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277 H IS TÓ R IA - F R E N T E A - C A P ÍT U LO 0 4 INTRODUÇÃO ORIGENS Lendária: As explicações sobre a origem de Roma envolvem fatos reais e lendários. Segundo o poeta Virgílio, na sua obra Eneida, os fundadores da cidade foram os irmãos Rômulo e Remo, descendentes de troianos que sobreviveram à guerra contra os gregos. Rômulo e Remo seriam fi lhos da princesa albana (da Alba Longa) Rea Sílvia com o deus Marte. Depois que fundaram Roma teria ocorrido uma disputa pelo poder e Rômulo matou o irmão, tornando-se o primeiro rei da cidade. Anos depois, Rômulo desapareceu durante uma tempestade. História: Pesquisas comprovam que a fundação de Roma ocorre no contexto do povoamento da Itália, por volta de 1000 a. C., quando pastores e agricultores latinos ocuparam a região do Lácio (região central da Itália) e construíram fortifi cações para defender suas terras da ameaça dos Etruscos, povos guerreiros que habitam o Norte. Nessa mesma época, o Sul da Itália já estava ocupado por gregos que migraram em busca de terras férteis. Ao Norte, além dos etruscos, haviam também os gauleses. O vilarejo de Roma já nasceu fortifi cado, o que explica a vocação militar dos romanos. HISTÓRIA POLÍTICA DE ROMA MONARQUIA (VIII A VI a.C.) A Monarquia foi a primeira organização política dos romanos. O poder do rei era limitado por um Conselho de Anciãos, composto pelos descendentes dos primeiros habitantes. Os quatro primeiros reis romanos foram latinos (Rômulo, Numa Pompilho, Túlio Hostilho e Anco Márcio). Porém, a Vila Romana foi invadida e ocupada pelos guerreiros etruscos, o que explica uma sequência de três reis dessa origem (Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio). 3.2 ANTIGUIDADE CLÁSSICA: B. ROMA FRENTE A | CAPÍTULO 04 HISTÓRIA Sobre o povo etrusco, alguns historiadores que acreditam que eles tiveram uma grande civilização, antes mesmo de Roma existir. No entanto, pouco se sabe sobre essa civilização porque os romanos destruíram tudo quando conquistaram a Etrúria na fase republicana. Ao longo do tempo percebe-se uma fusão dos povos que habitavam a Itália. Sabinos, úmbrios, etruscos e romanos se misturavam. Tal fato serve para explicar as diversas camadas sociais que formavam a sociedade romana nos seus primeiros tempos. Patrícios: Possuíam as melhores terras, formavam a camada mais rica. Clientes: Parentes ou agregados de patrícios ricos. Plebeus: Pequenos proprietários rurais, artesãos e comerciantes. Escravos: Em pequeno número, eram comprados nos mercados, prisioneiros de guerra ou por dívida. Em 509 a.C. ocorreu uma revolta de patrícios e plebeus contra o tirânico Rei Tarquínio, o Soberbo. Após sua deposição, uma República foi instalada. Essa revolta foi conduzida pelo Conselho de Anciãos, que havia perdido seu poder durante o domínio etrusco sobre Roma. REPÚBLICA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA SENADO: Inicialmente era composto só por patrícios. Eram 100 membros, encarregados de supervisionar as fi nanças, de conduzir a política externa, administrar as províncias e criar leis. MAGISTRATURAS: Os magistrados exerciam o poder executivo. Na maioria das vezes também eram patrícios, mas os plebeus acabaram também ocupando alguns cargos. As principais magistraturas eram: • Cônsules: Eram os principais magistrados. Presidiam o Senado e o exército em época de paz. 278 HISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 04 3.2 ANTIGUIDADE CLÁSSICA:B. ROMA H IS TÓ R IA - F R E N T E A - C A P ÍT U LO 0 4 • Censor: Responsável pela contagem da população, a cada 5 anos, elabora a lista dos nomes que podiam disputar o Senado. • Pretor: Respondia pela pasta da justiça. • Questor: Era o responsável pela arrecadação de impostos. • Edil: Cuidava da manutenção da cidade, como limpeza e policiamento. • Ditador: Só era eleito (pelo Senado) em caso de guerra ou calamidade. ASSEMBLEIAS ou COMÍCIOS: Eram de três tipos: Centurial, Tribal e Curiata. A primeira era a mais importante porque elegia os Senadores, enquanto a Tribal elegia os governadores das províncias e a Curiata elegia os sacerdotes. AS LUTAS DE CLASSES (PATRÍCIOS x PLEBEUS) Como a República dava privilégios aos patrícios, a classe plebeia passou a contestar e exigir direitos iguais. Além disso, as guerras de conquistas de terras e escravos enriqueciam os patrícios. A gradativa substituição dos plebeus por escravos prisioneiros de guerra agravou a pobreza dos primeiros. Tal situação levou os plebeus aos conflitos com a camada patrícia. No ano de 494 a.C., os plebeus se recusaram a participar do exército romano e saíra da cidade, levando os patrícios a fazerem uma série de concessões aos plebeus. • Lei das 12 Tábuas: foi o primeiro código de leis escritas de Roma, estabelecendo direitos iguais entre patrícios e plebeus. • Leis Complementares: Canuleia, Licínia, Olgúnia e Hortência. EXPANSÃO ROMANA Depois de organizada politicamente, a cidade de Roma se torna uma potência militar. Essa cultura militar teve início quando os romanos foram obrigados a defender suas férteis terras das invasões constantes, como foi o caso dos etruscos. Aos poucos, os romanos perceberam que poderiam avançar sobre outros povos (genericamente denominados de bárbaros) e tomar- lhes as terras, submetendo-os à escravidão e ao pagamento de impostos. As conquistas militares são divididas em duas etapas: a conquista da Península Itálica e a Conquista da Bacia do Mediterrâneo. Na primeira etapa, o povo etrusco que habitava o Norte foi o que ofereceu maior resistência. Já na conquista da Bacia do Mediterrâneo, os Cartagineses (descendentes dos antigos fenícios), que até então dominavam o comércio marítimo, resistiram por mais de cem anos. Foram as Guerras Púnicas. As Guerras Púnicas foram uma série de três conflitos militares entre Roma e Cartago (localizada na região da atual Tunísia), que ocorreram entre os anos de 264 a.C. a 146 a.C. Os romanos venceram os cartagineses e ocuparam o Norte da África, Ásia Menor e a Europa. CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO • Entrada maciça de capitais provenientes das regiões conquistadas (saques e impostos). • Os patrícios ficaram mais ricos e os plebeus mais pobres. • Aumento considerável do número de escravos. • A concentração fundiária. • Surgimento da classe dos cavaleiros. • Os romanos absorviam parte da cultura dos povos conquistados. CRISE DA REPÚBLICA • Revoltas sociais – escravos e plebeus. • Propostas de Reformas dos irmãos Graco: Tibério (133 a.C.) – Reforma Agrária. Caio (123 a.C.) – Reforma Agrária e Lei Frumentária. • Guerra Civil – Mário X Silas: esses generais disputaram o poder máximo de Ditador, envolvendo plebeus e patrícios. • A Conjuração de Catilina: Esse senador planejou um golpe de Estado para fechar o senado e acabar com a República. Foi denunciado por Cícero (“Catilinárias”) e acabou executado. PRIMEIRO TRIUNVIRATO César, Pompey e Crassus Depois da morte de Mário, o General Silas reabriu o Senado, que prontamente escolheu três cidadãos para compor uma junta 279 HISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 04 3.2 ANTIGUIDADE CLÁSSICA: B. ROMA H IS TÓ R IA - F R E N T E A - C A P ÍT U LO 0 4 governativa denominada de Primeiro Triunvirato. Essa junta era composta por Júlio César, Pompeu e Crasso. Cada triúnviro governaria uma região do vasto território romano. César cuidaria do Ocidente, Pompeu administraria a região central e Crasso, o Oriente. Quando Crasso morreu combatendo uma revolta no Oriente, Pompeu sugeriu que o Senado lhe desse mais poder, o que levou Júlio César a ameaçá-lo. Pompeu acabou fugindo para o Egito e o Senado aclamou César como ditador vitalício de Roma. A DITADURA DE CÉSAR Entre outras ações, Júlio César organizou a realização de várias obras públicas e reorganizou o quadro financeiro do Estado. Além disso, estendeu o direito de cidadania para outras regiões dos vastos territórios romanos e admitiu que os gauleses ocupassem vagas do Senado.Outra importante transformação esteve ligada à modificação do calendário romano, onde adicionou o mês de julho em sua homenagem e estipulou o emprego do ano bissexto a cada quatro anos. Em pouco tempo, a insatisfação dos senadores foi responsável pela organização de um complô que deu fim ao governo de Júlio César. No ano de 44 a.C., sob o comando de Brutus e Cássio, um grupo de senadores assassinou o ditador. Octavio Augusto, Marco Antonio, Lépido Os responsáveis pelo assassinato de Júlio César não conseguiram chegar ao poder. O general Marco Antônio, fiel ao antigo ditador, perseguiu cada um daqueles que participaram do golpe político. O Senado foi forçado a nomear um novo triunvirato, composto por Marco Antônio, Lépido e Otávio. Os membros desse Segundo Triunvirato tomaram rumos diferentes. Lépido foi afastado do poder sob o pretexto de ter ido ao Norte da África e ter desaparecido. Marco Antônio foi acusado de traição quando se recusou a cobrar os impostos atrasados da rainha Cleópatra. Otávio foi estimulado pelo Senado a prender Marco Antônio no Egito. Além disso, por influência do estadista e filósofo Cícero, os membros do Senado decidiram entregar o controle de Roma para Caio Otávio, tornando-lhe imperador. IMPÉRIO ROMANO (27 a.C. - 476 d.C.) Senatus populusque romanus ALTO IMPÉRIO • Governo De Otávio Augusto (27 a.C. A 14 d.C.) Permitiu que as instituições republicanas continuassem existindo na aparência. Dividiu o império em províncias (senatoriais e imperiais). Criou a Guarda Pretoriana e a Esquadra Imperial levando a novas conquistas. Estabeleceu a PAX ROMANA. Ampliou a política do Pão e Circo. Promoveu a economia e a cultura (Século de Ouro). Grandes obras (pontes, teatros, termas etc.). Nasce Jesus Cristo na Palestina. • Os Sucessores De Augusto: Dinastia Julio-Claudiana (14 a 68 d.C.) Dinastia dos Flávio (69 a 96) Dinastia dos Antoninos (96 a 192) Dinastia dos Severos (193 a 235) BAIXO IMPÉRIO (235-476) Caracterizado pelo esgotamento econômico e interrupção das conquistas. • Diocleciano (284-305) Dividiu o Império entre 4 imperadores (tetrarquia) para melhorar a administração. Tal medida provocou novas disputas pelo poder. No setor econômico, tentou tabelar os preços dos alimentos para conter a crise inflacionária através do Edito Máximo. Diocleciano foi o último imperador que perseguiu cristãos. • Constantino (306-337) A religião mais popular entre seus soldados era o cristianismo, até então perseguida pelas autoridades imperiais. Por isso, no ano de 313, com o Edito de Milão, deu liberdade de culto aos cristãos. Seu governo também foi marcado pela transferência da capital do Império para a cidade de Bizâncio, que passou a se chamar Constantinopla. • Teodósio (378-395) Em 380, o Cristianismo transformou-se em religião oficial de Roma com o Edito de Tessalônica. Em 395, o enfraquecido Império foi dividido definitivamente em Império Romano do Oriente (Constantinopla - Arcádio) e Império Romano do Ocidente (Roma - Honório). CAUSAS DA DECADÊNCIA DO IMPÉRIO • Falta de escravos e surgimento do colonato. • Declínio da produção e elevação do custo de vida nas cidades. 280 HISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 04 3.2 ANTIGUIDADE CLÁSSICA:B. ROMA H IS TÓ R IA - F R E N T E A - C A P ÍT U LO 0 4 • Crise econômica e elevados gastos públicos para sustentar a imensa estrutura administrativa e militar. • Ruralização da economia, êxodo urbano. • Crescimento do Cristianismo. • Invasões Bárbaras. A Queda do Império Romano do Ocidente (Ano de 476) - Os Bárbaros penetraram no território romano, derrubaram o último Imperador Rômulo Augusto e colocaram Odoacro, rei dos Hérulos no poder. Esse fato representou o fi m da Idade Antiga e o início da Idade Média. Enquanto isso, o lado Oriental do Império Romano resistiu às invasões bárbaras até 1453. CULTURA ROMANA O Direito foi a contribuição mais importante dos romanos para a civilização. Dividido em Direito público e Direito privado. Outras contribuições romanas: o latim, a arquitetura (arcos), o circo, o teatro (sátiras e tragédias), as esculturas (bustos dos imperadores e deuses), a política (política do pão e circo). A religião era politeísta e centralizada na família. A religião ofi cial desenvolveu-se ao lado do culto da família. O sumo sacerdote, no início, era o rei. Mais tarde foi substituído pelo pontífi ce máximo. Júpiter era o principal deus da religião ofi cial. Outros deuses: Minerva; Netuno; Vênus; Baco (copiados dos gregos). Com o tempo o Cristianismo (surgido no Alto Império) foi crescendo e a religião politeísta perdeu espaço. AULAS 06 3. GERAL - IDADE ANTIGA 3.2. Antiguidade Clássica B. ROMA APOSTILAS 1 resumo + 17 questões EXERCÍCIOS ONLINE 30 questões CAIU NO ENEM 06 questões REVISÃO NA PLATAFORMA SEÇÃO VESTIBULARES QUESTÃO 01 O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra: A. a difi culdade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu. B. a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios. C. a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos. D. a iminência de confl itos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos. E. a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana. QUESTÃO 02 Leia abaixo o trecho escrito por Tácito acerca do Império Romano. Aos que pereciam, acrescentaram-se zombarias. Alguns, cobertos por peles de animais, foram estraçalhados por cães e pereceram; ou eram pregados a cruzes, e por vezes queimados, para servir de iluminação noturna quando a luz do dia havia expirado. Nero ofereceu seus jardins para o espetáculo e ofereceu jogos de circo, misturando-se entre o povo em trajes de condutor de carro, ou conduzindo o carro. Por isso, embora a condenação fosse contra culpados e merecedores dos piores castigos, entre o povo surgiu pena para com eles, como se não estivessem morrendo por utilidade pública, mas devido à crueldade de um só indivíduo. BONI, Luis Alberto de. O estatuto jurídico das perseguições dos cristãos no Império Romano. In: Trans/Form/Ação. Vol.37, Marília, 2014. Esse texto expõe atitudes polêmicas de Nero que teriam sido direcionadas contra: A. escravos, mortos em lutas de gladiadores e outros espetáculos públicos dentro de sua nova política de pão e circo, como forma de alienar a população de seus problemas cotidianos. B. povos bárbaros, que continuavam a adorar seus deuses familiares e não aceitavam o culto ao imperador e aos deuses do panteão romano. C. estrangeiros, vistos como uma ameaça pelos romanos graças às constantes invasões e saques que proporcionavam contra o império. D. rebeldes, cidadãos romanos que foram condenados por delitos contra os órgãos estatais e punidos exclusivamente com a violência pública como forma de expirar seus crimes. E. cristãos, perseguidos por não aceitarem a divindade do imperador e por recusarem o uso da escravidão, tão importante dentro do sistema econômico romano. QUESTÃO 03 O historiador romano Tácito escreveu sobre o tratamento dado aos cristãos em Roma: “[...] uma grande multidão foi condenada não apenas pelo crime de incêndio mas por ódio contra a raça humana. E, em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fi m do dia, eram queimados para servirem de luz noturna.” TÁCITO, Cornelius. Anais. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1964. Sobre o tratamento dado aos cristãos pelo Estado Romano, é CORRETO afi rmar: 281 EXERCÍCIOSHISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 04 A. A perseguição violenta desencadeadacontra os seguidores do cristianismo foi praticada até a queda do Império Romano. B. A violência contra os cristãos foi decorrente da fraqueza doutrinária da sua religião, o que facilitava a aplicação da justiça por parte do Estado Romano. C. As perseguições aos cristãos foram circunstanciais, motivadas pelo fanatismo de alguns governantes, pois o Estado Romano tolerava a presença de todas as religiões. D. Apenas os principais líderes cristãos foram perseguidos, pois o Estado Romano se caracterizava pela tolerância religiosa. E. As razões da violenta perseguição ao cristianismo no Império Romano têm relação com o fato de que os cristãos não aceitavam que o Imperador fosse adorado como um deus. QUESTÃO 04 Durante o século II, o Império Romano atingiu sua máxima extensão territorial, dominando quase toda a atual Europa, o norte da África e partes do Oriente Médio. No final do século IV, porém, essa unidade começaria a ser desfeita com a divisão do império em duas porções: a ocidental, com a capital em Roma, e a oriental, com a capital em Bizâncio. Nos séculos IV e V, a fragmentação territorial se aprofundou ainda mais e o Império Romano do Ocidente acabou desaparecendo para dar lugar a diversos reinos germânicos. Quanto à desagregação e queda do Império Romano do Ocidente, assinale a alternativa correta. A. O êxodo rural causado pelos ataques dos povos germânicos resultou num crescimento desordenado das cidades, criando instabilidade e desordem política nos centros urbanos e forçando a abdicação do último imperador romano. B. O paganismo introduzido no Império Romano pelas tribos germânicas enfraqueceu o cristianismo e causou a divisão entre cristãos católicos e ortodoxos, encerrando o apoio da Igreja ao imperador e consequentemente fazendo ruir o império. C. A língua oficial do Império Romano, o latim, ao se fundir com os idiomas falados pelos invasores, deu origem às línguas germânicas, dificultando a administração dos territórios que se tornaram cada vez mais autônomos até se separarem de Roma. D. A disputa entre os patrícios romanos e a plebe pelas terras férteis facilitou a invasão do império pelos “povos bárbaros”, pois o exército romano foi obrigado a deixar as fronteiras desguarnecidas para defender os proprietários das terras das constantes rebeliões. E. Com o fim das conquistas territoriais, o escravismo e a produção entraram em declínio, somado às “invasões bárbaras” e à ascensão do cristianismo, que aceleraram a fragmentação e queda de Roma. QUESTÃO 05 Foi a República Romana que primeiro uniu a grande propriedade agrícola com a escravidão em grupos no interior em maior escala. O advento da escravidão como um modo de produção organizado inaugurou – como na Grécia – a fase clássica que distinguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura. Mas enquanto na Grécia isso havia coincidido com a estabilização da pequena agricultura e de um compacto corpo de cidadãos, em Roma foi sistematizado por uma aristocracia urbana a qual já gozava de um domínio social e econômico sobre a cidade. O resultado foi a nova instituição rural do latifundium escravo extensivo. A mão de obra para as enormes explorações que emergiam do século III a.C. em diante era abastecida pela espetacular série de campanhas que deu a Roma o poder sobre o mundo mediterrâneo. ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense. Tendo como alvo a República Romana, assinale a alternativa correta. A. A desestruturação agrária em Roma, que estabeleceu sistemas de latifúndios, beneficiou os grupos empobrecidos, uma vez que estes podiam abandonar o campo e se estabelecer em cidades. B. As guerras constantes ajudaram as classes dominantes da Roma republicana a desviar a atenção dos problemas fundiários derivados do latifundium nos séculos seguintes. C. Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que o problema da reforma agrária foi resolvido no século II, pois os poderes políticos foram transplantados ao senado e, assim, Roma viu mais um século de paz. D. Os tribunos da plebe tiveram um papel importante no processo da reforma agrária romana, possibilitando a transformação do modo de vida de maneira a permitir que todo pequeno agricultor transformasse sua propriedade em um Domus. E. O domínio social e econômico das cidades provinha de delicada relação entre a manutenção de sistemas agrários em que a mão de obra escrava era aproveitada de forma esporádica e a utilização ocasional de grandes extensões de terra. QUESTÃO 06 Imagine um só lugar onde você possa fazer compras, alugar livros, fazer ginástica e trilhas, ver obras de arte, comer, tomar um banho quente. Assim eram as termas da Roma Antiga, casas de banho criadas no século II a.C. As construções eram enormes e chegavam a abrigar milhares de banhistas. O ato de banhar-se era visto mais como uma atividade social do que como de higiene para os romanos. Era nas termas que eles fechavam negócios, falavam de política e fofocavam. Os banhos tinham horários separados para homens e mulheres e os escravos também podiam frequentar. https://tinyurl.com/cynbuy. Acesso em: 08.02.2017. Adaptado. De acordo com o texto, é correto afirmar que as construções citadas: A. eram grandes edificações onde ocorriam diversas atividades sociais, além dos banhos quentes. B. surgiram da necessidade de combater doenças relacionadas à falta de higiene no período medieval. C. atendiam, ao mesmo tempo, a homens e mulheres, nunca ultrapassando a ocupação de mil pessoas. D. sediaram a assinatura de acordos políticos que tiveram como consequência a unificação italiana. E. funcionavam em pequenos edifícios e eram destinadas ao lazer dos nobres e de seus escravos. QUESTÃO 07 A expansão de Roma durante a República, nos séculos III e II a.C, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou importantes transformações políticas, sociais e econômicas, dentre as quais: A. Acentuado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado. B. Fortalecimento da classe dos plebeus, expansão da pequena propriedade agrícola, propagação do cristianismo. 282 EXERCÍCIOSHISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 04 C. Influência intensa da cultura grega, domínio político dos plebeus, grande moralização dos costumes. D. Fortalecimento do Estado romano, surgimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de escravos. E. Aumento do trabalho livre, maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite patrícia. QUESTÃO 08 Podendo-se encontrar na crise do mundo romano do século III o início da profunda perturbação de que sairá o Ocidente medieval, é legítimo considerar as invasões bárbaras do século V como o acontecimento que precipita as transformações, que lhes dá um aspecto catastrófico e que lhes modifica profundamente a aparência. LE GOFF, J. A civilização do Ocidente Medieval. Trad. Lisboa: Estampa, 1983, v. 1, p. 29. A crise do mundo romano e a transição para a Idade Média: A. foram decorrentes do fortalecimento do cristianismo que, a partir do século III, tornou-se a religião oficial do Império Romano. B. tiveram entre suas características a diminuição do ingresso de mão de obra escrava e o processo de ruralização social. C. foram marcadas pelas catástrofes naturais e pelas epidemias de peste e lepra que estimularam o deslocamento para as cidades. D. levaram ao fortalecimento das instituições públicas romanas e ao desenvolvimento das atividades mercantis no Mediterrâneo. E. foram particularmente catastróficas na parte Oriental do mundo Romano, pela proximidade geográfica com os povos germânicos. QUESTÃO 09 Durante o século IV, a velocidade da expansão do cristianismo aumentou muito, especialmente nas cidades [romanas]. As antigas crenças continuaram existindo, mas o númerode fiéis diminuiu muito. Os cristãos passaram a chamar os adeptos das outras religiões de pagãos e, em algumas ocasiões, se dedicaram a destruir seus templos e as estátuas dos deuses antigos. Isso não significa que as religiões tenham vivido em conflito. O cristianismo tomou diversas ideias e características do paganismo para si. Os livros escritos no início do Império e na época da República eram considerados obras-primas da literatura, e mesmo os que falavam de outros deuses eram lidos e apreciados pelos cristãos. Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado. Segundo o texto, a ascensão do cristianismo na Roma Antiga: A. não impediu o avanço de outras formas de religiosidade, e o paganismo, apesar de reprimido, continuou a crescer e manteve-se hegemônico. B. deu-se a partir das conquistas romanas na Palestina e revelou a correção e a supremacia religiosa da fé cristã frente às antigas religiões. C. não impediu a manifestação de outras formas de religiosidade e, apesar de terem ocorrido tensões, algumas antigas práticas religiosas persistiram. D. deu-se a partir das cruzadas, que levaram a fé cristã aos pagãos, judeus e muçulmanos que controlavam as terras do Oriente Próximo. E. deu-se a partir do extermínio dos grupos que professavam crenças antigas e da eliminação dos materiais que contivessem referências ao paganismo. QUESTÃO 10 No período imperial, a cidade de Roma atingiu algo em torno de um milhão de habitantes, mas boa parte dessa população vivia em condições precárias, já que o sistema escravista a impedia de arrumar trabalho. Para diminuir as tensões sociais os imperadores adotavam a Política de Pão e Circo, que pode ser definida como: A. distribuição de cereais e grandes espetáculos públicos em que gladiadores lutavam entre si ou com animais ferozes. B. distribuição de alimentos como pães, frutas e hortaliças, além da realização de jogos variados. C. distribuição de alimentos em geral e representações teatrais, mas somente de comédias, com o objetivo de alegrar a assistência. D. distribuição de pães e outros alimentos, além da realização de corridas de biga pelas ruas centrais da cidade. E. distribuição de alimentos variados e grandes espetáculos de circo, com a presença de mágicos, palhaços e malabaristas. QUESTÃO 11 Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Quanto zombará de nós ainda esse teu atrevimento? Onde vai dar tua desenfreada insolência? É possível que nenhum abalo te façam nem as sentinelas noturnas do Palatino, nem as vigias da cidade, nem o temor do povo, nem a uniformidade de todos os bens, nem este seguríssimo lugar do Senado, nem a presença e semblante dos que aqui estão? Não pressentes manifestos teus conselhos? Não vês a todos inteirados da tua já reprimida conjuração? Julgas que algum de nós ignora o que se obraste na noite próxima e na antecedente, onde estiveste, a quem convocaste, que resolução tomaste? Cícero. Orações. Volume II. 1964. W.M. Jackson inc. Editores. Rio de Janeiro. p. 215 Tendo como referência o discurso acima, bem como os registros históricos sobre a chamada Conspiração de Catilina ocorrida em Roma no século I a.C., assinale a alternativa correta. A. A guarda do Palatino, mencionada no discurso, tinha como tarefa cuidar da segurança pessoal do Imperador. B. Ao nomear a guarda do Palatino, o voto e o Senado, Marco Túlio Cícero destaca o caráter conspiratório da ação de Lúcio Sérgio Catilina contra as instituições republicanas de Roma, seus valores ancestrais, bem como a ordem estabelecida. C. A conspiração de Lúcio Sérgio Catilina foi efetuada contra a concentração de poder nas mãos de Marco Túlio Cícero, um senador liberal, que tinha como projeto promover amplas reformas sociais e políticas em Roma, instituindo a política do “pão e circo” para amenizar os conflitos sociais em Roma. D. A conspiração de Lúcio Sérgio Catilina foi uma tentativa de derrubar o poder oligárquico vigente na República Romana, no final do século I a.C., em especial as ações de corrupção e os desmandos praticados pelos senadores que angariavam apoio do povo com ações populistas, como a instituição da Reforma Agrária para as populações pobres de Roma. E. O discurso de Marco Túlio Cícero contra Lúcio Sérgio Catilina teve como consequências imediatas a queda da República Romana e a instauração do Regime Monárquico em Roma, tendo Júlio César como primeiro imperador. 283 EXERCÍCIOSHISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 04 QUESTÃO 12 “Consideremos o significado da palavra república. Ela vem do latim res publica, que quer dizer ‘coisa de todos’. Denomina, portanto, uma forma de governo em que o Estado e o poder pertencem ao povo. No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi a instalação de uma organização política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição do poder entre todos, pois a maioria da população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o direito de participar das decisões políticas. Isso gerou grandes conflitos.” COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta em busca dos seus direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que: A. a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos costumes. B. a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre patrícios e plebeus. C. o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de decidirem pelos plebeus assuntos relativos aos interesses de ambos. D. a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a condição de ascenderem, aos poucos, aos principais cargos públicos. E. a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais escravizado por conta de dívidas existentes. QUESTÃO 13 “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo. Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares de Cristo (…).” São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari,Roma: vida pública e vida privada. O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela: A. combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos. B. reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa. C. expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos organismos representativos da República Romana. D. crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores. E. retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos, responsabilizados pela grave crise política do Império Romano. QUESTÃO 14 “Ao lidarmos com escravos, não deveríamos permitir que fossem insolentes para conosco, nem deixá-los totalmente sem controle. Aqueles cuja posição está mais próxima da dos homens livres deveriam ser tratados com respeito; aqueles que são trabalhadores deveriam receber mais comida. Já que o consumo de vinho também torna homens livres insolentes [...], é claro queo vinho jamais deveria ser dado a escravos, ou só muito raramente.” ARISTOTELES, in: CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984, p. 108 Sobre a escravidão na Antiguidade, é correto afirmar: A. Esteve presente com igual importância econômica em todas as sociedades mediterrâneas. B. Foi restrita às cidades-estados da Grécia e à Roma republicana e imperial. C. Foi tão importante nas sociedades do Egito e da Mesopotâmia quanto nas da Grécia e de Roma. D. Foi marcante nas sociedades grega e romana só a partir de um determinado estágio do desenvolvimento de ambas, quando surgiu a propriedade privada. E. Era desconhecida nas chamadas sociedades hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia e entre os hebreus e fenícios. QUESTÃO 15 A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa. Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982. O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A esse respeito é correto afirmar: A. A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise e as formações sociais dos guerreiros germânicos. B. O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto de intersecção com a sociedade romana. C. A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transformada a partir das invasões germânicas dos séculos IV a VI. D. Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações servis que permitiram a síntese social com os romanos. E. A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos constantes nas fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares. . QUESTÕES ENEM QUESTÃO 01 Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo – fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse conhecimento? POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985. 284 EXERCÍCIOSHISTÓRIA - FRENTE A - CAPÍTULO 04 A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a: A. ampliação do contingente de camponeses livres. B. consolidação do poder das falanges hoplitas. C. concretização do desígnio imperialista. D. adoção do monoteísmo cristão. E. libertação do domínio etrusco. QUESTÃO 02 A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que representam uma característica política dos romanos no período, indicada em: A. Cruzadismo — conquista da terra santa. B. Patriotismo — exaltação da cultura local. C. Helenismo — apropriação da estética grega. D. Imperialismo — selvageria dos povos dominados. E. Expansionismo — diversidade dos territórios conquistados. QUESTÃO 03 A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por escrito um velho direito costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código permitia, em última análise, matar o devedor, ou vendê-lo como escravo “do outro lado do Tibre” – isto é, fora do território de Roma. CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que os plebeus: A. modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio. B. exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores. C. conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios. D. ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos. E. reivindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis. QUESTÃO 04 (ENEM PPL) Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em virtude da lei civil, seja da lei comum dos povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos permitir a venda de si própria com a finalidade de lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em virtude da lei comum dos povos, são nossos escravos aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que são filhos de nossas escravas. CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal, 2003. A obra Institutas, do jurista Aelius Marcianus (século III d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma antiga. No direito e na sociedade romana desse período, os escravos compunham uma: A. mão de obra especializada protegida pela lei. B. força de trabalho sem a presença de ex-cidadãos. C. categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos povos. D. condição legal independente da origem ética do indivíduo. E. comunidade criada a partir do estabelecimento das leis escritas. QUESTÃO 05 (ENEM PPL) No aniversário do primeiro decênio da Marcha sobre Roma, em outubro de 1932, Mussolini irá inaugurar sua Via dell Impero; a nova Vida Sacra do Fascismo, ornada com estátuas de César, Augusto, Trajano, servirá ao culto do antigo e à glória do Império Romano e de espaço comemorativo do ufanismo italiano. Às sombras do passado recriado ergue-se a nova Roma, que pode vangloriar-se e celebrar seus imperadores e homens fortes; seus grandes poetas e apólogos como Horácio e Virgílio. SILVA, G. História antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy. São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado). A retomada da Antiguidade clássica pela perspectiva do patrimônio cultural foi realizada com o objetivo de: A. afirmar o ideário cristão para reconquistar a grandeza perdida. B. utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político. C. difundir os saberes ancestrais para moralizar os costumes sociais. D. refazer o urbanismo clássico para favorecer a participação política. E. recompor a organização republicana para fortalecer a administração estatal. GABARITO VESTIBULARES ENEM 1 E 11 B 1 C 2 E 12 C 2 E 3 E 13 A 3 E 4 E 14 D 4 D 5 B 15 A 5 B 6 A 16 • 6 • 7 D 17 • 7 • 8 B 18 • 8 • 9 C 19 • 9 • 10 A 20 • 10 •
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