Buscar

Tipos de vacinas e suas tecnologias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tipos de vacinas e suas tecnologias 
 Vacina Cão e Gato 
CONCEITO 
 A VACINAÇÃO CONSISTE DA ADMINISTRAÇÃO DE UM ANTÍGENO AO ANIMAL, DE 
MANEIRA QUE RESPONDA EFICAZMENTE FRENTE A ESTE E DESENVOLVA UMA 
MEMORIA IMUNITÁRIA ESPECIFICA. A EXPOSIÇÃO POSTERIOR AO MESMO AG OCASIONARÁ 
UMA SEGUNDA RESPOSTA MAIS RÁPIDA E DE MAIOR INTENSIDADE E DURAÇÃO. 
 
TIPOS DE IMUNIDADE 
 
IMUNIDADE PASSIVA 
 Imunidade por anticorpo externo 
o Imunidade pode ser adquirida sem que o sistema imune seja estimulado por um 
antígeno. Isso é feito pela transferência de soro ou gamaglobulinas (Ac) de um doador 
imune para um indivíduo não imune (receptor). 
 Soro é diferente de vacina: Vacina estimula o sistema imune a produzir 
anticorpos, Soro garante os anticorpos prontos. 
o Imunidade passiva natural 
 Imunidade é transferida da mãe para o feto através da transferência 
placentária de IgG ou transferência pelo colostro de IgA 
 Ou seja, no início da vida o animal possui alto nível de imunoglobulinas transferidas 
através da mãe; porém, ao longo do tempo começa a diminuir e ele começa a 
produzir os seus próprios anticorpos. 
 
 
IMUNIDADE PASSIVA ARTIFICIAL 
 Imunidade é frequentemente transferida artificialmente pela injeção com gamaglobulinas (Ac) 
de outros indivíduos (normalmente cavalos) ou gamaglobulinas (Ac) de um animal imunizado. 
 A transferência passiva de Ac é praticada em numerosas situações agudas ou infecções 
(tétano) ou envenenamento (insetos, répteis, botulismo). 
 Enquanto esta forma de imunização tem a vantagem de prover proteção imediata, 
gamaglobulina heterólogas são eficientes durante apenas por uma curta duração. 
o Exemplo: Soro antirrábico, soro antiofídico. 
 Como são feitos? 
o São aplicadas pequenas doses de antígenos nesses animais (antígenos de veneno, 
vírus...) no indivíduo saudável; este indivíduo irá produzir anticorpos frente a este 
antígeno. 
o Após este animal produzir seus anticorpos, é retirado sangue dele, os glóbulos brancos 
são separados e purificados. 
 
IMUNIDADE ATIVA 
 Esta se refere à imunidade produzida pelo corpo após exposição a antígenos. Produção de 
memória imunológica. 
 TIPOS: 
o Imunidade ativa natural: 
 Exposição a diferentes patógenos resulta em uma resposta imune protetiva 
contra esses patógenos. 
 Exemplo: Infecção natural a vírus, bactéria, entre outros. Entenda 
 Antígenos é uma porção do agente patológico. Algumas partes são capazes de 
provocar doença e outras de promover uma resposta imunológica. 
 Para produção de vacina, utiliza-se esta pequena porção capaz de promover 
uma resposta imunológica. 
 Com isto, quando se aplica uma vacina, o corpo responderá criando anticorpos 
contra aquele antígeno. Quando o animal entrar em contato com o agente 
patológico, já haverá anticorpos contra ele. 
 A resposta será mais rápida, mais intensa e de maior duração. 
 Quando o filhote está dentro do útero da mãe, em teoria ele não deve ter 
contato com nenhum patógeno. Porém, assim que este animal nasce em contato 
com o meio externo, ele acaba tendo contato com patógenos e começa a 
produzir sua própria imunidade. 
o Imunidade ativa artificial: 
 Imunização pode ser conseguida ao administrar patógenos vivos ou mortos ou 
seus componentes. Vacinas usadas para imunização ativa consistem em 
organismos vivos (atenuados), organismos completos mortos, componentes 
microbianos ou toxinas secretadas (que tenham sido detoxificados). 
 Exemplo: Vacinação 
 
VACINAS 
 
CONCEITO 
 ESTIMULA RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS PROTETORAS DO HOSPEDEIRO PARA COMBATER 
O PATÓGENO INVASOR. 
o QUAL CONHECIMENTO É NECESSÁRIO PARA PRODUZIR UMA VACINA? 
 ENTENDER O CICLO DE VIDA DO PATÓGENO. 
 ENCONTRA O MELHOR ESTAGIO PARA SERVIR DE ALVO 
 ENTENDER OS MECANISMOS IMUNOLÓGICOS ESTIMULADOS PELOS PATÓGENOS. 
o REPOSTA IMUNE CELULAR/HUMORAL 
o Entender qual antígeno do patógeno promove uma resposta imunológica 
COMO FUNCIONA A RESPOSTA IMUNE? 
 Nas vacinas estão os antígenos (de maneira viva, morta, alterado...) que serão injetados no 
organismo do animal. 
 Quando um agente entra no organismo, as células de defesa o reconhecem e o fagocitam. 
 Os macrófagos que fagocitaram este agente, vão para os linfonodos através do sistema 
linfático. 
 Nos linfonodos, apresentam estes antígenos ao linfócito T. 
 Este Linfócito T estimula a produção de anticorpos pelos Linfócitos B 
 Os linfócitos B se diferenciam ou em células de memória ou em plasmócitos, que irão até o 
local onde o agente se encontra para combatê-lo. 
 Um processo lento, que gera memória e combate específico a aquele antígeno. 
 
 
 
TIPOS DE VACINAS 
 
MORTAS OU INATIVADAS 
 A partir de um microrganismo que não pode mais causar a doença 
 SÃO FORMADAS PELOS MICRORGANISMOS COMPLETO, MAS INATIVADOS POR ALGUM 
MÉTODO FÍSICO OU QUÍMICO, SEM QUE SE ALTEREM SUAS PROPRIEDADES 
IMUNOLÓGICAS. 
 TAMBÉM SÃO CONSIDERADAS VACINAS MORTAS AS PRODUZIDAS A PARTIR DE 
EXOTOXINAS BACTERINAS INATIVADAS, DENOMINADAS DE TOXOIDES (P.EX. TOXOIDE 
TETÂNICO) 
 Como isto é feito? 
o Exemplo com alteração física: 
 Sequência congelamento e descongelamento do microrganismo, o alterando. 
Fazendo com que este patógeno não consiga mais causar doença. 
 Causa alteração no antígeno capaz de provocar a doença, porém deixando o 
antígeno capaz de provocar uma resposta imunológica. 
 Sendo assim o agente entra, estimula a produção de anticorpos, sem provocar a 
doença. 
 Mais seguras do que as vivas atenuadas 
 
VACINAS ATENUADAS 
 SÃO CONSTITUÍDAS POR AGENTES INFECCIOSOS VIVOS NÃO VIRULENTOS. 
 A ATENUAÇÃO É GERALMENTE DE FORMA NATURAL (COMO A ADAPTAÇÃO DE UM 
HOSPEDEIRO DIFERENTE), POR MÉTODOS DE LABORATÓRIO CLÁSSICOS (P. EX. MEDIANTE 
PASSAGENS OU SUBCULTIVOS, ADAPTAÇÃO A OUTRA TEMPERATURAS), OU MEDIANTE 
MANIPULAÇÃO GENÉTICA. 
 ESTAS VACINAS PODEM PROPORCIONAR UM BOM NÍVEL DE PROTEÇÃO, MAS SÃO 
MENOS SEGURAS QUE AS INATIVADAS (POSSÍVEL REVERSÃO À VIRULÊNCIA) 
 Alguns patógenos apenas são capazes de promover resposta imunológica quando estão 
vivos; porém há uma grande chance de o agente reverter e conseguir provocar a doença. 
 Como funciona? 
o Isola o vírus de um paciente infectado 
o Coloca o vírus em células dessa mesma espécie, cultivadas em laboratório. 
o Deixa o vírus se replicar 
o Coloca esse vírus em outras células de espécies diferente, cultivadas em laboratório. 
o Deixa o vírus se replicar e modificar seu material genético 
o Dessa forma, o vírus não será capaz de conseguir infectar as células da primeira 
espécie novamente. 
o Coloca este vírus vivo modificado em uma vacina 
o Na primeira espécie, ele será capaz de estimular resposta imunológica, mas não será 
capaz de causar doença. 
o Este é o processo de passagens sucessivo de cultivo celular 
 
 Exemplo: 
o POLIO (SABIN), RUBÉOLA, SARAMPO, CAXUMBA, CATAPORA, TUBERCULOSE. 
o RUBÉOLA: CÉLULAS EMBRIONÁRIAS DE PATO 
o SABIN: CÉLULAS DE MACACO 
o Febre amarela: 
 Coloca o vírus em vários ovos livres de patógenos; em dias diferentes. 
 Após um período pega o embrião, tritura, centrifuga, liofiliza. 
 E com isto, cria a vacina. 
 Vantagens: Baixo custo, fácil administração (Sabrin), 
 Imunidade duradoura, capaz de induzir resposta de linfócitos TCD8. 
 Desvantagens: Instabilidade da preparação (sensível à temperatura), mutação à 
reversão da virulência, não deve ser dada a indivíduos imunocomprometidos ou 
pessoas alérgicas a ovo. 
 
 
 
VACINAS GENÉTICAS 
 BASEIAM-SE NA UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE ENGENHARIA GENÉTICAS PARA CLONAR, 
EM DIFERENTES VETORES OS GENES QUE CODIFICAM PROTEÍNAS IMUNOGÊNICAS DE 
UMA AGENTE INFECCIOSAS, OU PARA ELIMINAR OS GENES QUE CODIFICAM PROTEÍNAS 
RELACIONADAS COM A VIRULÊNCIA DE UM PATÓGENO. 
 Como funciona? 
o Basicamente, por engenharia genética, coloca o antígeno do agente que causa a 
doença em outro vírus que não cause doença, funcionando como um cavalo de Tróia. 
o Também pode clonar esteantígeno, sem que seja realmente tirado do primeiro agente 
e depois colocá-lo no segundo agente. 
o Ou ainda, é possível eliminar o antígeno do vírus, e colocá-lo sem este fator causador 
da doença, na vacina (com o vírus vivo ou morto). 
 Exemplo: Vacina de corona vírus que está sendo desenvolvida 
 Vantagens: 
o IMUNOGENICIDADE, SEGURANÇA, FACILIDADE DE MANIPULAÇÃO, BAIXO CUSTO, 
FÁCIL ESCALONAMENTO, TERMOESTÁVEIS (não sofrem tanto quanto a 
temperatura). 
 Desvantagens: 
o BAIXA EXPRESSÃO, O DNA PODE SE INCORPORAR AO DNA GENÔMICO DO 
HOSPEDEIRO OU AO GENOMA DE CÉLULAS DA LINHAGEM GERMINATIVA, 
APARECIMENTO DE ANTICORPOS ANTI-DNA. 
 Basicamente misturar o Dna do hospedeiro com o do agente e o corpo 
desenvolver uma resposta contra suas próprias células 
 
VACINAS DE VETOR RECOMBINANTE 
 NAS VACINAS ATENUADAS O MICRORGANISMO VIVO SE REPLICA, NO HOSPEDEIRO. 
o Coloca o antígeno do agente patológico em outro agente, por exemplo, um vírus. Que 
será capaz de infectar células, sem causar doença. 
 AS VACINAS DE VETOR RECOMBINANTE E AS VACINAS DE DNA NÃO SÃO REPLICADAS 
NO ANIMAL, MAS DÃO LUGAR À SÍNTESE DAS PROTEÍNAS ANTIGÊNICAS. 
 EM TODOS ESTES CASOS A SÍNTESE DESTES AG ENDÓGENOS ESTIMULA UMA 
RESPOSTA CELULAR (TH1) E A GERAÇÃO DE 
 LINFÓCITOS DE MEMORIA. 
 Como isto ocorre? 
o Por meio do PCR clona-se o antígeno de interesse 
o Aplica-se o antígeno de interesse em um plasmídeo (vetor) 
o Este plasmídeo com o antígeno é inserido em uma bactéria ou vírus que não provocam 
doença ao indivíduo (normalmente pode ser combinação de vírus com bactéria) 
o Esta combinação é adicionada a um adjuvante. Com isto está pronta a formulação da 
vacina. 
 Exemplo: Vacina da Cinomose sendo desenvolvida no Brasil 
 Composição: GENE DE INTERESSE INSERIDO EM VÍRUS (ADENOVÍRUS, FEBRE AMARELA) 
 Vantagem: IMUNOGENICIDADE 
 Desvantagem: INSTABILIDADE DA PREPARAÇÃO (SENSÍVEL A TEMPERATURA), MUTAÇÃO 
REVERSÃO DA VIRULÊNCIA, NÃO DEVE SER DADA A INDIVÍDUOS IMUNOCOMPROMETIDOS. 
 
ADJUVANTES 
 
 ACELULARIDADE SUBUNIDADE 
o AS VACINAS DE ORGANISMOS INATIVADAS, AS VACINAS SINTÉTICAS E DE 
SUBUNIDADE ATUAM COMO ANTÍGENOS EXÓGENOS INDUZINDO UMA RESPOSTA 
DO TIPO HUMORAL (PRODUÇÃO DE AC E GERAÇÃO DE LINFÓCITOS B DE MEMORIA). 
o NESTE CASO PODE-SE INCORPORA DIFERENTES TIPOS DE ADJUVANTES, QUE 
MELHORAM A RESPOSTA IMUNITÁRIA. 
 ADJUVANTES 
o DEFINIÇÃO 
 ADJUVARE. QUALQUER SUBSTANCIA QUE QUANDO ADICIONADA A UMA 
FORMULA VACINAL, AUMENTA SUA IMUNOGENICIDADE. 
 São elementos adicionados na vacina, que estimulam o sistema imune, sem 
provocar danos ao animal. Exemplo: DNA bacteriano. 
o TIPOS DE ADJUVANTES 
 IMUNOESTIMULATÓRIOS 
 PARTICULADOS (SAIS MINERAIS, PARTÍCULAS LIPÍDICAS – tendem a ser 
doloridas, MICROPARTÍCULAS) 
 MUCOSA 
 
 
NOVAS TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS 
 A VACINA IDEAL 
o ÚNICA DOSE 
o 100% EFICAZ 
o 100% SEGURA 
o PROTEÇÃO DE LONGO PRAZO 
o BAIXO CUSTO 
 A REALIDADE... 
o MÚLTIPLAS DOSES 
o EFETIVIDADE VARIÁVEL 
o SEGURANÇA VARIÁVEL 
o GERALMENTE PROTEÇÃO CURTO PRAZO 
 
ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS 
 A ADMINISTRAÇÃO DAS VACINAS EM CÃES E GATOS PODE SER POR VIA SUBCUTÂNEA 
OU INTRAMUSCULAR. 
 ALGUMAS VACINAS VIVAS SÃO APLICADAS TAMBÉM POR VIA INTRANASSAL, COMO NO 
CASO DA VACINA CONTRA A “TOSSE DOS CANIS” OU A VACINA TERMOSENSIVEL 
CONTRA A PIF. 
 EM GERAL AS VACINAS INATIVADAS, SINTÉTICAS E DE SUBUNIDADES, PODEM 
NECESSITAR DE VARIAS DOSES PARA PROPORCIONAR UMA BOA PROTEÇÃO. 
 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
o Instramuscular 
 
o Subcutânea 
 
o Intradérmica 
 
o Intranasal 
 
o Oral 
 
o Transdérmica 
 
 
EFEITOS OU REAÇÕES SECUNDÁRIAS 
 AS VACINAS COMERCIAIS SÃO SEGURAS E RARAMENTE PROVOCAM EFEITOS OU 
REAÇÕES SECUNDARIAS COMO CONSEQUÊNCIA DE SUA APLICAÇÃO. 
 ALGUMAS VEZES PODEM SER OBSERVADOS EFEITOS SECUNDÁRIOS LEVES NO PONTO 
DE INOCULAÇÃO, COMO DOR, ALOPECIA LOCALIZADA, FORMAÇÃO DE ABSCESSOS OU, 
MAIS RARAMENTE, SARCOMAS (EM FELINOS – possui relação com o fato de serem animais 
estressados) 
o Sarcoma de aplicação 
 É um tumor de origem epitelial que envolve diferentes tipos de tecido, ou seja, 
pode se desenvolver a partir de tecido adiposo, vascular, fibroso, muscular e 
nervoso, acometendo qualquer local do corpo. 
 A ocorrência do sarcoma de aplicação em gatos está associada à aplicação de 
vacinas ou medicamentos injetáveis, como antibióticos, anti-inflamatórios, 
esteróides, entre outros. 
 Pode surgir um período logo após a aplicação da vacina 
 Pesquisar com exames complementares para confirmação 
 EM ALGUMAS OCASIÕES APÓS A APLICAÇÃO DE UMA VACINA, APARECEM REAÇÕES 
ADVERSAS SISTÊMICAS, COMO FEBRE OU MAL-ESTAR. 
 MENOS FREQUENTEMENTE PODEM APARECER OUTROS PROBLEMAS MAIS SÉRIOS COMO 
ABORTAMENTO REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE, DOENÇAS AUTOIMUNES OU 
IMUNOSSUPRESSÃO. 
o Pode ocorrer em bovinos, que se realiza vacinação um período antes do parto para 
garantir imunidade passiva ao bezerro 
o Podem ocorrer reação de hipersensibilidade, onde o corpo do bezerro entender esses 
anticorpos como agressores. 
 
FALHAS VACINAIS 
 AS VACINAS NÃO CONFEREM UMA PROTEÇÃO IMEDIATA APÓS SUA APLICAÇÃO, JÁ QUE 
É NECESSÁRIO QUE SE ATIVE O SISTEMA IMUNE E SE DESENVOLVA A MEMORIA. 
(Normalmente demora cerca de 7 dias desde a aplicação até a produção de anticorpos) 
 A EFETIVIDADE E DURAÇÃO DA MEMORIA IMUNITÁRIAS DEPENDE DE DIVERSOS 
FATORES RELACIONADOS COM A VACINA, SUA ADMINISTRAÇÃO E AS CONDIÇÕES DO 
ANIMAL VACINADO. 
 AS VEZES OCORREM FALHAS VACINAIS (O ANIMAL NÃO FICA PROTEGIDOS) POR 
DISTINTOS MOTIVOS, RELACIONADOS COM ESTES FATORES. 
 Importante ressaltar que vacinação deve ser realizada pelo veterinário. Evita erros de 
aplicação. 
 
 
A JANELA DE SUSCETIBILIDADE 
 A JANELA DE SUSCETIBILIDADE É O PERÍODO DE TEMPO EM QUE O NÍVEL DE 
IMUNOGLOBULINAS MATERNAS ADQUIRIDAS POR MEIO DO COLOSTRO É DEMASIADO 
BAIXO PARA PROPORCIONAR PROTEÇÃO FRETE A PATÓGENOS, MAS DEMASIADO ALTO 
PARA QUE SE DESENVOLVA UMA RESPOSTA EFICAZ À VACINAÇÃO. 
 SUA DURAÇÃO VARIA ENTRE INDIVÍDUOS, INCLUSIVE DA MESMA NINHADA E DEPENDE 
DA QUANTIDADE DE IG NO COLOSTRO, ASSIM COMO DA QUANTIDADE DE COLOSTRO 
INGERIDO E ABSORVIDO PELO NEONATO (ou seja, filhotes da mesma ninhada podem ter um 
período de janela imunológica diferente). 
 Porém, neste momento já se inicia o processo de vacinação (importante vacinar apenas para 
doenças que o animal realmente tenha risco de se infectar – filhotes caninos, por exemplo: 
Cinomose e Parvovirose). 
 
 Quando o animal começar a produzir os seus próprios anticorpos, é indicado vacinar para dar 
uma melhor resposta. Normalmente com diversas doses da mesma vacina e após, um reforço 
anual. 
 
 
VACINAS PARA PARASITAS 
 PARASITAS EVITAM, CONFUNDEM E ESCAPAM DO SISTEMA IMUNE DO HOSPEDEIRO. 
o São maiores, mais complexos, conseguem se adaptar melhor. 
 CICLOS DE VIDA COMPLEXOS E DIFICULDADE DE IDENTIFICAR BONS ANTÍGENOS ALVO. 
o Normalmente possuem diversos hospedeiros 
 DIFICULDADE DE SE IDENTIFICAR CORRELATOS DE PROTEÇÃO. 
 Exemplo: Vacina de Leishmaniose (em algumas localizações é considerada uma vacina 
essencial) 
 São doenças que se torna mais fácil de controlar com manejo sanitária, evitando vetores e 
etc. 
 São muito mais complexos que vírus por isso se torna muito difícil de combater com vacina. 
 Exemplo de comparação: 
 
- Vírus possuem poucos alvos patogênicos, facilmente estudados e controlados. Enquanto parasitas 
possuem 5000, sendo muito difícil desenvolver um bom controle disto. 
 
RECOMENDAÇÕES PARA VACINAÇÕES DE INDIVÍDUOS 
 OS PROGRAMAS DEVEM SER DELINEADOS EM FUNÇÃO DE DIVERSOS FATORES DO 
ANIMAL E SEU ENTORNO. DE ESPECIAL INTERESSE SÃO: 
o IDADE E RAÇA 
o ESTADO IMUNITÁRIO E FISIOLÓGICO. 
o HÁBITOS, ATIVIDADE, CONVIVÊNCIA E ATITUDE. 
 Exemplo: Não há necessidade de vacinar um animal contra leptospirose, que vive 
apenas em apto. 
o ÁREA GEOGRÁFICA 
o OS CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO DEVEM SER FLEXÍVEIS E PRESCRITOS PORVETERINÁRIO. 
 Falta uma postura da classe veterinária de cobrar à indústria a produção de 
vacinas com cepas diferentes separadas, para não ficar vacinando animais 
contra doenças que não há necessidade. (Grande problema de vacinas 
polivalentes) 
 
OBJETIVOS DO PROGRAMA DE VACINAÇÃO 
 OS OBJETIVOS PRINCIPAIS DO PROGRAMA DE VACINAÇÃO DEVEM DIGERIR-SE A: 
o DIMINUIR AO MÍNIMO O RISCO DE EXPOSIÇÃO, A TRANSMISSÃO DE AGENTES 
PATOGÊNICOS E A GRAVIDADE E INCIDÊNCIA DE DOENÇAS. 
o CONSEGUIR UM ESTADO SANITÁRIO ÓTIMO DOS ANIMAIS 
 
RECOMENDAÇÕES PARA A VACINAÇÃO DE CÃES E GATOS 
 A VACINAÇÃO É UMA FERRAMENTA A MAIS NOS PROGRAMAS SANITÁRIOS APLICÁVEIS 
TANTO EM INDIVÍDUOS QUANTO EM COLETIVIDADE (protocolo vacinal para animais que 
vivem sozinhos é diferente para aqueles que vivem com vários outros) 
 EM GATOS A COMBINAÇÃO DESTAS MEDIDAS COM OUTRAS A REDUZIR O ESTRESSE NO 
MANEJO É ESPECIALMENTE IMPORTANTE NOS GATOS. 
o É extremamente necessário realizar medicina preventiva em gatos, pois são animais 
muito estressados que sofrem por ir ao veterinário. 
 
ESTES FATORES CONDICIONARÃO 
 FRENTE A QUE DOENÇAS SE DESEJAM PREVENIR. EM FUNÇÃO DE SUA CATEGORIA 
PATOGÊNICA E INCIDÊNCIA NA ÁREA GEOGRÁFICA ONDE VIVE O ANIMAL 
 A ELEIÇÃO DO TIPO DE VACINA (INATIVADA, SUBUNIDADE OU ATENUADA). SEGUNDO SE 
ADEQUE ÀS CARACTERÍSTICAS DO INDIVIDUO A PROTEGER 
 O NUMERO DE DOSES E O INTERVALO DE ADMINISTRAÇÃO. EM FUNÇÃO DO TIPO DE 
VACINA, DA IDADE E DOS ESTADOS FISIOLÓGICO E SANITÁRIO DO INDIVIDUO. 
 O EMPREGO DE VACINAS MONOVALENTES OU POLIVALENTES. EM FUNÇÃO DA IDADE E 
ESTADOS FISIOLÓGICOS E SANITÁRIOS DO INDIVIDUO. 
 O EMPREGO DO PRODUTO COM A CEPA MAIS ADEQUADA AO LUGAR ONDE RESIDE O 
ANIMAL, JÁ QUE EXISTEM DIFERENÇAS IMPORTANTES ENTRE AS CEPAS QUE CIRCULAM 
NAS DIFERENTES ÁREAS GEOGRÁFICAS. 
 A ELEIÇÃO DO PRODUTO COMERCIAL ESPECIFICA, UMA VEZ ANALISADAS AS 
DIFERENÇAS ENTRE VACINAS EQUIVALENTES, ASSOCIADAS AO TITULO OU 
CONCENTRAÇÃO DO MICRORGANISMO OU AO TIPO DE ADJUVANTE. 
 
CARACTERÍSTICAS DE UMA VACINA IDEAL 
 VACINAS CONTEM ANTÍGENOS QUE SÃO ALVOS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO. 
 A VACINAÇÃO DEVERIA GERAR UMA IMUNIDADE EFETIVA (ANTICORPOS E CÉLULAS T). 
 VACINAS DEVEM PRODUZIR IMUNIDADE PROTETORA. 
 BOM NÍVEL DE PROTEÇÃO SEM A NECESSIDADE DE UMA DOSE DE REFORÇO. 
 SEGURA: UMA VACINA NÃO PODE CAUSAR DOENÇA OU MORTE. 
 CONSIDERAÇÃO PRATICA: 
o BAIXO CUSTO POR DOSES. FÁCIL DE ADMINISTRA. 
o ESTÁVEL BIOLOGICAMENTE. 
o POUCO OU NENHUM EFEITO COLATERAL. 
 
VACINAÇÃO 
 Importante: 
o Vacinação é um procedimento médico, e o clínico tem por obrigação avaliar o estado 
de saúde do paciente, sua idade, o meio ambiente em que vive e o risco de exposição 
e desenvolvimento da infecção, antes de determinar o protocolo a ser instituído. 
o Exemplo: Vacina de brucelose nas cidades do interior qualquer um compra e aplica, 
porém, é uma vacina viva, se armazenada na temperatura errada, vai causar a 
doença, e se um humano sem querer aplicar nele mesmo, também pode ter a doença. 
 Objetivo da vacinação: 
o Vacinar o maior número possível de animais na população de risco. Não vacinar 
nenhum indivíduo mais de que o necessário. Vacinar apenas contra agentes infecciosos 
a que o indivíduo realmente tem Rico de se expor com subsequente desenvolvimento 
da doença. 
 
IMUNIDADE DE REBANHO 
 Vacinação é importante não só para proteger o indivíduo, mas para reduzir o número de 
animais susceptíveis na população e, dessa forma, a prevalência da doença. 
 Imunidade de rebanho depende da % de animais vacinados e não do número de vacinações 
que cada animal recebe. 
 Quanto mais animais forem vacinados, maior será a imunidade daquela população (menor 
risco de contrair a doença) 
 Reduzir “carga de vacinas” nos animais para minimizar o potencial de reações adversas e 
reduzir o ônus financeiro dos donos 
 
CHECK-UP X VACINAÇÃO 
 A mentalidade atual deve ser de evitar vacinações desnecessárias e investir em medicina 
preventiva 
 Check-up: 
o Verificar estado nutricional/dieta 
o Controle de endo e ectoparasitas 
o Avaliação hematológica e bioquímica 
o Função renal de idosos 
o Monitoramento de doenças crônicas 
o Avaliação dentária 
o Vacinação esse ano? Verificar necessidade! 
 
VACINAÇÃO É SEGURA? 
· NENHUMA VACINA PRODUZ IMUNIDADE NA TOTALIDADE DOS ANIMAIS VACINADOS. 
· QUALQUER VACINA PODE CAUSAR UMA REAÇÃO ADVERSA! 
· SABEMOS MUITO POUCO SOBRE REAÇÕES PÓS-VACINAÇÃO: 
o FALTA DE NOTIFICAÇÃO 
o DIFICULDADE DE IDENTIFICAR EVENTOS QUE OCORREM APÓS DIAS A SEMANAS. 
 
QUESTÕES QUE PODEM CAIR NA PROVA 
1) O QUE FAZ UMA VACINA? 
2) DEFINA, DESCREVA A TÉCNICA PARA CONFECÇÃO (ABREVIADA) E CITE VANTAGENS E 
DESVANTAGENS, DAS SEGUINTES TECNOLOGIAS VACINAIS: 
a) VACINA MORTA OU INATIVADA 
b) VACINA ATENUADA OU MODIFICADA 
c) VACINA DE SUBUNIDADE 
d) VACINA DE DNA 
e) VACINA COMESTÍVEL 
f) OUTRAS TECNOLOGIAS 
3) O QUE SÃO ADJUVANTES? QUANDO DEVEM SER EMPREGADOS? QUAIS OS TIPOS E AS 
DIFERENÇAS ENTRE ELES? 
4) .QUAIS AS VIAS MAIS RECOMENDADAS DE APLICAÇÃO DE VACINAS? VANTAGENS E 
DESVANTAGENS DE CADA UMA DELAS? 
5) DESCREVA OS EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUMENTE DESCRITOS EM VACINAS E EM 
QUAL TECNOLOGIA VACINAL ESSES EFEITOS SÃO MAIS DESCRITOS E POR QUÊ? 
6) PRO QUE É TÃO LIMITADO O SUCESSO PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINAS CONTRA 
PARASITAS? 
7) O QUE É JANELA IMUNOLÓGICA?

Outros materiais