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,,Atividade de VT - Instrumentos333

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1
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
INSTRUMENTOS PROCESSUAIS DE GARANTIA DE DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS
Atividade à ser apresentada ao Prof. Antônio Flávio de Oliveira na Faculdade de Direito da Universo na finalidade de compor nota de VT.
Prof.: ANTÔNIO FLÁVIO DE OLIVEIRA
Alunos:
FERNANDO SANTOS DE ARAÚJO - 600626518
LEONARDO ASSIS FRANÇA - 600803764
PAULINO NEVES
RHANDRIA LORENDA FERREIRA NAVES - 600595310
THIAGO DA SILVA SANTANA - 600586395
WILMAR CÂNDIDO - 600160423
Goiânia – GO – 2020
Atividade: Em vista da decisão 8123255 (anexo a presente atividade), trazer os dados logo abaixo discriminados:
1) Qual o andamento da ação no presente momento?
R.:	30/04/2020 – 16:20:06 – Remetidos os Autos (em grau de recurso) de 8º Vara Federal Civel da SJDF para Tribunal.
2) Informar se a medida cautelar deferida teve cumprimento.
R.:	Teve início porém como deferimento da antecipação dos efeitos da tutela recursal cessou integralmente a decisão agravada. 
3) Qual a data designada para julgamento?
R.:	O processo original foi sentenciado, com sua extinção sem resolução do mérito. O mérito da ação, porém, continua em discusão em outro processo, em tramitação na 8° Vara, não tendo data definida para julgamento, conforme pesquisa realizada no PJE.
4) Discriminar duas jurisprudências do TRF-1ª Região sobre o mesmo tema:
R.:	
	RELATOR(A) 
	:
	JUÍZA FEDERAL MARIA CECÍLIA DE MARCO ROCHA
	APELANTE
	:
	UNIAO FEDERAL
	PROCURADOR
	:
	JOSÉ ROBERTO MACHADO FARIAS
	APELADO
	:
	INSTITUTO DE TECNOLOGICA APLICADA A INFORMACAO - ITEAI
	ADVOGADO
	:
	FLAVIO RODRIGUES ZEBRAL
	APELADO
	:
	WIGBERTO FERREIRA TARTUCE
	ADVOGADO
	:
	EDSALDO SOARES DE ANDRADE
	APELADO
	:
	DISTRITO FEDERAL
	PROCURADOR
	:
	JOAQUIM FRANCISCO NUNES BANDEIRA
	AUTOR
	:
	JOSE BENI MONTEIRO OLIVEIRA
	ADVOGADO
	:
	JOSE DE RIBAMAR ARAUJO BARBOSA
EMENTA
AÇÃO POPULAR. REQUISITOS. ILEGALIDADE DO ATO. LESIVIDADE. DISPENSA DE LICITAÇÃO. INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS. ART. 24, XIII, DA LEI Nº 8.666/1993. REQUISITOS COMPROVADOS. APELAÇÃO DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA.
1. A ação popular é um relevante instrumento disposto ao cidadão para questionar judicialmente atos lesivos ao patrimônio público (material ou moral) ou a outros bens juridicamente relevantes ao interesse público, objetiva a concretização do princípio republicano, que impõe ao administrador público o dever de prestar contas sobre a gestão da coisa pública, e possui previsão constitucional na forma do art. 5º, LXXIII, da Constituição Federal. 
2. A ação popular possui, basicamente, três requisitos: condição de eleitor, ilegalidade do ato e lesividade. No tocante aos dois últimos requisitos, consolidou-se o entendimento de que, para o cabimento da ação popular, basta a prova de ilegalidade do ato, não sendo obrigatória a demonstração de efetivo dano econômico patrimônio público. Parte-se do pressuposto de que a ilegalidade do ato, por si só, é capaz de configurar lesão ao patrimônio público, pois a moralidade administrativa (patrimônio moral) igualmente compõe o patrimônio público.
6. Nos termos do art. 24, XIII, da Lei nº 8.666/1993, a licitação é dispensável para a “contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos”. 
7. No caso em exame, não ficou comprovado que a instituição contratada deixou de atender aos requisitos acima elencados. Diversamente, o acervo probatório dos autos evidencia que tais requisitos foram integralmente cumpridos.
8. Apelação desprovida. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Decide a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do voto da Relatora.
Brasília, 9 de dezembro de 2015.
JUÍZA FEDERAL MARIA CECÍLIA DE MARCO ROCHA
RELATORA CONVOCADA
	RELATOR
	:
	DESEMBARGADOR FEDERAL JOÃO BATISTA MOREIRA
	APELANTE
	:
	UNIAO FEDERAL 
	PROCURADOR
	:
	MANUEL DE MEDEIROS DANTAS 
	APELANTE
	:
	AVELINO SARDAGNA 
	PROCURADOR
	:
	MARCO AURELIO CAIXETA 
	APELADO
	:
	LUIS FERREIRA DE LIMA 
	ADVOGADO
	:
	RODRIGO VICENTE MAIA MENDES 
	INTERESSADO
	:
	JOAO KENNEDY RODRIGUES LEITAO 
	ADVOGADO
	:
	LARISSA LAFAIETE DE GODOI 
	INTERESSADO
	:
	JCL PUBLICIDADE S/C LTDA 
	ADVOGADO
	:
	JOAO LEITE 
	REMETENTE
	:
	JUIZO FEDERAL DA 21A VARA - DF 
EMENTA
DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO POPULAR. ANULAÇÃO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO. NOME E REPRESENTANTE DA PESSOA JURÍDICA CONTRATADA. IRREGULARIDADES. LESIVIDADE. PROVA. PRETENSÃO DE RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. NEGATIVA DE PROVIMENTO ÀS APELAÇÕES E À REMESSA OFICIAL. CONFIRMAÇÃO DA SENTENÇA. 
1. O autor ajuizou ação popular visando à declaração de nulidade do contrato administrativo n. 10.024/01, firmado entre a União Federal e a empresa JCL Publicidades S/C Ltda, que teve como objeto prestação de serviços inerentes à monitorização e digitalização de matérias jornalísticas televisivas de interesse do Ministério da Saúde.
2. A sentença está baseada, essencialmente, na demonstração da lesividade do ato impugnado, tendo sido acolhidos os argumentos da petição inicial, a saber: a) “diversas irregularidades estão comprovadas nos autos”; b) “tem-se uma completa indefinição acerca da personificação da empresa JCL PUBLICIDADES S/C LTDA”; c) “o contrato foi firmado com empresa que assim se denominava e tinha CNPJ/MF n. 37.117.124/0001-61”; d) “ocorre que, para participar do certame (Pregão 01/2001) quem outorgou procuração foi Brasil TV – JCL/Brasil Publicidade S/C Ltda (fl. 45)”; e) “esta, ressalte-se, não está registrada (fl. 93); f) “foi utilizado atestado de capacidade técnica (cuja veracidade está sendo apurada na esfera criminal, frise-se – fls. 66/70) referente a outra empresa”; g) “de se ressaltar o defeito existente na assinatura do contrato por João Kennedy Rodrigues representando a empresa JCL PUBLICIDADES S/C LTDA, quando não dispunha de poderes para tanto”.
3. Conclui o juiz sentenciante que “tais vícios são suficientes à configuração da nulidade do contrato administrativo, de conformidade com o § 2º do art. 49 da Lei 8.666/93” bem como que, além disso, “as máculas presentes na licitação são patentemente atentatórias à moralidade administrativa, o que é suficiente, por si só, para gerar a nulidade do ato”.
4. Neste Tribunal, opina o Ministério Público Federal pela negativa de provimento à apelação, tendo em vista a “ocorrência de vícios que ensejam a declaração da nulidade da licitação e do contrato administrativo.” 
5. Faz parte do pedido “condenar os réus JCL PUBLICIDADE S/C LTDA e AVELINO SARDAGNA ao pagamento das seguintes quantias em favor do erário público: d.1.1) as já adimplidas pelo Ministério da Saúde em favor da empresa JCL PUBLICIDADE S/C LTDA., conforme demonstrativos acostados em anexos (docs), devidamente corrigidas, oriundas do referido Contrato Administrativo nº 10.024/01; d.2.2) as vincendas que vierem eventualmente a ser recebidas pela empresa JCL PUBLICIDADE S/C em decorrência do aludido contrato administrativo” (fl. 22).
6. Dispõe o art. 59 da Lei n. 8.666/93 que “a declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos”. Ressalva o parágrafo único que “a nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa”. 
7. A nulidade do contrato é efeito de condutas bilaterais e recíprocas, a partir da celebração de ajuste destoante dos termos do edital de licitação. A boa-fé se caracteriza quando o terceiro “não concorreu, por sua conduta, para a concretização do vício ou quando não teve conhecimento (nem tinha condições de conhecer) sua existência.O particular tem o dever de manifestar-se acerca da prática de irregularidade. Verificando o defeito, ainda que para ele não tenha concorrido, o particular deve manifestar-se. Se não o fizer, atuará culposamente. Não poderá invocar a boa-fé para o fim de obter indenização ampla” (Marçal Justen Filho).
8. Negado provimento às apelações e à remessa oficial.
ACÓRDÃO
Decide a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, por unanimidade, negar provimento às apelações e à remessa oficial, nos termos do voto do Relator.
Brasília, 17 de março de 2010 (data do julgamento).
JOÃO BATISTA MOREIRA
Desembargador Federal – Relator

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