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Como ser um Jovem Segundo o Coração de Deus


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Como ser um Jovem 	Segundo o Coração de Deus
Romanos 12.1-2
1 Você é um Jovem segundo o padrão deste mundo?
Alguns jovens na bíblia que andaram segundo o mundo, e segundo os seus próprios corações.
Caim Gn 4.8
Esaú Gn 25.33,34
Filhos de Eli 1Sm 2.12
Filhos de Samuel 1Sm 8.3
Absalão 2 Sm 15.1-6
Filho pródigo Lc 15.13
2 Você é um Jovem segundo o coração de Deus?
Jovens na bíblia que andaram segundo o coração de Deus
Samuel 1Sm 2.26
Davi 1Sm 17.33,37
Joás 2Cr 24.1,2
Josias 2 Cr 34. 1-3
Timóteo 2 Tm 3. 14-15
Jesus Lc 2.49
3 Como ser um Jovem segundo o coração de Deus?
5 Decisões que precisamos tomar para Sermos Jovens segundo o coração de Deus
1 Decida amar a Deus 
Mateus 22. 37
2 Decida buscar ao Senhor
Jeremias 29.13
3 Decida conhecer a voz de Deus
Mateus 4.4
4 Decida viver em Santidade
Salmos 119.9
5 Decida adorar ao Senhor
Provérbios 3.6
O Batismo em Águas
Mateus 3. 16
‘E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.’
Nota - Tudo quanto Jesus – sua pregação, seu sofrimento, sua vitória sobre o pecado – Ele o fez pelo poder do Espírito Santo. Se Jesus nada podia fazer sem a operação do Espírito Santo, quanto precisa o povo de Deus da capacitação do Espírito Santo! (Lucas 4.1-14,18; 
 V 1 E, Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto. 
Nota * Jesus, cheio do Espírito Santo. O Espírito Santo conferiu poder a Jesus e o guiou, ao enfrentar a tentação de satanás.
V2 E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.
 *Tentado pelo diabo. Um dos aspectos principais da tentação de Jesus girou em torno do tipo de Messias que Ele seria e como empregaria a sua unção da parte de Deus.
(1) Jesus foi tentado a utilizar sua unção e posição para servir a seus próprios interesses
(vv.3,4, - 3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. 4 E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.) obter glória e poder sobre as nações, ao invés de aceitar a cruz e o caminho do sofrimento(vv 5-8, - 5 E o diabo, levando-o a um alto monte, mostro-lhe, num momento de tempo, todos os reinos do mundo.
 6 E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.
 7 Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
 8 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.), e ajustar-se à expectativa popular de um Messias sensacional (vv 9-11, -9 Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo. 
10 porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem 11 e que te sustenham nas suas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.).
 (2) Satanás ainda tenta os líderes cristãos a usarem sua unção, posição e capacidade em seu próprio benefício, para estabelecer sua própria glória e reino, e para agradar o povo mais do que a Deus. Quem se entrega ao egoísmo, na realidade já se rendeu a Satanás. 
V3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão . 
V4 E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.
 * Nem só de pão viverá. Jesus cita o AT ( Dt 8.3 – E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem. 
* O homem não viverá só de pão. O Senhor enviou provações e aflições sobre o seu povo no deserto, a fim de ensiná-lo que a vida humana não consiste meramente nas coisas materiais, mas, que o bem-estar (tanto físico como espiritual) do ser humano depende do seu relacionamento com Deus e da obediência à sua palavra. O Senhor Jesus citou esse trecho ao enfrentar a tentação ( Mt 4.4 ; cf. Gn 3.4 – Então, a serpente disse a mulher; Certamente não morrereis. 
* Certamente não morrereis. A raça humana está ligada a Deus mediante a fé na sua palavra como verdade absoluta ( Gn 2.16 – E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do Jardim comerás livremente. 
* E ordenou o Senhor Deus ao Homem. Desde o marco inicial da história, a raça humana tem estado vinculada a Deus, mediante a fé na sua palavra e a obediência à mesma, como a verdade absoluta.
 (1) A vida por meio da fé e obediência foi o princípio regedor da comunhão que Adão tinha com Deus no Éden. Adão foi advertido de que morreria se transgredisse a vontade de Deus e comesse da árvore da ciência do bem e do mal (v 17 mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.) Este risco de morte tinha de ser aceito por fé, tendo por base aquilo que Deus dissera, posto que Adão ainda não tinha presenciado a morte humana.
 (2) O mandamento de Deus ( vv 16, 17) a Adão foi um teste mora. Este mandamento significou para Adão uma escolha consciente e deliberada de crer e obedecer, ou de descrer e desobedecer à vontade do seu Criador.
 (3) Enquanto Adão cresce na palavra de Deus e a obedecesse, vivera para sempre e em maravilhosa comunhão com Deus. Se pecasse e desobedecesse, colheria a ruína moral e a ceifa da morte (v17)).
 (1) Satanás, porque sabia disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando sério no que dissera ao casal(Gn 2.16,17). Noutras palavras, a primeira mentira proposta por Satanás foi uma forma de antinomianismo (A palavra antinomianismo vem de duas palavras gregas, anti, que significa "contra", e nomos, que significa "lei". Sendo assim, antinomianismo significa “contra a lei.” Teologicamente, o antinomianismo é a crença de que não há leis morais que Deus espera que os cristãos obedeçam. O antinomianismo leva um ensinamento bíblico a uma conclusão antibíblica. O ensinamento bíblico é o de que os cristãos não são obrigados a observarem a lei do Antigo Testamento como um meio de salvação.) negando o castigo da morte pelo pecado e apostasia.
 (2) Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que Ele diz da salvação, da Justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira mais persistente da Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus, sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a condenação eterna (1 co 6.9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
 * Os Injustos não hão de herdar o reino. Alguns de Corinto enganaram-se a ponto de crer que se perdessem a comunhão com Cristo, negassem-no e vivessem na imoralidade e na injustiça, sua salvação e sua herança no reino de Deus continuavam seguras. (1) Paulo, no entanto, declara que a consequência inevitável do pecado habitual é a morte espiritual, até mesmo para o cristão ( cf. Rm 8.13 porque, se viverdes segundo a carne, morreis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. 
* Mortificardes as obras do corpo. Paulo salientou a necessidade da guerra contínua contra tudo que tentar limitar a obra de Deus em nossa vida( cf Rm 6.11-19. V 11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor. 
* Considerai-vos como mortos para o pecado. A premissa fundamental em Rm 6 é a união do crente com Cristo, tanto na sua morte como na sua vida.Se, portanto, você é um crente autêntico, você morreu para o pecado e precisa dar prova disso, Você, como crente, morreu para o pecado de três maneiras diferentes. 1 Você morreu para o pecado, do ponto de vista de Deus. Deus considera que você morreu com Cristo na cruz e que foi ressuscitado na sua ressureição (vv 5-10. V 5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; V 6 Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
 * Velho homem... corpo do pecado. Paulo emprega aqui duas expressões bíblicas:
 1 o “velho homem”, que se refere ao eu irregenerado do crente; i.e., à pessoa que ele era antigamente; à vida que antes ele vivia no pecado. Esse velho eu foi crucificado (i.e., morto) com Cristo na cruz, a fim de que o crente receba uma nova vida em Cristo e seja um “novo homem” (Gl 2.20 já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. 
* Estou crucificado com Cristo. Paulo descreve seu relacionamento com Cristo em termos de união pessoal profunda com seu Senhor e de sua dependência dEle. Aqueles que têm fé em Cristo, vivem uma vida em comunhão íntima com Ele tanto na sua morte, como na sua ressurreição. 
1 Todos os crentes foram crucificados com Cristo na cruz. Morreram para a lei como meio de salvação, e agora vivem para Deus por meio de Cristo. (19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
 * Morto para a lei. Rm 7.4 – Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. 
* Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do AT para sermos salvos e aceitos diante de Deus (Gl 3.23-25; V 23 Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia manifestar. 
V 24 De maneira que a lei nos serviu da aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados.
 V 25 Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio). ( 4.4,5 – 4 Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher sob a lei, 5 para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos). Fomos alienados da antiga aliança da lei e unidos a Cristo para a salvação. Devemos crer em Jesus (1Jo 5.13 – Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus.
 * Para que saibas que tendes a vida eterna. João declara que seu propósito ao escrever esta epístola é prover ao povo de Deus o ensino bíblico sobre a certeza da salvação), receber o seu Espirito e a sua graça e assim, receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir fruto para Deus (6.22- Mas, agora, libertados, do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
 V 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor). ( 8. V 3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne. 
V 4 para que a justiça da Lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
 * Para que a justiça da Lei se cumprisse em nós. O Espírito Santo operando dentro do crente, capacita-o a viver uma vida de retidão que é considerada o cumprimento da lei moral de Deus. Sendo assim, a operação da graça e a guarda da lei moral de Deus não conflitam entre si ( 2. 13 Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. 
* Os que praticam a lei hão de ser justificados. Paulo não emprega o termo “lei” aqui, no sentido de um sistema de estatutos que a pessoa poderá cumprir e merecer a sua salvação sem a graça. “Lei”, aqui representa a vontade de Deus revelada à raça humana. Meramente ouvir a Palavra de Deus, de nada aproveita sem a fé, a submissão e a obediência a Deus. É preciso a “obediência da fé”) ( 1. 5 – pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
 * A obediência da fé. Note que Paulo, tanto no começo desta epistola, como no fim ( 16.26 – mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé, ) define a fé em termos de “obediência”. Para Paulo, a natureza da fé salvífica deve ser determinada por seu propósito inicial, a saber; unir nossa vida com Deus, através de Jesus Cristo, em amor, devoção, gratidão e obediência ( Tg 2.17 – Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. 
1 A verdadeira fé salvífica é tão vital que não poderá deixar de se expressar por ações, e pela devoção a Jesus Cristo. As obras sem a fé são obras mortas. A fé sem obras é fé morta. A fé verdadeira sempre se manifesta em obediência para com Deus e atos compassivos para com os necessitados ( V 22 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, 
* A fé cooperou com as suas obras. Tiago não está dizendo que a fé e as obras nos salvam. Isso seria separar a fé das obras. Tiago argumenta, pelo contrário, sobre a fé em ação. Isto é, a fé e as obras cedem naturalmente da fé ( Rm 4. 3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
 * Creu Abraão em Deus. A salvação pela fé, e não pelas obras (i.e., pela guarda da Lei), não é uma doutrina peculiar do NT; é, também, característica do AT. Paulo retrocede no tempo, para além de Moisés, e toma Abraão como exemplo de fé. Abraão tinha fé em Deus, i.e., cultivava um delicado e leal relacionamento com seu Deus, cria nas suas promessas( V 20 E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus;V 21 e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.)
Gn 12. 1 – Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
* Sai-te da tua terra. Nessa ocasião, Deus não disse a Abrão para onde o conduziria ( Hb 11.8 Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
* Pela fé Abraão... Obedeceu. A fé e a obediência são inseparáveis entre si, assim como também são inseparáveis a incredulidade e a desobediência ( 3. 18, 19 – V 18 E a quem jurou “que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes? 
* Não entrariam no seu repouso. A possibilidade de o crente do NT não entrar no repouso prometido por Deus é ilustrada pelos israelitas, que deixaram de entrar na Terra Prometida após Moisés conduzi-los para fora do Egito ( Nm 14. 29 Neste deserto cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; 
* Cairá o vosso cadáver. O NT declara explicitamente que Deus ordenou seu julgamento sobre Israel por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a todos os crentes ( 1 Co 10.11 Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. 
* Escritas para aviso nosso. A história do julgamento divino do povo de Deus na AT ficou gravada nas Escrituras para bem advertir os crentes do NT contra o pecado e o cair da graça( V 12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olha que não caia. 
* Olhe...Não caia. Os israelitas, como eleitos de Deus, pensavam que poderiam entregar-se, sem perigo, ao pecado, à idolatria e à imoralidade; porém, foram julgados. Assim também, os “coríntios”, da atualidade, que acreditamque podem viver satisfazendo a carne, devem se dar conta de que o juízo divino também os guarda, caso não abandonem esses pecados). 
1Os Israelitas tiveram a pregação das boas novas ( Hb 4.6 Visto, pois, que resta que alguns entrem nele e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas-novas não entraram por sua causa da desobediência), foram redimidos pelo sangue ( Êx 6. 6; 12.13 - V 6 Portanto, dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei com braço estendido e com juízos grandes.
 V 12 Moisés, porém, falou perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel me não têm ouvido: como, pois, me ouvirá Faraó? Também eu sou incircunciso de lábios. 
V 13 Todavia, o Senhor falou a Moisés e a Arão e deu-lhes mandamentos para os filhos de Israel e para Faraó, rei do Egito, para que tirassem os filhos de Israel da terra do Egito), cruzaram o mar Vermelho (Êx 14.22 – E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar seco; e as águas lhes foram como muro à sua esquerda.
 * Entraram pelo meio do mar em seco. O mar Vermelho, literalmente “mar de juncos” acredita-se que é a extremidade sul do lago Menzalé. A travessia do mar vermelho (13.18 – Mas Deus fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do mar Vermelho; e subiram os filhos de Israel da terra do Egito armados).(14.31 – E viu Israel a grande mão que o Senhor mostrara aos egípcios; e temeu o povo ao Senhor e creu no Senhor e em Moisés, seu servo.
 * E temeu o povo ao Senhor e creu. Vendo o pavoroso juízo que Deus executou contra o exército egípcio, o povo “temeu ao Senhor”; e, vendo o livramento milagroso da parte de Deus, “creu no Senhor”. Quando temos uma revelação autêntica da majestade de Deus e dos seus juízos contra o pecado, nós nos apegamos a Ele com fé e crescemos no seu temor), foi um ato milagroso diretamente da parte de Deus (V 21 Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas). Os escritores bíblicos posteriores citaram esse evento para relembrar ao povo de Deus a respeito do seu poder e grandeza ( Js 24.6,7 – E, tirando eu vossos pais do Egito, viestes ao mar; e os egípcios perseguiram vossos pais, com carros e com cavaleiros, até ao mar Vermelho.V 7 E clamaram ao Senhor, que pôs uma escuridão entre vós e os egípcios, e trouxe o mar sobre eles, e os cobriu, e os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito; depois, habitastes no deserto muitos dias).( Sl 106.7,8 – V 7 Nossos pais não atentaram para as maravilhas no Egito; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias; antes, foram rebeldes junto ao mar Vermelho).( V 8 Não obstante, ele os salvou por amor do seu nome, para fazer conhecido o seu poder). (Is 51.15 Porque eu sou o Senhor, teu Deus, que fende o mar, e bramem as suas ondas. Senhor dos Exércitos é o seu nome). ( Jr 31.35 Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que fende o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome). ( Na 1.3,4 – V 3 O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés. 
* O Senhor é tardio em irar-se. Deus concede aos pecadores tempo para que se arrependam ( 2 Pe 3.9 – O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. 
* Não querendo que alguns se percam. A demora na volta de Cristo tem a ver com a pregação do evangelho do reino ao mundo inteiro ( Mt 24.14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim. 
* O evangelho do reino. O fim virá somente depois que o “evangelho do Reino” for devidamente pregado em todo o mundo.
1 O “evangelho do Reino” é o evangelho pregado no poder e na justiça do Espírito Santo e acompanhado dos sinais principais do evangelho.
 2 Somente Deus saberá quando isto será realizado, segundo o seu propósito. O dever do crente é ser fiel e alcançar “todo mundo” até que o Senhor volte para levar a sua igreja ao céu ( 28. 19,20 – V 19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 
* Ide... Ensinai...batizando. Estas palavras constituem a Grande Comissão de Cristo a todos os seus seguidores, em todas as gerações. Declaram o alvo, a responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da igreja. 
1 A igreja deve ir a todo o mundo e pregar o evangelho a todos, de conformidade com a revelação no NT, da parte de Cristo e dos apóstolos ( Ef 2.20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; 
* A igreja somente poderá ser genuína se for alicerçada na revelação infalível, inspirada por Cristo aos primeiros apóstolos. 
1 Os apóstolos do NT foram os mensageiros originais, testemunhas e representantes autorizados do Senhor crucificado e ressurreto. Foram as pedras fundamentais da igreja, e sua mensagem encontra-se nos escritos do NT, como o testemunho original e fundamental do evangelho de Cristo, válido para todas as épocas. 
2 Todos os crentes e igrejas locais dependem das palavras, da mensagem e da fé dos primeiros apóstolos, conforme estão registradas historicamente em Atos e nos seus escritos. A autoridade deles é conservada no NT. As gerações posteriores da igreja têm o dever de obedecer à revelação apostólica e dar testemunho da sua verdade. O evangelho concedido aos apóstolos do NT, mediante o Espírito Santo, é a fonte permanente de vida, verdade e orientação à igreja. 
3 Todos os crentes e igrejas serão verdadeiros somente à medida em que fizerem o seguinte: (a) Aceitar o ensino e revelação originais dos apóstolos a respeito do evangelho, conforme o NT registra, e procurar manter-se fiéis a eles ( At 2. 42 E perseveram na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 
* Doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. ( 12. 5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus. 
* A igreja. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos das normas para uma igreja neotestamentária.
 1 Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo (13.2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo; Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
 * Servindo... e jejuando. O cristão cheio do Espírito é muito sensível ao que o Espírito Santo comunica durante a oração e o jejum ( Mt 6.16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 
* Quando jejuardes. Na bíblia, jejuar refere-se a abstenção de alimento por motivos espirituais. Embora o jejum apareça frequentemente vinculado à oração, ele por si só deve ser considerado uma prática de proveito espiritual. Na realidade, o jejum bíblico pode ser chamado de “oração sem palavras”. 
1 Há três formas principais de jejum, vistas na bíblia: a) jejum normal - a abstenção de todos os alimentos, sólidos ou líquidos, mas não de água (4.2 e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 
* Jejum de 40 dias. Jesus jejuou 40 dias, e “depois teve fome”, e a seguir foi tentado por Satanás a comer. Isto pode indicar que Cristo absteve-se de alimento, mas não de água. Abster-se de água por 40 dias requer um milagre. Uma vez Cristo teve que enfrentar a tentação, como representante do homem ele não poderia empregar nenhum outro meio para vencê-laalém do de homem cheio do Espírito Santo ( Êx 34.28 – E esteve Moisés ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos. 
* Quarenta dias. Moisés foi sustentando por Deus, de modo sobrenatural, durante seu jejum de quarenta dias, em que não tocou em alimentos, nem bebeu água. Bíblica e fisiologicamente, o jejum que inclui abstinência de água não deve ir além de três) (1 Rs 19.8 Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. 
* Quarenta dias e quarenta noites. Alguns consideram o jejum aqui mencionado, bem como o de Moisés (Êx 34.28) e o de Jesus (Mt 4.2), como casos de jejuns prolongados. Porém, aos casos acima não são de jejum no sentido comum. Moisés, na presença de Deus e envolvimento na nuvem, foi sustentado de modo sobrenatural. Elias foi alimentado duas vezes de modo sobrenatural, o que lhe propiciou forças durante quarenta dias. Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, e não sentiu fome a não ser depois de quarenta dias).b) jejum absoluto – a abstenção tanto de alimentos como de água ( Et 4.16 – Vai, e ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço.
 * E, perecendo, pereço. Ester estava a dar a sua vida num esforço para salvar o seu povo. Ela faria o que lhe competisse, e deixaria o resultado com Deus. Deus não abençoará aqueles que se calam para manter seu lugar ou posição, mas, aqueles que, por amor a Deus e à sua palavra, falam a verdade, mesmo com risco de sofrerem grandes danos (Jo 16. 1-4 – V 1 Tenho-vos dito essas coisas para que vos não escandalizeis. V 2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará de fazer um serviço a Deus. 
* Expulsar-vos-ão das sinagogas. Aqui Jesus não está falando da perseguição da parte dos pagãos, mas da oposição e hostilidade da parte das nossas próprias autoridades religiosas e congregações religiosas. A referência anterior que Jesus fez ao ódio que o mundo tem aos crentes ( 15. 18,19 – V18 Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim. V 19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece), por certo inclui esses líderes religiosos. 
1 Todos os crentes professo ou igrejas infiéis aos ensinos de Jesus e à revelação apostólica segundo o NT, ou que não procuram manter-se separados dos corruptos sistemas de vida da sociedade, pertencem a este mundo ( 1Jo 4.5,6 – V 5 Do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve. V 6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não nos ouve. Não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro).
 2 Esses supostos crentes professos adotam valores tão diferentes do verdadeiro evangelho neotestamentário que, quando perseguem ou matam os autênticos seguidores de Cristo, acham que estão servindo a Deus. V 3 E isso vos farão, porque não conhecem ao Pai nem a mim. V 4 Mas tenho-vos dito isso, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito; e eu não vos disse isso desde o princípio, porque estava convosco). Mardoqueu e Ester estavam dispostos a morrer, se necessário fosse, na luta contra as força do mal. Tornaram-se exemplos de obediência às suas convicções religiosas ( Lc 1.17 – e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. 
* Dos pais aos filhos. Isto se refere a (Ml 4.6 – e converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição. 
* Converterá o coração dos pais aos filhos. O ministério do profeta vindouro teria por objetivo reconciliar as famílias com Deus e consigo próprias, i.e., entre seus respectivos membros. João Batista direcionava sua pregação neste sentido ( Lc 1.17). 
1 Não poderá haver bênçãos, nem vida abundante no Espírito, se o povo de Deus não fizer da autoridade familiar, do amor e a fidelidade, as prioridades absolutas da igreja. A pureza e a retidão do lar precisam ser mantidas. Doutra forma, nossas congregações fracassarão. 
2 A responsabilidade pela realização de tais tarefas cabe ao pai de família. Os pais devem amar os filhos, orando por eles ( Jo 17.1 Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti, 
* É chegada a hora; glorifica a teu filho. 
O cap. 17 contém a oração final de Jesus por seus discípulos. Este texto revela os desejos e anseios mais profundos de nosso Senhor por seus seguidores, tanto naquela ocasião como agora. Além disso, esta oração é um exemplo inspirado pelo Espírito de como todo pastor deve orar por seu povo e como todo pai deve orar por seus filhos. Ao orarmos pelos os que estão sob nossos cuidados, nossos propósitos principais devem ser: 1 para que conheçam intimamente a Jesus Cristo e à sua palavra ( v2 assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos, quantos lhe deste). ( v3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e Jesus Cristo, a quem enviaste. 
* A vida eterna. A vida eterna é mais do que a existência sem fim. É uma qualidade especial de vida que o crente recebe à medida que ele compartilha da vida de Deus por meio de Cristo. Isso permite ao crente um crescente conhecimento de Deus em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. No NT, a vida eterna é descrita como: 1 Uma realidade presente (5.24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. 
* Ouve... crê. Jesus descreve aquele que tem a vida eterna, e que não entrará em condenação, como aquele que “ouve e crê”. “Ouve” ( do grego akouon, de akouo) e “crê” (gr. Pisteuon, de pisteuo) são gerúndios que enfatizam ação contínua ( i.e., “quem está ouvindo e crendo”). Portanto, o “ouvir” e o “crer” não são de atos de um único momento, mas de ação continuada. Jesus afirma que a nossa atual possessão da vida eterna depende de uma fé viva no presente, e não de uma decisão de fé feita nalgum tempo passado (v 1.12 – Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, 
* Filhos de Deus. O homem tem o poder ( o direito) de se tornar filho de Deus somente se crer no nome de Cristo. Quando ele o recebe, nasce de novo e é feito filho de Deus ( 3.1-21 – V1 E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. V 2 Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. V 3 Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. V 4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? . V 5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. 
* Nascer da água. Jesus certamente se referia à obra purificadora do Espírito Santo no novo nascimento. Em (Tt 3.5 – não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, 
* A lavagem da regeneração. Isto se refere ao novo nascimento do crente, visto simbolicamente no batismo cristão. A “renovação do Espírito Santo” refere-se à outorga constante davida divina aos crentes à medida que se submetem a Deus. (Rm 12.2 – E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
 * Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos. Paulo deixa subentender várias coisas neste versículo. 1 Devemos reconhecer que o presente sistema mundano é mau ( At. 2.40 E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
 * Desta geração perversa. Ninguém pode ser salvo, se não abandonar a perversidade e a corrupção da sociedade contemporânea ( Lc 9.41 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá teu filho. 
* Geração incrédula.
( Mt.17.17 – 
* Este texto evidencia o conceito que Jesus tem dos discípulos e das igrejas que não assistem ao próximo, no autêntico poder do reino de Deus. 1 Deixar de libertar os oprimidos por Satanás ou pelos demônios ( v15-21 - V 15 – Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água;)( V 16 – e trouxe-o aos teus discípulos e não puderam curá-lo.) (V 17 – E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.)( V 18 – E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde aquela hora, o menino sarou.)( V 19 – Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo?)( V 20 – E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá – e há de passa; e nada vos será impossível. 
* Se tiverdes fé...nada vos será impossível. Jesus fala de uma fé que pode remover montanhas, operar milagres e curas, e realizar grandes coisas para Deus. Que fé é essa de que Jesus fala? 
1 A fé genuína é uma fé eficaz que produz resultados: “nada vos será impossível (v 20). 
2 Esta fé não é uma crença na “fé” como uma força ou poder, mas “fé em Deus” ( Mc 11.22 – E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus,). 
3 Esta fé é uma obra de Deus que tem lugar no coração do cristão (Fp 2.13 – porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
 * Deus é o que opera em vós. A graça de Deus opera nos seus filhos, para produzir neles tanto o desejo quanto o poder para cumprir a sua vontade. Mesmo assim, a obra de Deus dentro de nós não é de compulsão, nem de graça irresistível. A obra da graça dentro de nós (c.1.6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
* Tendo por certo isto. A confiança de Paulo nos filipenses, baseia-se não somente na boa obra que Deus efetuou neles, como também no zelo e na abnegação deles em prol da fé ( V 5 pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.V 7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.) ( 4. 15-18. V 15 – E bem sabeis vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. V 16 Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica. 
* Mandaste o necessário. A igreja filipense era uma igreja missionária, que supria as necessidades de Paulo durante suas viagens ( 1.4,5 – V 4 fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas, 
* Alegria. A alegria é parte integrante da nossa salvação em Cristo. É paz e prazer interiores em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e na bênção que flui de nosso relacionamento com Eles ( 2 Co 13.14 – A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém. 
* Graça ... Amor... Comunhão. A bênção impetrada por Paulo dá testemunho da crença na Trindade, mantida pela igreja no NT. Paulo ora para que os coríntios tenham continuamente a experiência 
(1) da graça de Cristo, i.e., da sua presença, poder, misericórdia e consolo; 
(2) do amor paternal de Deus, com todas as suas bênçãos e
 (3) da comunhão cada vez mais profunda com o Espírito Santo. Sendo essa tríplice realidade uma benção sempre presente em nossa vida, nossa salvação está garantida.) 
Os ensinos bíblicos a respeito da alegria incluem:
 (1) A alegria está associada à salvação que Deus concede em Cristo (1 Pe 1.3-6 – V 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, V 4 para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós V 5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
 * Guardados na virtude de Deus. Este versículo apresenta três verdades a respeito da segurança do crente, mensagem esta de especial relevância para os primeiros leitores da carta de Pedro, uma vez que muitos deles estavam passando por severas perseguições. 
(1) Os crentes estão “guardados na vitrine de Deus” contra todas as forças do mal, que ameaçam destruir sua vida e sua salvação em Cristo (2 Tm 4.18 os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressureição era já feita, e perverteram a fé de alguns) (Jd 1.24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,) (Rm 8.31-39 –V 31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? V 32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? V 33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. V 34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. V 35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? V 36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
 * Como ovelhas para o matadouro. As adversidades alistadas pelo apóstolo nos versículos 35, 36 têm sido experimentadas pelo povo de Deus através dos tempos) ( At 14.22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. 
* Por muitas tribulações. Aqueles que se dedicam a Cristo como Senhor, e que um dia entrarão no reino do céu, hão de sofrer “muitas tribulações” ao longo do seu caminho. Por viverem em meio a um mundo hostil, têm que se engajar na guerra espiritual contra o pecado e o poder de Satanás ( Ef 6.12 porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 
* O cristão trava um conflito espiritual contra Satanás e uma multidão de espíritos malignos (1) Os poderes das trevas são os governantes espirituais do mundo (Jo 12.31 Agora, é o juízo deste: agora, será expulso o príncipe desde mundo. 
* Será expulso o príncipe deste mundo. A palavra “expulso” refere-se ao fato de que, por meio da morte e da ressurreição de Cristo, Satanás foi vencido e tudo que lhe diz respeito. Sua derrota final ocorrerá quando ele for lançado para sempre no lago de fogo ( Ap 20.10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo sempre.
 * O diabo ... Lançado no lago de fogo. O poder de Satanás acabará então, pois Deuso lançará no lago de fogo para todo o sempre ( Is 14.9-17 – V 9 O inferno, desde o profundo, se turbo por ti, para te sair ao encontro na tua vida; despertou por ti os mortos e todos os príncipes da terra e fez levantar do seu trono a todos o reis das nações. V 10 Estes todos responderão e te dirão: Tu também adoeceste como nós e foste semelhante a nós. V 11 Já foi derribada no inferno a tua soberba, com o som dos teus alaúdes; os bichinhos, debaixo te ti, se estenderão, e os bichos te cobrirão.V 12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
 * Estrela da Manhã. Certos exegetas creem que este versículos referem-se não apenas ao rei de Babilônia, mas também, de um modo velado, a Satanás ( a declaração de Cristo em Lc 10.18 – E disse: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.) Outros acham que talvez a passagem se refira ao Anticristo dos tempos do fim, que reinará sobre a “Babilônia” ( Ap 17. 1-3 – V 1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas,
* Um dos sete anjos ... falou comigo, dizendo-me. Os capítulos 17,18 retratam a queda da grande Babilônia (16.19). (1) A babilônia (v5) simboliza a totalidade do sistema mundial dominado por Satanás, que promove a iniquidade na política, na religião e no comércio ( Jr 50.1 – Palavra que falou o Senhor contra a Babilônia, contra a terra dos caldeus, por Jeremias, o profeta.
* Babilônia. Jeremias também profetizou sobre a queda de Babilônia, evento este importante na história da redenção.
 (1) Quando o profeta falou tais palavras, o povo de Deus estava no exílio em Babilônia, vivendo o perigo de assimilação por outro povo e cultura. Se isso ocorresse, seria impossível a salvação através da descendência de Abraão. Era preciso que cessasse o domínio babilônio sobre Israel e o povo de Deus, liberto, para que o plano de Deus se cumprisse e ocorressem os preparativos para a vinda do Messias. Embora nessa época Babilônia fosse a reconhecida potência mundial, Jeremias predisse a sua ruína cinco anos antes da tomada de Jerusalém (51.59-60 – V59 A palavra que mandou Jeremias, o profeta, a Seraías, filho de Maaséias, indo ele Zedequias, rei de Judá, à Babilônia, no ano quarto do seu reinado; e Seraías era um príncipe pacífico. V 60 Escreveu, pois, Jeremias num livro todo o mal que havia de vir sobre a Babilônia; todas estas palavras que estavam escritas contra Babilônia). 
(2) A profecia de Jeremias, no entanto, transpõe os limites da derrota de Babilônia por Ciro. Ela também prediz uma destruição de Babilônia que levará Israel e Judá a fazerem um concerto eterno com Deus, que nunca será abolido ( v 4,5 – V4 Naqueles dias e naquele tempo, diz o Senhor, os filhos de Israel virão, eles e os filhos de Judá juntamente; andando e chorando, virão e buscarão ao Senhor, seu Deus. V 5 – Pelo caminho de Sião perguntarão, para ali dirigirão o rosto; virão e se ajuntarão ao Senhor num concerto eterno, que nunca será esquecido.
* Naqueles dias. Este passo fala do arrependimento dos judeus e da sua conversão a Deus nos últimos dias ( c 31.31;32.40 - V31 Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
* Com a casa de Israel ... Judá. Deus promete que fará um concerto novo com todo o seu povo, tanto Israel como Judá, levado a efeito por Jesus Cristo mediante sua morte e ressurreição ( Mt 26.28; - Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo testamento, que é derramado por muitos, para a remissão dos pecados.( Hb 8.6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é medidor de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.