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FENÔMENOS DE TRANSPORTE TURBULÊNCIA E INTENSIDADE DE TURBULÊNCIA INTRODUÇÃO A maior parte dos escoamentos encontrados na natureza e em aplicações práticas são turbulentos. Consequentemente, é muito importante compreender os mecanismos físicos que governam este tipo de fenômeno. ESCOAMENTO LAMINAR No escoamento laminar o fluído se move de forma suave e organizada em camadas ou lâminas não havendo mistura macroscópica de camadas adjacentes de fluído. TRANSIÇÃO À TURBULÊNCIA O processo de transição à turbulência foi identificado por Osborne Reynolds em 1883 e acontece pela introdução de perturbações num escoamento inicialmente estável (laminar). Essas perturbações são multiplicadas, amplificadas e se transformam em turbulência. EXPERIMENTO E EQUAÇÃO DE REYNOLDS ONDE: ρ é a massa específica do fluído; ᶹ é a velocidade média do fluído; D é a longitude característica do fluxo, o diâmetro para o fluxo no tubo; é a viscosidade dinâmica de um fluído; ESCOAMENTO LAMINAR E ESCOAMENTO TURBULENTO CARACTERÍSTICAS DA TURBULÊNCIA O regime turbulento é predominante nos escoamentos; A turbulência é altamente rotacional; Os escoamentos turbulentos são instáveis; Multiplicidade de escalas; É um fenômeno continuo; ESCALAS DE TURBULÊNCIA Estas escalas são relacionadas com: Tempo Comprimento Velocidades Energia Vorticidade ESCALAS DISSIPATIVAS DE KOMOLGOROV As escalas dissipativas de Komolgorov são as menores escalas que podem ocorrer em um escoamento turbulento. 1. TEMPO: 2. COMPRIMENTO: ONDE: V: viscosidade cinemática do fluído; ε: dissipação viscosa; ESCALAS DISSIPATIVAS DE KOMOLGOROV 3. VELOCIDADE 4. ENERGIA 5. VORTICIDADE ONDE: V: viscosidade cinemática do fluído; ε: dissipação viscosa; GRANDES ESCALAS As chamadas grandes escalas da turbulência são as maiores estruturas que ocorrem no escoamento, e são determinadas pela geometria que lhes dá origem. 1. TEMPO 2. ENERGIA 3. ENERGIA ONDE: L é a escala de comprimento; U é a escala de velocidade ORIGEM DA TURBULÊNCIA Em qualquer tipo de escoamento, o processo de transição pode ser generalizado como sendo o resultado da amplificação de perturbações injetadas por variadas fontes de ruídos. Os escoamentos transicionais podem ser classificados em: 1.Escoamentos cisalhantes livres. 2.Escoamentos parietais. 3.Escoamentos devidos à convecção térmica. 4.Escoamentos sob rotação. ESCOAMENTOS CISALHANTES LIVRES Os escoamentos cisalhantes livres são caracterizados pela ausência de paredes que os confine e pela ausência de obstáculos em seu interior. Os escoamentos cisalhantes livres transicionam a baixos números de Reynolds. ESCOAMENTOS PARIETAIS Um escoamento parietal acontece sempre que se tem um corpo submerso no escoamento. Junto à parede do mesmo, devido à ação da viscosidade, aparece uma zona rotacional. ESCOAMENTOS DEVIDO A CONVECÇÃO TÉRMICA Ocorre quando a transferência de energia entre uma superfície e um fluido em movimento sobre a mesma; A convecção inclui a transferência de energia pelo movimento global do fluido (advecção) e pelo movimento aleatório das moléculas do fluido (condução ou difusão); ESCOAMENTOS SOB ROTAÇÃO O escoamento rotacional ocorre quando as partículas de um fluido, numa certa região, apresentam rotação em relação a um eixo qualquer. O escoamento rotacional também é denominado de vorticoso. Um escoamento sem rotação, ou seja, de translação ideal ocorre quando as partículas de um fluido, numa certa região, não apresentarem rotação em relação a um eixo qualquer. ESCOAMENTOS SOB ROTAÇÃO ESCOAMENTO IRROTACIONAL ESCOAMENTO ROTACIONAL CONCLUSÃO Técnicas modernas de simulação numérica, têm sido desenvolvidas e utilizadas na última década e têm se tornado ferramentas acessórias e complementares das ferramentas experimentais para a análise da turbulência nos fluidos. REFERÊNCIAS file:///C:/Users/lb2%20Interativa/Downloads/turbulencia.pdf
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