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HIPERDIA: Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensão e Diabetes

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HIPERDIA
Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus 
HIPERDIA
CRIADO EM 2002
Sistema de cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus 
Atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde – SUS
Gera informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular 
e sistemática a todos os 
pacientes cadastrados
HIPERTENSÃO 
ARTERIAL
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial
PA (PA ≥140 x 90mmHg)
Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco como:
 - dislipidemia
- obesidade abdominal
- intolerância à glicose 
- diabetes (DM)
Hipertensão Arterial
A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. 
https://www.youtube.com/watch?v=MZDFdLSL6cA
https://www.youtube.com/watch?v=M1-i68I9cDo
Hipertensão Arterial - Brasil
Atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular.
As mulheres tem a maior prevalência de diagnóstico médico de hipertensão arterial quando comparado aos homens tendo registrado 26,4% contra 21,7% para os homens!
Em 2017, as capitais com maior prevalência entre as mulheres foram:
 Rio de Janeiro (34,7%) e Recife (30,0%)
Entre os homens foram:
 Maceió (26,3%) e Natal (26,2%)
Hipertensão Arterial - Brasil
Hipertensão Arterial – fatores de risco
Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
Idade
Sexo
Genética
Fumo
Consumo de bebidas alcoólicas
Excesso de peso e obesidade
Estresse
Elevado consumo de sal
Níveis altos de colesterol
Sedentarismo
Fatores socioeconômicos 
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, e em diabéticos.
Hipertensão Arterial - sintomas
Os sintomas costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: 
dores no peito
dor de cabeça
tonturas
zumbido no ouvido
fraqueza
visão embaçada ou estocomos
sangramento nasal.
Hipertensão Arterial - diagnóstico
Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. 
Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano
Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.
Hipertensão Arterial - diagnóstico
Normotensão
A pessoa com PA ótima, menor que 120/80mmHg deverá verificar novamente a PA em até dois anos. As pessoas que apresentarem PA entre 130/85mmHg são consideradas normotensas e deverão realizar a aferição anualmente.
Pressão Arterial Limítrofe
Pessoas com PA entre 130/85 a 139/89mmHg deverão fazer avaliação para identificar a presença de outros fatores de risco para DCV. 
A PA deverá ser novamente verificada em mais duas ocasiões em um intervalo de 7 a 14 dias. 
Na ausência de outros fatores de risco para DCV, a PA deverá ser novamente verificada em um ano. 
Pessoas com PA limítrofe possuem um risco aumentado de HAS e devem ser estimuladas a adotarem hábitos saudáveis de vida.
Hipertensão
O diagnóstico da HAS consiste na média aritmética da PA maior ou igual a 140/90mmHg, verificada em pelo menos três dias diferentes com intervalo mínimo de uma semana entre as medidas.
Soma-se a média das medidas do primeiro dia mais as duas medidas subsequentes e divide-se por três.
Procedimentos antes de verificar PA:
Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. 
Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento. 
Certificar-se de que o paciente NÃO 
Está com a bexiga cheia; 
Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; 
Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; 
Fumou nos 30 minutos anteriores. 
Posicionamento 
O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; 
O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. 
5. Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada
Modificações Estilo de Vida e Hipertensão
Hipertensão - complicações
Acidente vascular cerebral
Infarto do miocardio 
Aneurisma arterial 
Insuficiência renal 
Insuficiência cardíaca
Hipertensão - tratamento
Não medicamentoso
Medicamentoso
Hipertensão – prevenção
Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
Praticar atividade física regular;
Aproveitar momentos de lazer;
Abandonar o fumo;
Moderar o consumo de álcool;
Evitar alimentos gordurosos;
Controlar o diabetes.
Coma frutas, verduras e legumes
Devem ser servidos em todas as refeições
Ricos em vitaminas, minerais e fibras, são importantes para a proteção da saúde e diminuem os riscos de algumas doenças
Prefira os produtos de época. São mais baratos e nutritivos
6 refeições diárias
Coma devagar, mastigando bem os alimentos, apreciando e mantendo um contato visual com a refeição
Café, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite
Não force a criança a comer fazendo chantagens, como oferecer prêmios ou dar castigos. Criará uma relação confusa com a alimentação.
Coma fibras
Alimentos com fibras são essenciais para nossa dieta. Ajudam na digestão e funcionamento do intestino. 
Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e grãos são alguns dos alimentos que contém fibras
Evite alimentos gordurosos
Evitar gorduras em geral (frituras, margarinas, carnes gordas)
Dê preferência aos alimentos assados, grelhados ou cozidos, no lugar de fritos
Prefira sucos naturais
Evite refrigerantes e sucos artificiais industrializados, pois possuem poucos nutrientes e muitos aditivos, como o sódio
Os sucos são ricos em vitaminas e sais minerais
Para melhorar a absorção do ferro é importante ingerir suco de limão, laranja ou acerola, que são fontes de vitamina C
Evite temperos industrializados 
Evite mostarda, catchup, molho inglês, molho de soja tipo shoyo, tabletes de caldos de carne, galinha ou de outros sabores e temperos prontos
Prefira os frescos como cebola, alho, salsinha, cebolinha
O consumo diário de sal não deve ultrapassar 5 gramas por dia, que equivale a 1 colher de chá por pessoa
Evite alimentos com calorias vazias
Batatas fritas, nuggets, balas, chicletes, biscoitos, refrigerantes e bebidas alcoólicas
Contém muita caloria e corantes
Uma dieta rica em calorias vazias pode levar ao ganho de peso, desnutrição, diabetes e outros problemas de saúde
Água
Tome água filtrada nos intervalos das refeições
Importante para o bom funcionamento do organismo
Tome aproximadamente 3 litros por dia
Atividade física
Torne o seu dia a dia mais ativo (caminhadas, ginástica, pedalar, etc) 
 Pratique exercícios pelo menos 3x/semana, por mais de 30 minutos
Melhora a respiração e a circulação do sangue
(Evita: aumento de pressão, tromboses, embolias, infartos e AVC). 
Ambiente saudável para refeições
Ambiente familiar para fazer pelo menos uma refeição diária
Evite TV, celular, tablets durante as refeições
Impede que preste atenção na quantidade de alimentos que está comendo
Consulte profissional da saúde regularmente
Permite identificar e tratar distúrbios em sua fase inicial, bem como receber orientações sobre prevenção e tratamentos
Seguir os tratamentos exatamente como os profissionais prescreveram
Cuide do sonoDurante o sono que seu corpo e sua mente recuperam-se do dia que passou
Fixa memórias, repõe nutrientes
Reduz batimento cardíaco e movimentos respiratórios
Evite excessos
O excesso de qualquer coisa faz mal; sempre. Por isso, excessos devem ser ocasionais
Reduza o estresse
O stress é uma das maiores causas de doença dos “tempos modernos”. 
1 – Planeje-se e seja menos “pego desprevenido” pelos imprevistos
 2 – Foque sua energia na ação para resolver problemas e não em ficar remoendo os problemas em si
3 – Evite fazer “tempestade em copo d’água”, já que isto consome sua energia e pouco resolve 
4 – Mantenha atividades regulares de lazer (enfim, “desligue-se” periodicamente)
Evite intoxicar-se
Fumaça (de qualquer espécie, do cigarro à poluição), agrotóxicos, luz solar excessiva (e/ou nos horários errados), drogas e outras envenenam o organismo e sobrecarregam os sistemas 
Mantem e/ou piora sinais, sintomas e doenças. 
Seu IMC
CALCULE O SEU IMC
Hipertensão – 
tratamento não medicamentoso
Mudanças no estilo de vida 
Hipertensão – 
tratamento medicamentoso
Pâncreas
SISTEMA ENDÓCRINO
PÂNCREAS
15 a 20 cm
Glândula mista (de secreção externa e interna)
Células: ácinos e ilhotas de Langerhans
 
PÂNCREAS
ÁCINOS – ENZIMAS DIGESTIVAS
 - Liberam cerca de 1.200ml de secreções na parte superior do intestino
 - Amilase: digestão de carboidratos
 - Tripsina e quimotripsina: digestão das proteínas
 - Lipase pancreática: digestão de gorduras
 
PÂNCREAS
ILHOTAS DE LANGERHANS (GLÂNDULAS DE SECREÇÃO ENDÓCRINA)
 - Secretam dois hormônios importantes: a insulina e o glucagon
PÂNCREAS
INSULINA
 - Hormônio proteico que interfere no metabolismo dos carboidratos e determina o nível normal de glicemia (glicose) no sangue
 - Controla a produção de glicogênio (moléculas de glicose – reserva energética) no fígado e nos músculos e estimula o consumo de glicose pelos tecidos
Secreção de insulina x Concentração de glicose
Taxa de secreção de insulina 
 
 
Concentração de glicose no sangue
 Alta taxa de glicose Secreção de insulina
 Baixa taxa de glicose Secreção de insulina
PÂNCREAS
GLUCAGON
 - Hormônio proteico cuja função é aumentar o nível de glicose no sangue
 - Glicogenólise: formação de glicose no fígado e a liberação desta no sangue, atuando no hipoglicemia
PÂNCREAS – Ação durante o jejum
 Jejum 
 
 
Pâncreas libera pequenas quantidades de insulina
Glucagon estimula o fígado a liberar glicose armazenada
Queda do nível glicêmico
DIABETES
Definição
Síndrome resultante de deficiência de atividade insulínica, por déficit absoluto ou relativo na produção de insulina pelo pâncreas
Tipo: - Diabetes Mellitus tipo I
 - Diabetes Mellitus tipo II
 - Diabetes Mellitus Gestacional
 - Diabetes Mellitus associado a outras condições orgânicas
Diabetes Mellitus tipo I ou insulinodependente
Secreção de insulina é pouca ou nula dependência de insulina
5 – 10% dos casos
Fatores genéticos de autoimunidade
Mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens
Pessoas magras
Início súbito dos sintomas
Evolução clínica rápida
Sinais e Sintomas
Polidipsia
Poliúria
Polifagia
Perda de peso
Diabetes Mellitus tipo II
Pessoas com Diabetes tipo II geralmente apresentam 2 problemas, que levam ao aumento da glicose na corrente sanguínea:
Não conseguem produzir insulina suficiente para “empurrar” a glicose do sangue para dentro das células
Apresentam “resistência” à insulina, ou seja, suas células precisam de quantidades maiores de insulina para captar a glicose adequadamente.
Condições de Risco - DM tipo II
Idade >40 anos
 Sobrepeso (Índice de Massa Corporal IMC >25)
Obesidade central (cintura abdominal >102 cm para homens e >88 cm para mulheres, medida na altura das cristas ilíacas)
Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes
Hipertensão arterial (> 140/90 mmHg)
Colesterol HDL e/ou triglicerídeos alterados
História de macrossomia ou diabetes gestacional 
 Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos 
Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida
Início lento dos sintomas
Sinais e Sintomas
Desânimo
Fraqueza
Cansaço físico
Alterações visuais
Infecções de pele, urina e genitais
Lesões nas pernas e nos pés de difícil cicatrização
Diabetes Mellitus Gestacional
Início durante a gravidez
Devido a hormônios secretados pela placenta, os quais inibem a ação da insulina
Tratado com dieta e, quando necessário, insulina para manter os níveis glicêmicos
Risco acima do normal para complicações perinatais, principalmente macrossomia
Pode reincidir nas gestações subsequentes
30 – 40% desenvolverão DM tipo II
Fatores de risco: obesidade, idade > 30 anos, histórico familiar de DM
Sinais e Sintomas
Os mesmos da DM tipo II
Teste de triagem – realizados em todas as mulheres grávidas durante o pré-natal
Diabetes Mellitus associado a outras condições orgânicas
Associa-se a lesões no pâncreas, medicamentos, etc
Exames Laboratoriais
Glicemia de jejum: nível de glicose sanguínea após um jejum de 8 a 12 horas;
Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g): O -75g) paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão; 
Glicemia casual: tomada sem padronização do tempo desde a última refeição.
Critérios para Diagnóstico
2006 Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica. Diabetes Mellitus.
Mudanças no estilo de vida do paciente com DM tipo II
Alimentação:
Calorias suficientes para atividade e manutenção do peso
Evitar elevações de glicemia, ingerindo alimentos ricos em sacarose (açúcar comum)
Deve ser evitado álcool
Utilizar adoçante artificial-padrão
Evitar mel
5 a 6 refeições diárias
Diminuição do peso (quando obesidade)
Mudanças no estilo de vida do paciente com DM tipo II
Atividade física
O exercício deve ser iniciado de forma gradual, como caminhadas por 5 a 10 min em terreno plano, aumentando semanalmente até alcançar 30 a 60 min diários
 Os calçados devem ser confortáveis, evitando bolhas e calosidades
A intensidade de atividade física deve ser aumentada progressivamente
Indivíduos com perda significativa de sensibilidade nos pés devem evitar caminhar em esteiras ou ao ar livre, correr, etc. Nesses casos, os exercícios mais recomendados são natação, ciclismo, remo e exercícios realizados na posição sentada
Medicações
Hipoglicemiantes Orais
Insulina 
Hipoglicemiantes Orais
Hipoglicemiantes Orais
 São medicamentos que são tomados por via oral, que por diferentes formas, dependendo da sua classe, provocam uma diminuição da glicemia plasmática (nível de açúcar no sangue). 
 Dessa forma são medicamentos largamente utilizados no manejo do Diabetes Mellitus tipo II. Permitem seu controle e evitam complicações.
INSULINAS
Insulina
 
A insulina artificial é indicada no diabetes tipo I (deficiência ou nula produção de insulina)
No diabetes tipo II é utilizada quando medidas dietéticas e hipoglicemiantes orais não foram suficientes
Insulina
Agupadas em:
Início de ação
Pico máximo
Duração da ação 
Insulina
Insulina Lispro (Humalog)
 Aspart (Novolog)
Ação rápida
Início: 10 a 15 minutos
Pico: 1 hora
Duração: 2-4 horas 
Insulinas
Insulina Regular (Humalog R, Novolin R)
Ação curta
Início: 30 min a 1 hora
Pico: 2-3 horas
Duração: 4-6 horas
Insulinas
Insulina NPH (Humulin N, Novolin N
Ação intermediária 
Início: 2-4 horas
Pico: 4-12 horas
Duração: 16-20 horas 
Insulinas
Glargina (Lantus)
Ação muito lenta
Início: 1 hora
Pico: contínuo (sem pico)
Duração: 24 horas
Insulinas
Regime de Insulina
Regime de Insulina
Para mensurar a glicemia
Glicosímetro
Fita
Lanceta
Algodão
Álcool
Administração de Insulina
Material Utilizado 
Seringa insulina– 1 ml – graduada por UNIDADES (1/1 UI ou 2/2 UI)
Agulha 13x4,5
Algodão
Álcool
Material Utilizado
Áreas de Aplicação
Métodos Alternativos de Administração
Canetas de insulina
Fácil manuseio e controle
Bombas de Insulina
Utilizadas em ambiente hospitalar
Via E.V
Complicações Agudas do DM
Hipoglicemia – Abaixo de 60mg/dL
Sudorese
Tremor
Palidez cutânea
Taquicardia
Palpitação
Nervosismo
Cefaléia
Vertigem
Polifagia
Confusão mental
Alterações emocionais
Perda de memória
Falta de coordenação
Sonolência
Convulsões
Coma
Hiperglicemia – Acima de 200mg/dL
Poliúria
Polidipsia
Fadiga
Mal estar geral
Sonolência
Cefaleia
Nâuseas
Vômitos
Hálito cetônico
Hipotensão 
Hipotensão
Coma
Complicações Crônicas do DM
Complicações Macrovasculares 
Resultam de alterações em vasos sanguíneos. As paredes vasculares sofrem espessamento, esclerose e os vasos se tornam ocluído pela placa que adere as paredes.
Complicações Macrovasculares 
Doença da artéria coronária
Risco aumentado para o Infarto
 
Doença vascular cerebral
Risco aumentado para AVC
Doença vascular periférica
IAPC (Insuficiência Arterial Periférica Crônica)
Caracterizada por pulso diminuído nos MMII e claudicação
Responsável pela gangrena e subsequente amputação nos pacientes diabéticos
Complicações Crônicas do DM
2. Retinopatia Diabética
Deteriorização dos pequenos vasos sanguíneos que nutrem a retina
Principal causa de cegueira
 
Complicações Crônicas do DM
3. Nefropatia
Doença Renal
 
Níveis glicêmicos
por longo período
Mecanismo de filtração do rim é estressado
Pressão dos vasos sanguíneos do rim aumenta
Desenvolvimento de nefropatia
Complicações Crônicas do DM
4. Neuropatia 
Parestesias e sensação de queimação
Suscetíveis a lesão e infecções pelas sensações diminuídas 
Complicações Crônicas do DM
5. Problemas nos pés e pernas
Neuropatia
 - Perda de sensação de dor e pressão
 - Ressecamento aumentado e formação de fissura da pele 
 - Atrofia muscular, com alterações no formato do pé 
Referências
Guyton, Arthur C.Fisiologia Humana. Guanabara Koogan, 2011.
Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médico cirúrgica. Guanabara Koogan, 2009.
Arone, Evanisa Maria. Enfermagem médico-cirúrgica aplicada ao sistema endócrino. São Paulo, 1994
Caderno de Atenção Básica. Diabetes Mellitus. Ministerio da Saúde. 2006
Referências
Hipertensão. Ministério da Saúde. http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hipertensao
Cadernos de Atenção Básica – Hipertensão. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_37.pdf
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. 2017. http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/24-1.pdf

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