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http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo 1. (Fgv 2016) “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo. Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares de Cristo (…).” (São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 2000) O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela a) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos. b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa. c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos organismos representativos da República Romana. d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores. e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos, responsabilizados pela grave crise política do Império Romano. 2. (Fuvest 2016) Os impérios do mundo antigo tinham ampla abrangência territorial e estruturas politicamente complexas, o que implicava custos crescentes de administração. No caso do Império Romano da Antiguidade, são exemplos desses custos: a) as expropriações de terras dos patrícios e a geração de empregos para os plebeus. b) os investimentos na melhoria dos serviços de assistência e da previdência social. c) as reduções de impostos, que tinham a finalidade de evitar revoltas provinciais e rebeliões populares. d) os gastos cotidianos das famílias pobres com alimentação, moradia, educação e saúde. e) as despesas militares, a realização de obras públicas e a manutenção de estradas. 3. (Ufrgs 2016) Com relação à história dos grupos sociais da Antiguidade, assinale a alternativa correta. a) Os povos etruscos habitavam uma zona fluvial de inundações periódicas, no vale entre os rios Tigre e Eufrates, e tinham economia baseada em produtos agrícolas que dependiam dos períodos de cheias dos rios. b) A difusão da escrita cuneiforme pelos gregos, no século VIII a.C., permitiu o registro dos fatos memoráveis do passado, criando as condições propícias para o desenvolvimento da tragédia grega que teve em Homero seu principal precursor. c) A ausência de uma codificação jurídica que permitisse a unificação das diversas regiões da Mesopotâmia, sob o domínio dos reis babilônicos, está entre as principais causas da queda do Império da Babilônia. d) A civilização hebraica caracterizou-se por uma estrutura matriarcal de sociedade, pelo politeísmo como crença religiosa e pela recusa do uso do trabalho escravo. e) O reino de Kush, com forte influência egípcia, serviu como elo entre a África central e o mundo mediterrâneo, além de estabelecer rotas comerciais entre o baixo e o alto vale do Nilo. 4. (Ufrgs 2016) Considere as seguintes afirmações sobre a história do republicanismo no Ocidente. I. A organização política da República Romana compreendia um corpo de magistrados vitalícios, senadores oriundos da aristocracia com função consultiva, e assembleias populares que constituíam o centro decisório do sistema. II. O humanismo cívico, na Florença do século XV, ofereceu novas compreensões sobre o ideal republicano, conciliando uma perspectiva de vida pública com a manutenção dos princípios morais da religião cristã. III. A publicação do Manifesto Republicano, em 1870, no Rio de Janeiro, assinala a primeira manifestação do republicanismo no Brasil. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo. Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão. (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo 5. (Puccamp 2016) A escravidão, com características diferenciadas, também existiu na Roma Antiga, onde, a partir do século IV a.C., houve a a) repulsa dos cidadãos romanos a escravos que não fossem de cor branca ou de regiões diferentes da Europa, uma vez que outras raças eram consideradas bárbaras e não confiáveis. b) ocorrência de grandes revoltas bem sucedidas, integradas por escravos fugidos e ex-escravos, a exemplo da liderada pelo gladiador Espártaco. c) concentração de escravos nas colônias, uma vez que na capital, após a instituição do Direito Romano, passaram a vigorar restrições a essa prática. d) intensificação dos casos em que um plebeu se tornava escravo pelo não pagamento de suas dívidas e impostos, apesar deste segmento social possuir alguns direitos políticos. e) presença crescente de escravos provenientes do aprisionamento em guerras de conquista, em virtude da expansão territorial. 6. (Fgv 2015) A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa. Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p. 140. O autor refere-se a três tipos de formações econômico- sociais nesse pequeno trecho. A esse respeito é correto afirmar: a) A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise e as formações sociais dos guerreiros germânicos. b) O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto de intersecção com a sociedade romana. c) A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transformada a partir das invasões germânicas dos séculos IV a VI. d) Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações servis que permitiram a síntese social com os romanos. e) A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos constantes nas fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares. 7. (Mackenzie 2015) “Os generais os enganam quando os exortam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque de um grande número de romanos não há um só que tenha o seu altar doméstico, o seu jazigo familiar.Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros. Dizem que são senhores do universo, mas eles não são donos sequer de um pedaço de terra”. (Apud Plutarco. Vidas paralelas. Barcelona: Ibéria, 1951. v4, p.150) Segundo Plutarco, essas foram palavras proferidas por Tibério Graco, político romano, em um discurso público. A respeito da iniciativa promovida tanto por ele, como por seu irmão Caio, durante o período da Republica romana (VI a.C. – I a.C.) podemos afirmar que a) reafirmou o poder da aristocracia romana, confirmando o direito a terras e indenização em caso de expropriação nos períodos de guerra. b) os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a solução para atender às necessidades de uma plebe marginalizada. c) defendiam uma maior participação política da classe de comerciantes para promover o desenvolvimento e expansão da economia romana. d) incitavam o povo a apoiar as ditaduras militares, sendo os generais do exército, os únicos capazes de assumir o governo em época de crise. e) os irmãos Graco, com o apoio do Senado e da aristocracia romana, puderam promover uma reforma social que aplacou o clima de tensão vivido na época. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia o texto para responder a(s) quest(ões) a seguir: "O apóstolo Paulo era cidadão de Tarso, uma pequena cidade, muito antiga, que era a capital provincial da Cilícia. Mas Paulo era também judeu, membro de uma etnia que se reproduzia por laços familiares e pela aderência a uma religião, cujo templo se encontrava distante, em Jerusalém. Era um judeu da diáspora. Numa viagem para Damasco, Paulo se tornou cristão e, entre os cristãos, apóstolo. Nessa condição, assumiu a identidade de apóstolo dos não judeus e viajou, por terra e por mar, por boa parte do Mediterrâneo oriental. Foi a Chipre, à Panfilia, passou pela Capadócia, pelo centro da Anatólia, e morou em Éfeso, onde foi confrontado pelos artesãos locais, escapando apenas pelo medo geral de uma intervenção do poder romano. Muitas vezes estabeleceu-se com o apoio das comunidades judaicas locais. Morou na cidade de Felipe, visitou a Macedônia e a Acaia e, segundo os Atos, passou por Corinto, capital provincial, onde exerceu outra de suas identidades — a de artesão. Chegou a Atenas e discutiu com os filósofos da cidade. Passou também por Mileto, Rodes, Tiro, Cesareia, Jerusalém e outras cidades. Ao ser perseguido em Jerusalém, refugiou-se em Cesareia, onde foi preso. Fez, então, uso de sua identidade de cidadão romano, que também possuía, e de seu conhecimento da língua grega, para não ser espancado e executado. Para ser julgado, atravessou todo o Mediterrâneo, com uma escala em Malta, após um naufrágio, tendo vivido em Roma com amigos e fiéis. Suas cartas mostram um amplo círculo de relações e de influências em Roma e no Mediterrâneo oriental. O ponto central é: teria sido a carreira de Paulo possível ou verossímil 500 anos antes?" http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo Norberto Luiz Guarinello. História antiga. São Paulo: Contexto, 2013, p. 157-158. Adaptado. 8. (Pucsp 2015) A resposta mais adequada à pergunta final do texto é: a) sim, porque a integração entre Ocidente e Oriente era intensa desde a unificação do Egito, quando se estabeleceram rotas regulares de comércio para as Índias. b) não, porque só com a conquista e o domínio romanos do Mar Mediterrâneo é que se iniciaram a navegação e o comércio entre o Norte da África e as terras da atual Europa. c) sim, porque as cidades italianas de Gênova e Veneza controlavam grande parte do comércio no Mar Mediterrâneo e facilitavam o deslocamento de pessoas e mercadorias na região. d) não, porque apenas a extensão e o funcionamento do Império Romano tornaram possíveis a maior mobilidade e integração entre as comunidades a ele submetidas. e) sim, porque a hegemonia árabe no Norte da África, no Oriente próximo e na Península Ibérica contribuiu decisivamente para a aproximação dos povos que viviam em torno do Mediterrâneo. 9. (Pucsp 2015) A trajetória do apóstolo Paulo, descrita no texto, revela que a) o intercâmbio cultural na Antiguidade era regular e sistemático desde a globalização da filosofia grega e da hegemonia dos valores helenísticos no Oriente extremo. b) os povos da Antiguidade mantinham-se firmemente fechados em suas comunidades, sem que houvesse qualquer tipo de integração ou transformação cultural. c) a força política do cristianismo na Grécia e em Roma garantia a segurança e a ampla possibilidade de circulação de seus adeptos, empenhados na difusão dessa fé religiosa. d) a tolerância religiosa existente na Grécia e na Roma antigas permitia contínuas romarias de todos os seus habitantes por todos os territórios de seus impérios. e) o Império Romano era bastante heterogêneo no seu interior e parte de seus habitantes podia valer-se de suas várias identidades e vínculos pessoais e religiosos. 10. (Unicamp 2014) Com relação ao ornamento, Roma não correspondia, absolutamente, à majestade do Império e, além disso, estava exposta às inundações, como também aos incêndios. Porém, Augusto fez dela uma cidade tão bela que pode se envaidecer, principalmente por ter deixado uma cidade de mármore no lugar onde encontrara uma de tijolos. (Adaptado de Suetônio, A Vida dos Doze Césares. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 91.) Considerando o texto e o período de Otávio Augusto no governo de Roma, responda: a) Qual a relação da nova urbanização da capital do Império com o período de paz que Augusto pretendia simbolizar? b) Identifique uma medida social e uma medida política estabelecidas por Augusto para adaptar a tradição romana ao novo momento. 11. (Fgv 2014) O anfiteatro era, para os romanos, parte de sua normalidade cotidiana, um lugar no qual reafirmavam seus valores e sua concepção do “normal”. Nos anfiteatros eram expostos, para serem supliciados, bárbaros vencidos, inimigos que se haviam insurgido contra a ordem romana. Nos anfiteatros se supliciavam, também, bandidos e marginais, como por vezes os cristãos, que eram jogados às feras e dados como espetáculo, para o prazer de seus algozes ou daqueles que defendiam os valores normais da sociedade. (Norberto Luiz Guarinello, A normalidade da violência em Roma In http:// www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/ a_normalidade_da_violencia_em_roma.html) Sobre as relações entre os cristãos e o Estado Romano, é correto afirmar que a) a violência durante a República Romana vitimou os cristãos porque estes aceitaram a presença dos povos bárbaros dentro das fronteiras romanas. b) a prática do cristianismo foi tolerada em Roma desde os primórdios dessa religião, e as ocorrências violentas podem ser consideradas exceções. c) o cristianismo sofreu violenta perseguição no Império Romano pela sua recusa em aceitar a divinização dos imperadores. d) a ação cristã foi consentida pelo poder romano, e a violência contra a nova religião restringiu-se aos seus principais líderes. e) a intensa violência praticada contra os seguidores do cristianismo ocorreu por um curto período, apenas durante os primeiros anos da Monarquia Romana. 12. (Fuvest 2014) César não saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimigos, para restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela facção minoritária. Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 67. O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano dea) implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares. b) transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe. c) consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária. http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo d) passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares. e) decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros. 13. (Mackenzie 2014) O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele resultou a formação do Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.). A respeito dessa importante conquista para a civilização romana, assinale a alternativa correta. a) A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região além de permitir que Roma passasse a dominar o comércio mediterrâneo, possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura escravista, que necessitava de mão de obra decorrentes das conquistas. b) Após a derrota romana nas Guerras Púnicas, quando fenícios e cartagineses ocuparam o estreito de Gibraltar, a única saída para dar continuidade ao processo de expansão foi a conquista do mar Mediterrâneo. c) A explosão demográfica e os conflitos internos com a plebe urbana exigiram medidas expansionistas por parte do governo, para que se estabelecessem colônias romanas fora da península itálica a fim de minimizar as tensões sociais. d) A necessidade de expansão do cristianismo, que a partir do século IV, tornou-se a religião oficial do império romano, implicou na divulgação dos princípios dessa nova doutrina para os povos bárbaros. e) A crescente produção de cereais, durante o império romano, especialmente, o trigo, levou à expansão de suas fronteiras, uma vez que era necessário ser escoado e vendido para as demais províncias romanas. 14. (Ufrgs 2014) Os dois fragmentos citados abaixo, de autoria do filósofo Santo Agostinho (354-430 d.C.), tratam do mesmo contexto histórico. Sobre a origem, o progresso e os termos previstos para as duas cidades, das quais uma é de Deus, a outra deste mundo (...), prometi escrever, após ter refutado, quanto me ajudasse sua graça, os inimigos da cidade de Deus, que preferem seus deuses ao fundador desta última, Cristo. Santo Agostinho, A Cidade de Deus, XVIII, I-II,1. Neste momento, Roma foi destruída sob os golpes da invasão dos godos que o rei Alarico conduzia (410 d.C.): foi um grande desastre. Os adoradores de uma multidão de deuses falsos, que chamamos ordinariamente de pagãos, esforçaram-se para atribuir esse desastre à religião cristã e puseram-se a blasfemar contra o Deus verdadeiro. Santo Agostinho, Retratações, II, 1. Considere as seguintes afirmações, sobre esses fragmentos. I. Santo Agostinho retrata a tomada de Roma, a ascensão dos pagãos e a opressão aos godos. II. Santo Agostinho afirma que os godos eram cristãos e que os romanos eram pagãos. III. Santo Agostinho discorre sobre a queda de Roma e a defesa do cristianismo. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) Apenas I e III. 15. (Unicamp 2014) O termo “bárbaro” teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos desse conceito, podemos afirmar que: a) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações. b) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que não falavam grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo. c) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como os vândalos, por exemplo. d) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir. Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o Império [Romano] também precisava pagar custos muito altos. Além de seus funcionários, da manutenção das estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a sua extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuar funcionando e pagando seus gastos. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.) 16. (Unesp 2014) Os gastos militares intensificaram-se a partir dos séculos III e IV d.C., devido a) ao esforço romano de expandir suas fronteiras para o centro da África. b) às perseguições contra os cristãos, que, bem sucedidas, permitiram o pleno retorno ao politeísmo. c) à necessidade de defesa diante de ataques simultâneos de bárbaros em várias partes da fronteira. d) aos anseios expansionistas, que levaram os romanos a buscar o controle armado e comercial do mar Mediterrâneo. e) à guerra contra Cartago pelo controle de terras no norte da África e na Península Ibérica. http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo 17. (Unesp 2014) Sobre o recolhimento de impostos e os gastos públicos no Império Romano, é correto afirmar que a) os patrícios e os proprietários de terras não pagavam tributos, uma vez que estes eram de responsabilidade exclusiva de arrendatários e escravos. b) o desenvolvimento da engenharia civil foi essencial para integrar o Império e facilitar o deslocamento dos exércitos. c) as obras financiadas com recursos públicos foram apenas as de função religiosa, como altares ou templos. d) a desvalorização da moeda foi uma das formas utilizadas pelos governantes para aliviar o peso dos impostos sobre a população despossuída. e) os tributos eram cobrados por coletores enviados diretamente de Roma, não havendo qualquer intermediação ou intervenção de autoridades locais. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior. (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.) 18. (Unesp 2014) O texto caracteriza uma das principais estratégias romanas de domínio sobre outros povos e outras cidades: a) o estabelecimento de protetorados e de aquartelamentos militares. b) a escravização e a exploração dos recursos naturais. c) a libertação de todos os escravos e a democratização política. d) o recrutamento e a composição de alianças bélicas. e) a tributação abusiva e o confisco de propriedades rurais. 19. (Unicamp 2013) Por que as pessoas se casavam na Roma Antiga? Para esposar um dote, um dos meios honrosos de enriquecer, e para ter, em justas bodas, rebentos que, sendo legítimos, perpetuassem o corpocívico, o núcleo dos cidadãos. Os políticos não falavam exatamente em natalismo, futura mão de obra, mas em sustento do núcleo de cidadãos que fazia a cidade perdurar exercendo a “função de cidadão” ou devendo exercê-la. (Adaptado de P. Ariès e G. Duby, História da Vida Privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. v. 1, p. 47.) a) Por que o casamento tinha uma conotação política entre os cidadãos, na Roma Antiga? b) Indique dois grupos excluídos da cidadania durante a República romana (509-27 a.C.). 20. (Enem 2013) Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas – os decênviros – para escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon. COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000. A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada à a) adoção do sufrágio universal masculino. b) extensão da cidadania aos homens livres. c) afirmação de instituições democráticas. d) implantação de direitos sociais. e) tripartição dos poderes políticos. 21. (Fuvest 2013) A escravidão na Roma antiga a) permaneceu praticamente inalterada ao longo dos séculos, mas foi abolida com a introdução do cristianismo. b) previa a possibilidade de alforria do escravo apenas no caso da morte de seu proprietário. c) era restrita ao meio rural e associada ao trabalho braçal, não ocorrendo em áreas urbanas, nem atingindo funções intelectuais ou administrativas. d) pressupunha que os escravos eram humanos e, por isso, era proibida toda forma de castigo físico. e) variou ao longo do tempo, mas era determinada por três critérios: nascimento, guerra e direito civil. 22. (Ufrgs 2013) No bloco superior abaixo, são listados alguns líderes que atuaram no período republicano da Antiga Roma; no inferior, são atadas ações desses líderes. Associe corretamente o bloco inferior ao superior. 1. Otávio 2. Caio Mário 3. Tibério Graco 4. Pompeu ( ) Operou uma reforma militar que permitiu o recrutamento de soldados entre a população mais pobre de Roma. ( ) Acumulou uma série de títulos e cargos e acabou por estabelecer em Roma o sistema político imperial. ( ) Tentou implementar uma reforma que permitisse a distribuição de terras públicas entre os cidadãos mais pobres de Roma. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) 2 – 1 – 4. b) 1 – 2 – 4. c) 2 – 1 – 3. d) 1 – 2 – 3. e) 3 – 4 – 2. http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo 23. (Uftm 2012) Observe o mapa. a) Qual é o processo representado no mapa? b) Apresente duas condições que permitam compreender este processo. 24. (Enem 2012) A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que representam uma característica política dos romanos no período, indicada em: a) Cruzadismo — conquista da terra santa. b) Patriotismo — exaltação da cultura local. c) Helenismo — apropriação da estética grega. d) Imperialismo — selvageria dos povos dominados. e) Expansionismo — diversidade dos territórios conquistados. 25. (Ufrgs 2012) Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo. A frase latina Civis Romanus sum significa ‘Sou cidadão romano’. A respeito da noção de cidadania no Império Romano, é correto afirmar que o cidadão I. tinha uma identidade legal, ou seja, reconhecida pelo Império, através de um sistema que se pretendia universal. II. pertencia à civitas, comunidade civil romana, palavra da qual derivou o termo atual “civilização”. III. vivia numa sociedade que, apesar de manter um regime de escravidão, conferia direitos políticos a todos os segmentos da população. Quais propostas estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. 26. (Unesp 2012) A escravatura [na Roma antiga] foi praticada desde os tempos mais remotos dos reis, mas seu desenvolvimento em grande escala foi consequência das guerras de conquista […]. (Patrick Le Roux. Império Romano, 2010.) Sobre a escravidão na Roma antiga, é correto afirmar que a) assemelhava-se à escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois era determinada pela procedência e pela raça. b) aumentou significativamente durante a expansão romana pelo Mar Mediterrâneo. c) atingiu o auge com a ocupação romana da Germânia e de territórios na Europa Central. d) diminuiu bastante após a implantação do Império e foi abolida pelos imperadores cristãos. e) diferenciava-se da escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois os escravos romanos nunca podiam se tornar livres. 27. (Uftm 2012) Imperador de Roma entre 253 e 260, Valeriano escreveu: Não consideramos que os coloni [colonos] tenham a liberdade de abandonar a terra à qual estão presos por sua situação e nascimento. Se o fizerem, que sejam trazidos de volta, acorrentados e castigados. (Apud Gordon V. Childe. O que aconteceu na história, 1973.) A determinação imperial ocorreu a) por ocasião da abolição da escravatura e consequente desorganização gerada pela mudança do regime de trabalho. b) em um momento de crise do Império, quando a situação de arrendatários e camponeses deteriorou-se. c) em função das invasões dos povos que viviam fora do Império, o que propiciou a fuga dos colonos. d) em represália às atitudes dos cristãos, que condenavam os trabalhos forçados e promoviam revoltas. e) por conta do início da expansão do Império, que exigiu um grande exército e causou o despovoamento dos campos. 28. (Uel 2012) Ao usar os elementos terra e água, o ser humano produz, historicamente, uma construção material e http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo simbólica, a qual pode ser desfrutada de diversas formas. Com base no enunciado, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir. ( ) Na Mesopotâmia, canais de irrigação propiciaram a criação das primeiras cidades. ( ) Roma Antiga foi abastecida de água por longos aquedutos, possibilitando o seu crescimento. ( ) Na antiga Cidade do México, Tenochtitlán, canais e diques contornavam a cidade auxiliando sua defesa. ( ) Na Dubai atual, construíram-se canais trazendo o oceano para o deserto e, desta forma, criaram-se oásis. ( ) Recife ficou conhecida como a Veneza brasileira devido ao Rio São Francisco, hoje represado pela usina de Itaparica. Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta. a) V, V, V, F, F. b) V, V, F, F, V. c) V, F, F, V, V. d) F, V, F, V, F. e) F, F, V, F, V. 29. (Pucsp 2012) As Guerras Púnicas, entre romanos e cartagineses, duraram de 264 a 146 a.C. Entre seus resultados finais, podemos considerar que elas a) contiveram a expansão romana em direção ao mar Mediterrâneo, pois as ilhas ao sul da península itálica passaram ao controle cartaginês. b) fortaleceram a presença romana na região do mar Mediterrâneo, com o estabelecimento de províncias nas terras conquistadas. c) eliminaram os gastos militares do Império Romano, pois impediramo surgimento de revoltas e tensões sociais. d) permitiram a expansão comercial de Roma por toda a península itálica e em direção ao ocidente, com a decorrente conquista da Gália. e) reduziram consideravelmente o número de escravos no Império Romano, pois a maioria deles foi alistada nas tropas e morreu em combate. 30. (Ufrgs 2011) Durante a República Romana, a escravidão aumentou consideravelmente sua importância na sociedade e na economia, contribuindo para a crescente dependência da República Romana em relação à mão de obra escrava. A dependência da mão de obra escrava na República Romana devia-se a) à expansão das grandes propriedades e ao aniquilamento da pequena propriedade rural. b) às guerras de conquista empreendidas por Roma, as quais contribuíram decisivamente para predomínio dessa relação de trabalho. c) à inexistência de mão de obra livre e ao desinteresse da população pelos trabalhos manuais. d) aos conflitos entre patrícios e plebeus na luta pela terra. e) à necessidade de ampliação da oferta de mão de obra para o desenvolvimento do artesanato. 31. (Mackenzie 2010) A crise do Império Romano ganhou visibilidade a partir do século III. Assinale a alternativa correta a respeito dos aspectos característicos dessa crise. a) O excedente de mão de obra escrava, que pesava sobre os custos de produção, não era acompanhado pelo aumento da produtividade. b) O elevado custo de manutenção da máquina burocrática e do exército, que asfixiava as finanças do Império. c) O enfraquecimento do Cristianismo, diante da incompatibilidade entre as suas ideias e as necessidades do povo romano. d) O choque entre patrícios e plebeus, estes últimos exigindo cidadania e representação política. e) A ocorrência das Guerras Púnicas, que fragilizaram as fronteiras e permitiram invasões bárbaras e exauriram os cofres públicos. 32. (Fuvest 2010) Cesarismo/cesarista são termos utilizados para caracterizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César (de onde o nome), na antiga Roma, exercem um poder a) teocrático. b) democrático. c) aristocrático. d) burocrático. e) autocrático. 33. (Unicamp 2010) Os impérios desenvolveram diferentes estratégias de inclusão. O império romano permitia a multiplicidade de crenças, desde que a lealdade política estivesse assegurada. Espanha e Portugal, entretanto, apesar de terem incorporado povos de línguas e culturas diversas sob seus governos, impuseram uma uniformidade legal e religiosa, praticando políticas de intolerância religiosa como caminho preferencial para assegurar a submissão e a lealdade de seus súditos. (Adaptado de Stuart B. Schwartz, Impérios intolerantes: unidade religiosa e perigo da tolerância nos impérios ibéricos da época moderna, em R. Vainfas & Rodrigo B. Monteiro (orgs.), Império de várias faces. São Paulo: Alameda, 2009, p. 26.) a) A partir do texto, diferencie o império Romano dos impérios ibéricos modernos. b) Quais as políticas praticadas pelas monarquias ibéricas na Era Moderna que caracterizam a intolerância religiosa? 34. (Pucpr 2009) O pão faz parte da alimentação básica de vários povos ao longo da história. Os habitantes da Roma Antiga comiam, sobretudo, pão feito de trigo. Preocupado com as populações mais pobres de Roma, o legislador Caio Graco conseguiu a aprovação de uma lei que venderia o trigo mais barato para o povo pobre das regiões urbanas. Essa lei ficou conhecida como: http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo a) Lei Canuleia. b) Lei Agrária. c) Lei Frumentária. d) Lei do Colonato. e) Lei Calpúrnia. 35. (Uel 2009) "Lucius Aurelius, liberto de Lucius César, Nicomedes, chamado Ceionius e Aelius; foi criado de quarto de Lucius César e preceptor do divino Verus imperador; foi distinguido pelo divino Antonino com o cavalo público e com o sacerdócio de Caenina, bem como com o pontificado menor; foi feito por este mesmo imperador procurador da pavimentação das ruas e prefeito dos veículos; foi encarregado pelo imperador Antonio Augusto e pelo divino Verus do abastecimento do exército e ganhou uma lança pura, um estandarte e uma coroa mural; procurador das contas municipais; está enterrado aqui com sua mulher Ceionia Laena". (Inscrição Funerária. Roma. Século II d. C. In: CARDOSO, C. F. "Trabalho compulsório na Antiguidade". Rio de Janeiro: Graal, 1984. p.138.) É correto afirmar que o texto: a) Representa o quotidiano de um aristocrata rural empobrecido e que se tornou funcionário público para sobreviver, indicando uma mobilidade social descendente, o que comprova a seletividade das castas militares na Roma Antiga. b) Descreve as funções públicas que um homem livre pobre exerceu ao longo de sua vida, evidenciando que este se tornou rico e poderoso, o que comprova a dissolução das antigas castas da sociedade imperial. c) Trata-se de um ex-escravo que deixou registrado em seu epitáfio o processo de ascensão econômica e política pelo qual passou ao longo de sua vida, o que comprova a existência de um processo de mobilidade social na Roma imperial. d) Descreve o quotidiano de um nobre pertencente à aristocracia, cujas atividades durante a República eram a guerra e o comércio o que comprova a impermeabilidade dessa casta aos novos ricos vinculado às atividades agrícolas. e) Representa o dia a dia de um homem pobre que, ao longo de sua vida, trabalhou como funcionário público, o que comprova a eficácia da mobilidade social na Roma republicana. 36. (Uel 2009) A expansão imperial romana resultou, a partir do século I d.C., na utilização do trabalho escravo em grande escala e no aumento significativo do número de plebeus desocupados, aos quais se juntaram levas de pequenos agricultores arruinados. Isso incrementou o êxodo rural e provocou o inchamento das cidades, especialmente de Roma. Para amenizar o problema social dessas massas, o Estado passou a dar-lhes subsídios. Esta política caracterizou-se pela distribuição de: a) Terras para os desocupados, caracterizando uma verdadeira reforma agrária, conhecida como a política agrária, de Licínio. b) Dinheiro para a aquisição de roupas e alimentos, combatendo a inflação que assolava a República, provocada pela política de Tucídides. c) Grãos a preços baixos e espetáculos públicos gratuitos, conhecida como política do pão e circo, de Augusto. d) Sementes, instrumentos agrícolas e escravos para o cultivo de terras na Sicília e no norte da África: a política de colonização, de Suetônio. e) Escravos para estimular a agricultura na Península Ibérica, conhecida como a política agrícola, de Cláudio. 37. (Unicamp 2009) Após a tomada e o saque de Roma pelos visigodos, em 410, pagãos e cristãos interrogaram-se sobre as causas do acontecimento. Para os pagãos, a resposta era clara: foram os maus princípios cristãos, o abandono da religião de Roma, que provocaram o desastre e o declínio que se lhe seguiram. Do lado cristão, a queda de Roma era explicada pela comparação entre os bárbaros virtuosos e os romanos decadentes: dissolutos, preguiçosos, sendo a luxúria a origem de todos os seus pecados. (Adaptado de Jacques Le Goff, "Decadência", em História e Memória. Campinas, Ed. da Unicamp, 1990, p. 382-385.) a) Identifique no texto duas visões opostas sobre a queda de Roma. b) Entre o surgimento do cristianismo e a queda de Roma, que mudanças ocorreram na relação do Império Romano com a religião cristã? 38. (Fuvest 2008) Na atualidade, praticamente todos os dirigentes políticos, no Brasil e no mundo, dizem-se defensores de padrões democráticos e de valores republicanos.Na Antiguidade, tais padrões e valores conheceram o auge, tanto na democracia ateniense, quanto na república romana, quando predominaram a) a liberdade e o individualismo. b) o debate e o bem público. c) a demagogia e o populismo. d) o consenso e o respeito à privacidade. e) a tolerância religiosa e o direito civil. 39. (Pucpr 2008) "Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália, estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças". Estas são palavras de Tibério Graco, político romano do século II a.C. Nesse contexto da história de Roma, podemos afirmar que: a) Roma encontrava-se num período de paz e prosperidade resultado da política da "Paz Romana" promovida pelo regime imperial. b) Resultado das expansões territoriais, Roma tornou-se superpopulosa, apesar de rica acentuaram-se as http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo diferenças sociais, de um lado uma aristocracia privilegiada que vivia em meio a festas e mordomias e por outro a maior parte da população vivia na mais absoluta miséria. c) Esse é um período que coincide com a tentativa de estabelecimento de um regime democrático em Roma, por modelo e influência da política ateniense de Péricles. d) Nessa época Roma enfrentava as dificuldades das Guerras Médicas em que disputava o território cartaginês com os persas. e) Nesse período a sociedade romana vivia uma situação de decadência da autoridade central e declínio das atividades comerciais, resultado principalmente da disseminação do cristianismo. 40. (Uel 2008) "Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra. (Plutarco, Tibério Graco, IX, 4. In: PINSKY, J. "100 Textos de História Antiga". São Paulo: Contexto, 1991. p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, pode- se afirmar que a Lei da Reforma Agrária na Roma Antiga a) proposta pelos irmãos Graco, Tibério e Caio, era uma tentativa de ganhar apoio popular para uma nova eleição de Tribunos da Plebe, pois pretendiam reeleger-se para aqueles cargos. b) proposta por Tibério Graco, tinha como verdadeiro objetivo beneficiar os patrícios, ocupantes das terras públicas que haviam sido conquistadas com a expansão do Império. c) tinha o objetivo de criar uma guerra civil, visto que seria a única forma de colocar os plebeus numa situação de igualdade com os patrícios, grandes latifundiários. d) era vista pelos generais do exército romano como uma possibilidade de enriquecer, apropriando-se das terras conquistadas e, por isto, tinham um acordo .rmado com Tibério. e) foi proposta pelos irmãos Graco, que viam na distribuição de terras uma forma de superar a crise provocada pelas conquistas do período republicano, satisfazendo as necessidades de uma plebe numerosa e empobrecida. 41. (Ufrgs 2008) A história da civilização romana foi pautada por seu caráter expansionista, um dos pilares de uma complexa economia baseada nas riquezas oriundas da exploração sistemática dos povos conquistados. Considere as afirmações a seguir, relacionadas com as estratégias de expansão e submissão adotadas pelos romanos. I - Os inimigos derrotados eram obrigados a pagar multas e resgates, e a arcar com pesados tributos após a anexação. II - Os romanos criaram uma vasta rede de abastecimento alimentício entre as províncias e Roma, evitando as tensões sociais decorrentes do flagelo da fome. III - Os "negotiatores" atuavam como elos comerciais entre Roma e as províncias, e enriqueceram as custas de empréstimos abusivos para os autóctones. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 42. (Uel 2008) Leia atentamente os textos: "Arrio dizia 'rúbrica' em vez de rubrica / e por pudico 'púdico' dizia / e achava que falava tão incrivelmente / que se podia 'púdico' dizia. / Creio que assim a mãe, assim o tio liberto, / assim o avô materno e a avó falavam. / Foi à Hispânia e os ouvidos descansaram todos; / as palavras soavam leves, lindas / e tais palavras nunca mais ninguém temeu. / Súbito chega a hórrida notícia: / os iberos, depois que Arrio foi para lá, / Iberos já não eram, eram 'Íberos'." (Gaius Valerius Catullus. Poema 84 (Texto do século I a.C.). Tradução poética de João Ângelo Oliva Neto. In: FUNARI, P.P.A. "Antiguidade clássica: a história e a cultura a partir de documentos". Campinas: Editora da Unicamp, 1995. p.1.) "Mais ou menos na mesma época, o Senado discutiu o comportamento ofensivo dos ex-escravos. Houve uma argumentação geral no sentido de que os proprietários tivessem o direito de retirar a liberdade de ex-escravos que não a merecessem. [...] Nero duvidava sobre a decisão [...]. Há ex-escravos por toda parte. A maioria dos eleitores está formada por ex-escravos, como também ocorre com os assistentes dos magistrados, os auxiliares dos sacerdotes, a patrulha noturna e os bombeiros; a maioria dos equestres e muitos dos senadores são descendentes de ex-escravos [...]". (Publius Cornelius Tacitus. Anais (XIII, 26-7) (texto do século I d.C.). In: CARDOSO, C. F. "Trabalho compulsório na Antiguidade". Rio de Janeiro: Graal, 1984. p.140-1.) De acordo com os textos e com os conhecimentos sobre o tema é correto afirmar: a) Iniciou-se neste período, de acordo com o édito de Nero, um processo de reformas no latim erudito, visando torná- lo mais acessível às classes populares em ascensão na sociedade romana, devido ao desenvolvimento comercial. http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo b) A ausência de transformações sociais em Roma fez com que o Senado desejasse retirar a liberdade de ex-escravos, pois estes, sendo tão numerosos, impediam o desenvolvimento comercial e fabril. c) Embora os ex-escravos fossem motivo de chacota para muitos membros da elite romana, Nero deveria promover uma reforma política, ampliando os direitos econômicos das classes pobres que se agitavam em razão da escassez de gêneros alimentícios. d) As transformações sociais expressas pela linguagem dos referidos autores demonstram que o latim perdeu a força unificadora do Império, dando lugar às línguas locais como o português, o espanhol, o italiano e o francês. e) Processava-se uma ruptura na sociedade romana, pois os ex-escravos, motivo de zombaria das elites, com o passar do tempo tornaram-se numerosos, tendo ascendido até as mais elevadas categorias sociais. 43. (Fgv 2008) Leia as afirmativas sobre a República Romana (509-27 a.C.). I. Nos primeiros tempos da República, a sociedade era composta por apenas dois setores: os patrícios e os escravos. II. Os escravos, pouco numerosos no início da República, cresceram numericamente com as guerras de conquista. III. Entre as funções públicas em Roma, havia os cônsules, os pretores e os tribunos da plebe. IV. Em 494 a.C., plebeus rebelados se retiram para o MonteSagrado, ameaçando fundar outra cidade se não tivessem, entre outras reivindicações, o direito de eleger seus próprios magistrados. V. Com o expansionismo romano e as suas conquistas territoriais, houve um grupo especialmente beneficiado: os plebeus, que passaram a vender trigo para os povos dominados. São corretas as afirmativas a) I, II e III, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) II, III, IV e V, apenas. d) III, IV e V, apenas. e) I, II, III, IV, V. 44. (Uel 2007) Leia o texto a seguir: "A crise desencadeada na sociedade romana pela transformação acelerada das estruturas sociais ocorrida após a segunda guerra púnica atingiu em meados do século II a.C. uma fase em que se tornava inevitável a eclosão de conflitos declarados. A agudização das contradições no seio da organização social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma súbita eclosão das lutas sociais e políticas." Fonte: ALFOLDY, G. "A História Social de Roma". Tradução de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1989, p. 81. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes últimos. Este período iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sicília e terminou com a revolta de Espártaco. II. As revoltas dos habitantes das províncias e dos itálicos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homogêneas. Os seus objetivos eram a luta pela libertação dos membros de uma camada social oprimida e não a libertação de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opressão do Estado romano. III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidadãos romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das facções, a dos políticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resistência da oligarquia, igualmente numerosa. IV. Nas últimas décadas da República, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A questão era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um único governante. A consequência última destes conflitos não foi a mudança da estrutura da sociedade romana, mas a alteração da forma de Estado por ela apoiada. A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 45. (Pucpr 2007) Após a expansão no Mediterrâneo, a sociedade romana experimentou uma série de mudanças. I - Com o enriquecimento geral da população, não houve mais necessidade de escravos. II - Multiplicou-se o número de desocupados nas cidades, em virtude do aumento da mão de obra escrava. III - A religião sofreu uma grande reforma face às influências monoteístas oriundas do Oriente, já no início do Império. IV - Houve o enriquecimento da minoria patrícia, enquanto que a maioria plebeia empobreceu, aumentando o número de clientes. V - A conquista do Oriente trouxe uma orientalização dos costumes e a tendência à divinização dos imperadores. http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo São afirmações corretas: a) I, II e V. b) I, III e IV. c) I, III e V. d) II, III e IV. e) II, IV e V. 46. (Fgv 2007) "Para ganhar o favor popular, o candidato deve conhecer os eleitores por seu nome, elogiá-los e bajulá- los, ser generoso, fazer propaganda e levantar-lhes a esperança de um emprego no governo. (...) Talvez sua renda privada não possa atingir todo o eleitorado, mas seus amigos podem ajudá-lo a agradar a plebe. (...) Faça com que os eleitores falem e pensem que você os conhece bem, que se dirige a eles pelo seu nome, que sem parar e conscienciosamente procura seu voto, que você é generoso e aberto, que, mesmo antes do amanhecer, sua casa está cheia de amigos, que todas as classes são suas aliadas, que você fez promessas para todo mundo e que as cumpriu, realmente, para a maior parte das pessoas." (Marco Túlio Cícero, "Notas sobre as eleições") As práticas políticas na antiga Roma nos fazem refletir sobre as atuais. Essas palavras de Cícero (106-43 a.C.) revelam a) a concessão de favores, por parte dos eleitores, para cativar os candidatos. b) a necessidade de coagir o eleitorado para conseguir seu apoio. c) o desinteresse da população diante do poder econômico dos candidatos. d) a existência de relações clientelistas entre eleitores e candidatos. e) a pequena importância das relações pessoais para o sucesso nas eleições. 47. (Ufscar 2007) "Mare nostrum" é uma expressão atribuída aos romanos, que significa a apropriação europeia do Mediterrâneo. Sua origem remonta à Antiguidade, quando os romanos a) conquistaram a Grécia. b) dominaram o Egito. c) venceram Cartago. d) expandiram seu império pela Península Ibérica. e) submeteram os povos germânicos. 48. (Fgv 2007) "(...) os domínios [grandes propriedades] foram divididos em pequenas unidades, confiadas a granjeiros, chamados colonos, e o termo 'colonus', que outrora designava o agricultor, ou seja, o camponês proprietário, tendeu a se aplicar exclusivamente ao colono do grande proprietário." Paul Petit, "A Paz Romana", 1969. O texto descreve o campo, no mundo romano antigo: a) No período que se segue à crise do século III d.C., quando a escassez de mão de obra inviabilizou o escravismo. b) No momento da tentativa, malsucedida, de reforma agrária dos irmãos Caio e Tibério Graco. c) No início da República, quando Roma foi inundada por enormes contingentes de escravos. d) No final da conquista da Península Itálica, quando Roma ainda não passava de uma potência regional. e) No auge do Império, quando o campo passou a produzir gêneros apenas para abastecer Roma. 49. (Pucpr 2007) "Sob os teus olhos, Eneas dirigirá rude guerra, aniquilará tribos ferozes; dará aos seus guerreiros muralhas e leis. Depois dele, seu filho Ascânio (que se chamará também Júlio) deixará Lavínio para estabelecer o seu trono no rochedo de Alba, que ele cercará de sólidas muralhas. A sacerdotisa, de família real, cara a Marte, terá dois filhos gêmeos". O texto de Virgílio trata da fundação mítica de: a) Roma. b) Esparta. c) Atenas. d) Constantinopla. e) Cartago. 50. (Pucpr 2007) As lutas por riquezas e territórios sempre estiveram presentes na História. Na Antiguidade, o Mediterrâneo foi disputado nas Guerras Púnicas por: a) gregos e persas. b) macedônicos e romanos. c) romanos e germânicos. d) romanos e cartagineses. e) gregos e romanos. 51. (Unicamp 2007) Em Roma, no século XV, destruíram-se muitos e belos monumentos, sem que as autoridades ou os mecenas se lembrassem de os restaurar. No melhor período desse "regresso ao antigo", ocorrido durante o Renascimento italiano, não se restaura nenhuma ruína, e toda a gente continua a explorar templos, teatros e anfiteatros, como se fossem pedreiras. (Adaptado de Jacques Heers. "Idade Média: uma impostura". Porto: Edições Asa. 1994, p. 111.) a) Segundo o texto, quais foram as duas atitudes em relação à cidade de Roma no Renascimento? b) Explique a importância da cidade de Roma na Antiguidade. c) Por que o Renascimento italiano valorizou as cidades? 52. (Ufscar 2006) Considere os acontecimentos da história romana. I. Construção da Muralha de Adriano. II. Início da República Romana. III. Revolta dos escravos lideradapor Espártaco. IV. A cidadania romana é concedida a todos os habitantes do Império. http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo V. Primeira Guerra Púnica. Esses acontecimentos, colocados na ordem cronológica correta, são: a) I, II, III, IV e V. b) III, IV, V, II e I. c) II, V, III, I e IV. d) V, IV, III, II e I. e) II, I, IV, V e III. 53. (Fgv 2006) Com a expansão do poder romano [sob a República], tornou-se enorme a diferença entre a pequena cidade nascida às margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrâneo. A economia, a política, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificações. (José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História") Entre as modificações que se pode identificar está a) a prosperidade do conjunto da plebe, maior beneficiária da ampliação do mercado consumidor em função das províncias conquistadas. b) a disseminação da pequena propriedade, com a distribuição da terra conquistada aos legionários, maiores responsáveis pela expansão. c) a crescente influência cultural dos povos conquistados, em especial os gregos, alterando as práticas religiosas romanas. d) o enrijecimento moral de toda a sociedade, que passou a não mais tolerar as bacanais - festas em honra ao deus Baco. e) a criação e consolidação do colonato como base da economia romana e sua disseminação pelas margens do mar Mediterrâneo. 54. (Ufrgs 2006) Por cerca de cinco séculos, a Roma antiga reinou sobre uma imensa formação imperial. Em relação aos elementos constitutivos desse Império, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações a seguir. ( ) O sistema econômico imperial repousava sobretudo na exploração de tributos impostos ao mundo conquistado (as províncias) em proveito dos conquistadores romanos. ( ) O uso do latim na administração e no Exército fez dessa língua o instrumento oficial de comunicação na parte ocidental do Império. ( ) A crise final do Império esteve ligada ao aumento excessivo do trabalho escravo, que arruinou os pequenos proprietários rurais e os camponeses pobres. ( ) O Édito de Caracala concedeu a cidadania a todos os homens livres do Império. ( ) Em nome da "Pax Romana", os estrangeiros era rigorosamente proibidos de entrar na capital do Império. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo é a) F - F - V - V - V. b) V - V - F - F - F. c) V - V - F - V - F. d) V - F - V - F - V. e) F - F - V - F - V. 55. (Fuvest 2006) Vegetius, escrevendo no século IV a. C., afirmava que os romanos eram menos numerosos que os gauleses, menores em tamanho que os germanos, mais fracos que os espanhóis, não tão astutos quanto os africanos e inferiores aos gregos em inteligência criativa. Obviamente Vegetius considerava os romanos, como guerreiros, superiores a todos os demais povos. Já para os historiadores, o fato de os romanos terem conseguido estabelecer, e por muito tempo, o seu vasto império, o maior já visto até então, deveu-se sobretudo a) à inferioridade cultural dos adversários. b) ao espírito cruzadista da religião cristã. c) às condições geográficas favoráveis do Lácio. d) à política, sábia, de dividir para imperar. e) à superioridade econômica da Península itálica. 56. (Uel 2006) Varrão, escritor romano do período republicano (116-27 a.C.), em seu "Rerum Rusticarum" (Da Coisa Rústica), descrevia aos seus contemporâneos como deveriam tratar os escravos: "Você não deve deixar seus escravos muito deprimidos ou animados. Não deixe os capatazes usarem os chicotes, se conseguirem o mesmo resultado com encorajamento. Não compre muitos escravos do mesmo país, pois eles conversam entre si. Se você os tratar bem, lhes der alimentos e roupas extras e permissão para seus animais pastarem no seu terreno - eles trabalharão melhor". (RODRIGUES, Joelza Ester. "História em Documento: imagem e texto". 2. ed. São Paulo: FTD, 2002. p. 235.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravidão romana, considere as afirmativas a seguir. I. Varrão propõe abrir mão da violência no tratamento dos escravos visando a obter um rendimento maior de seu trabalho. II. Varrão procura demonstrar a inviabilidade da compra de escravos de um mesmo país, posto que propiciaria a realização de processos comunicativos e possíveis revoltas. III. Os capatazes romanos, na visão de Varrão, deveriam usar estratégias sutis de repressão para obter um trabalho consentido. IV. Varrão compartilha das ideias de Columela, autor da época que apregoa a redução dos custos do trabalho escravo para obtenção de maior produtividade. Estão corretas apenas as afirmativas: http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 57. (Pucpr 2005) Roma, fundada na região do Lácio, teve notável evolução política, de Realeza passaria a ser uma República e terminaria como Império, após 12 séculos. Sobre o tema, analise as afirmações: I. As Guerras Púnicas e a conquista das regiões da Síria e Palestina ocorreram sob a República. II. A grande revolta dos escravos e gladiadores, chefiada por Espártaco, ocorreu sob o Império. III. Jesus Cristo, que tanto influenciaria os séculos seguintes, nasceu sob o reinado de Augusto e foi crucificado no governo de César Tibério. IV. Descentralizando a administração, Constantino criou a Tetrarquia. São afirmações corretas: a) apenas II e IV. b) II, III e IV. c) I e III. d) apenas IV. e) apenas II. 58. (Pucpr 2005) A importância de Otávio Augusto em Roma antiga, concentra-se principalmente no seu esforço para: a) solucionar a crise agrícola decorrente da falta de pequenas propriedades. b) vencer as guerras púnicas, trazendo paz para a sociedade romana. c) estruturar um império com governo centralizado, apoiado em instituições republicanas. d) impedir que as reformas introduzidas pelos Gracos alterassem a estrutura agrária de Roma. e) favorecer a expansão do cristianismo, conciliando seus princípios com a filosofia romana. 59. (Ufscar 2005) Quando a notícia disto chegou ao exterior, explodiram revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspiraram contra o governo), em Atenas (acima de 1.000 envolvidos), em Delos e em muitos outros lugares. Mas os funcionários governamentais logo as suprimiram nos diversos lugares com pronta ação e terríveis torturas como punição, de modo que outros que estavam a ponto de revoltar- se caíram em si. (Diodoro da Sicília, sobre a Guerra Servil na Sicília. 135-132 a.C.) É correto afirmar que as revoltas de escravos na Roma Antiga eram a) lideradas por senadores que lutavam contra o sistema escravista. b) semelhantes às revoltas dos hilotas em Esparta. c) provocadas pela exploração e maltratos impostos pelos senhores. d) desencadeadas pelas frágeis leis, que deixavam indefinida a situação de escravidão. e) pouco frequentes, comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon. 60. (Fuvest 2005) Karl Marx afirmou mais de uma vez que, na antiguidade romana, era o Estado que sustentava o proletariado e não este àquele, como ocorre na modernidade. Com base nessa afirmação, explique: a) Como o Estado romano sustentava o proletariado? b) Por que é possível sustentar que a derrota do programa de reforma agrária dos irmãos Graco abriu caminho para tal política? 61. (Unicamp 2005)Se Roma existe, é por seus homens e seus hábitos. Sem nossas instituições antigas, sem nossas tradições venerandas, sem nossos singulares heróis, teria sido impossível aos mais ilustres cidadãos fundar e manter, durante tão longo tempo, a nossa República. (Adaptado de Cícero, Da República, em "Os Pensadores", v. 5. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 184). a) Nomeie e caracterize uma das instituições políticas da República romana (509-31a.C.). b) A expansão, ocorrida durante a República, fez com que os romanos tivessem contato com o mundo helenista e incorporassem alguns costumes e tradições. O que foi o helenismo e qual sua importância na Roma republicana? 62. (Ufrgs 2004) No período anterior às conquistas, a sociedade romana estava dividida em dois grandes grupos sociais, os patrícios e os plebeus. As transformações sociais provocadas pela expansão romana fizeram surgir, no entanto, novos grupos, originados dos anteriores. Relacione adequadamente as caracterizações apresentadas na coluna 2 com os grupos sociais referidos na coluna 1. Coluna 1 1 - Senadores 2 - Cavaleiros 3 - Clientes 4 - Proletários 5 - Colonos Coluna 2 ( ) Eram plebeus enriquecidos pelas conquistas e pelo grande comércio. ( ) Tinham origem aristocrata e eram grandes proprietários http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo de terras. ( ) Eram plebeus miseráveis, cuja única posse era uma família numerosa. ( ) Eram indivíduos subordinados às famílias patrícias, cumpridores de diversas obrigações econômicas, morais e religiosas. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) 2 - 1 - 5 - 4. b) 2 - 1 - 4 - 3. c) 3 - 2 - 1 - 5. d) 3 - 2 - 4 - 5. e) 1 - 3 - 5 - 4. 63. (Fuvest 2004) "Parece-me que ... o temor religioso salvaguarda os interesses de Roma. Desenvolvendo este sentimento, pensava-se, sobretudo, no povo. Em uma sociedade composta apenas por sábios, esta precaução talvez não fosse necessária; mas como toda multidão é cheia de inconstância, de paixões desregradas, de cóleras violentas e irrefletidas, não é possível, a quem quer que seja, mantê-la, exceto pelo temor de seres invisíveis e por toda espécie de ficções." Políbio, autor romano do século II A.C. Baseando-se no texto, indique: a) A relação estabelecida pelo autor entre religião e política. b) Duas características da religião romana no período em que o texto foi escrito. 64. (Puccamp 2004) Observe o mapa da Antiguidade Clássica. (Leonel Itaussu A. Mello e Luís César Armad Costa. "História Antiga e Medieval". São Paulo: Abril Educação. 1985. p. 160) O mapa identifica uma época da história da Antiguidade Clássica em que a) a expansão da economia escravista, a ruína dos pequenos agricultores e o enfraquecimento do exército provocaram a decadência do Império Romano e a ruralização da Europa e do Oriente Próximo. b) a conquista do Mediterrâneo abriu novos mercados à economia romana, criando condições para a criação de rotas comerciais que estenderam o Império Romano até a Ásia e o norte da África. c) os domínios do Império Romano se estenderam a todas as terras situadas em torno do Mar Mediterrâneo e suas fronteiras naturais eram os rios Reno e Danúbio, na Europa, e o Oriente Próximo. d) a difusão do Cristianismo, após sangrentas perseguições, transformou-se em religião oficial em todas as regiões do Mar Mediterrâneo abrangidas pelo ocidente da Europa e a Península Balcânica. e) os exércitos romanos conquistaram o sul da Península Ibérica, todo norte da África, o Oriente Médio e a Península Balcânica, incorporando o deserto do Saara ao Império. 65. (Fgv 2004) "A partir de então, passou-se a eleger cônsules em número de dois, ao invés de um único rei, com o propósito de que, se um deles tivesse a intenção de agir mal, o outro, investido de igual autoridade, o coibisse." Flávio Eutrópio, Sumário da história romana, in Historiadores latinos, NOVAK, G., M e outros (orgs.), trad., São Paulo, Martins Fontes, 1999, p. 259. O trecho acima refere-se ao período da história de Roma conhecido como: a) Diarquia, instituída logo após a época imperial. b) Democracia, organizada após a revolta dos plebeus e dos escravos. c) Consulado, criado para diminuir o poder dos tiranos. d) República, estabelecida pela aristocracia patrícia. e) Pax Romana, imposta pelos senadores como forma de limitar o poder dos patrícios. 66. (Pucpr 2004) "A grande realização de Roma foi transcender a estreita orientação política da cidade-Estado e criar um Estado Universal que unificou diferentes nações do mundo mediterrâneo." (Marvin Perry). Com relação à antiga civilização romana: I. Os cônsules romanos eram encarregados da administração da justiça e da cobrança de impostos. II. A principal herança da civilização romana para o mundo foi o seu sistema de leis. III. A civilização helenística surgiu da fusão das civilizações grega e romana. IV. Após Otávio ter posto ordem na anarquia, Roma atingiu a idade de ouro com os imperadores. Por quase duzentos anos o mundo mediterrâneo desfrutou a "pax romana", com ordem, eficiência e prosperidade. São corretas as afirmações: a) Apenas I e III. b) Apenas I e IV. http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo c) I, II e III. d) I, II e IV. e) Apenas II e IV. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Cultura dos almanaques 1. Como explicar ao meu leitor mais jovem o que é (ou o que era) um ALMANAQUE? Vamos ao dicionário. Lá está, entre outras acepções, a que vem ao caso: folheto ou livro que, além do calendário do ano, traz diversas indicações úteis, poesias, trechos literários, anedotas, curiosidades etc. O leitor não faz ideia do que cabia nesse etc.: charadas, horóscopo, palavras cruzadas, enigmas policiais, astúcias da matemática, recordes mundiais, caricaturas, provérbios, dicas de viagem, receitas caseiras... Pense em algo publicável, e lá estava. 2. Já ouvi a expressão "cultura de almanaque", dita em tom pejorativo. Acho injusto. Talvez não seja inútil conhecer as dimensões das três pirâmides, ou a história de expressões como "vitória de Pirro", "vim, vi e venci" e "até tu, Brutus?". E me arrepiava a descrição do ataque à base naval de Pearl Harbor, da guilhotina francesa, do fracasso de Napoleão em Waterloo, da queda de Ícaro, das angústias de Colombo em alto mar. Sim, misturava povos e séculos com grande facilidade, mas ainda hoje me valho das informações de almanaque para explicar, por exemplo, a relação que Pitágoras encontrou não apenas entre catetos e hipotenusa, mas - pasme, leitor - entre o sentimento da melancolia e o funcionamento do fígado. Um bom leitor de almanaque explica como uma bela expressão de Manuel Bandeira - "o fogo de constelações extintas há milênios" - é também uma constatação da astrofísica. 3. Algum risco sempre havia: não foi boa ideia tentar fazer algumas experiências químicas com produtos caseiros. E alguns professores sempre implicavam quando eu os contestava ou arguia, com base no almanaque. Pegadinhas do tipo "quais são os números que têm relações de parentesco?" ou questões como "por que uma mosca não se esborracha no vidro dentro de um carro em alta velocidade?" não eram bem-vindas, porque despertavam a classe sonolenta. Meu professor de Ciências fechou a cara quando lhe perguntei se era hábito de Arquimedes tomar banho na banheira brincando com bichinhos que boiam, e minha professora de História fingiu que não me ouviu quandolhe perguntei de quem era mesmo a frase "E no entanto, move- se!", que eu achei familiar quando a li pintada no para- choque de um fordinho com chapa 1932 (relíquia de um paulista orgulhoso?). 4. Almanaque não se emprestava a ninguém: ao contrário de um bumerangue, nunca voltaria para o dono. Lembro-me de um exemplar que falava com tanta expressão da guerra fria e de espionagem que me proporcionou um prazer equivalente ao das boas páginas de ficção. Um outro ensinava a fazer balão e pipa, a manejar um pião, e se nunca os fiz subir ou rodar era porque meu controle motor já não dava inveja a ninguém. Em compensação, conhecia todas as propriedades de uma carnaubeira, o curso e o regime do rio São Francisco, fazia prodígios com ímãs e saberia perfeitamente reconhecer uma voçoroca, se viesse a cair dentro de uma. 5. Pouco depois dos almanaques vim a conhecer as SELEÇÕES - READER'S DIGEST - uma espécie de almanaque de luxo, de circulação regular e internacional. Tirando Hollywood, as SELEÇÕES talvez tenham sido o principal meio de difusão do AMERICAN WAY OF LIFE, a concretização editorial do SLOGAN famoso: TIME IS MONEY. Não tinha o charme dos almanaques: levava-se muito a sério, o humor era bem- comportado, as matérias tinham um tom meio autoritário e moralista, pelo qual já se entrevia uma América (como os EUA gostam de se chamar) com ares de dona do mundo. Não tinha a galhofa, o descompromisso macunaímico dos nossos almanaques em papel ordinário. Eu não trocaria três exemplares do almanaque de um certo biotônico pela coleção completa das SELEÇÕES. 6. Adolescente, aprendi a me especializar nas disciplinas curriculares, a separar as chamadas áreas do conhecimento. Deixei de lado os almanaques e entrei no funil apertado das tendências vocacionais. Com o tempo, descobri este emprego de cronista que me abre, de novo, todas as portas do mundo: posso falar da minha rua ou de Bagdad, da reunião do meu condomínio ou da assembleia da ONU, do meu canteirinho de temperos ou da safra nacional de grãos. Agora sou autor do meu próprio almanaque. Se fico sem assunto, entro na Internet, esse almanaque multidisciplinaríssimo de última geração. O "buscador" da HOME PAGE é uma espécie de oráculo de Delfos de efeito quase instantâneo. E o inglês, enfim, se globalizou pra valer: meus filhos já aprenderam, na prática, o sentido de outro SLOGAN prestigiado, NO PAIN, NO GAIN (ou GAME, no caso deles). Se eu fosse um nostálgico, diria que, apesar de todo esse avanço, os velhos almanaques me deixaram saudades. Mas não sou, como podeis ver. Argemiro Fonseca 67. (Puccamp 2004) Na Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Julio César que, de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Julio César tornou-se conhecido porque a) iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das quais Roma se converteu em potência marítima. b) criou o primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal. c) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor vitalício, http://historiaonline.com.br LISTA DE EXERCÍCIOS – CIVILIZAÇÃO ROMANA (2000-2016) Prof. Rodolfo suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano. d) contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as atividades agrícolas de todo o Império Romano. e) propôs à Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras públicas aos cidadãos romanos. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de Flaubert esta frase: "Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho". Os deuses pagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia? (Luiz Fernando Veríssimo. Banquete com os deuses) 68. (Puccamp 2004) O cristianismo, após ter sido durante muito tempo combatido pelo Império Romano, tornou-se sua religião oficial no século IV. O reconhecimento do cristianismo pelo Império Romano corresponde a) ao Concílio Ecumênico, que aboliu os cultos pagãos e promoveu a expansão do cristianismo. b) ao Edito de Milão, que concedeu liberdade de culto aos cristãos e proibiu as perseguições. c) a Pax Romana, que pôs fim aos conflitos religiosos e atestou a hegemonia do cristianismo na Europa. d) ao Concílio de Trento, que sistematizou e tornou obrigatório o ensino do cristianismo em todo o Império. e) ao Triunvirato, que conferiu poder político a bispos e considerou heresia qualquer outra crença religiosa. 69. (Fuvest 2003) "A história da Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na propriedade da terra e na agricultura." (K. Marx. "Formações econômicas pré-capitalistas.") Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que a) os comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam da produção agrícola. b) o comércio e as manufaturas eram atividadesdesconhecidas nas cidades em torno do Mediterrâneo. c) as populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza monetária. d) a sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais. e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição de proprietários rurais. 70. (Pucpr 2003) Preencha as lacunas e assinale a opção correta. O Império Romano foi criado por _______________, o fundador da Guarda Pretoriana, a qual, por se envolver em assuntos políticos foi dissolvida por ____________. No governo de _______________ ocorreu o final da dispersão dos judeus pela vastidão do Império, a "Diáspora Judia". Sob Constantino, os cristãos ganharam liberdade religiosa com o Edito de __________. Tardia tentativa de restauração do paganismo verificou-se sob o governo do "Apóstata", cognome de ___________. a) Júlio César - Vespasiano - Antonino, o Pio - Milão - Diocleciano. b) Augusto - Sétimo Severo - Marco Aurélio - Tessalônica - Galério. c) Augusto - Sétimo Severo - Adriano - Milão - Juliano. d) Tibério - Calígula - Nero - Constantinopla - Valeriano. e) Augusto - Nero - Vitélio - Tessalônica - Aureliano. 71. (Mackenzie 2003) Após vingarem o destino infeliz da mãe Rea Silvia, detida por longo tempo pelo pérfido tio Amúlio, e restituírem o reino de Alba ao avô Numitor, Rômulo e Remo teriam decidido, por conta própria, fundar com seus companheiros, todos homens, uma cidade. De modo muito simples, Rômulo e Remo foram tomados pelo desejo de fundar uma cidade nos mesmos lugares que haviam sido abandonados e criados, ou seja, às margens do Tibre. Adaptado de Levi G. Schmitt - "História dos jovens" O texto apresenta um trecho da versão escrita pelo poeta Virgílio, em Eneida, acerca da fundação da cidade de: a) Esparta. b) Roma. c) Bagdá. d) Tebas. e) Atenas. 72. (Ufscar 2003) Na época do imperador Constantino (274- 337), havia cerca de 800 mil habitantes em Roma. Em meados do século V, a população da cidade foi reduzida a 300 mil pessoas. O principal fator desta redução na população romana
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