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INFORMÁTICA - INFORMÁTICA - 3 3 CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA Hardware - Componentes do Computador Gabinete (Sistema Central) É uma caixa de metal com elementos de plástico que pode ser vertical ou horizontal responsável por armazenar a CPU, o disco rígido, o driver de CD/DVD, saídas para a impressora, caixas de som, etc. Um dos principais elementos que ela armazena é a fonte de alimentação que converte a corrente alternada para contínua com o objetivo de alimentar os componentes do computador. Por isso, ela deve ser conectada à placa mãe, ao cooler, aos drives e ao HD. O gabinete do computador pode ser em forma de: - Desktop: é o gabinete que fica na horizontal (geralmente se coloca o monitor em cima dele); - Torre: é o gabinete que fica na posição vertical, que pode ser Mini Tower, Mid Tower ou Full Tower, com 3, 4 e acima 4 baias (espaço que são inseridos os drivers) respetivamente; Processadores O processador é chamado de CPU (unidade central de processamento) e está acoplado à placa mãe. Ele é um pequeno chip que faz todo o controle das operações que serão realizadas pelo computador. Quanto melhor o processador, maior agilidade as tarefas serão realizadas. O processador é composto pelo cooler, um sistema capaz de controlar a sua temperatura padrão. Se houver essa regulação, maior vida útil terá o chip e isso irá variar de acordo com o fabricante. Todo processador é formado por um conjunto de pinos (contatos) que servem para serem conectados em determinado tipo de placa mãe. Os fabricantes mais conhecidos deste componente são Intel e AMD. Exemplo de processadores: Intel Core 2 Duo, Intel Core i7, AMD Athlon X2, AMD Phenom II, entre outros. Memórias Memória RAM (Random Access Memory ou Memória de Acesso Randômico) É uma memória volátil e rápida para acesso pelo processador, porém muito mais cara. A CPU a utiliza para armazenar temporariamente os dados dos programas que estão rodando no computador. Esta memória somente fica ativa enquanto o computador estiver ligado e os conteúdos devem ser salvos, pois quando ele for desligado, tudo o que estiver armazenado nesta memória perde-se. A memória RAM pode ser dividida em: Memória estática (SRAM – Static Random- Access Memory), rápidas, caras e armazenam poucos dados, cerca de 1048 kilobytes (1 megabyte), geralmente são utilizadas como cache; Memória dinâmica (DRAM – Dynamic Random- Access Memory), possuem um preço acessível e armazenam grande quantidade de dados, mas são mais lentas se comparadas as estáticas, com capacidade de 4 megabytes a 32 megabytes. Existe ainda um tipo de memória recente, chamada de MRAM (Magnetoresistive Random- Access Memory), memória que utiliza células magnéticas, consumindo pouca energia, são rápidas e armazenam dados por mais tempo, até mesmo se não houver energia elétrica. Um dos problemas desse tipo de memória é que elas são caras e armazenam poucos dados. Memória ROM (Read-Only Memory ou Memória Somente de Leitura) Memória responsável pelo armazenamento permanente dos dados, esses dados não podem ser apagados ou alterados, apenas se forem utilizados procedimentos específicos. Quando a energia acaba ou o computador é desligado os dados não se perdem, sendo uma memória não volátil. Existem vários tipos de memória ROM, como: memória flash, cd-rom, dvd-rom e outros relacionados, EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory), PROM (Programmable Read- Only Memory), etc. Memória Externas Existem uma infinidade de tipos e capacidades de armazenamento. Alguns exemplos: Pen-drives, CDs, DVDs, HDs, disquetes, fitas, SDs etc. São dispositivos que geralmente utilizam portas USB ou encaixes para conexão ao computador, não fazem parte do computador propriamente dito, mas podem ser facilmente instalados e removidos. A taxa de transferência dos dados também varia de modelo, mas geralmente são bastante rápidos. Memória Cache A memória cache é um tipo de memória de acesso randômico mais rápida que armazena os dados mais utilizados pelo processador. Para processar dados, ele verifica primeiramente na memória cache se esses dados estão armazenados lá, se os encontra (proveniente de leituras anteriores desses mesmos dados) não necessita obtê-los de outra memória mais lenta (memória RAM). Sem a memória cache o desempenho da máquina ficaria mais lento e limitado à memória RAM. - INFORMÁTICA - 4 4 Existem dois tipos atualmente: - Cache de nível 1 (cache L1) - localizada no mesmo chip do processador; - Cache nível 2 (cache L2) - localizada geralmente em um chip RAM separado, tem um valor mais popular, porém um pouco mais lenta que a primeira. A memória cache também é uma área especial chamada “cache de disco” que contém os dados mais recentes lidos do HD. Ela deve ser aprimorada a medida que são desenvolvidos novos processadores. Disco Rígido (HD – Hard Disk) É um tipo de disco de grande capacidade para armazenamento de dados permanentes ou até que sejam removidos do computador. Nele se armazenam todos os dados e programas que devem permanecer no computador, mesmo estando ele desligado. Atualmente sua capacidade de armazenamento varia de 500Gb a 4 TB (terabytes) ou mais. Para seu correto funcionamento é necessário que hajam interfaces de controle, como IDE (Integrated Drive Eletronics), SATA (Serial ATA) e SCSI (Small Computer System Interface). Placa Mãe (Motherboard) Placa central que se destina a conexão com todas as outras placas e componentes do computador. Ela é chamada de 'espinha dorsal'. Assim, ela possui diferentes conetores e é nela que o processador é instalado, num suporte chamado de 'socket'. Já o HD é conectado por meio das portas IDE ou SATA e a placa de vídeo em slots chamados de PCI- Express 16x ou AGP 8x. Já as placas de rede, som, entre outras, podem ser encaixadas nos slots PCI ou em entradas PCI Express. Além disso, existem outros elementos que são conectados à placa mãe. As placas-mães possuem um software de controle localizado no chip da memória ROM que armazena todas as informações do hardware relativas à data e hora do computador. Esse software é chamado de BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída), uma bateria de níquel e cádmio (ou lítio) que conserva as configurações, mesmo se o sistema for desligado. Barramento: também chamado de bus são suportes responsáveis por fazer a intercomunicação entre a placa mãe e os demais componentes. Placas de Vídeo É um dispositivo responsável por garantir o aparecimento das imagens em seu monitor de vídeo. As placas mais conhecidas são as da marca AMD e NVIDIA, que fabricam o chip gráfico (GPU - Graphics Processing Unit, um tipo de processador que gera gráficos principalmente imagens 3D). Existem placas de vídeo no mercado que já vem embutidas em placas mães, são conhecidas como onboard. O custo dessas placas integradas é bem menor, mas é aconselhável que seja utilizado apenas em computadores que executem atividades básicas, pois podem atrapalhar no seu desempenho. Exemplos de dispositivos externos de Entrada e Saída do Computador Em um computador existem vários dispositivos de entrada e saída, tais como teclado, mouse, monitor, impressoras e muitos outros! Uma CPU da suporte a vários tipos de conexões e dispositivos e esta acessibilidade lhe da a possibilidade de imprimir um documento, transferir fotos, músicas e até mesmo se conectar a internet, estas portas de conexões estão presentes em uma CPU. Portas Usb Utilizadas em dispositivos Plug and Play como impressoras, dispositivos de armazenamento usb como Pen Drives,telefones celulares, câmeras digitais e muitos outros. Portas USB (Universal Serial Bus): são entradas ou conexões encontradas no computador para a inserção de periféricos que utilizam-se dessa interface (pendrives, cabos para impressora, mouses, teclados, câmeras digitais, MP3 Player, etc.). Portas Ethernet (RJ45) - INFORMÁTICA - 5 5 Utilizada também para interligar computadores de uma rede doméstica, corporativa ou empresarial para compartilhamento de arquivos e rede de internet, atualmente utilizada como padrão para estas conexões. Entrada/ Sáida Ps/2 Utilizada na conexão de mouses, teclados e leitores de IRDA –Infra Vermelho e outros dispositivos de uso específico. Dispositivos Plug and Play A tecnologia Plug and Play (PnP) , que significa “ligar e usar”, foi criada com o objetivo de fazer com que o computador reconheça e configure automaticamente qualquer dispositivo que seja instalado, facilitando a expansão segura dos computadores e eliminando a configuração manual. Para que isso funcione adequadamente são necessários 04 elementos: - barramentos compatíveis, - suporte pela BIOS, - suporte pelo sistema operacional e - suporte pelo periférico. Quando ligamos o computador, a BIOS envia sinais a todos os dispositivos, aqueles que enviam uma resposta são reconhecidos, como acontece com os Plug and Play. A partir deste reconhecimento é montado e atribuído uma tabela de IRQ e DMA para cada dispositivo reconhecido. Esta tabela é armazenada em uma área da CMOS chamada de ESCD. Quando o sistema operacional entra em operação, ele recolhe a tabela ESCD gravada na CMOS e se adapta a ela fornecendo os softwares (drivers) que permitirão aos programas utilizarem estes dispositivos. Mas existem muitos dispositivos que não são 100% compatíveis com esta tecnologia. Eles são os dispositivos chamados de Legacy ISA. Nesses casos, o BIOS não consegue reconhecer e atribuir corretamente recursos para esses dispositivos e desta forma podem causar conflito entre eles. Para evitar que isso aconteça, é necessário reservar manualmente endereços de IRQ e DMA dos dispositivos. Drive de disquete: dispositivos de entrada e saída de dados. Atualmente, os drivers de disquete são caros e estão em desuso. O disquete é um tipo de envoltório que armazena o disco magnético, onde são gravadas as informações. Ele tem capacidade de até 1,44 MB de armazenamento. Drive de CD/DVD-ROM: dispositivos de entrada e saída de dados capaz de ler e gravar CDs e DVDs- ROM. Antigamente havia apenas os leitores de CDs. Podem ser do tipo CD-ROM (apenas leitor de CDs); CD-RW (funciona como leitor e gravador de CD-R e CD-RW); CD-RW/DVD (leitor e gravador de CD e leitor de DVD); DVD-RW (leitor e gravador de CDs e DVDs). Existem ainda no mercado computadores que suportem a leitura de Blu-Ray. Monitor de Vídeo: dispositivo de saída que envia ao usuário as informações impressas na tela. Antigamente haviam os monitores CRT (Cathode Ray Rude), hoje existem os monitores de LCD (Liquid Crystal Display). As telas podem ser mais largas (widescreen) e o tamanho mais encontrados podem variar de 17'' a 32''. Teclado/Mouse: são dois dispositivos típicos de entrada, porque permitem que você insira dados/informações no computador. O primeiro auxilia na digitação e sua combinação de teclas podem facilitar em jogos e outros aplicativos. Já o segundo, é representado por um cursor na tela do computador para você 'clicar' em lugares específicos. Existem os mouses ópticos, que movimentam o cursor por meio de um laser, são os substitutos dos mouses com esfera que utilizam uma pequena esfera para realizar o movimento do cursor. Eles se conectam ao computador por meio da porta PS/2 encontrada na parte de trás do gabinete, mas também há aqueles que utilizam o conector por meio de portas USB, que servem para conectar outros dispositivos de entrada e saída, como pendrives, câmeras digitais, scanners, impressoras, etc. Existem placas-mães que permitem a conexão através das entradas FireWire, utilizada para a transmissão de informações de HDs Externos ou filmadores digitais, por exemplo. - INFORMÁTICA - 6 6 REDES DE COMPUTADORES Redes de Computadores refere-se a interconexão por meio de um sistema de comunicação baseado em transmissões e protocolos de vários computadores com o objetivo de trocar informações, além de outros recursos. Essa conexão é chamada de estações de trabalho (nós, pontos ou dispositivos de rede). Por exemplo, se dentro de uma casa, existe um computador no quarto e outro na sala e estes estão isolados, eles não se comunicam. Mas, por outro lado, se houver um cabo coaxial interligando-os de forma que eles entrem em contato com a internet, temos uma rede. Atualmente, existe uma interconexão entre computadores espalhados pelo mundo que permite a comunicação entre os indivíduos, quer seja quando eles navegam pela internet ou assiste televisão. Diariamente, é necessário utilizar recursos como impressoras para imprimir documentos, reuniões através de videoconferência, trocar e-mails, acessar as redes sociais ou se entreter por meio de jogos RPG, etc. Hoje, não é preciso estar em casa para enviar e- mails, basta ter um tablet ou smartphone com acesso à internet em dispositivos móveis. Apesar de tantas vantagens, o crescimento das redes de computadores também tem seu lado negativo. A cada dia surgem problemas que prejudicam as relações entre os indivíduos, como pirataria, espionagem, roubos de identidade (phishing), assuntos polêmicos como racismo, sexo, pornografia, sendo destacados com mais ênfase, entre outros problemas. Desde muito tempo, o ser humano sentiu a necessidade de compartilhar conhecimento e estabelecer relações com pessoas distantes. Na década de 1960, durante a Guerra Fria, as redes de computadores surgiram com objetivos militares: interconectar os centros de comando dos EUA para proteção e envio de dados. A experiência com redes iniciaram através dos cientistas Lawrence Roberts e Thomas Merril, que fizeram uma conexão entre os centros de pesquisa na Califórnia e Massachusetts. Esses experimentos com redes se deu por causa da corrida espacial durante o programa da Advanced Research Projects Agency (ARPA), renomeada posteriormente para DARPA. A partir daí, vários conceitos relacionados a redes de computadores, como transferência de pacotes de dados, protocolo TCP/IP, entre outros, surgiram estando relacionados à criação da internet. Após isso, as redes tiveram propósitos acadêmicos e pesquisa em várias universidades. Advanced Research Project Agency (ARPA), agência norte-americana que surgiu na década de 50 e contribuiu para a criação da rede de longa distância ARPANET em conjunto com universidades conceituadas e centros de pesquisas. Seu objetivo era trabalhar com pesquisas sobre a comunicação e transmissão rápida de dados. Posteriormente seu nome foi alterado para Defense Advanced Research Project Agency (DARPA). Antigamente, os computadores eram conectados em distâncias curtas, sendo conhecidas como redes locais. Mas, com a evolução das redes de computadores, foi necessário aumentar a distância da troca de informações entre as pessoas. As redes podem ser classificadas de acordo com sua arquitetura (Arcnet, Ethernet, DSL, Token ring, etc.), a extensão geográfica (LAN, PAN, MAN, WLAN, etc.), a topologia (anel, barramento, estrela, ponto-a-ponto, etc.) e o meio de transmissão (redes por cabo de fibra óptica, trançado, via rádio, etc.). Veja alguns tipos de redes: - Redes Pessoais (Personal Area Networks – PAN) – se comunicam a 1 metro de distância. Ex.:Redes Bluetooth; - Redes Locais (Local Area Networks – LAN) – redes em que a distância varia de 10m a 1km. Pode ser uma sala, um prédio ou um campus de universidade; - Redes Metropolitanas (Metropolitan Area Network – MAN) – quando a distância dos equipamentos conectados à uma rede atinge áreas metropolitanas, cerca de 10km. Ex.: TV à cabo; - Redes a Longas Distâncias (Wide Area Network – WAN) – rede que faz a cobertura de uma grande área geográfica, geralmente, um país, cerca de 100 km; - Redes Interligadas (Interconexão de WANs) – são redes espalhadas pelo mundo podendo ser interconectadas a outras redes, capazes de atingirem distâncias bem maiores, como um continente ou o planeta. Ex.: Internet; - Rede sem Fio ou Internet sem Fio (Wireless Local Area Network – WLAN) – rede capaz de conectar dispositivos eletrônicos próximos, sem a utilização de cabeamento. Além dessa, existe também a WMAN, uma rede sem fio para área metropolitana e WWAN, rede sem fio para grandes distâncias. TOPOLOGIA DE REDES As topologias das redes de computadores são as estruturas físicas dos cabos, computadores e componentes. Existem as topologias físicas, que são mapas que mostram a localização de cada componente da rede, que serão tratadas a seguir, e as lógicas, representada pelo modo que os dados trafegam na rede: -Topologia Ponto-a-ponto – quando as máquinas estão interconectadas por pares através de um roteamento de dados; -Topologia de Estrela – modelo em que existe um ponto central (concentrador) para a conexão, geralmente um hub ou switch; - Topologia de Anel – modelo atualmente utilizado em automação industrial e na década de 1980 pelas redes Token Ring da IBM. Nesse caso, todos os computadores são interligados formando uma anel e os dados são transmitidos de computador à computador até a máquina de origem; - INFORMÁTICA - 7 7 - Topologia de Barramento – modelo utilizado nas primeiras conexões feitas pelas redes Ethernet, se trata de computadores conectados em formato linear, cujo cabeamento é feito em sequência; - Redes de Difusão (Broadcast) – quando as máquinas estão interconectadas por um mesmo canal através de pacotes endereçados (unicast, broadcast e multicast). HARDWARE DE REDE O hardware de rede de computadores varia de acordo com o tipo de conexão. Assim são formados por cabos, placas de redes, roteador, hubs e outros componentes. Cabos Os cabos ou cabeamentos fazem parte da estrutura física utilizada para conectar computadores em rede, estando relacionados a largura de banda, a taxa de transmissão, padrões internacionais, etc. Há vantagens e desvantagens para a conexão feita por meio de cabeamento. Os mais utilizados são: - Cabos de Par Trançado – cabos caracterizados por sua velocidade, pode ser feito sob medida, comprados em lojas de informática ou produzidos pelo usuário; - Cabos Coaxiais – cabos que permitem uma distância maior na transmissão de dados, apesar de serem flexíveis, são caros e frágeis. Eles necessitam de barramento ISA, suporte não encontrado em computadores mais novos; - Cabos de Fibra Óptica – cabos complexos, caros e de difícil instalação. São velozes e imunes a interferências eletromagnéticas. Após montar o cabeamento de rede é necessário realizar um teste através dos testadores de cabos, adquirido em lojas especializadas. Apesar de testar o funcionamento, ele não detecta se existem ligações incorretas. É preciso que um técnico veja se os fios dos cabos estão na posição certa. Sistema de Cabeamento Estruturado Para que essa conexão não atrapalhe o ambiente de trabalho, se feito em uma grande empresa, são necessárias várias conexões e muitos cabos, assim surgiu o cabeamento estruturado. Através dele, um técnico irá poupar trabalho e tempo, tanto para fazer a instalação, quanto a remoção da rede. Ele é feito através das tomadas RJ- 45 que possibilitam que vários conectores possam ser encaixados num mesmo local, sem a necessidade de serem conectados diretamente no hub. Além disso, o sistema de cabeamento estruturado possui um painel de conexões, em inglês Patch Panel, onde os cabos das tomadas RJ-45 são conectados, sendo um concentrador de tomadas, facilitando a manutenção das redes. Eles são adaptados e construídos para serem inseridos em um rack. Todo esse planejamento deve fazer parte do projeto do cabeamento de rede, em que a conexão da rede é pensada de forma a realizar a sua expansão. Repetidores Dispositivo capaz de expandir o cabeamento de rede. Ele poderá transformar os sinais recebidos e enviá-los para outros pontos da rede. Apesar de serem transmissores de informações para outros pontos, eles também diminuirão o desempenho da rede, havendo colisões entre os dados à medida que são inseridas outras máquinas. Esse equipamento, geralmente, localiza-se dentro do hub. Hubs Dispositivos capazes de receber e concentrar todos os dados da rede e distribuí-los entre as outras estações (máquinas). Nesse momento nenhuma outra máquina consegue enviar um determinado sinal até que os dados sejam distribuídos completamente. Eles são utilizados em redes domésticas e podem ter 8, 16, 24 e 32 portas, dependendo do fabricante. Existem os Hubs Passivos, Ativos, Inteligentes e Empilháveis. Bridges É um repetidor inteligente que funciona como uma ponte. Ele lê e analisa os dados da rede, além de interligar arquiteturas diferentes. Switches Tipo de aparelho semelhante a um hub, mas que funciona como uma ponte: ele envia os dados apenas para a máquina que o solicitou. Ele possui muitas portas de entrada e melhor desempenho, podendo ser utilizado para redes maiores. Roteadores Dispositivo utilizado para conectar redes e arquiteturas diferentes e de grande porte. Ele funciona como um tipo de ponte na camada de rede do modelo OSI (Open Systens Interconnection - protocolo de interconexão de sistemas abertos para conectar máquinas com fabricantes diferentes), identificando e definindo um IP para cada computador que se conecta com a rede. - INFORMÁTICA - 8 8 Sua função principal é organizar o tráfego de dados na rede e selecionar o melhor caminho. Existem os roteadores estáticos, capaz de encontrar o menor caminho para tráfego de dados, mesmo se a rede estiver congestionada; e os roteadores dinâmicos que encontram caminhos mais rápidos e menos congestionados para o tráfego. Modem Dispositivo responsável por transformar a onda analógica que será transmitida por meio da linha telefônica, convertendo-o em sinal digital original. Servidor Sistema que oferece serviço para as redes de computadores, como por exemplo, envio de arquivos ou e-mail. Os computadores que acessam determinado servidor são conhecidos como clientes. Placa de Rede Dispositivo que garante a comunicação entre os computadores da rede. Cada arquitetura de rede depende de um tipo de placa específica. As mais utilizadas são as do tipo Ethernet e Token Ring (rede em anel). Software de Rede As redes de computadores possuem vários componentes, quer sejam físicos ou lógicos baseadas em camadas e protocolos. A esse conjunto dá se o nome de arquitetura de rede. Cada sistema operacional possuem características específicas que oferecem suporte. A maioria das redes se organiza em camadas ou níveis (hierarquia), que são colocadas sobrepostas, sendo que cada uma tem a sua função específica, oferecendo suporte as camadas superiores. Para estabelecerem comunicação entre camadas de máquinas diferentes existem os protocolos da camada n. Protocolos Protocolos são códigos ou padrões específicos emitidos por meio de um sistema de pergunta eresposta, utilizado entre dispositivos diferentes. Esses padrões permitem que haja uma interação entre software e hardware. Além disso, eles são regras de comunicação. Existem vários tipos de protocolos para situações específicas. Por exemplo, um protocolo de rede é executado quando digitamos o endereço de uma página da web. O computador envia uma mensagem pedindo a conexão com um servidor remoto, este irá responder positivamente à mensagem, quando essa conexão é feita, a página digitada pelo usuário é encontrada e o servidor envia o arquivo correspondente. Os protocolos de comunicação em rede para internet conhecidos são: - Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol) – tipo de protocolo de aplicação de rede para internet. Ele organiza a transmissão de informações e estabelece o tipo de endereçamento e envio de dados; - Protocolo UDP (User Datagram Protocol) – protocolo não tão confiável e rápido. É utilizado para o transporte de informações, sem garantia da entrega dos dados; - Protocolo TCP (Transmission Control Protocol)– realiza a transferência de dados de modo seguro e full-duplex (é preciso haver conexão antes da transferência dos dados); - Protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol) - faz a transferência do hipertexto, áudio, vídeo, textos, etc. para que haja comunicação entre as páginas da internet e os usuários; - Protocolo FTP (File Transfer Protocol) – protocolo utilizado para a transmissão de arquivos entre computadores portáteis e locais, na realização de download e upload; - Protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – é um protocolo essencial para a trocas de mensagens eletrônicas. Ele utiliza o serviço do TCP, ideal para a segurança na transferência de e-mail entre o remetente e o destinatário, entre outros. CONCEITOS BÁSICOS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS A tecnologia está cada vez mais eficiente e utilizando o menor espaço possível. A máxima Menos é Mais nunca foi tão bem ilustrada e posta a prova, como neste segmento. Desde o surgimento da internet, a evolução dos dispositivos de armazenamento de dados não para de se destacar. Um dispositivo de armazenamento é responsável pela gravação de dados para segurança. Em meados de 1971 surgiram os primeiros dispositivos, denominados Disquetes ou floppy-disks, traduzido para o português como Disco Flexível, com o formato de 3½ polegadas, 8 polegadas e na sequência de 5"1/4. Ao longo dos anos, os dispositivos móveis sofreram modificações para melhor se adaptarem aos aparelhos eletrônicos e suas tecnologias avançadas. Os diversos dispositivos podem ser dos seguintes tipos, de acordo com a escala de evolução: Disquete, Disco Rígido, CD, CD-R, CD-RW, DVD, HD DVD, SSD, Cartão de Memória e Pen Drive (USB), além da Memória RAM, que é também considerada um dispositivo de armazenamento. Outros dispositivos móveis também podem ser considerados: Compartilhamento de Arquivos (por exemplo o Google Drive), Disco de Blu-Ray, Armazenamento Distribuído, rede local, disco virtual, Cloud Computing e SAN. Em meados de 1991, surgiu o CD (Compact Disc) com capacidade para armazenar até 700 MB ou 79 minutos de áudio. Na sequência o CD se aprimorou para o tipo CD- R, que pode ser reescrito. - INFORMÁTICA - 9 9 E depois o CDR-W, também conhecido como disco compacto regravável ou conhecido como CD- Erasable (CD-E). Quase dez anos depois, em meados do ano 2000, o dispositivo de armazenamento móvel Pen Drive foi lançado, inicialmente como uma forma pequena e móvel, cujo funcionamento depende apenas da conexão com uma porta USB, a capacidade varia de 1GB a 1 terabyte de dados, sendo o padrão de transferência de dados sendo USB 2.0 até a última tecnologia de USB 3.0. As tecnologias de Cartão de Memória e Memória RAM possuem as mesmas características, que são dispositivos de armazenamento capazes de reter grande quantidade de dados em um pequeno espaço. Estes são chamados de dispositivos de armazenamento de memórias de estado sólido (SSD - Solid state drive). São também dispositivos de armazenamento de dados as plataformas móveis, como por exemplo smartphones e tablets, com capacidade para armazenar informações de diversos tipos de arquivos e mídias. A tecnologia deste tipo de dispositivo evolui a cada dia, tornando capaz a gravação de uma alta carga de informações em menores estruturas. Atualmente existem inúmeras formas de armazenamento, isto posto em função do Compartilhamento de Arquivos (por exemplo o Google Drive), Disco de Blu-Ray, Armazenamento Distribuído, rede local, disco virtual, Cloud Computing e SAN. CONCEITO DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM (CLOUD COMPUTING) O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas. Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet — a “grande nuvem” de computadores — sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor). No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem é muito recente, mas está se tornando madura muito rapidamente. Empresas de médio, pequeno e grande porte estão adotando a tecnologia gradativamente. O serviço começou a ser oferecido comercialmente em 2008 e em 2012 está ocorrendo uma grande adoção. A empresa Katri foi a primeira a desenvolver a tecnologia no Brasil, em 2002, batizando-a IUGU. Aplicada inicialmente no site de busca de pessoas físicas e jurídicas Fonelista. Durante o período em que esteve no ar, de 2002 a 2008, os usuários do site puderam comprovar a grande diferença de velocidade nas pesquisas proporcionada pelo processamento paralelo. Em 2009, a tecnologia evoluiu muito, e sistemas funcionais desenvolvidos no início da década já passam de sua 3ª geração, incorporando funcionalidades e utilizando de tecnologias como “índices invertidos” (inverted index). A empresa Indústria Virtual lançou em 2009 a versão 2.0 do sistema WebCenter e está popularizando a utilização da computação em nuvem, trazendo ferramentas que facilitam a utilização desses novos recursos, tanto por empresas como por pessoas físicas. ARMAZENAMENTO DE DADOS NA NUVEM (CLOUD STORAGE) Sete princípios de segurança em uma rede em nuvem: - Acesso privilegiado de usuários - A sensibilidade de informações confidenciais nas empresas obriga um controle de acesso dos usuários e informação bem específica de quem terá privilégio de administrador, para então esse administrador controle os acessos; - Compliance com regulamentação - As empresas são responsáveis pela segurança, integridade e a confidencialidade de seus próprios dados. Os fornecedores de cloud computing devem estar preparados para auditorias externas e certificações de segurança; - Localização dos dados - A empresa que usa cloud provavelmente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados, talvez nem o país onde as informações estão guardadas. O fornecedor deve estar disposto a se comprometera armazenar e a processar dados em jurisdições específicas, assumindo um compromisso em contrato de obedecer os requerimentos de privacidade que o país de origem da empresa pede; - Segregação dos dados - Geralmente uma empresa divide um ambiente com dados de diversos clientes. Procure entender o que é feito para a separação de dados, que tipo de criptografia é segura o suficiente para o funcionamento correto da aplicação; - Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud deve saber onde estão os dados da empresa e o que acontece para recuperação de dados em caso de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica os dados e a infraestrutura em diversas localidades está vulnerável a falha completa. Importante ter um plano de recuperação completa e um tempo estimado para tal; - Apoio à investigação - A auditabilidade de atividades ilegais pode se tornar impossível em cloud computing uma vez que há uma variação de servidores conforme o tempo ondes estão localizados os acessos e os dados dos usuários. - INFORMÁTICA - 10 10 Importante obter um compromisso contratual com a empresa fornecedora do serviço e uma evidência de sucesso no passado para esse tipo de investigação; - Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o seu fornecedor de cloud computing jamais vai falir ou ser adquirido por uma empresa maior. A empresa precisa garantir que os seus dados estarão disponíveis caso o fornecedor de cloud computing deixe de existir ou seja migrado para uma empresa maior. Importante haver um plano de recuperação de dados e o formato para que possa ser utilizado em uma aplicação substituta. Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora massivo) de servidores interligados. Requer uma infraestrutura de gerenciamento desse grande fluxo de dados que, incluindo funções para aprovisionamento e compartilhamento de recursos computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do desempenho. Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é cedo para dizer se dará certo ou não. Os arquivos são guardados na web e os programas colocados na nuvem computacional - e não nos computadores em si - são gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a ideia de que ‘tudo é de todos e ninguém é de ninguém’ nem sempre é algo bem visto. O fator mais crítico é a segurança, considerando que os dados ficam “online” o tempo todo. BACKUP (CÓPIA DE SEGURANÇA) Backups são cópias de segurança que permitem preservar e restaurar dados e programas armazenados em seu computador no caso de algum defeito no disco rígido. Essas cópias podem ser gravadas em CDs, DVDs, HD externos ou em outras unidades de armazenamento. Permite transferir arquivos do HD para outras unidades de armazenamento. As cópias realizadas podem seguir um padrão de intervalos entre um backup e outro. Os principais tipos de backup são: Backup de cópia Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup. Backup diário Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Backup diferencial Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial. Backup incremental Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados. Backup normal Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez. O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental exige menos espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a recuperação de arquivos pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vários dispositivos. O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial é mais longo, principalmente se os dados forem alterados com frequência, mas facilita a restauração de dados, porque o conjunto de backup geralmente é armazenado apenas em alguns dispositivos. Para fazer backup dos arquivos Para abrir Backup e Restauração, clique no botão Iniciar, Imagem do botão Iniciarem Painel de Controle, em Sistema e Manutenção e em Backup e Restauração. Siga um destes procedimentos: Se você nunca usou o Backup do Windows, clique em Configurar backup e depois siga as etapas no assistente. É necessário ter permissão do administrador se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação. Se você já criou um backup antes, pode aguardar o backup agendado regularmente ou criar um novo backup manualmente, clicando em Fazer backup agora. É necessário ter permissão do administrador. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação. - INFORMÁTICA - 11 11 INTERNET - INTRANET O QUE É INTERNET? A Internet, ao contrário do que muita gente imagina, não se trata de um escritório ou uma organização com sede em alguma parte do mundo. Muito pelo contrário, podemos dizer que a Internet, no seu íntimo, é abstrata. O nome “Internet” é dado à possibilidade de milhares de computadores do mundo inteiro poderem ser interligados, como se fossem um só. Para entender melhor: dentro de empresas mais bem conceituadas, que utilizam o computador para controle de sua produção e contabilidade, geralmente é utilizado um software que permite a interligação destes computadores por meio de um principal dentre eles, denominado ‘Servidor’. O servidor possui, assim como suas ‘Estações’ ligações que sob o gerenciamento do software próprio da rede, permite a conexão entre os mesmos. Desta forma, as estações não necessitam obrigatoriamente de um disco rígido para armazenar seus dados, basta que o servidor o possua. Neste caso, funciona o sistema multitarefa, multiusuário, onde um só programa pode ser executado por vários usuários ao mesmo tempo. O Windows, utilizando praticamente o mesmo sistema, permite a conexão de vários computadores em rede. É claro que, para isso, as placas destes computadores devem ser interligadas por cabos próprios. Já na rede mundial de computadores, ou seja, na Internet, ao invés de placas e cabos de rede, são utilizadas placas de modem e a linha telefônica. Os servidores são os Provedores de Acesso, assunto para o tópico seguinte. Hoje, através da Internet, você já é capaz de obter os seguintes serviços: - correioeletrônico, a partir do qual são mandadas e recebidas mensagens (cartas) dos mais variados assuntos, inclusive com a possibilidade de troca de fotos, se necessário for; - home shopping, onde o usuário pode comprar o que quiser, desde programas para computadores, passando por CDs musicais, passagens aéreas, até locação de veículos e outros tipos de compras, sem sair de casa ou de seu escritório; - grupos de discussões, através dos quais, além de uma boa amizade, você pode trocar informações e culturas sobre os mais variados assuntos, de A a Z, no mundo inteiro; - cultura virtual, serviço pelo qual você tem acesso a jornais, revistas, livros, enfim, tudo o que se relaciona a informações, também no mundo inteiro; - viagens virtuais, onde você pode conhecer uma cidade para a qual planeja viajar, mas quer saber algo mais sobre ela; visitas a museus famosos, como na França, Inglaterra, Estados Unidos e em várias outras partes do mundo; - ciência on-line, serviço pelo qual você pode saber mais sobre o universo e tudo o que nele existe, através de visitas a planetários, laboratórios e até mesmo a famosa NASA; - cinema, onde você obtém informações sobre os incontáveis filmes já produzidos e que ainda estão por ser lançados; - informática, assunto que não poderia, de forma alguma, estar fora da Internet. Você consegue não só obter informações sobre as últimas novidades do mercado, como também tratar de negócios para você e sua empresa. Dentre estes serviços, existem outros incontáveis que poderiam ser enumerados, mas tomaria muito tempo. A seguir, você verá que a Internet é realmente parte deste mundo atual, devido à gama de informações e serviços que através dela são oferecidos. COMO ACESSAR A INTERNET O acesso à rede mundial de computadores é simples. Mas, para que isso aconteça, seu computador deve, primeiramente, possuir no mínimo, as seguintes configurações, para melhor aproveitamento dos serviços da rede: - processador dual core ou core 2 duo; - 256 Mb de memória RAM; - modem com velocidade de 1MB ligado à linha telefônica. O modem é uma espécie de tradutor entre o computador e a linha telefônica. Seu computador, pelo modem, deve ser conectado ao chamado Provedor de Acessos, uma empresa contendo computadores de alta performance e capacidade, que lhe dará todos os tipos de acesso à Internet. O esquema de funcionamento é mostrado abaixo: Seu Provedor de Acessos Local onde são feitas as assinaturas para se ingressar à Internet. Cada provedor é conectado a outro também através de modems de alta velocidade e capacidade. Seu Computador Os micros pessoais e de empresas estão interligados a seus respectivos provedores e, consequentemente a outros micros de outros provedores. Esta conexão é também feita através de modems em cada um destes computadores. As linhas indicam a rede com telas formadas após a conexão entre os computadores: está aí a descrição da rede mundial de computadores. - INFORMÁTICA - 12 12 O seu provedor de acessos está conectado a outros espalhados pelo país, provendo-lhe acesso aos mesmos, da mesma forma. Por isso, se você é sócio de um provedor em sua própria cidade, você pode se conectar aos Estados Unidos, Canadá, México e a outros países latino- americanos, à Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Holanda e outros europeus, Japão, China, Austrália, enfim, onde houver redes de acesso à Internet. PROTOCOLOS NA REDE A Internet funciona através de protocolos de comunicação, os quais você ouvirá falar muito em artigos de revistas, jornais e outros livros - e até mesmo neste Manual em outros conteúdos. O QUE VEM A SER PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO? Em resumo, o Protocolo é a designação dos formatos e outras regras necessárias para que dois ou mais computadores possam trocar informações, sejam dados ou mensagens. O protocolo, por assim dizer, coloca estes computadores em sintonia, permitindo que um rode um determinado programa que se encontre armazenado no outro. Desta forma, utilizando o mesmo protocolo, um computador do padrão PC pode executar determinadas tarefas de um Macintosh e vice-versa. O protocolo mais utilizado é o TCP/IP, o qual você deverá utilizar para acessar a Internet. O TCP/IP é a sigla utilizada para Transmission Control / Internet Protocol, que em português, quer dizer Controle de Transmissão / Protocolo Internet. O TCP/IP, em suma, é uma linguagem usada pelos computadores na Internet, que disponibiliza serviços como transferência de arquivos (FTP - File Transfer Protocol, ou Protocolo de Transferência de Arquivos), transferência de correio eletrônico (SMTP - Simple Mail Transfer Protocol, ou Protocolo Simples de Transferência de Correio), e Telnet. O padrão TCP/IP não só é utilizado na Internet, como também em redes locais (como o Novell, por exemplo) e em comunicação via modem entre computadores remotos que utilizem sistema operacional baseado no Unix. O QUE É UNIX? Unix é um sistema operacional voltado ao ambiente multitarefa, multiusuário. Isto quer dizer que, neste ambiente, vários usuários podem estar acessando um mesmo programa ao mesmo tempo. A Internet foi desenvolvida a partir deste sistema. O padrão FTP, como o próprio nome já diz, é o protocolo que lhe permite, através de seu computador, mandar ou receber cópias de arquivos para ou de outro computador. O padrão SMTP, por sua vez, permite a troca de mensagens eletrônicas de servidor para servidor. O QUE É SERVIDOR? Servidor, pode-se dizer, é um programa que recebe constantemente solicitações de um outro tipo de programa, denominado Cliente. Seu provedor de acessos trabalha com programas servidores, enquanto você utiliza programas clientes. Sendo assim, você pode interagir com outros computadores remotos. Para entender melhor: o computador de seu provedor, o qual utiliza um programa servidor, é chamado de Host (hospedeiro). Seu computador, para ter acesso a outros hosts e computadores remotos, precisa, antes, estar conectado ao host de seu provedor. Sendo assim, seu computador é, na verdade, um computador remoto. Desta forma, a partir de um tipo de protocolo utilizado na conexão, verá que os ambientes são muito familiares ao ambiente Windows que você já está acostumado. FAQs A sigla FAQ que vem do inglês ‘Frequently Asked Questions’ e, para nós, pode-se entender como ‘Perguntas Frequentemente Questionadas’. Na realidade, os FAQs são arquivos dispostos em várias páginas da Internet, contendo perguntas comuns sobre várias assuntos, principalmente sobre a Internet, e suas respostas. O usuário tem acesso normal a estes FAQs. Selecionamos algumas perguntas sobre a rede, para que você não tenha dúvidas ao acessar qualquer home-page. O que é Home-Page? Uma Home-Page é uma página da Internet na qual, geralmente, as empresas mostram seus produtos e serviços. As home-pages, quando acessadas, são exibidas na janela de conteúdos do software que você está utilizando. As home-pages podem ser desenvolvidas por pessoas tecnicamente especializadas e mantidas pelo seu provedor de acessos. Isto quer dizer que, qualquer empresa ou pessoa física pode ter sua própria home-page na Internet, onde outros usuários poderão acessar. Uma home-page pode conters links (ligações) para outras home-pages espalhadas pela rede. Home-Page do site do Curso Oficial. Cada um dos desenhos desta home-page levam a outras páginas do mesmo. Podem haver, também, links para páginas que não fazem parte do site. - INFORMÁTICA - 13 13 O QUE É UM SITE? Um Site (pronuncia-se saite) é um nó na rede. Assim que seu computador é conectado à rede, ele setorna um nó, ou um site. Mas, normalmente, pode-se utilizar a palavra site para definir aqueles nós que contêm home-pages na rede. É comum você dizer, por exemplo: “Entrei no site da Discovery Channel...”, ou seja, você acessou a home-page (ou o conjunto de home-pages) da Discovery Channel. O QUE É URL? URL vem do Uniform Resource Locator, ou, em português, Recurso Localizador Uniforme. Serve para identificar o endereço de uma página qualquer. Cada página, mesmo dentro de um mesmo site, contém um URL próprio. O mesmo é normalmente informado no campo de entrada ‘Location / Netsite / Go To’ do Netscape Navigator. Location http://http://www.cursooficial.com.br/ O QUE É E-MAIL? E-mail (leia-se i-mêiu) vem de Electronic Mail, ou, em português, Correio Eletrônico. Através deste sistema, é possível você mandar e receber cartas para ou de qualquer local do mundo, desde que este local seja um micro conectado à Internet. Para que outra pessoa possa lhe enviar um e-mail, não é necessário que seu micro esteja, ao mesmo tempo que o dela, conectado ou mesmo ligado, pois, através de um comando próprio, você “busca” suas cartas de seu provedor de acessos, onde as mesmas são armazenadas até que você faça isso. Para receber um e-mail, você deve ter um endereço para tal, normalmente configurado quando se faz a inscrição num provedor. Exemplo de e-mail: nome@provedor.com.br O ‘br’ indica ser do Brasil, mas nem sempre é utilizado. QUAL A DIFERENÇA ENTRE E-MAIL E URL? Simples. Ambos são descrições de uma localização, porém, com propósitos diferentes. Enquanto que a URL e o enderenço de uma home-page, o e-mail é um endereço para receber cartas. Da mesma forma, e-mail e URL são identificados por protocolos diferentes, ou seja, enquanto que o protocolo de comunicação para e-mail é ‘smtp’, para URL é ‘http’. O protocolo ‘smtp’ é utilizado para apresentar informações no contexto de uma caixa de correios pessoal. O ‘http”, por sua vez, foi criado para suportar páginas formatadas com imagens em mapas de bits (bitmaps), como imagens em multimídia. Uma das formas de identificar se o endereço se tratar de um URL ou e-mail, é observar se o mesmo se inicia com ‘www’ (de Wolrd Wide Web), para URL) ou, se após um nome qualquer, é digitado o sinal ‘@’ (arroba, para e-mails). POSSO, ENTÃO, TER AMBOS OS ENDEREÇOS, SE QUISER? Sim, claro. Ao fazer sua inscrição num provedor de acessos, automaticamente, se você optar por isso (e não há o porque de ser o contrário), você recebe seu endereço para e-mail. Já se você quiser possuir sua própria home-page, com informações que queira passar para o mundo, você também terá, automaticamente, seu endereço URL, para que os outros acessem suas informações (seu banco de dados). O QUE É UM WEB BROWSER? O Web browser, ou simplesmente, browser, é uma das aplicações que fazem parte, juntamente com o e-mail, por exemplo, de seu software para acessos à Internet. É através desta aplicação que você tem acesso a qualquer home-page na rede. O Google, hoje em dia, é o software líder no mercado de browsers. POSSO DIZER QUE, SE ESTOU NA INTERNET, ESTOU NA WORLD WIDE WEB? Sim, claro que pode. Da mesma forma, pode dizer que você se encontra na Web ou no WWW, ou simplesmente, na Net. Isto, porque Web é o sistema pelo qual você “navega” pela Internet. Ou seja, a partir do momento em que você clica em qualquer palavra ou ícone e, destes, acessa outra página e assim por diante, você está navegando pela Web. INTRODUÇÃO AO CORREIO ELETRÔNICO Um dos assunto mais interessantes dentro da Internet é o Correio Eletrônico, ou, simples e comumente, E-mail. O E-mail é uma maneira inteligente para você enviar e receber mensagens do mundo inteiro, desde que, é lógico, haja outro computador envolvido. Através do software que gerencia o e-mail em seu sistema, você também pode ter acesso a newsgroups, ou, grupos de discussão. As mensagens que você recebe normalmente são armazenadas no disco rígido de seu provedor, até que você as solicita. Daí por diante, são inseridas dentro de arquivos em seu próprio disco rígido. Quanto mais mensagens você envia, mais você recebe. Neste caso, procure “puxá-las” todos os dias de seu provedor, evitando que o mesmo lhe telefone ou lhe mande outro e-mail, solicitando que você “esvazie sua caixa postal”. O DOWNLOAD Você certamente já ouviu dizer que, através da Internet, é possível buscar arquivos de determinados sites espalhados pelo mundo e armazená-los diretamente em seu disco rígido, não já? Pois bem, este processo é conhecido por ‘Download’, ou, em português, algo como ‘Descarregar; Baixar’. São vários os sistemas conectados à Internet que possuem uma biblioteca de arquivos disponíveis ao público. Alguns destes arquivos podem ser baixados sem custo nenhum (arquivos Shareware / freeware); outros, a baixo custo. - INFORMÁTICA - 14 14 Quanto aos arquivos podem ser descarregados destes arquivos para atualização de algum software que você possua, até jogos e outros programas. O processo é muito simples, haja visto que o sites contendo arquivos para downloading, possuem links que permitem tal processo, ou seja, desta forma, você estará utilizando a própria Web para proceder a transferência dos arquivos. A outra maneira - a original -, caso você tenha o endereço de um site FTP (File Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Arquivo), é digitá-lo diretamente no campo de entradas ‘Location NetSite / Go To’. É claro que, para isso, o usuário deverá ficar atento a duas coisas muito importantes: a primeira delas é se o processo vai lhe custar alguma coisa, em termos de gastos financeiros. O outro é se o arquivo é muito grande (geralmente, os mesmos se encontram compactados na rede). Caso seja um arquivo que ocupe muito espaço, logicamente tomará mais tempo e, como é comum acontecer durante o processo de downloading, poderá fazer com que “caia” a conexão. INTRANET VISÃO GERAL Intranet, a Internet Corporativa O termo Intranet ainda com pouco tempo de vida, ganha adeptos mais rapidamente que sua irmã mais velha a Internet, são usuários especiais: as Corporações. A Internet é a novidade mais útil, consistente e acessível que a informática nos trás. São milhões de computadores interligados em todo o mundo, o acesso é fácil e imediato, as informações se apresentam de forma gráfica, agradável. Qualquer pessoa ou empresa pode buscar e fornecer informações via Internet. Pode-se dizer que uma empresa poderá dispor seus dados na Internet pelo mesmo custo e com a mesma qualidade que uma pessoa qualquer, é bom e é barato. Grandes corporações já constataram como vale a pena! Atualmente, quem acessa a Internet, conhece o seu lado popular, sites sobre lazer, shopping, cultura, etc... As Intranets têm a ver com os sistemas corporativos de informações, que também podem ser acessados via Internet. As empresas descobriram que podem criar redes como a Internet, porém privadas, as Intranets, que cumprem o papel de conectar entre si filiais, departamentos, fornecedores, clientes, etc, mesclando (com segurança) as suas redes particulares de informação com a estrutura de comunicações da Internet. As oportunidades de modernização operacional são incontáveis. Reengenharias à parte, é natural que as remodelagens mais sensacionais passem a acontecer daqui para frente. Aplicações Imagine-se, por exemplo, alguém que pretende comprar um automóvel, pesquisando via Internet. Como uma montadora de automóveis vai conquistar este cliente, atendê-lo e otimizar sua logística usando a dupla Intranet/Internet? Em um primeiro momento, o cliente vai interagir com a montadora. De seu computador ele estará pesquisando, escolhendoe adquirindo o produto. Esta fase da relação é no âmbito da Internet e caberá à montadora: - Apresentar o Produto (Posicionar Mercadologicamente, identificá-lo com o perfil do cliente o design das páginas é tão importante quanto numa revista); - Apresentar as opções de composição do Produto (modelos, opcionais, etc...); - Permitir a configuração do Produto (possibilitar que o cliente crie uma versão que o satisfaça e atenda às restrições impostas ao gerente de logística); - Fornecer ao cliente o prazo de entrega para aquela configuração (ATP Available to Promise) - Aceitar a encomenda (ou reserva) e encaminhá-lo à concessionária mais próxima para efetivação da compra (ou enviar alguém da concessionária ao cliente). Para que este processo tenha continuidade a interação entre a empresa e sua rede de concessionárias poderá (deverá) acontecer também via Internet, mas, neste caso, teremos um grupo de coligadas que, além de trocar informações, terão suas operações e sistemas computacionais integrados via Internet. A isto chamamos Intranet. Ou seja: grupos de uma mesma corporação (real ou virtual) que trocam informações e interagem operacionalmente via Internet. Enquanto a Internet estabelece os padrões e as tecnologias para comunicação entre computadores, através de uma rede mundial que conecta muitas redes, a Intranet aplica estas tecnologias dentro da organização via a rede LAN/WAN corporativa, com todos os mesmos benefícios. Exatamente pela Internet ser um padrão bem estabelecido, montar a infraestrutura é simples. O Clássico problema de como fazer um se conectar com muitos é resolvida pelo uso de tecnologia Internet via WAN/LAN. O controle de acesso e segurança, problema complicado nos modelos informacionais atuais também encontra solução nos moldes da Internet. Voltando ao exemplo, a montadora precisa suportar o seu canal de vendas, ela oferecerá à equipe de vendas, obviamente, todas as mesmas ferramentas de software que o cliente já acessou diretamente, e ainda mais: � Atualização de informações sobre os produtos; � Divulgação de estratégias; � Integração dos sistemas corporativos com os coligados (vendas, estoques, produção, etc...); � Operação integrada do canal de vendas, etc... A tecnologia da Internet passa a se incorporar na nova logística empresarial de fora para dentro, ou seja, para suportar toda esta nova dinâmica externa a logística interna (suprimento-fabricação-entrega) precisa acompanhar, a questão básica é: a empresa quer responder pronta e corretamente às demandas apresentadas pelo seu canal de vendas e seus parceiros. - INFORMÁTICA - 15 15 PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO (MICROSOFT INTERNET EXPLORER, MOZILLA FIREFOX, GOOGLE CHROME E SIMILARES) Os navegadores de Internet, também conhecidos pelo termo em inglês de Web browser ou simplesmente browser, são aplicações de software que localizam e exibem as páginas da Internet. Trata-se de um software que possui um interface gráfico composto de botões de navegação, uma barra de endereço, uma barra de estado e em que a parte essencial da superfície serve para afixar as páginas Web. Windows Internet Explorer Também conhecido pelas abreviações IE, MSIE ou WinIE, é um navegador de internet de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995. O Internet Explorer é um componente integrado desde o Microsoft Windows 98. A versão 7 do Internet Explorer, lançada em Outubro de 2006, chegou aos usuários disponível para o Windows XP SP2 e Windows Server 2003 (com status de atualização crítica), além de estar pré- instalada no Windows Vista e no Windows 7 (a versão 8 Beta) (onde possui algumas funções a mais). A versão 8, lançada em 19 de março de 2009, é disponível para Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista, Windows 7 e Windows Server 2008. Desde o lançamento da versão 7 do navegador, o nome oficial foi então alterado de “Microsoft Internet Explorer” para “Windows Internet Explorer”, por causa da integração com a linha Windows Live. Mozilla Firefox É um navegador livre e multi-plataforma desenvolvido pela Mozilla Foundation (em português: Fundação Mozilla) com ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da fundação é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Baseado no componente de navegação da Mozilla Suite (continuada pela comunidade como Seamonkey), o Firefox tornou-se o objetivo principal da Mozilla Foundation. Antes do lançamento da versão primeira 1.0, em 9 de novembro de 2004, o Firefox já havia sido aclamado por várias publicações, incluindo a Forbes e o Wall Street Journal. O Firefox destaca-se como alternativa ao Microsoft Internet Explorer e reativou a chamada Guerra dos Navegadores. Em 2009 a versão 3.5 do navegador era a mais utilizada em todo o mundo, de acordo com a classificação do StatCounter, em comparação com a utilização do Internet Explorer 7. Google Chrome O Google Chrome é um navegador desenvolvido pelo Google e compilado com base em componentes de código aberto como o motor de renderização o WebKit, da Apple e sua estrutura de desenvolvimento de aplicações (Framework). Em menos de dois anos de uso, o Google Chrome já era o terceiro browser mais usado do mundo, atrás apenas do Internet Explorer e Mozilla Firefox. Em outubro de 2010, cerca de 8,50% dos usuários de Internet do mundo mantiveram o Google Chrome como seu browser principal. Está disponível gratuitamente sob condições de serviço específicas. O navegador está disponível em mais de 50 idiomas para as plataformas Windows, Mac OS X, Ubuntu, Debian, Fedora e OpenSuSE. É o mais jovem dos grandes navegadores para Internet, sendo lançado em versão beta em 2008. Prática de Navegação Os navegadores possuem diversas barras de ferramentas, incluindo a barra de menus, a barra Favoritos e a barra de comandos. Há também a barra de endereços, na qual você pode digitar um endereço da Web, e a barra de status, que exibe mensagens como o progresso do download da página. Botões Voltar (Alt + ←) e Avançar (Alt + →) Esses dois botões permitem recuar ou avançar nas páginas que foram abertas no Internet Explorer. Barra de endereços A barra de endereços é um espaço para digitar o endereço da página que você deseja acessar. Com o Auto Completar, quando você começa a digitar um URL já usado na barra de endereços, o Internet Explorer pode completar o endereço para você. No Mozilla Firefox é chamada de caixa de endereço. Botão Ir para Esse botão fica disponível apenas quando algum endereço está sendo digitado na barra de endereços. Modo de exibição de Compatibilidade Às vezes, o site que você está visitando não é exibido da forma correta porque foi projetado para uma versão mais antiga do Internet Explorer. Quando o Modo de Exibição de Compatibilidade é ativado, o site que está visualizando será exibido como se você estivesse usando uma versão mais recente do Internet Explorer, corrigindo os problemas de exibição, como texto, imagens ou caixas de texto desalinhados. Botão Atualizar (F5) Recarrega a página atual. Botão Interromper (Esc) Interrompe a exibição da página que está sendo aberta. Isso evita que o usuário termine de carregar uma página que não deseja mais visualizar. - INFORMÁTICA - 16 16 Caixa de Pesquisa Rápida Pesquisar na web é mais fácil com o menu de pesquisa do Internet Explorer que oferece sugestões, histórico e preenchimento automático enquanto você digita na caixa de pesquisa. Você pode também alterar rapidamente os provedores de pesquisa, clicando na seta à direita da caixa de pesquisae escolhendo o provedor que você quer usar. Pesquisa do Google Pesquisar é simples: digite o que você quiser na caixa de pesquisa, pressione Enter ou clique no botão Pesquisar, e o Google pesquisará na web conteúdos relevantes para a sua pesquisa. Todas as palavras são importantes. Geralmente, todas as palavras inseridas na consulta serão usadas. Noções básicas: As pesquisas nunca diferenciam o uso de maiúsculas e minúsculas. Geralmente, a pontuação é ignorada, incluindo @ # $ % ^ & * ( ) = + [ ] \ e outros caracteres especiais. Para garantir que as pesquisas do Google retornem os resultados mais relevantes, existem algumas exceções às regras citadas acima. O objetivo do Google é oferecer a você resultados que sejam claros e de fácil leitura. O resultado básico de uma pesquisa incluirá o título com o link para a página, uma descrição curta ou um trecho real da página da web e do URL da página. Recursos mais avançados da Pesquisa na web do Google: Pesquisa de frase ("") Ao colocar conjuntos de palavras entre aspas, você estará dizendo ao Google para procurar exatamente essas palavras nessa mesma ordem, sem alterações. Pesquisa em um site específico (site:) O Google permite que se especifique de qual site deverão sair os resultados de pesquisa. Por exemplo, a consulta [ iraque site:estadao.com.br ] retornará páginas sobre o Iraque, mas somente dentro do site estadao.com.br. Termos a serem excluídos (-) Colocar um sinal de menos antes de uma palavra indica que você não deseja que apareçam nos resultados as páginas que contenham essa palavra. O sinal de menos deve aparecer imediatamente antes da palavra, precedida por um espaço. Por exemplo, na consulta [ couve-flor ] o sinal de menos não será interpretado como um símbolo de exclusão, enquanto que a consulta [ couve -flor ] pesquisará por ocorrências de "couve" em sites que não apresentem a palavra flor. Você poderá excluir quantas palavras desejar, usando o sinal - antes de todas, como por exemplo [ universal -studios -canal -igreja ]. O sinal - pode ser usado para excluir mais do que palavras. Por exemplo, coloque um hífen antes do operador "site:" (sem espaço) para excluir um site específico dos resultados de pesquisa. Preenchimento de espaços (*) O asterisco *, ou caractere curinga, é um recurso pouco conhecido que pode ser muito útil. Se você incluir o * em uma consulta, o Google considerará o asterisco como um espaço reservado para termos desconhecidos e tentará encontrar os resultados que melhor corresponderem. Por exemplo, a pesquisa [ Google * ] retornará resultados sobre muitos dos produtos Google. A consulta [ * ganhou oscar de * ] retornará resultados sobre diferentes ganhadores do Oscar. Observe que o operador * funciona somente com palavras completas e não com partes de palavras. Pesquisa exata (+) O Google emprega sinônimos automaticamente, de maneira que sejam encontradas páginas que mencionem, por exemplo, "catavento" nas consultas por [ cata vento ] (com espaço), ou prefeitura de Porto Alegre para a consulta [ prefeitura de poa ]. No entanto, às vezes o Google ajuda um pouco além da conta, fornecendo um sinônimo quando você não o deseja. Colocar um sinal + antes de uma palavra, sem deixar um espaço entre o sinal e a palavra, você estará informando ao Google que está procurando por resultados idênticos ao que digitou. Colocar palavras entre aspas também funcionará do mesmo modo. O operador OR Por padrão, o Google considera todas as palavras em uma pesquisa. Se você deseja que qualquer uma das palavras pesquisadas retornem resultados, poderá usar o operador OR (observe que você precisará digitar OR em LETRAS MAIÚSCULAS). Por exemplo, [campeão brasileiro 1994 OR 2005] retornará resultados sobre qualquer um desses anos, enquanto [ campeão brasileiro 1994 2005 ] (sem OR) mostrará páginas que incluam ambos os anos na mesma página. Barra de Menus - INFORMÁTICA - 17 17 Barra de Favoritos A barra Favoritos substitui a barra de ferramentas Links das versões anteriores do Internet Explorer e inclui não apenas seus links favoritos, mas também feeds e Web Slices. Você pode arrastar links, tanto da Barra de endereços quanto de páginas da Web, para a barra Favoritos de modo que suas informações favoritas estejam sempre ao alcance de um clique. Você também pode reorganizar os itens na sua barra Favoritos ou organizá-los em pastas. Além disso, você pode usar feeds e um novo recurso chamado Web Slices para verificar se há atualizações de conteúdo em seus sites favoritos sem precisar navegar para longe da página atual. Adicionar a barra de favoritos Adiciona o site atual à barra de favoritos. Web Slice Um Web Slice é uma porção específica de uma página da Web que você pode assinar, e que permite que você saiba quando um conteúdo atualizado (como a temperatura atual ou a alteração do preço de um leilão) está disponível em seus sites favoritos. Após sua assinatura do Web Slice, ele será exibido como um link na barra Favoritos. Quando o Web Slice for atualizado, o link na barra Favoritos será exibido em negrito. Você pode, então, clicar no link para visualizar o conteúdo atualizado. Exibir Favoritos, Feeds e Histórico (Alt + C) Favoritos (CTRL + I) Os favoritos do Internet Explorer são links para sites que você visita com frequência. Para adicionar o site que você estiver visualizando à lista de favoritos clique no Botão Favoritos e depois em Adicionar Favoritos ou pressione as teclas CTRL + D. Feeds RSS (CTRL + J) I Os feeds RSS fornecem conteúdo frequentemente atualizado publicado por um site. Em geral, são usados por sites de notícias e blogs, mas também para distribuir outros tipos de conteúdo digital, incluindo imagens, áudios ou vídeos. Os feeds também podem ser usados para fornecer conteúdo em áudio (normalmente no formato MP3) que pode ser ouvido no computador ou em um dispositivo portátil. É chamado de podcast. Um feed pode ter o mesmo conteúdo de uma página da Web, mas em geral a formatação é diferente. Quando você assina, o Internet Explorer verifica automaticamente o site e baixa o novo conteúdo para que possa ver o que foi acrescentado desde a sua última visita ao feed. O acrônimo RSS significa Really Simple Syndication (agregação realmente simples) e é usado para descrever a tecnologia usada para criar feeds. Quando você visita uma página da Web o botão Feeds muda de cor, informando que há feeds disponíveis. Para exibir clique no botão Feeds e, em seguida, clique no feed que deseja ver. Histórico (CTRL + H) Para exibir o histórico de páginas da Web visitadas anteriormente no Internet Explorer clique no botão Favoritos e, em seguida, clique na guia Histórico. Clique no site que deseja visitar. A lista do histórico pode ser classificada por data, nome do site, páginas mais visitadas ou visitadas mais recentemente, clicando na lista que aparece na guia Histórico. Durante a navegação na Web, o Internet Explorer armazena informações sobre os sites visitados, bem como as informações que você é solicitado a fornecer frequentemente aos sites da Web (como, por exemplo, nome e endereço). O Internet Explorer armazena os seguintes tipos de informações: - arquivos de Internet temporários; - cookies; - um histórico dos sites visitados; - informações inseridas nos sites ou na barra de endereços; - senhas da Web salvas; O armazenamento dessas informações agiliza a navegação, mas você pode excluí-las se, por exemplo, estiver usando um computador público e não quiser que as informações pessoais fiquem registradas. Mesmo quando seu histórico de navegação for excluído, sua lista de favoritos ou feedsassinados não o será. Você pode usar o recurso Navegação InPrivate do Internet Explorer para evitar deixar um histórico enquanto navega na Web. Guias Rápidas (CTRL + Q) Quando há várias páginas da Web abertas ao mesmo tempo, cada uma é exibida em uma guia separada. Essas guias facilitam a alternância entre os sites abertos. Para abrir uma página da Web usando guias rápidas clique na miniatura da página da Web que você deseja abrir. - INFORMÁTICA - 18 18 Barra de comandos A barra de comandos está localizada no lado superior direito da janela do Internet Explorer e oferece acesso fácil a praticamente qualquer configuração ou recurso no Internet Explorer. Home Page A home page é exibida quando você inicia o Internet Explorer ou clica no botão Home . Botão segurança Filtro do SmartScreen O Filtro SmartScreen ajuda a detectar sites de phishing. O Filtro SmartScreen também pode ajudar a proteger você da instalação de softwares mal- intencionados ou malwares, que são programas que manifestam comportamento ilegal, viral, fraudulento ou mal-intencionado. Navegação InPrivate A Navegação InPrivate permite que você navegue na Web sem deixar vestígios no Internet Explorer. Isso ajuda a impedir que as outras pessoas que usam seu computador vejam quais sites você visitou e o que você procurou na Web. Para iniciar a Navegação InPrivate, acesse a página Nova Guia ou clique no botão Segurança. Filtragem InPrivate A Filtragem InPrivate ajuda a evitar que provedores de conteúdo de sites coletem informações sobre os sites que você visita. A Filtragem InPrivate analisa o conteúdo das páginas da Web visitadas e, se detectar que o mesmo conteúdo está sendo usado por vários sites, ela oferecerá a opção de permitir ou bloquear o conteúdo. OPÇÕES DA INTERNET Home Page Permite configurar a página que será exibida ao iniciar o navegador ou ao clicar o botão home. Pode-se ter mais de uma página configurada, nesse caso o navegador exibirá cada uma delas em uma guia, na ordem em que forem incluídas. Existem também as opções usar padrão (home page da Microsoft) ou usar em branco (inicia o navegador com uma página em branco). Histórico de Navegação Arquivos temporários da internet As páginas da Web são armazenadas na pasta Arquivos de Internet Temporários quando são exibidas pela primeira vez no navegador da Web. Isso agiliza a exibição das páginas visitadas com frequência ou já vistas porque o Internet Explorer pode abri-las do disco rígido em vez de abri-las da Internet. Cookies Um arquivo de texto muito pequeno colocado em sua unidade de disco rígido por um servidor de páginas da Web. Basicamente ele é seu cartão de identificação e não pode ser executado como código ou transmitir vírus. Os sites usam cookies para oferecer uma experiência personalizada aos usuários e reunir informações sobre o uso do site. Muitos sites também usam cookies para armazenar informações que fornecem uma experiência consistente entre seções do site, como carrinho de compras ou páginas personalizadas. Entretanto, alguns cookies, como aqueles salvos por anúncios, podem colocar a sua privacidade em risco, rastreando os sites que você visita. Pesquisa Permite adicionar ou remover os sites provedores de pesquisa e, ainda, definir qual deles será o padrão. Guias Permite alterar as configurações da navegação com guias, como por exemplo, habilitar ou desabilitar a navegação com guias, avisar ao fechar várias guias e habilitar guias rápidas. Aparência Permite alterar configurações de cores, idiomas, fontes e acessibilidade. SÍTIOS DE BUSCA E PESQUISA NA INTERNET Um motor de busca é um programa feito para auxiliar a procura de informações armazenadas na rede mundial (WWW), dentro de uma rede corporativa ou de um computador pessoal. Ele permite que uma pessoa solicite conteúdo de acordo com um critério específico (tipicamente contendo uma dada palavra ou frase) e responde com uma lista de referências que combinam com tal critério, ou seja é uma espécie de catálogo mágico. Mas, diferentemente dos livros de referências comuns, nos quais está acessível a informação que alguém organizou e registrou, o catálogo do motor de busca está em branco, como um livro vazio. - INFORMÁTICA - 19 19 Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de assuntos é criada em poucos segundos por meio de um conjunto de softwares de computadores, conhecidos como spiders, que vasculham toda a Web em busca de ocorrências de um determinado assunto em uma página. Ao encontrar uma página com muitos links, os spiders embrenham-se por eles, conseguindo, inclusive, vasculhar os diretórios internos - aqueles que tenham permissão de leitura para usuários - dos sites nos quais estão trabalhando. Os motores de busca usam regularmente índices atualizados para funcionar de forma rápida e eficiente. Sem maior especificação, ele normalmente refere- se ao serviço de busca Web, que procura informações na rede pública da Internet. Outros tipos incluem motores de busca para empresas (Intranets), motores de busca pessoais e motores de busca móveis. De qualquer forma, enquanto diferente seleção e relevância podem aplicar-se em diferentes ambientes, o utilizador provavelmente perceberá uma pequena diferença entre as operações neles. Alguns motores também extraem dados disponíveis em grupos de notícias, grandes bancos de dados ou diretórios abertos como a DMOZ.org. Ao contrário dos diretórios Web, que são mantidos por editores humanos, os serviços de busca funcionam algoritmicamente. A maioria dos sites que chamam os motores de busca são, na verdade, uma “interface” (front end) para os sistemas de busca de outras empresas . Tipos de buscador Pesquisa mostrando os três maiores sites de busca no mundo Existem variados tipos de buscadores: - Buscadores globais são buscadores que pesquisam todos os documentos na rede, e a apresentação do resultado é aleatória, dependendo do ranking de acessos aos sites. As informações podem referir-se a qualquer tema. Google, Yahoo, MSN são os buscadores globais mais acessados. - Buscadores verticais são buscadores que realizam pesquisas “especializadas” em bases de dados próprias de acordo com suas propensões. Geralmente, a inclusão em um buscador vertical está relacionada ao pagamento de uma mensalidade ou de um valor por clique. Trovit, BizRate, AchaNoticias, Oodle, Catho, SAPO, BuscaPé, Zura e Become.com são alguns exemplos de buscadores verticais. - Guias locais são buscadores exclusivamente locais ou regionais. As informações se referem a endereços de empresas ou prestadores de serviços. O resultado é priorizados pelo destaque de quem contrata o serviço. Listão, GuiaMais, AcheCerto, EuAcheiFácil, Zeen! entre outras. Geralmente são cadastros e publicações pagas. É indicado para profissionais e empresas que desejam oferecer seus produtos ou serviços em uma região, Estado ou Cidade. - Guias de busca local ou buscador local são buscadores de abrangência nacional que lista as empresas e prestadores de serviços próximas ao endereço do internauta a partir de um texto digitado. A proximidade é avaliada normalmente pelo CEP, ou por coordenadas de GPs. Os cadastros Básicos são gratuitos para que as micros empresas ou profissionais liberais possam estar presente na WEB sem que invistam em um sites próprio. É indicado para profissionais e empresas que desejam oferecer seus produtos ou serviços em uma Localidade, rua, bairro, cidade ou Estado e possibilitando ainda a forma mais rápida de atualização dos registros de contatos por seus
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