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Lista 2 Gliconeogenese

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Disciplina: Bioquímica - CBI 614
Curso: Educação Física
Professor: Roberto Farina de Almeida
Período: 2020 - PLE
Nome: Isabela Carolina de Oliveira
Matrícula: 19.2.6113
Exercícios Gliconeogênese
1) O suprimento de glicólise nem sempre é suficiente, por exemplo entre as refeições e durante períodos de jejum mais longos, ou após exercício vigoroso, o glicogênio se esgota. Para esses períodos, os organismos precisam de um método para sintetizar glicose a partir de precursores que não são carboidratos. Isso é realizado pela gliconeogênese (“nova formação de açúcar”), que converte em glicose o piruvato e os compostos relacionados, com três e quatro carbonos. Ela ocorre principalmente no fígado, e em menor extensão no córtex renal e nas células epiteliais que revestem internamente o intestino delgado.
2) Glicerol- é mandado para o fígado para ser transformado em piruvato para formar glicose em situação de jejum.
Lactato- O músculo está em exercício intenso, quebrando glicose, através da glicólise, e produzindo piruvato e formando lactato. Esse lactato vai para o fígado, onde será transformado em piruvato para dar início à gliconeogênese.
Aminoácidos- vem da proteólise muscular, ou seja, a reserva muscular de proteínas. Essa proteína muscular é quebrada e os aminoácidos são enviados para o fígado, que o transformam em glicose.
3) Se a glicólise e a glicogênese operassem simultaneamente sem nenhuma regulação, haveria consumo de ATP (energia) sem realizar nenhum trabalho químico ou biológico, ou seja, gastando energia sem ter qualquer resultado significativo para o organismo (nenhuma atividade metabólica útil).
4) A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Acontece após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia). Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.
5) Ocorre nos músculos esqueléticos e nas hemácias. É a oxidação da glicólise em lactato e transportado para o fígado. Há uma cooperação metabólica entre os músculos e o fígado. Ao realizar um trabalho muscular intenso, o glicogênio é utilizado pelo músculo como reserva de energia. Neste momento, a distribuição de oxigênio aos tecidos musculares pode ser que não seja suficiente para oxidar totalmente o piruvato. Assim, a glicose é convertida a piruvato e depois a lactato, por meio de uma via da fermentação láctica, obtendo os músculos ATP, sem recorrer ao oxigênio. Este lactato acumula-se no tecido muscular e difunde-se posteriormente para a corrente sanguínea. Após o término do esforço físico, o lactato é então convertido a glicose. O indivíduo continua a ter uma respiração acelerada por algum tempo: o O2 extra consumido neste período promove a fosforilação oxidativa no fígado e, então, uma produção elevada de ATP. O ciclo é muito importante para manter a glicemia constante durante o período de elevada atividade física.

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