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Filme Wall

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Filme Wall-e como possibilidade de se trabalhar Educação Ambiental e Astronomia dentro da sala de aula
	Introdução
As diferentes formas de abordar o conteúdo dentro da sala de aula, vai de encontro com a curiosidade do educando em ver novos recursos para mediar o conhecimento, assim, é possível que chame a atenção dele. Também, para se trabalhar Educação Ambiental (EA) no ambiente escolar é preciso ter em mente que se trata de um tema transversal, visto que, ele perpassa por diferentes áreas do conhecimento, então a partir dessa perspectiva, é possível trabalhar EA com diversas temáticas e sendo assim, que entra a Astronomia e Educação Ambiental, sendo mediados pelo filme Wall-e. 
O filme Wall-e retrata o descaso o ser humano com o planeta Terra, assim, o plano da humanidade é que a tecnologia iria limpar o Planeta, desse jeito foi deixado para fazer a “limpeza” vários robôs, chamados Wall-e, além disso, o filme retrata o lixo eletrônico, poluição atmosférica, artrópodes, a importância de uma única planta, saúde, o consumismo, a tecnologia como sendo um vilão e astronomia. Para melhor entender do que se trata o filme, assim Marcon (p. 3), explica: 
Após soterrarem a Terra de lixo e poluição, os humanos são forçados a deixar o planeta e passam a habitar uma estação espacial chamada Axion. O plano era viver no espaço até que os robôs (deixados em solo) conseguissem eliminar toda a sujeira. WALL-E é a última máquina remanescente deste projeto, graças ao autoconserto de suas peças. Ele perambula pela superfície terrestre executando a árdua tarefa de recolher detritos. 
	Como o autor explica, a árdua tarefa dos robôs de limpar o planeta, ocasiona um impacto visual com montanhas de lixos empilhados, a atmosfera, o ar da Terra são totalmente poluídos, o lixo eletrônico circunda o planeta. Também, o filme retrata uma baratinha que é a fiel companheira de Wall-e e até esses primeiros minutos do filme, é possível trabalhar biologia, resíduos sólidos, EA. Também, por apresentar diversas áreas, a astronomia entra em cena, com os seres humanos vivendo em uma nave espacial, sendo assim possível trabalhar distancias astronômicas, astronáutica, o astro Sol do qual também aparece no filme. Além disso, o filme Wall-e é um instrumento visual altamente crítico ao sistema de consumo do qual vivemos atualmente, desse jeito o professor dentro do ambiente escolar, pode adotar esse filme como uma proposta interdisciplinar para ser trabalhada com os educandos. Assim, Langui e Nardi, explicam;
	No âmbito da educação básica, as escolas educação infantil, ensino fundamental e ensino médio atuam de modo formal no papel de instituições que promovem o processo de ensino/aprendizagem de conteúdos de astronomia, embora de modo reduzido, e muitas vezes até nulo. (2009, 4402-3).
	Entretanto, cabe ao professor buscar novos recursos para mediar os conhecimentos aos educandos, principalmente nessas duas temáticas Educação Ambiental e Astronomia, pois carecem de propostas que consigam chamar a atenção do publico em geral e dos discentes dentro das escolas. Diante disso, buscar alternativas de narrativas visuais, pode prender a atenção do educando e ao docente, instigar o senso crítico dos alunos, fazendo com que links sejam feitos entre o filme e os dias atuais. 
Justificativa
	Escolher uma temática diferenciada para se trabalhar astronomia, como filmes, pode ser uma excelente alternativa para trazer para perto o educando. Assim, o filme Wall-e foi selecionado para trabalhar Educação Ambiental e Astronomia numa proposta interdisciplinar, pois o filme dá uma margem considerável para se trabalhar diversas áreas de ciências e estimula o senso crítico para as reais situação encontradas atualmente. Também, o trabalho busca apresentar um diferencial para que o professor possa adotar dentro do ambiente escolar, fugindo do modelo tradicional de aula, passando conteúdo e o educando apenas o reproduzindo, em virtude disso, usar narrativas visuais auxilia no processo cognitivo, estimula o cérebro e prende a atenção. 
	O uso de filmes em sala de aula tornou-se um tipo de literatura que pode, inclusive, ser considerada paralela à dos livros, e, consequentemente, os estudantes devem se familiarizar com esta modalidade e aprender a “ler” todos os aspectos de um filme: a narrativa, a fotografia, o desenvolvimento dos personagens (Kirkton, 1971, apud. Barbosa, et. al). 
	Assim, como cita o autor, o estudante necessita interpretar as narrativas visuais, pensar e refletir sobre o que foi apresentado a ele. Desse modo, o filme Wall-e traz um desenvolvimento envolvente, o uso da fotografia para causar um impacto visual, além disso, alguns dos aspectos relatados sucintamente sobre o filme, faz com que a Educação Ambiental esteja fortemente presente no desenrolar do filme e também, fazendo diversos links com as mais variadas áreas.
Metodologia 
	Usar ferramentas para auxiliar a prática docente dentro da sala de aula com o intuito de dar um novo olhar para o ensino de astronomia, pode atrair o educando e desmitificar que ciência é difícil e que astronomia é uma área complexa. Com isso, o trabalho entra dentro do campo de pesquisa exploratória/explicando, onde busca levantar informações sobre o objeto e registrar, analisar e interpretar os fenômenos, assim a interpretação será feita por métodos qualitativos. Também, essa abordagem exploratória/explicativa em conjunto com a análise de conteúdo, buscando informações de formas orais, imagens, trata de compreender criticamente o sentido manifesto ou óculo nas comunicações. (SEVERINO, 2007, p. 121-123). 
	Diante dessa premissa o professor pode preparar o seu plano de aula voltado ao ensino de Astronomia e Educação Ambiental, visando que o aluno assista ao filme Wall-e de forma critica e que vá fazendo anotações do que mais chamou sua atenção, sempre criando mecanismos com a Astronomia e a Educação Ambiental, para que depois um relatório seja escrito e apresentado em forma de seminário. Para que o professor consiga transmitir aos educandos é necessário dois períodos, assim o filme não será interrompido e não sendo preciso deixar para quando tiverem aula novamente, caso não seja possível, o docente pode solicitar aos alunos que ao final do filme, façam um resumo do que já foi assistindo, assim dificultando que o educando esqueça. Esse tipo de atividade pode ser usado como avaliativa, mas saindo do modelo tradicional de avaliação, onde que são provas escritas e objetivas, fazendo com que o aluno apenas reproduza o conteúdo, visto que, o discente tem opiniões, formas únicas de expor suas ideias, com isso, o professor abordando o ensino de forma informal, dá um caráter inovador para que o conteúdo seja significativo ao educando. Assim, esse tipo de atividade, apresenta um caráter interdisciplinar, assim, segundo Martinho (1996, apud, Sampaio, 2012, p. 50). “Arte e ciência andaram juntas por muitos séculos, não sendo difícil reconhecer que comportam um fator único e essencial: a criatividade como motor gerador de formas e ideias”. Diante da premissa que o autor faz, a criatividade é um “motor gerador”, pois é através dela que novas descobertas são feitas, além disso, valorizar a arte em conjunto com a ciência é imprescindível para que a acessibilidade no vocabulário cientifico consiga abranger o público em geral.
	
Referência
BARBOSA, M, G. BRITO, M, A, P. et al. CINEMA NA ESCOLA: A UTILIZAÇÃO DE FILMES NO ENSINO DE CIENCIAS. V CONEDU- CONGRESSO NACIONAL EM EDUCAÇÃO. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Disponível em: < http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD4_SA19_ID8762_29082018213434.pdf> Acesso em: 04 nov. 2019
LANGUI, R. NARDI, R. ENSINO DA ASTRONOMIA NO BRASIL: EDUCAÇÃO FORMAL, INFORMAL, NÃO FORMAL E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 31, n. 4, 4402 (2009). Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/314402.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2019.
MARCON, C, S, C. WALL–E NA SOCIEDADE DO DESCARTE – UMA REFLEXÃOSOBRE O CONSUMO COMO ORGANIZADOR DA VIDA. Universidade Luterana do Brasil. Disponível e: < http://alb.org.br/arquivomorto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem16/COLE_2665.pdf>. Acesso em: 28 out. 2019
SAMPAIO, R, S, A, P. A MATEMÁTICA ATRAVÉS DA ARTE DE M. ESCHER. Milenium, 42 (janeiro/junho). P. 49-58. Disponível em:<www.ipv.pt/millenium/Millenium42/4.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2019
SERVIINO, J, A. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO. 23 ed. Ver. e Atualizada. 1° reimpressão – São Paulo: Cortez, 2007.

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