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SUJEITO: É muito importante sabermos o verdadeiro sentido da palavra “oração”, para assim ampliarmos nossos conhecimentos sobre sujeito e predicado. Quando falamos em oração, logo devemos saber que ela necessariamente deverá conter verbos. Observe o exemplo: EX: Júlio é um garoto esperto. Logo notamos a presença do verbo ser, que é representado pelo presente do indicativo – “é”. Ainda fazendo uma análise da oração anterior, temos: Quem é um garoto esperto? A resposta correta é: Júlio Desta forma, Júlio é o sujeito da oração, pois foi sobre Júlio que está sendo revelada uma informação. Então, o sujeito é o termo sobre o qual informamos algo. Agora surge o seguinte questionamento: O que Júlio é? É um garoto esperto, porque essa afirmação refere-se a Júlio. Portanto, o predicado é o termo que informa algo sobre o sujeito. Teremos mais atividades específicas sobre o predicado na próxima apostila. Um detalhe muito importante que você não poderá se esquecer! O predicado sempre virá acompanhado de um verbo. Vamos matar a charada: O que é mesmo uma oração? A oração é um conjunto de palavras formado pelo sujeito e o predicado. Analisando outras orações compreenderemos que: Paulo foi o artilheiro do campeonato mirim. Sujeito – Paulo Predicado – foi o artilheiro do campeonato mirim O passeio ao shopping foi divertido. Sujeito – o passeio ao shopping Predicado- foi divertido As guloseimas do aniversário estavam deliciosas. Sujeito – As guloseimas do aniversário Predicado – estavam deliciosas. Tipos de sujeito • Sujeito determinado - ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere; indicar quem é esse elemento. Exemplo: A carrocinha levou meu cachorro. O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como: → Sujeito simples: aquele que tem apenas um núcleo. Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida. → Sujeito composto: aquele que tem mais de um núcleo. Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos. O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como: - sujeito determinado implícito na desinência verbal; - sujeito elíptico; - sujeito oculto. https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/tipos-sujeito.htm Ps: Na prática esses últimos três são nomes diferentes para a mesma situação. O nome pode variar de acordo com a bibliografia que você pesquisar. Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez. (sujeito = eu – implícito na desinência verbal) → Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que: existe um elemento ao qual o predicado se refere; não é possível identificar quem é. Exemplo: Chegaram da festa tarde demais. Há duas maneiras de indeterminar o sujeito: pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente; Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você. justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular. Exemplo: Precisa-se de balconista. ⇒ Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado. Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você. • Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe elemento ao qual o predicado se refere. Exemplo: Choveu durante o dia. O verbo que não tem sujeito é chamado de impessoal, e os verbos impessoais mais comuns são os seguintes: - haver: no sentido de existir, acontecer e na indicação de tempo passado. https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/verbos-impessoais.htm Exemplo: Houve poucas reclamações. - fazer: na indicação de tempo passado e de fenômenos da natureza. Exemplo: Faz dois anos que o perdi. - ser: na indicação de tempo e distância. Exemplo: É dia. - todos os verbos que indicam fenômenos da natureza; Exemplo: Nevou durante a madrugada. Choveu muito durante o dia.
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