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História do Brasil

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História do Brasil 
 
 
 
A consolidação da independência 
- Os estados unidos reconheceram a independência em maio de 1824 
- Informalmente, a independência já era reconhecida pela Inglaterra 
- Portugal exigiu do brasil o pagamento de 2 milhões de libras para reconhecer a independência. A 
Inglaterra emprestou o dinheiro 
→ O povo não sequer acompanhou ou atendeu o significado da independência. A estrutura agrária 
continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite 
agrária, que deu suporte a d. Pedro i, foi a que mais se beneficiou 
Primeiro reinado 
É o nome dado ao período em que d. Pedro i governou o brasil como imperador, ente 1822 e 1831 (ano de sua 
abdicação) 
O governo de d. Pedro i enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois ocorreram 
muitas revoltas regionais 
Primeira Constituição brasileira 
O debate político nos primeiros anos se concentrou em torno da aprovação de uma Constituição. A 
assembleia constituinte se reuniu no rio de janeiro em maio de 1823. Os constituintes tentaram limitar os 
poderes do imperador. D. Pedro, insatisfeito, ordenou o fechamento da assembleia e a prisão de alguns 
deputados 
→ D. Pedro escolheu 10 pessoas de sua confiança para elaborar a nova constituição. Esta foi outorgada 
em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os 
três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder moderador, exclusivo do imperador, que 
lhe concedia diversos poderes políticos 
O que estabelecia a constituição de 1824? 
Definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só podiam votar os grandes proprietários 
de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos 
Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400 mil réis por ano para deputado e 800 
mil réis para senador) 
Reação contra o autoritarismo de D. Pedro I 
Inconformados com o caráter elitista da constituição de 1824 e com o uso de um poder centralizador por 
parte de d. Pedro i, representantes de algumas províncias do nordeste defendiam a separação destas do 
brasil. O movimento foi sufocado com extrema violência pela tropa imperial 
→ D. Pedro pediu empréstimos à inglaterra e contratou ingleses para que lutassem contra os revoltosos. 
Não resistindo ao enfraquecimento interno do movimento e a dura reação imperial, a confederação do 
equador teve seu fim. Dezesseis envolvidos foram acusados e executados pelas instituições judiciárias 
do império. Entre eles, frei caneca teve como pena morte por fuzilamento 
Guerra Cisplatina (1825) 
Teve início quando um grupo de dirigentes da província cisplatina declarou a separação do brasil e a sua 
incorporação à república argentina. D. Pedro i declarou guerra à argentina e o exército brasileiro foi 
derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes gastos e números de soldados mortos. A inglaterra 
interveio no conflito, pressionando o brasil e a argentina a assinar um acordo de paz. Assim, a província 
cisplatina declarou sua independência desses dois países, tornando-se a república do Uruguai 
A crise – decadência 
No decorrer do primeiro reinado, d. Pedro i começou a desagradar a elite brasileira, pois criou uma 
constituição que iria atender aos seus interesses autoritários. Além disso, a confederação do equador e a 
guerra da cisplatina causaram grandes gastos para a economia brasileira e muitas mortes 
Abdicação 
A abdicação de d. Pedro aconteceu em 1831, tanto pela pressão política que o imperador sofria da elite e 
populares brasileiros, quanto pela tentativa de assegurar os direitos de sua filha, maria da glória, pois, 
coma morte de d. João vi a coroa portuguesa iria, por direito, a d. Pedro i, que preferiu abdicar o trono 
português em benefício da filha e deixou o trono brasileiro para seu filho Pedro de Alcântara, que se 
encontrava com 5 anos. Assim terminava o primeiro reinado 
 
 REGÊNCIA 
 
O PERÍODO POSTERIOR À ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I É CHAMDO DE REGÊNCIA, PORQUE NELE O PAÍS FOI REGIDO POR 
FIGURAS POLÍTICAS EM NOME DO IMPERADOR ATÉ A MAIORIDADE ANTECIPADA DESDE 1840. A PRINCÍPIO OS RGENTES ERAM 
TRÊS, PASSANDO A EXISTIR APENAS A PARTIR DE 1834 
 
Revoltas no período regencial 
O agravamento da situação econômica e o anseio das camadas popular e médias por uma maior participação 
política geraram revoltas em vários pontos do país, sempre esmagadas com rigor pelas forças governistas 
→ CABANAGEM (1835-1840) 
A SITUAÇÃO DA POPULAÇÃO POBRE DO GRÃ-PARÁ ERA PÉSSIMA. MESTIÇOS E ÍNDIOS VIVIAM NA MISÉRIA TOTAL, OS 
Cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de 
abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta 
Primeiro governo: clemente Malcher (foi deposto executado como traidor) 
Segundo governo: Francisco vinagre 
Terceiro governo: Eduardo angelim e Antônio vinagre 
A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos 
→ Sabinada (1837-1838) 
Foi uma revolta feita por militares, integrantes da classe média e rica da Bahia 
Os revoltosos eram contrários às importações políticas e administrativas impostas pelo governo 
regencial. Queriam mais autonomia política r defendiam a instituição do federalismo republicano 
O governo central, sob a regência de Feijó, enviou tropas para a região e reprimiu o movimento com 
força total. A cidade de salvador foi cercada e retomada. Centenas de casas de revoltosos foram 
queimadas pelas forças militares do governo 
Em março de 1838, terminava mais uma revolta no período regencial 
→ REVOLTA DOS MALÊS (1835) 
FOI UM MOVIMENTO QUE OCORREU NA CIDADE DE SALVADOR (Bahia). Os principais personagens dessa revolta 
foram negros islâmicos 
Os revoltosos estavam insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com 
preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal a libertação dos escravos. 
queriam também acabar com o catolicismo, o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação 
de uma república islâmica 
O movimento foi traído por negros forros. Houve repressão violenta 
→ Balaiada (1838-1841) 
Grande parte da população pobre do estado do maranhão era contra o domínio econômico de um grupo de 
fazendeiros. Esses fazendeiros comandavam a região e usavam a força e a violência para atingirem 
seus objetivos 
O governo maranhense organizou suas forças militares e passou a combater fortemente os balaios. Com 
a participação de muitos escravos fugidos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios 
conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos 
Manoel dos anjos (balaio) 
Raimundo gomes (cara preta) 
O comandante Luís Alves lima e silva recebeu seu primeiro título de nobreza (barão) 
→ Guerra dos farrapos (1835-1845) 
Foi um conflito regional contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano 
Fazendeiros de gado, comerciantes de charque e a alta elite gaúcha participaram do movimento 
Buscavam a independência da província do rio grande do Sul e exigiam redução do preço do sal e o fim 
dos impostos alfandegários 
Bento Gonçalves foi preso e levado para a Bahia, mas depois foi libertado pelos rebeldes da sabinada e 
reassumiu a revolta 
Giuseppe Garibaldi tentava unificar a Itália 
Canabarro e Garibaldi declararam a república catarinense / juliana 
O movimento perdeu a força em 1840, com a maioridade do imperador 
D. Pedro ii enviou o barão de Caxias para negociar com os rebeldes 
Em 1845 foi firmada paz e o governo cedeu aos pedidos dos farrapos. Anistia aos participantes, direito 
de eleger o presidente da província, 25% de imposto no charque uruguaio, devolução de terras e 
incorporação dos rebeldes ao exército imperial 
Golpe da maioridade 
De acordo com a constituição, d. Pedroii só atingiria a maioridade quando completasse 18 anos 
→ Foi fundado o clube da maioridade, que acionou a campanha da maioridade, um movimento que defendia a 
ideia de que d. Pedro ii, mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo do brasil 
→ O partido liberal apresentou um projeto para a antecipação da maioridade do imperador, declarando 
dom. Pedro ii como maior de idade, mas as forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais, 
que por sua vez, foram às ruas fazer manifestações e recebendo o apoio da população. E, com toda a 
pressão popular em meados de 1840, d. Pedro ii foi considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, 
dando início ao segundo reinado

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