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269 H IS TÓ R IA - F R E N T E A - C A P ÍT U LO 0 3 INTRODUÇÃO A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidade-Estado), forma que caracterizava a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram Esparta e Atenas. Entre as civilizações europeias nascidas na Antiguidade, a civilização grega foi aquela que legou ao mundo ocidental elementos essenciais para a sua constituição. Foi na Grécia Antiga que apareceram, por exemplo, a concepção democrática de governo, na cidade de Atenas, e o processo de racionalização (da busca pelo “logos”, pela razão) da realidade com o método filosófico, em cidades como Mileto e Samos. A medicina ocidental também tem suas bases nos métodos dos gregos Hipócrates e Galeno. O primeiro passo para compreender a civilização grega é saber como eles próprios se compreendiam. Para tanto, faz- se necessário saber que os gregos não viviam em um país, em um Estado-Nação, tal como hoje, mas em cidades-estados independentes. O conjunto dessas cidades-estados formava a Hélade, e os gregos eram conhecidos como helenos. As cidades- estados eram conhecidas como poleis, plural de “pólis”, palavra da qual deriva o termo “política”. EVOLUÇÃO HISTÓRICA PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO Esse período foi marcado pela chegada das tribos indo- europeias e pela ocupação da Península Balcânica. Além disso, devemos lembrar que antes mesmo que a Civilização Grega se formasse, existiu a Civilização Cretense ou Minóica ao Sul da Grécia. 3.2 ANTIGUIDADE CLÁSSICA: A. GRÉCIA FRENTE A | CAPÍTULO 03 HISTÓRIA A origem dos cretenses é incerta, pois o pouco que sabemos sobre esse povo nos foi transmitido pelos gregos através de relatos que misturam lendas e mitos. Do pouco que sabemos, constatou-se que os cretenses viviam em cidades-estados, dentre elas a poderosa Cnossos, com seu rei Minos. Nessa poderosa cidade, também surgiu a lenda do Minotauro. Tudo leva a crer que parte da população cretense migrou para a Grécia continental e fundou povoados, como Micenas, mais tarde tomada pelos invasores Aqueus. Estes eram, até então, nômades, mas acabaram se fixando em Micenas, resultando na fusão com os cretenses que ali habitavam. Essa mistura deu origem a um terceiro povo, denominado de Creto-micênicos. Muito tempo depois, toda a Civilização Cretense foi exterminada pelos gregos. PERÍODO HOMÉRICO – SÉCULOS XII A.C. A VIII A.C. O Período Homérico recebe esse nome em razão dos poemas de Homero: a Ilíada e a Odisseia. A Ilíada narra a Guerra de Tróia e a Odisseia, as aventuras de Ulisses. Durante esse período, as comunidades aldeãs, formadas pelos povos indo-europeus que colonizaram o território grego, evoluíram até atingir a condição de cidade-estado. Comunidade Gentílica: Nessas comunidades, a terra ainda era coletiva e não havia desigualdade social. Os génos eram governados pelos patriarcas, denominados Basileus. Com o passar dos anos, essas comunidades uniram-se para aumentar a produção agrícola ou a defesa de seus territórios. Quando chegaram a condição de cidade-estado, a terra deixou de ser coletiva, provocando as desigualdades sociais. 270 HISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 03 3.2 ANTIGUIDADE CLÁSSICA: A. GRÉCIA H IS TÓ R IA - F R E N T E A - C A P ÍT U LO 0 3 PERÍODO ARCAICO Esse período caracteriza-se pelo processo de consolidação das cidades-estados. As pólis gregas acabaram evoluindo em dois modelos. Um democrático, tradicionalmente representado pela cidade de Atenas, e outro militarista, representado pela cidade de Esparta. As vezes rivais e embora independentes, as cidades gregas apresentavam certa unidade cultural (língua, crenças religiosas e jogos olímpicos). Diante de ameaças estrangeiras, chegavam a se unir para defender a Hélade (nome pelos gregos para seu território). ATENAS Ágora: praça pública onde discutiam as questões políticas A SOCIEDADE ATENIENSE: Cidadãos: Eupátridas. Demiurgos, Gergóis e Thétas Estrangeiros: Metecos Escravos EVOLUÇÃO POLÍTICA DE ATENAS (ATÉ CHEGAR A DEMOCRACIA): Monarquia: Vigorou até meados do século VII a.C. O monarca (Basileu) era assistido pelo Conselho de Anciãos (Areópago). A monarquia foi deposta por uma revolta popular. Arcontado (Oligarquia): Implantada pelo antigo Conselho de Anciãos. Esse grupo de aristocratas nomeava um Legislador (espécie de 1º Ministro) para criar leis e governar a cidade. Os legisladores mais importantes foram Drácon e Sólon. • Drácon: criou as primeiras leis escritas. Seu código de leis era caracterizado pela rigidez. • Sólon: ampliou a legislação escrita, destacando-se a proposta de se criar uma Assembleia Popular (Bulé). Também propôs dividir a sociedade pela renda do cidadão, o que valorizaria a classe dos comerciantes demiurgos. Sólon foi deposto por um golpe militar. Tirania: Foi exercida por usurpadores, a exemplo de Psístrato, grande tirano que tomou o poder em 561 a.C. apoiado pelo partido popular. Os tiranos alteraram o serviço militar obrigatório (Eufébia) de 2 anos para 12 anos, deixando a aristocracia descontente. Democracia: Implantada por Clístenes, líder do Partido Democrático, esse regime pretendia atenuar as desigualdades, pois permitiria que qualquer cidadão se manifestasse em praça pública (Ágora) e propusesse leis. No entanto, devemos ficar atentos que a cidadania era restrita aos homens livres, descendentes dos fundadores da cidade de Atenas. Mulheres, estrangeiros e escravos estavam excluídos da cidadania e, consequentemente, fora da democracia. Clístenes, criou o Ostracismo como mecanismo de preservação da democracia, pois bania por 10 anos qualquer cidadão que atentasse contra o regime. Durante o governo do Legislador Péricles, a democracia foi ampliada, pois chegava a remunerar cidadãos pobres para que fossem à Ágora discutir política. DEMOCRACIA DIRETA, INDIRETA E REPRESENTATIVA Numa democracia direta, o cidadão vota e expressa sua opinião sem intermediários. No entanto, trata-se de um modelo aplicável apenas a populações e territórios pequenos. Por esse motivo, a maioria dos governos democráticos utiliza uma forma de democracia indireta, a democracia representativa, em que as decisões políticas não são tomadas diretamente pelos cidadãos, mas por representantes eleitos por eles. Apenas os representantes têm direito a voto e depende das leis de cada país democrático se o voto dos cidadãos é obrigatório (como no Brasil) ou facultativo (como nos Estados Unidos). Em tese, as opiniões, demandas e interesses dos cidadãos são representados pelos políticos eleitos nas assembleias, câmaras e parlamentos do país. No entanto, as relações entre os políticos e os cidadãos são movidas, geralmente, por tensões e questionamentos. Algumas formas de acentuar a participação popular nas decisões políticas são, por exemplo, a existência de referendos e plebiscitos, onde os cidadãos votam em relação a determinado assunto de interesse público (desarmamento, aborto, pesquisas com células tronco etc.). Em todo caso, para o aperfeiçoamento dos regimes democráticos, é imprescindível a manutenção da liberdade de expressão e da imprensa, do livre acesso à informação por parte da população, do direito ao voto e de eleições transparentes para os cargos no Executivo e Legislativo, além da garantia do uso pleno dos direitos da cidadania. http://educacao.globo.com/sociologia/assunto/organizacao-social/ democracia-direta-indireta-e-representativa.html ESPARTA Fundada pelos guerreiros dórios na Península do Peloponeso, Esparta era militarista por excelência. Os espartanos obedeciam a uma rigorosa disciplinar militar, pois sua cultura era baseada na manutenção do poder pelas armas. A SOCIEDADE ESPARTANA: Cidadãos:Esparciatas (ou espartanos): descendentes dos dórios, possuíam direitos políticos; Estrangeiros: Periecos: viviam na periferia da cidade. Eram estrangeiros, dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Eram 271 HISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 03 3.2 ANTIGUIDADE CLÁSSICA: A. GRÉCIA H IS TÓ R IA - F R E N T E A - C A P ÍT U LO 0 3 livres, porém sem direitos políticos; Hilotas: eram servos do Estado, descendentes dos povos conquistados, trabalhavam nos trabalhos mais pesados. O GOVERNO ESPARTANO Diarquia: 2 reis com poderes simbólicos Gerúsia: formada por 28 anciãos, tinha caráter consultivo. Eforato: Conselho de 5 fiscais sociais Ápela: Assembleia popular composta por todos os cidadãos em idade militar, tomava todas as decisões importantes sobre assuntos políticos e militares A EDUCAÇÃO ESPARTANA De acordo com o antigo historiador grego Plutarco (46 d.C. - 120 d.C.), desde o nascimento os espartanos selecionavam os seus futuros soldados, rejeitando os bebês que nascessem com defeito. Os mais velhos se incumbiam da tarefa de eliminá-los, os atirando do alto do monte Taigeto. Os garotos aptos eram separados de suas famílias para viverem em uma espécie de acampamento militar, onde eram preparados para todo tipo de situação que ocorresse em um campo de batalha. O PERÍODO CLÁSSICO Estamos no século V a.C. A Civilização Grega chegava ao seu apogeu com a implantação da democracia. Porém, nesse mesmo século, os gregos enfrentaram longas guerras contra os Persas (Guerras Médicas) e entre eles mesmos (Guerra do Peloponeso). AS GUERRAS MÉDICAS OU GRECO-PÉRSICAS (490 – 479 A. C.) Os conflitos foram causados pelo choque entre o imperialismo persa e o mundo grego, que atingia sua plenitude. Os imperadores Ciro, Cambises e Dário I, conquistaram parte das colônias gregas na costa da Ásia Menor. No início, os persas respeitavam a autonomia das cidades gregas, mas depois passaram a explorá- las, provocando uma reação violentas dos helenos. A primeira guerra ocorreu quando o exército de Dário I desembarcou na Planície de Maratona, e as tropas atenienses, com o auxilio de outras cidades, repeliram a invasão. Essa vitória fortaleceu o prestígio de Atenas. Em 480 a.C., Xerxes iniciou uma nova ofensiva contra os gregos, atacando por terra e mar. Porém, prevendo tal situação, os gregos haviam criado uma associação de cidades, a Liga de Delos, com o objetivo de tornarem mais forte a resistência. Atenas foi encarregada de fazer a defesa naval e, Esparta, a defesa terrestre. Pelo mar, as tropas de Xerxes não tiveram êxito na Batalha de Salamina, mas por terra, as tropas persas esmagaram o Rei Leônidas e seus 300 espartanos na famosa Batalha das Termópilas. As tropas persas entraram, saquearam e incendiaram uma Atenas quase desabitada (os atenienses evacuaram a cidade antes). Quando as tropas de Xerxes voltavam pela costa da Ásia Menor, foram surpreendidas pelos atenienses que os esperavam em pontos estratégicos. Essa foi a Batalha de Plateia. Os atenienses mais uma vez venciam, transformando sua pólis na cidade mais poderosa da Grécia. É durante o período de hegemonia de Atenas que se destaca um dos mais ilustres atenienses, Péricles. O governo de Péricles foi responsável por ampla modernização, ampliação dos vínculos comerciais, enriquecimento e disseminação dos padrões políticos de Atenas. Tamanho foi o impacto do governante, que o século V a.C. ficou conhecido como “Século de Péricles”. A GUERRA DO PELOPONESO (431 A.C. – 404 A.C.) Colocou em choque o modelo político democrático de Atenas e o modelo político oligárquico militarista de Esparta. A tradição militar desta foi decisiva por colocar fim à hegemonia ateniense. Inaugurava-se, então, a fase de imperialismo espartano na Grécia. Esparta foi desligada da Liga de Delos e criou sua própria liga na região do Peloponeso (Liga do Peloponeso). Apesar de contar com um menor de aliados, a liga espartana tinha o melhor exército, enquanto a Liga de Delos tinha a melhor Marinha. O estopim do conflito se deu quando Corinto (aliada de Esparta) foi atacada por Atenas. Foram quase 28 anos de guerra, ao final dos quais Esparta sagrou-se vitoriosa e hegemônica. A guerra envolveu direta ou indiretamente todas as cidades gregas, provocando a decadência dessa brilhante civilização. A fase de superioridade de Esparta no mundo grego não durou muito tempo, já encontrava em expansão o Império Macedônico na mesma época. No entanto, antes mesmo dos macedônios chegarem, Esparta foi derrotada por Tebas, cidade situada ao Norte da Grécia. PERÍODO HELENÍSTICO Felipe II (359 a.C.-336 a.C.) = Conquistou a Grécia usando a tática da Falange Macedônica (Batalha de Queroneia). Os gregos estavam enfraquecidos pelas guerras internas, o que favoreceu o domínio macedônico. Alexandre Magno, O Grande (336 - 323 a.C.) Educado na Grécia, pelo filósofo Aristóteles, o jovem Alexandre expandiu seus domínios de forma meteórica. Aristóteles havia transmitido ao jovem imperador seu ódio aos persas. Isso explica o desejo que Alexandre tinha de conquistar a Pérsia. Conquistas = Ásia Menor, Fenícia, Palestina, Ásia central, além de ter enviado uma expedição à Índia. Por onde andou, Alexandre procurou difundir a cultura grega através da fundação de cidades, denominadas de Alexandrias, dotando-as de bibliotecas. Alexandre morreu precocemente aos 33 anos e seu Império foi dividido entre seus principais generais. O HELENISMO Ao conquistar a Pérsia, Alexandre percebeu quanto era rica sua cultura. A diversidade cultural dos persas vinha do hábito de copiarem o que havia de melhor de cada povo submetido aos seus domínios. Dessa forma, Alexandre tive a ideia de fundir a cultura grega com a cultura persa, resultando na cultura helenística. Características do Helenismo: Despotismo no governo; Realismo exagerado nas artes; Individualismo; na Filosofia destacou-se o Estoicismo e o Epicurismo; Comércio em grande escala; Desigualdade social acentuada. Os principais centros do Helenismo foram: ALEXANDRIA, PERGAMO E RODES. 272 HISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 03 3.2 ANTIGUIDADE CLÁSSICA: A. GRÉCIA H IS TÓ R IA - F R E N T E A - C A P ÍT U LO 0 3 CULTURA GREGA Política: foi a maior contribuição grega para o mundo Ocidental moderno. Religião: Os gregos acreditavam em vários deuses, que apresentavam defeitos e virtudes como qualquer ser humano, embora dotados de poderes especiais. A mitologia grega ainda hoje exerce muita infl uência em nossa cultura. Jogos e games estão repletos de mitos. Observe que nosso gosto por Histórias em Quadrinhos, com mitos e heróis, é uma prova do fascínio que os gregos possuíam por seus mitos. Arquitetura: Estilos Dórico, Jônico e Coríntio Escultura: Figuras humanas. Letras: Homero (poesia épica), Píndaro, Safo e Anacreonte (poesia lírica); Heródoto (pai da história) Teatro: Ésquilo (Pai da Tragédia - Prometeu acorrentado), Sófocles (Édipo Rei), Eurípedes (Medeia), Aristófanes (comédias - Assembleia de mulheres) Ciências: Hipócrates (Medicina), Pitágoras (Matemática): Heródoto (História) Demóstenes (Oratória) Filosofi a: Tales de Mileto, os Sofi stas, Sócrates, Platão (Apologia de Sócrates) e Aristóteles (Política). Esporte: Olimpíadas. AULAS 06 3. GERAL - IDADE ANTIGA 3.2. Antiguidade Clássica A. Grécia APOSTILAS 1 resumo + 30 questões EXERCÍCIOS ONLINE 30 questões CAIU NO ENEM 04 questões REVISÃO NA PLATAFORMA SEÇÃO VESTIBULARES QUESTÃO 01 “(...) o teatro trágico usava histórias e personagens que todos conheciam e mostrava o que acontecia a esses personagens, de tal forma que, no fi nal, os espectadores entendessem que as histórias da carochinha que lhes contavam, quando eram crianças, expressavam uma espécie de coerência interna no destino do homem, uma experiência simuladora, cujo objetivo era mostrar o caráter necessário de tudo aquilo que acontecera a um tipo de indivíduo socialmente defi nido (herói, rei,etc.)”. Eyler, Flávia Maria Schlee. História Antiga: Grécia e Roma: a formação do Ocidente. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 106. (Adaptado). O trecho fala da função social do teatro trágico em Atenas, que tinha como principal objetivo a: A. diversão dos cidadãos. B. incorporação dos estrangeiros à cidade. C. educação cívica por meio da performance. D. evolução econômica dos metecos. E. destruição da moral dos espartanos. QUESTÃO 02 Era considerada a engrenagem essencial para assegurar o bom funcionamento do regime. A tradição afi rma que sua origem remeteria a Sólon. A partir de Clístenes, passou a contar com quinhentos membros sorteados anualmente, à razão de cinquenta por tribo, entre todos os cidadãos, a partir de listas estabelecidas em cada demo, a principal função do órgão consistia em preparar os decretos a serem submetidos ao voto da Assembleia. Claude Mossé. Dicionário da Civilização Grega O órgão em questão, tratado pelo texto é: A. a Eclésia, órgão soberano da democracia ateniense; B. a Helieia, órgão responsável pela justiça na democracia ateniense; C. a Boulé, órgão que preparava decretos votados pela Assembleia dos Cidadãos na democracia ateniense; D. a Gerúsia, ou Conselho dos Anciãos, órgão decisório em Esparta; E. a Ápela, órgão encarregado de preparar projetos, órgão consultivo em Esparta. QUESTÃO 03 Para justifi car a ambição grega de hegemonia universal, Aristóteles (384 - 322 a. C.) formulou a hipótese de que certas raças são, por natureza, livres desde o berço, enquanto outras são escravas. COMAS, Juan. Os mitos raciais. Raça e Ciência. São Paulo: Perspectiva, 1960. v. I. p. 13. Essa fi losofi a racial foi incorporada às campanhas militares de um grande general e líder político que foi aluno de Aristóteles. Seu nome era: A. Leônidas, rei espartano que liderou a resistência contra os persas com apenas 300 soldados. B. Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, que difundiu a cultura grega na África e na Ásia. C. Nero, imperador romano admirador dos gregos, famoso por ter colocado fogo em Roma. D. Péricles, governante responsável pelo apogeu da cidade de Atenas no período clássico. E. Licurgo, legislador conhecido por estabelecer as duras leis da cidade de Esparta. QUESTÃO 04 Leia o trecho de Odisseia, poema grego composto no fi nal do século VIII a.C. 273 EXERCÍCIOSHISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 03 Tenho uma serva velha, muito compreensiva, que amamentou e criou o meu pobre marido, recebendo-o nos braços no dia em que a mãe o deu à luz. [...] Anda lá, ó sensata Euricleia, levanta-te agora: lava os pés de quem tem a idade do teu amo. Homero. Odisseia, 2011. O trecho apresenta as palavras da rainha Penélope no momento da chegada de Ulisses ao palácio da ilha de Ítaca. Considerando o conteúdo do trecho e a organização social na Grécia Antiga, pode-se sustentar a: A. predominância do poder político feminino nas cidades monárquicas. B. existência de relações escravistas no interior das famílias nobres. C. natureza pacífica das relações entre gregos e bárbaros. D. tendência à libertação dos escravos depois da Guerra de Troia. E. resistência passiva dos trabalhadores estrangeiros nos palácios dos reis. QUESTÃO 05 O processo de colonização e emigração de populações gregas das cidades-Estados para as colônias no Mediterrâneo estabeleceu novas relações político-sociais e ocasionou grandes transformações econômicas, tais como o desenvolvimento da construção naval e o crescimento da produção de manufaturas e do comércio marítimo. Em decorrência dessas mudanças na sociedade grega, os armadores, os comerciantes e os artesãos ganharam importância social. O processo de colonização e de formação de novas cidades- estados gregas ocorreu no período: A. Clássico. B. Arcaico. C. Helenístico. D. Micênico. QUESTÃO 06 “(...) aprendemos executando o que temos que executar. Exemplo: homens se tornam construtores construindo e se tornam tocadores de lira tocando lira. É a realização de atos justos que nos torna justos, a de atos moderados que nos torna moderados, a de atos corajosos que nos torna corajosos (...).” Aristóteles. Ética a Nicômaco. Livro II, cap. I, pág.75. São Paulo: Edipro, 2014. (Adaptado). Segundo o texto, para Aristóteles, as virtudes são: A. puramente inatas ao ser humano. B. frutos do nascimento nobre. C. oriundas da prática e do exercício. D. exclusivas dos atenienses. E. proibidas aos bárbaros. QUESTÃO 07 Os gregos sentiram paixão pelo humano, por suas capacidades, por sua energia construtiva. Por isso, inventaram a pólis: a comunidade cidadã em cujo espaço artificial, antropocêntrico, não governa a necessidade da natureza, nem a vontade dos deuses, mas a liberdade dos homens, isto é, sua capacidade de raciocinar, de discutir, de escolher e de destituir dirigentes, de criar problemas e propor soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos essa invenção grega, a mais revolucionária, politicamente falando, que já se produziu na história humana, é democracia. Adaptado de Fernando Savater, Política para meu filho. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Assinale a alternativa correta, considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a Grécia Antiga. A. Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da liberdade dos homens e da tirania dos deuses. B. Os gregos inventaram a democracia, que tinha então o mesmo funcionamento do sistema político vigente atualmente no Brasil. C. Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida na polis e estava relacionada à capacidade de invenção da política. D. A democracia foi uma invenção grega que criou problemas em função do excesso de liberdade dos homens. QUESTÃO 08 Durante o governo de Péricles (444-429 a.C.), a cidade-Estado de Atenas atingiu seu apogeu e, algumas de suas medidas políticas, ainda servem como referência ao mundo contemporâneo. Sobre sua influência na política, é correto afirmar que: A. foi instituída, por sua iniciativa, a remuneração aos que desempenhavam funções no Estado. Essa seria uma forma de estímulo para que ocorresse maior participação popular no governo. B. é considerado o fundador da democracia ateniense; pois, ao reforçar o poder naval e as tropas a serviço do Estado, enfraqueceu o prestígio da nobreza, essencialmente guerreira. C. fortaleceu o poder do Areópago, aumentando sua capacidade de deliberar sobre questões de interesse geral da sociedade, além de poder julgar crimes de sangue e elaborar projetos de lei. D. foi um grande estadista que, por meio de alianças militares com os países vizinhos, por meio de acordos comerciais, e de tratados sobre livre navegação, estabeleceu os princípios da diplomacia moderna. E. estendeu os mesmos privilégios concedidos aos hoplitas aos soldados e marinheiros a serviço do Estado, ampliando os princípios democráticos e desenvolvendo o sentimento patriótico. QUESTÃO 09 O Ocidente havia conhecido somente três modos de acesso ao poder: o nascimento, o mais importante, a riqueza, muito secundário até o século XIII salvo na Roma Antiga, o sorteio, de alcance limitado entre os cidadãos das cidades gregas da Antiguidade. Jacques Le Goff. Os intelectuais na Idade Média, 1985. Adaptado. Na democracia ateniense da Antiguidade, havia um modo de exercício do poder político, que consistia no sorteio: A. de cidadãos para o exercício de funções administrativas por um curto período de tempo. B. de indivíduos da população da cidade para participarem da assembleia dos cidadãos na ágora. C. de habitantes mais hábeis militarmente e mais cultos para comporem o conselho político da polis. D. de homens e mulheres descendentes de gregos para governarem a cidade nos tempos de paz. 274 EXERCÍCIOSHISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 03 E. de estrangeiros aliados da cidade para auxiliaremos cidadãos nas decisões concernentes às relações entre as polis. QUESTÃO 10 Por muito tempo, entre os historiadores pensou-se que os gregos formavam um povo superior de guerreiros que, por volta de 2000 a.C., teria conquistado a Grécia, submetendo a população local. Hoje em dia, os estudiosos descartam esta hipótese, considerando que houve um movimento mais complexo. Segundo o pesquisador Moses Finley, a ‘chegada dos gregos significou a introdução de um elemento novo que se misturou com seus predecessores para criar, lentamente, uma nova civilização e estendê-la como e por onde puderam’. FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. Adaptado. Segundo o texto, a formação da Grécia antiga ocorreu: A. de forma negociada, por meio de alianças e acordos políticos entre os líderes das principais tribos nativas da península balcânica. B. de forma gradual, a partir da integração de povos provenientes de outras regiões com habitantes da parte sul da península balcânica. C. de forma planejada, pela expansão militar dos povos nativos da península balcânica sobre territórios controlados por grupos bárbaros. D. de forma violenta, com a submissão dos habitantes originais da península balcânica a conquistadores recém-chegados do norte. QUESTÃO 11 Atente ao seguinte excerto: “Vivi a guerra inteira, tendo uma idade que me permitia formar meu próprio juízo, e segui-a atentamente, de modo a obter informações precisas. Atingiu- me também uma condenação ao exílio que me manteve longe de minha terra por vinte anos após o meu período de comando em Anfípolis e, diante de minha familiaridade com as atividades de ambos os lados, especialmente aquelas do Peloponeso, em consequência do meu banimento, graças ao meu ócio, pude acompanhar melhor o curso dos acontecimentos. Relatarei, então, as divergências surgidas após os dez anos, e o rompimento da trégua e as hostilidades supervenientes”. TUCÍDIDES, História da Guerra do Peloponeso, V, 26. Sobre a Guerra do Peloponeso, registrada por Tucídides, é correto afirmar que: A. se trata de conflito armado entre gregos e troianos. B. foi uma guerra entre Atenas e Esparta. C. não ocorreu propriamente: trata-se de uma ficção do mundo antigo. D. foi o conflito que ficou conhecido como Guerras Médicas. QUESTÃO 12 É bem provável que você tenha ouvido falar de Alexandre, o Grande (no mínimo, por causa do filme com Collin Farrell e Angelina Jolie). É bem provável que tenha ouvido falar da democracia ateniense. Mas também é bastante provável que nunca tenha se dado conta de que esses dois extremos do espectro político, a democracia e a monarquia absoluta, assim como as sociedades e os mundos diametralmente opostos por ele definidos estivessem separados no mundo antigo pela duração de uma vida. SCOTT, Michael. Dos democratas aos reis. Rio de Janeiro: Record, 2012, p. 24. Entre os anos finais da democracia ateniense (c. 403 a.C.) e o domínio macedônico (388 a.C.), a(s) principal(ais) característica(s) sociopolítica(s) de Atenas foi(foram) a(s): A. formação dos grandes complexos filosóficos, em especial o Socrático. B. ampliação da democracia que havia iniciado com Péricles, cerca de cem anos antes. C. dissolução da cidade-estado e sua incorporação pelas cidades vizinhas, como Tebas e Esparta. D. desagregação do regime democrático e as constantes disputas com as cidades-estados vizinhas. E. institucionalização da monarquia com a derrubada do regime democrático, instituído um século antes. QUESTÃO 13 Apesar de sua dispersão geográfica e de sua fragmentação política, os gregos tinham uma profunda consciência de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse fenômeno é tão mais extraordinário, considerando-se a ausência de qualquer autoridade central política ou religiosa e o livre espírito de invenção de uma determinada comunidade para resolver os diversos problemas políticos ou culturais que se colocavam para ela. Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998. Adaptado. O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da história grega da Antiguidade: A. a predominância da reflexão política sobre o desenvolvimento das belas-artes. B. a fragilidade militar de populações isoladas em pequenas unidades políticas. C. a vinculação do nascimento da filosofia com a constituição de governos tirânicos. D. a existência de cidades-estados conjugada a padrões civilizatórios de unificação. E. a igualdade social sustentada pela exploração econômica de colônias estrangeiras. QUESTÃO 14 Ao vencer sua 13ª medalha de ouro em competições olímpicas individuais – 200 m medley –, o americano Michael Phelps superou Leônidas de Rodes, um dos mais famosos atletas olímpicos da Antiguidade. Leônidas competiu nos jogos de 164 a. C. e conquistou a coroa de louros em três corridas – o estádio (cerca de 180 metros), o diaulo (cerca do dobro do estádio) e na corrida hoplitódromo, na qual os participantes tinham que usar proteção nas pernas, elmo e escudo [...]. O recorde de Leônidas durou cerca de 2.160 anos, atravessando milênios, guerras e mudanças. www.bbc.com/portuguese/geral-37028519. Acesso em: 01 set. 2016. Os Jogos Olímpicos da Antiguidade surgiram de um acordo de paz travado em 776 a. C., na cidade de Olímpia, entre reis de diversas regiões da Grécia. Comparando o contexto histórico dos feitos de Phelps ao de Leônidas destaca-se: A. o aspecto pacifista dos jogos modernos, considerando-se que, a exemplo do que ocorria na Grécia Antiga, diversas guerras eram interrompidas durante o período dos jogos. B. a transformação dos feitos realizados por atletas antigos em lendas, que, embora não possam ser provadas historicamente, inspiram novos praticantes das modalidades. 275 EXERCÍCIOSHISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 03 C. a manutenção de técnicas de treinamento utilizadas na Antiguidade, proporcionando aos atletas modernos a possibilidade de superar os grandes nomes do passado. D. o caráter secular e nacionalista dos jogos modernos, uma vez que os atletas gregos competiam em nome de suas cidades- estados e os jogos eram realizados em honra a Zeus. E. o baixo investimento na formação de atletas observado nos últimos séculos, possibilitando que recordes se mantenham inalcançáveis durante milênios. QUESTÃO 15 (...) a partir do século V a.C., a guerra tornou-se endêmica no Mediterrâneo. Foram séculos de guerra contínua, com maior ou menor intensidade, ao redor de toda a bacia. O trabalho acumulado nos séculos anteriores tornara possível um adensamento dos contatos, um compartilhamento de informações e estruturas sociais, uma organização dos territórios rurais que propiciava a extensão de redes de poder. Foram os pontos centrais dessas redes de poder que animaram o conflito nos séculos seguintes. Norberto Luiz Guarinello. História Antiga, 2013. Sobre esses “séculos de guerra contínua”, é correto afirmar que: A. as Guerras Púnicas, entre Atenas e Cartago, foram uma disputa pelo controle comercial sobre o mar Mediterrâneo, terminando após três grandes enfrentamentos, com a vitória de Cartago e a hegemonia cartaginesa em todo o Mundo Antigo ocidental. B. as Guerras Macedônicas foram um longo conflito entre o Reino da Macedônia, em aliança com os persas, e o Império Romano, que venceu com muitas dificuldades porque ainda estava em guerra com outros povos. C. as Guerras Médicas, entre persas e gregos, resultaram na vitória dos últimos e, em meio a esses confrontos, permitiram que Atenas liderasse a Liga de Delos, aliança de cidades- Estados gregas com o intuito de combater a presença persa no Mediterrâneo. D. as Campanhas de Alexandre, o Grande, aliado a Esparta e Corinto, combateram e venceram as poderosas forças persas e ampliaram os domínios gregos até a Ásia Menor, propagando os princípios da democracia ateniense pelo Mediterrâneo. E.a Guerra do Peloponeso, o mais importante conflito bélico da Antiguidade, envolveu as principais cidades-Estados gregas que, aliadas a Roma, enfrentaram e derrotaram as forças militares cartaginesas. SEÇÃO ENEM QUESTÃO 01 (ENEM) Texto I Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em Atenas, com poderes sem precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o cancelamento das dívidas não podiam continuar bloqueados pela oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou de pequenas concessões. FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo: WMF Martins Fontes. Texto II A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos fundamentais do direito romano, uma das principais heranças romanas que chegaram até nos. A publicação dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida em sociedade é um instrumento favorável ao homem comum e potencialmente limitador da hegemonia e arbítrio dos poderosos. FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado). O ponto de convergência entre as realidades sociopolíticas indicadas nos textos consiste na ideia de que a: A. discussão de preceitos formais estabeleceu a democracia. B. invenção de códigos jurídicos desarticulou as aristocracias C. formulação de regulamentos oficiais instituiu as sociedades. D. definição de princípios morais encerrou os conflitos de interesses. E. criação de normas coletivas diminuiu as desigualdades de tratamento. QUESTÃO 02 (ENEM) O que implica o sistema da pólis é uma extraordinária preeminência da palavra sobre todos os outros instrumentos do poder. A palavra constitui o debate contraditório, a discussão, a argumentação e a polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo político. VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992. Na configuração política da democracia grega, em especial a ateniense, a ágora tinha por função: A. agregar os cidadãos em torno de reis que governavam em prol da cidade. B. permitir aos homens livres o acesso às decisões do Estado expostas por seus magistrados. C. constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões da comunidade. D. reunir os exercícios para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados em caso de guerra. E. congregar a comunidade para eleger representantes com direito a pronunciar-se em assembleias. QUESTÃO 03 (ENEM) Texto l Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação. TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado). Texto II Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê- lo depois de certos intervalos de tempo prefixados. ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985. 276 EXERCÍCIOSHISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 03 Comparando os textos l e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a): A. prestígio social. B. acúmulo de riqueza. C. participação política. D. local de nascimento. E. grupo de parentesco. QUESTÃO 04 (ENEM) Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”. VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994. O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania: A. possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar. B. era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade. C. estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica. D. tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais. E. vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade. QUESTÃO 05 (ENEM PPL) Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Atenas. BUARQUE, C.; BOAL, A. “Mulheres de Atenas”. In: Meus caros amigos,1976. http://letras. terra.com.br. Acesso em 4 dez. 2011 (fragmento) Os versos da composição remetem à condição das mulheres na Grécia antiga, caracterizada, naquela época, em razão de: A. sua função pedagógica, exercida junto às crianças atenienses. B. sua importância na consolidação da democracia, pelo casamento. C. seu rebaixamento de status social frente aos homens. D. seu afastamento das funções domésticas em períodos de guerra. E. sua igualdade política em relação aos homens. GABARITO VESTIBULARES ENEM 1 C 11 B 1 E 2 C 12 D 2 C 3 B 13 D 3 C 4 B 14 D 4 B 5 B 15 C 5 C 6 C 16 • 6 • 7 C 17 • 7 • 8 A 18 • 8 • 9 A 19 • 9 • 10 B 20 • 10 •
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