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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES ROBINSON BARBOSA PIMENTEL DA LEI DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA FRANCA – SP 2020 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES ROBINSON BARBOSA PIMENTEL DA LEI DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Artigo científico apresentado à Universidade Cândido Mendes, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Direito Administrativo de Pós-Graduação FRANCA – SP 2020 3 DA LEI DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Robinson Barbosa Pimentel RESUMO O estudo faz uma exposição sintetizada sobre a Lei 8429/92 – Lei da improbidade Administrativa, que dá corpo ao Artigo 37 e seus parágrafos da Constituição de 1988. Longe de esgotar todo assunto, apresenta evolução da história em esforço de responder à corrupção, por meio de elaboração de leis; resumo conceitual sobre a probidade, moralidade e a relação entre estes princípios; princípios regentes da lei da improbidade e apresentação da estrutura da referida lei. Palavras-chave Probidade, improbidade, moralidade, princípios, Lei da Improbidade Administrativa, Constituição. Sumário Introdução, Evolução histórica no combate à improbidade; Algumas considerações acerca da (im)probidade e moralidade; A probidade relativa aos princípios que a regem; Breve resumo estrutural da Lei de Improbidade; Conclusão; Referência. Introdução Muito se noticia e se discute sobre a corrupção, em seu sentido genérico, nos setores públicos no Brasil atual, a atingir toda a sociedade, embora este mal se reporta desde à época em que os portugueses aqui se estabeleceram, nos primeiros contatos com os nativos. Habituada ao patrimonialismo e, por consequência, ao clientelismo, essa ausência de capacidade em distinguir o público do privado permeou, até aos dias de hoje, os conjuntos institucionais político-administrativa do país. Este mal social, que viola os princípios da administração pública, causa lesão ao Estado e prejuízo ao erário, pelo desvio de recursos públicos, gera efeitos perversamente lesivos sobre a 4 eficiência na prestação de serviços públicos, pela atuação imprópria de agentes públicos, que falseiam as prestações das contas públicas, superfaturam obras públicas, etc., o que, por consequência, incapacita o poder público em satisfazer os interesses legítimos da coletividade. Lembrando Ferreira Filho (2001), em seu artigo, “Corrupção e Democracia”, deste mal, a corrupção, comparável ao fruto podre a destruir os fundamentos do Estado e ameaçar a sociedade. Nesse contexto, controles das atividades administrativas foram surgindo nas respectivas épocas, conforme a complexidade evolutiva foi se agigantando nos serviços para atender as necessidades do Estado, na introdução de novos conceitos e mudança de paradigmas. No entanto, engenhosidades nas práticas ilícitas caminharam juntas, na antecipação elaborada de meios desonestos de se enriquecer às custas do erário. E, numa certa desvantagem, pois aquele caminha na dianteira, leis e procedimentos a prevenirem tais atos ilícitos, são concebidos, inclusive, na tentativa de antecipar meios de repressão a alguma inovação danosa ao Estado. Nesta evolução, imprescindível, a construção pelo legislador de novos conceitos a abranger, em prevenção e repressão, o maior número de condutas lesivas e ímprobas possíveis, dentre vários ordenamentos jurídicos, está a LIA (Lei de Improbidade Administrativa), infraconstitucional derivada do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) lei esta a combater atos ímprobos, que atingem a moralidade e o interesse público, infringem os princípios que regem o Estado Democrático de Direito e a Democracia e arruínam o patrimônio público, condutas estas conhecidas como improbidade administrativa. Evolução histórica no combate à improbidade Em que posição o Brasil se coloca, no tempo, quanto à improbidade e seu enfrentamento? Desde a época colonial, a corrupção já vinha introjetado no seio da sociedade, colônia cuja metrópole portuguesa era fundada politicamente, na monarquia absolutista, tendo por consequência que, segundo Garcia e Alves (2014, p. 85): [..] Monarca e administradores se mantivessem unidos por elos eminentemente pessoais e paternalistas, o que gerou a semente indesejada da ineficiência. [...] tinham por interesse comum o lucro desenfreado e, como única ação, o desfacelamento das riquezas da colônia a si subjugada, sem qualquer comprometimento com ideais éticos, deveres funcionais ou 5 interesses coletivos. [...] a concepção de que a coisa pública é coisa de ninguém, e que sua única utilidade é satisfazer aos interesses da classe que ascendeu ao poder. Ainda diz Garcia e Alves (2014, p. 85 - 86), o que ocorria na colônia, espelho daquela: No início do Século XVIII, o contrabando de ouro, sempre acompanhado dos efeitos deletérios inerentes às práticas dessa natureza ( v.g .: evasão tributária e corrupção), se disseminou mesmo no meio religioso. Era prática comum, dentre os denominados “frades renegados”, o transporte de ouro em pó no interior das estátuas de madeira que portavam, daí a expressão “santinho do pau oco”. Por essa época, conforme relata, em seu artigo, Guimarães (2018), os primeiros dispositivos sancionadores: Avançando o estudo para o Brasil, por certo período de tempo se utilizou as Ordenações Filipinas, como vetor jurídico aos administrados da colônia de Portugal, o Livro previa que caso os Oficiais da Justiça e da Fazenda praticassem atos de corrupção eram-lhe impostas às penas de perda do ofício e obrigação de pagar até vinte vezes mais do que receberam ilicitamente. A primeira Constituição Imperial, outorgada por D. Pedro I, em 25 de março de 1824, em seu art. 99, o considerava inviolável (BRASIL, 1824). Por outro lado, nessa Constituição previa a responsabilização dos Ministros, em seu art. 133, Secretários e Conselheiros de Estado, artigo 143 (BRASIL, 1824). Nela previa lei própria, segundo Art. 134: “Uma lei particular especificará a natureza destes delitos, e a maneira de proceder contra eles.”. Aos membros do poder judiciário, juízes e oficiais de justiça, também, havia menção à responsabilidade por atos ilícitos (Art. 156 e 157). (BRASIL, 1824). Constituição esta que, por sua vez teve sua regulamentação pela Carta de Lei de 15 de outubro de 1827, a qual, em seu artigo 8º, permitia a qualquer cidadão oferecesse denúncia contra os Ministros, Secretários de Estado e Conselheiros de Estados por delitos descritos na referida lei, à Câmara dos Deputados. Observa-se, na referida lei, pela responsabilidade dos Ministros e Secretários, os artigos 2º, por peita, suborno ou concussão; 4º, por falta de observância da lei; e 6º, por dissipação dos bens públicos. (BRASIL, 1827). https://steniohenrique.jusbrasil.com.br/ 6 Pela Constituição Republicana de 1891, em seu Artigo 54, item 6º, o Presidente da República poderia ser responsabilizado por atos atentatórios à probidade da administração (BRASIL, 1891), devendo estabelecer leis específicas pelo Congresso da época, no entanto, não foram editadas. Em seu artigo 82, os funcionários eram, por sua vez, responsabilizados por atos que não correspondiam à lisura do serviço público, in verbis: Art. 82. Os funcionários públicos são estritamente responsáveis pelos abusos e omissões em que incorrerem no exercício de seus cargos, assim como pela indulgência ou negligência em não responsabilizarem efetivamente os seus subalternos. (BRASIL, 1891) Nesta Carta Constitucional, foi estabelecido, em seu artigo 89, o órgão do Tribunal de Contas, cujo objetivo era analisar e fiscalizar as receitas e despesas públicas. Art 89 - É instituído um Tribunal de Contas para liquidar as contas da receita e despesa e verificar a sua legalidade, antes de serem prestadasao Congresso. Os membros deste Tribunal serão nomeados pelo Presidente da República com aprovação do Senado, e somente perderão os seus lugares por sentença. (BRASIL, 1891) A Constituição de 1934, de curta duração, no que se refere aos dispositivos das Constituição passada, reiterou, em seu Art. 57, alínea “f’ o dispositivo que se equivale, quanto à responsabilidade do Presidente da República, relativo à probidade (BRASIL, 1934), inovando, no entanto, em seu Art. 113, item 38, ao estabelecer a qualquer cidadão a legitimidade para pleitear ação popular nos termos que seguem: Art 113 - A Constituição assegura a brasileiros e a estrangeiros residentes no País a inviolabilidade dos direitos concernentes à liberdade, à subsistência, à segurança individual e à propriedade, nos termos seguintes:[...] 38) Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade ou anulação dos atos lesivos do patrimônio da União, dos Estados ou dos Municípios. [...] (BRASIL, 1934) Na Constituição de 1937, outorgada por Getúlio Vargas em 10 de novembro do mesmo ano, dando amplos poderes ao presidente, em seu artigo 85, alínea “d”, o presidente respondia por crime de responsabilidade que atentasse contra a probidade administrativa, bem como a guarda e emprego dos dinheiros públicos (BRASIL, 1937). Pelo crimes que ocasionavam prejuízo à Fazenda Pública, na esfera infraconstitucional, tratava o Decreto-Lei nº 3.240/41, de 8 de maio de 1941, que autorizava a sequestro os bens dos agentes indiciados (BRASIL, 1941). http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10601073/artigo-82-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-24-de-fevereiro-de-1891 7 A Constituição de 1946, tratou-se de restabelecer o direito de ação popular, além de dispor expressamente que os atos dos Ministros de Estado, assim como os do Presidente contrários à probidade na administração e a guarda e o ilegal emprego do dinheiro público eram considerados crimes de responsabilidade. Em seu artigo 141, §31, pela lei que ia ser regulamentada dizia: “[...] disporá sobre o seqüestro e o perdimento de bens, no caso de enriquecimento ilícito, por influência ou com abuso de cargo ou função pública, ou de emprego em entidade autárquica.”. (BRASIL, 1946). E foram pelas Leis infraconstitucionais 3.164 de 01/06/1957, conhecida como Lei Pitombo-Godói (BRASIL, 1957), e a Lei 3.502, de 21/01/1958, conhecida como Olavo Bilac Pinto (BRASIL, 1958), as quais passaram a regulamentar sobre o mencionado sequestro e perdimento de bens dos servidores a se enriquecerem ilicitamente, no entanto, as duas revogadas pela Lei Ordinária nº 8429 de 2 de Junho de 1992. (BRASIL, 1992) Após o início do governo militar no país, foi sancionada a Lei nº 4717, de 29 de junho de 1965, que instituía a ação popular (BRASIL,1965), cuja uma das finalidades era anular ou declarar nulos atos que lesionavam o patrimônio público. Pela Carta Constitucional de 1967, a lei dispunha, no artigo 150, §11 sobre “o perdimento de bens por danos causados ao erário ou no caso de enriquecimento ilícito no exercício de função pública” (BRASIL, 1967). E pela Emenda Constitucional nº 1 de 1969 adicionou o artigo 154, sobre abuso de direito individual ou político, com o propósito de subversão do regime democrático ou de corrupção que, representação efetuada pelo Procurador Geral da República, importava a suspensão dos referidos direitos, de dois a dez anos, declarado pelo STF, sem prejuízo da ação civil ou penal no que coubesse, ao réu assegurada ampla defesa. (BRASIL, 1969) Encerrado o governo sob tutela militar, numa nova fase de democratização, foi aprovada a Emenda Constitucional nº. 26, de 27 de novembro de 1985, pela qual convocava a Assembleia Nacional Constituinte (BRASIL, 1985), que aprovou o texto constitucional de 1988 – responsável pelo fortalecimento democrático do país e marco efetivo no combate à improbidade administrativa, mais amplo na punição do que atos genericamente chamados de corrupção, pelo artigo 37 da referida Carta, que gerou a 8 lei em epígrafe. (BRASIL, 1988), ou melhor, a infraconstitucional Lei 8.429 de 2 de junho de 1992. (BRASIL, 1992) Algumas considerações acerca da (im)probidade e moralidade Segundo definição exaustiva da palavra probidade, sua origem remonta, etimologicamente, do latim, probitas, de probus, ou seja, de boa qualidade, crescer reto. Acrescida do prefixo “im”, forma, originalmente, improbitate, com o sentido de negação, ou seja, de má qualidade. Em seu percurso histórico e aportuguesamento, tomou sentido de honrado, honesto, íntegro, de bom caráter, e a sua significação negativa, a saber, de má-fé, desleal, desonesto, etc. Daí, o conceito da probidade administrativa, em que o princípio básico que norteia o administrador público na condução dos negócios públicos tem que estar respaldado na honestidade, moralidade, boa-fé. Neste sentido, podemos inferir o objetivo coibidor das práticas contrárias ao interesse público, mediante regras escritas, qual seja, aplicar sanções civis, penais e administrativos ao responsável pelos atos ímprobos. Neste sentido, a manifestação de Freitas, citado por Oliveira (2001): “[...] o princípio da probidade administrativa consiste na proibição de atos desonestos ou desleais para com a Administração Pública, praticados por agentes seus ou terceiros, com os mecanismos sancionatórios inscritos na Lei [...] “ Moral, do latim mos, moris ou morale, originária do latim, significa, a grosso modo, costumes. A moral comum, ou social se forma no seio de determinada sociedade, ou recorte social, podendo ser influenciada pelo modo de vida, religião, ideologias, culturas, comportamentos, etc. Esse conjunto de regras, da moralidade, estabelece normas para estabelecer um convívio harmonioso e pacífico entre os membros da sociedade. Distinta da moralidade social, ou comum, a moralidade administrativa, segundo Aquino (2004): “Trata-se da moralidade investida ao exercício das ações executadas pelos agentes públicos, oriunda do instituto que as disciplina, sendo ela, portanto, uma moral jurídica, formadora da ética institucional.”. Ainda, mencionado pela Silva Pinto (2019): 9 [...] a moral administrativa toma como parâmetro os valores subjacentes à atividade estatal, presumindo valores como probidade e honestidade. O princípio da moralidade administrativa não tem relação direta com a moral social, [...]” Logo, a moralidade administrativa se extrai do seio da Administração Pública, trazendo consigo a concepção de boa administração, equidade honestidade, boa-fé, que não se esgota somente nestes, para se despontar como guia disciplinadora às ações exercidas pelos agentes públicos com o fito maior de alcançar o bem comum de seus administrados. Esta imposição aos agentes públicos à observância dos princípios supra, ou seja, à moralidade e (im)probidade, foi consagrada pela Carta Magna de 1988, a saber, além de mencionado nos Art. 5º, Inc. LXXIII; Art. 85, Inc. V, também no Art. 37, § 4º. (BRASIL, 1988) Desde a constitucionalização do princípio da moralidade a partir da Constituição de 1988, e por conta desta positivação, compelir ao estudo mais aprofundado nas questões dos conceitos, há divergências entre os juristas quanto a sua correlação com o da probidade, no que se refere à sinonímia e à predominância de uma sobre a outra. Não há como expressar, de maneira enfática, a diferença entre os dois termos acima, por conta desse empasse, ou melhor dizendo, da posição defendida desse desacordo quanto à interpretação dada. Para exemplificação à consideração supra, exemplos da divergência de alguns autores e doutores: Segundo manifesta Di Prieto: “[...] como princípios, os da moralidade e probidade se confundem; como infração, a improbidade é mais ampla do que a imoralidade, porque a lesão ao princípio da moralidade constitui uma dashipóteses de atos de improbidade definidos em lei.”. (PIETRO, 2019, p. 1559) Fernandes, corroborando o acima dito, em sentido estrito, assevera: Os dispositivos constitucionais e legais [...], a par de evidenciar a distinção que deve existir entre probidade e moralidade, servem para fundamentar o nosso entendimento, [...], de que a probidade administrativa contém a noção de moralidade administrativa, ou seja, é conceito amplo, de modo a abarcar em si o conceito de moralidade administrativa. (FERNANDES, 1997) 10 Juarez Freitas, preleciona que [...] a violação do princípio da moralidade pode e deve ser considerada, em si mesma, apta para caracterizar a ofensa ao subprincípio da probidade administrativa, [...]. (FREITAS, 1996, p.71). E complementa Thiago Marrara: “Como subprincípio da moralidade que busca estimular a gestão pública profissional e pró-interesse público, a probidade tem como principal destinatário o agente público em todas as suas formas e relações. (MARRARA, 2017) A probidade relativa aos princípios que a regem Segundo o Art. 4º da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992 (lei da Improbidade Administrativa): “Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.”. (BRASIL, 1992). Abaixo, compêndio dos princípios que orientam e validam atos e condutas do administrador ou qualquer agente público no exercício de suas funções: Princípio da legalidade: a administração pública está submissa à lei; nada podendo fazer, ou deixar de fazer, senão em observação a ela, sendo nulos os atos que a confrontam. Este princípio nasce com o Estado de Direito, assegurando à sociedade segurança jurídica, ou seja, o agir do Estado, seja na administração das coisas púbicas, seja em relação aos seus administrados, somente nos limites traçados pela lei, o que se evidencia no art. 5º, II da Constituição: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...] II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; (BRASIL, 1988) Princípio da impessoalidade: aqui, num sentido, o interesse público busca a isonomia entre os administrados, em tratamentos iguais, não se permitindo à 11 Administração Pública discriminá-los, em prejuízo a uns e favorecimento de outros; noutro sentido, ao considerar que os atos são respondíveis pela Administração Pública, através de seus órgãos ou entidades administrativas e, por este princípio, é vedada qualquer promoção pessoal a todos agentes que nela laboram. É o que manifesta, em sua obra, Di Pietro, quando menciona a Lei 9.780/99: [...] “o princípio não aparece expressamente mencionado, porém, está implicitamente contido no artigo 2º, parágrafo único, inciso III, nos dois sentidos assinalados, pois se exige “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.”. (DI PIETRO, 2019, P.194) Princípio da moralidade: distinta da moralidade comum, a moralidade administrativa, passa a ser tutelada pelo Estado quanto à sua judicização, no que diz respeito à coibição de práticas da má administração de agentes públicos. Esta, a moralidade administrativa, faz com que o administrador público observe as regras de boa administração, honestidade, imparcialidade, etc., na condução das coisas públicas. Princípio da publicidade: é dever do Poder Público dar publicidade dos atos e de suas atividades administrativas para terceiros, pois, esta transparência permite ao particular conferir e controlar se a atuação daquele obedece aos trâmites prescritos internos à legalidade, legitimidade, moralidade, etc. Por outro lado, o dever da publicidade não é absoluto, em observação ao Inciso LX do Art. 5º da CF (BRASIL, 1988), ou se estiver em jogo a segurança do Estado, ou da própria sociedade, que, neste caso, há lei própria regulatória, como a 11.111/2005. (BRASIL, 2005) Da Lei Nº. 8.429/92 – algumas considerações sobre Improbidade Administrativa Como já mencionado, antes, a corrupção era combatida apenas nos campos criminal e nos de crimes de responsabilidade. Em obediência à Constituição Federal, em seu art. 37 e parágrafo 4º (BRASIL, 1988), em que se expressa os princípios básicos e sanções relativas aos atos de improbidade administrativa, a infraconstitucional Lei da Improbidade Administrativa, o que se pode dizer amplificada pelo legislador comparativo às leis anteriores, abarca um conceito muito mais dilatado, qual seja, o da obrigação de honestidade do agente público relativo à sua condição 12 de responsabilidade aos bens públicos e sua punição, nos casos de desobediência aos preceitos supra constitucionais, ao descaso pelo interesse púbico ou qualquer ação considerada antiético, ou imoral, no âmbito da administração púbica. Situações de improbidade, que podem ocorrer por atos administrativos, omissões ou condutas não condizentes à boa administração, ou ilegais do agente, estão demonstradas, da LIA, nos artigos 9º - atos que causam enriquecimento ilícito; 10º – atos que causam prejuízo ao erário; e 11º – atos que atentam contra os princípios da Administração Pública. Os artigos acima estão compreendidos nas três modalidades dos atos de improbidade, E, pelas ocasiões na vigência da referida, em que foram alterados vários pontos, foi incluído o art. 10º-A pela Lei Complementar nº 157/16 (BRASIL, 2016), atos decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário. Cumpre observar que, nesses artigos, incisos apontam um rol exemplificativo de atos ilícitos, ampliando possibilidades outras ao julgador enquadrar agentes ímprobos, e terceiros colaboradores se for o caso, no que couber, ou tipificações distintas e não prescritas, em atos que trazem em seu bojo ações ímprobas indubitáveis para o enquadramento destes. Fazendo menção à Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o que determina como resultado a aplicação das medidas sancionatórias, previstas no artigo 37, § 4º, da Constituição (BRASIL, 1988) e espelhada na lei epigrafada, é a exigência da presença de determinados elementos, a saber, sujeito passivo, sujeito ativo, ocorrência de ato de improbidade e elemento subjetivo - dolo ou culpa. (DI PIETRO, 2019. P 1608 - 1609) Aos sujeitos à improbidade administrativa, estão os que se situam no polo passivo, englobadas todas as pessoas jurídicas do direito público, a saber, a União, os Estados, Distrito Federal, Municípios e Autarquias e seus respectivos órgãos administrativos, vinculados direta ou indiretamente, suscetíveis de serem afetados pelos ilícitos. Tal alcance, também, se dá às entidades privadas, para cuja criação tenha o erário contribuído com menos de cinquenta por cento do património ou da receita anual, ou tenham recebido benefício, incentivos, subvenções, etc. 13 Pelos atos danosos, responde o sujeito ativo, na figura do agente público, seja servidor ou não, e o particular. A este, pois, embora não exerça nenhum serviço para a administração pública, a Lei de Improbidade Administrativa lhe prescreve sanções, no que couber, caso “induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta (Art. 3º da Lei em epígrafe). A legislação reputa, para os fins da lei “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas” (Art. 2º da LIA), o que se denota ser extensoo conjunto de pessoas que, vinculadas à prática de atos ímprobos contra a administração pública, estão sujeitas às cominações prescritas na lei referida. As sanções, de natureza civil ou político-administrativa, pela prática de ato de improbidade, referidas na LIA, em seu art. 12 são aplicadas gradativamente, consoante gravidade do ato praticado, independentemente de outras previstas em legislação específica, de âmbito penal, civil e administrativo. Na aplicação das sanções, são cabíveis as seguintes gradações, segundo quadro abaixo: Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio: Pelos atos apontados nos artigos 9º e 10º da LIA. Medida a ressarcir o erário dos danos causados pelo agente ímprobo, é antecipada por medidas cautelares de indisponibilidade, consoante artigo 7º da referida lei, que enuncia as regras a assegurarem reversão ao Poder Público do patrimônio obtido ilicitamente. Julgada procedente ação cível de reparação de dano, ou decretado a perda dos bens tidos ilícitos, o juiz determinará a reversão dos bens em favor da pessoa jurídica prejudicada. Tal medida, segundo Di Pietro, ... “não se trata propriamente de medida punitiva, mas de simples reposição das coisas no status quo ante.” (DI PIETRO, 2019M p. 1628). O objetivo da lei, nessas circunstâncias, é assegurar o integral ressarcimento do dano, e alcançada a indisponibilidade dos bens do indiciado, não importará se os bens foram adquiridos após a prática ilícita deste. Ressarcimento integral do dano: Pelos atos apontados nos artigos 9º, 10º e 11º. Caracterizado o ato de improbidade pela sentença condenatória, a reparação do dano, em conformidade ao parágrafo 4º do artigo 37 da Constituição (BRASIL, 1988), 14 constitui as medidas cabíveis para restabelecer o erário ou patrimônio público lesado. Mesmo inexistindo prejuízos supra descritos, existe a possibilidade de danos materiais e/ou morais ao particular, ou, exemplificando, sendo exigido, pelo agente ímprobo, vantagens ilícitas, ou postergando serviços que a lei prescreve em favor daquele. Perda da função pública: Pelos atos apontados nos artigos 9º, 10º e 11º da LIA. Por se tratar de sanções de natureza civil e política, ainda que, concomitantemente, possa ser instaurado processo administrativa para apuração de responsabilidade do agente público, do mesmo modo que a suspensão dos direitos políticos, só podem ser aplicadas após o trânsito da sentença condenatória, expressa no artigo 20 da LIA. Segundo Weichert: Os agentes políticos também se sujeitam à responsabilização prevista na Lei de Improbidade Administrativa e, inclusive, à sanção da perda da função pública. [...] [...]Não poderá a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal reapreciar o mérito da condenação. Ao final, confirmando-se a validade e a eficácia formal da condenação judicial, a respectiva Mesa Diretora deverá incontinenti declarar a perda do cargo. (WEICHERT, 2006, P.65) Suspensão dos direitos políticos: Pelos atos apontados na LIA, pelos artigos 9º - 8 a 10 anos; 10º - 5 a 8 anos; e 11º - 3 a 5 anos. Segundo a Constituição Federal, em seu artigo 15, inciso V: Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: [...] V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. (BRASIL, 1988) Dada a natureza grave da pena em razão e de ser os direitos políticos fundamentais ao cidadão, a suspensão, vedada a cassação, se dará somente pela via judicial, defeso, portanto pela via administrativa, Segundo Di Pietro corrobora: Note-se que os direitos políticos, que dizem respeito fundamentalmente aos direitos de votar e ser votado, estão assegurados no título II da Constituição, que trata dos direitos e garantias fundamentais e só podem ser suspensos ou perdidos nos casos expressos no artigo 15, entre os quais está prevista a “improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º”. Seria inconcebível que cada Estado ou cada Município pudesse legislar a respeito ou aplicar sanção dessa natureza, mediante processo administrativo. (DI PIETRO, 2019, p. 1606), 15 Pagamento de multa civil: Pelos atos apontados nos artigos 9º (até 3 vezes do acréscimo patrimonial), 10º (até 2 vezes do valor do dano) e 11º (até 100 vezes da remuneração do agente). Sua cominação, como se observa, é descrita nas três modalidades do ato de improbidade, que se dá com diferentes graduações, e ao magistrado cabe dosar sua aplicação, em conformidade à gravidade do fato julgado. Possui caráter punitivo, uma vez que objetiva desencorajar a prática dos atos ímprobos. Proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios: Pelos atos apontados nos artigos 9º -10 anos; 10º - 5 anos; e 11º - 3 anos. Sanção prevista além da norma constitucional, tem seu efeito semelhante ao artigo 195, parágrafo 3º da Constituição Federal (BRASIL, 1988), usando o legislativo federal de sua discricionariedade política e aplicando-a na elaboração do dispositivo em situação de improbidade administrativa do particular relativo à administração pública, segundo entendimento de Weichert. (WEICHERT, 2006, p.66 - 67) Breve resumo estrutural da Lei de Improbidade A LIA (Lei da Improbidade Administrativa) - que compõe em seu bojo, as identificação dos sujeitos ativos e passivos submetidos aos efeitos da sobredita; a especificação das quatro espécies de improbidade; as sanções aplicáveis, segundo a gravidade, em gradações; o dever do agente público prestar contas desde a sua posse até à sua saída do serviço público; das previsões processuais e procedimentos administrativos que orientam a apuração dos atos de improbidade; disposições penais; prescrição; e disposições finais - tem a sua temática disposta em sete capítulos - o capítulo II dividido em quatro seções - e perfaz vinte e cinco artigos, com seus incisos e parágrafos, disposta da seguinte maneira: Artigos 1º, 2º e 3º e parágrafo- identificação dos sujeitos dos atos de improbidade nos quais a lei tem efeito, com as seguintes redações: Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba 16 subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. (BRASIL, 1992) Artigo 4º - menciona os princípios que regem a boa prática funcional e quem a eles devem se sujeitar; Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidadeno trato dos assuntos que lhe são afetos. (BRASIL, 1992) Artigos 5º, 6º, 7º e 8º - regramento que possibilita a indisponibilidade dos bens do agente, ou terceiros, responsáveis pelos atos ilícitos, seu alcance aos sucessores, e a quem de direito requerê-la em juízo. Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. (BRASIL, 1992) Artigos 9º, 10, 10º-A e 11 e seus incisos – categorias qualificadas dos atos de improbidade. Para efeito de classificação, são estas transcrições legais as três 17 modalidades de atos, a saber, enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e as que atentam contra os princípios da administração pública. Destas, a única a admitir as formas culposa e dolosa é a descrita na Seção II, as demais se ocupando apenas do dolo. Abaixo transcritas: Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público; II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado; III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado; IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades; V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem; VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público; VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade; IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza; 18 X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado; XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei; XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei. Art. 10 Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie; IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado; V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea; VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público; https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11333369/art-10-da-lei-de-improbidade-administrativa-lei-8429-92 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88.... 19 XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular; XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades. XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão associadasem observar as formalidades previstas na lei (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005) XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005) XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014, com a redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015) XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014, com a redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015) XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm#art18 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm#art18 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88.... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88.... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88.... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13204.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13204.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88.... https://www.jusbrasil.com.br/topicos/138419676/art-10a-da-lei-de-improbidade-administrativa-lei-8429-92 20 Art. 11 Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; IV - negar publicidade aos atos oficiais; V - frustrar a licitude de concurso público; VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. (Incluído pela Lei nº 13.650, de 2018). (BRASIL, 1992) Artigo 12, seus incisos e parágrafo - sanções prescritas aos que praticam atos ímprobos: Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art88.... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art103 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art24 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art24 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13650.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13650.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12120.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12120.htm#art1 21 intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos; II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública,suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. (BRASIL, 1992) Artigo 13 e parágrafos - obrigatoriedade de todos os agentes públicos apresentarem declaração de bens na posse, anualmente e na data de saída de seu cargo, emprego ou função, sob pena de demissão a bem do serviço público: Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função. § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp157.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp157.htm#art4 22 da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo. (BRASIL, 1992) Artigos 14 e 15 e respectivos parágrafos – regra aos procedimentos administrativos e processos judiciais para apuração dos atos de improbidade: Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento. § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei. § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares. Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade. Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo. (BRASIL, 1992) Artigos 16, 17 e 18 e seus respectivos parágrafos - ordenamentos de processo respeitante às medidas cautelares e à ação principal passíveis de serem ajuizadas em face do ímprobo e resultado final; Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm#art148 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm#art148 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5869.htm#art822 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5869.htm#art825 23 § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais. Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar. § 1º As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) § 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público. § 3o No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. (Redação dada pela Lei nº 9.366, de 1996) § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade. § 5o A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. (Incluído pela Medida provisória nº 1.984-16, de 2000) (Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001) § 6o A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham indícios suficientes da existência do ato de improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas, observada a legislação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts. 16 a 18 do Código de Processo Civil. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) § 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) § 8o Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) § 9o Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) § 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4717.htm#art6%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4717.htm#art6%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9366.htm#art11 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1984-16.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1984-16.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2180-35.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5869.htm#art16 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 24 § 10-A. Havendo a possibilidade de solução consensual, poderão as partes requerer ao juiz a interrupção do prazo para a contestação, por prazo não superior a 90 (noventa) dias. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) § 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) § 12. Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos regidos por esta Lei o disposto no art. 221, caput e § 1o, do Código de Processo Penal. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) § 13. Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica interessada o ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária de que tratam o § 4º do art. 3º e o art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito. (BRASIL, 1992) Artigo 19 e parágrafo – tipificação como crime e estabelecimento de sanções ao que formular representação com conteúdo do qual sabe ser contrário à verdade: Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Pena: detenção de seis a dez meses e multa. Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado. (BRASIL, 1992) Artigo 20 e parágrafo – ocasião para aplicabilidade das sanções previstas e possibilidade de afastamento, por medida cautelar, do agente do cargo: Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual. (BRASIL, 1992) Artigo 21 e seus incisos - autonomia quanto às sanções: Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art221 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art221 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/2088-35.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp116.htm#art3%C2%A74 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp116.htm#art8a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp116.htm#art8a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp157.htm#art4 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11331467/art-20-da-lei-de-improbidade-administrativa-lei-8429-92 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11331437/art-20-1-da-lei-de-improbidade-administrativa-lei-8429-92 25 I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. Artigo 22 - providências que poderão ser adotadas pelo Ministério Público: Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo. (BRASIL, 1992) Artigo 23 - prazo prescricional para o ajuizamento de ações no tocante ao ímprobo: Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança; II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014). (BRASIL, 1992) Artigos 24 e 25 - vigência da lei e revogação das disposições contrárias: Art. 24. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 25. Ficam revogadas as Leis n°s 3.164, de 1° de junho de 1957, e 3.502, de 21 de dezembro de 1958 e demais disposições em contrário. (BRASIL, 1992) Conclusão Dentre todas as Constituições, em que pouco se estabelecia quanto ao combate à corrupção, a de 1988 inaugurou uma nova era, constitucionalizando a punição à improbidade, o que foi concretizado com a promulgação da Lei 8429/92. Em vigência, aproximadamente, há 28 anos, ao longo deste período, sofreu algumas modificações, inclusões, ou revogações em seus dispositivos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13019.htm#art78a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L3164.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L3502.htm 26 A importância maior dessa lei está no fortalecimento do Estado de Direito e da Democracia. Ao coibir ações inescrupulosas de agentes políticos e administrativos - sem restrições, pois desde um simples auxiliar ao presidente da República, passando pelos juízes aos membros do Ministério Público e parlamentares - bem como de terceiros, com intuito de se locupletarem em detrimento do erário, busca extirpar aquela sensação de impunidade que, ultimamente, tem permeado os sentimentos de indignação da sociedade. Referido dispositivo recebe críticas e elogios. Para uns, um importante instrumento coibidor de atos não condizentes com a boa administração e um norte ao julgador na instrumentalização eficaz da condução processual que possibiliteressarcimento ao erário, perquirição do enriquecimento ilícito, punição do ímprobo. Dentre as críticas, uma é a manifestação por conta de que referida lei carece de clareza e precisão no que se refere ao ato de improbidade. Por este e outros motivos, visando ao aperfeiçoamento e adequação da lei em comento, conforme notícias veiculadas pelos meios de comunicação, no Congresso tramita proposta de sua alteração. Segundo objetivo proposto, seria a adequação da lei aos novos textos legislativos correspondentes, bem como modificações dos quesitos que se mostraram necessários para sua clareza e aperfeiçoamento. REFERÊNCIAS Aquino, Sérgio Ricardo Fernandes. Moralidade e improbidade administrativa: parâmetros de definição e atuação. Âmbito Jurídico, Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/moralidade-e- improbidade-administrativa-parametros-de-definicao-e-atuacao/#_ftnref3. Acesso em: 02/04/2020. BRASIL, CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.”. Data de Publicação: 05 de Outubro de 1988, D.O.U de 05/10/1988, pág. nº 1. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/moralidade-e-improbidade-administrativa-parametros-de-definicao-e-atuacao/#_ftnref3 https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/moralidade-e-improbidade-administrativa-parametros-de-definicao-e-atuacao/#_ftnref3 https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/DOUconstituicao88.pdf 27 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 07/09/2020. Brasil, LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992. “Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.” Publicado no D.O. DE 03/06/1992, P. 6993. 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CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1937. “O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL, ATENDENDO às legitimas aspirações do povo brasileiro à http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.429-1992?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/4ed91893cbdd0e10032569fa0074213f?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/4ed91893cbdd0e10032569fa0074213f?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/362641da8a5bde02032569fa00742174?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/362641da8a5bde02032569fa00742174?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao34.htm https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/4f201c7c04a5d57c032569fa0074225c?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/c44c4a59ad7cbc37032569fa007421ec?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/c44c4a59ad7cbc37032569fa007421ec?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/c34a95087782978c032569fa007421a9?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/c34a95087782978c032569fa007421a9?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed 28 paz política e social, profundamente perturbada por conhecidos fatores de desordem, resultantes da crescente a gravação dos dissídios partidários, que, uma, notória propaganda demagógica procura desnaturar em luta de classes, e da extremação, de conflitos ideológicos, tendentes, pelo seu desenvolvimento natural, resolver-se em termos de violência, colocando a Nação sob a funesta iminência da guerra civil; ATENDENDO ao estado de apreensão criado no País pela infiltração comunista, que se torna dia a dia mais extensa e mais profunda, exigindo remédios, de caráter radical e permanente; ATENDENDO a que, sob as instituições anteriores, não dispunha, o Estado de meios normais de preservação e de defesa da paz, da segurança e do bem-estar do povo; Sem o apoio das forças armadas e cedendo às inspirações da opinião nacional, umas e outras justificadamente apreensivas diante dos perigos que ameaçam a nossa unidade e da rapidez com que se vem processando a decomposição das nossas instituições civis e políticas; Resolve assegurar à Nação a sua unidade, o respeito à sua honra e à sua independência, e ao povo brasileiro, sob um regime de paz política e social, as condições necessárias à sua segurança, ao seu bem-estar e à sua prosperidade, decretando a seguinte Constituição, que se cumprirá desde hoje em todo o Pais:”. Diário Oficial de 10/11/1937. Republicação no Diário Oficial em 11 e 19/11/1937. Disponível em: . https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm. Acesso em 05/08/2010. BRASIL. CONSTITUIÇÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZILDE 25 DE MARÇO DE 1824. Constituição Política do Império do Brasil, elaborada por um Conselho de Estado e outorgada pelo Imperador D. Pedro I, em 25.03.1824.Coleção de Leis do Império do Brasil - 1824 Página 7 Vol. 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. Acesso em 05/08/2010. BRASIL. DECRETO-LEI Nº 3.240, DE 8 DE MAIO DE 1941. “Sujeita a sequestro os bens de pessoas indiciadas por crimes de que resulta prejuizo para a fazenda pública, e outros.”. Diário Oficial da União - Seção 1 - 10/5/1941, Página 9160 (Publicação Original). Origem: Poder Executivo. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del3240.htm. Acesso em 05/08/2010. BRASIL. 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