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Inclusão e diversidade humana na evangelização da pessoa surda ou com deficiência

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Inclusão	e	diversidade	humana	na	evangelização	da	pessoa	surda	ou	
com	deficiência		
	
1.	Para	a	pesquisadora	e	professora	Karen	Strobel	(2009,	p.	27)	a	cultura	surda	abrange	“o	
jeito	de	o	surdo	entender	o	mundo	e	modificá-lo	a	fim	de	torná-lo	habitável”.	Assim,	na	
evangelização	das	pessoas	surdas	as	entidades	religiosas	devem	pensar	em	ações	que	
correspondam	ao	conceito	de	cultura	surda	para	atender	aos	membros	surdos.	Assinale	a	
única	alternativa	que	caracteriza	as	particularidades	culturais	da	comunidade	surda.	
a)	Adequar	todos	os	materiais	impressos	e	virtuais,	cultos,	dentre	outros,	às	percepções	
visuais	do	sujeito	surdo,	à	sua	identidade	visual.	
b)	Conscientizar	os	ouvintes	que	os	surdos	são	vítimas	da	sociedade.	
c)	Ensinar	aos	surdos	que	sua	surdez	é	uma	anomalia	humana.	
d)	Comprar	e	distribuir	os	aparelhos	auditivos	para	que	os	surdos	possam	aproveitar	os	
resíduos	auditivos.	
e)	Adequar	o	surdo	ao	mundo	sonoro	e	representá-lo	como	deficiente.	
2.	O	paradigma	da	inclusão	é	um	complexo	teórico-prático	em	que	a	diversidade	humana	é	
compreendida	como	processo	e	dinamização	de	todos	os	“Tipos	de	Gente”	(WERNECK,	
2002).	As	religiões,	como	instâncias	sociais,	também	estão	contempladas	nessa	concepção.	
Com	base	nessa	informação,	assinale	a	única	alternativa	em	que	se	sustenta	uma	concepção	
comum	e	de	ampla	aceitação	sobre	a	inclusão.	
a)	Atos	e	ações	que	buscam	a	equiparação	de	desigualdades.	
b)	Conjunto	de	conceitos	e	práticas	que	busca	a	equiparação	de	direitos.	
c)	Projeto	e	planos	sociais	surreais	que	buscam	a	equiparação	de	direitos	especiais.	
d)	Conjunto	de	concepções	políticas	que	busca	a	ética	da	igualdade.	
e)	Índex	de	atos	políticos	que	busca	os	direitos	superficiais	somente	das	pessoas	com	
deficiência.	
3.	No	paradigma	da	inclusão	acredita-se	que	a	Diversidade	Humana	“é	o	que	caractriza	e	
legitima	a	crença	de	que	todas	as	pessoas	têm	o	direito	de	participar	ativamente	da	
sociedade”.	Dessa	maneira,	pode-se	afirmar	que	tal	conceito	se	relaciona	com	os	seguintes	
itens	abaixo:	
a)	Desigualdade	de	direitos.	Direitos	exclusivos.	Concessões	para	oportunidades.	Práticas	
exclusivas.	
b)	Ética	da	igualdade.	Prática	integradoras.	Oportunidades	específicas.	Direitos	iguais.	
c)	Equiparação	de	direitos.	Equiparação	de	oportunidades.	Ética	da	diversidade.	Práticas	
inclusivas.	
d)	Equiparação	para	participação.	Legitimação	da	anomalia.	Ética	da	deficiência.	Práticas	
específicas.	
e)	Legitimação	da	anomalia.	Desigualdade	de	direitos.	Equiparação	de	oportunidades.	
Prática	integradoras.	
4.	Sobre	a	comunidade	surda	brasileira	é	correto	afirmar	que:	
a)	Os	aparelhos	auditivos	são	relevantes	e	representam	a	cultura	surda.	
b)	Os	sujeitos	surdos	não	formam	uma	autêntica	comunidade	linguística.	
c)	Cada	estado	brasileiro	tem	uma	língua	de	sinais	própria..	
d)	A	Libras	é	o	principal	marcador	da	cultura	e	identidade	surda.	
e)	Os	surdos	não	criam	vínculos	com	instituições	religiosas.	
5.	Segunda	Kauchakje	(2003,	p.58)	Os	surdos	passam	“pela	mudança	de	paradigma	da	
deficiência	para	o	de	minoria	linguística	e	cultural”.	Dessa	maneira	é	correto	afirmar	que:	
a)	A	identidade	ouvinte	constitui	a	identidade	surda.	
b)	Os	surdos	permanecem	sob	a	visão	patológica	sobre	a	surdez.	
c)	Os	surdos	têm	uma	cultura	da	deficiência.	
d)	A	identidade	surda	é	uma	constituição	entre	todos	ouvintes	e	surdos	que	sabem	Libras.	
e)	A	identidade	surda	se	institui	através	de	trocas	entre	pares	sociais	surdos.	
6.	As	instituições	religiosas	e	suas	ações	para	capacitação	civilizatória	e	potencializadoras	dos	
membros/integrante	são	compreendidas:	
a)	Como	espaços	e	programas	de	Educação	não-formal.	
b)	Como	espaços	e	programas	exclusivamente	espirituais.	
c)	Como	espaços	e	programas	de	entretenimentos.	
d)	Como	espaço	e	programas	de	interiorização,	somente.	
e)	Como	espaços	e	partilhamentos	de	relações	interpessoais.	
7.	Pode-se	definir	intérprete	de	Libras-Português	como:	
a)	Qualquer	pessoa	que	sabe	utilizar	o	alfabeto	manual.	
b)	Voluntário	e	ou	profissional	que	atuam	para	interpretação	de	uma	dada	língua	de	sinais	
para	outra	língua,	transliterando	os	conteúdos	de	um	sistema	linguístico	para	outro	e	vice-
versa.	
c)	Voluntário	e	ou	profissional	que	não	necessitam	de	qualificação	e	técnicas,	apenas	
precisam	de	um	bom	coração.	
d)	A	pessoa	que	frequentou	três	níveis	de	curso	de	Libras	e	já	se	sinta	fluente.	
e)	Voluntário	que	compreende	a	cultura	surda	e	com	compaixão	aos	sujeitos	surdos	usa	
gestos	e	mímicas	para	se	comunicar.	
8.	O	papel	dos	intérpretes	de	Libras-Português	nas	instituições	religiosas	é	fundamental	
para:	
a)	Para	que	componentes	surdos	dependam	de	intérpretes	de	Libras-Português,	mas	não	os	
ouvintes.	
b)	Para	que	as	entidades	de	profissão	de	fé	possam	mostrar	o	quanto	são	benevolentes	com	
as	pessoas	surdas.	
c)	Formação	do	conhecimento	bíblico	e	de	outros	livros	das	religiões	e	na	relação	entre	os	
membros	de	uma	mesma	comunidade	religiosa.	
d)	Para	revelar	que	a	igreja	não	precisa	se	preocupar	com	o	trabalho	realizado	pelos	
intérpretes	de	Libras-Português.	
e)	Para	formação	de	ouvintes	em	teologias	sistemática	e	prática.	
9.	Nas	entidades	religiosas	a	importância	social,	cultural	e	educacional	dos	intérpretes	
religiosos	importa	para:	
a)	A	segregação	de	surdos	dentro	das	instituições	religiosas.	
b)	A	formação	profissional	de	intérpretes	de	Libras-Português,	a	fim	de	que	possam	se	suster	
com	essa	carreira.	
c)	O	voluntariado	dos	intérpretes	de	Libras-Português	como	forma	de	compensar	seus	
pecados.	
d)	A	generosidade	das	instituições	religiosas,	pondo-as	acima	dos	dispositivos	legais	sobre	
acessibilidade	e	inclusão.	
e)	A	acessibilidade	comunicacional	às	práticas	inclusivas	na	religião	entre	surdos	e	ouvintes.	
10.	As	instituições	religiosas	quando	ensinam	e	usam	a	Libras	em	seus	espaços	de	pregação,	
socialização,	cultos,	possibilitam:	
a)	A	visibilidade	da	Libras	e	a	ascensão	da	comunidade	surda.	
b)	O	desaparecimento	da	língua	portuguesa	e	formação	de	guetos.	
c)	A	disseminação	de	anomalias	e	ascensão	da	anormalidade.	
d)	A	prática	excludente	e	a	prática	bilíngue.	
e)	A	ênfase	na	deficiência	dos	ouvintes	e	a	formação	de	antigos	saberes.	
11.	A	visibilidade	da	Libras	no	interior	das	igrejas	e	espaços	religiosos,	a	ascensão	dos	
sujeitos	surdos	em	funções	eclesiásticas	de	lideranças,	tais	como	pastor,	padre,	ancião,	são:	
a)	As	práticas	de	oposição	às	crenças	de	diversas	religiões.	
b)	As	práticas	de	inclusão	e	crença	na	diversidade	humana.	
c)	As	práticas	de	naturalização	de	anomalias	e	aceitação	antinatural.	
d)	As	práticas	de	fé	sem	fundamento	e	sensacionalista.	
e)	As	práticas	de	fé	fundamentado	nas	teorias	seculares	sem	base	espiritual.	
12.	Na	história	da	educação	de	surdos	os	personagens	religiosos	que	se	destacam	são,	
respectivamente:	
a)	O	Papa	João	Paulo	II	e	o	apóstolo	Paulo.	
b)	O	Maomé	e	Dalai	Lama.	
c)	O	monge	Pedro	Ponce	de	León	e	o	abade	Charles	Michel	de	l’Épée14.	
d)	A	Madre	Teresa	de	Calcutá	e	monges	beneditinos.	
e)	O	Pastor	Martin	Luther	King	Jr.	e	os	abades	caridosos.	
13.	“A	Educação	não-formal	designa	um	processo	com	várias	dimensões,	tais	como:	a	
aprendizagem	política	dos	direitos	dos	indivíduos	enquanto	cidadãos;	a	capacitação	dos	
indivíduos	para	o	trabalho,	por	meio	da	aprendizagem	de	habilidades	e/	ou	desenvolvimento	
de	potencialidade...”	Este	conceito	sobre	Educação	não-formal	é	de	autoria	de:	
a)	Ronice	Muller	Quadros	(2004).	
b)	Lúcia	Santaella	(2012).	
c)	Daniela	Moura	Queiroz	(2009).	
d)	Maria	da	Glória	Gohn	(2006).	
e)	Peter	L.	Berger	(1997).	
14.	Neste	trecho	“A	educação	do	surdo	constituiu-se	dentro	do	contexto	religioso”	(REYLI,	
2007,	p.	308)	pode-se	concluir	que:	
a)	A	igreja	distorceu	a	visão	sobre	as	pessoas	surdas.	
b)	A	igreja	rebaixou	o	valor	humano	da	pessoa	surda.	
c)	A	igreja	influenciou	a	educação	de	surdos	fora	de	seu	contexto	místico.	
d)	A	igreja	teve	função	educativa	na	história	da	comunidade	surda	sem	relevância.	
e)	A	igreja	tem	um	papel	educacional,	social	historicamente	marcado	na	educação	de	surdos.	
15.	A	obra	missionáriavoltada	para	a	comunidade	surda	compreende	os	surdos	como:	
a)	Um	povo	etnolinguístico.	
b)	Um	povo	sem	cultura	e	língua	próprias.	
c)	Uma	comunidade	sem	necessidade	transcultural.	
d)	Um	grupo	social	como	a	parte	majoritária	que	são	os	ouvintes.	
e)	Um	gueto	socialmente	e	historicamente	construído.	
16.	O	trabalho	missionário	se	constitui	por	um	ministério	multifacetado	em	termos	de	
testemunho	e	serviço,	justiça.	Das	alternativas	a	seguir,	marque	somente	a	que	não	
corresponde	à	natureza	de	Missões.	
a)	Missão	é	a	propagação	do	evangelho	aos	povos	não	alcançados.	
b)	Missão	é	apropriação	de	um	determinado	grupo,	povo	para	fazer	deles	seus	seguidores	
para	tomar	seus	bens	materiais	e	imateriais.	
c)	Missão	é	o	envio	de	missionários	para	um	designado	território.	
d)	Missão	é	uma	série	de	serviços	religiosos	com	o	propósito	de	despertar	vocações	
missionárias.	
e)	Missão	é	reconciliação,	paz,	evangelização,	comunhão	e	implantação	de	igrejas.	
17.	A	formalização	de	ministérios,	pastorais,	grupos	de	surdos	em	uma	dada	instituição	
religiosa	protagoniza	um	trabalho	transcultural.	Dessa	forma,	pode-se	afirmar	que:	
a)	As	entidades	religiosas	não	precisam	mudar	nada	em	seus	processos	e	procedimentos	
com	os	membros	surdos.	
b)	As	entidades	religiosas	continuam	sendo	monolíngues	e	de	focada	em	povos	ouvintes.	
c)	Os	espaços	religiosos	passam	por	um	processo	de	endoculturação	e	biculturalismo.	
d)	As	religiões,	em	regra,	compreendem	que	surdos	são	uma	população	sem	o	perfil	
transcultural.	
e)	As	religiões	estão	corretas	em	aceitar	a	surdez	como	deficiência	neurossensorial	a	ser	
corrigida.	
18.	Aquisição	de	segunda	língua,	choques	culturais,	transculturalidades	são	aspectos	
presentes:	
a)	Nas	escolas	regulares	e	escolas	inclusivas.	
b)	Nas	escolas	especiais	e	cursos	semipresenciais.	
c)	Nas	faculdades	a	distância	e	presenciais.	
d)	Nos	ministérios/grupos/pastorais	de	surdos	de	diversas	religiões.	
e)	Nos	grupos	de	surdos,	nas	associações	de	surdos.	
19.	O	termo	missiologia	se	forma	a	partir	das	combinações	das	expressões	“missione”	
(encargo,	incumbência)	e	do	grego	“logia”	(estudo,	conhecimento).	Nessa	base,	assinale	a	
única	opção	que	contradiz	o	enfoque	missionário	sobre	a	comunidade	surda.	
a)	Confere	às	entidades	religiosas	a	responsabilidade	de	estudar,	conhecer	a	Libras	e	a	
culturalidade	surda	para	evangelização	dos	surdos.	
b)	Compete	às	religiões	à	educação	teológica,	o	ensino	da	fé	aos	surdos	em	sua	própria	
língua	de	sinais.	
c)	É	de	responsabilidade	da	instituição	eclesiástica	o	bem-estar	e	o	conforto	linguísticos	dos	
surdos.	
d)	A	igreja	tem	o	poder	e	o	compromisso	espiritual,	social,	familiar	de	proporcionar	
crescimento	aos	surdos	em	todos	os	âmbitos.	
e)	Cabe	ao	estado,	à	família,	à	escola	e	a	todos	os	segmentos	sociais	pensar	na	diversidade	
dos	surdos	exceto	à	igreja,	cuja	liturgia	deve	ser	comum	a	todos	os	tipos	de	gente,	sem	
especificações.	
20.	Assinale	a	opção	que	cita	quantas	vezes	as	referências	bíblicas	sobre	as	pessoas	surdas	
aparecem	no	Antigo	Testamento:	
a)	7	vezes	como	Surdo	e	3	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
b)	9	vezes	como	Surdo	e	4	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
c)	2	vezes	como	Surdo	e	10	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
d)	14	vezes	como	Surdo	e	8	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
e)	5	vezes	como	Surdo	e	5	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
21.	Assinale	a	opção	que	cita	quantas	vezes	as	referências	bíblicas	sobre	as	pessoas	surdas	
aparecem	no	Novo	Testamento:	
a)	10	vezes	como	mudo	e	1	vez	como	surdo.	
b)	5	vezes	como	surdo	e	11	vezes	como	mudo.	
c)	3	vezes	como	surdo	e	12	vezes	como	surdo.	
d)	7	vezes	como	surdo	e	2	vezes	como	mudo.	
e)	9	vezes	como	surdo	e	6	vezes	como	mudo.	
22.	Da	narrativa	em	Levítico	19:14	determina	“Não	amaldiçoarás	ao	surdo,	nem	porás	
tropeço	diante	do	cego;	mas	temerás	o	teu	Deus.	Eu	sou	o	SENHOR”.	Pode-se	afirmar	que:	
a)	A	lei	divina	não	se	refere	a	qualquer	proteção	às	pessoas	surdas.	
b)	A	lei	divina	mandava	excluir	as	pessoas	surdas	e	com	deficiências.	
c)	A	lei	divina	protegia	as	pessoas	surdas	e	pessoas	com	deficiência.	
d)	A	lei	divina	mandava	praguejar	as	pessoas	surdas	e	com	deficiência	sem	temor.	
e)	A	lei	divina	manda	que	os	homens	protejam	os	surdos,	mas	os	cegos	não.	
23.	As	referências	sobre	as	pessoas	surdas	na	Bíblia	totalizam:	
a)	15	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
b)	30	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
c)	45	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
d)	26	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
e)	21	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
24.	A	presença	de	pessoas	surdas	na	Bíblia	e	as	ordens	divinas	de	proteção	e	respeito	a	esses	
sujeitos	revela	que:	
a)	A	relação	da	Bíblia	com	a	pessoa	surda	não	se	correlaciona	com	as	políticas	inclusivas	mais	
atuais.	
b)	A	relação	da	Bíblia	com	as	pessoas	surdas	está	estanque	das	práticas	religiosas	embasadas	
nos	estudos	atuais.	
c)	A	relação	da	Bíblia	com	as	pessoas	surdas	é	interessante	mas	não	serve	para	o	presente	
século.	
d)	A	relação	da	Bíblia	com	a	comunidade	surda	é	importante,	sem	necessariamente	
descrever	direitos	para	pessoas	surdas.	
e)	A	relação	da	Bíblia	com	a	comunidade	surda	deve	ser	reaprendida,	estudada	e	comparada	
quanto	aos	conceitos	inclusivos	mais	contemporâneos.	
25.	A	inclusão	de	surdos	na	evangelização	dos	diversos	segmentos	religiosos	se	constitui:	
a)	Na	formação	de	guetos	de	surdos	nas	entidades	religiosas.	
b)	Na	dificuldade	dos	ouvintes	prestarem	atenção	aos	ritos	religiosos.	
c)	Na	prática	segregadora	de	formar	intérpretes	de	Libras-Português	para	os	surdos.	
d)	No	acolhimento	de	todos	os	tipos	de	gente	nos	diversos	segmentos	religiosos.	
e)	No	agrupamento	indevido	de	surdos	em	espaços	de	oração.	
 
 
Atividades	Propostas	
1.	Para	a	pesquisadora	e	professora	Karen	Strobel	(2009,	p.	27)	a	cultura	surda	abrange	“o	
jeito	de	o	surdo	entender	o	mundo	e	modificá-lo	a	fim	de	torná-lo	habitável”.	Assim,	na	
evangelização	das	pessoas	surdas	as	entidades	religiosas	devem	pensar	em	ações	que	
correspondam	ao	conceito	de	cultura	surda	para	atender	aos	membros	surdos.	Assinale	a	
única	alternativa	que	caracteriza	as	particularidades	culturais	da	comunidade	surda.	
a)	Adequar	todos	os	materiais	impressos	e	virtuais,	cultos,	dentre	outros,	às	percepções	
visuais	do	sujeito	surdo,	à	sua	identidade	visual.	
b)	Conscientizar	os	ouvintes	que	os	surdos	são	vítimas	da	sociedade.	
c)	Ensinar	aos	surdos	que	sua	surdez	é	uma	anomalia	humana.	
d)	Comprar	e	distribuir	os	aparelhos	auditivos	para	que	os	surdos	possam	aproveitar	os	
resíduos	auditivos.	
e)	Adequar	o	surdo	ao	mundo	sonoro	e	representá-lo	como	deficiente.	
Parabéns, você acertou! 
É de suma importância compreender as especificidades culturais das pessoas surdas. A cultura 
visual precisa ser empregada e apreendida por quem se propõe a evangelizar os surdos, de 
modo que haja conforto cultural e acolhimento visual para os sujeitos surdos nos espaços 
religiosos. 
2.	O	paradigma	da	inclusão	é	um	complexo	teórico-prático	em	que	a	diversidade	humana	é	
compreendida	como	processo	e	dinamização	de	todos	os	“Tipos	de	Gente”	(WERNECK,	
2002).	As	religiões,	como	instâncias	sociais,	também	estão	contempladas	nessa	concepção.	
Com	base	nessa	informação,	assinale	a	única	alternativa	em	que	se	sustenta	uma	concepção	
comum	e	de	ampla	aceitação	sobre	a	inclusão.	
a)	Atos	e	ações	que	buscam	a	equiparação	de	desigualdades.	
b)	Conjunto	de	conceitos	e	práticas	que	busca	a	equiparação	de	direitos.	
c)	Projeto	e	planos	sociais	surreais	que	buscam	a	equiparação	de	direitos	especiais.	
d)	Conjunto	de	concepções	políticas	que	busca	a	ética	da	igualdade.	
e)	Índex	de	atos	políticos	que	busca	os	direitos	superficiais	somente	das	pessoas	com	
deficiência.	
Parabéns, você acertou! 
A inclusão é o que caracteriza e legitima a crença de que todas as pessoas têm o direito de 
participar ativamente da sociedade. 
3.	No	paradigma	da	inclusão	acredita-se	que	a	Diversidade	Humana	“é	o	que	caractriza	e	
legitima	a	crença	de	que	todas	as	pessoas	têm	o	direitode	participar	ativamente	da	
sociedade”.	Dessa	maneira,	pode-se	afirmar	que	tal	conceito	se	relaciona	com	os	seguintes	
itens	abaixo:	
a)	Desigualdade	de	direitos.	Direitos	exclusivos.	Concessões	para	oportunidades.	Práticas	
exclusivas.	
b)	Ética	da	igualdade.	Prática	integradoras.	Oportunidades	específicas.	Direitos	iguais.	
c)	Equiparação	de	direitos.	Equiparação	de	oportunidades.	Ética	da	diversidade.	Práticas	
inclusivas.	
d)	Equiparação	para	participação.	Legitimação	da	anomalia.	Ética	da	deficiência.	Práticas	
específicas.	
e)	Legitimação	da	anomalia.	Desigualdade	de	direitos.	Equiparação	de	oportunidades.	
Prática	integradoras.	
Parabéns, você acertou! 
Ética da igualdade, direitos iguais, práticas integradoras, legitimação da anomalia, práticas 
exclusivas são ações não inclusivas. Na inclusão as equiparações e a ética da diversidade são 
essenciais. 
4.	Sobre	a	comunidade	surda	brasileira	é	correto	afirmar	que:	
a)	Os	aparelhos	auditivos	são	relevantes	e	representam	a	cultura	surda.	
b)	Os	sujeitos	surdos	não	formam	uma	autêntica	comunidade	linguística.	
c)	Cada	estado	brasileiro	tem	uma	língua	de	sinais	própria..	
d)	A	Libras	é	o	principal	marcador	da	cultura	e	identidade	surda.	
e)	Os	surdos	não	criam	vínculos	com	instituições	religiosas.	
Parabéns, você acertou! 
A língua de um povo, uma tribo, uma nação, uma comunidade será o maior marcador de sua 
história, de sua interação social; o maior vínculo entre os pares sociais. 
5.	Segunda	Kauchakje	(2003,	p.58)	Os	surdos	passam	“pela	mudança	de	paradigma	da	
deficiência	para	o	de	minoria	linguística	e	cultural”.	Dessa	maneira	é	correto	afirmar	que:	
a)	A	identidade	ouvinte	constitui	a	identidade	surda.	
b)	Os	surdos	permanecem	sob	a	visão	patológica	sobre	a	surdez.	
c)	Os	surdos	têm	uma	cultura	da	deficiência.	
d)	A	identidade	surda	é	uma	constituição	entre	todos	ouvintes	e	surdos	que	sabem	Libras.	
e)	A	identidade	surda	se	institui	através	de	trocas	entre	pares	sociais	surdos.	
Parabéns, você acertou! 
Somente entre trocas sociais, verbais e relações culturais que podemos instaurar uma 
identidade social de um grupo. 
6.	As	instituições	religiosas	e	suas	ações	para	capacitação	civilizatória	e	potencializadoras	dos	
membros/integrante	são	compreendidas:	
a)	Como	espaços	e	programas	de	Educação	não-formal.	
b)	Como	espaços	e	programas	exclusivamente	espirituais.	
c)	Como	espaços	e	programas	de	entretenimentos.	
d)	Como	espaço	e	programas	de	interiorização,	somente.	
e)	Como	espaços	e	partilhamentos	de	relações	interpessoais.	
Parabéns, você acertou! 
As instituições religiosas assumem um papel importante na formação educativa dos sujeitos-
membros, muitas ações, inclusive, para formação profissional, ofertas de cursos livres, 
correspondendo à Educação não-formal. 
7.	Pode-se	definir	intérprete	de	Libras-Português	como:	
a)	Qualquer	pessoa	que	sabe	utilizar	o	alfabeto	manual.	
b)	Voluntário	e	ou	profissional	que	atuam	para	interpretação	de	uma	dada	língua	de	sinais	
para	outra	língua,	transliterando	os	conteúdos	de	um	sistema	linguístico	para	outro	e	vice-
versa.	
c)	Voluntário	e	ou	profissional	que	não	necessitam	de	qualificação	e	técnicas,	apenas	
precisam	de	um	bom	coração.	
d)	A	pessoa	que	frequentou	três	níveis	de	curso	de	Libras	e	já	se	sinta	fluente.	
e)	Voluntário	que	compreende	a	cultura	surda	e	com	compaixão	aos	sujeitos	surdos	usa	
gestos	e	mímicas	para	se	comunicar.	
Parabéns, você acertou! 
Seja voluntário ou seja um profissional, o intérprete de Libras-Português precisa estar apto 
para a realização de tarefa de interpretação, via cursos que os habilite para tal função. 
8.	O	papel	dos	intérpretes	de	Libras-Português	nas	instituições	religiosas	é	fundamental	
para:	
a)	Para	que	componentes	surdos	dependam	de	intérpretes	de	Libras-Português,	mas	não	os	
ouvintes.	
b)	Para	que	as	entidades	de	profissão	de	fé	possam	mostrar	o	quanto	são	benevolentes	com	
as	pessoas	surdas.	
c)	Formação	do	conhecimento	bíblico	e	de	outros	livros	das	religiões	e	na	relação	entre	os	
membros	de	uma	mesma	comunidade	religiosa.	
d)	Para	revelar	que	a	igreja	não	precisa	se	preocupar	com	o	trabalho	realizado	pelos	
intérpretes	de	Libras-Português.	
e)	Para	formação	de	ouvintes	em	teologias	sistemática	e	prática.	
Parabéns, você acertou! 
Os intérpretes de Libras-Português atuam diretamente no discipulado e nos ensinamentos 
dogmáticos das respectivas instituições religiosas que participam. 
9.	Nas	entidades	religiosas	a	importância	social,	cultural	e	educacional	dos	intérpretes	
religiosos	importa	para:	
a)	A	segregação	de	surdos	dentro	das	instituições	religiosas.	
b)	A	formação	profissional	de	intérpretes	de	Libras-Português,	a	fim	de	que	possam	se	suster	
com	essa	carreira.	
c)	O	voluntariado	dos	intérpretes	de	Libras-Português	como	forma	de	compensar	seus	
pecados.	
d)	A	generosidade	das	instituições	religiosas,	pondo-as	acima	dos	dispositivos	legais	sobre	
acessibilidade	e	inclusão.	
e)	A	acessibilidade	comunicacional	às	práticas	inclusivas	na	religião	entre	surdos	e	ouvintes.	
Parabéns, você acertou! 
Todas as instituições religiosas devem também atender os dispositivos legais, para isso é 
fundamental que haja intérpretes de Libras-Português, os quais propiciam a acessibilidade 
comunicacional entre surdos e ouvintes e contribuem para construção de práticas inclusivas. 
10.	As	instituições	religiosas	quando	ensinam	e	usam	a	Libras	em	seus	espaços	de	pregação,	
socialização,	cultos,	possibilitam:	
a)	A	visibilidade	da	Libras	e	a	ascensão	da	comunidade	surda.	
b)	O	desaparecimento	da	língua	portuguesa	e	formação	de	guetos.	
c)	A	disseminação	de	anomalias	e	ascensão	da	anormalidade.	
d)	A	prática	excludente	e	a	prática	bilíngue.	
e)	A	ênfase	na	deficiência	dos	ouvintes	e	a	formação	de	antigos	saberes.	
Parabéns, você acertou! 
As instituições religiosas têm a responsabilidade de propagar seus credos a todos os tipos de 
gente, mas também a responsabilidade de atuar para visibilidade da Libras, a ascensão da 
comunidade surda e, por extensão, fazer as mesmas ações com outros grupos vulneráveis. 
11.	A	visibilidade	da	Libras	no	interior	das	igrejas	e	espaços	religiosos,	a	ascensão	dos	
sujeitos	surdos	em	funções	eclesiásticas	de	lideranças,	tais	como	pastor,	padre,	ancião,	são:	
a)	As	práticas	de	oposição	às	crenças	de	diversas	religiões.	
b)	As	práticas	de	inclusão	e	crença	na	diversidade	humana.	
c)	As	práticas	de	naturalização	de	anomalias	e	aceitação	antinatural.	
d)	As	práticas	de	fé	sem	fundamento	e	sensacionalista.	
e)	As	práticas	de	fé	fundamentado	nas	teorias	seculares	sem	base	espiritual.	
Parabéns, você acertou! 
As práticas inclusivas já são em si mesmas crenças na diversidade humana e no valor do ser 
humano sob o direito de não ser questionado por sua condição humana. 
12.	Na	história	da	educação	de	surdos	os	personagens	religiosos	que	se	destacam	são,	
respectivamente:	
a)	O	Papa	João	Paulo	II	e	o	apóstolo	Paulo.	
b)	O	Maomé	e	Dalai	Lama.	
c)	O	monge	Pedro	Ponce	de	León	e	o	abade	Charles	Michel	de	l’Épée14.	
d)	A	Madre	Teresa	de	Calcutá	e	monges	beneditinos.	
e)	O	Pastor	Martin	Luther	King	Jr.	e	os	abades	caridosos.	
Parabéns, você acertou! 
O monge Pedro Ponce de León e o abade 1Épée influenciaram diretamente na educação de 
surdos, criando métodos relevantes para suas respectivas épocas. 
13.	“A	Educação	não-formal	designa	um	processo	com	várias	dimensões,	tais	como:	a	
aprendizagem	política	dos	direitos	dos	indivíduos	enquanto	cidadãos;	a	capacitação	dos	
indivíduos	para	o	trabalho,	por	meio	da	aprendizagem	de	habilidades	e/	ou	desenvolvimento	
de	potencialidade...”	Este	conceito	sobre	Educação	não-formal	é	de	autoria	de:	
a)	Ronice	Muller	Quadros	(2004).	
b)	Lúcia	Santaella	(2012).	
c)	Daniela	Moura	Queiroz	(2009).	
d)	Maria	da	Glória	Gohn	(2006).	
e)	Peter	L.	Berger	(1997).	
Parabéns, você acertou! 
A citação sobre educação não-formal é de autoria de Maria da Glória Gohn. A educação não-
formal analisa a participação da sociedade no processo educativo de forma mais ampla. 
14.	Neste	trecho“A	educação	do	surdo	constituiu-se	dentro	do	contexto	religioso”	(REYLI,	
2007,	p.	308)	pode-se	concluir	que:	
a)	A	igreja	distorceu	a	visão	sobre	as	pessoas	surdas.	
b)	A	igreja	rebaixou	o	valor	humano	da	pessoa	surda.	
c)	A	igreja	influenciou	a	educação	de	surdos	fora	de	seu	contexto	místico.	
d)	A	igreja	teve	função	educativa	na	história	da	comunidade	surda	sem	relevância.	
e)	A	igreja	tem	um	papel	educacional,	social	historicamente	marcado	na	educação	de	surdos.	
Parabéns, você acertou! 
A igreja teve papel influente e relevante na história e na construção da educação de surdos, 
inclusive com extensão econômica, social e linguística. 
15.	A	obra	missionária	voltada	para	a	comunidade	surda	compreende	os	surdos	como:	
a)	Um	povo	etnolinguístico.	
b)	Um	povo	sem	cultura	e	língua	próprias.	
c)	Uma	comunidade	sem	necessidade	transcultural.	
d)	Um	grupo	social	como	a	parte	majoritária	que	são	os	ouvintes.	
e)	Um	gueto	socialmente	e	historicamente	construído.	
Parabéns, você acertou! 
A natureza das missões religiosas é justamente alcançar um povo linguisticamente distinto da 
base formativa da religião, logo os surdos são uma população etnolinguístico a ser alcançada. 
16.	O	trabalho	missionário	se	constitui	por	um	ministério	multifacetado	em	termos	de	
testemunho	e	serviço,	justiça.	Das	alternativas	a	seguir,	marque	somente	a	que	não	
corresponde	à	natureza	de	Missões.	
a)	Missão	é	a	propagação	do	evangelho	aos	povos	não	alcançados.	
b)	Missão	é	apropriação	de	um	determinado	grupo,	povo	para	fazer	deles	seus	seguidores	
para	tomar	seus	bens	materiais	e	imateriais.	
c)	Missão	é	o	envio	de	missionários	para	um	designado	território.	
d)	Missão	é	uma	série	de	serviços	religiosos	com	o	propósito	de	despertar	vocações	
missionárias.	
e)	Missão	é	reconciliação,	paz,	evangelização,	comunhão	e	implantação	de	igrejas.	
Parabéns, você acertou! 
Missão evangelizadora não se caracteriza como apropriação de um povo, um grupo a fim de 
fazê-los seus seguidores e extrair deles seus patrimônios físicos e metafísicos. 
17.	A	formalização	de	ministérios,	pastorais,	grupos	de	surdos	em	uma	dada	instituição	
religiosa	protagoniza	um	trabalho	transcultural.	Dessa	forma,	pode-se	afirmar	que:	
a)	As	entidades	religiosas	não	precisam	mudar	nada	em	seus	processos	e	procedimentos	
com	os	membros	surdos.	
b)	As	entidades	religiosas	continuam	sendo	monolíngues	e	de	focada	em	povos	ouvintes.	
c)	Os	espaços	religiosos	passam	por	um	processo	de	endoculturação	e	biculturalismo.	
d)	As	religiões,	em	regra,	compreendem	que	surdos	são	uma	população	sem	o	perfil	
transcultural.	
e)	As	religiões	estão	corretas	em	aceitar	a	surdez	como	deficiência	neurossensorial	a	ser	
corrigida.	
Parabéns, você acertou! 
Todos os grupos de surdos, ministérios de surdos, pastorais de surdos compreendem um 
trabalho transcultural, em que passa por processo de endoculturação para a construção de 
ambientes biculturais. 
18.	Aquisição	de	segunda	língua,	choques	culturais,	transculturalidades	são	aspectos	
presentes:	
a)	Nas	escolas	regulares	e	escolas	inclusivas.	
b)	Nas	escolas	especiais	e	cursos	semipresenciais.	
c)	Nas	faculdades	a	distância	e	presenciais.	
d)	Nos	ministérios/grupos/pastorais	de	surdos	de	diversas	religiões.	
e)	Nos	grupos	de	surdos,	nas	associações	de	surdos.	
Parabéns, você acertou! 
São aspectos missiológicos presentes nas obras missionárias das diversas religiões. 
19.	O	termo	missiologia	se	forma	a	partir	das	combinações	das	expressões	“missione”	
(encargo,	incumbência)	e	do	grego	“logia”	(estudo,	conhecimento).	Nessa	base,	assinale	a	
única	opção	que	contradiz	o	enfoque	missionário	sobre	a	comunidade	surda.	
a)	Confere	às	entidades	religiosas	a	responsabilidade	de	estudar,	conhecer	a	Libras	e	a	
culturalidade	surda	para	evangelização	dos	surdos.	
b)	Compete	às	religiões	à	educação	teológica,	o	ensino	da	fé	aos	surdos	em	sua	própria	
língua	de	sinais.	
c)	É	de	responsabilidade	da	instituição	eclesiástica	o	bem-estar	e	o	conforto	linguísticos	dos	
surdos.	
d)	A	igreja	tem	o	poder	e	o	compromisso	espiritual,	social,	familiar	de	proporcionar	
crescimento	aos	surdos	em	todos	os	âmbitos.	
e)	Cabe	ao	estado,	à	família,	à	escola	e	a	todos	os	segmentos	sociais	pensar	na	diversidade	
dos	surdos	exceto	à	igreja,	cuja	liturgia	deve	ser	comum	a	todos	os	tipos	de	gente,	sem	
especificações.	
Parabéns, você acertou! 
As instituições eclesiásticas pautadas na homogeneidade de grupos sociais presentes em suas 
práticas religiosas incorrendo no risco de excluírem pessoas que são de minorias linguísticas e 
culturais. 
20.	Assinale	a	opção	que	cita	quantas	vezes	as	referências	bíblicas	sobre	as	pessoas	surdas	
aparecem	no	Antigo	Testamento:	
a)	7	vezes	como	Surdo	e	3	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
b)	9	vezes	como	Surdo	e	4	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
c)	2	vezes	como	Surdo	e	10	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
d)	14	vezes	como	Surdo	e	8	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
e)	5	vezes	como	Surdo	e	5	vezes	como	Mudo,	no	Velho	Testamento.	
Parabéns, você acertou! 
São ao todo 10 referências, sendo 7 vezes como surdo e 3 vezes como mudo. Apesar de a 
expressão mudo hoje já ser entendida como mito. 
21.	Assinale	a	opção	que	cita	quantas	vezes	as	referências	bíblicas	sobre	as	pessoas	surdas	
aparecem	no	Novo	Testamento:	
a)	10	vezes	como	mudo	e	1	vez	como	surdo.	
b)	5	vezes	como	surdo	e	11	vezes	como	mudo.	
c)	3	vezes	como	surdo	e	12	vezes	como	surdo.	
d)	7	vezes	como	surdo	e	2	vezes	como	mudo.	
e)	9	vezes	como	surdo	e	6	vezes	como	mudo.	
Parabéns, você acertou! 
São ao todo 17 citações, sendo 5 vezes como surdo e 11 vezes como mudo. 
22.	Da	narrativa	em	Levítico	19:14	determina	“Não	amaldiçoarás	ao	surdo,	nem	porás	
tropeço	diante	do	cego;	mas	temerás	o	teu	Deus.	Eu	sou	o	SENHOR”.	Pode-se	afirmar	que:	
a)	A	lei	divina	não	se	refere	a	qualquer	proteção	às	pessoas	surdas.	
b)	A	lei	divina	mandava	excluir	as	pessoas	surdas	e	com	deficiências.	
c)	A	lei	divina	protegia	as	pessoas	surdas	e	pessoas	com	deficiência.	
d)	A	lei	divina	mandava	praguejar	as	pessoas	surdas	e	com	deficiência	sem	temor.	
e)	A	lei	divina	manda	que	os	homens	protejam	os	surdos,	mas	os	cegos	não.	
Parabéns, você acertou! 
A lei divina ordena que não se deve impedir, praguejar as pessoas surdas e com deficiência. 
Há clara proteção especificada às pessoas surdas. Que obedecer a essa lei é obedecer a Deus. 
23.	As	referências	sobre	as	pessoas	surdas	na	Bíblia	totalizam:	
a)	15	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
b)	30	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
c)	45	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
d)	26	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
e)	21	citações	entre	o	Velho	e	o	Novo	Testamento.	
Parabéns, você acertou! 
O total de citações sobre as pessoas surdas na Bíblia é de 26 referências. 
24.	A	presença	de	pessoas	surdas	na	Bíblia	e	as	ordens	divinas	de	proteção	e	respeito	a	esses	
sujeitos	revela	que:	
a)	A	relação	da	Bíblia	com	a	pessoa	surda	não	se	correlaciona	com	as	políticas	inclusivas	mais	
atuais.	
b)	A	relação	da	Bíblia	com	as	pessoas	surdas	está	estanque	das	práticas	religiosas	embasadas	
nos	estudos	atuais.	
c)	A	relação	da	Bíblia	com	as	pessoas	surdas	é	interessante	mas	não	serve	para	o	presente	
século.	
d)	A	relação	da	Bíblia	com	a	comunidade	surda	é	importante,	sem	necessariamente	
descrever	direitos	para	pessoas	surdas.	
e)	A	relação	da	Bíblia	com	a	comunidade	surda	deve	ser	reaprendida,	estudada	e	comparada	
quanto	aos	conceitos	inclusivos	mais	contemporâneos.	
Parabéns, você acertou! 
A relação da Bíblia com a comunidade surda tem correlações com as políticas inclusivas de 
direito das pessoas surdas, determinava direitos específicos aos sujeitos surdos à época que 
foram estabelecidas. 
25.	A	inclusão	de	surdos	na	evangelização	dos	diversos	segmentos	religiosos	se	constitui:	
a)	Na	formação	de	guetos	de	surdos	nas	entidades	religiosas.	
b)	Na	dificuldade	dos	ouvintes	prestarem	atenção	aos	ritos	religiosos.	
c)	Na	prática	segregadora	de	formar	intérpretes	de	Libras-Portuguêspara	os	surdos.	
d)	No	acolhimento	de	todos	os	tipos	de	gente	nos	diversos	segmentos	religiosos.	
e)	No	agrupamento	indevido	de	surdos	em	espaços	de	oração.	
Parabéns, você acertou! 
As pessoas surdas tem o direito de escolher a religião que querem seguir ou mesmo de serem 
ateus. Mas se optam por seguir um dogma religioso, a instituição deve garantir o direito de 
acessibilidade linguística.

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