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Multinacionais e transnacionais
Responsáveis por grande parte do comércio internacional; Importantes no desenvolvimento de novas tecnologias; Muitas possuem filiais em praticamente todos os países;
Fusão ou aquisição de empresas menores em muitos países, principalmente em países em desenvolvimento. A capacidade financeira dessas empresas é elevada. Investimentos podem afetar a economia e a sociedade nos países em que estão inseridas.
Empresas multinacionais Ao longo de século XX, assistimos a multiplicação das multinacionais. Economistas e juristas apresentam vários conceitos essas são duas propostas são:
De acordo com Nicole Dubois, as multinacionais são empresas ou grupos de empresas privadas, juridicamente ligadas umas as outras, exercendo segundo uma estratégia global: 
Para G. Bertin, a empresa multinacional é a empresa ou grupo de empresas cujas atividades se estendam a vários países concebidas. Organizações e dirigidas a escala mundial ou pelo menos plurinacional. 
Empresas transacionais: As empresas transacionais são entidades jurídicas econômicas, e técnica complexas, o que dificulta a apresentação de definição única. Em 1973, Organização das Nações Unidas propôs definir empresas transacionais (ETN) como firma ou sociedade com volume de negócios no mínimo de 500 milhares de milhões de dólares, realizando mais de 25% da produção e das trocas por filiais implantadas no mínimo em 6 países. 
Internacionalizar e multinacionalizar: Internacionalização da economia sociedade representa o conjunto de fluxos de trocas de matérias-primas, produtos acabados e semiacabados, serviços, dinheiro, ideias e pessoas efetuados entre dois ou mais Estados-nação. Multinacionalizar a economia ou a sociedade: Caracteriza- se pela transferência e deslocalização dos recursos capital e trabalho de uma economia para outras. 
Como se multinacionaliza uma empresa: O processo de construção de multinacionais pode ser examinado a dois níveis diferentes. Ao nível da firma: o percurso que conduz uma firma desde o inicio a um estado de multinacionalização avançado pode esquematizar-se da seguinte maneira: Produção nacional – Exportação – Redes de agencias de venda estrangeiro através da cessão de patentes e de processos técnicos a firma estrangeiras – Implantação de unidades de produção no estrangeiro, através de criação, compra ou associação – Integração progressiva de todas as operações – Multinacionalização da administração de títulos de propriedade (ações) da companhia. 
Principais características de empresas multinacionais e transacionais: Implantação de filiais em vários países, Politica global, Atuação a nível mundial: Localizam as diversas operações em diferentes territórios, procura localizar cada função no local onde a vantagem comparativa e maior. 
Objetivos: Estas empresas tem como objetivos como: A utilização do acesso direto das matérias-primas ou bens primário, O contorno dos entraves ao comercio internacional; A estrutura cada vez mais oligopolista do comercio mundial, A diferença salarial.
Vantagens: Criação de empregos, Transferência de tecnologias, Entrada de divisas, Criação de polos de crescimento, Aumento de exportações.
Desvantagens: Interesses diferentes das dos governos locais, Falência de algumas empresas locais, Aumento de assimetria regionais, Transferência de lucros para o país onde se encontra a sede da ETN, Maior dependência face ao exterior.
A internacionalização tem implicações para praticamente todas as empresas em quase todos os setores, além de acirrar a concorrência internacional, também aumenta a intensidade da competição local (Nação da origem) por intermédio de seu impacto na estrutura do setor. (GRAIG, GRANT, 1999).
Esse fato faz com que as empresas repensem: suas estratégias de atuação não só no mercado local, mas principalmente no seu posicionamento internacional.
Em um mapa, as fronteiras entre os países são bem definidas, em um mapa econômico financeiro as fronteiras simplesmente desaparecem (OHMAE, 1989). 
Termo “Internacionalização” Surge da necessidade d as empresas expandirem suas atividades em mercados externos, para aproveitar não só as oportunidades de negócios, mas também manterem-se competitivas e preservarem sua existência. Da maneira que se estruturam internamente, definirá como atuarão no exterior.
Na visão de Porter (1990) as empresas que alcançam sucesso internacional tem um ponto estratégico comum: a inovação. A inovação pode ser de um novo projeto, produto, abordagem de marketing, enfim, deve gerar uma vantagem competitiva. O autor ainda complementa que empresas bem sucedidas tendem a se atualizar constantemente e desenvolver a capacidade de prever e se antecipar às mudanças. 
Termo “Empresa Transnacional” nos conceitos de Bartlett e Ghoshal: Certo produto pode ter os seus componentes produzidos em diversas regiões do mundo e montados numa localidade específica. Isto acontece porque as empresas procuram a redução dos custos (ex.: produção, mão de obra, de impostos, financiamentos, etc.). Brasil e as multinacionais: No Brasil, a entrada de empresas multinacionais ganhou importância durante o governo de Juscelino Kubitschek, quando o país procurou atrair montadoras de veículos estrangeiras. Neste governo, instalaram-se no Brasil as empresas Ford, Volks, Willys, GM, entre outras. Nos dias atuais, as empresas brasileiras já realizam altos investimentos externos e são atuantes no exterior – através de instalações de filiais, em diversos países. No entanto, montadoras nacionais ainda não são possíveis.Marcas mais valiosas do mundo – 2017 - 1º lugar: Valor de marca: US$ 109,4 bi (Google) - 2º lugar: Valor de marca: US$ 107 bi (Apple) – 3º lugar: Valor de marca: US$ 106,3 bi (Amazon).
Globalização: Nos dias atuais, Inúmeras empresas exploram mundialmente atividades industriais, comerciais, financeiras, etc. Isto é, percebemos a evolução da palavra globalização.
Globalização é um termo empregado na atualidade com o intuito definir o processo que vem transformando a economia mundial contemporânea. Uma característica deste processo é a intensa mobilidade de capitais internacionais. Globalização: Alguns estudiosos acreditam que este processo é menos intenso do que costumava ser nos anos 1870-1914, quando ocorria migração de mão de obra intensa. Outros acreditam que o mundo caminha para a interdependência plena de mercados, mas que os governos nacionais ainda desempenharão funções relevantes. Ainda, alguns norte americanos afirmam não utilizar este termo, pois este termo era utilizado para caracterizar somente sua política de entrada nos outros países.
Globalização caracterização O processo de globalização tem alguns ângulos importantes de análise – de acordo com o processo. Enfoque financeiro – a parte da economia com o maior grau de internacionalização é o financeiro. Significa aumento do volume e/ou velocidade de circulação dos recursos entre as diversas economias. O aspecto positivo desse processo é a superação das barreiras anteriormente impostas ao movimento internacional de 
capitais. O lado negativo é a maior exposição dos países aos riscos de movimentos especulativos em grande escala.
Globalização caracterização - Enfoque comercial – com a globalização, a competição passa a ocorrer em escala mundial e não mais dentro de cada país, possibilidade ganhos de escala e uniformização das técnicas produtivas e administrativas. Isto é, através de subsidiárias em vários países, as empresas podem se especializar cada uma delas em determinados processos e as demandas pelos tipos diferentes de produtos por exemplo, passam a ser atendidas pelas importações.
Globalização caracterização - Enfoque produtivo – a crescente interligação dos mercados provoca expansão do número de empresas transnacionais, com melhores condições de proceder à acumulação no mercado globalizado. Os processos produtivos estão cada vez mais internacionalizados e interdependentes.
Enfoque institucional – com a globalização há uma tendência a uma maior heterogeneidade dos sistemas de regulaçãoda atividade econômica nos diferentes países. Significando que as relações entre os setores público e privado tendem a ser cada vez mais uniformes.
Globalização caracterização - Enfoque da governabilidade – a globalização retira graus de liberdade dos governos na condução das políticas fiscal, monetária, cambial, salarial, etc. Pode ocorrer inclusive que os efeitos dos instrumentos convencionais de política econômica sejam neutralizados pela dinâmica do mercado global. Por isso, garantias sociais, barganhas por meio de sindicatos, políticas setoriais vão perdendo força e ainda, reduzindo a autonomia dos governos na condução da atividade econômica.
Investimentos diretos: Como vimos, as empresas multinacionais e transnacionais são agentes de maior importância neste processo e as transformações observadas se dão por meio de movimentos de capitais internacionais.
Quando uma empresa resolve deslocar parte de seu capital para o exterior, pode optar por: INVESTIMENTO EM PORTFÓLIO e INVESTIMENTO DIRETO. INVESTIMENTO EM PORTFÓLIO: Envolve somente ativos financeiros, como aquisição de títulos ou de ações. A transação é realizada por meio de instituições financeiras. INVESTIMENTO DIRETO: Criação de uma subsidiária (filial) no exterior ou a empresa passa a exercer controle sobre uma empresa estrangeira, adquirindo a maior parte de suas ações. Os principais atores neste sentido são Estados Unidos, Japão e União Europeia.
Por que as empresas realizam Investimentos diretos? Como visto através do modelo Hecksher-Ohlin, as vantagens comparativas dos países são determinadas pelas diferenças na disponibilidade de fatores de produção (abundância/intensidade). Assim, o país se especializará naquilo que possuir maior abundância (intensidade).
Por exemplo, se um país é escasso em capital, possui duas opções: Opção 1 Importar (receber) mercadorias (capital intensiva). Opção 2 Importar (receber) o próprio capital. Uma forma de tornar isso possível ao país que possui essa escassez é receber os investimentos estrangeiros diretos
Por que as empresas realizam Investimentos diretos? Esse país atrairá investimentos diretos se oferecer vantagens comparativas às empresas - redução de custos de produção. Essas vantagens podem ser das mais diversas formas: RECURSOS NATURAIS, MERCADO CONSUMIDOR, MÃO DE OBRA, TRANSPORTE, SEGURO, FRETES, ISENÇÃO FISCAL OU SUBSÍDIOS. Quando as empresas optam por realizar os investimentos diretos no exterior, enfrentam algumas dificuldades. Primeiramente, surgem os problemas de adaptação: CULTURA, LINGUA, TRADIÇÕES. Tambem enfrentam altos custos: VIAGENS AO EXTERIOR, CUSTOS COM COMUNICAÇÃO, RISCOS POLITICOS, LEGAIS E ECONOMICOS.
Benefícios dos Investimentos diretos: Geralmente, são benéficos ao país hospedeiro pelo crescimento do produto, da renda, do emprego, transferência de conhecimento e de tecnologia e novas técnicas de produção e administração. Aspectos negativos dos Investimentos diretos: Um dos aspectos negativos é a possibilidade de formação de monopólio no mercado do país hospedeiro. Outro aspecto é a redução da soberania do Estado nacional na defesa de seus interesses. Com a globalização, a eficácia de instrumentos tradicionais de política pública fica condicionada às mudanças de direção ou composição das transações econômicas internacionais.
Integração econômica: Intensificação do processo de integração após Segunda Guerra Mundial em parte pelo excesso de protecionismo. Neste sentido, alguma “liberdade de comércio” mesmo que seletiva, seria melhor que nenhuma, passou a fazer parte do discurso sobre a formação de blocos regionais. Argumentava-se que ao menos entre os participantes do acordo comercial, haveria maior eficiência na alocação de recursos e aumento de bem estar. Nessa conjuntura, alguns países da Europa Ocidental deram o primeiro passo de integração, o que resultaria na formação da União Europeia (UE).
Integração econômica: Alguns países firmaram o acordo com o propósito de garantir a paz por intermédio da integração. Além disso, pela preocupação de conquistar certa autonomia em um mundo polarizado entre EUA e União Soviética. O aparente sucesso do bloco contribuiu para disseminar essa prática pelo mundo todo. Atualmente, existem mais de 30 grupos regionais, envolvendo mais de 120 países. Os países se veem na necessidade de participar para que não fiquem em desvantagem em relação aos que estão em negociações.
Fases da Integração: No passado, a integração entre povos era realizada por invasões e conquistas, sendo a força dos exércitos, o principal instrumento de persuasão. Atualmente, os países procuram integrar-se por meio de acordos firmados em função de seus interesses recíprocos. Fases da integração econômica entre países: Zona de livre comércio (Livre comércio), União aduaneira (Livre comércio e Pol. Comercial uniforme), Mercado Comum (Livre comércio e Pol. Comercial uniforme e livre mov. de fatores de produção), União Econômica (Livre comércio e Pol. Comercial uniforme e livre mov. de fatores de produção e harmonização de algumas políticas), Integração Econômica Total (Livre comércio e Pol. Comercial uniforme e livre mov. de fatores de produção e harmonização de todas as políticas). 
Fases da Integração: Zona de livre comércio (Livre comércio). Tipos de integração econômica, classificados segundo um grau de interdependência. Na prática, a formação de um bloco ocorre de acordo com as conveniências dos países envolvidos, podendo ser iniciada em qualquer uma das etapas. A União Europeia é a integração mais abrangente até hoje, que passou por todas as etapas iniciais e hoje constitui uma união econômica. Fases da Integração: União aduaneira (Livre comércio e Pol. Comercial uniforme), Além da eliminação recíproca das barreiras sobre o comércio, os países passam a adotar uma política comercial uniforme em relação aos demais países.
Fases da Integração: Mercado Comum (Livre comércio; Pol. Comercial uniforme e livre mov. de fatores de produção), A liberdade de deslocamento não se restringe aos produtos. Abrange também os fatores de produção (capital e mão de obra), e a política comercial é uniforme em relação a países não membros. União Econômica (Livre comércio; Pol. Comercial uniforme; livre mov. de fatores de produção e harmonização de algumas políticas). Os acordos não se limitam aos movimentos de bens, serviços e fatores de produção, buscam harmonizar políticas econômicas para que os agentes possam operar sob condições semelhantes nos países constituintes do bloco econômico. 
Fases da Integração: Integração Econômica Total (Livre comércio; Pol. Comercial uniforme; livre mov. de fatores de produção e harmonização de todas as políticas. Essa fase implica livres deslocamentos de bens, serviços e fatores de produção, além de completa igualdade de condições para os agentes econômicos, pois o acordo prevê idênticas políticas econômicas e sociais, administradas por autoridades supranacionais. 
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Integração e protecionismo: A justificativa da criação dos blocos era propiciar maior liberdade de comércio, mesmo que discriminatória, com o objetivo de aproveitar as vantagens comparativas recíprocas. No entanto, a integração já foi defendida também com propósitos protecionistas, tendo como meta o desenvolvimento. Isto é, Os consumidores de um determinado país deveriam estar dispostos a aceitar certa quantidade de produção ineficiente em troca do desenvolvimento de sua indústria e dos empregos por ela gerados. Como o custo do processo poderia ser muito elevado para um país isoladamente, sugeria-se que cada país abdicasse de sua soberania para integrar os mercados e os recursos em um projeto de desenvolvimento comum. 
Integração e protecionismo: Vantagens desta estratégia: 1. Maior aproveitamento das vantagens comparativas regionais; 2. Criação de economias de escala; 3. Possibilidade de oferta de maior variedade de produtos; 4. Maior concorrência intrarregional (mais concorrentes, mais produtos, menores preços).Estratégia utilizada na América Latina Exemplo numérico: Supondo 3 países: Argentina, Brasil e um terceiro (resto do mundo)
Mercadoria custa R$ 100,00 no Brasil, R$ 84,00 na Argentina, R$ 72,00 resto do mundo
Brasil tem a menor eficiência econômica de todos. A melhor opção seria comprar do “Resto do Mundo” por ser o preço mais baixo.
Integração e protecionismo: Exemplo numérico: Imaginemos que para proteger o produto nacional, o governo brasileiro imponha uma tarifa de 50% sobre a importação (tornando o produto importado mais caro). Novos preços: Mercadoria custa R$ 100,00 no Brasil R$ 126,00 na Argentina, R$ 108,00 resto do mundo
Como desta nova forma, o produto brasileiro apresenta o menor preço, se consumirá o produto nacional.
Integração e protecionismo: Exemplo numérico: No entanto, neste caso, possui o Mercosul, que remove as barreiras alfandegárias entre o Brasil e Argentina, cujo produto argentino é mais eficiente que o brasileiro, então é possível importar o produto da Argentina, que custa R$ 84,00 (enquanto no Brasil se pagaria R$100,00). O comércio neste caso é promovido, pois a produção doméstica (Brasil) é menos eficiente.
Integração e protecionismo: No entanto, o “resto do mundo” continua sendo mais eficiente (mais barato), o que leva a ocorrer o desvio de comércio e a perda de receita e bem estar no Brasil e na Argentina (consumidor paga menos, mas o país ganha menor receita). Por isso, é necessário pensar sobre o prejuízos e benefícios econômicos.
Organismos internacionais multilaterais: Panorama: Europa – pós 2ª Guerra Mundial, Crise de 1929 (Crash de 29) nos Estados Unidos, Keynes – intervenção do Estado. Crise de 1929 (Crash de 29) nos Estados Unidos. Bretton Woods: -paridade Dólar-ouro (antigo padrão ouro) taxas de câmbio fixas. Criação do Banco Mundial Criação do FMI. Mais tarde, com o colapso do sistema Bretton Woods, as moedas das principais economias passaram a ser flutuantes (sem governo estatal).As organizações internacionais ou organismos internacionais são órgãos multilaterais responsáveis pela integração, interrelação e acordos envolvendo diversos países. Surgimento, em sua maioria, na segunda metade do século XX. Com a globalização e o fim da Guerra Fria se consolidaram como importantes atores no cenário internacional
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Organismos internacionais multilaterais: Essas organizações tem como missão estabelecer um ordenamento das relações intranacionais de poder e influência política. Atuam na elaboração e regulação de normas, acordos entre países, com objetivos e funções determinadas. Existem inúmeras organizações internacionais, formadas por dois ou mais Estados. Porém, no que concerne ao âmbito geopolítico, econômico e social global, existem algumas de maior importância. A seguir, compreenderemos melhor o significado e a importância de cada uma. ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS - Considerada o mais importante organismo internacional atualmente existente. Reúne praticamente todas as nações do mundo. Surgiu ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em substituição à antiga Liga das Nações e objetiva promover a paz e a segurança mundial. 
 OMC - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO É o organismo internacional responsável por legislar e acompanhar as transações econômicas e comerciais realizadas entre diferentes países. Seu principal objetivo é promover a liberalização mundial do comércio, visando combater o chamado protecionismo alfandegário, em que uma nação impõe elevadas tarifas para produtos estrangeiros a fim de favorecer a indústria local. Quando algum país tem algum tipo de problema neste sentido, geralmente recorre à OMC como instância máxima para avaliar e julgar a questão.
OTAN - ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE É um tratado ou pacto militar, que inicialmente era composto pelos principais países capitalistas e objetivava combater o socialismo, que também tinha o seu pacto militar, o Pacto de Varsóvia. Desde o final da Guerra Fria, os objetivos dessa organização se alteraram, tornando-se como um instrumento militar das grandes potências a fim de intervir em conflitos armados em qualquer parte do mundo. Busca assegurar direitos internacionais ou combater possíveis “ameaças” ao atual sistema internacional. Fazem parte: Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, EUA, Espanha, França, Grécia, Inglaterra, Itália, Holanda, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Islândia e Turquia. E várias das ex-repúblicas soviéticas como a Bulgária, Romênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Eslováquia e Eslovênia, além da Rússia (membro observador).
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL É uma organização financeira responsável por garantir a estabilidade econômica internacional. Composto por 187 países e criado em 1944 na Conferência de Bretton Woods. Seu funcionamento, basicamente, ocorre através do gerenciamento e concessão de empréstimo para aqueles países que o solicitam. Normalmente, o capital do FMI é fornecido pelos seus próprios países-membros, de forma que aqueles que mais contribuem são justamente aqueles que mais possuem poder de decisão. Para adquirir empréstimos, o país deve atender a uma série de exigências, transformando suas economias internas e, geralmente, abrindo sua economia para o mercado estrangeiro.
Banco Mundial - Foi criado em 1945 na Conferência de Bretton Woods juntamente ao FMI. Trata-se de uma organização financeira vinculada à ONU, mas que possui a sua própria autonomia. Seu objetivo inicial era conceder empréstimos direcionados aos países europeus que haviam sido devastados pela Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, seus objetivos mudaram e seu objetivo passou a ser o de conceder empréstimos a países da Ásia, África e Américas. 
 OIT - ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO É uma instituição responsável por regulamentar, fiscalizar, estudar e avaliar as relações de trabalho existentes em todo o mundo. É considerada uma organização “tripartite”, ou seja, formada por três tipos diferentes de forças: os governos de 182 países, além de representantes de empresas empregadoras e de representações trabalhistas ou sindicais. OCDE - ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE) É uma instituição atualmente composta por 34 países. Reúne os países mais industrializados do mundo e alguns países emergentes. Possui sede em Paris, França. Brasil é key partner (membro parceiro- chave). Seu objetivo é fomentar e incentivar ações de desenvolvimento econômico de seus países-membros, além de medidas que visem à ampliação de metas para o equilíbrio econômico mundial e melhorem as condições de vida e os índices de renda e emprego. 
DESAFIOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO – BRASIL: Seleção de mercado-alvo, Estrutura organizacional internacional, Governança corporativa, Gestão internacional de recursos humanos, Gestão de riscos, Inovação constante. BENEFÍCIOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO – BRASIL Aumento do valor da marca pela presença internacional; Maior capacidade de atendimento e resposta a clientes globais; Diferenciação frente a concorrentes domésticos e/ou menos internacionalizados; Proximidade com seus consumidores finais; Diminuição de riscos pela diversificação de mercados; Acesso a fatores de produção mais baratos e Economia de escala. BENEFÍCIOS PARA A ORGANIZAÇÃO – BRASIL Aquisição de novos conhecimentos e expertise; Elevação do nível técnico; Desenvolvimento de novos produtos/serviços; Diversificação da fonte de receitas do país de origem e exterior e Maior controle sobre canais de distribuição e venda no mercado externo.

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