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DISCIPLINA COMPORTAMENTO ORGAZICIONAL (TEMA 1)

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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (EGT0002/3637939) 10
Professor: ANA MARIA CARVALHO 
Modulo 1
Pessoas nas organizações
DEFINIÇÃO
A relação entre os indivíduos e as organizações, a importância das competências 
comportamentais, o mindset do futuro do trabalho e as diferenças entre as inteligências 
racional e emocional.
PROPÓSITO
OBJETIVOS
Módulo 1
Apontar o papel central das pessoas no alcance dos resultados organizacionais
Módulo 2
Identificar a importância das competências comportamentais nos locais de trabalho
Módulo 3
Diferenciar as inteligências racional e emocional do ser humano
OBJETIVOS
Módulo 1
Apontar o papel central das pessoas no alcance dos resultados organizacionais
Módulo 2
Identificar a importância das competências comportamentais nos locais de trabalho
Módulo 3
Diferenciar as inteligências racional e emocional do ser humano
INTRODUÇÃO
A organização tomar decisões por ela mesma, sem a intervenção humana
A tecnologia, as máquinas, os equipamentos e os recursos financeiros são 
itens que compõem uma organização e que precisam ser impulsionados 
pela atividade humana. Mas o contrário também é verdadeiro: Nós, 
humanos, precisamos das organizações para atender às nossas mais 
variadas necessidades. 
A RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E AS ORGANIZAÇÕES
Para discutir a relação entre as pessoas e as organizações, analise seu dia a dia e 
enumere todas as instituições com as quais você se relaciona para atender às suas 
necessidades: Hospitais, escolas, bancos, restaurantes, lojas, órgãos públicos. A lista é 
bem grande.
Há uma relação de dependência mútua entre pessoas e organizações.
Pessoas precisam suprir as suas mais variadas necessidades e 
as organizações precisam cumprir sua missão e alcançar seus objetivos 
reconhecidamente pluralistas.
Esta visão de interdependência foi discutida nos anos 1970, por Argyris (1975). De 
acordo com o autor, já naquela época, fazia-se necessária a efetiva integração entre as 
pessoas e as organizações.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
Os indivíduos buscam suas satisfações pessoais por meio da remuneração, dos 
relacionamentos, oportunidades de carreira, segurança no cargo, entre outros.
As organizações, do mesmo modo, têm necessidade de capital, lucratividade, espaço 
físico para operar, tecnologia, capital humano, ampliar ni
Estamos falando de pessoas talentosas, qualificadas e comprometidas, que sejam 
capazes de fazer além do esperado para o sucesso de um projeto ou para alcançar uma 
meta.
Essas pessoas têm um brilho especial no olhar, atitude positiva, são inteligentes, abertas 
ao diálogo, com sede de aprender e, acima de tudo, com sentimento de dono do negócio, 
ou seja, atitude de ownership.
Com tanta gente no mundo, como podemos encontrar a pessoa certa?
Aqui entra o trabalho de quem atua na gestão de pessoas, que buscará no mercado de 
recursos humanos alguém com os conhecimentos, habilidades e atitudes adequadas para
atuar na organização. Cabe a esta área:
Selecionar talentos Selecionar adequadamente as pessoas que farão parte das 
equipes.
Reter Talentos
Reter os talentos, criando ambientes acolhedores e desafiadores, para que 
os integrantes possam alcançar seus objetivos individuais e contribuir para 
a realização da missão organizacional. 
MUDANÇAS DOS PARADIGMAS DO 
TRABALHO
Assista ao vídeo para entender como ocorreram as mudanças nas relações de trabalho 
ao longo do tempo.
A divisão e a especialização do trabalho, propostas pela Administração Científica, não 
permitiam ao empregado ter sequer noção do que estava produzindo e reduziam as 
pessoas a meros instrumentos de uma corporação.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/#collapse01-02
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
IMPORTANTE
Fazer isso localmente e agir de modo global pode ser uma chance para conquistar os AS 
PESSOAS COMO VANTAGEM COMPETITIVA
Em um cenário de mudanças em velocidade crescente e de competição em nível global, 
diferenciar uma empresa da concorrência tornou-se extremamente importante. Essa 
diferença pode ocorrer a partir:
2º MÓDULO
Identificar a importância das competências comportamentais nos locais de trabalho
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo em um mundo complexo, dinâmico e imprevisível. Basta você olhar à 
sua volta e vai perceber que as mudanças fazem parte de nosso dia a dia, o que leva as 
empresas a se transformarem continuamente em busca de melhores resultados 
geradores de crescimento.
Alguns fatores interferem claramente nesses resultados:
No passado, excelentes currículos e experiências em empresas renomadas garantiam 
novas oportunidades no mercado de trabalho até sem muito esforço por parte daqueles 
que buscavam novas posições. Atualmente, a realidade é bem diferente.
O atual mundo do trabalho gira em torno das competências comportamentais. Você sabe 
o que é isso? Ao longo deste módulo, vamos responder esta pergunta.
Embora pareça simples, não é tão fácil de ser colocada em prática, porque, para inovar, 
precisamos dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes dos talentos que fazem 
parte de uma organização. Essa é, inclusive, uma opinião compartilhada por vários 
autores.
Veja aqui a opinião de alguns deles:
melhores profissionais. Afinal, o que diferencia as empresas, na atualidade, é a qualidade 
das pessoas que as compõem e a forma como seus talentos individuais são combinados, 
tornando cada organização única em sua essência.
Fazer isso localmente e agir de modo global pode ser uma chance para 
coMas, afinal, você sabe o que são 
as competências?
A palavra competência deriva do latim competere: Com= conjunto + petere= esforço.
Diferente do conceito usado por muitos de nós quando estamos em uma reunião de 
amigos (quem nunca ouviu a expressão: “João é incompetente! Não sabe fazer seu 
trabalho.”), a palavra competência tem um significado específico no contexto acadêmico e
nas organizações, além de continuar evoluindo ao longo do tempo. Quer ver?
Tradicionalmente, o conceito de competência era assim definido por McClelland 
(apud FLEURY, 2002):
CHA  = O conjunto dos conhecimentos, habilidades e atitudes que resultam na alta De
acordo com Scott Parry (apud EBOLI, 2004, p. 52), a competência, numa
definição simplificada, é resultante de três fatores básicos: 
Conhecimentos
Conhecimento:Relacionam-se à compreensão de conceitos e técnicas. É o saber fazer.
HabilidadeHabilidades
Habilidade:Representam aptidão e capacidade de realizar e estão associadas à 
experiência e ao aprimoramento progressivo. É o poder fazer.
Atitude:Referem-se à postura e ao modo como as pessoas agem e procedem em relação 
a fato, objetos e outras pessoas de seu ambiente. É o querer fazer.
Zarifian (2001, p. 68), por sua vez, defende a ideia de que a competência do indivíduo
é o tomar a iniciativa e o assumir a responsabilidade diante de situações
profissionais com as quais ele se depara. Percebe-se aqui um sentido de
competência ligada à ação como inteligência prática, na medida em que existe a real
aplicação de conhecimentos conceituais e filosóficos dentro das atividades realizadas
diariamente pelas pessoas em seu trabalho, o que garante melhoria de processos e
maiores resultados em um sentido dinâmico de aprendizagem e transformação.
Fleury (2002, p. 53) segue nessa mesma linha, apresenta o conceito de competência e 
indica que o tema entrou na pauta das discussões acadêmicas e empresariais 
associado a diferentes instâncias de compreensão: No nível das pessoas (a 
competência do indivíduo) e das organizações (core competencies). Na ideia da 
autora, a competência do indivíduo não se limita ao seu estoque de conhecimentos 
teóricos, nem se encontra restrita a uma tarefa. Ela é a inteligência prática que se apoia 
nos conhecimentos adquiridos e os transforma a partir da complexidadedas situações 
com as quais o empregado convive diariamente.
Dutra (2004) defende que o conceito de competência precisa estar vinculado à entrega, 
ou seja, à capacidade de o empregado entregar valor por meio dos conhecimentos, 
habilidades e atitudes que possui. É a sua contribuição e a maneira como mobiliza suas 
capacidades para gerar resultados.
Para facilitar seu entendimento, que tal assistir ao vídeo a seguir, que explica o conceito 
de competênCIA
E VOCE SERIA CAPAZ DE DIZER O MOTIVO?
O foco agora é fortalecer as competências para ampliar a visão do colaborador, 
tornando-o qualificado para:
Mobilizar-se.
Saber agir. 
Saber aprender cada vez mais.
Engajar-se.
Transferir aos outros o que aprendeu, compartilhando conhecimento.
Ter visão estratégica.
Assumir novas responsabilidades.
Você concorda, então, que a inteligência das pessoas é a base para o aumento do 
capital intelectual de uma empresa, tornando-a capaz de inovar sempre?
Se você disse sim, acertou!
O MINDSET DO FUTURO DO TRABALHO
Você sabe o que é ou já ouviu falar sobre mindset?
Mindset é uma maneira de pensar, o modo como se configura a mente de uma pessoa ou
o tipo de mentalidade que se tem sobre determinado assunto.
Agora que você já sabe o significado dessa palavra, o convite é para que conheça qual é 
o pensamento contemporâneo sobre o futuro do trabalho.
Vamos começar?
- Você sabia que mais de 1/3 das competências requeridas para a maioria das profissões que serão 
relevantes até 2025 não são consideradas fundamentais atualmente?
Mas as mudanças não param por aí: 80% das tarefas executadas por seres humanos serão 
automatizadas até 2050 e 85% das profissões que existirão até 2030 ainda nem foram inventadas.
- As previsões indicam que 50% dos empregos que conhecemos deixarão de existir até 2030.
-A flexibilidade é uma das macrotendências registradas no relatório do Fórum Econômico 
Mundial 2018.
-As empresas serão apenas mais uma possibilidade de trabalho e a ideia é termos uma nova 
profissão, chamada de Freelancer S/A: Pessoas que entregarão serviços a qualquer hora e em 
qualquer lugar, por meio das plataformas digitais. A ideia é criar, conectar, compartilhar informação
e multiplicar as formas de aprendizagem por meio de redes colaborativas de trabalho.
Tudo que é sólido desmancha no ar é o título do livro de Marshall Berman, que mais do que 
nunca reflete as características do mundo atual.
E é neste mundo, volátil, incerto, complexo e ambíguo – conhecido como VUCA ‒, que
você vai gerenciar uma empresa, uma área ou um projeto.
Assista ao vídeo que explica o que é o Mundo VUCA.
V VOLATIDADE
U INCERTEZA
C COMPLEXIDADE
A AMBIGUIDADE
Mas , o que são soft skills?
Na tradução livre, soft skills são as habilidades socioemocionais que 
precisamos desenvolver para garantir presença no mercado de trabalho. 
Diferentes das competências técnicas, elas remetem à personalidade e ao 
comportamento, tendo como base: 
EEntre as COMPETÊNCIAS MAIS VALORIZADAS, estão:
Ética
Trabalho em equipe
Comunicação
Criatividade
Resiliência
Inteligência emocional
Empatia
Liderança
Autoconhecimento
Negociação
Gestão de conflitos
Resolução de problemas
Pensamento crítico e analítico
Aprendizagem ativa e mindset de crescimento
Diversidade e inteligência cultural
Adaptabilidade a mudanças
De acordo com a Consultoria McKinsey, pesquisadores descobriram que, entre 2016 e 
2030, a demanda por habilidades sociais e cognitivas, como criatividade, pensamento 
crítico, tomada de decisão e processamento de informações complexas, deve crescer até 
26% em todas as indústrias.
Entre as COMPETÊNCIAS MAIS VALORIZADAS, estão:
Ética
Trabalho em equipe
Comunicação
Criatividade
Resiliência
Inteligência emocional
Empatia
Liderança
Autoconhecimento
Negociação
Gestão de conflitos
Resolução de problemas
Pensamento crítico e analítico
Aprendizagem ativa e mindset de crescimento
Diversidade e inteligência cultural
Adaptabilidade a mudanças
De acordo com a Consultoria McKinsey, pesquisadores descobriram que, entre 2016 e 
2030, a demanda por habilidades sociais e cognitivas, como criatividade, pensamento 
crítico, tomada de decisão e processamento de informações complexas, deve crescer até 
26% em todas as indústrias.
Entre as COMPETÊNCIAS MAIS VALORIZADAS, estão: 
Ética
Trabalho em equipe
Comunicação
Criatividade
Resiliência
Inteligência emocional
Empatia
Liderança
Autoconhecimento
Negociação
Gestão de conflitos
Resolução de problemas
Pensamento crítico e analítico
Aprendizagem ativa e mindset de crescimento
Diversidade e inteligência cultural
Adaptabilidade a mudanças
De acordo com a Consultoria McKinsey, pesquisadores descobriram que,
entre 2016 e 2030, a demanda por habilidades sociais e cognitivas, como
criatividade, pensamento crítico, tomada de decisão e processamento de
informações complexas, deve crescer até 26% em todas as indústrias. 
APRENDER A APRENDER E O EMPREENDEDORISMO COLETIVO
Aprendizagem e organização no meio acadêmico não é recente? Tteve  
início nos anos 1970. Entretanto, foi a partir da década de 1990, com a
difusão do conceito de organizações de aprendizagem, popularizado por
Peter Senge (2013), que a discussão passou a efetivamente fazer parte do
cotidiano dos gestores e das empresas.
O que seria uma organização que aprende?
Na opinião de Senge (2013), para que uma organização possa ser considerada de 
aprendizagem, é imprescindível que invista na prática ativa das cinco disciplinas, entre 
elas, a revisão do modelo mental, que significa:
Reconhecer que os indivíduos possuem diferentes visões de mundo e consolidar, nas 
pessoas, uma postura que possibilite discutir determinadas situações sob perspectivas 
divergentes, ao levar em consideração opiniões totalmente contrárias, construindo, assim,
novas visões sobre uma determinada situação ou problema.
O conceito de organizações que aprendem e sua prática ativa tem
como  pressupostoo alinhamento do perfil gerencial e a socialização do
conhecimento e da informação.
E é exatamente aqui que nossa discussão se inicia:
pressuposto : Aquilo que se supõe antecipadamente; pressuposição, 
conjectura, suposição. 
Am Agora, vamos pensar juntos: 
Ambientes de trabalho dessa natureza
são um conceito histórico real ou
apenas um modismo?
A intensidade de como isto ocorre depende da
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
organização, do segmento em que ela atua, do local em que estabelece sua base de
operação e, sem dúvida, da concorrência que existe em seu setor de atuação. Você sabe
por quê?
Quanto mais concorrência existe no setor onde a organização desenvolve suas 
atividades, maior é a necessidade de a empresa inovar para atender aos seus clientes.
E, como você já sabe, para inovar, precisamos de conhecimento.
bientes de trabalho dessa naturez Como fazer, 
então, para tornar isso uma realidade possível?
Precisamos investir no aprender a aprender!
E, para que você entenda o que significa essa expressão, deve comparar os conceitos 
de aprendizagem em circuito simples e aprendizagem em circuito duplo.
Vamos a eles?
Veja, agora, alguns conceitos sobre aprendizagem em circuito simples:
Solução de problemas visíveis, em padrões consagrados (FLEURY, 2002).
Refere-se ao indivíduo que incorpora novas práticas sem, no entanto, refletir sobre o que 
reproduz (ARGYRIS, 2000).
À medida que as organizações são construídas sobre princípios   mecanicistas , as 
pessoas são valorizadas pela sua habilidade de se encaixar e contribuir para a operação
eficiente de uma estrutura predeterminada, realizando atividades fixas em circunstâncias
estáveis.
Nesse modelo, privilegia-se o treinamento, que tem como objetivo tornar o empregado 
apto ou destro para realizar uma atividade, estabelecendouma rigorosa disciplina, além 
de não permitir que as pessoas analisem as causas das dificuldades e exerçam influência
sobre padrões predefinidos. É o que Morgan (1996) chama de aprendizagem em 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
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circuito simples  ou único, no qual o indivíduo é treinado, aprende e realiza a atividade 
sem questionar a propriedade daquilo que faz.
 Fonte: MORGAN, 1996, p.92.
Essa estratégia limita as pessoas a identificar e corrigir erros a partir de padrões e normas
vigentes, logo, modelos mentais, normas e padrões não são questionados.
A lógica de treinar as pessoas durante anos apenas visando o aprimoramento técnico, 
garantindo-lhes know how, foi atribuída pelas condições de um ambiente externo 
que tinha como característica a estabilidade.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
Quando essas condições do ambiente se alteram, é importante que as pessoas tenham 
autonomia e possam questionar a propriedade daquilo que fazem, desafiando os 
processos.
Segundo Fleury (2002), isso envolve desenvolver outra competência: A capacidade para 
identificar problemas e solucioná-los por meio da revisão de pressupostos ou valores 
fundamentais, a fim de se apreender um novo conceito.
Para que alguém desenvolva a competência pensamento crítico e analítico, que 
permite a revisão de modelos mentais anteriormente consagrados, é importante que ele 
tenha a capacidade de olhar duplamente a situação, questionando a relevância das 
normas de funcionamento, entendendo o porquê (know why) daquilo que faz.
É um novo caminho de aprendizagem em circuito   duplo , no qual você aprende, 
desaprende e reaprende de outra maneira, a partir do conflito entre visões, abordagens 
divergentes, modelos diferentes a que está acostumado e por meio da construção de 
ideias e soluções criadas de forma compartilhada para transformar uma realidade.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/temas/pessoas_nas_organizacoes/
3º MÓDULO
Diferenciar as inteligências racional e emocional do ser humano
A capacidade de controlar as emoções é a definição errônea mais comum.
Ninguém consegue controlar uma emoção, o que podemos gerenciar são os
comportamentos gerados por ela.
Aonde isso pode levar?
À sua jornada de autoconhecimento, rumo à descoberta de quem você realmente é e ao desenvolvimento da 
sua inteligência emocional. 
Para nos ajudar a refletir um pouco mais sobre o quanto nos conhecemos e até que ponto somos compreensivos 
ao reconhecer nossas falhas e vulnerabilidades, sugerimos que assista ao TEDxHouston com Brené Brown: O 
poder da vulnerabilidade (2010), um dos vídeos sobre autoconhecimento mais vistos no mundo. 
Brené Brown   explica no vídeo o que acontece com algumas pessoas. Culpam umas às outras pelas falhas, jogam 
nos ombros dos outros suas próprias imperfeições, e isso causa sérias complicações nos relacionamentos 
interpessoais. Identificar as emoções básicas e como se manifestam no dia a dia ajuda em nosso 
autoconhecimento.
Para entender um pouco mais sobre o que seriam as emoções básicas, recomendamos a 
leitura do texto Que é emoção? (GOLEMAN, 2012, p. 340) que aponta existirem, pelo 
menos, oito famílias de emoções:
De que forma essas emoções interferem nas suas atitudes e comportamentos e como influenciam 
seus relacionamentos, tanto na vida pessoal como na profissional, são conhecimentos básicos sobre
quem você é.
Agora que você já iniciou o caminho com a autorreflexão, vamos fazer outro exercício:
Olhe seu reflexo no espelho e responda o que te vem à mente. Você está feliz com a
pessoa que se tornou? Conhece suas potencialidades e suas fragilidades? O que você
está fazendo para se transformar numa pessoa melhor?
Diante de tantos compromissos, prazos e cobranças externas, podemos não parar para refletir sobre nós 
mesmos.
O mais comum é que façamos as coisas no modo automático, tendo como foco somente 
o checklist de obrigações a cumprir, muitas vezes, determinadas por outras pessoas.
Mas, e você nesse processo S 
S UAS NECESSIDADES, SEUS DESEJOS, SEU COMPORTAMENTO, COMO PODEM MELHORAR? Suas 
necessidades, seus desejos, seu comportamento, como podem melhorar? uas necessidades, seus 
desejos, seu comportamento, como p
Como mais uma etapa da nossa viagem interior, sugerimos assistir ao vídeo de Daniel Goldstein, Uma luta entre o seu 
ser presente e futuro, que nos leva a refletir sobre nossas escolhas e suas implicações posteriores.
O pesquisador demonstra que somente o autocontrole e os dispositivos de compromisso são capazes 
de nos manter no caminho que nos tornará a pessoa que projetamos para o nosso futuro.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E RELACIONAL
odem melhorar?
 
A característica inteligência a alguém, estamos nos referindo à inteligência racional , relacionada aos 
pensamentos lógicos, matemáticos e analíticos. 
O quociente de inteligência (QI), termo utilizado a partir de 1912 por William Stern, está 
relacionado à inteligência racional e mede o desempenho cognitivo de um indivíduo, comparando 
a pessoas da mesma faixa etária, avaliando a capacidade de resolver questões lógicas.
Até o início dos anos 1990, o QI era o critério fundamental para a definição de inteligência, e as pesquisas buscavam 
identificar se ele tinha relação com a genética ou se era possível alcançar níveis mais altos a partir da experiência. 
Contudo, naquela época, o primeiro artigo com o termo inteligência emocional foi escrito por John Mayer e Peter 
Salovey e mudou a forma como a inteligência poderia ser pensada. 
Em 1995, Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, publicou seu primeiro 
livro sobre o assunto, intitulado Inteligência Emocional, no qual descrevia de que modo essa inteligência 
contribuía para o desenvolvimento dos indivíduos e revelava como a incapacidade de lidar com as próprias 
emoções poderia dificultar a vida nos âmbitos pessoal e profissional.
De lá para cá, a inteligência emocional (QE) ganhou espaço nas prateleiras das livrarias, em programas de 
televisão, nos estudos científicos de mestrado e doutorado, na prática da educação infantil, nas áreas de 
recursos humanos das organizações e nas rodas de conversa pelo mundo todo.
 
O autor afirma, ainda, que a inteligência emocional pode ser dividida em cinco habilidades, 
desenvolvidas por meio da prática:
1 Autoconhecimento emocional: Reconhecer as próprias emoções, os sentimentos e quando ocorrem.
2Controle emocional: Lidar com sentimentos e adequá-los a situações específicas, o que está mais para 
gestão do sentimento.
3Motivação: Direcionar as emoções para o alcance de objetivos específicos.
4Reconhecimento das emoções nas outras pessoas: Por meio da empatia, avaliar os sentimentos no 
outro.
5Habilidades em relacionamentos interpessoais: Utilização das competências sociais para interagir com 
outros indivíduos.
Atualmente, um novo conceito está ganhando espaço no debate sobre as inteligências que compõem as 
capacidades humanas: A inteligência relacional (IR).
MAS QUAL É A DIFERENÇA ENTRE EMOÇÃO, HUMOR E SENTIMENTOS?
Parecem a mesma coisa, mas não são. A principal diferença reside no   tempo   de sua manifestação. 
EMOÇÕES
• São mais rápidas e podem durar de segundos a alguns minutos.
• A alegria ao receber a notícia da aprovação de um trabalho ou a tristeza pela sua reprovação são 
alguns exemplos. As sensações são breves e seus efeitos passam rapidamente.
HUMOR
• É mais duradouro e pode manter-se por dias ou semanas.
• A sensação é menos intensa e não há um estímulo contextual, não é dirigida a algo específico.
• A pessoa simplesmente está de alguma forma. Sabe quando você acorda bem, animado, vendo o 
lado positivo de tudo, com vontade de realizar grandes feitos? Pois é, vocêestá bem-humorado, 
feliz e esse estado vai permanecer assim por um tempo maior que alguns minutos.
SENTIMENTO
• Representa uma grande variedade de sensações e é mais duradouro que o estado de humor.
• É constante, consistente e direcionado a algo ou alguém, especificamente. Você pode sentir amor 
por alguém por muitos anos consecutivos, assim como pode cultivar raiva por tempo prolongado.
Empatia e sociabilidade
Atire a primeira pedra quem jamais se arrependeu de ter agido de uma forma e não de outra.
Quem nunca sonhou poder voltar no tempo e reagir de forma diferente a uma situação na qual teve um 
descontrole emocional?
O que acabamos de relembrar foram situações em que vivemos um sequestro neural, no qual nosso 
cérebro entrou em estado de alerta e acionou seu plano de emergência.
O que isso significa? 
Prestação de serviços voluntários aos finais de semana.
Acompanhamento de parente enfermo nas madrugadas.
Buscar e ficar com os filhos após o horário da creche no fim do dia.
Estudos noturnos.
Necessidade de viagem para cuidar dos pais idosos.
Cumprir atividades religiosas.
Residir em bairro violento e evitar sair em certos horários.
REAPRENDIZADO EMOCIONAL
De origem humilde, entendeu desde muito cedo que precisaria da ajuda de todos à 
sua volta para alcançar seus objetivos e elevar seu país à categoria de potência 
mundial, não permitindo sua separação. 
Se Lincoln tivesse tentado acabar com a guerra usando a força, não teria 
conseguido unir os dois lados, abolir a escravidão e ser reconhecido pela sua 
flexibilidade, generosidade e liderança como um dos mais importantes presidentes 
da história dos EUA. 
Os pensamentos sabotadores são aqueles que podem minar nossa capacidade de autocontrole. Imaginar que você 
tem total controle sobre seus pensamentos não é verdade. O que precisamos aprender é como ressignificá-los.
Quando pensar: “Sempre sobra pra mim nesta empresa, sempre tenho que fazer tudo sozinho!”, repare se 
não é sua postura o que leva seus colegas de trabalho a te sobrecarregarem.
Você sabe dizer não? Impõe limites ao que os outros podem fazer a você?
Em caso negativo, as situações vão continuar acontecendo e você sempre estará sobrecarregado.
Antes de nos preocuparmos com os sentimentos dos outros, precisamos nos perguntar:
•O que sinto?
•O que penso?
•O que quero?
Viver a vida tentando agradar outras pessoas nos faz esquecer de nós mesmos.
Essa auto-observação nos faz reconhecer quais emoções estamos sentindo no momento e como podemos
lidar com elas.
Identificar a emoção e como ela nos afeta, influenciando nossos
comportamentos, é a chave para o reaprendizado emocional. 
TENDÊNCIAS
De acordo com o   Mental Health Atlas   2017, publicação da Organização Mundial da Saúde, o mundo 
perde   um trilhão de dólares   por deixar de tratar a ansiedade e a depressão. Em um ambiente no 
qual cada vez mais pessoas não conseguem lidar com suas emoções de forma saudável, esse dado
é relevante.
Nas organizações, esses efeitos são sentidos diariamente em seus ambientes. A falta de 
motivação, os conflitos internos e a depressão influenciam negativamente a 
produtividade e impactam os resultados.
No século XX, tornou-se cada vez mais comum o afastamento do trabalhador em razão
de quadros depressivos e síndromes provocados por estresse e exaustão. Em 2020, 
essas serão as principais causas de afastamento laboral no mundo.
Dados como esses nos trazem um alerta quanto à qualidade das relações estabelecidas 
entre as pessoas e as organizações. O sentimento de impotência e a exaustão 
emocional fazem as pessoas se interessarem menos pelo que acontece ao seu redor, 
deixam o raciocínio reduzido e as tornam menos capazes de alcançar objetivos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, apresentamos a relação entre os indivíduos e as organizações, a mudança 
dos paradigmas de trabalho, além do papel das pessoas para o alcance dos objetivos 
organizacionais. Também discutimos o conceito de competências e de que maneira as 
competências comportamentais são indispensáveis para o seu desenvolvimento. 
Tivemos, ainda, um espaço para abordar as diferenças entre as inteligências racional e 
emocional, bem como a importância do aprender a aprender para a evolução do 
profissional contemporâneo.
Entender a dinâmica das relações que envolvem as pessoas e as organizações tornará 
qualquer gestor capaz de intervir positivamente no contexto em que elas ocorrem, 
permitindo-o acompanhar as mudanças já iniciadas em todo ambiente organizacional.
CONQUISTAS ADQUIRIDAS
 Apontou o papel central das pessoas no alcance dos resultados organizacionais.
 Identificou a importância das competências comportamentais nos locais de trabalho.
 Diferenciou as inteligências racional e emocional do ser humano.
Mônica
Highlight
	COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (EGT0002/3637939) 10
	DEFINIÇÃO
	PROPÓSITO
	OBJETIVOS
	Módulo 1
	Módulo 2
	Módulo 3
	OBJETIVOS
	Módulo 1
	Módulo 2
	Módulo 3
	INTRODUÇÃO
	A RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E AS ORGANIZAÇÕES
	Reter Talentos
	MUDANÇAS DOS PARADIGMAS DO TRABALHO
	IMPORTANTE
	INTRODUÇÃO
	Conhecimentos
	HabilidadeHabilidades
	O MINDSET DO FUTURO DO TRABALHO
	APRENDER A APRENDER E O EMPREENDEDORISMO COLETIVO
	INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E RELACIONAL
	
	Empatia e sociabilidade
	REAPRENDIZADO EMOCIONAL
	TENDÊNCIAS
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	CONQUISTAS ADQUIRIDAS

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