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Slide 2 - Análise de indicadores sociais

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Análise de indicadores sociais
Christopher Andersenn de S. Mendonca
1
Indicadores sociais
Os indicadores sociais devem combinar, de uma determinada forma, algumas variáveis que melhor caracterizem diversas facetas do fenômeno a ser estudado. A escolha das variáveis, tarefa presidida por uma análise teórico-conceitual, decorre da sua pertinência ao tema, mas também da sua disponibilidade e da sua “qualidade estatística.
Um grande número de variáveis compondo o índice não é, necessariamente, um atestado de valor, até porque algumas podem estar expressando os mesmo conteúdos, criando nada mais do que uma redundância estatística.
A apresentação de indicadores só tem interesse se existir um padrão ou, na ausência deste, se existiram sistema de valores abrangente e razoável que lhe dê algum significado. 
2
Indicadores sociais
O passo inicial na seleção do indicador é delimitar o problema, evento, tema, a ser observado ou medido. Feito isso, escolhe-se o indicador e elabora-se a definição operacional. 
A validade refere-se à adequação do indicador para medir ou representar, sinteticamente, o fenômeno estudado. O indicador deve ser capaz de discriminar um evento de outros e de detectar mudanças ocorridas ao longo do tempo. 
Enfatizamos que os indicadores terão as variáveis de acordo com o que se quer estudar, o que se quer trabalhar; faremos a alteração nas variáveis, de acordo com o foco principal que queremos saber. 
3
Indicadores sociais
Exemplificação:
Uma das grandes dificuldades do profissional de saúde é medir o padrão de vida, ou nível de vida, da população com a qual trabalha. Essa questão tem sido muito estudada internacionalmente, pela necessidade de comparar níveis de vida entre diferentes países, ou num mesmo país numa série temporal. 
4
Indicadores sociais
A Organização Mundial da Saúde formou, nos anos 50, um Comitê para definir os métodos mais satisfatórios para definir e avaliar o nível de vida. Na impossibilidade de construir um índice único, o Comitê sugeriu que fossem considerados separadamente 12 componentes passíveis de quantificação: 
5
Indicadores sociais
1. Saúde, incluindo condições demográficas 
2. Alimentos e nutrição 
3. Educação, incluindo alfabetização e ensino técnico 
4. Condições de trabalho 
5. Situação de emprego 
6. Consumo e economia gerais 
7. Transporte 
8. Moradia, incluindo saneamento e instalações domésticas 
9. Vestuário 
10. Recreação 
11. Segurança social 
12. Liberdade humana 
Assim, vale reconhecer a importância, na busca da explicação de uma dada situação de saúde, de recorrer a indicadores Inter setoriais, como a evolução do nível de emprego, a renda média do trabalhador, ou o consumo de energia elétrica. 
6
Indicadores sociais
Podemos dizer que todos os índices de desenvolvimento humano têm algo em comum, que é o aspecto econômico; a maneira como as pessoas vivem, se alimentam, etc. Aliás, já em 1954 um grupo de cientistas sociais vinculados à ONU sugeria a necessidade de atrelar ao PIB alguns indicadores da área da saúde, educação, ocupação e habitação para melhor definir desenvolvimento.
7
IDH
O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser. 
Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano 
8
IDH
É uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PNB per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional.
Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades, aldeias, etc. 
9
IDH
O IDH surge no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH). Estes foram criados e lançados pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq e pelo economista indiano Amartya Sem em 1990 e teve como objetivo explícito: "Desviar o foco do desenvolvimento da economia e da contabilidade de renda nacional para políticas centradas em pessoas”.
Mahbub ul Haq – falecido – criador do Relatório de Desenvolvimento Humano
Amartya Sem - 1943 – escassez de alimentos - morte de quase 3 milhões de pessoas – Bengala – Reformas sociais
RDH - é uma publicação anual publicada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Um exercício intelectual independente e uma importante ferramenta para aumentar a conscientização sobre o desenvolvimento humano em todo o mundo
10
IDH
A partir do relatório de 2010, o IDH combina três dimensões: 
Longevidade – que mede a expectativa de vida e nascimento da população de uma determinada região.
Acesso à educação – que mede nível de alfabetização de adultos e número de pessoas com acesso aos três níveis educacionais.
Qualidade de vida – que leva em conta o RPC.
Como é possível imaginar, esses três itens têm diversas variáveis. Por exemplo, no item longevidade, há variáveis como: 
• Esperança de vida ao nascer 
• Mortalidade até um ano de vida 
• Mortalidade até cinco anos de vida 
• Probabilidade de sobrevivência até 40 anos 
11
IDH - LONGEVIDADE
É analisada a taxa de expectativa de vida da população, que é influenciada pela facilidade ou não de acesso aos recursos médicos, bem como tratamentos e outras questões relacionadas ao bem-estar e qualidade de vida.
Se a taxa de expectativa de vida de um país é alta, isso significa que as condições de vida de seus habitantes são boas, que o fornecimento de medicamentos é adequado, que são realizadas campanhas de vacinação, de pré-natal e que a população é bem orientada em relação aos cuidados com a saúde.
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IDH - EDUCAÇÃO
No critério educação é levado em consideração o tempo médio de estudo de uma população. Portanto, quanto maior for o tempo de permanência das crianças e adolescentes na escola, maior as possibilidade de um país ser desenvolvido.
Esse aspecto mostra também a importância ou não que os governantes dão à educação e, consequentemente, ao futuro de seu país por meio das políticas públicas de incentivo ao estudo, como campanhas e ações para a redução das taxas de repetência e evasão escolar.
13
IDH - RENDA
O IDH também analisa a distribuição de renda dos países a partir do cálculo do valor médio de rendimento de um país, com base na média do Produto Interno Bruto – soma de bens e serviços produzidos em determinado período – dividido pelo número de habitantes. 
Dessa forma, nesse critério são avaliados o nível de consumo, poder aquisitivo e taxa de desemprego.
Você já ouviu falar de PNB?
14
IDH - RENDA
PIB – Produto Interno Bruto
Dividendos que saem (empresas estrangeiras)
Dividendos que entra (empresas nacionais)
PNB – Produto Nacional Bruto
X
Renda per capita do Brasil
2010 - Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) 
15
16
?
O Brasil é a maior economia da América Latina. Sendo assim, é possível afirmar que o Brasil tem o maior IDH da região?
IDHAD
IDH
1 - Chile
2 – Argentina
3 – Uruguai
4 – Brasil
17
18
O Pnud também avaliou, em 150 países, o IDH “ajustado às desigualdades”. Este índice mede a perda do desenvolvimento humano devido à distribuiçãodesigual dos ganhos do IDH. 
Nesta avaliação, o Brasil ficou com o índice 0,574 e ocupou a 102ª posição. Na América do Sul, o país foi o segundo que mais perdeu no IDH devido ao ajuste realizado pela desigualdade, ficando atrás apenas do Paraguai (que foi da posição 98, com 0,724, para a posição 112, com 0,545). 
19
IDHM
A ONU se baseou no IDH para estabelecer os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. E é nele que governos estaduais e municipais se fiam para montar o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), uma versão do IDH para os 26 Estados e 5.507 municípios do país. 
O  Índice de Desenvolvimento Humano ajusta o IDH para a realidade dos municípios e reflete as especificidades e desafios regionais no alcance do desenvolvimento humano no Brasil. É calculado para todos os municípios brasileiros e divisões intramunicipais (aproximações de bairros) das regiões metropolitanas do país. Também são calculados cerca de 200 indicadores sociais e econômicos.
20
IDHM
Os Objetivos do Milênio é um conjunto de oito metas de desenvolvimento que os 192 países-membros da ONU se comprometeram a cumprir até 2015. Elas são: 
1. Erradicar a extrema pobreza e a fome 
2. Atingir o ensino básico universal 
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres 
4. Reduzir a mortalidade infantil 
5. Melhorar a saúde materna 
6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças 
7. Garantir a sustentabilidade ambiental 
8. Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento 
21
IDHM
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) brasileiro cresceu de 2016 a 2017. Passou de 0,776 para 0,778.
O IDHM da população branca reduziu de 0,819 para 0,817. Enquanto, o IDHM da população negra aumentou de 0,728 para 0,742. Segundo o estudo, o IDHM dos negros é 10% menor que o IDHM da população branca.
A diferença entre homens e mulheres também diminuiu. O IDHM dos homens aumentou de 0,772 para 0,773 de 2016 a 2017, ao passo que o das mulheres aumentou de 0,769 para 0,772. 
No quesito longevidade, o IDHM dos homens é 0,791 e o das mulheres é 0,909. As mulheres vivem sete anos a mais que homem – em 2012, essa diferença era de oito anos. E em relação a educação, o dos homens é 0,717 e o das mulheres, 0,767. 
22
IDHM 2017
1 – Distrito Federal – 0,850
2 – São Paulo – 0,826
3 – Santa Catarina – 0,808
4 – Rio de Janeiro – 0,796
5 – Paraná – 0,792
6 – Rio Grande do Sul e Minas Gerais – 0,787
22 – Paraíba – 0,722
23 – Bahia – 0,714
24 – Pará – 0,698
24 – Piauí – 0,697
25 – Maranhão – 0,687
26 – Alagoas – 0,683
FONTE: ATLAS BR - http://www.atlasbrasil.org.br/
Analisando o ranking, as diferenças socioeconômicas no país ficam evidentes, sendo as regiões Sul e Sudeste as que possuem melhores Índices de Desenvolvimento Humano, enquanto o Nordeste possui as piores posições. Nesse sentido, se torna necessária a realização de políticas públicas para minimizar as diferenças sociais existentes na nação brasileira.
Como se chega nesses dados?
23
IDHM
Para a avaliação da dimensão educação, o cálculo do IDH municipal considera dois indicadores, com pesos diferentes: taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade (peso dois) e a taxa bruta de frequência à escola (peso um). 
O primeiro indicador é o percentual de pessoas com mais de 15 anos capaz de ler e escrever um bilhete simples (ou seja, adultos alfabetizados). 
O calendário do Ministério da Educação indica que se a criança não se atrasar na escola ela completará esse ciclo aos 14 anos de idade, daí a medição do analfabetismo se dar a partir dos 15 anos. O segundo indicador é resultado de uma conta simples: o somatório de pessoas (independentemente da idade) que frequentam os cursos fundamental, secundário e superior é dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos da localidade. Estão também incluídos na conta os alunos de cursos supletivos de primeiro e de segundo graus, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária 
24
IDHM
Para a avaliação da dimensão longevidade, o IDH municipal considera o mesmo indicador do IDH de países: a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade no ano de referência deve viver.
O indicador de longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade daquele local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida observada no local. 
25
IDHM
Para a avaliação da dimensão renda, o critério usado é a renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente no município. Para se chegar a esse valor soma-se a renda de todos os residentes e divide-se o resultado pelo número de pessoas que moram no município (inclusive crianças ou pessoas com renda igual a zero). 
Na avaliação da renda dos habitantes de um município, o uso do PIB per capita torna-se inadequado. Por exemplo, nem toda a renda produzida dentro da área do município é apropriada pela população residente. A alternativa adotada é o cálculo da renda municipal per capita. Ela permite, por exemplo, uma desagregação por cor ou gênero da população, o que seria inviável de outra maneira. 
A renda média municipal per capita indica a renda média dos indivíduos residentes no município expressa em reais 
No caso brasileiro, o cálculo da renda municipal per capita é feito a partir das respostas ao questionário Expandido do Censo, um questionário mais detalhado do que o universal e que é aplicado a uma amostra dos domicílios visitados pelos recenseadores. 
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	Territorialidade	Posição IDHM	IDHM
	São Caetano do Sul (SP)	1	0,862
	Águas de São Pedro (SP)	2	0,854
	Florianópolis (SC)	3	0,847
	Balneário Camboriú (SC)	4	0,845
	Vitória (ES)	4	0,845
	Santos (SP)	5	0,84
	Niterói (RJ)	6	0,837
	Joaçaba (SC)	7	0,827
	Brasília (DF)	8	0,824
	Curitiba (PR)	9	0,823
	Itamarati (AM)	341	0,477
	Cachoeira do Piriá (PA)	342	0,473
	Bagre (PA)	343	0,471
	Jordão (AC)	344	0,469
	Chaves (PA)	345	0,453
	Uiramutã (RR)	345	0,453
	Marajá do Sena (MA)	346	0,452
	Atalaia do Norte (AM)	347	0,45
	Fernando Falcão (MA)	348	0,443
	Melgaço (PA)	349	0,418
IDHM 2010
27
Concentração de Renda
IDH
28
COEFICIENTE DE GINI
É uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità" ("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda (onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda, e as demais nada têm).
29
COEFICIENTE DE GINI – BRASIL
Década 90  0,600
Década 2000 – 2010 /2014  0,550
2014 – 2019  aumento
A partir de 2000
Crescimento econômico
Políticas de distribuição de renda condicionada
30
COEFICIENTE DE GINI – VANTAGENS
A maior vantagem desse coeficiente é a capacidade de medir a distribuição de renda sem sofrer limitações de outros dados, como a renda per capita (valor do produto interno bruto dividido pelo número de habitantes).
Outra vantagem é a facilidade de interpretação, dando uma noção maior da realidade e permitindo a comparação de diferentes regiões e períodos de tempo.
31
COEFICIENTE DE GINI – DESVANTAGENS
Em relação às desvantagens, podemos citar que ele mede a desigualdade de renda em termos estáticos, não incluindo a oportunidade ou potencial que o local tem em se tornar mais ou menos desigual em um prazo longo ou curto.
Outro motivo é que uma boa distribuição de renda não significa que o país seja justo socialmente. Afinal, o índice não leva em conta o poder de compra de uma renda de determinado valor e o que pode apresentar nas distintas partes de um mesmo país.
32
COEFICIENTE DE GINI
Curva de Lorenz
O coeficiente em questão não demonstra quais são os países mais ricos e os mais pobres. Apenas esclarece o quão concentrado é a renda em cada um, ou seja, eleaponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.
33
COEFICIENTE DE GIN
Tanto no Brasil quanto em vários outros países, o Gini é medido por instituições sérias e competentes. Uma delas é a ONU, que divulga seus dados em seu Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH).
O último relatório foi feito em 2016 e foi lançado em março de 2017. De acordo com o Ranking Gini RDH da ONU, o Brasil é o décimo país mais desigual do mundo.
Conforme o estudo, o Brasil tem maior desigualdade de renda que países como Congo, Quênia e Guiné-Bissau.
34
COEFICIENTE DE GINI
MENOS DESIGUAL
MAIS DESIGUAL
Pesquisa Desigualdade Mundial 2018, coordenada pelo economista francês e autor do Best Seller “O Capital no Século XXI”, Thomas Piketty.
Os dados sobre o Brasil são entre 2001 e 2015, e demonstram que quase 30% da renda de todo o país está nas mãos de apenas 1% dos habitantes do país. O Brasil também tem destaque no fato de que 55% da renda está nas mãos dos 10% mais ricos, juntamente com a Índia.
35
referências
ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcanti de, VILLELA, Renato. A situação social do Brasil: um balanço de duas décadas. In: VELLOSO, João Paulo dos Reis (Org). A questão social no Brasil. São Paulo: Nobel, 1991.
ALTMANN, Werner. A temática dos indicadores sociais e sua resultante atual: a qualidade de vida. Indicadores Sociais de Sergipe, Aracaju, v. 3, 1981, p. 187-204.
ALTVATER, Elmar. O capitalismo em vias de recuperação? Sobre teorias da “onda longa” e dos “estágios”. Ensaios FEE, Porto Alegre, v.3, n.2, 1983, p. 05-30.
BAUMANN, Renato. Uma visão da econômica da globalização IN: ____. O Brasil e a economia global. Campus: 1996.
GALL, Peter. Lo verdaderamente impo rtante. Desarrollo Mundial, New York, p. 04-12, jun. 1990. OLIVEIRA, Francisco de (1985). Além da transição, aquém da imaginação. Novos EstudosCEBRAP, São Paulo, n.12, p.2-15, jun.
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