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POR ELLEN CRISTINA TEMA: RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE INTRODUÇÃO - Observações sobre a Lei n. 13.964/19 – Pacote Anti-Crime; -Nos termos do artigo 283 do CPP, três são as espécies de prisão provisória: prisão em flagrante (art. 301 a 310 CPP), preventiva (art. 311 a 316 CPP) e temporária (Lei 7.960/89). RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE 1)BASE LEGAL Art. 310, inciso I, CPP e art. 5º, LXV da CF/88. 2)IDENTIFICAÇÃO DA PEÇA POR ELLEN CRISTINA Verificar se a prisão é ou não ILEGAL. Buscas ilegalidades da Prisão em Flagrante. A prisão ilegal pode decorrer de ilegalidade formal e/ou material. 3)CONTEÚDO Trata- Desenvolver aquilo que vocês identificaram como ilegalidade formal ou material. a) Algumas Ilegalidades Formais: - Inobservância das formalidades legais e constitucionais na lavratura do APF (Art.304 e 306 do CPP): Não comunicação imediata da prisão à autoridade judiciária; Não comunicação imediata ao Ministério Público; Não encaminhamento do APF à Defensoria Pública, quando o autuado não informa nome de advogado; Não entrega da nota de culpa no prazo de 24 horas; Não viabilizar assistência de advogado; Não comunicação imediata à família; Falta de representação do ofendido, sendo hipótese de prisão decorrente de crime de ação penal pública condicionada à representação; Ausência de requerimento da vítima na hipótese de prisão em flagrante por crime de ação penal privada; Inversão da ordem de oitiva prevista no artigo 304 do CPP; POR ELLEN CRISTINA Falta de laudo de constatação da natureza da substância entorpecente (art. 50, §1º, da Lei 11.343/2006). b) Ilegalidades Materiais: Preso sem estar em situação de flagrância (artigo 302 do CPP) Flagrante preparado/provocado – Súmula 145 do STF Flagrante forjado Preso por fato atípico ARTIGOS Súmula 145 Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. (Redação dada pela Lei nº 11.113, de 2005) § 1o Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11113.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11113.htm#art1 POR ELLEN CRISTINA prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja. § 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. § 3o Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste. (Redação dada pela Lei nº 11.113, de 2005) § 4o Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal. Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). § 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11113.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1 POR ELLEN CRISTINA Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. Prática Forense Penal I Introdução Oi pessoal, No primeiro dia de aula eu havia dito que faria aula e entrega de atividade. Porém tivemos alguns feriados nesse bimestre, então para que não fiquemos atrasados quanto ao conteúdo vamos de matéria hoje e já de atividade para entrega na próxima aula. • Conteúdo da Aula TEMA: LIBERDADE PROVISÓRIA COM OU SEM FIANÇA ➢ INTRODUÇÃO POR ELLEN CRISTINA - O juiz ao receber o auto de prisão em flagrante pode percorrer um desses três caminhos, nos termos do Art. 310 do CPP, incisos I, II e III, quais sejam: I - relaxar a prisão ilegal; OU II - converter a prisão em flagrante em preventiva , quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; OU III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. O que você enquanto advogado, NÃO QUER? R: Que o Juiz CONVERTA a prisão em flagrante em prisão preventiva. Assim sua luta vai girar em torno de buscar que o juiz relaxe a prisão, em caso de ilegalidade OU conceda a liberdade provisória com ou sem fiança. LIBERDADE PROVISÓRIA COM OU SEM FIANÇA 1) BASE LEGAL - Art. 310, inciso III, CPP e - Art. 321, CPP;e - Art. 5º, LXVI da CF/88. 2) INDENTIFICAÇÃO DA PEÇA http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art312... POR ELLEN CRISTINA trazem a ideia de legalidade do flagrante, ou seja, todos os requisitos formais e materias foram devidamente observados pelo delegado. 3) CONTEÚDO Provar que estão AUSENTES OS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. • Demonstrar que o SUJEITO SOLTO: ➢ - Art.312 do CPP: ➢ Não vai violar a garantia da ordem pública (não vai voltar a delinquir, não tem periculosidade, é primário); ➢ Não vai violar a garantia da ordem econômica; ➢ Não vai atrapalhar a conveniência da instrução, ou seja, não vai interferir na produção de provas. Ex.: não vai ameaçar testemunha ou não vai destruir provas; ➢ Não representa perigo a aplicação da lei penal, ou seja, não vai fugir; ➢ . Obs.: O objetivo é dizer que estão ausentesos requisitos da prisão preventiva pois o seu cliente é primário(não possui antecedentes criminais), tem emprego fixo (atividade lícita), tem residência fixa, não vai ameaçar testemunhas tampouco destruir provas POR ELLEN CRISTINA ➢ b)Art. 313 do CPP Não se mostra suficiente a presença somente de um dos fundamentos da prisão preventiva previstos no Art. 312 do CPP, devendo, além disso, ser decretada somente em determinadas espécies de infração penal ou sob certas circunstâncias. Trata-se das condições de admissibilidade previstas no artigo 313 do CPP. Quais sejam: I) Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos: II) S o réu ostentar condenação anterior definitiva por outro crime doloso no prazo de 05 anos da reincidência III) Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência ➢ b) EXCLUDENTE DE ILICITUDE (artigo 310, §1º, do CPP): Trata-se da hipótese em que os elementos constantes no auto de prisão em flagrante indicam ter o agente praticado o fato em situação de legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular do direito ou estrito cumprimento do dever legal. POR ELLEN CRISTINA Nesses casos, deverá o juiz conceder a liberdade provisória ao agente, independentemente se o fato praticado caracteriza delito afiançável ou inafiançável. ➢ c) QUANDO, EMBORA AFIANÇÁVEL O CRIME, NÃO POSSUI O FLAGRADO CONDIÇÕES ECONÔMICAS PARA PEGAR A FIANÇA (ART. 350 DO CPP) ➢ d) LIBERDADE PROVISÓRIA X TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES A jurisprudência e a doutrina oscilavam em relação ao artigo 44 da Lei 11.343/2006, que veda a concessão de liberdade provisória no crime de tráfico ilícito de entorpecentes. Todavia, o STF, no julgamento do HC 104.339/SP, considerou inconstitucional o disposto no artigo 44 da Lei 11.343/2006 também na parte que veda a concessão da liberdade provisória, sob o fundamento de que o dispositivo viola o princípio da presunção da inocência e da dignidade da pessoa humana, bem como que a Lei 11.464/2007, ao excluir dos crimes hediondos e equiparados a vedação à liberdade provisória, sendo posterior à Lei de Drogas, revogou, tacitamente, o artigo 44 desta Lei, que proibia o benefício ao crime de tráfico de drogas. Assim, é possível conceder a liberdade provisória ao agente preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de entorpecentes, desde que ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva. Inconstitucionalidade do artigo 44 da Lei n. 11.343/2006 na parte que veda a concess ão da liberdade provisória: • Ofensa ao princípio da presunção da inocência, previsto no artigo 5º, inciso LVII, da CF/88. POR ELLEN CRISTINA • Ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no artigo 1º, inciso III, da CF/88. .. • Ofensa ao princípio do devido processo legal, previsto no artigo 5º, inciso LIV, da CF/88. Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. POR ELLEN CRISTINA Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) AUSENTES ESTES REQUISITOS GRIFADOS DESTE ARTIGO Art. 323. Não será concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). I - nos crimes de racismo; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). POR ELLEN CRISTINA Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011 Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). POR ELLEN CRISTINA IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando osperitos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). IX - monitoração eletrônica. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). POR ELLEN CRISTINA Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos. Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; POR ELLEN CRISTINA Conteúdo da Aula TEMA: REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA INTRODUÇÃO - Breve resumo da Prisão Preventiva • REVOGAÇÃO DA PRISÃO ➢ PRISÃO PREVENTIVA • RELAXAMENTO ( ILEGALIDADES) • REVOGAÇÃO DA PRISÃO TEMP. ➢ PRISÃO TEMPÓRARIA RELAXAMENTO OBSERVAÇÃO: A PRISÃO EM FLAGRANTE SENDO CONVERTIDA EM PREVENTIVA, NÃO CABE RELAXAMENTO DE PRISÃO NEM LIBERDADE PROVISÓRIA. PRISÃO PREVENTIVA : EXIGE MANDADO ( DECRETADO POR JUIZ) POR MEIO DE UMA DECISÃO JUDICIAL; POR ELLEN CRISTINA EXECUTADO POR AUTORIDADE POLICIAL; DURANTE O DIA, HÁ QUALQUER HORA E QUALQUER LUGAR; DURANTE Á NOITE, PRINCIPIO DA INVIOLABILIDADE DO DOMICILIO ARTIGO 5° XI, SALVO PRISÃO EM FLAGRANTE, ESTADO DE SÍTIO E SITUAÇÃO DE SOCORRO; XI – “A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.” PODE SER DECRETADA EM QUALQUE FASE DO PROCESSO ( ART.311 CPP); Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. A LEI 13964 TROUXE A INOVAÇÃO DE QUE O JUIZ NÃO PODE MAIS DECRETAR DE OFICIO A PRISÃO PREVENTIVA, SOMENTE Á REQUERIMENTO DO MP, ASSISTENTE JUDICIÁRIO OU AUTORIDADE POLICIAL. ( ARTIGO 311 CPP). POR ELLEN CRISTINA PRESSUPOSTOS DA P.P. INDICIOS SUFICIENTES DE AUTORIA E DE PERIGO GERADO PELO ESTADO DE LIBERDADE; PROVA DA MATERIALIDADE ( EXISTÊNCIA DA PROVA DO CRIME). FUNDAMENTAÇÃO LEGAL GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA; SEGURANÇA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL; ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL. Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares. § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada POR ELLEN CRISTINA REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE ( ART.313 CPP) Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. § 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art312... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art312... POR ELLEN CRISTINA como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) 2) REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA • BASE LEGAL - Art. 316 do CPP Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. 3) IDENTIFICAÇÃO DA PEÇA Prisão Preventiva Legal. 4) CONTEÚDO Provar que NÃO mais subsistem os motivos que ensejou a decretação da Prisão Preventiva. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20 POR ELLEN CRISTINA 5) ESTRUTURA DA PEÇA A estrutura da Revogação da Prisão Preventiva ESTA NO SISTEMA FACUDADE ( IMPRIMA).
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