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FACULDADE ANHANGUERA
Odontologia Pré-clínica em Oclusão e Dentística
Relatório para Aula Pratica – Restauração de Amálgama Classe I e Classe II 
Jéssica Marchi
Jundiaí
2020
Índice
1. Introdução 
2. Classificação de Black 
3. Isolamento do Campo Operatório 
 3.1. Isolamento relativo
 3.2. Isolamento absoluto
4. Materiais para realização da restauração classe I
 4.1. Realização do passo a passo da restauração classe I
5. Materiais para realização da restauração classe II
 5.1. Realização do passo a passo da restauração classe II
6. Resumos
7. Restauração com Amalgama – Passo a Passo.
Introdução 
O amálgama é um material restaurador direto, que já foi muito utilizado, porém com o surgimento de sistemas adesivos como Resinas e CIV, seu uso vem diminuindo ao longo do tempo, porém ainda é uma realidade muito frequente em PSF’s e em alguns consultórios particulares. 
VANTAGENS DO AMÁLGAMA: Sucesso clínico longitudinal extremamente satisfatório, ou seja, é um material bastante resistente. Técnica de execução mais tolerante às dificuldades clínicas que as restaurações adesivas, ou seja, é um material de fácil manipulação e aplicação na cavidade. Tempo de execução menor quando comparado a restaurações do sistema adesivo. Melhores relações entre custo, simplicidade de técnica e sucesso clínico, ou seja é um material de baixo custo.
DESVANTAGENS DO AMÁLGAMA: Devido a crescente valorização da estética, alguns pacientes preferem optar por restaurações de resina, que são mais estéticas quando comparadas as restaurações de amálgama. Declínio da prevalência da cárie dentária, ou seja, antigamente o amálgama era o único bom material restaurador, e como o conhecimento à cerca da doença cárie não era tão difundido como hoje, ela era bem mais frequente, logo o único tratamento era a remoção do tecido cariado e posteriormente restauração da cavidade com amálgama. Filosofia minimamente invasiva, ou seja, hoje em dia o protocolo seguido é o de máxima conservação da estrutura dentária, diferentemente de como era há alguns anos atrás, onde era removido todo o tecido cariado e grandes porções de esmalte “sadio” sem necessidade, criando assim grandes preparos cavitários. Suspeita quanto os efeitos adversos do amálgama, ou seja, um dos principais componentes do amálgama é o mercúrio, e essa substância é altamente tóxica ao organismo, e mesmo que não tenha casos que relatem o mercúrio do amálgama utilizado na odontologia afetando os pacientes, existe essa suspeita, e em alguns casos acaba sendo evitado, devido a existência de uma grande variedade de outros materiais que ofereçam a mesma função, sem gerar esse tipo de suspeita.
Isolamento do Campo Operatório
É um conjunto de procedimentos que tem por finalidade eliminar ou diminuir a umidade para a realização dos tratamentos dentais em condições assépticas e restaurar os dentes de acordo com as indicações do material.
Objetivo: Independentemente do tipo de isolamento realizado (mecânico ou químico), sua utilização visa:
· Controlar a umidade durante os procedimentos clínicos. Esta umidade pode ser proveniente, por exemplo, dos fluidos do sulco gengival, saliva e sangramento gengival; 
· Retração e acesso. Os detalhes dos procedimentos restauradores são dificilmente controlados se não houver uma retração gengival apropriada e um afastamento das estruturas presentes na cavidade bucal que permita o acesso ao tratamento;
· Proteção do paciente e operador. No caso do paciente, o isolamento pode evitar danos acidentais aos tecidos moles da cavidade bucal, a aspiração de pequenos instrumentos ou produtos provenientes dos procedimentos restauradores além de diminuir a contaminação.
 Esta última característica é também favorável ao profissional. A realização do isolamento do campo operatório é base para maior produtividade e consequentemente maior lucro na Odontologia atual.
Isolamento Relativo
Este tipo de isolamento deve ser utilizado principalmente quando houver impraticabilidade do uso do isolamento absoluto. Além disso, também pode ser empregado em 2 procedimentos de curta duração como exame clínico, aplicação tópica de flúor, polimento dental e aplicação de selante; bem como moldagens, realização de restaurações provisórias e cimentação de provisórios.
	
Materiais utilizados:
· Rolos de algodão; 
· Gaze; 
· Cânula para aspiração; 
· Prendedor de rolo de algodão;
· Afastador; 
· Pinça; 
· Sonda; 
· Espelho.
A cânula de aspiração pode ser metálica ou de plástico (descartável), de alta ou baixa potência. A sua utilização visa impedir o acúmulo de saliva, evitar a deglutição de saliva e auxiliar a manter o campo operatório seco. Entretanto alguns cuidados devem ser observados durante a sua utilização: 
· A extremidade da ponta ativa deve ficar para trás e com ligeira inclinação para cima; 
· Deve-se proteger o assoalho da cavidade bucal sob o sugador;
· O sugador deve ser removido periodicamente;
· Evitar o deslocar o sugador durante a instrumentação; 
· Não poderá ser utilizado como único meio de remoção da saliva;
· Os tecidos moles devem ser lubrificados para impedir irritação. 
 O Prendedor de rolo de algodão é utilizado no tratamento de dentes inferiores. Este artifício tem a finalidade de manter a língua em posição, juntamente com os rolos de algodão e gaze, facilitando o acesso ao dente e protegendo o paciente.
Técnica: 
Após a determinação da área a ser isolada, a mucosa deve ser seca com jatos de ar para então posicionar o material de absorção na área previamente determinada. A auxiliar é responsável por manter estes materiais em posição, sendo que eles devem ser trocados quando estiverem saturados. O espelho também pode ser utilizado para afastar os tecidos. Após o término do procedimento, para a remoção dos materiais de absorção pode ser necessário umedecê-los usando um spray ar/água, prevenindo a remoção acidental do epitélio dos lábios, bochechas ou assoalho da cavidade bucal.
Isolamento Absoluto
É um meio intrabucal utilizado para isolar um ou mais dentes, proporcionando campo operatório limpo, seco e ideal, possibilitando a visibilidade máxima da área ser tratada, protegendo os lábios, a língua e as bochechas do paciente e eliminando a presença de umidade.
Vantagens do Isolamento Absoluto:
· Manter o campo operatório limpo e seco: o profissional consegue uma melhora em seus procedimentos clínicos como remoção de tecido cariado, preparo cavitário e inserção dos materiais restauradores. Há um menor de risco de problemas pós-operatórios provenientes da contaminação com os fluidos bucais. O tempo ganho pelo operador em trabalhar em um campo limpo com uma boa visibilidade compensa o tempo gasto para a colocação do isolamento absoluto. 
· Melhor acesso e visibilidade: o afastamento gengival conseguido promove um melhor acesso e visibilidade dos aspectos gengivais dos preparos cavitários, pois afastam as bochechas, o lábio e a língua e controlam a umidade no campo de trabalho.
· Aumenta as propriedades dos materiais: os materiais restauradores diminuem as suas propriedades físicas se utilizados em um campo úmido. Mesmo a aplicação tópica de flúor deve ser preferencialmente realizada com isolamento absoluto, pois a umidade interfere na liberação de flúor, diminuindo a efetividade deste procedimento.
· Proteção do paciente e operador: impede o paciente de engolir ou aspirar pequenos instrumentos, produtos provenientes dos procedimentos restauradores ou qualquer outro tipo de elemento estranho, protege os tecidos moles da cavidade bucal de irritação pelos materiais utilizados ou danos pelos instrumentais. O operador fica protegido das infecções presentes na boca do paciente. 
· Eficiência operatória (aumento da produtividade): mantêm a boca do paciente aberta durante todo o procedimento, desencoraja pacientes excessivamente falantes, a irigação que pode ser utilizada é imediatamente eliminada, facilita procedimentos restauradores em todo o quadrante, pode ser realizado pela auxiliar7. 
· Redução da contaminação: a contaminaçãose restringe à uma área de aproximadamente 40 cm da cavidade bucal, por este motivo o isolamento absoluto reduz sensivelmente a contaminação ambiental durante o tratamento odontológico.
Desvantagens do Isolamento Absoluto:
· Tempo gasto: esta desvantagem pode ser eliminada com o simples uso como rotina. Demoraria de 3 a 5 minutos que é praticamente o tempo necessário para a anestesia produzir efeito; 
· Dificuldade de aplicação em determinados casos: dentes pouco erupcionados, alguns terceiros molares e dentes mal-posicionados; 
· Dor e desconforto ao paciente; 
· Intolerância por pacientes asmáticos ou pacientes alérgicos ao material da borracha.
	
Materiais e Instrumentais utilizados em procedimentos de Isolamento Absoluto:
· Dique de borracha; 
· Arco porta-dique; 
· Perfurador de borracha; 
· Pinça porta-grampos; 
· Grampos;
Dispositivos Auxiliares:
O dique de borracha pode ser fornecido em rolos ou pré-cortados, além de diferentes espessuras: 0,15mm (fino), 0,2mm (médio), 0,25mm (grosso), 0,3mm (extra-grosso). A borracha espessa tem boa resistência ao rompimento e promove o máximo de afastamento e proteção aos tecidos moles subjacentes. Com relação à cor, as borrachas escuras são mais indicadas pois contrasta com o dente e reflete menos luz.
	
Materiais auxiliares utilizados nos procedimentos de isolamento absoluto, tais como:
· Tesoura 
· Guardanapo de papel
· Tira de lixa de aço
· Fio dental 
· Vaselina 
· Godiva / Lâmpada à álcool 
· Caneta esferográfica 
· Cânula de aspiração (baixa/alta potência) 
· Cunha plástica ou de madeira
Observações: 
O porta-dique será o responsável pela fixação do lençol de borracha, mantendo-o estendido, firme e liso. A periferia do dique deve ficar fora da boca do paciente. Existem vários tipos detes dispositivos, mas devem apresentar 7 pinos (6 laterais e 1 central). Exs.: Arco de Young; Arco de Enodon, Arco de Ian, Arco de Wizzard, etc.
Os orifícios realizados na borracha são realizados com o perfurador, que apresentam 5 perfurações circulares e uniformes em uma plataforma giratória. Estas perfurações possuem diâmetros diferentes, pois cada uma corresponde à um determinado tamanho de dente: O furo menor é indicado para incisivos inferiores: O seguinte para incisivos superiores: o terceiro furo para pré-molares e caninos e os dois últimos furos para molares
 Existem vários desenhos de pinças porta-grampos, mas possuem essencialmente 1 ponta ativa, mola e um cursor que trava a pinça aberta. São utilizados para aumentar a abertura do grampo, permitindo que o mesmo supere o diâmetro oclusal do dente. Ele deve assentar o grampo apicalmente à altura do contorno axial. 
Os grampos têm a finalidade de reter o dique de borracha, mantendo a borracha em posição, além de promover o afastamento gengival. Deve ser selecionado aquele que melhor se adapte ao dente que o irá receber (Figura 5). Partes do grampo: arco flexível, garras, asas e perfurações esféricas ou retangulares para a colocação/remoção do grampo. 
Os grampos podem ser classificados quanto à forma e quanto à finalidade. Classificação dos grampos quanto à forma : => sem asa; => com asa. 
A classificação dos grampos quanto à finalidade é a seguinte:
Grampos comuns:
· 200 a 205 = Molares Superiores e Inferiores
· 206 a 209 = Pré-molares 
· 210 e 211 = anteriores 
Grampos para retração: 
· 212 = anteriores 
· 1A = posteriores 
Gampos especiais: 
· 26 = Molares 
· W8A = posteriores 
· 14A =posteriores 
· 14 = Molares
Técnica/ Passo a Passo:
Operações prévias à realização do isolamento absoluto:
Antes de se iniciar a colocação do isolamento absoluto na boca do paciente, devem ser realizadas algumas operações prévias na boca do paciente a fim de se remover qualquer empecilho que possa atrapalhar o bom andamento do isolamento, e também no dique de borracha.
1- Preparo da boca:
· Limpeza dos dentes e polimento coronário 
· Proteção dos tecidos moles com um lubrificante 
· Verificação dos contatos proximais (fio dental, tira de lixa, discos de granulação fina) 
· Teste do grampo (200 a 205 => Molares Superiores e Inferiores
206 a 209 => Pré-molares )
· Separação mecânica quando necessária
· Colocação de um guardanapo de papel ao redor da boca do paciente
2- Preparo do dique de borracha:
· Selecionar o tamanho, a cor e a espessura
· Demarcar a posição dos orifícios na borracha 
· Perfuração da borracha 
· Lubrificação da borracha
OBS: O número de dentes a serem incluídos no campo a isolar deve ser o maior número possível. Deve ser isolado no mínimo 3 dentes ou 4 (dois para distal e um para mesial), com exceção no tratamento endodôntico onde somente o dente a ser tratado será isolado. Quando for se trabalhar em dentes anteriores, até a mesial do canino, deve-se isolar de pré-molar a pré-molar. Para os procedimentos na superfície distal do canino, deve-se isolar desde o 1o molar até o incisivo lateral. Quando for operar em dentes posteriores, deve-se isolar dois dentes para distal até a região anterior, incluindo o canino do lado oposto àquele em que está trabalhando.
3- Métodos de demarcação e perfuração da borracha: 
· Divisão em quadrantes; 
· Marcação diretamente na boca ou no modelo de gesso; 
· Carimbo ou cartão perfurado; 
· Dique pré-marcado.
4- A técnica de execução:
Depois de colocado o grampo em posição, passa-se a borracha pelos outros dentes, podendo também serem realizadas amarrações com fio dental nestes outros dentes. Além disso, existem algumas regras gerais para a colocação do isolamento absoluto: esterilização do grampo; utilização de fio dental; invaginação da borracha no sulco gengival dos dentes, impedindo a penetração de saliva; colocação de grampo no lado oposto sem perfurar.
OBS: Ao finalizar o procedimento a remoção do dique de borracha deve ser cuidadosa, removendo-se primeiro o grampo, em seguida a amarria e corta-se a borracha interdentária. Depois realiza-se uma irrigação com água e faz-se o massageamento da área isolada.
	
Materiais para realização da restauração classe I e II:
· Plástico de bancada
· Manequim
· Micromotor, contra ângulo, turbina de alta rotação
· Jogo de Exame clinico 
· Instrumentos rotativos para contra ângulo, adaptador e alta rotação:
· Esféricas: Ponta diamantadas: 1011, 1112,1014 e brocas 2, 4 e 6.
· Tronco cônica invertida curta de topo plano: 1031 ou 33 ¹/2
· Cilíndrica de topo plano: 1090 A e 1092 A
· Instrumentais cortantes manuais 
· Pinça de muller
· Carbono para articulação de fina espessura
· Porta matriz tipo tofflemire
· Tiras de aço matriz de 5 e 7 mm
· Cunhas de madeira
Escova de limpeza de broca
Regras Gerais do Preparo Cavitário:
Na realização de preparos cavitários, algumas regras devem ser seguidas:
· Total remoção de tecido cariado;
· As paredes da cavidade devem estar suportadas por dentina sadia;
· Conservar a maior quantidade possível de tecido dental sadio;
· Deixar as paredes cavitárias planas e lisas; 
· Deixar o preparo cavitário limpo e seco. 
Algumas condutas deverão ser realizadas previamente à confecção do preparo cavitário. Primeiramente deve ser feita a profilaxia e demarcação dos contatos cêntricos, pois os pontos de oclusão devem ser preservados, se estes se apresentarem livres de cárie, onde o ideal seria que esses contatos tanto em cêntrica, quanto em lateralidade, não ficassem localizados na interface dente restauração. 
O próximo passo será a realização de um adequado isolamento absoluto, para a posterior execução da técnica de preparo propriamente dita.
Técnica de Preparo para Cavidade Classe I
Abertura da Cavidade e forma de contorno:
O delineamento do contorno inclui a extensão total do sulco lingual, sem invadir a ponte de esmalte da face oclusal que une as cúspides mésio-lingual e disto-vestibular, e preservando ao máximo as vertentes de cúspides e crista marginal distal.
Utilizar: 
· Ponta diamantada esférica 1012 perpendicular ao plano oclusal.
· Broca 245 (para molares), 330 ou 332 (pré-molares) – para definir a área que será incluída no preparo;
· A broca245,330 ou 322 será posicionada na fossula distal com uma inclinação de n45 graus;
· A seguir será posicionada paralela ao longo eixo do dente e, com movimento para Dm ao longo ao sulco principal;
· Forma-se uma canaleta cuja profundidade corresponde a 0,5mm do JAD;
· A Largura deve ser ¹/4 da distância entre vertente de cúspides VL;
· A inclinação das paredes VLMD será determinada pela inclinação da fresa, onde seu plano axial deve permanecer paralelo ao longo eixo do dente: paredes convergentes para oclusal.
· A fresa ao mesmo tempo que determina as paredes circundantes com suas arestas laterais, DEVE, com a extremidade plana, aplainar a parede pulpar e definir os ângulos diedros de segundo plano. 
Remoção da dentina cariada: Classe I
· Pode ser feita com fresas em baixa rotação ou instrumentos cortantes manuais.
Formas de Resistência e Retenção: Classe I
· As paredes circundantes V/L, devem ser convergentes para oclusal
· A largura MD se estende até que atinja esmalte hígido 
· Parede pulpar deve estar paralela ao plano oclusal
· Ângulos internos arredondados.
Limpeza da cavidade:
· Lavagem com água e ar ou Clorexidina 0,12%
Técnica de Preparo para Cavidade Classe II
Tipos de acesso
· Slot vertical – quando a lesão estiver próxima a crista marginal ultrapassando o ponto de contato o acesso será realizado através da crista marginal.
· Slot horizontal – quando a lesão estiver abaixo do ponto de conato sem proximidade a crista marginal, com dentina integra suficiente, o acesso pode ser realizado pela face palatina/lingual.
· MO ou OD
· MOD
Abertura e forma de contorno da Caixa Oclusal
· A Segue os mesmos parâmetros já estabelecidos para as cavidades classe I, entretanto como esta caixa representa o início de um preparo ocluso-proximal, com o auxílio da fresa 245 realiza-se um desgaste complementar envolvendo parte das cristas marginais mesial e distal, deixando-as com menor espessura possível, sem, no entanto, rompê-las. 
· Esse procedimento tem a finalidade de facilitar o acesso proximal posteriormente, diminuindo os riscos de comprometimento do dente vizinho e de desgaste excessivo no sentido axial, ao mesmo tempo que caracteriza um seguimento oclusal com maior dimensão mésio-distal que na cavidade de Classe I simplesmente oclusal. 
· Convém salientar ainda, que o desgaste parcial das cristas marginais deve seguir sempre em direção à região de contato, evitando a super extensão da futura caixa proximal no sentido vestíbulo-lingual. Deve-se proteger o dente vizinho com uma matriz de aço inoxidável utilizada para restaurações. A caixa proximal só deve ser iniciada após a complementação do preparo oclusal.
Características da Caixa Oclusal de Cavidades Classe II de Amálgama Quando Utilizada a Fresa 245 :
· Abertura vestíbulo-lingual de ¼ da distância intercuspídea; 
· Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal;
· Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente; 
· Ângulos diedros ligeiramente arredondados; 
· Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel.
Abertura e forma de contorno da Caixa Proximal
· Com a mesma fresa, paralela ao eixo longitudinal da coroa, inicia-se a confecção de um túnel de penetração a partir da junção da parede pulpar com o remanescente da crista marginal 7 (clinicamente na junção amelodentinária proximal), em direção gengival.
· A fresa, em situação paralela com o eixo longitudinal da coroa do dente, começa a atuar com ligeira pressão e com movimentos pendulares no sentido vestíbulo-lingual. Esboçam-se assim as paredes axial, gengival, vestibular e lingual.
· Em seguida, pressiona-se a fresa em direção proximal, com os mesmos movimentos, perfura-se a face proximal abaixo do ponto de contato. Para esse procedimento, recomenda-se a colocação da matriz para amálgama como recurso adicional para evitar desgaste do dente vizinho. 
· Com o auxílio de uma colher de dentina, por ação de alavanca, fratura-se o remanescente da crista marginal, que até então servia como proteção do dente vizinho.
Características da Caixa Proximal de Cavidades Classe II de Amálgama Quando Utilizada a Fresa 245:
· Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal, acompanhando a inclinação das faces correspondentes; 
· Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e lingual, formando um ângulo de 90° com a superfície proximal do dente;
· Parede axial plana vestíbulo-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal; 
· Parede gengival plana e perpendicular ao longo eixo do dente; => Ângulo áxio-pulpar arredondado; 
· Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel; 
· Ângulos diedros e triedros internos da cavidade ligeiramente arredondados.
Porta matriz 
Resumindo...
Restauração com amalgama
A restauração em amálgama deve seguir alguns passos para seu sucesso. Esses passos podem ser chamados de Tempos de Cristalização do Amálgama. Tempo de Cristalização do Amálgama deve-se considerar a: 
· trituração; 
· inserção; 
· condensação; 
· Brunidura pré-escultura; 
· escultura.
	Materiais utilizados:
· Capsula de Amalgama
· Porta amalgama 
· Condensadores 
· Pote dappen
· Esculpidores
· Brunidores
· Instrumentais de Acabamento e Polimento
· Isolamento absoluto
· Algodão
· Grampos 
· Tesoura e fio dental
· Arco de Young
· Perfurador
· Pinça porta grampo
· Porta matriz
· Cunhas de madeira
· Tiras de aço para mat5riz 5 e 7 mm
· Carbono
· Jogo de exame clinico
· Manequim
· Plástico de bancada.
Técnica de excussão 
1.Trituração:
O objetivo da trituração é promover um maior contato entre a liga e o mercúrio. O tempo ideal é o mínimo para a formação de uma massa prateada e brilhante, de máxima plasticidade numa dada proporção liga/mercúrio.
· Após a trituração, o amálgama é colocado em um recipiente que facilita a sua preensão, denominado de porta amálgama, que pode ser de metal ou plástico. Com o porta amálgama abastecido deposita-se uma pequena porção do material no interior da cavidade.
2.Inserção: Deve ser inserido em pequenas porções com o auxílio da porta amálgama.
3.Condensação: Visa o preenchimento da cavidade e a perfeita adaptação do amálgama com as paredes e ângulos. Visa também a compactação da massa. Realizada por um condensador de amálgama, condensadores de Ward, Black ou Hollemback.
4. Brunidura pré-escultura: Realizada com um brunidor ovóide ou esférico, com pressão firme sobre o amálgama.O intuito é remover o excesso de mercúrio.
5. Escultura: Realizada logo após a brunidura pré-escultura com o instrumento de Hollemback.
A escultura deve ser iniciada quando o amálgama possuir consistência apropriada que ofereça resistência ao instrumento de escultura. Primeiramente remove-se os excessos mais grosseiros com a espátula de Hollemback ou com os instrumentos discóide-cleóide. Para a reconstrução da anatomia dental pode-se usar o Hollemback 3S, instrumentos de Frahm ou as espátulas de Ward no 1 e 2, e para definir os sulcos pode-se utilizar o condensador de Hollemback. Com o Hollemback 3S, ou com o auxílio da sonda exploradora determina-se a altura da crista marginal.
· O tempo de trabalho para a escultura pode variar de 3 a 15 minutos dependendo da liga. Amálgama de cristalização rápida 3 a 6 minutos Amálgama de cristalização regular 6 a 10 minutos Amálgama de cristalização lenta 10 a 15 minutos
6. Brunidura pós-escultura: Realizada com leve pressão em movimentos circulares. Dar maior brilho e lisura superficial.
· Após o término da escultura, remove-se os excessos com uma bolinha de algodão umedecida para então iniciar-se uma cuidadosa brunidura. A escolha do brunidor a ser utilizado vai depender da anatomia da superfície oclusal. As principais características da brunidura são: proporcionam uma superfície mais lisa;facilitam o polimento; reduzem a porosidade nas margens; reduzem a infiltração marginal; reduzem o conteúdo de mercúrio nas margens e na superfície; reduzem a emissão de vapores do mercúrio residual e aumentam a dureza das margens. Os principais instrumentos utilizados para a realizaçãoda brunidura são: condensador de Hollemback, o brunidor de Bennett no 33 ou um brunidor mais amplo.
7. Acabamento e Polimento: Reduz o depósito de placa e prolonga a vida da restauração.Corrigi discrepâncias marginais e melhora o contorno.
· Para a realização deste procedimento deve-se aguardar 48 horas após a inserção da restauração, e além disso deve ser realizado com isolamento absoluto do campo operatório. O acabamento é realizado com fresas multilaminadas em baixa rotação. O formato da fresa deve ser selecionado de acordo com o detalhe anatômico da superfície.
· O polimento inicial é realizado com pontas de borracha abrasiva, que podem ser encontradas em duas formas (taça e pêra), e com três granulações decrescentes (marron, verde e azul).
· Entre a aplicação destas pontas, recomenda-se a limpeza da superfície com bolinhas de algodão, prevenindo riscos na restauração. O acabamento das superfícies proximais é realizado com tiras de lixa de aço ou tiras para acabamento de resina composta. Aplica-se então um abrasivo com a escova Robinson em forma de pincel, que pode ser pedra pomes e água, o “Amalgloss” e álcool ou óxido de zinco e álcool. Existem outros materiais que podem ser utilizados no acabamento e polimento, como as pastas abrasivas.

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