Jean-Jacques Rousseau (N T )

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Jean-Jacques Rosseau - Iluminista, precursor do Romantismo.
- Para Rousseau, as instituições educativas corrompem o homem, além de tirar sua liberdade. Segundo ele, seria preciso educar as crianças de acordo com a natureza, desenvolvendo seus sentidos e a capacidade de julgar.
Princípios da filosofia rousseauniana
- Rousseau também teorizou sobre o Estado de Natureza, onde afirma que a natureza humana seria um perfeito equilíbrio entre o que se quer e o que se tem, pois o homem deseja apenas aquilo que o rodeia.
- O homem no estado de natureza "não pensa", portanto não é capaz de desejar algo não perceptível. 
- Os desejos no homem no estado de natureza seriam apenas os desejos do seu corpo, necessidade básicas: se alimentar, descansar, reproduzir, etc.
- "Diviniza" a natureza, estando essa sujeita ainda a uma natureza, a Natureza
- A Natureza absoluta gera a natureza e o estado de natureza.
- É contrário ao estado de natureza hobbesiano, pois não via o homem como "lobo" do próprio homem. Rousseau acreditava que não era do desejo do homem se juntar a outros homens para formar uma relação pacífica e duradoura, já que não teria ideia do que seria essa relação. O instinto individualista do homem não induz a qualquer vida social.
- Para o homem viver em sociedade, seria necessária uma razão, que o levaria do seu estado de natureza para um estado civilizado.
- O instinto ajuda o homem a se adaptar na natureza, a razão o ajuda a se adaptar no meio jurídico e social.
- O homem é anti-social, mas é associável, ou seja, não é hostil a sociedade, mas não é inclinável a ela.
Teoria da Vontade Geral:
- Cada indivíduo tem pelo menos duas vontades, uma imediatista e uma a longo prazo, sendo que as vezes uma se sobrepõe à outra, sendo essa a vontade geral, a qual todos devem se submeter.
- É contrária às ideias de Locke, que diziam que o indivíduo não deve se submeter a nada, que é livre, pois sugere que todos devam estar sob a vontade geral
- A redução da desigualdade social seria fundamental para essa teoria, pois, partindo do fato que todos são iguais, todas as ideias e opiniões seriam vistas da mesma forma.
- Rousseau dizia que a educação deveria fazer parte do Estado.
- Segundo o filósofo, deveria haver uma estreita relação entre as leis e a religião, onde um bom cidadão seria um bom religioso
- A Vontade Geral seria o fim do Contrato Social. Diferencia-se de Locke pois este último acreditava que o Estado de Direito (leis) seria o objetivo do Contrato Social.
Amor e Ódio
- Rousseau debate a sexualidade como algo fundamental para o ser humano.
- Via os sentimentos como fator importante na tomada de decisões e na construção da sociedade
- É atribuída a Rousseau a tentativa de estabelecer, no século XVIII, a noção de que a sexualidade do indivíduo era definida na infância.
O Contrato Social:
- Afirma que o ser humano nasce livre, porém perdeu essa liberdade
- A soberania do povo é indivisível
- Os interesses do povo são a vontade geral, benéfica para a sociedade. O soberano tem que agir de acordo com essa vontade.
- O limite do poder de um governante: ele não pode ultrassar a soberania do povo ou a vontade geral.
-Quando a corrupção dos governantes é criticada pelo povo, o povo tem o direito de tirar esses governantes corruptos
- Rousseau afirma que a Democracia é boa para Estados pequenos, a Aristocracia para Estados médios e a Monarquia para Estados grandes.
- O principal objetivo de uma sociedade política é o desenvolvimento de seus membros
- O livro O Contrato Social foi de suma importância na Revolução Francesa, graças ao conceito de soberania do povo.
LIBERDADE PARA ROUSSEAU:
-Liberdade Natural:
 -Seria composta por ações tomadas com o objetivo de satisfazer os instintos do homem
 - O homem desconsidera as consequências de suas ações nesse estado, já que não tem obrigações com as relações sociais.
 - Total liberdade, desde que tenha capacidade de colocá-la em prática, moldando a natureza.
 - A ausência de regras ou instituições faz com que as relações sejam moldadas pela força do indivíduo.
 - Não há a manutenção do "bem coletivo", por não haver normas que se sobreponham às vontades individuais
 - Não faz sentido pensar em bem coletivo nesse estágio, pois o homem viveria isolado
 - Não haveria tendência ao conflito, visto que todas as vontades instintivas do homem seriam satisfeitas pela natureza.
 - A correlação dos indivíduos nesse estágio se faria meramente para a reprodução, ja que por serem autossuficientes, não haveria a necessidade de formarem agrupamentos.
 - Segundo Rousseau, o homem se completa com a natureza, portanto, este estágio não seria necessitaria de superação, ao contrário do que Hobbes e Locke acreditavam.
 - "A maioria de nossos males é obra nossa, os teríamos evitado quase todos conservando a maneira de viver simples, uniforme e solitária que nos era prescrita pela natureza"
 - Não há a distinção de bem e mal no estado de natureza rousseauniano, pois o discernimento de bem e mal cabe a uma sociedade com normas. O bom no estado de natureza seria aquilo que fosse capaz de sanar as necessidades básicas do homem sem estabelecer qualquer conflito com outro indivíduo.
-Transição do estado de natureza:
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