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EMENTA
Teoria geral dos títulos de crédito.  Princípios e espécie de título de crédito.  Ação cambial.  Sistema de crédito brasileiro.
Introdução, histórico. 
Conceito, características e princípios informadores: cartularidade, literalidade, autonomia, abstração e inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé. 
Classificação (forma de transferência ou circulação, modelo, estrutura, hipóteses de emissão)
Títulos propriamente ditos 
Letra de câmbio (saque, aceite, vencimento, prazo de apresentação e pagamento) 
Nota promissória (saque, regime jurídico, nota promissória e contratos bancários) 
Cheque (emissão, formalidades, características, cheque pré datado, modalidades, sustação, prazo de apresentação, prescrição e cobrança do cheque) 
Duplicata (causalidade, características, emissão, aceite e cobrança). 
Endosso (em branco, em preto, impróprio, póstumo) 
Aval (aval x fiança) 
Protesto
Contratos mercantis
contratos cíveis x contratos empresariais
princípios
Compra e venda empresarial
Contratos bancários (depósito, mútuo, desconto, abertura de crédito, alienação fiduciária em garantia, leasing, faturização, cartão de crédito)
Seguro
Leis utilizadas durante o semestre:
*LUG – decreto 57663
*Lei do cheque – 7357/85
*Lei da duplicata – 5474/68
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Amador Paes. Títulos de crédito: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2003. 
ASCARELLI, Tullio. Teoria geral dos títulos de crédito. São Paulo: Red Livros, 2002. 
BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. São Paulo: Atlas, 2003. 
MARTINS, Fran. Títulos de crédito. V. 2. Rio de Janeiro: Forense, 2003. 
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. V2. São Paulo: Saraiva, 2002..
FERNANDES, Jean Carlos. Cessão fiduciária de títulos de crédito: a posição do credor fiduciário na recuperação judicial da empresa. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
MARTINS, Fran. Títulos de crédito. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
PINHEIRO, Hélia Marcia Gomes. Aspectos atuais do protesto cambial. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 28. ed. rev. e atual, v. 2. São Paulo: Saraiva, 2009.
SOUZA, Jose Roberto Kfouri de. O direito cambiario frente à evolução digital. 2006. 77 f. Monografia (Pós-Graduação do Curso de Direito) - Universidade do Sul de Santa Catarina.
keila.alberton@unisul.br
Ou
keilaalberton@terra.com.br
APENAS UM, POR FAVOR.
histórico
Lastro na própria moeda
Viagens
Câmbio manual: a manutenção do dinheiro, implicando os riscos até sua troca efetiva.
Câmbio trajetício: tornou a circulação de moedas mais segura, pois, difundiu o uso de carta, de “banqueiros” conhecidos, representando os valores da transação e servindo como moeda (moeda-documento-moeda).
O transporte de moedas (que envolvia o lastro em si mesma), ficava arriscado. Era realizado por conta e risco de um banqueiro. Com o avanço do tempo, criou-se a cautio (forma primitiva da nota promissória, porque envolvia promessa de pagamento) e a littera cambii (letra de cambio), porque ordenava ordem de pagamento.
Na França, surgiu a cláusula à ordem, o que criou o endosso.
Após, na terceira fase, em 1848 criou-se a Ordenação geral do direito cambiário, que consolidou os títulos em geral, criando a figura também do terceiro de boa-fé.
Na quarta fase, chamado de período uniforme, em 1930 nasceu a LUG, que contém legislação referendada por vários países.
O surgimento dos títulos de crédito coincide com a necessidade de se ter CIRCULAÇÃO RÁPIDA DE RIQUEZA, pois, na qualidade de documento, torna-se instrumento eficaz para circulação de riqueza.
Dificuldade de circular contratos x moedas
Na prática, o contrato, devido ao subjetivismo das partes, não se transfere por mera circulação, ou seja, não há efeitos se ocorrer transmissão do mesmo, pois este ato jurídico fica restrito às partes contratantes. 
*Quando ainda não existiam títulos de crédito, a dívida era formalizada através de um contrato de confissão de dívida ou de cessão de crédito.
Se o credor quisesse passar o crédito adiante, se fazia um contrato de cessão de crédito, que é previsto ainda pelo Código Civil nos arts. 1065 e ss.
Já os títulos de crédito, têm a confiança e o tempo como elementos incorporados. A confiança é necessária, pois, o crédito se assegura numa promessa de pagamento, e como tal, deve haver entre o credor e o devedor uma relação de confiança. O tempo é fundamental, visto que no sentido do crédito é o pagamento futuro que configura a promessa, pois, o adimplemento à vista, inutilizaria a devolução posterior do valor. 
O conceito que melhor define título de crédito é de Cesare Vivante: Título de Crédito é o documento necessário, literal e autônomo, nele contido. O conceito serviu de base para o artigo 887 do Código Civil Brasileiro.
Os principais títulos de crédito são a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata e o cheque.
Para Fábio Ulhoa são três as características que distinguem os títulos de crédito dos demais documentos representativos de direitos e obrigações: o fato dele referir-se unicamente a relações creditícias; sua facilidade na cobrança do crédito em juízo (não há necessidade de ação monitória); e, finalmente, pela fácil circulação e negociação do direito nele contido. 
** Art. 887 do novo Código Civil:
“ O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei”.
Do conceito, decorre novamente a função primordial dos títulos: circulação de riqueza COM SEGURANÇA. 
Disto decorre que: 
*o título materializa-se no documento, representando o direito, normalmente distinto do que lhe deu causa, suscetível de ser transferido, circular (por tradição ou endosso), valendo pelo que nele contém.
 
*o título é um direito corporificado em um documento. O documento é necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado, devendo preencher os requisitos da lei.
*O direito não se transmite sem o documento, não existe, nem pode ser exigido sem a exibição do título. 
 
*O adquirente do título torna-se credor originário.
 
**São documentos formais, com requisitos definidos em lei
** são considerados bens MÓVEIS (82 a 84 do CC). A posse de boa-fé vale como propriedade
 
**são títulos de APRESENTAÇÃO, pois sua exibição é necessária para o exercício do direito.
 
** os títulos constituem títulos executivos extrajudiciais, na forma do CPC, por configurarem obrigação líquida e certa.
** são títulos de resgate, porque nascem para ser transformados em dinheiro, e realizada a transformação, exaurida está a relação cambiária.
 
** são títulos de circulação, pois nascem para circular o crédito (função precípua).
 
** são obrigações quesíveis, cabendo ao credor dirigir-se ao devedor para receber a importância devida e “a emissão do título e a sua entrega ao credor têm, em regra, natureza pro solvendo, vale dizer, não implica em novação no que toca à relação causal, que subsiste junto com a relação cambiária, porque as duas relações coexistem”
* A principal finalidade dos títulos de crédito é promover a circulação de capitais. É um documento que pode ser transferido de mãos em mãos, e o seu último possuidor se investe integralmente do direito do possuidor originário, qual seja o de exigir de outrem o cumprimento da obrigação consubstanciada no título.
* Assim resumiríamos suas características com três palavras-chaves : o Formalismo , a Executividade e a Negociabilidade
* São várias as MODALIDADES em que se exprimem os títulos de crédito: 
-os propriamente ditos, que dão direito à prestação de coisa fungível em mercadorias ou dinheiro (cheques, duplicatas etc)
-os que conferem direito real (cédula pignoratícia)
-os que atribuem a qualidade de sócio (ações) 
-os que dão direito à serviços (bilhetes de passagem)
-os de valores mobiliários: a emissão equivale a um empréstimo a longo prazo, contratado pelo emissor (companhia pública ou privada),que se trate de emissão de ações ou obrigações. Ele é emitido em série. São títulos negociáveis que representam o s direitos dos sócios ou de empréstimos a longo prazo).
TEORIA DA DESMATERIALIZAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
**O crédito é provado através de título.
 
** Todo título é representado por papel, todavia admite-se título de crédito eletrônico, conforme art. 889, § 3º. Do CC.
 
Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente.
§ 1º É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.
§ 2º Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente.
§ 3º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo.
 
CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS:
1) MODELO DO TÍTULO: é vinculado ou livre. Vinculado exige que se siga a padronização obrigatória. Cheque e duplicata
Os LIVRES podem ser feitos sem qualquer forma específica pré determinada. Podem ser realizados em papel comum, desde que se atendam aos requisitos que devem conter. Ex: letra de câmbio e Nota promissória.
2) ESTRUTURA DO TÍTULO: ordem de pagamento ou promessa de pagamento.
*ORDEM: são a letra de câmbio,cheque e duplicata. Envolve: sacador (quem emite o titulo e ordena ao pagamento), o sacado (contra quem o título é emitido, a pessoa que recebe a ordem de pagar) e o tomador (em favor de quem o título é emitido. A pessoa a quem o sacado deve pagar). Visualizando em um cheque
*PROMESSA: são duas relações: o sacador ou promitente (quem promete pagar) e o tomador (o beneficiário, que vai receber o dinheiro prometido). Nos títulos que contêm promessa de pagamento a obrigação deverá ser cumprida pelo próprio emitente e não por terceiros. Exemplo desse título: a nota promissória.
3) EMISSÃO DO TÍTULO: causais e abstratos. CAUSAIS: somente podem ser emitidos nas hipóteses autorizadas pela lei. Têm uma causa necessária. 
Fran Martins; “Só existem em função de um determinado negócio fundamental. E este negócio especial influencia sua existência, trazendo, assim, os documentos, nas declarações literais que contêm, referência ao mesmo.” 
Ex.: duplicata – lei autoriza a emissão em venda mercantil ou prestação de serviços.
NÃO CAUSAIS/ABSTRATOS os demais, podem ser lançados em qualquer ocasião, sem preencher condições nem estar condicionados à causa pré-estabelecida em lei. Não se ligam, não dependem do negócio que deu lugar ao nascimento do título. Não tem relação fundamental. Ex.: cheque, letra de câmbio, Nota promissória.
4) CIRCULAÇÃO DO TÍTULO Servem para demonstrar como será a circulação.
AO PORTADOR não tem nome – circula pela tradição (entrega de mão em mão), art. 904 CC. O credor é quem tem o título. 
NOMINAIS À ORDEM: NOMINAL. Indica expressamente o titular. A transferência da titularidade do crédito não depende apenas da mera entrega da cártula a outra pessoa. É preciso, além disso, praticar um ato formal que opere a transferência da titularidade do crédito. Com nome do credor, o dono do título é o nome nele grafado, porém aceita endosso (art. 910). São os que possuem o nome do beneficiário. 
NOMINAIS NÃO À ORDEM: não pode circular, nem por endosso, mas pode se fazer uma cessão do direito civil – para cobrar tem que entrar com uma ação (art. 585 CPC. A circulação vai ser submetida a regime jurídico civil.
É usada em casos limitados e só quando a lei permite.
5) PRAZO: à vista e à prazo. À vista devem ser pagos assim que apresentados ao devedor. Títulos à prazo: devem ser pagos na data de vencimento previamente estabelecida. Ex: nota promissória.
6) EMITENTE: públicos e privados. Públicos: emitidos por pessoa jurídica de direito público, voltados à arrecadação de renda junto aos particulares. Ex: títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal.
Títulos privados: lançados por particulares, pessoa física ou jurídica, civil ou empresárias. Ex: letra de câmbio.
7) CAMPO DE ATUAÇÃO: mercado de capitais e extramercado 
NÚMERO: individuais e seriados. Títulos individuais: são emitidos caso a caso, para cada negócio jurídico efetuado. Ex: nota promissória. 
Títulos seriados: emitidos em série por pessoas jurídicas de direito público ou privado e, por serem muitos, numerados. Ex: títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal.
ROL
ROL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
CAMBIAIS: Letra de câmbio e NP (decretos 2044/1908 e LUG dec. 57663/66)
BANCÁRIOS: Certificado de depósito bancário (simples e em garantia). Lei 4728/65, arts. 30 e 31
REPRESENTATIVOS DE MERCADORIAS : conhecimento de transporte dec. 19473/30
PENHOR: warrants
INDUSTRIAIS: cédula de crédito industrial e nota de crédito industrial. Dl 413/69
COMERCIAIS: cédula e nota de crédito comerciais. Dl. 413/69
COMPRA E VENDA E SERVIÇOS: Duplicatas de mercadorias e de serviços. Lei 5474/68
E-card Designação do cartão virtual, que só existe na internet e não é palpável. O cliente só possui o número do cartão. Só pode ser utilizado em compras pela Internet

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