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O lixo hospitalar deve ser descartado de forma correta

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O lixo hospitalar deve ser descartado de forma correta
· 30 DE AGOSTO DE 2018
· 30675
·  
· CATEGORIA: LIXO HOSPITALAR
O lixo hospitalar é encontrado em hospitais, clínicas veterinárias, consultórios, centros de pesquisas e laboratórios farmacêuticos. E os mesmos devem ser descartados de forma correta, seguindo regras para evitar que o meio ambiente seja contaminado.
Afinal, os resíduos hospitalares podem apresentar grande risco à saúde humana e ao meio ambiente, caso não seja descartado de modo adequado. O risco de contaminação é elevado, uma vez que os materiais médicos podem provocar e disseminar doenças, alterando o solo e a água.
Alguns exemplos de lixo são: materiais biológicos contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas, luvas, e outros materiais plásticos usados em procedimentos médicos. Além de substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou regras nacionais que acondicionam o trabalho do lixo hospitalar gerado dá origem ao destino (aterramento, radiação e incineração). As regras de descartes devem ser seguidas por hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios e outros estabelecimentos de saúde.
O objetivo é evitar danos ao meio ambiente e prevenir acidentes que atinjam profissionais que trabalham diretamente nos processos de coleta seletiva, bem como armazenamento, tratamento e destinação dos resíduos.
Conheça os tipos de resíduos hospitalares:
Os resíduos são separados em grupos, sendo materiais especiais, gerais e infecciosos.
Grupo A (Possivelmente infectantes): Materiais que possuam presença de agentes biológicos que apresentem riscos de infecção, como: bolsas de sangue contaminadas.
Grupo B (Químicos): Materiais que contenham substâncias químicas e que sejam capazes de causar risco a saúde humana, animal e ao meio ambiente, exemplos: medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raios-X.
Grupo C (Rejeitos radioativos): Materiais que possuam radioatividade em carga acima do normal, que não possam ser reutilizados, como: exames de medicina nuclear.
Grupo D (Resíduos comuns): Qualquer lixo hospitalar que não apresente estar contaminado, como: gessos, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis.
Grupo E (Instrumentos perfurocortantes): Objetos que possam furar ou cortar, como: bisturis, agulhas, ampolas de vidro e lâminas.
Risco ambiental
Estudo realizado pelo Hospital Albert Einsteins comprova, que o maior risco ambiental a partir dos resíduos hospitalares está representado pela presença de agentes biológicos, como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos e peças anatômicas.
O contato destes materiais com o solo ou a água pode provocar contaminações no ambiente, comprometendo rios, lagos e até mesmo lençóis freáticos, prejudicando todos que tiverem contato com essa água.
Quando o descarte de resíduos perfurantes, contaminados com patógenos ou infecciosos é incorreto em aterros comuns, ocasionam grandes riscos aos catadores de lixo, que podem ser contaminados com o contato desses materiais.
Como descartar o lixo hospitalar? É melhor esterilizar ou incinerar?
Antes de mais nada, é de extrema importância separar o lixo infectante dos lixos hospitalares comuns, sendo os treinamentos dos funcionários para essa função uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente do Brasil.
Uma das práticas usadas é a incineração dos lixos infectantes, no entanto, libera cinzas contaminadas com substâncias nocivas à atmosfera, como as dioxinas e metais pesados, que aumentam a poluição do ar.
Contudo, a esterilização é uma alternativa válida, mas pouco usada por seu custo elevado. Mas a destinação do lixo para valas assépticas é considerada uma boa opção.
Lixo eletrônico e a contaminação do Meio Ambiente
Há, atualmente, um grande avanço das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em escala global, acompanhado de um encurtamento de tempo de vida útil destes equipamentos tecnológicos. Uma consequência disto é o também eminente aumento de volume de lixo eletrônico. Segundo estudo coordenado pela Universidade das Nações Unidas (UNU) em 2017, apenas cerca de 20% de todo volume gerado no mundo é documentado para se avançar em coleta e reciclagem (e a realidade para países em desenvolvimento, como o Brasil, é ainda pior).
 
O lixo eletrônico é um lixo novo. O que apontam diferentes estudos de percepção realizadas por grupos de pesquisa pelo Brasil e pelo mundo é: há uma necessidade de conscientização da população e das instituições públicas e privadas quanto à necessidade de um descarte especializado deste material. Em grande parte, os equipamentos eletroeletrônicos sem vida útil são acumulados nos domicílios das pessoas ou descartados em lixos comuns, espaços abertos (não destinados a qualquer tipo de lixo) ou aterros sanitários.
 
O descarte não especializado, como os que são realizados, inclusive, nos aterros sanitários, tem por consequência a liberação de substâncias tóxicas contidas nos equipamentos eletroeletrônicos diretamente no solo e em águas superficiais e subterrâneas. Isto causa uma contaminação destes recursos naturais e, consequentemente, impacta sobre a fauna, a flora e a população humana, refletindo, assim, nos sistemas ecológico e produtivo. O Brasil tem registrado (informalmente) impactos negativos na saúde humana e no meio ambiente decorrentes do livre despejo de lixo eletrônico, em espaços abertos quaisquer e nos “lixões”.
 
São alguns dos perigos do descarte inadequado ao meio ambiente:
 
· O chumbo, o bário e outros metais pesados, presentes em TVs, monitores e câmeras quebrados e despejados no solo. Eles possuem capacidade para atingir as águas subterrâneas do ambiente, contaminando-as. Estes mesmos materiais liberam ainda um fósforo tóxico;
· O mercúrio, o cádmio, a dioxina bromada, entre outros elementos presentes nas placas de circuito impresso (importante placa para fixação de componentes eletrônicos como os chips). Eles emitem gases poluentes tanto ao ar quanto aos rios. Os chips, e outros componentes banhados a ouro, ainda possuem substâncias, como hidrocarbonetos, que acidificam os rios, sua fauna e sua flora;
· A queima de equipamentos compostos de hidrocarbonetos, como os fios de cobre utilizados em máquinas computadoras. Eles atingem o ar, a água e o solo, também através da emissão de gases ácidos. A trituração destes equipamentos para reuso geram emissões, novamente, de dioxinas bromadas, hidrocarbonetos e metais pesados tóxicos.
Cumpre notar que, com o risco danoso ao meio ambiente, à biodiversidade e à saúde humana, gera-se custos. Estes, somados à perda de matéria-prima descartada dos equipamentos eletrônicos despejados, implicam em perda econômica. Com isso, permite-se explicitar que o meio ambiente não diz respeito apenas ao fator ecológico. Isto é sabido a partir da noção de sustentabilidade e seu tripé. Relaciona-se diretamente com o social e o econômico.
 
Desta forma, é a destinação adequada do lixo eletrônico que contemplará a necessária visão do meio ambiente como um ambiente inteiro e sustentável, a partir do adequado gerenciamento de lixo eletrônico.
 que é lixo eletrônico? Veja dicas de descarte e reciclagem no Brasil
Brasil é líder de descarte de lixo eletrônico da América Latina; reciclagem é o caminho para evitar danos à saúde humana ou ao meio ambiente
Por Mathias Felipe, para o TechTudo
18/09/2018 09h00  Atualizado há 2 anos
O Brasil é o líder na América Latina na produção de lixo eletrônico, posição que nenhum lugar gostaria de estar. Segundo estudo da Global e-Waste Monitor realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o país produz anualmente 1,5 tonelada de e-lixo e apenas 3% é coletado de maneira adequada para ser reciclado ou descartado de forma apropriada.
Os equipamentos têm uma composição química com substâncias altamente tóxicas ao meio ambiente e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde humana. Para evitar o perigo e proteger a natureza,descubra como descartar ou reciclar produtos das principais marcas de eletrônicos, como Apple, Samsung, Motorola, LG, Sony, Acer, HP, Lenovo e Epson.
Brasil produz toneladas de lixo eletrônico; veja perigos
O descarte inadequado de lixo é um dos problemas da revolução tecnológica — Foto: Reprodução/Pond5
O que é lixo eletrônico ou e-lixo?
O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, é composto por produtos que não têm mais valor por falta de utilização, substituição ou quebra. A categoria inclui “produtos da linha branca”, como refrigeradores, máquinas de lavar e microondas, além de aparelhos eletrônicos como televisores, computadores, telefones celulares, tablets, drones, assim como pilhas, baterias, cartuchos e toners.
O destino dos resíduos virou um desafio planetário. O Brasil é detentor do título de sétimo maior produtor de lixo eletrônico do mundo, ficando atrás de China, Estados Unidos, Japão, Índia, Alemanha e Reino Unido, respectivamente.
Perigos
Os aparelhos devem ser reciclados de forma cuidadosa por pessoas especializadas. Caso contrário, o risco de contaminação para o meio ambiente e perigo à saúde humana são altos. Países em desenvolvimento como a Índia e a China, quarto e primeiro lugar na produção de lixo no mundo, apresentaram um crescente corpo de evidências epidemiológicas e clínicas ligando o alerta vermelho a ameaça do lixo eletrônico.
No Brasil, um exemplo recente foi o caso da empresa Saturnia, uma das maiores fábricas de baterias industriais e de automóveis do país, que tinha o chumbo como um dos principais componentes da fabricação dos produtos. O processo inadequado de desmonte e reciclagem da bateria causou a poluição do solo na sede da empresa. A exposição humana a esses metais pesados, com o tempo, pode causar doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema nervoso.
Pó do toners ao ser queimado libera gás metano — Foto: Divulgação/Samsung
Os cartuchos de toners de impressora também contêm um pó, que, ao entrar em contato com o fogo, libera gás metano. Além de agredir o meio ambiente, o componente também pode causar problemas respiratórios. O descarte incorreto da tinta proveniente desses cartuchos pode contaminar o solo e lençol freático, o que deixa o terreno inapropriado para uso e a água para consumo.
Solução
O governo brasileiro criou, em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10). Segundo a lei, os fabricantes, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza devem tomar medidas para minimizar o volume de resíduos gerados e instituir uma cadeia de recolhimento e destinação ambientalmente adequada pós-consumo.
O descarte de resíduos eletrônicos passou a ser um dos principais desafios ambientais enfrentados pelas companhias de tecnologia, por isso algumas marcas criaram formas de implementar a logística reversa. A proposta é diminuir o impacto do e-lixo ao realizar a análise e o desmonte desses resíduos. A fabricante ficaria responsável por separar os componentes, além de garantir a destinação adequada de cada um deles, seja ao enviá-los para reciclagem, ao utilizá-los em novos produtos ou ao encaminhá-los para aterros especiais.
Coleta de lixo eletrônico — Foto: Rita Silveira/TechTudo
Na lista a seguir, conheça as formas de descarte ou reciclagem propostas por empresas populares no Brasil.
Apple
A Apple conta com um canal para descarte de seus produtos no Brasil, que inclui toda a linha da empresa, desde fones Beats até MacBooks. Para se informar melhor sobre isso, ligue para 0800 772 3126 ou envie um e-mail para renewbrasil@apple.com.
Robô Daisy que desmonta iPhone — Foto: Divulgação / Apple
Samsung
A sul-coreana Samsung possui um programa de reciclagem que oferece urnas de coleta localizadas nas assistências técnicas autorizadas ou nas lojas próprias espalhadas pelo país. Assim, você pode depositar o seu aparelho celular, bateria, pilha ou acessório. No site há um link com a lista de postos de coleta.
Motorola
Desde 1998, a Motorola tem um programa de coleta de baterias usadas. Em 2007, o programa foi expandido para um sistema de coleta de baterias e equipamentos da marca. A iniciativa global, chamada de ECOMOTO, oferece opções de os consumidores descartarem resíduos eletroeletrônicos de forma apropriada em todo o Brasil. No site, além de um link para as lojas e assistências técnicas, a empresa dá dicas de procedimentos a serem tomados.
LG
O programa Coleta Inteligente da LG abrange toda a linha de eletrônicos e eletrodomésticos da empresa, como computadores, celulares, mini-systems e geladeiras da marca LG Electronics. Consulte os postos de coleta.
Sony
No site da Sony, não há informação atualizada sobre as formas de descarte de aparelhos da marca. Para se informar melhor, a empresa oferece um serviço de atendimento ao cliente: ligue para 4001-0444.
Huawei
A Huawei promete reciclar recursos e proteger o meio ambiente. A empresa chinesa faz a reciclagem gratuita de seus telefones usados. No site, há uma ferramenta para buscar o local mais próximo de sua residência.
Acer
A Acer informa que atua com responsabilidade ambiental, ao disponibilizar aos clientes um canal específico para auxiliar na reciclagem e no descarte corretos do seu equipamento Acer. Para se informar melhor sobre isso, ligue para 0800 762 2237 ou envie um e-mail para reciclagem.brasil@acer.com.
Asus
A Asus tem como objetivo reciclar 20% do seu lixo eletrônico global até 2025. Para isso, lançou o programa PC Recycling for a Brighter Future (Reciclagem de PCs para um futuro brilhante, em português) que encoraja o consumidor a reciclar os seus dispositivos usados em pontos dedicados. Para mais informações do programa no Brasil, ligue para 3003-0398 (regiões metropolitanas) ou 0800 288 8888.
Positivo
Para evitar que equipamentos eletrônicos em desuso sejam jogados no lixo comum, e, com isso poluir o meio ambiente, a Positivo Informática criou um serviço de atendimento de reciclagem. Para mais informações, envie um email para recicle@positivo.com.br ou ligue para 4002 6440 (regiões metropolitanas) e 0800 644 7500 (demais localidades).
Dell
A empresa recolhe gratuitamente produtos de sua marca em todo o país. O usuário deve agendar a coleta preenchendo um formulário no site da companhia.
Lenovo
A Lenovo possui um canal específico para auxiliá-lo no descarte de produtos. Caso você possua um produto Lenovo em situação de descarte, ligue para o SAC 0800 885 0500 ou encaminhe um e-mail para reciclar@lenovo.com.
HP
O programa de reciclagem da HP Brasil é gratuito. O usuário deve agendar a coleta preenchendo um formulário de solicitação no caso de cartuchos de tinta ou toners da HP. Para outros produtos, visite o site da empresa que permite o preenchimento do formulário adequado para cada item.
Epson
A Epson criou um programa de coleta de equipamentos, cartuchos, garrafas de tinta, fitas matriciais e lâmpadas de projetores. A promessa da iniciativa é de dar um destino ambientalmente correto aos produtos fabricados pela empresa. São mais de 110 lojas, em 26 estados, que ficam responsáveis por receber os aparelhos. Os endereços podem ser consultados no link.
Cartuchos e garrafas de tinta têm um destino ambientalmente correto e não devem ser jogados no lixo comum — Foto: Divulgação/Epson
Semp TCL
A Semp TCL diz ter pontos de coleta em quase todo o país, para entrega e reciclagem de produtos e acessórios da marca. No site da empresa, existe uma busca por estado. Para saber mais, acesse a página oficial da Semp TCL.
Electrolux
O programa de reciclagem da Electrolux recolhe aparelhos antigos da marca e seus acessórios em pontos de coleta, que podem ser consultados na página oficial.
Vivo, Tim, Claro, Oi, Nextel
As Vivo, Tim, Claro, Oi, Nextel, principais operadoras de celular do país, disponibilizam urnas de coletas de celulares e baterias em suas lojas espalhadas pelo Brasil.
GREEN Eletron
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) fundou, em 2016, a GREEN Eletron, uma gestora para logística reversa de equipamentoseletroeletrônicos. Entre os programas oferecidos está o Descarte Green com um mapa de postos para coleta de pilhas e baterias.
Ecobraz
A Ecobraz é um projeto socioambiental de reciclagem de equipamentos eletrônicos. A empresa faz coleta de lixo eletrônico em toda Grande São Paulo, Campinas, Sorocaba e Vale do Paraíba. Existe uma página no site para realizar o agendamento.
Coopermiti
A Coopermiti gera trabalho, renda, capacitação, além de promover a educação ambiental e a cultura por meio da reciclagem do resíduo eletroeletrônico. No site oficial, há uma opção para o agendamento de retirada de lixo eletrônico e uma lista de locais de coleta na Grande de São Paulo.
e-lixo RJ
Atuante no mercado desde 2009, a e-lixo RJ é uma cooperativa licenciada para reciclagem de todos os tipos de resíduos eletroeletrônicos. Na página oficial, há um formulário para contato para pedidos de retiradas de e-lixo.
Descarte Certo
Descarte Certo é uma empresa que oferece um serviço de coleta, manejo de resíduos e reciclagem de produtos eletroeletrônicos antigos ou sem condições de uso. A companhia trabalha com uma lista de parceiros para a coleta de itens.
eCycle
O site da eCycle oferece uma ferramenta que mostra o local mais próximo do seu endereço para descarte de determinado item. Vale a pena pesquisar para dar um destino apropriado ao seu lixo eletrônico.
Busca do eCycle — Foto: Reprodução/eCycle
Outras fabricantes
Se a fabricante do seu aparelho não estiver na lista acima, consulte o site da empresa ou o manual do produto para mais informações sobre como reciclá-lo. Outra opção é buscar orientações na prefeitura da sua cidade, assim como na loja onde você comprou o dispositivo.
Onde descartar computadores? Veja dicas no Fórum do TechTudo
Computadores, laptops, celulares, câmeras e outros equipamentos ficam obsoletos ou quebram e poucas pessoas sabem como dar um destino para esses dispositivos.
As consequências do descarte incorreto de eletrônicos vão além dos impactos ambientais. Alguns metais utilizados na fabricação desses produtos podem causar graves problemas de saúde.
A professora Tereza Cristina Carvalho, coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade, da Poli-USP, alerta para a situação.
“Menos de 10% dos eletrônicos recebem o destino correto no Brasil. Nos EUA e na Europa a reciclagem ou a reutilização dos equipamentos chega a 45%”.
Economia circular
A reciclagem parece ser a única maneira correta de lidar com o lixo, mas no caso dos eletrônicos existem outras possibilidades.
A remanufatura utiliza peças de vários equipamentos para montar um outro que funcione perfeitamente. Em alguns casos, o reuso é imediato após uma manutenção simples. A logística reversa é outro caminho para o lixo eletrônico. Neste caso, as empresas fabricantes recebem o produto de volta e se responsabilizam em fazer o manejo correto.
“A reciclagem é uma das opções, mas não é o único destino. A economia circular é mais sustentável e gera mais valor agregado” lembra a professora Tereza Cristina.
Pixabay
Política Nacional de Resíduos Sólidos 
Desde 2010, o Brasil tem a Política Nacional de Resíduos Sólidos. De acordo com esse documento, entre os princípios que devem ser adotados estão: o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
Apesar da iniciativa Federal, os avanços são lentos. O maior lixão da América Latina foi fechado somente em janeiro deste ano. O local ficava na Estrutural, a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios, na Capital Federal. Durante 60 anos foram depositados lixos sem qualquer cuidado em uma área de 200 hectares ao lado do Parque Nacional de Brasília.
O lixão da Estrutural era considerado o maior da América Latina
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Quanto lixo é produzido
O relatório Global E-Waste Monitor 2017, lançado pela Universidade da ONU e pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos mostra que o volume de lixo eletrônico tem aumentado.
Em 2016, foram gerados 44,7 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, um aumento de 8% em comparação com 2014. A previsão é que ocorra um crescimento de mais 17%, para 52,2 milhões de toneladas, até 2021.
Segundo o levantamento, todos os países da América Latina juntos produziram 4,2 milhões de toneladas de lixo eletrônicos. Os brasileiros contribuíram com a maior parcela: 1,5 milhão de toneladas. O México ficou em segundo lugar, com 1 milhão de tonelada. Os EUA produziram sozinhos 6,3 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Em 2016, apenas 20%, ou 8,9 milhões de toneladas, foram recicladas.
Quais são os riscos
Os eletrônicos quando descartados em lixões podem liberar substâncias tóxicas na água, no solo e no ar. A contaminação do organismo com os metais pesados, por exemplo, traz diversas consequências para o orgânismo. 
“Problemas respiratórios e danos ao sistema nervoso podem ser desencadeados a partir da contaminação do organismo com mercúrio, chumbo e cádmio presentes nos eletrônicos”, explica a professora da Poli-USP.
Clique nos cartões abaixo para descobrir as consequência da contaminação com os elementos químicos presentes no lixo eletrônico. Ao final, há a indicação de três locais que fazem a coleta e a reciclagem.

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