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1 Universidade Estácio de Sá – Campus Centro- Presidente Vargas Preenchido pelo Aluno Nome HUGO VICTOR SOUZA DE SÁ Matrícula 201902191455 Assinatura Data 08/10/2020 Disciplina Ciência Política Curso Direito Período 2020.2 Professor(a) Paola Mendes Nota Nota por extenso Visto Professor (a) Nota revista Nota por extenso Visto Professor (a) AV1 (X) AV2 ( ) AV3 ( ) 1) Disserte sobre as diferenças da teoria do Estado de Marx em contraponto a teoria do Estado de Hegel. R. Segundo Karl Marx em relação a sua teoria e a de Hegel, que diz ser o Estado absoluto, superando a sociedade civil, parte da revisão sobre monarquia constitucional da lição hegeliana criticando-a em sua fundamentação que consiste num direito abstrato movido por um Estado mistificado colocado acima da sociedade. O Estado, portanto, não é a base da sociedade nem é racional e infinito, ele ao contrário surge das relações de produção. Marx inverte, então, a dialética hegeliana, porque põe a materialidade, e não as ideias, como origem do movimento histórico que constitui o mundo. 2) Kelsen ao se localizar juridicamente na concepção do Estado dentro da filosofia austríaca remete uma similitude entre o Direito e o Estado, tratando os dois como sinônimos. Explique o conceito de Estado para Kelsen e por que ele entendia o Estado como o Direito. R. Para Hans Kelsen o Estado é a formação e a personificação do Direito que não é mais do que uma ordem jurídica coercitiva da conduta das pessoas na sociedade. Segundo ele, nem toda ordem jurídica seria Estado, sendo que se manifesta somente quando as funções de criação e aplicação da ordem jurídica se centralizam em órgãos especializados. Ele por exemplo eliminou do âmbito jurídico o Estado e Direito, Direito Internacional e o Direito Objetivo e Subjetivo. Para ser valido o Estado não poderá ser feito pelo Direito, assim para tanto será preciso que haja fundamentação ética e política, para esses elementos que não pertencem ao âmbito jurídico, assim conclui Kelsen. 3) O filósofo Thomas Hobbes proporcionou ao tema do poder a primeira abordagem jurídica da modernidade. Em sua filosofia, o indivíduo é movido por paixões naturais, por isso a sua meta não consiste em ser benevolente em relação aos outros, mas sim em realizar tanto os seus interesses quanto os seus desejos. A partir disso, conceitue o estado de natureza para Hobbes, para Locke e para Rousseau. R. O Estado de natureza para esses três grandes filosofos compõem diferente um do outro, segundo Hobbes o homem é o lobo do homem, dai o entendimento dele que os seres humanos possuem uma tendência natural à violência. Já Locke o liberalista fazia a conclusão que os seres humanos em estado de natureza não vivem em guerra, e sim tende a uma vida calma e pacífica por sua condição de liberdade e igualdade. E Rousseau afirmava que tinha concepção do ser humano que naturalmente é um ser bom. Estando em estado de natureza, vivera uma vida isola dos demais, plenamente livre e feliz. E o indivíduo seria inocente e incapaz de praticar o mau com os outros.
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