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quarta-feira, 19 de agosto de 2020 Disciplina Desafios Contemporâneos Título da Unidade Somos todos cidadãos? Temática Os Direitos Humanos Aluno Francisco Régis Vargas Moreira Curso Processos Gerenciais – Fadergs Título da atividade proposta A participação feminina na sociedade contemporânea Texto de introdução ao conteúdo abordado na atividade. No Dia da Mulher, estatísticas sobre trabalho mostram desigualdade As estatísticas sobre o mercado de trabalho mostram que as mulheres não usufruem das mesmas condições que os homens em diversos aspectos, como rendimento, formalização e disponibilidade de horas para trabalhar. No dia Internacional da Mulher, os dados relativos ao quarto trimestre de 2017 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) comprovam que ainda há muito a conquistar na direção da igualdade de gênero. Das 40,2 milhões de trabalhadoras, 24,3% haviam completado o ensino superior, enquanto entre os homens ocupados a proporção era de 14,6%. Apesar disso, em média, as mulheres que trabalham recebem rendimentos 24,4% menores que os dos homens. A pesquisa mostra que 6,0% dos homens trabalhadores eram empregadores, enquanto a proporção das mulheres ocupadas nessa posição era praticamente a metade: 3,3%. Já o percentual de mulheres na posição de trabalhador familiar auxiliar (3,6%), caracterizada pelo não recebimento de salário, era muito superior ao dos homens (1,5%). A PNAD Contínua mostra, também, que a participação das mulheres supera a dos homens em algumas profissões culturalmente identificadas como “femininas” e associadas a menores salários. A maior disparidade é encontrada na categoria dos empregados domésticos, na qual 92,3% são mulheres. Mas elas também predominam no magistério, nas enfermarias e na assistência social. Nesse sentido, no setor da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, a participação das mulheres (25,2%) era bem maior que a dos homens (10,9%). Atividades tipicamente masculinas, como construção civil e transporte, armazenagem e correio, empregavam, respectivamente, 13% e 7,8% dos homens ocupados. Já os percentuais da população ocupada feminina nessas atividades eram pequenos: 0,5% e 1,2%, respectivamente. quarta-feira, 19 de agosto de 2020 Fonte: SARAIVA. A.; BELLO.L.; RENAUX. P. No Dia da Mulher, estatísticas sobre trabalho mostram desigualdade. Agência Notícias IBGE, 2018. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012- agencia- de-noticias/noticias/20287-no-dia-da-mulher-estatisticas- sobre-trabalho- mostram-desigualdade>. Acesso em: 08 jul. 2019. Texto com os elementos a serem trabalhados A partir da análise do mercado de trabalho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE concluiu que as mulheres e os homens não usufruem das mesmas condições em diversos aspectos da sociedade como, o rendimento, formalização e disponibilidade de horas para trabalhar. Essas diferenças são resultados de uma sociedade que por muitos anos esteve balizada a partir dos princípios do patriarcado, colocando a mulher em situação de subalternidade. Dentre os números apresentados no texto é importante atentar para a porcentagem de mulheres tendo acesso ao ensino e também a diferença nas horas trabalhadas. Tais números comprovam que o caminho para conquistar igualdade de gênero no Brasil ainda é longo. quarta-feira, 19 de agosto de 2020 Vamos praticar! A partir dos dados apresentados no texto base e nos conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina acerca dos direitos humanos, concepção de cidadania e dos movimentos sociais, faça uma análise sobre o aumento da escolaridade das mulheres e da participação no mercado de trabalho, mostrando a importância da garantia dos direitos humanos para a mudança da condição social das mulheres na contemporaneidade. Em seu ramo profissional, identifique se há mais homens ou mulheres atuando na área. Por fim, pesquise os motivos que levam a esses dados. Respostas: O aumento da escolaridade das mulheres: • Conforme indicadores do PNAD-C (2017) apresentados no resumo da do mateirial apresentado as mulheres apresentam um aumento da escolaridade média em relação aos homens, essa evolução cultural, infelizmente, não representa ainda um ganho expressivo em relação a busca da igualdade, porém já pe uma vitória e um avanço em busca de espaço e na luta por condições mais igualitáras. Nota-se que houve uma política pública para que fosse facilitada essa condição, pois o avanço foi mais por decisões pessoais das mulheres do que por incentivos externos A participação no mercado de trabalho: • A evolução da escolaridade poderia apresentar reflexo mais positivo de participação no mercado de trabalho, porém entendemos que esses ganhos ainda não são tão expressivos, pois mesmo que o mercado aumente suas oportunidades essas ainda não são recompensadas de forma igual em remuneração ou benefícios em relação ao homem. A importância da garantia dos direitos humanos para a mudança da condição social das mulheres: • A Declaração Universal dos Direitos Humanos no auto dos seus 70 anos nos leva a refletir sobre todos os aspectos os avanços obtidos nas condições de vida, situações de violência, autonomia, desigualdade e liberdade das mulheres em relação aos meios que estão inseridas. O Dia 8 de março deixou de ser apenas uma data que simbolizava o dia trágico de violencia sobre a mulher e passou a se configurar um dia de luta das mulheres contra a discriminação e por igualdade de direitos civis, sociais, políticos e culturais. • A luta constante das mulheres pela igualdade e pelo fim da discriminação já transformou a sociedade em muitos países, porém algumas culturas ainda se mostram resistentes e hostis, visto que constantemente são noticiados manifestações de intolerância, de ódio e rejeição a tudo que já foi conquistado, sendo que, se percebe ainda uma longa caminhada para que seja respeitada toda documento “DUDH”. Em seu ramo profissional, identifique se há mais homens ou mulheres atuando na área • Historicamente no ramo profissional que atuo a mão de obra feminina não ultrapassa a 15% dos postos de trabalho. È uma área extremamente técnica em que existe uma procura muito pequena por parte do univeros feminino, mesmo dentro das universidades os Cursos Técnicos elétricos, eletrônicos e Engenharias tem uma procura menor desse público. Felizmente os indicativos apontam dos últimos anos apontam para uma mudança de cenário que traduzira futuramente numa redução dessa segregação. quarta-feira, 19 de agosto de 2020 Quais os motivos que levam a esses dados: • Conforme dos dados do Censo da Educação Superior 2017 pelo menos seis cursos de áreas técnicas da Engenharia as mulheres foram maiorias se considerarmos o percentual de ingresso. Nesta lista aparecem em primeiro a Engenharia de Alimentos (62,9%), seguidos de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia (59,4%), Engenharia Têxtil (53,6%), Engenharia Química (50,8%), Engenharia de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (50,4%) e por fim Engenharia Ambiental e Sanitária (50,2%). A obteção destes resultados levam em consideração apenas os cursos com mais de 100 ingressantes em sua totalidade, desta forma a amostra fora feita em 58 cursos de engenharia. Fonte: Censo da Educação Superior 2017 • Desta forma demonstra-se claramente uma mudança de cenário nas salas de aulas o que aumentará de maneira substancial a presença das mulheres nos postos de trabalhos mais técnicos futuramente. https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/engenharia-de-alimentos https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/engenharia-textil https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/engenharia-quimica https://querobolsa.com.br/revista/engenheiro-ambiental-e-sanitarista-o-planeta-precisa-de-voce
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