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Aula e 3 Nematologia:Introdução e sintomatologia -Ciclo de relações patogeno – hospedeiro ➢NEMATOIDENEMA=FIO+OID=SEMELHANTE ➢REINO:ANIMALIAFILO:NEMATAouNEMATODA ➢Sãovermesmicroscópicos. ➢Corponãosegmentado,revestidopelacutícula(transparente). ➢Simetriabilateral. oquesãonematoides? FONTES NUTRICIONAIS IMPORTÂNCIA DOS FITONEMATOIDES ➢Reduzem a produtividade. ➢Reduzem a qualidade dos produtos agrícolas. ➢Desvalorizam a terra. ➢Destroem viveiros e áreas de produção de sementes. PERDAS DEVIDO A FITONEMATOIDES Dependerá da combinação de vários fatores: espécie/cultivar hospedeira+espécie do fitonematoides+condições edafoclimáticas+densidade populacional,etc. Morfologia ALGUNS GÊNEROS MAIS IMPORTANTES ➢Meloidogyne(nematoidedas galhas) ➢Heterodera(nematoidedo cisto) ➢Pratylenchus(nematoidedas lesões) Helicotylenchus(nematoideespiralado) ➢Radopholus(nematoidecavernícola) ➢Rotylenchulus(nematoidereniforme) ➢Aphelenchoides(nematoidefoliar) ➢Tylenchulus ➢Ditylenchus(nematoidede caules e bulbos) Órgãos e/ou tecidos vegetais parasitados por fitonematoides Órgãos subterrâneos ➢Raízes ➢Tubérculos ➢Rizomas ➢Bulbos ➢Frutos hipógeos, etc. Parte aérea ➢Folhas ➢Frutos ➢Inflorescências ➢Hastes ➢Sementes. Sintomas –parte aérea Murcha nas horas mais quentes Subcrescimento Reboleira Amarelecimento/descoloração Galha em folhas, hastes e sementes Deformação foliar Chochamento de sementes Sintomas –parte aérea Morte dos ponteiros Manchas foliares Sintomas –parte aérea Descoloração dos tecidos: Anel vermelho do coqueiro Declínio precoce SINTOMAS EM TECIDOS SUBTERRÂNEOS Galhas nas raízes Crescimento desordenado de células (hiperplasia) formando um tumor. SINTOMAS EM TECIDOS SUBTERRÂNEOS -Morte de radicelas. -Lesões necróticas Rachadurasnasuperfíciederaíz eseórgãosdereserva. RAMIFICAÇÃO DE RAÍZES SINTOMAS EM TECIDOS SUBTERRÂNEOS CICLO BIOLÓGICO DE UM NEMATOIDE Estratégias de sobrevivência de fitonematoides em resposta ao estresse ambiental DIAPAUSA ➢ Suspensão do desenvolvimento em resposta às condições adversas (ex: temperatura, ausência do hospedeiro); ➢ Ocorre na fase deovo. ➢ A retomada do desenvolvimento é controlada por fatores endógenos. QUIESCÊNCIA: Estado ametabólico induzido por condições ambientais adversas. A retomada do desenvolvimento ocorre assim que as condições tornem-se satisfatórias ao desenvolvimento do nematoide. Ex: Anidrobiose, criobiose, anoxibiose, etc. DISPERSÃO DE FITONEMATOIDES a)Disseminação ativa: Élimitada,menos de 1cm/dia ou até 1m/ano, geralmente formando reboleiras. b)Disseminaçãopassiva: -Sob o ponto de vista epidemiológico é a mais importante. -Deve-se ter cuidado com substrato de mudas, sementes, implementos, água de irrigação. Infecção/ entrada nas raizes Não existe, aparentemente, restrição para entrada de nematoides nas raízes Classificação de alguns gêneros quanto ao modo de parasitismo ➢ Ectoparasitas migradores: Helicotylenchus, Trichodorus, Xiphinema, Rotylenchus, Criconemella, Belonolaimus, Hoplolaimus, etc. ➢ Endoparasitas migradores: Pratylenchus, Radopholus, Bursaphelenchus, etc. ➢ Endoparasitas sedentários: Meloidogyne, Heterodera, Globodera, Nacobbus, etc. ➢ Semi-endoparasitas sedentários: Tylenchulus e Rotylenchulus, etc Ectoparasitas migradores ➢ Helicotylenchus, ➢ Trichodorus, ➢ Xiphinema, ➢ Rotylenchus, ➢ Criconemella, ➢ Belonolaimus, ➢ Hoplolaimus, etc Endoparasitas migradores ➢Pratylenchus, ➢ Radopholus, ➢Bursaphelenchus, etc Endoparasitas sedentários ➢ Meloidogyne, ➢ Heterodera, ➢ Globodera, ➢ Nacobbus, etc. Semi-endoparasitas sedentários ➢ Tylenchulus e Rotylenchulus, etc Infecção/ entrada nas raizes Nematicida no solo Nematicida na semente Não existe, aparentemente, restrição para entrada de nematoides nas raízes - Aplicação de nematicida Colonização / reprodução Colonização e reprodução reprodução nematoide / planta hospedeira (especificidde) Diversidade nematoide Diversidade planta hospedeira (suscetivel / resistencia) Planta resistente restrige (diminui) a reprodução de nematoide Resistência A H. glycines Índice de fêmeas (IF%) Fator de Reprodução (FR = Pf/ Pi): FR < 1 -resistente IF<10 Resistentes IF 10 – 30 Moderadamente resistente IF30 _60 Moderadamente suscetível IF > 60 Suscetível Reprodução Tipos de reprodução: 1 –Fertilização cruzada (anfimixia) 2 –Partenogênese(mitótica ou meiótica) Classificação taxonómica de fitonematoides Vírus: Introdução - Ciclo de relações patogéno hospedeiro Algumas viroses de plantas de importância econômica Tristeza dos citros (CTV) Mancha anelar do mamoeiro (PRSV) ou mosaico do mamoeiro Algumas viroses de plantas de importância econômica Mosaico dourado do feijoeiro (BGMV) Mosaico da mandioca (ACMV, EACMV) Tospovírus Cucumber mosaic virus (CMV) geminivirus Anéis necróticos Infecção de uma planta por um vírus 1. Penetração via ferimento ou vetor 2. Replicação na célula inicialmente infectada 3.Movimento célula-a-célula via plasmodesmas 4.Movimento a longa distância via floema 5.Saída do floema e infecção de novas células 6.Aquisição pelo vetor e disseminação para outras plantas Seis etapas para que ocorra uma infecção sitemica de uma planta por vírus Ciclo de infecção viral: vírus de RNA 1. Entrada na célula 2. Dissociação do capsídeo e tradução do RNA viral 3. Acúmulo da proteína viral responsável pela replicação do RNA 4. Replicação do RNA genômico 5. Tradução do RNA viral 6. Acúmulo das demais proteínas virais 7. Montagem de novas partículas virais no citoplasma 8. Proteína de movimento se associa aos plasmodesmas e promove o movimento célula-a-célula do RNA viral Ciclo de infecção viral: vírus de DNA 1. Entrada na célula 2. Dissociação do capsídeo e transporte do DNA viral para o núcleo 3. Transcrição pela RNA polimerase II do hospedeiro 4. Transporte dos mRNAs virais para o citoplasma 5. Tradução pelos ribossomos do hospedeiro 6. Proteína associada à replicação é transportada para o núcleo e direciona a DNA polimerase do hospedeiro a replicar o DNA viral. 7. Montagem de novas partículas virais no núcleo (a proteína capsidial produzida no citoplasma é transportada para o núcleo) 8. Proteína de movimento se associa aos plasmodesmas e promove o movimento do DNA viral Transmissão natural de vírus de plantas Mecânica: ➢ penetração direta no tecido vegetal via ferimento - Propagação vegetativa - Enxertia - Cuscuta spp - Semente - Pólen Vetores: ➢ fungos ➢ nematoides ➢ ácaros ➢ insetos ‒ besouros ‒ cochonilhas ‒ tripes ‒ cigarrinhas ‒ mosca-branca ‒ afídeos Classificação de doenças de plantas Critérios Classificação baseada no agente causal ➢ Doenças causadas por fungos ➢ Doenças causadas por bactérias ➢ Doenças causadas por vírus ➢ Doenças causadas por nematoides Classificação baseada no hospedeiro ➢ Manuais de fitpatologia ➢ Compêndio de doenças, etc. ➢ De acordo com a parte ou idade da planta atacada Menor interesse do ponto de vista académico Classificação de McNew Processos fisiológicos do hopedeiro que são interferidos pelas doeças. 6 grupos de doenças independdente de hospedeiro. Permite estabelecer relações entre os grupos e: ➢Tipos deparasitismo ➢ Sintomas mais típicos ➢Patógenos típicos ➢Medidas de controle Processos fisiológicos inteferidos pelo patogeno x x x x x x x xx x x x x x x x x xx x x x x x Armazenamento de nutrientes Tecidos jovens Absorção de água Translocação de água e nutrientes Fotossíntese Distribuição de fotoassimilados Processos fisiológicos do hospedeiro Utilização de reservas nutricionais ➢Grupo I – podridões de orgãos de reserva Formação de tecidos jovens ➢Grupo II – Danos em plântulas (damping-off) Absorção de água ➢Grupo III – podridões de raizes e colo Transporte de água ➢Grupo IV – murchas vascular Fotossintese ➢Grupo V – manchas foliares Utilização dos produtos da fotossintese ➢Grupo VI – Viroses,galhas e carvões P a r a s i t i s m o E s p e c i f i c i d a d e A g e s s i v i d a d e Doenças do Grupo I Podridões de órgãos de reserva Sintomas: Podridões moles (ação de enzimas celulolíticas e pectinolíticas) Sinais frequentemente presentes Agentes causais: Fungos e bactérias Doenças do GrupoI Podridões de órgãos de reserva Patógenos: - Necrotróficos - Penetração por ferimentos - Enzimas pectolílicas (podridrõs moles) - Não específicos Pectobacterium sp Erwinia sp. Rhizopus sp Penicillium sp Controle As medidas de controle visam, principalmente, alterar os factores ambientais que propiciam o rápido desenvolvimento da doença e evitar ocorrência de ferimento. ➢ Escolher terreno com solo de boa drenagem; ➢ Rotação de cultura; ➢ Espaçamento adequado; ➢ Aplicação de produtos químicos para proteção dos frutos ainda na planta; ➢ Cuidados na colheita, armazenamento embalagem. Classifcação de MacNew Utilização de reservas nutricionais ➢Grupo I – podridões de orgãos de reserva Formação de tecidos jovens ➢Grupo II – Danos em plântulas (damping-off) Absorção de água ➢Grupo III – podridões de raizes e colo Transporte de água ➢Grupo IV – murchas vascular Fotossintese ➢Grupo V – manchas foliares Utilização dos produtos da fotossintese ➢Grupo VI – Viroses, galhas e carvões Processos fisiológicos interferidos Patógenos habitantes do solo infecção nas raízes e no colo das plantas Tecidos jovens Absorção de água Translocação de água e nutrientes ➢ Sinais raramente visiveís – isolamento no meio de cultura X X XX X X XX X ➢ Sintomas reflexos na parte áerea (scundário) ➢ Sintomas Primário na raiz e colo Doenças do Grupo II – danos em plântlas(dmping-off) ➢ Pythium sp., Phytophthora sp., Rhizoctonia. ➢ Necrotróficos ➢ Mais evoluidos que GI ➢ Favorecidos por água no solo ➢ Penetração direta ou fermento ➢ Pouco específicos ➢ Sobrevivem no solo (clamidósporos, escleróios VisículaEsporangios Phytophthora Pythium Rhizoctonia Doenças do GrupoIII - podridões radiculares e de colo ➢ Pythium sp, Phytophthora sp., Rhizoctonia sp., Sclerotium sp., Fusarium solani, Pectobacterium ➢ Necrotróficos ➢ Favorecidos por água livre no solo ➢ Penetração direta ou ferimentos ➢ Mais específicos que GII(ex: F. Solan f.sp. Phaseoli) ➢ Sobrevivem no solo (Clamidósporos, escleródios. Sntomas primários: Controle das doenças dos Grupos II e III ➢Escolha de locais insentos dos patógenos ➢Evitar a entrada do patógeno ➢Tratamento do solo em pequenas áreas (químico, físico, solarização) ➢Tratamento químico sementes ➢Irrigação controlada (evitar encharcamento) Solarização Sementes tratadas Irrigação controlada Doenças do grupo IV Murchas vasculares ➢ Fusarium oxysporum, Verticillium, Ralstonia solanacearum(bactérias) ➢ Colonizam o xilema ➢ Penetração direta pelas raízes ou ferimentos ➢ Específicos ao hospedeiro e ao tecido (ex: F. Oxysporum – varias f.sp) ➢ Sobrevivência no slo ( Clamidósporos, atividades saprofiticas). Sintomas primários Sintomas reflexos Ralstonia Verticillium Fusarium turmaB terminou ! Controle das Doenças do Grupo IV - Escolha de locais insentos - Evitar a entrada do patógeno(via semente, implementos, etc.) - Resistência genética - Evasão (Ralstonia em tomate) - Rotação de culturas (por muitos anos) Doenças do Grupo V – Ferrugens, Oídios, Manchas e Míldios Doenças do Grupo V - Ferrugens ➢ Basidimicetos: Puccinia, Phakopsora, Hemileia, Uromyces, etc ➢ Urediniósporos(uredósporos) ➢ Pústulas(monocotiledôneas) ➢ Esporulação predomina na face inferior ➢ Biotróficos ➢ Especificidade alta Doenças do Grupo V - Oidios ➢Ascomicetos: Oidium, Oidiopsis, Ovulariopsis ➢ Esporulação nas duas faces da folha ➢Biotróficos, maioria ectoparasita ➢ Especifidade alta ➢ Importante em cultivo protegido ➢Desfavorecido por chuvas Conidios em cadeia Conidios isolados Oidium Ovulariopsis Oidiopsis Doenças do Grupo V - Miíldios ➢Plasmopara, Sclerospora, Bremia, Peronospora(Chromista) ➢Esporangios e zoósporos ➢A esporulação predomina na face inferior ➢Biotróficos ➢Especificidade alta ➢ Importante em épocas chuvosas Esporangióforos E esporângios Bremia Sclerospora Plasmopara Peronospora Controle de doenças do Grupo V ➢ Variedades resistentes ➢ Controle químico ➢ Rotação de culturas (plantio direto) ➢ Vazio sanitário (ferrugem da soja) Tratada Ferrugem da soja Rotação de milho –Trigo- soja Não tratada Septeriose em trigo Resistente Suscetível
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