovação da lei antipoluição, a empresa aceitar publicamente a 
responsabilidade pela reparação do dano causado ao meio ambiente, estará configurada a existência de 
um evento passado que conduziu a uma obrigação presente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
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RESOLUÇÃO: 
Vimos que a obrigação presente pode ser em virtude de lei (legal) ou em razão de práticas da própria entidade 
(não formalizada). Assim, se a empresa aceitar publicamente a responsabilidade pela reparação do dano 
causado ao meio ambiente, certamente estará configurada a obrigação presente derivada de eventos 
passados. 
Mais uma vez vou insistir em reproduzir um Exemplo dado próprio CPC 25. 
Exemplo 2B – Terreno contaminadoe obrigação não formalizada 
Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um país onde não há legislação ambiental. 
Entretanto, a entidade possui uma política ambiental amplamente divulgada, na qual ela assume a limpeza 
de toda a contaminação que causa. A entidade tem um histórico de honrar essa política publicada. 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação 
é a contaminação do terreno, que dá origem a uma obrigação não formalizada, pois a conduta da entidade criou 
uma expectativa válida na parte afetada pela contaminação de que a entidade irá limpar a contaminação. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável. 
Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos de limpeza 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
39. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Caso a empresa tenha direito ao reembolso, por terceiro, do total a ser desembolsado para reparação da 
área poluída, esse direito a reembolso deverá ser registrado em uma conta retificadora de passivo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Quando se espera que algum ou todos os desembolsos necessários para liquidar uma provisão sejam 
reembolsados por outra parte, o reembolso deve ser reconhecido quando, e somente quando, for 
praticamente certo que o reembolso será recebido se a entidade liquidar a obrigação. O reembolso deve ser 
tratado como ativo separado. O valor reconhecido para o reembolso não deve ultrapassar o valor da provisão. 
Na demonstração do resultado, a despesa relativa a uma provisão pode ser apresentada líquida do valor 
reconhecido de reembolso. 
Algumas vezes, a entidade é capaz de esperar que outra parte pague parte ou todo o desembolso necessário 
para liquidar a provisão (por exemplo, por intermédio de contratos de seguro, cláusulas de indenização ou 
garantias de fornecedores). A outra parte pode reembolsar valores pagos pela entidade ou pagar diretamente 
os valores. 
Na maioria dos casos, a entidade permanece comprometida pela totalidade do valor em questão de forma que 
a entidade teria que liquidar o valor inteiro se a terceira parte deixasse de efetuar o pagamento por qualquer 
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razão. Nessa situação, é reconhecida uma provisão para o valor inteiro do passivo e é reconhecido um ativo 
separado pelo reembolso esperado, desde que seu recebimento seja praticamente certo se a entidade liquidar 
o passivo. 
Assim, incorreta a afirmativa, pois o reconhecimento do reembolso é realizado no ativo e não em conta 
retificadora do passivo. 
GABARITO: E 
 
40. (CESPE – Contador – FUB – 2015) 
A empresa X está sendo acusada pela concorrente Y de prática desleal, por combinar preços com as demais 
concorrentes. A empresa Y pede judicialmente uma indenização de R$ 1 milhão. Nessa situação, a 
empresa X deve reconhecer uma obrigação no passivo, pelo valor requerido, mesmo que seja remota a 
probabilidade de saída de recursos que incorporem benefícios econômicos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Quando há obrigação possível ou obrigação presente cuja probabilidade de saída de recursos seja remota 
nenhuma provisão é reconhecida e nenhuma divulgação é exigida (em notas explicativas). 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
Lembre-se de que segundo o CPC 25, a entidade não deve reconhecer em seu Balanço Patrimonial um passivo 
contingente, que é definido como: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar 
a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
Um passivo contingente, em regra, é divulgado em notas explicativas, a menos que seja remota a possibilidade 
de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos. 
GABARITO: E 
 
41. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Sendo identificada uma contingência ativa na fase final de uma ação impetrada por uma empresa contra 
outra empresa, os valores a serem convertidos para a impetrante deverão ser reconhecidos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
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RESOLUÇÃO: 
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada 
apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da 
entidade. 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25 a entidade não deve reconhecer um ativo contingente. 
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão 
origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma 
reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto. 
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de 
resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então 
o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. 
No caso em tela, não há informações a respeito da probabilidade de ganho da ação. Com isso, não há que se 
falar em reconhecimento de ativos relacionados. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
42. (CESPE – Contador – SUFRAMA – 2014) 
De acordo com as definições do CPC, um ativo contingente surge de eventos não planejados ou não 
esperados que possibilitem a entrada de benefícios econômicos para a entidade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Ativo contingente, segundo o CPC 25, é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência 
será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob 
controle da entidade. 
Lembre-se de que a entidade não deve reconhecer um ativo contingente. 
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão 
origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma 
reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto. 
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de 
resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então 
o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. 
Apesar de não ser reconhecido no Balanço Patrimonial, o ativo contingente é divulgado em Notas Explicativas 
quando for provável a entrada de benefícios econômicos. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
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Lista de questões 
1. (ESAF – AFRFB – 2012) 
De conformidade com a legislação societária atualizada, os saldos existentes em 31.12.2008, no Ativo 
Diferido, poderiam ser 
a) integralmente baixados para as contas de Despesas Não Operacionais, quando não apresentassem 
condições de recuperação e realocados a outros ativos, quando fosse o caso. 
b) realocados de acordo com a sua natureza e finalidade a outro grupo do ativo e reclassificados como Ajustes 
de Exercícios Anteriores,caso não fosse possível realizar esta realocação em bases confiáveis. 
c) reclassificados para uma conta transitória de Ajustes de Conversão, para aqueles que pudessem ser 
identificados em bases confiáveis e o excedente, se fosse o caso, estornados contra a conta de Ganhos/Perdas 
de itens Descontinuados. 
d) alocados a outro grupo de contas, de acordo com a sua natureza, ou permanecer no ativo sob esta 
classificação até a completa amortização, desde que sujeito à análise de imparidade. 
e) transferidos integralmente para a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial, deduzido da avaliação do valor 
recuperável. 
 
2. (FCC – Analista Judiciário – TRF – 2012) 
De acordo com o disposto na Lei ° 11.941/2009, o grupo Ativo Diferido foi extinto e o saldo das contas que 
o compunham em 31-12-2008 deve ser 
a) baixado integralmente contra conta de resultado do exercício de 2008. 
b) baixado na sua totalidade contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
c) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores remanescentes 
devem ser baixados contra a conta do resultado do exercício de 2008. 
d) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores remanescentes 
devem ser baixados contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
e) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores que 
remanescerem devem ser baixados contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou mantidos até a sua 
total amortização pela companhia. 
 
3. (FCC – Analista – MPE/AP – 2012) 
As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive impostos sobre a Renda a pagar, com 
base no resultado do exercício, serão computados no balanço pelo 
A) valor atualizado até a data do balanço. 
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B) valor futuro das transações. 
C) valor presente reduzido das provisões para exaustão. 
D) valor de reposição. 
E) custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor 
 
4. (FEPESE – Analista – MPE/SC – 2014) 
No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
1. as obrigações, os encargos e os riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a 
pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço. 
2. as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. 
3. há a redução ao valor realizável líquido ou quaisquer outras perdas. 
4. as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas 
A) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. 
B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4 
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
 
5. (VUNESP – Contador – Desenvolve-SP – 2014) 
Uma empresa industrial adquiriu, em dezembro de 2013, um equipamento para uso nas suas operações, 
portanto, para seu ativo imobilizado. Esse equipamento foi financiado pelo Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, no valor de R$ 3.600.000,00. Uma vez que o financiamento 
será pago em 48 parcelas iguais e mensais, sendo a primeira parcela com vencimento em janeiro de 2014, 
o valor a ser classificado no Passivo Circulante em 31 de dezembro de 2013, será: 
(A) R$ 675.000,00. 
(B) R$ 900.000,00. 
(C) R$ 1.000.000,00. 
(D) R$ 1.100.000,00. 
(E) R$ 2.700.000,00. 
 
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6. (FGV – Técnico – COMPESA – 2014) 
Em 31/12/2003, uma empresa obteve um empréstimo em dólar com data de vencimento em 31/12/2006. A 
empresa projetava que, nesta data, o dólar estaria cotado a R$ 2,70, enquanto que, na data de obtenção 
do empréstimo, o dólar estava cotado a R$ 2,30. 
Em 31/12/2004, a cotação do dólar era R$ 2,40, e em 31/12/2005, R$ 2,50. 
O procedimento da empresa, no balanço patrimonial de 31/12/2004 deve ser o de 
(A) considerar a cotação de R$ 2,30, mantendo a cotação na data de obtenção do empréstimo. 
(B) considerar a cotação de R$ 2,50, que é quando o passivo irá se transformar em circulante. 
(C) considerar a cotação de R$ 2,70, que representa a taxa projetada. 
(D) contabilizar um ajuste de avaliação patrimonial. 
(E) considerar a cotação de R$ 2,40, que é a cotação na data final do balanço. 
 
7. (CESPE – Contador – Polícia Federal – 2014) 
Uma eventual valorização do real frente ao dólar provocará o aumento do valor do passivo exigível de uma 
companhia que possui empréstimos a pagar em dólar e a consequente diminuição do resultado do período 
em que ocorreu essa valorização. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
8. (ESAF – AFRFB – 2014) 
Da folha de pagamento da Cia. Pagadora foram extraídos os dados abaixo: 
Salários Brutos 400.000 
Imposto de Renda Retido na Fonte Pessoa Física 3.400 
INSS Retido 6.000 
Salário Família 1.500 
FGTS 32.000 
Contribuição Patronal INSS 40.000 
Auxílio Maternidade 2.500 
 
Tomando como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o total a ser apropriado como 
Despesas de Período é: 
a) R$ 476.000,00. 
b) R$ 472.000,00. 
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c) R$ 436.600,00. 
d) R$ 400.000,00. 
e) R$ 394.600,00. 
 
9. (ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) 
Uma das despesas mais usuais em qualquer entidade é a despesa com pessoal. Tomemos como exemplo 
uma atividade realizada por apenas um empregado contratado, o qual tenha demandado gastos mensais 
com a seguinte composição: 
salário mensal do empregado R$ 1.000,00 
adiantamento salarial R$ 250,00 
previdência social, parte patronal 21% 
previdência social, parte do segurado 11% 
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 8% 
Considerando que tenha sido este o fato ocorrido, podemos dizer que essa empresa deverá contabilizar 
uma despesa no valor de 
a) R$ 1.400,00 
b) R$ 1.320,00 
c) R$ 1.290,00 
d) R$ 1.210,00 
e) R$ 1.150,00 
 
10. (ESAF – AFRFB – 2012) 
A empresa Data Power S.A. apura sobre sua folha de pagamentos administrativa de R$ 100.000,00 o total 
de 20% de INSS, correspondente a 12% de contribuição da parcela de responsabilidade da empresa e 8% 
da parcela do empregado. A empresa efetuou a contabilização de R$ 20.000,00 como despesa de INSS no 
resultado. Ao fazer a conciliação da conta, deve o contador 
a) considerar o lançamento correto, uma vez que a folha refere-se a despesas administrativas. 
b) estornar da despesa o valor de R$ 8.000,00, lançando a débito da conta salários a pagar. 
c) reverter da despesa o valor de R$ 12.000,00, lançando contra a conta de INSS a recolher. 
d) reconhecer mais R$ 8.000,00 a débito de despesa de INSS pertinente a parcela do empregado. 
e) lançar um complemento de R$ 12.000,00 a crédito da conta salários a pagar. 
 
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11.(FUNDATEC – Contador – CAGE-RS – 2014) 
A Comercial Rocha Ltda. apurou no final do mês de março o valor total de sua folha de pagamento, relativa 
ao mês de março, que será paga no próximo dia 5 de abril,onde foram apresentados os seguintes valores: 
• Remuneração Bruta dos Funcionários: R$ 345.000,00 
• Remuneração Líquida dos Funcionários: R$ 312.900,00 
• Encargos Sociais Retidos dos Funcionários: R$ 32.100,00 
• Encargos Sociais Devidos pela Empresa: R$ 77.625,00 
Levando em consideração somente estas informações, é possível calcular que o passivo circulante da 
Comercial Rocha Ltda. irá aumentar, em 31 de março, em: 
A) R$ 267.375,00. 
B) R$ 312.900,00. 
C) R$ 321.900,00. 
D) R$ 390.525,00. 
E) R$ 422.625,00. 
 
12. (VUNESP – ISS-São José dos Campos – 2015) 
Antes da vigência da Lei no 11.638/2007, a contrapartida credora da contabilização do prêmio da emissão 
de debêntures e das doações governamentais para investimento era classificada como 
(A) Reserva de Capital. 
(B) Receita do Exercício Corrente. 
(C) Receita Diferida. 
(D) Reserva de Lucros. 
(E) Resultado de Exercícios Futuros. 
 
13. (FGV – Analista Legislativo – Caruaru – 2015) 
Em 01 de janeiro de 2014, a Cia. B emitiu debêntures de valor nominal de R$ 200.000,00 por R$ 220.000,00. 
Estas foram integralmente vendidas. 
Assinale a correta contabilização no momento da venda das debêntures, de acordo com a Lei nº 11.638/07. 
a) D – Caixa: R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a pagar: – R$ 220.000,00 
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b) D – Caixa: R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a pagar: R$ 200.000,00 
 C – Prêmios a amortizar: R$ 20.000,00 
c) D – Caixa: R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a pagar: R$ 200.000,00 
 C – Reserva de Capital: R$ 20.000,00 
d) D – Contas a receber: R$ 200.000,00 
 C – Debêntures a pagar: R$ 200.000,00 
e) D – Caixa: R$ 220.000,00 
 C – Debêntures a pagar: R$ 200.000,00 
 C – Receita: R$ 20.000,00 
 
14. (FGV – Analista – DPE/RO – 2015) 
Pelas práticas contábeis aplicadas no Brasil, uma debênture com juros anuais de 10%, e conversível em 
ações da data de seu vencimento por sua emitente, deve ser classificada como: 
a) instrumento derivativo; 
b) passivo; 
c) capital social; 
d) patrimônio líquido; 
e) título híbrido nas demonstrações consolidadas. 
 
15. (VUNESP – Contador – CODESP – 2011) 
A partir da MP 449/08, convertida na Lei n.º 11.941/09, as contas resultados de exercícios futuros passaram 
a representar 
(A) Passivo Circulante. 
(B) Exigível a Longo Prazo. 
(C) Receitas e Custos Diferidos. 
(D) Realizável a Longo Prazo. 
(E) Ativo Não Circulante. 
 
16. (CESPE – TTRE – SEFAZ/RS – 2018) 
Com relação ao tratamento contábil, um passivo contingente com “probabilidade possível” de saída de 
recursos deve 
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A) ser divulgado em notas explicativas. 
B) ser reconhecido no patrimônio líquido, na conta de reservas. 
C) ser reconhecido no passivo, na conta de ajustes de avaliação patrimonial. 
D) não ser reconhecido no balanço patrimonial nem divulgado em notas explicativas. 
E) ser reconhecido no passivo, na conta de provisões. 
 
17. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Passivo contingente corresponde a um passivo de prazo ou valor incerto; provisão caracteriza uma 
obrigação possível, resultante de eventos passados, que será confirmada pela ocorrência ou não de 
eventuais acontecimentos futuros, sobre os quais a entidade não terá controle. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
18. (CESPE – Contador – CADE – 2014) 
As provisões representam passivos com prazo ou valor incerto e podem ser distintas de outros passivos, 
como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
19. (CESPE – Contador – FUB – 2015) 
Deve ser reconhecida em contas de provisão a parcela mensal de duodécimo do décimo terceiro salário a 
pagar que tenha como fato gerador o mês de trabalho. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
20. (CESPE – Auditor – TCE/BA – 2018) 
Segundo o CPC 25, um passivo deve ser reconhecido quando a sua ocorrência for provável, isto é, quando 
a probabilidade de sua ocorrência for 
a) igual a 20%. 
b) superior a 20% e inferior a 30%. 
c) superior a 30% e inferior a 40%. 
d) superior a 40% e inferior a 50%. 
e) superior a 50%. 
 
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21. (CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017) 
Provavelmente em decorrência da ingestão de alimentos contaminados servidos em uma festa de 
casamento em 2015 pela empresa contratada para realizar o evento, cinco pessoas faleceram. 
Procedimentos legais foram instaurados pelos familiares dos falecidos para exigir indenização da entidade 
promotora da festa, que decidiu encarar a disputa judicialmente. Por ocasião da elaboração das 
demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, os advogados da empresa 
avaliaram ser provável que a decisão da justiça fosse desfavorável à empresa. Com base na jurisprudência, 
os advogados puderam estimar o valor a ser desembolsado pela empresa em caso de sentença 
desfavorável. 
Nessa situação hipotética, conforme o previsto pelo CPC, recomenda-se para a empresa, como 
procedimento contábil, 
A) o reconhecimento de provisão ativa com base na melhor estimativa do valor que será exigido para liquidar a 
obrigação. 
B) o reconhecimento de provisão passiva com base na melhor estimativa do valor que será exigido para liquidar 
a obrigação. 
C) a divulgação de passivo contingente em notas explicativas. 
D) a não divulgação do fato em notas explicativas e o não reconhecimento do registro do evento em contas 
patrimoniais. 
E) o reconhecimento de passivo contingente com base na melhor estimativa do valor que será exigido para 
liquidar a obrigação. 
 
22. (CESPE – ACE – TCE/MG – 2018) 
A fim de proceder à correta elaboração de relatórios financeiros, o gestor de uma entidade pública solicitou 
ao departamento jurídico informações sobre a existência de eventos resultantes de obrigações presentes 
decorrentes de eventos passados em que as probabilidades de saída de recurso tivessem sido classificadas 
como prováveis e remotas. Em resposta, o gestor recebeu a seguinte tabela. 
 
Considerando essas informações, o gestor deverá reconhecer e evidenciar na conta de provisões um 
montante igual a 
A) R$ 1.180.000. 
B) R$ 250.000. 
C) R$ 350.000. 
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D) R$ 770.000. 
E) R$ 950.000. 
 
23. (CESPE – Técnico i FUB – 2018) 
A reversão do saldo não utilizado de uma provisão constituída para suportar prováveis gastos decorrentes 
de danos ambientais deve ser registrada por meio de um lançamento que debite uma conta de resultado 
e credite uma conta patrimonial componente do passivo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
24. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) 
O contador de uma empresa que tenha sido multada por haver causado danos ambientais deverá 
reconhecer uma provisão para contingências no valor da multa a ser paga. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Considerando a tabela abaixo, que apresenta grupos distintos de obrigações (passivos) identificados por 
uma entidade para o levantamento do balanço no final do exercício, julgue o item a seguir. 
Passivo Valor (em R$) 
Probabilidade 
de ocorrência 
A 640.000,00 100% 
B 200.000,00 75% 
C 60.000,00 45% 
D 50.000,00 80% 
E 30.000,00 60% 
25. (CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) 
A referida entidade deve reconhecer no balanço patrimonial um passivo exigível total de R$ 640.000,00,além de divulgar R$ 60.000,00 como passivos contingentes. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
26. (CESPE – Contador – DPU – 2016) 
Caso determinada sociedade empresária estime uma provisão, em virtude de garantia oferecida por 
problema no funcionamento inadequado de produto vendido, essa sociedade deverá reconhecer um 
passivo e uma despesa no momento da venda, pelo valor estimado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
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Uma companhia aberta que fabrica aparelhos celulares vende o seu produto oferecendo garantia ao cliente 
no momento da venda. No contrato de venda, o fabricante compromete-se a consertar, por meio de reparo 
ou substituição do aparelho, defeitos que vierem a se tornar aparentes dentro de três anos, a partir da data 
da venda. A experiência passada revela que é provável que haja reclamações dentro do período de 
cobertura da garantia. O fabricante tem condições de fazer uma estimativa confiável do valor com o qual 
terá que arcar em caso de danos nos aparelhos. 
Com base na situação hipotética apresentada e nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, julgue os itens que se seguem. 
27. (CESPE – Analista – STJ – 2015) 
A restrição, nesse caso, para o reconhecimento contábil de uma provisão está relacionada à inexistência 
de uma obrigação presente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
28. (CESPE – Analista – STJ – 2015) 
O fabricante está diante de uma situação que configura a existência de um passivo contingente. Nesse 
caso, o procedimento contábil apropriado é a divulgação desse passivo contingente em notas explicativas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
29. (CESPE – Contador – SUFRAMA – 2014) 
 Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
30. (CESPE – Analista – Contabilidade – SE/DF – 2017) 
Um fabricante deve registrar um passivo líquido e certo relativo às garantias de reparo ou troca de seus 
produtos, dadas aos compradores, se, pela sua experiência passada, for provável — ou seja, mais provável 
que sim do que não — que algumas garantias serão executadas pelos compradores. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
31. (CESPE – Técnico – FUB – 2018) 
Os ativos contingentes não devem ser objeto de reconhecimento pela contabilidade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
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Em outubro de 2010, uma empresa acionou judicialmente seu principal fornecedor de matérias-primas 
reivindicando um direito. Até o final de 2014, o desfecho da ação ainda era incerto, embora se considerasse 
provável uma entrada de benefícios econômicos. No final de 2015, quando o processo tramitava em última 
instância, foi proferida decisão judicial a favor da empresa, ficando o fornecedor comprometido a honrar 
o pagamento do direito reivindicado à empresa no ano de 2016. 
Com base nessa situação hipotética, julgue os próximos itens, acerca de provisões, passivos contingentes 
e ativos contingentes. 
32. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
No final de 2015, a empresa teve de reconhecer, em suas demonstrações contábeis, o ativo e os ganhos 
decorrentes da decisão judicial proferida a seu favor. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
33. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
No período de 2010 a 2014, a empresa teve a obrigação de divulgar, nas datas de cada balanço, 
informações acerca da natureza dos ativos contingentes e, quando praticáveis, as estimativas dos efeitos 
financeiros dos referidos ativos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
34. (CESPE – Perito Criminal – PC-PE – 2016) 
Acerca do reconhecimento e da divulgação de ativos e passivos, assinale a opção correta. 
A) Um passivo trabalhista só será objeto de registro contábil quando do trânsito em julgado de sentença 
condenatória. 
B) Registra-se em passivo não circulante a existência de uma obrigação presente com remota probabilidade de 
saída de recursos. 
C) Existindo uma obrigação presente, mas que apenas provavelmente vá requerer uma saída de recursos para 
sua liquidação, não se registra uma provisão, porém divulga-se informação pertinente em nota explicativa. 
D) Se um ingresso de benefícios econômicos for praticamente certo, um ativo contingente deverá ser 
reconhecido. 
E) Caso uma entrada de benefício econômico não seja provável, nenhum ativo deverá ser reconhecido ou 
divulgado. 
 
Uma empresa do setor farmacêutico que atua em diversos países realiza atividades que causam poluição 
ambiental. Embora estejam conscientes desse problema, os administradores dessa empresa se 
comprometem a despoluir áreas impactadas por suas atividades apenas nos locais em que houver 
determinação legal para isso. Há anos essa empresa tem causado poluição ambiental em áreas públicas de 
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um país onde, atualmente, está em curso o processo de votação de um projeto de lei antipoluição. Se esse 
projeto for aprovado, como se estima, a lei entrará em vigor após o término do exercício social em curso. 
Prevendo que terá de arcar com a despoluição das áreas impactadas, a empresa estabeleceu uma 
estimativa do valor que deverá desembolsar. 
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens seguintes, que tratam de provisões, passivos 
contingentes e ativos contingentes. 
35. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Se o efeito do valor do dinheiro no tempo for considerado imaterial, o valor da estimativa feita pela 
empresa não estará sujeito a ajuste com base em valor presente, quando do seu reconhecimento pela 
contabilidade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
36. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Na situação apresentada, a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos é considerada 
possível, pois a probabilidade de a saída de recursos ocorrer é superior à de ela não ocorrer. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
37. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
No término do exercício social em curso, a empresa deverá reconhecer um passivo contingente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
38. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Se, independentemente da aprovação da lei antipoluição, a empresa aceitar publicamente a 
responsabilidade pela reparação do dano causado ao meio ambiente, estará configurada a existência de 
um evento passado que conduziu a uma obrigação presente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
39. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Caso a empresa tenha direito ao reembolso, por terceiro, do total a ser desembolsado para reparação da 
área poluída, esse direito a reembolso deverá ser registrado em uma conta retificadora de passivo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
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40. (CESPE – Contador – FUB – 2015) 
A empresa X está sendo acusada pela concorrente Y de prática desleal, por combinar preços com as demais 
concorrentes. A empresa Y pede judicialmente uma indenização de R$ 1 milhão. Nessa situação, a 
empresa X deve reconhecer uma obrigação no passivo, pelo valor requerido, mesmo que seja remota a 
probabilidade de saída de recursos que incorporem benefícios econômicos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
41. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016) 
Sendo identificada uma contingência ativa na fase final de uma ação impetrada por uma empresa contra 
outra empresa, os valores a serem convertidos para a impetrante deverão ser reconhecidos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO42. (CESPE – Contador – SUFRAMA – 2014) 
De acordo com as definições do CPC, um ativo contingente surge de eventos não planejados ou não 
esperados que possibilitem a entrada de benefícios econômicos para a entidade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
 
01 – D 07 – E 13 – B 19 – E 25 – E 31 – C 37 – E 
02 – E 08 – B 14 – B 20 – E 26 – C 32 – C 38 – C 
03 – A 09 – C 15 – C 21 – B 27 – E 33 – C 39 – E 
04 – B 10 – B 16 – A 22 – C 28 – E 34 – E 40 – E 
05 – B 11 – E 17 – E 23 – E 29 – C 35 – C 41 – E 
06 – E 12 – A 18 – C 24 – E 30 – E 36 – E 42 – C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Resumo direcionado 
Ativo Diferido 
Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder 
ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa 
amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 
11.941, de 2009) 
As seguintes possibilidades podem ser realizadas com relação aos saldos existentes no extinto Ativo Diferido: 
• Reclassificação do saldo em outro grupo do Balanço Patrimonial (Imobilizado ou Intangível) 
Para que possam ser reclassificados, tais ativos diferidos devem atender aos critérios de reconhecimento 
estabelecidos para cada grupo (imobilizado ou intangível). 
Caso não possam ser reclassificados, restam ainda duas possibilidades: 
• Baixa dos ativos diferidos contra a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados 
• Manutenção das contas do Ativo Diferido ante a completa baixa 
 
 
Passivo 
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e 
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. (...) 
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
I – passivo circulante; 
II – passivo não circulante; e 
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas 
de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
Atenção! Considerar “quando se vencerem no exercício seguinte” como sinônimo de “quando se vencerem nos 
próximos 12 meses”. 
 
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não 
circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo 
não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta 
Lei. 
Critérios de Avaliação do Passivo 
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Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar 
com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em 
moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao 
seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
 
Folha de Pagamentos 
 
 
 
Debêntures 
São títulos de créditos emitidos por Sociedades Anônimas para captação de recursos que dão direito à 
participação nos lucros. Rendem juros, correção monetária e em alguns casos podem ser convertidas em ações. 
A empresa deverá contabilizar o “Prêmio na Emissão de Debêntures” no Passivo Não Circulante na conta 
“Premio de Debêntures a Apropriar” ou “Receita Diferida a Apropriar” e deverá reconhecer o valor do prêmio na 
emissão de debêntures em conta do resultado do exercício pelo regime de competência. 
Lançamentos: 
- momento da captação de recursos sem prêmio: 
 D – Caixa ou Bancos c/ Movimento (Ativo) 
 C – Debêntures a Pagar (Passivo Exigível) 
- momento da captação de recursos com prêmio: 
 D – Caixa ou Bancos c/ Movimento (Ativo) 
 C – Debêntures a Pagar (Passivo Exigível) 
 C – Prêmio de Debêntures a Apropriar (Passivo Exigível) 
- apropriação do prêmio ao resultado: 
 D – Prêmio de Debêntures a Apropriar (Passivo Exigível) 
 C – Prêmio de Debêntures (Resultado) 
 
 
 
 
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Resultado de Exercícios Futuros 
Este subgrupo, que continha receitas recebidas antecipadamente, que afetariam resultados futuros, e que 
não tivessem devolução da quantia antecipadamente recebida nem nenhuma contrapartida futura na forma 
de entrega de bens ou de prestação de serviços, foi extinto pela Lei n° 11.941/09. 
Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser 
reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. (Incluído pela Lei nº 
11.941, de 2009) 
Parágrafo único. O registro do saldo de que trata o caput deste artigo deverá evidenciar a receita diferida e o 
respectivo custo diferido. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser reclassificado para 
o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. 
 
 
CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 
 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 
 
 
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que 
resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
 
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Passivo contingente é definido como: 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: 
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para 
liquidar a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. 
 
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada 
apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da 
entidade. 
 
Passivo Contingente 
A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. 
O passivo contingente é divulgado (em notas explicativas), a menos que seja remota a possibilidade de uma 
saída de recursos que incorporambenefícios econômicos. 
 
Ativo Contingente 
A entidade não deve reconhecer um ativo contingente. 
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão 
origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. 
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de 
resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então 
o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. 
O ativo contingente é divulgado em notas explicativas quando for provável a entrada de benefícios 
econômicos. 
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Se for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos, o ativo não é mais contingente 
e deverá ser reconhecido nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de estimativa. 
 
ATENÇÃO! Leia os exemplos do Apêndice C. São ótimas fontes de criação de questões de concursos! 
 
 
 
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