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Psicologia e Sexualidade

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE 
CURSO DE PSICOLOGIA 
AMANDA DE SOUZA MACIEL - RA 1520101501 
ANDREI DAMACENO DO NASCIMENTO RA 1520101384 
BRUNO RAFAEL ROSA - RA 1520101289 
DANIELLY FERREIRA DOS SANTOS - RA 1520101164 
FERNANDO JOSÉ DE SOUZA - RA 1520101471 
JEANE ROBERTA DA SILVA - RA 1520101656 
MARIA CRISTINA LEITE ROSA DA SILVA - RA 1510201662 
MATHEUS RANGEL MARQUES DA SILVA - RA 1520101256 
NATALIA REGINA GARCIA DE ALMEIDA - RA 1520101196 
TURMA E 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR 
PROFISSÃO E CARREIRA EM PSICOLOGIA 
SEXUALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSASCO/SP 
2020 
2 
 
AMANDA DE SOUZA MACIEL - RA 1520101501 
ANDREI DAMACENO DO NASCIMENTO RA 1520101384 
BRUNO RAFAEL ROSA - RA 1520101289 
DANIELLY FERREIRA DOS SANTOS - RA 1520101164 
FERNANDO JOSÉ DE SOUZA - RA 1520101471 
JEANE ROBERTA DA SILVA - RA 1520101656 
MARIA CRISTINA LEITE ROSA DA SILVA - RA 1510201662 
MATHEUS RANGEL MARQUES DA SILVA - RA 1520101256 
NATALIA REGINA GARCIA DE ALMEIDA - RA 1520101196 
TURMA E 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR 
PROFISSÃO E CARREIRA EM PSICOLOGIA 
SEXUALIDADE 
 
 
Trabalho apresentado para 
obtenção de nota na 
disciplina de Projeto 
Integrador: Profissão e 
Carreira em Psicologia, sob 
a orientação da Professora 
Débora Eliane Rodrigues de 
Souza. 
 
 
 
 
OSASCO/SP 
2020 
3 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 
2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 5 
3. TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA .............................................................. 7 
4. DISCUSSÕES .................................................................................................. 11 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 12 
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 13 
7. ANEXO A ......................................................................................................... 14 
8. ANEXO B ......................................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
A sexualidade é um aspecto central do ser humano durante toda sua 
vida. Abrange o sexo, as identidades e os papéis de gênero, orientação 
sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução. A sexualidade é 
experimentada e expressada nos pensamentos, nas fantasias, nos 
desejos, na opinião, nas atitudes, nos valores, nos comportamentos, 
nas práticas, nos papéis e nos relacionamentos. Embora a sexualidade 
possa incluir todas estas dimensões, nem todas são sempre 
experimentadas ou expressadas. A sexualidade é influenciada pela 
interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, 
políticos, culturais, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais. 
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2007). 
Este projeto explora a importância do papel do psicólogo para a orientação da 
sexualidade em muitos aspectos que abrangem esse assunto. Quando falamos sobre 
sexualidade, se pensa apenas em “sexo” e muitas vezes se determina isso e acaba o 
assunto por aí, dispensando quão grande é sua complexidade. 
Faz-se necessário não só trabalhar com crianças e adolescentes nos processos 
cognitivos, mas todos os aspectos relacionados com a afetividade, com a formação da 
cidadania, com a ética, e com a sexualidade. 
Este projeto tem como objetivo apresentar algumas reflexões construídas a partir 
da ideia de que, o Psicólogo(a) pode encontrar na sexualidade vários pontos para 
trabalhar com as pessoas; instruir em suas atitudes, orientar para o dia-a-dia, confortá-
las em suas decisões, entre muitos outros benefícios conforme o perfil pessoal de cada 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
DESENVOLVIMENTO 
Nosso grupo, conforme as orientações do projeto integrador, realizou algumas 
entrevistas com psicólogos voltados para a área da sexualidade e pesquisas dentro desse 
segmento, onde chegamos à conclusão de que a sexualidade vai além do sexo, é como 
se cada indivíduo, estivesse buscando em suas diversas formas, jeitos e maneiras à 
obtenção do prazer, ou apenas expressar a própria satisfação. 
Sobre a história da sexualidade, alguns estudos científicos podem ser rastreados 
a partir do período grego clássico no mundo ocidental, ou talvez ainda mais cedo no 
mundo oriental. Mas é a partir dos séculos XII/XIII que alguns estudiosos como 
Barroso e Bruschini (1982 apud SAYÃO, 1997) apontam o surgimento da educação 
sexual na França, com o objetivo de combater a masturbação e reprimir a manifestação 
da sexualidade infantil, protegendo as crianças dos “perigos” da sexualidade. Nesse 
período também era evidente a manipulação do sexo e da sexualidade pela igreja 
católica, quando o ato sexual era colocado como sujo e apenas poderia ser realizado 
após o casamento para a procriação, uma maneira de aumentar a família. 
Já no século XIX, a questão de ordem sexual começou a ser esmiuçada em cada 
existência por diversos estudiosos da época, nos seus mínimos detalhes em busca de 
respostas, fazendo com que a sexualidade se tornasse a chave da individualidade 
humana. Ou seja, a partir desses estudos houve uma ligação entre a sexualidade e os 
estudos comportamentais humanos. 
Alguns dos primeiros estudiosos que deram ênfase à educação sexual e o bem-
estar sexual da população, foi Henry Havelock Ellis (1859-1939), Sigmund Freud 
(1856-1939) e Wilhelm Reich (1897-1957). Nunes e Silva, fala sobre como a 
sexualidade passou a ser um objeto de estudo mais relevante à ciência: 
(...) até a eclosão do fantástico pensamento de Freud não se admitia 
que existisse na criança o que ele chamou de “impulso sexual”. No 
máximo, admitia-se que durante o período de puberdade o jovem 
começasse a se interessar pelas chamadas “coisas sexuais”. Em seus 
estudos, Freud considerou a sexualidade infantil desde o nascimento 
da criança (a primeira infância que nomeou 'pré-histórica o 
indivíduo'). Freud foi o primeiro a considerar com naturalidade os atos 
e efeitos sexuais das crianças como ereção, masturbação e mesmo 
simulações sexuais. NUNES E SILVA (2000, p.46) 
Segundo os autores, Ana Cristina Teixeira da Costa Salles e Paulo Roberto 
Ceccarelli, do artigo “A Invenção da Sexualidade”, o pequeno ensaio de 40 páginas, 
6 
 
publicado em 1905, por Freud – Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade – subverte 
os esquemas explicativos tradicionais. A concepção de "pulsão natural versus pulsão 
perversa" é abandonada e o debate centra-se na diferença entre o objeto sexual e a 
finalidade sexual (entre o objeto desejado e a atividade sexual almejada com o objeto). 
Se a pulsão não tem objeto fixo, nada existe que seja biologicamente programado: toda 
forma de atividade sexual resulta de um percurso pulsional, de uma história individual e 
única. Ou seja, a sexualidade em cada ser humano, devido à singularidade da história de 
cada um, terá um destino particular: não há uma única maneira que se proponha certa e 
universal para as manifestações da sexualidade. A civilização comete uma grande 
injustiça ao "exigir de todos uma idêntica conduta sexual" (FREUD, 1976, p.197). A 
fixação heterossexual, assim como a homossexual, necessita igualmente de explicação, 
posto que a base da "escolha sexual" repousa tanto na disposição bissexual do ser 
humano quanto na sexualidade infantil, cuja natureza é perversa e polimorfa em uma 
dimensão essencialmente autoerótica: na disposição a todas as perversões encontramos 
o humano e o original (FREUD, 1976). 
Freud foi muito polêmico por dar destaque a sexualidade humana em seus 
estudos, ressaltando assim a importância de trabalhar esse tema na sociedade que até 
então era oprimido. Mas foi mesmo na contemporaneidade,de acordo com Skinner 
(2006), que a sexualidade passou a se configurar como um tema de estudos, não só 
referente ao corpo humano como também muito ligado a mente, fazendo com que o 
Profissional Psicólogo passe a estudá-lo desde a psicologia humana até as suas 
manifestações sexuais, dando origem assim a sexologia que estuda todas os aspectos da 
sexualidade. Partindo do desenvolvimento sexual, mecanismos de situações eróticas, 
comportamento sexual e apego emocional a situações psicológicas, fisiológicas 
médicas, culturais e sociais, como abortos, abuso sexual, saúde sexual entre outros. E a 
partir disso identificamos alguns nichos de atuação. Vejamos: Sexualidade feminina no 
pós parto, sexualidade para casais de terceira idade, educação sexual escolar, 
assexualidade, sexualidade homoafetiva e transgênero, abuso sexual e a sexualidade na 
vida de vítimas de estupro. 
 
 
 
https://www.vittude.com/blog/teoria-do-apego/
7 
 
TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA 
Entrevistada Sra. Jussara (nome fictício), sexo feminino, 35 anos. 
Entrevista realizada por telefone. 
 
1. Conte-nos um pouco de sua experiência como psicólogo(a), por que você 
escolheu essa área de atuação? Quais eram as suas expectativas? 
O sonho de ser psicóloga começou na adolescência, eu tive a disciplina de 
Psicologia no Ensino Médio. Minha professora era psicóloga clínica e falava muito a 
respeito da prática profissional. A partir dali, descobri que eu queria atuar na área 
clínica. 
 
2. Há quanto tempo você atua nessa área? 
Atuo há seis anos na área, desde que me formei. 
 
3. Como se deu a sua inserção no mercado de trabalho? Quais foram as 
barreiras para o seu ingresso? 
As barreiras foram inúmeras, a falta de clientela para manter um consultório foi a 
principal. Além do medo de trocar de área. Eu atuei por quinze anos como professora 
efetiva da rede estadual. 
Optei por começar a atender convênios em clínicas já estruturadas da região de 
Osasco, com o objetivo de adquirir experiência. Fiquei três anos atendendo convênios 
médicos, em paralelo, tinha supervisão dos casos clínicos e fazia psicoterapia. Depois, 
fui dividir um consultório com uma amiga, ficamos em parceria por dois anos, 
atendendo apenas particular. No ano passado, abri meu próprio consultório, solicitei o 
afastamento do meu cargo de professora do Estado, por dois anos. Sendo assim, desde o 
ano passado, minha única renda é do meu consultório. 
 
4. Conte-nos sobre o seu trabalho. 
Eu atuo com psicoterapia breve operacionalizada, em abordagem psicanalítica, fiz 
especialização na área porque percebi que as pessoas não queriam fazer anos de 
psicoterapia. Na época que eu atendia convênios, eles liberaram apenas 12 ou 18 
8 
 
sessões para os pacientes. Ao terminá-las, a maioria das pessoas não continuava porque 
não tinham dinheiro para pagar. A psicoterapia breve operacionalizada consiste em 
resolução de conflitos atuais, são 4 meses de sessões. Casos crônicos como de depressão 
ou outros transtornos, não estabelecemos prazos. 
 
5. Quais desafios e limitações você encontra para executar o seu trabalho? 
Os desafios ainda estão relacionados a não valorização da profissão por uma grande 
parte da sociedade. Alguns não acreditam que a Psicologia “funcione” e chegam 
consultório dizendo que estão ali porque alguém da família quer que ele(a) faça 
psicoterapia, ou acham que terapia é para “louco”. Ainda hoje ouço muito esse discurso, 
o que impacta no atendimento porque o paciente já chega com resistências e, 
dificilmente, prosseguem com o tratamento. Outros acham “caro” o valor das consultas, 
embora não tenham parâmetros para avaliar. 
 
6. Qual a sua opinião quanto a relação do psicólogo com os recursos 
tecnológicos atuais? 
Os recursos tecnológicos fazem parte da sociedade atual e devemos fazer uso deles, 
de maneira responsável, seguindo sempre as orientações do Conselho Federal de 
Psicologia e do Conselho Regional de Psicologia. Por exemplo, eu realizo atendimento 
online, para isso, tenho autorização do Conselho, tenho registro aprovado no site do 
EPsi. Realizo testes psicológicos com correção online. 
 
7. Como você percebe o papel do compromisso social da Psicologia? Por 
exemplo, posicionamento do psicólogo diante das diversidades, tragédias, 
minorias, etc. 
O compromisso social da Psicologia é de atender as diversas camadas da sociedade. 
Muitos psicólogos, inclusive eu, deixa alguns horários disponíveis na agenda para 
atendimentos gratuitos ou para atendimentos com baixo custo. 
 
8. Quais as contribuições para a sociedade que seu trabalho tem oferecido? 
 
9 
 
Contribuo com a sociedade realizando um projeto social, em escola pública, de 
plantão psicológico. São realizados atendimentos de orientação e encaminhamentos, 
para os casos necessários. É no contexto escolar que atendo diversos casos de 
adolescentes com conflitos de sexualidade, muitos decorrentes de abuso sexual. Alguns 
procuram atendimentos porque estão confusos e não querem contar para outras pessoas 
sobre o que passaram. Muitas vezes, o abuso ocorreu anos antes, a pessoa se calou e os 
conflitos voltam a emergir quando inicia um relacionamento afetivo. Neste momento, o 
trabalho é de orientação para a pessoa se aliviar das angústias. E de encaminhamento e 
orientação à família para realizarem denúncias, em casos de abuso sexual. 
Outra questão que tenho notado, nas terapias de casais que realizo é sobre como as 
questões religiosas impactam na sexualidade do casal. Já atendi alguns casos em que, as 
mulheres se sentem incomodadas porque os maridos se masturbam, o que afeta sua 
autoestima, a ponto de querer terminar a relação. A masturbação passa a ser um 
incômodo para umas por questões religiosas, para outras, por questões de baixa 
autoestima, não se sentem amadas (sentem-se traídas), fantasiando que os maridos estão 
pensando em outras pessoas e não nelas, por isso se masturbam. A psicoterapia de casal 
é um processo de reflexão e de respeito ao espaço do outro, mas ao mesmo tempo, de 
alívio das angústias. 
 
9. Você já pensou em desistir de sua carreira? Por que? E o que te estimula a 
continuar? 
Nunca pensei em desistir da minha carreira porque sempre foi o meu sonho de vida 
ser psicóloga. O que me estimula a continuar é ver o resultado do meu trabalho, 
pacientes conseguindo se restabelecer emocionalmente. 
 
10. Você teria algo a nos dizer, como estudantes de Psicologia? 
 
Aos estudantes de Psicologia, sugiro que tenham compromisso com a sua carreira, 
estudando e se aprimorando sempre, independente da área que irão atuar. 
 
PERGUNTA EXTRA. Como Psicóloga, dentro da sua área de atuação, como 
você acha que a Psicologia pode contribuir com a sociedade neste período de 
pandemia? 
10 
 
 
Neste período de pandemia, os psicólogos da área clínica, podem contribuir 
acolhendo as angústias das pessoas que procuram por atendimento psicológico online. 
Realizar lives, ou elaborar conteúdos públicos de divulgação para orientação do que 
fazer neste momento atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
DISCUSSÕES 
Na teoria, não há diferença entre a teoria e pratica. Na pratica, há. 
Essa frase discorre perfeitamente nossas impressões sobre todo o estudo contido 
nesse projeto; 
No decorrer da realização deste projeto, assumimos o desafio de buscar áreas de 
atuação e envolvimento de profissionais de psicologia na temática sexualidade, assim 
como a sua importância para a sociedade como um todo. 
Consideramos todo o estudo teórico, a entrevista foi esclarecedora para melhor 
percepção da atuação pratica do profissional de psicologia, direta ou indiretamente a 
postura deste profissional diante da sociedade e seu posicionamento consciente sobre o 
real papel da psicologia é de grande esforço. 
Os tabus construídos ao longo da históriaainda interferem na atuação do 
psicólogo nesta temática, a busca por melhoria da saúde sexual ainda soa como 
privilégio para alguns. Sendo assim os atendimento envolvem na maioria das vezes 
situações de conflitos internos causados por traumas e/ou emergenciais. 
Neste cenário, em função dos papeis desempenhados, o grupo concluiu que é de 
extrema importância a intervenção/atuação psicológica na temática sexualidade. Para 
tanto, é interessante que os estudantes de psicologia entendam que o glamour que paira 
sobre o tema nas atualidades é inevitavelmente diferente da pratica do exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O grupo iniciou a busca com o objetivo de entender quais eram as possíveis 
áreas de atuação do psicólogo na temática sexualidade. 
Ao longo das pesquisas ampliamos a compreensão entre os conceitos; sexo que 
diz a respeito à relação sexual e sexualidade um tema muito mais abrangente que 
engloba: sexo, prazer, afetividade, carinho, corpo, toque e comunicação verbal e não 
verbal. 
Ao transcorrer das pesquisas identificamos algumas possibilidades de atuação do 
psicólogo nas temáticas que envolvem a sexualidade humana, que ainda transpõe de 
tabus e enigmas que causam grandes impactos sobre a saúde, bem estar e qualidade de 
vida. 
A maioria dos motivos pelos quais as pessoas buscam um psicólogo para essa 
questão é a repressão e frustração sexual, uma vez que, como visto anteriormente, a 
educação sexual inicialmente foi ministrada por padres com objetivo de reprimir e 
controlar a sexualidade dos indivíduos, gerando na sociedade tabus sexuais e conceitos 
morais repressores, alguns vigentes e internalizados até hoje. 
A entrevista com o psicólogo esclareceu a amplitude do tema que pode ser 
abordado em atendimentos clínicos, por profissionais especializados na área e 
atendimento emergenciais do serviço de saúde pública. 
Por fim, pudermos concluir a importância da psicologia no tema sexualidade e 
sua diretriz positiva para a busca constante de conhecimento do próprio corpo e suas 
vertentes. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
REFERÊNCIAS 
 
AMARAL, Vera Lúcia do. Psicologia da educação: Sexualidade. Natal: EDUFRN, 
2007. 
EDUCAÇÃO SEXUAL – um breve histórico. Portal educação. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/educacao-sexual-
um-breve-historico/37882. Acesso em: 26/05/2020. 
LEITÃO, Iagor Brum. A importância da sexualidade na constituição do psiquismo – um 
olhar psicanalítico. Psicologado, 2015. Disponível em: 
https://psicologado.com.br/abordagens/psicanalise/a-importancia-da-sexualidade-na-
constituicao-do-psiquismo-um-olhar-psicanalitico. Acesso em: 20/05/2020. 
NUNES, C.; SILVA, E. A educação sexual da criança. Campinas: Autores 
Associados, 2000. 
SALLES, Ana Cristina Teixeira da Costa; CECCARELLI, Paulo Roberto. A invenção 
da sexualidade. Reverso: revista de psicanálise, Belo Horizonte, vol. 32, n. 60, set. 
2010 
SILVA, Regiane Guimarães. A importância do papel do psicólogo na orientação sexual. 
RedePsi, 2008. Disponível em: https://www.redepsi.com.br/2008/10/07/a-import-ncia-
do-papel-do-psic-logo-na-orienta-o-sexual/. Acesso em: 20/05/2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/educacao-sexual-um-breve-historico/37882
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/educacao-sexual-um-breve-historico/37882
https://psicologado.com.br/abordagens/psicanalise/a-importancia-da-sexualidade-na-constituicao-do-psiquismo-um-olhar-psicanalitico
https://psicologado.com.br/abordagens/psicanalise/a-importancia-da-sexualidade-na-constituicao-do-psiquismo-um-olhar-psicanalitico
https://www.redepsi.com.br/2008/10/07/a-import-ncia-do-papel-do-psic-logo-na-orienta-o-sexual/
https://www.redepsi.com.br/2008/10/07/a-import-ncia-do-papel-do-psic-logo-na-orienta-o-sexual/
14 
 
ANEXO A 
 
CARTA-CONVITE DE PARTICIPAÇÃO 
 Projeto Integrador: Profissão e Carreira em Psicologia 
Ao 
Psicólogo: Deyse Cristina Lazaro. 
Caro colega, Temos a honra de convidá-lo a participar do Projeto Integrador: Profissão 
e Carreira em Psicologia, desenvolvido com alunos dos 1ºs semestre do curso de 
Psicologia da Universidade Nove de Julho – UNINOVE. 
O Projeto Integrador: Profissão e Carreira em Psicologia, consiste em uma experiência 
de estudo que tem como objetivo levar o aluno a conhecer as possibilidades de atuação 
em Psicologia assim como a refletir sobre a carreira de Psicólogo e as exigências do 
mercado contemporâneo. A Entrevista que será realizada faz parte de uma das etapas 
desse projeto. 
Sua participação nesta entrevista é muito importante e seu relato permitirá uma melhor 
compreensão da Psicologia como Carreira e Profissão. Suas respostas estarão sob sigilo 
e sua identidade será preservada. 
 
São Paulo, 04 de maio de 2020. 
 
Atenciosamente, 
__________________________________________________________ 
Professora Orientadora 
 
 
 
15 
 
ANEXO B

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