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construcao_civil_manual Ergonomia e seg trabalho SESI (2)

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Prévia do material em texto

SESI – Serviço Social da Indústria
DOP – Diretoria de Operações
DSST – Divisão de Saúde e Segurança no Trabalho
Manual de Segurança e Saúde no Trabalho
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL – EDIFICAÇÕES
Coleção Manuais | 2008 | SESI-SP
Departamento Regional de São Paulo 
CONSELhO REgIONAL
PRESIDENTE
Paulo Skaf
REPRESENTANTES DAS ATIVIDADES INDUSTRIAIS
Titulares
Elias Miguel Haddad
Fernando Greiber
Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho
Suplentes
Nelson Abbud João
Nelson Antunes
Sylvio Alves de Barros Filho
REPRESENTANTE DA CATEgORIA ECONôMICO DAS COMUNICAÇÕES
Humberto Barbato Neto
REPRESENTANTE DO MINISTéRIO DO TRAbALhO E EMPREgO
Titular
Lucíola Rodrigues Jaime
Suplente
Luiz Antonio de Medeiros Neto
REPRESENTANTE DO gOVERNO ESTADUAL
Wilson Sampaio
REPRESENTANTE DOS TRAbALhADORES DA INDÚSTRIA
Titular
Aparecido Donizeti da Silva
Suplente
Emílio Alves Ferreira Júnior
©SESI – Departamento Regional de São Paulo
é proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, 
por quaisquer meios, sem autorização prévia do SESI – SP
Outras publicações da Coleção Manuais:
 Indústria Calçadista Indústria da Panificação
 Indústria do Vestuário Indústria gráfica
 Indústria Moveleira Indústria galvânica
 
SESI – Serviço Social da Indústria
Departamento Regional de São Paulo
Av. Paulista, 1313 – São Paulo – SP
PABX: (11) 3146-7000
www.sesisp.org.br
Divisão de Saúde e Segurança no Trabalho
Tel.: (11) 3146-7170 / 3146-7171
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| Serviço Social da Indústria – SESI. Divisão de Saúde e S491m Segurança no Trabalho – DSST. Gerência de Segurança e
 Saúde no Trabalho – GSST.
 Manual de segurança e saúde no trabalho: Indústria da
 Construção Civil – Edificações. São Paulo : SESI, 2008.
 212 p.: il. color. ; 28 cm. – (Manuais, 7).
 Bibliografia: p. 200-208
 ISBN 978-85-98737-18-8
 1. Construção civil – edificações. 2. Saúde ocupacional –
 construção civil. 3. Segurança e saúde no trabalho. I. Título. II.
 Série
Ficha Catalográfica elaborada por Tania S. S. Souza CRB 5317 690.02
 613.62
PREFÁCIO
Saúde e segurança, direitos que ampliam produtividade
Este “Manual de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria da Construção Civil – Edificações” 
tem precioso conteúdo no sentido de promover o constante aprimoramento das condições laborais 
em um dos setores que mais geram mão-de-obra intensiva no Brasil. Trata-se da sétima publicação 
do gênero produzida pela Divisão de Saúde e Segurança no Trabalho do Sesi-SP. Com esta coleção, 
objetivamos motivar e orientar gestores e trabalhadores quanto a procedimentos capazes de reduzir 
os chamados riscos ocupacionais e seus efeitos.
O foco na prevenção, muito bem trabalhado pelo Sesi-SP nessa série de publicações, reflete a im-
portância que a indústria paulista, por meio do Sistema Fiesp, tem conferido à melhoria da qualidade 
de vida dos recursos humanos, que constituem o mais importante patrimônio das empresas. A leitura 
deste manual, específico para o segmento de edificações, ajudará muito a indústria da construção a 
evitar acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Ao criarmos e mantermos ambientes favoráveis à saúde e ao bem-estar dos trabalhadores, cumprimos 
obrigação inerente à Responsabilidade Social e, ao mesmo tempo, contribuímos muito para que as 
empresas melhorem, ampliem sua produtividade e conquistem resultados cada vez mais expressivos. 
Paulo Skaf
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp e do Sesi de São Paulo
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 Avaliações da equipe do Programa Saúde na Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59
 Avaliações da equipe de segurança e saúde no trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68
 2.2 RECOMENDAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88
 2.2.1 Planejamento e acompanhamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88
 Participação do trabalhador no planejamento e acompanhamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88
 2.2.2 Condições gerais do canteiro de obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89
 Instalações elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89
 Organização e limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .90
 Almoxarifado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .92
 Movimentação de veículos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .92
 2.2.3 Áreas de vivência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93
 Alojamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93
 Instalações sanitárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .94
 Vestiário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .95
 Refeitório. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .96
 Cozinha para preparo de refeições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97
 Lavanderia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97
 Área de lazer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97
 Ambulatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97
 Água potável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .98
 2.2.4 Vestimenta de trabalho e equipamentos de proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .98
 2.2.5 Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99
 Escavação de valas e poços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99
 Remoção das ferragens do poço do elevador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 101
 Armações de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
 Concretagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
 Revestimento cerâmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
 Trabalho em altura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
 2.2.6 Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
 Ajudante Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
 Armador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
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SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
LISTA DE SIGLAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
PARTE 1 INTRODUÇÃO
 1.1 HISTÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22
 1.2 TIPIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
 1.3 CONCEITOS E DEFINIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
 1.3.1 Riscos Ocupacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
 1.3.2 Físicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
 1.3.3 Químicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
 1.3.4 Biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
 1.3.5 Ergonômicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
 1.3.6 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
PARTE 2 – ESTUDO DE CAMPO
 2.1 PERFIL DAS EMPRESAS ESTUDADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
 2.1.1 Amostra estudada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
 2.1.2 Metodologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36
 Avaliação das condições de higiene e segurança do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36
 Características e Condições de Saúde dos Trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
 2.1.3 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40
 Etapa Preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40
 Etapa Complementar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
 Avaliação das condições de higiene e segurança do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42
 Avaliação de Aspectos Ergonômicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47
 Características e Condições de Saúde dos Trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59
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 Azulejista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
 Cabista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
 Carpinteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
 Eletricista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
 Encanador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
 Gesseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
 Mestre de obras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
 Operador de grua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
 Operador de escavadeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
 Operador de guincho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
 Operador de guindaste. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
 Pedreiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
 Pedreiro de fachada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
 Pintor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
 Poceiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
 Serralheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
 2.2.7 Ferramentas, acessórios, máquinas e equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
 Ferramentas manuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
 Maçarico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
 Máquinas e ferramentas elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
 Acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
 Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
 2.2.8 Movimentação e transporte de materiais e pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
 Torres de elevadores e sistema motriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
 Elevadores de transporte de materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
 Elevadores de Passageiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
 Grua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
 2.2.9 Exposição a agentes químicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
 2.2.10 Levantamento e transporte manual de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
 2.2.11 Condições de saúde dos trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
 2.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
PARTE 3 – PROgRAMAS E AÇÕES
 3.1 GESTÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
 3.2 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
 3.2.1 Mapa de Riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
 3.3 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
 3.4 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO 
 NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
 3.5 ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO – AET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
 3.6 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO . . . . . . . . . . 153
 3.7 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
 3.8 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
PARTE 4 – LEgISLAÇÃO
 4.1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
 4.2 CONSTITUIÇÃO FEDERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
 4.3 NORMATIZAÇÃO TRABALHISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
 4.3.1 Jornada de Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
 4.3.2 Trabalho da Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
 4.3.3 Trabalho do Menor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
 4.3.4 Trabalho do Portador de Deficiência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
 4.3.5 Trabalho Terceirizado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
 4.3.6 Registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
 4.4 NORMAS REGULAMENTADORAS – NR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
 NR 1 – Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
 NR 3 – Embargo ou Interdição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
 NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
 Trabalho (SESMT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
 NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
 NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171| manu
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 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
 NR 8 – Edificações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174
 NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
 NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais . . . . . . . . . . . . . . 176
 NR 12 – Máquinas e Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
 NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
 NR 16 – Atividades e Operações Perigosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180
 NR 17 – Ergonomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181
 NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção . . . . . . . . . . . . . 182
 NR 19 – Explosivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
 NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184
 NR 21 – Trabalho a Céu Aberto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
 NR 23 – Proteção Contra Incêndios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186
 NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
 NR 25 – Resíduos Industriais . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188
 NR 26 – Sinalização de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
 NR 28 – Fiscalização e Penalidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
 NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
 4.5 NORMATIZAÇÃO PREVIDENCIÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
 4.5.1 Acidente do trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
 4.5.2 Nexo técnico epidemiológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
 4.5.3 Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
 4.5.4 Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
 4.6 LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT . . . . . . . . . . 194
 4.7 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
PARTE 5 – bIbLIOgRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200
LISTA DE FIgURAS
Figura 1 Instalações elétricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89
Figura 2 Área de circulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .90
Figura 3 Depósito de material reciclável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .91
Figura 4 Almoxarifado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .92
Figura 5 Instalações sanitárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .94
Figura 6 Vestiário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .95
Figura 7 Chuveiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .96
Figura 8 Refeitório. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .96
Figura 9 Bebedouros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .98
Figura 10 Trabalhador externo – sarilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99
Figura 11 Concretagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Figura 12 Equipamento para aspiração de poeira em locais fechados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Figura 13 Instalação de plataforma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Figura 14 Andaime tubular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Figura 15 Dispositivos destinados à ancoragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Figura 16 Poço de elevador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Figura 17 Abertura de shaft. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Figura 18 Preparação manual de argamassa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Figura 19 Cilindros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Figura 20 Policorte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Figura 21 Serra Circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Figura 22 Suporte para masseira com sistema de regulagem de altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Figura 23 Masseira com dispositivo manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Figura 24 Balde para graute . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Figura 25 Caixa de passagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Figura 26 Bate estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
Figura 27 Torre de guincho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
Figura 28 Grua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Figura 29 Lixamento do gesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137| manu
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Figura 30 Levantamento manual de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Figura 31 Carrinho manual para transporte. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Figura 32 Carrinho para transporte de masseiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
Figura 33 Rampa portátil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
Figura 34 Divisão da carga entre trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Figura 35 Representação gráfica da intensidade do risco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
Figura 36 Representação gráfica dos tipos de riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
Figura 37 Representação de vários riscos de um só grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
Figura 38 Representação de vários riscos de mesma intensidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
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 |LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Quantidade de estabelecimentos e porte na Indústria da Construção Civil, 
segundo regiões geográficas do Brasil – 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Quadro 2 Número de trabalhadores por porte do estabelecimento na Indústria da 
Construção Civil, segundo regiões geográficas do Brasil – 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Quadro 3 Número de trabalhadores e estabelecimentos por porte da empresa 
na Indústria da Construção Civil – Edificaçõesno Estado de São Paulo . . . . . . . . . . . 27
Quadro 4 Acidentes de Trabalho registrados no Estado de São Paulo 
na Indústria da Construção Civil – Edificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Quadro 5 Distribuição dos canteiros de obras por cidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Quadro 6 Distribuição dos canteiros de obras por etapa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Quadro 7 Distribuição dos trabalhadores avaliados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Quadro 8 Classificação da pressão arterial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Quadro 9 Classificação do Índice de Massa Corpórea (IMC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Quadro 10 Valores de referência para os exames de sangue. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Quadro 11 Combinação das medidas de circunferência abdominal e IMC para avaliar 
obesidade e risco para diabetes e doença cardiovascular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Quadro 12 Benefícios oferecidos pelas construtoras aos trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Quadro 13 Programas de gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Quadro 14 Exigências para contratação de empreiteiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Quadro 15 Dosimetrias de ruído por função e faixas de resultados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Quadro 16 Número de trabalhadores por etapa da obra e funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Quadro 17 Fadiga em membros superiores e inferiores ao final do dia de trabalho . . . . . . . . . . . 53
Quadro 18 Queixa de dor na região lombar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Quadro 19 Queixa de dor em membros superiores e inferiores por função . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Quadro 20 Riscos ergonômicos de acordo com as funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Quadro 21 Resultado dos exames protoparasitológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Quadro 24 Funções dos trabalhadores avaliados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Quadro 25 Número de trabalhadores atendidos e alterados sugestivos de PART por função. . . . 74
Quadro 26 Percentual de alterados sugestivos de PART por função e tempo médio 
no ramo da construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Quadro 27 Relato de antecedentes ocupacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76| manu
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Gráfico 29 Hábitos pessoais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Gráfico 30 Doenças referidas pelos trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Gráfico 31 Sintomas gerais referidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Gráfico 32 Alterações cutâneas referidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Gráfico 33 Doenças e sintomas respiratórios referidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Gráfico 34 Sintomas oculares referidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Gráfico 35 Sintomas gastrointestinais referidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Gráfico 36 Sintomas osteomusculares referidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Gráfico 37 Circunferência abdominal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Gráfico 38 Dados do exame clínico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Gráfico 39 Alterações na coluna e sintomas de dor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
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 |LISTA DE gRÁFICOS
Gráfico 1 Percepção das condições de ruído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Gráfico 2 Percepção dos trabalhadores sobre as condições de iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Gráfico 3 Percepção das condições de ventilação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Gráfico 4 Percepção das condições de temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Gráfico 5 Percepção de atividades perigosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Gráfico 6 Percepção de pressão de tempo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Gráfico 7 Percepção da intensidade de força em membros superiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Gráfico 8 Percepção de freqüência de pausas para descanso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Gráfico 9 Percepção da adequação de espaço físico para o trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Gráfico 10 Percepção do estado de conservação de ferramentas e equipamentos. . . . . . . . . . . . . 55
Gráfico 11 Absenteísmo por dor nos últimos 12 meses na função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Gráfico 12 Urgência de ação corretiva nos postos de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Gráfico 13 Percentual de alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Gráfico 14 Percentual de hipertensos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Gráfico 15 Distribuição por Índice de Massa Corpórea – IMC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Gráfico 16 Percentual de antecedentes familiares de diabetes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Gráfico 17 Comparativo de resultados (hipertensão, sobrepeso, obesidade e 
antecedentes familiares de diabetes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Gráfico 18 Percentual de exames de sangue alterados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Gráfico 19 Alterações encontradas nos exames de sangue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Gráfico 20 Comparativo de alterações (colesterol, triglicérides e glicemia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Gráfico21 Percentual de positividade nos exames protoparasitológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Gráfico 22 Resolutividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Gráfico 23 Resultados do protocolo sobre alcoolismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Gráfico 24 Grau de escolaridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Gráfico 25 Cursos profissionalizantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Gráfico 26 Meios de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Gráfico 27 Queixas auditivas referidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Gráfico 28 Resultados das audiometrias tonais via aérea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73| manu
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NTEP Nexo Técnico Epidemiológico
NBR Norma Brasileira Registrada
NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health 
NPS Nível de Pressão Sonora
NR Norma Regulamentadora
OIT Organização Internacional do Trabalho
OMS Organização Mundial da Saúde
OWAS Ovaco Working Analisys System 
PART Perda Auditiva Relacionada ao Trabalho
PBQP-H Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat
PCA Programa de Conservação Auditiva
PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PIB Produto Interno Bruto
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
RTP Recomendação Técnica de Procedimento
SBC Sociedade Brasileira de Cardiologia
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SECONCI-SP Serviço Social da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SESC Serviço Social do Comércio
SESI Serviço Social da Indústria
SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
SINDUSCON-SP Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
SINTRACON-SP Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo
SRTE Superitendência Regional do Trabalho e Emprego 
SST Segurança e Saúde no Trabalho
SUS Serviço Único de Saúde
UFIR Unidade Fiscal de Referência
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 |LISTA DE SIgLAS
ABESO Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade
AET Análise Ergonômica do Trabalho
AIT Agentes de Inspeção do Trabalho 
APR Análise Preliminar de Riscos
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
ASO Atestado de Saúde Ocupacional
CA Certificado de aprovação
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho
CBIC Câmara Brasileira da Indústria da Construção
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica 
CTPS Carteira de Trabalho da Previdência Social
dB(A) Decibel (unidade de medida da intensidade das ondas sonoras) 
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual
FAP Fator Acidentário Previdenciário 
FETICOM-SP Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário 
 do Estado de São Paulo
FUNDACENTRO Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho
GLP Gás Liquefeito de Petróleo
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ISDA Interrogatório Sobre os Diversos Aparelhos
IMC Índice de Massa Corpórea
INSS Instituto Nacional de Seguridade Social
LBA Legião Brasileira de Assistência
LTCAT Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho
MTE Ministério do Trabalho e Emprego| manu
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APRESENTAÇÃO
O Serviço Social da Indústria de São Paulo apresenta o Manual de Segurança e Saúde no Trabalho 
para a Indústria da Construção Civil – Edificações desenvolvido pela Divisão de Saúde e Segurança 
no Trabalho para colaborar com a melhoria das condições de trabalho e da qualidade de vida dos 
trabalhadores neste importante segmento industrial.
Este manual tem como objetivo orientar as indústrias da Construção Civil – Edificações e foi elabo-
rado pela equipe multidisciplinar de profissionais da Gerência de Segurança e Saúde no Trabalho 
(GSST), formada por artefinalista, biólogo, enfermeiro do trabalho, engenheiro de segurança do tra-
balho, ergonomista, fonoaudiólogo, médico do trabalho, químico, técnico em química, técnico de 
segurança do trabalho.
Contou com a participação da equipe do Programa Saúde na Empresa da Gerência de Programas de 
Saúde para a avaliação do estado de saúde dos trabalhadores, levantando indicadores de doenças 
crônicas não transmissíveis e prevalências de parasitoses intestinais e de alcoolismo.
O trabalho foi acompanhado por um grupo de discussão formado por profissionais do SESI-SP e de 
outras instituições atuantes na área: FETICOM-SP, FUNDACENTRO, SECONCI-SP, SENAI-SP, SINDUS-
CON-SP, SINTRACON-SP e SRTE-SP.
Este manual contém cinco partes e um encarte:
1. Introdução
2. Estudo de campo
3. Programas e Ações
4. Legislação
5. Bibliografia
Encarte – Dicas de segurança no canteiro de obras
Agradecemos a participação das indústrias avaliadas e de seus trabalhadores.
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introduçãoparte 1
Atualmente, a atividade de edificação defronta-se, como muitos outros ramos de atividade, com o for-
te contraste entre condições bastante primitivas de trabalho ao lado de metodologias bem modernas, 
requerendo, inclusive, alta especialização da mão-de-obra. Em qualquer dessas situações, perduram 
riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores, exigindo maior esforço em ações preventivas, 
objetivo principal do presente manual.
O Ministério de Trabalho e Emprego – MTE, ao criar as normas regulamentadoras (NR) referentes à 
Segurança e Medicina do Trabalho em 1977, dedicou a NR-18 a “Obras de construção, demolição e 
reparos” com a finalidade de promover condições de saúde e de segurança nos canteiros de obra. 
A NR-18 foi modificada e ampliada em 1983 e teve nova revisão em 1995, tornando obrigatória a 
elaboração do “Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da construção” – 
PCMAT pelas empresas. A implantação do programa possibilita o efetivo gerenciamento do ambiente 
de trabalho e do processo produtivo, incluindo a orientação aos trabalhadores a fim de prevenir aci-
dentes de trabalho e doenças ocupacionais.
A versão de 1995 também alterou o título da NR-18 para “Condições e meio ambiente de trabalho na 
indústria da construção” e incorporou o sistema tripartite defendido pela Organização Internacional 
do Trabalho - OIT, que busca consensospor meio do livre debate entre os trabalhadores, os empresá-
rios e o Estado. Foram criadas as Comissões Permanentes: Nacional (CPN) para aprovar e coordenar o 
aperfeiçoamento da regulamentação e Regionais (CPR) para apoiar os debates do CPN e para buscar 
a extensão das ações preventivas.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT elaborou a Norma NB 252/82 em 1982, a qual 
foi revisada em janeiro de 1983 e passou a ser denominada NBR 7678, com o objetivo de definir pro-
cedimentos e fixar condições de segurança e higiene em obras e serviços de construção e medidas 
de proteção. 
Em 19 de maio de 2006, o Brasil ratificou a Convenção 167 da Organização Internacional do Trabalho 
sobre segurança e saúde na indústria da construção, que estabelece disposições mínimas relacionadas 
ao trabalho, bem como outras normas e boas práticas visando aprimorar as condições de trabalho.
Entidades representativas dos empregadores, como o SESI em vários departamentos regionais, os 
Sindicatos das Indústrias da Construção Civil – SINDUSCON nos vários Estados da Federação, e ou-
tras representativas dos trabalhadores vêm desenvolvendo estudos e atividades visando diminuir aci-
dentes e doenças do trabalho na indústria da construção. Apesar dessas ações, a freqüência de ocor-
rências permanece alta, criando um desafio para a continuidade dos estudos nesta área.
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1.1 HISTÓRICO
Pirâmides do Egito, muralhas da China, templos gregos, catedrais européias, admiráveis obras de arte 
e prodígios de técnica, motivos de orgulho para quem as projetou e deveriam ser, igualmente, para as 
centenas de milhares de pessoas que trabalharam na edificação dessas maravilhas da humanidade.
Quantos sofreram acidentes e quantos morreram ao edificá-las? E quantos continuam a se acidentar 
ou morrer até os nossos dias, era dos arranha-céus e das pontes quilométricas? 
Sabe-se que a preocupação com mortos e feridos, em épocas primitivas, era pequena. A mão-de-obra 
abundante permitia a rápida substituição dos que sucumbiam. Ao lado da escravidão, o nomadismo era fre-
qüente – e ele persiste até os dias de hoje como característica da mão-de-obra na indústria da construção.
Os trabalhadores, em épocas remotas, faziam de moradia os abrigos naturais, como grutas, ou árvo-
res, em bosques e florestas. Tardiamente, começaram a fazer suas casas com os materiais disponíveis, 
como vegetais – capim, palmas e outros – e principalmente minerais – areia, argila, barro, cal. Além 
dos acidentes, devidos ao manuseio de grandes blocos como nas pirâmides, e de quedas de andai-
mes, começam a surgir outras conseqüências para a saúde dos trabalhadores pela manipulação des-
sas matérias-primas e a inalação de poeiras.
Bernardino Ramazzini, chamado “pai da medicina do trabalho” conhecido pelo livro que editou em 
Módena, na Itália, em 1700, descreve as doenças encontradas em dezenas de profissões, entre elas 
pedreiros, gesseiros, caleiros e pisoeiros. Chama a atenção, sobretudo para o efeito de certos mate-
riais como a cal, recomendando lenços colocados sobre o nariz e a boca e óleo de amêndoas doces 
para neutralizar a efervescência desse produto.
A categoria profissional dos pedreiros organizou-se muito depois de criadas as corporações dos tra-
balhadores das minas, das tecelagens, dos transportes, dos artífices e outras, como descreve Hunter 
em seu conhecido tratado sobre as doenças das ocupações. Este autor, no parágrafo que dedica aos 
pedreiros, building masons, enfatiza a inalação de poeiras no corte e colocação do granito.
A Enciclopédia de Segurança e Saúde no Trabalho da Organização Internacional do Trabalho aborda o 
tema das construções em dois capítulos, o das edificações e o da engenharia civil, chamando a atenção 
para a importância do planejamento das atividades preventivas e para o problema de quedas, movi-
mentação de cargas, instalações elétricas, andaimes, concretagem, produtos nocivos e demolições. 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) também fornece elementos para apreciar, ao longo 
dos anos e em diversos paises membros, a elevada posição ocupada pela construção, entre todas as 
atividades humanas, nas estatísticas de acidentes do trabalho divulgadas ano após ano.
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5 
 |A indústria da construção civil é um importante setor da economia brasileira, de uso intensivo de 
mão-de-obra, criando empregos diretos e indiretos, tendo sido responsável por aproximadamente 
6,5% do PIB em 2005. Possui uma cadeia produtiva extensa e complexa que inclui atividades diretas e 
indiretas nas quais atuam empresas de todos os portes. De acordo com os dados da Câmara Brasileira 
da Indústria da Construção (CBIC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a cadeia 
produtiva da construção emprega diretamente 5,6 milhões de pessoas, representando 6,36% dos tra-
balhadores ocupados no Brasil.
A ascensão profissional dos trabalhadores, em geral, ocorre a partir do saber de ofício adquirido com 
a prática e de modo informal com os colegas. Os trabalhadores iniciam como ajudantes, passam a 
funções especializadas, como pedreiros, eletricistas, pintores e, na continuidade, a encarregados e 
mestres de obra.
Desses trabalhadores são exigidos disposição e capacidade para executar intensas atividades físicas e 
que, muitas vezes, requerem movimentos repetitivos e posturas inadequadas, em ambientes ruidosos, 
empoeirados e com outros riscos ocupacionais.
As características gerais da mão-de-obra da indústria da construção civil, de acordo com estudo 
realizado pelo SESI – Departamento Nacional (Projeto SESI na Indústria da Construção Civil – 1998) 
– eram:
Baixo nível de instrução e qualificação profissional: maioria com apenas o 1º grau completo, 
20,0% de analfabetos e 72,0% que nunca realizaram cursos e treinamentos;
Elevada rotatividade no setor: a maioria com menos de um ano na empresa;
Baixos salários: 50,0% dos trabalhadores ganhavam menos de dois salários mínimos;
Elevado índice de absenteísmo: 52,0% por problemas de saúde;
Alcoolismo: 54,3% ingeriam bebida alcoólica, 15,0% abusavam do consumo e 4,4% eram 
dependentes.
Segundo a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, em 2005 havia 96.662 empresas de Constru-
ção civil que empregavam 1.245.395 trabalhadores no território nacional. Conforme apresentado nos 
quadros 1 e 2, a maioria (97,9%) destas empresas são de micro ou pequeno porte (de acordo com a 
classificação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas -SEBRAE) que empregam 
53,0% do total de trabalhadores .
Este manual pode contribuir para o aprimoramento das condições de trabalho na construção Civil de 
edificações e para a redução dos riscos ocupacionais ou de seus efeitos nos trabalhadores.
1.2 TIPIFICAÇÃO
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a indústria da construção civil se seg-
menta em duas atividades básicas, edificações e construção pesada. O segmento edificações é com-
posto por obras habitacionais, comerciais e outras. O segmento de construção pesada agrupa vias 
de transporte e obras de saneamento, de irrigação/drenagem, de geração e transmissão de energia, 
de sistemas de comunicação e de infra-estrutura de forma geral. O foco deste manual é o segmento 
edificações, atividade típica do setor privado, que emprega a maioria dos trabalhadores formais da 
indústria da construção civil.
A indústria da construção - edificações caracteriza-se pela alta dispersão geográfica, produçãode 
bens fixos em uma área de trabalho temporária, com reduzido coeficiente de importação, mas eleva-
da utilização de matérias-primas nacionais e por atividades que dependem das condições climáticas 
e são realizadas por empresas públicas, privadas ou indivíduos atuando por conta própria. Durante 
o processo construtivo ocorre contínua modificação de ambiente, de atividade e de trabalhadores e, 
devido à reestruturação do processo construtivo, os serviços de cada etapa da obra são executados 
por diferentes empreiteiras, o que pode acarretar duplicidade de comando e de responsabilidade 
pelas condições de trabalho.
Outra particularidade das Edificações é a fragmentação da produção em etapas:
Fundação: É a parte da construção que suporta todo peso do prédio e o apóia na parte sólida 
do chão. Os tipos de fundação (sapata, tubulão, estaca, etc.) e os materiais utilizados nesta 
etapa são determinados com base nas características do projeto da edificação e do terreno 
onde a obra será construída.
Estrutura/alvenaria: É o conjunto de elementos que formam o esqueleto de uma obra e 
sustentam paredes, telhados, forros e lajes. A estrutura pode ser feita em concreto armado, 
aço ou alvenaria.
Acabamento: É a finalização da obra pela colocação de diversos revestimentos de pisos, 
paredes, telhados; instalações de água, luz, gás e telefonia; a colocação de portas, janelas, 
louças sanitárias, metais, ferragens e vidros; além da limpeza final da obra.| manu
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Porte do 
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Ainda segundo a RAIS 2005, no Brasil existiam 62.638 empresas de Edificações que empregavam 
570.291 trabalhadores com vínculo ativo. Como apresentado no quadro 3, o Estado de São Paulo par-
ticipava com 12.765 empresas (20,4%) e 123.121 empregados com vínculos ativos (21,6%).
Quadro 3 NúmEro dE trAbAlhAdorEs E EstAbElEcimENtos Por PortE dA EmPrEsA 
 NA iNdústriA dA coNstrução ciVil – EdiFicAçõEs No EstAdo dE são PAulo
 Porte da Empresa total
 Número de trabalhadores
 (n.º de trabalhadores) Empresas
 masculino Feminino total
 micro 8.331 35.841 3.390 39.231
 Pequena 1.150 42.236 2.933 45.169
 média 178 31.095 1.871 32.966
 Grande 7 5.444 311 5.755
 Nenhum vinculo ativo 3.099 - - -
 Total 12.765 114.616 8.505 123.121
FoNTE: arquivo_ raIS Estabelecimento - 2005
De acordo com o Anuário Estatístico da Previdência Social, a industria da Construção Civil – Edifica-
ções no Brasil registrou 64.248 acidentes de trabalho no período de 2002 a 2006. Como apresentado 
no quadro 4, no Estado de São Paulo, neste período, ocorreram 18.725 registros de acidentes de tra-
balho, 29,1% dos registrados no Brasil.
Quadro 4 AcidENtEs dE trAbAlho rEGistrAdos No EstAdo dE são PAulo 
 NA iNdústriA dA coNstrução ciVil – EdiFicAçõEs
 
Ano
 motivo
 típico trajeto doença do trabalho total
 2002 3.421 298 115 3.834
 2003 3.208 275 128 3.611
 2004 3.165 351 153 3.669
 2005 3.242 334 107 3.683
 2006 3.457 341 130 3.928
 total 16.493 1.599 633 18.725
FoNTE: anuário estatístico do Ministério da Previdência Social / 2006.
Até 19 empregados microempresa;
de 20 a 99 empregados Pequena Empresa;
de 100 a 499 empregados média Empresa;
de 500 a mais empregados Grande Empresa.
Quadro 1 QuANtidAdE dE EstAbElEcimENtos E PortE Por NúmEro dE EmPrEGAdos AtiVos 
 NA coNstrução, sEGuNdo rEGiõEs GEoGrÁFicAs do brAsil – 2005
 regiões geográficas
 total centro-oeste sul sudeste Nordeste Norte
 microempresa 85.481 6.528 20.424 42.402 12.849 3.278
 Pequena 9.159 802 1.476 4.568 1.854 459
 média 1.780 123 218 935 379 125
 Grande 242 21 17 147 49 8
 Total 96.662 7.474 22.135 48.052 15.131 3.870
Fonte: raIS 2005 - MTE
Quadro 2 NúmEro dE trAbAlhAdorEs Por PortE do EstAbElEcimENto NA iNdústriA 
 dA coNstrução ciVil, sEGuNdo rEGiõEs GEoGrÁFicAs do brAsil - 2005
 regiões geográficas
 total centro-oeste sul sudeste Nordeste Norte
 microempresa 283.972 21.794 62.613 142.868 44.514 12.183
 Pequena 375.915 33.795 58.350 188.227 76.489 19.054
 média 341.463 22.043 38.204 184.484 72.249 24.483
 Grande 244.045 22.166 18.459 156.151 40.149 7.120
 Total 1.245.395 99.798 177.626 671.730 233.401 62.840
Fonte: raIS 2005 - MTE
Pela mesma fonte, no Estado de São Paulo, havia 21.689 empresas de construção civil que emprega-
vam 331.394 trabalhadores com vínculo ativo, respectivamente 22,4% e 26,6% do total de empresas e 
trabalhadores da indústria da construção no Brasil.
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 |e tempo de exposição. São classificados em cinco categorias: físicos, químicos, biológicos, ergonô-
micos e de acidentes.
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Individual (EPI) adequados, quando bem utilizados e 
conservados, reduzem os riscos ocupacionais e suas conseqüências.
1.3.2 Físicos
Os agentes classificados nesta categoria são: ruído, vibração, radiações ionizantes e não ionizantes, 
umidade, calor e frio.
O ruído pode ocasionar danos ao equilíbrio, ao sono, problemas psicológicos e sociais, alteração no 
sistema circulatório, digestório e reprodutor, além do mais evidente, que é a Perda Auditiva Induzida 
por Ruído – PAIR. Na construção de edificações, várias máquinas como escavadeira, bate-estaca, serra 
circular, furadeira, lixadeira, esmerilhadeira, pistola finca-pino, vibrador de imersão, perfuratriz e beto-
neira geram ruído em diversas atividades de todas as etapas.
A vibração pode gerar distúrbios osteomusculares, labirintite, perda auditiva por condução óssea e a 
síndrome de Raynaud. Na indústria da construção civil, atividades como compactação do solo, utiliza-
ção dos marteletes e vibrador de concreto, expõem o trabalhador a este risco.
As radiações não ionizantes (ultravioleta) podem causar alterações na pele, queimaduras, lesões oculares e 
em outros órgãos. Na indústria da construção civil, o trabalhador é exposto a este tipo de radiação em al-
gumas operações de soldagem e principalmente, à radiação solar, nas atividades realizadas a céu aberto.
A exposição à umidade pode causar problemas de pele e respiratórios. Ocorre nas atividades ou ope-
rações em locais alagados ou encharcados, bem como naquelas realizadas sob garoa, quando os pés 
e as vestimentas ficam umedecidos.
O calor pode ocasionar fadiga, diminuição de rendimento, erros de percepção e raciocínio, esgota-
mento, prostração, desidratação e câimbras.
O frio pode alterar a saúde, o conforto e a eficiência do trabalhador. Os principais efeitos são: feridas, 
rachaduras na pele, predisposição para acidentes e para doenças das vias respiratórias. 
1.3.3 Químicos
Nesta categoria, são classificados os agentes que interagem com tecidos humanos, provocando al-
terações na sua estrutura e que podem penetrar no organismo pelo contato com a pele, ingestão e 
!
A preocupação com o atraso tecnológico e cultural do setor levou o Governo a lançar em 2000 o Progra-
ma Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) na Construção Civil, destinado a profis-
sionalizar a mão-de-obra, aumentar a produtividade e a competitividade (OIT Brasil / SafeWork – 2005).
Apesar dos esforços públicos e privados que vêm sendo realizados por meio de campanhas de pre-venção de acidentes, de comissões de estudos tripartites e de estudos acadêmicos, os trabalhadores 
continuam expostos a condições de risco nos canteiros de obras e os índices de acidentes de trabalho 
mantêm-se elevados.
1.3 CONCEITOS E DEFINIÇÕES
A atividade da indústria da construção civil, em todo o mundo, devido às suas características, é con-
siderada perigosa e expõe os trabalhadores a variados riscos ocupacionais, com especificidades e 
intensidades que dependem do tipo da construção, da etapa da obra e da forma de conduzir os pro-
gramas e ações de segurança e saúde no trabalho. O trabalhador é exposto aos riscos do ambiente, 
das intempéries, de suas tarefas e das atividades de outros trabalhadores.
Há uma tendência de atuação preventiva com ênfase nos Equipamentos de Proteção Individual – 
EPI. Bons EPI são essenciais como complementos de medidas organizacionais, de engenharia e de 
proteção coletiva, e não uma alternativa para substituir estas medidas. Na indústria da construção, 
costuma-se dar pouca importância a acidentes e exposições menos graves, priorizando a prevenção 
de quedas de altura, soterramento e eletrocussão. Acidentes e doenças ocorrem devido à interação 
de fatores previsíveis cujo controle, nas situações consideradas menos graves, em muito contribuiria 
para a prevenção das ocorrências de maior gravidade.
Devido às características do trabalho, que inclui o caráter temporário do processo, a atuação preven-
tiva requer foco na antecipação e reconhecimento dos riscos, a adoção e manutenção de regras, mé-
todos e procedimentos voltados a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, além de proteger 
pessoas e patrimônios nas proximidades do canteiro de obra.
1.3.1 riscos ocuPAcioNAis
Riscos ocupacionais são aqueles decorrentes da organização, dos procedimentos, dos equipamen-
tos ou máquinas, dos processos, dos ambientes e das relações de trabalho, que podem comprome-
ter a segurança e a saúde dos trabalhadores, dependendo da natureza, concentração, intensidade | manu
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 |inalação de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores. Na indústria da construção civil são 
exemplos de risco químico: as poeiras resultantes de trabalhos com cal, cimento, gesso, varrição e do 
corte de madeiras; fumos metálicos resultantes das soldagens e cortes a quente; vapores orgânicos 
desprendidos das tintas, solventes e de mantas asfálticas; produtos corrosivos utilizados em limpeza 
e outros produtos químicos.
1.3.4 biolóGicos
Os agentes classificados nesta categoria são os vírus, bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoá-
rios, entre outros, que podem penetrar no corpo humano pelas vias cutânea, digestiva e respiratória, 
podendo causar infecções diversas.
Exemplos de atividades na indústria da construção civil com risco biológico são: a limpeza de sani-
tários; abertura de poços, valas e serviços em tubulações de esgoto. Água empoçada, recipientes 
sem tampa, entulhos e materiais mal organizados favorecem o desenvolvimento de vetores. Algu-
mas condições como: tampos impermeáveis das mesas dos refeitórios, conservação de alimentos, 
disponibilidade de sabonete e de papéis para lavar e enxugar as mãos, locais adequados para 
guarda de vestimentas e de toalhas, sanitários limpos e treinamento para as boas práticas de asseio 
pessoal contribuem para prevenção da contaminação dos trabalhadores e evitam a proliferação de 
microorganismos.
1.3.5 ErGoNômicos
Referem-se à adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador 
e se relacionam à organização do trabalho, ao ambiente laboral e ao trabalhador.
Os fatores organizacionais são os relacionados ao ritmo de produção, ao processo de trabalho, às 
pausas e revezamentos, à distribuição de tarefas, à duração excessiva da jornada diária de trabalho e 
às instruções operacionais.
Os fatores ambientais envolvem características espaciais e dinâmicas da tarefa e também as condições 
dos pisos, vias de circulação, iluminação, temperatura, ruído e poeiras, entre outras.
Os fatores relacionados ao trabalhador envolvem três dimensões: pessoais, psicossociais e biomecânicos.
Exemplos de risco ergonômico na indústria da construção são: exigência de posturas inadequadas, 
trabalho por período prolongado em uma determinada posição, exigência de força física intensa, mo-
vimentos repetitivos; levantamento e transporte manual de carga, área de trabalho reduzida ou com 
barreiras, pressão temporal e ritmo de trabalho intenso.
1.3.6 AcidENtEs
Nesta categoria, são classificados os agentes decorrentes das situações adversas nos ambientes e nos 
processos de trabalho que envolvem arranjo físico, uso de máquinas, equipamentos e ferramentas, 
condições das vias de circulação, organização e asseio dos ambientes, métodos e práticas de traba-
lho, entre outros. 
Na indústria da construção civil, essa categoria de risco pode ser representada, entre outras, por:
Falta de planejamento no recebimento e estocagem de matéria-prima e de material não 
utilizável, que favorece queda ou deslizamento do material sobre trabalhadores e propicia 
ambientes para animais peçonhentos;
Arranjo físico inadequado;
Instalações elétricas improvisadas;
Trabalho em altura sem uso de equipamentos de proteção individual adequados como, por 
exemplo, nas atividades realizadas em bate-estaca para ajuste da estaca;
Vias de circulação obstruídas, não demarcadas e mal conservadas;
Operação de máquinas e ferramentas por trabalhadores não qualificados;
Falta de treinamento e conscientização quanto aos riscos existentes nos locais de trabalho ou 
treinamentos ineficazes;
Falta ou ausência parcial de sistemas ou equipamentos de proteção coletiva devidamente 
instalados.
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estudo de campoparte 2
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 |2.1 PERFIL DAS EMPRESAS ESTUDADAS
O estudo de campo, realizado pela equipe da Gerência de Segurança e Saúde no Trabalho (GSST) 
com participação da Gerência de Programas de Saúde (Programa Saúde na Empresa) do SESI-SP en-
volveu: levantamento de informações das construtoras; avaliação das condições de trabalho nos can-
teiros de obras e condições de saúde dos trabalhadores. As atividades foram realizadas visando obter 
subsídios para apresentar sugestões voltadas à redução dos fatores de riscos, medidas de prevenção, 
proteção e promoção da saúde dos trabalhadores.
A partir da indicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo – SINDUS-
CON-SP foram estudadas construtoras e selecionados canteiros de obras para avaliação. A participa-
ção foi por adesão.
2.1.1 AmostrA EstudAdA
O estudo de campo foi realizado em duas etapas, preliminar e complementar, no período de junho a 
dezembro de 2007. De forma preliminar foram avaliadas 17 construtoras situadas nas regiões da Gran-
de São Paulo (7), Baixada Santista (5) e Vale do Paraíba (5), e 41 canteiros de obras que empregavam 
2428 trabalhadores. Na etapa complementar foram avaliados37 canteiros de obras que empregavam 
2289 trabalhadores. No quadro 5 estão apresentadas as distribuições dos canteiros de obras avaliados 
nas duas etapas, por cidade e com a quantidade de trabalhadores que empregavam na ocasião.
Quadro 5 distribuição dos cANtEiros dE obrAs Por cidAdE
 
cidade
 Etapa preliminar Etapa complementar
 canteiros trabalhadores canteiros trabalhadores
 são Paulo 15 1275 15 1275
 barueri 1 88 1 88
 santana do Parnaíba 1 200 1 200
 santo André 5 155 4 124
 são bernardo do campo 2 54 1 18
 são caetano do sul 4 76 4 76
 Praia Grande 1 24 1 24
 santos 4 134 4 134
 Jacareí 2 59 2 59
 são José dos campos 6 363 4 291
 Total 41 2428 37 2289
A distribuição dos canteiros de obras avaliados, por etapa – fundação, estrutura/alvenaria e acaba-
mento – está apresentada no quadro 6. 
Quadro 6 distribuição dos cANtEiros dE obrAs Por EtAPAs
 canteiros de obras / etapas Etapa preliminar Etapa complementar
 canteiros de obras 41 37
 – Etapa de fundação 11 10
 – Etapa de estrutura / alvenaria 24 20
 – Etapa de acabamento 14 13
A avaliação das características e condições de saúde dos trabalhadores feita pela equipe de seguran-
ça e saúde no trabalho abordou aspectos sociais, audiológicos e médicos de 777 trabalhadores de 21 
canteiros de obras, como apresentado no quadro 7.
Para estimar a exposição dos trabalhadores ao nível de pressão sonora (ruído) foram realizadas dosi-
metrias de ruído em trabalhadores durante atividades consideradas ruidosas, utilizando equipamen-
tos calibrados de acordo com as normas em vigor. Mesmo com as limitações de representatividade 
dos períodos dosados frente às variadas exposições do dia-a-dia dos trabalhadores, os resultados 
foram interpretados de acordo com a NR-15, da Portaria 3214/78 para exposição de 8 horas diárias a 
ruído intermitente.
Aspectos ergonômicos foram avaliados pela percepção dos trabalhadores e observação dos profissio-
nais. Foi levantada a percepção dos trabalhadores quanto às condições gerais do ambiente: ritmo de 
trabalho, repetitividade, posturas adotadas durante a tarefa, fadiga, levantamento e transporte manu-
al de carga, ocorrência de dor nos últimos 12 meses e na última semana de trabalho e de absenteísmo 
nos últimos 12 meses (questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares). Os profissionais realiza-
ram levantamentos dos descritivos de tarefas para entendimento do fluxo de trabalho, dos riscos das 
tarefas mais incômodas ao trabalhador e das posturas de trabalho, associadas ao esforço físico, pelo 
protocolo Ovaco Working Analisys System – OWAS.
Características e Condições de Saúde dos Trabalhadores
As características e condições de saúde dos trabalhadores foram avaliadas pelas equipes de segu-
rança e saúde no trabalho e do programa saúde na empresa, nos canteiros de obras. A adesão dos 
trabalhadores foi voluntária, tendo sido obtido o termo de anuência de cada trabalhador avaliado.
A equipe do programa saúde na empresa realizou: palestra médica, orientação para coleta de amos-
tras de sangue e fezes, triagem de enfermagem, exames laboratoriais, aplicação de protocolo (AUDIT 
– Alcohol Use Disorders Identification Test – Second Edition) da Organização Mundial de Saúde para 
avaliação de alcoolismo e orientação médica individual dos trabalhadores.
A atividade inicial constou de palestra médica sobre a importância da prevenção dos fatores de risco 
cardiovascular das doenças crônicas não transmissíveis: Hipertensão Arterial, Diabetes, Obesidade e 
orientação, pela enfermagem, para a coleta de sangue e fezes para exames laboratoriais.
A triagem dos trabalhadores abrangeu: mensuração da pressão arterial, verificação do peso e altura 
(Índice de Massa Corpórea - IMC), levantamento de antecedentes familiares, coleta de sangue por 
punção venosa para dosagem de glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicérides e recebi-
mento de amostras de fezes para exame protoparasitológico. 
O IMC é obtido pela divisão do peso em quilos pelo quadrado da altura em metros.
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Quadro 7 distribuição dos trAbAlhAdorEs AVAliAdos
 cidade canteiros de obras trabalhadores
 são Paulo 10 410
 santo André 1 36
 são bernardo do campo 1 18
 Praia Grande 1 15
 santos 3 98
 Jacareí 2 46
 são José dos campos 3 154
 Total 21 777
A equipe do programa de saúde na empresa avaliou 90,9% destes trabalhadores (706), levantando indi-
cadores de doenças crônicas não transmissíveis e freqüência de parasitoses intestinais e de alcoolismo.
2.1.2 mEtodoloGiA
A etapa preliminar abrangeu avaliações gerais nas construtoras e nos canteiros de obras. Nas cons-
trutoras, foram levantadas informações como: histórico das empresas, benefícios que oferecem aos 
trabalhadores, programas de SST implantados, critérios para contratação de empreiteiras, histórico de 
acidentes do trabalho e de doenças profissionais e autorização para avaliação dos canteiros de obras 
e do estado de saúde dos trabalhadores. Nos canteiros de obras, a avaliação preliminar teve como ob-
jetivos: estabelecer contato, verificar o estágio da obra e a disponibilidade de ambientes adequados 
para realização das avaliações de saúde dos trabalhadores.
Na etapa complementar, foram avaliados as condições de higiene e segurança do trabalho, os aspec-
tos ergonômicos e as características e condições de saúde dos trabalhadores.
Avaliação das condições de higiene e segurança do trabalho
Foram avaliados qualitativamente aspectos gerais do canteiro de obra, atividades realizadas pelos tra-
balhadores, organização e limpeza, descarte de resíduos, armazenamento e exposição aos produtos 
químicos, e, quantitativamente, a exposição ocupacional dos trabalhadores ao ruído.
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 |Os exames de patologia clínica foram realizados nos Laboratórios do SESI pelos métodos Coproteste 
para exame de fezes e Colorimétrico Enzimático Automatizado para os exames de sangue. Os resulta-
dos dos exames de sangue foram avaliados em relação aos parâmetros estabelecidos pela Sociedade 
Brasileira de Diabetes (2006) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (2007) apresentados no quadro 10.
Quadro 10 VAlorEs dE rEFErêNciA PArA os ExAmEs dE sANGuE
 Glicemia1 Normal: até 99 mg/dl
 Pré-diabetes: de 100 a 125 mg/dl
 diabetes: maior ou igual a 126 mg/dl
 colesterol2 Normal: abaixo de 200 mg/dl
 triglicérides2 Normal: abaixo de 150 mg/dl
Fontes: 1 Sociedade Brasileira de diabetes (2006)
 2 Sociedade Brasileira de Cardiologia (2007)
Os resultados da pressão arterial, do índice de massa corpórea e dos exames de sangue também 
foram comparados aos resultados de 269.093 trabalhadores, de vários ramos industriais, já atendidos 
pelo Programa Saúde na Empresa no Estado de São Paulo no período de 2000 a 2007.
O profissional médico da equipe do Programa Saúde na Empresa, com base nos resultados das ava-
liações, realizou orientação individual aos trabalhadores, dando encaminhamento aos casos que ne-
cessitavam de acompanhamento clínico por hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, obesidade ou 
parasitose intestinal.
A equipe de segurança e saúde no trabalho realizou avaliações de aspectos sociais, saúde auditiva e 
médica ocupacional. Os aspectos sociais foram levantados por aplicação de questionário abordando 
a qualidade de vida dos trabalhadores. A saúde auditiva foi avaliada pela aplicação de questionário 
clínico e ocupacional (anamnese), realização da inspeção do meatoacústico externo em ambas as 
orelhas, e audiometria tonal (via aérea). O exame audiométrico foi classificado com base na Portaria 
19 (Anexo I NR-7). A avaliação médica ocupacional incluiu: interrogatório sobre os diversos aparelhos 
(ISDA), levantamento de antecedentes pessoais de doenças, histórico profissional e exame físico, in-
cluindo medição da circunferência abdominal.
A medida da circunferência abdominal (CA) reflete o conteúdo de gordura visceral e também tem 
grande associação com a gordura corporal total.
Os resultados de pressão arterial foram comparados à classificação da Sociedade Brasileira de Cardio-
logia (SBC) e os de Índice de Massa Corpórea (IMC) foram comparados à classificação da Associação 
Brasileira para Estudo da Obesidade (ABESO), apresentados nos quadros 8 e 9.
Quadro 8 clAssiFicAção dA PrEssão ArtEriAl
 
Pressão Arterial
 classificação
 Pressão sistólica (mmhg) Pressão diastólica (mmhg)
 ótima < 120 < 80
 Normal < 130 < 85
 limítrofe 130 - 139 85 – 89
 Hipertensão 
 leve 140 – 159 90 – 99
 moderada 160 – 179 100 - 109
 Grave ≥ 180 ≥ 110
 sistólica isolada ≥ 140 < 90
Fonte: SBC.
obs.: mmHg = milímetros de mercúrio.
Quadro 9 clAssiFicAção do íNdicE dE mAssA corPórEA (imc)
 classificação imc
 Abaixo do peso Abaixo de 18,5
 Normal 18,5 – 24,9
 sobrepeso 25,0 – 29,9
 obesidade 
 Grau 1 30,0 – 34,9
 Grau 2 35,0 – 39,9
 Grau 3 40 e acima
Fonte: aBESo.
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 |Parte das construtoras (11,8%) declarou não fornecer café da manhã aos trabalhadores, o que contraria 
a Convenção Coletiva de Trabalho.
O quadro 13 apresenta a declaração das construtoras em relação a programas de gestão, incluindo os 
de SST e especificamente o treinamento dos trabalhadores como descrito no item 18.28 da NR-18.
Quadro 13 ProGrAmAs dE GEstão
 Programas e recursos sim Não
 sistema de Gestão certificada 41,2% 58,8%
 PcmAt 88,2% 11,8%
 Pcmso 100% -
 ciPA 70,6% 29,4%
 siPAt 82,4% 17,6%
 sEsmt 64,7% 35,3%
 treinamento (item 18.28 – Nr 18) 76,5% 23,5%
Em geral, as construtoras que referiram ter a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA 
(70,6%) possuíam representante designado.
Em relação à Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT, em geral, as construtoras 
declararam participação de alguns trabalhadores na MEGASIPAT promovida pelo SINDUSCON-SP.
Em relação ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, a maioria das 
construtoras declarou contratar consultoria para desenvolvimento do Programa de Prevenção de Ris-
cos Ambientais – PPRA, treinamentos, vistorias e contar com a presença do técnico ou estagiário em 
segurança do trabalho no canteiro por um período aproximado de quatro horas semanais. As cons-
trutoras com SESMT próprio declararam que as responsabilidades deste serviço, entre outras, são 
vistorias periódicas para identificação e registro das não conformidades e delegação das ações para o 
responsável da obra, que incluem a integração de novos trabalhadores com entrega de Equipamentos 
de Proteção Individual – EPI, explanação sobre o estágio da obra e a atividade que devem realizar.
Os critérios relatados pelas construtoras para contratação das empreiteiras estão apresentados no 
quadro 14.
De acordo com as diretrizes apresentadas no quadro 11, a análise em conjunto do IMC e CA aumenta 
a eficácia na antecipação das causas de doenças relacionadas à obesidade, hipertensão arterial, disli-
pidemia e síndrome plurimetabólica. 
Quadro 11 combiNAção dAs mEdidAs dE circuNFErêNciA AbdomiNAl E imc PArA AVAliAr 
 obEsidAdE E risco PArA diAbEtEs E doENçA cArdioVAsculAr
 risco de cA (cm) cA (cm)
 complicações imc (kg/m2) h: 94-102 h:102+
 metabólicas m: 80-88 m: 88+
 baixo peso < 18,5 – –
 Peso saudável 18,5 – 24,9 – Aumentado
 sobrepeso 25 – 29,9 Aumentado Alto
 obesidade ≥ 30 Alto muito alto
Fonte: Projeto diretrizes associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
2.1.3 rEsultAdos
Da Etapa Preliminar
Os benefícios que as construtoras oferecem aos trabalhadores estão apresentados no quadro 12.
Quadro 12 bENEFícios oFErEcidos PElAs coNstrutorAs Aos trAbAlhAdorEs
 benefícios oferecidos sim Não Parcial
 convênio médico 88,2% 11,8% -
 convênio odontológico 52,9% 47,1% -
 Prêmio por Produtividade 64,7% 29,4% 5,9%
 Vale transporte 88,2% 11,8% -
 Vale refeição 52,9% 41,2% 5,9%
 seguro de vida 82,4% 17,6% -
 cesta básica 47,1% 52,9% -
 café da manhã 88,2% 11,8% -
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Na maioria dos canteiros de obra avaliados, as instalações sanitárias, vestiários e locais para refeição 
eram precários e em quantidade insuficiente para o número de trabalhadores. Os vasos sanitários não 
tinham assentos, os recipientes para o descarte de papel higiênico não tinham tampas, alguns não ti-
nham chuveiros e outros não tinham água aquecida; os estrados em madeira estavam comprometidos 
com fungos, tornando-os escorregadios, faltavam cabides e saboneteiras, as toalhas de banho ficavam 
fora dos armários ou penduradas com roupas; e não havia papel toalha para secagem das mãos.
Foi comum observar vestiários com armários enferrujados, sem portas ou sem olhais para cadeados, 
em número insuficiente para todos os trabalhadores, ficando as vestimentas e objetos pessoais pelos 
pisos ou pendurados nas portas.
Alguns canteiros não dispunham de refeitório e outros apresentavam inadequações como áreas insu-
ficientes para todos os trabalhadores e o não revezamento de horários para as refeições; mesas com 
tampos de material poroso e com farpas, fechamento parcial com tela, marmiteiro instalado a céu 
aberto, sem condições adequadas para conservação dos alimentos e dos utensílios e presença de 
insetos sobre as marmitas.
Outras inadequações observadas em 32,4% dos canteiros de obra avaliados foram relativas ao for-
necimento de água potável: distâncias superiores a 15 metros na vertical, para acesso dos trabalha-
dores aos bebedouros e ausência de copos descartáveis para água de garrafão ou filtro. Foi comum 
observar garrafas plásticas com água, nos postos de trabalho, consumida pelo trabalhador em copo 
coletivo, sem higienização das mãos ou do recipiente.
Foram observadas instalações elétricas provisórias, executadas por trabalhador não qualificado e as 
mais diversas improvisações em todos os canteiros. Constatamos, inclusive, situações de alto risco 
como caixas de distribuição de eletricidade, abertas sob intempéries, em madeira, sem identificação 
de circuitos, fiações expostas em locais alagados e emendas sem proteção.
Foi observado, em vários canteiros de obra, acúmulo de sobras de materiais e resíduos, favorecendo 
o surgimento e desenvolvimento de animais peçonhentos; queda do mesmo nível; dificuldade para 
circulação dos trabalhadores, desperdício de material e de tempo para sua localização. O madeira-
mento da desforma, com pregos, era descartado no próprio pavimento, dificultando o deslocamento 
do trabalhador e criando situação de risco de acidentes com material perfurocortante.
No que se refere à destinação dos resíduos, 56,7% dos canteiros de obras avaliados realizavam a 
separação por tipo de material e, destes, 40,5% contratavam empresas credenciadas pararealizar o 
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Quadro 14 ExiGêNciAs PArA coNtrAtAção dE EmPrEitEirAs
 critérios para contratação de Empreiteiras sim Não
 Pcmso 88,2% 11,8%
 Aso 88,2% 11,8%
 PPrA 82,3% 17,7%
 treinamentos (item 18.28 – Nr 18) 64,7% 35,3%
 Fornecimento de EPi 88,2% 11,8%
 Fornecimento de Vestimenta 82,3% 17,7%
 registro dos empregados 82,3 % 17,7%
 sEsmt 23,5% 76,5%
 café da manhã 58,8% 41,2%
 cipeiro 35,3% 64,7%
Todas as construtoras informaram que, na ocorrência de acidentes do trabalho, encaminham os traba-
lhadores, próprios e das empreiteiras, para o Serviço Único de Saúde (SUS). 
A ocorrência de acidentes fatais foi relatada por 35,3% das construtoras estudadas e 76,5% informaram 
gerar a estatística de acidentes, com encaminhamento do Anexo II, da NR 18, para a FUNDACENTRO. 
No ano de 2005 a FUNDACENTRO recebeu menos de 1300 anexos, enquanto a Previdência teve mais 
de 30.000 acidentes notificados, o que demonstra que o preenchimento e encaminhamento do Anexo 
II à FUNDACENTRO não é prática habitual.
da Etapa complementar
Avaliação das condições de higiene e segurança do trabalho
Em alguns canteiros de obra avaliados, os alojamentos tinham: dimensões reduzidas, ventilação in-
suficiente, improvisações elétricas, mobiliário improvisado ou confeccionado com madeira não apa-
relhada, com farpas e emendas, falta de local adequado para lavagem e secagem das roupas, falta 
de higiene, além de contarem com a presença de animais de estimação e de botijões de GLP de 
13 kg (P13). Foram observados a preparação de alimentos nos dormitórios e o armazenamento de 
alimentos abertos e sem refrigeração, assim como a presença de geladeiras sujas e em condições 
precárias de funcionamento.| manu
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descarte, outros não separavam resíduos, depositando-os em caçambas para retirada por empresas 
não credenciadas e, em um dos canteiros, observou-se queima dos resíduos (material plástico, luvas, 
sacos de cimento, entre outros).
Quanto ao recebimento e armazenamento de matéria-prima, foram observadas inadequações como 
o descarregamento de material em local onde ocorreria alguma atividade, tendo que ser retirado em 
seguida, gerando desperdício e retrabalho, com conseqüente perda de tempo dos trabalhadores que 
executavam tarefas simultâneas sem comando centralizado.
Com relação à estocagem de produtos químicos, foi observado que 67,6% dos canteiros possuíam 
local próprio para armazenamento. Nestes, em 83,8% os produtos estavam identificados e separa-
dos por compatibilidade, em 16,2%, eram armazenados juntamente com outros materiais como EPI, 
ferramentas e roupas de trabalhadores. Parte dos canteiros (32,4%) não possuía local adequado para 
armazenamento de produtos químicos.
Também foi observada a utilização de garrafas PET tanto para acondicionar produtos químicos fracio-
nados, como sucos para o consumo dos trabalhadores, todas sem identificação.
Em alguns canteiros de obra, a atuação prevencionista do representante designado da CIPA era insu-
ficiente devido a sua rotatividade em vários canteiros e/ou ausência de tempo para agir nas atividades 
de prevenção. Atitudes e comportamentos de vários trabalhadores demonstraram a ineficácia dos 
treinamentos ministrados.
Outras deficiências dos canteiros de obra avaliados foram a não elaboração do mapa de riscos por 
etapa da obra e da Análise Preliminar de Riscos – APR, sendo que alguns confundiam as ordens de 
serviço (OS) com APR.
Em grande parte dos canteiros avaliados (94,6%) havia equipamentos de combate a incêndio, porém 
sem pessoa treinada para o uso (14,3%), sem sinalização em algum equipamento (45,7%) e com outras 
inadequações como altura da instalação e incompatibilidade com a classe de risco, por exemplo, um 
extintor de água junto à caixa de entrada de energia.
Em todos os canteiros avaliados foi constatada a instalação de Equipamentos de Proteção Coletiva 
– EPC, porém, em alguns, com inconformidades como ausência de tela a partir da plataforma prin-
cipal, telas soltas e incompletas na periferia, descontinuidade em algum ponto da plataforma e não 
instalação da plataforma secundária em 54,1%. Na maioria dos canteiros de obra estudados (78,4%), 
foi observada falta de pontos de ancoragem e falta de proteção em aberturas de periferia, nos vãos 
de acesso aos poços dos elevadores e nos shafts.
Em todos os canteiros avaliados, foi relatada a exigência de uso dos EPI. Em 10,8% não existiam todos 
os equipamentos necessários, em 21,6% vários trabalhadores não faziam uso deles e em 32,4% foram 
encontradas evidências de guarda e conservação inadequadas.
Em relação a ferramentas manuais e elétricas foram observadas as seguintes inadequações:
Falta de dispositivo de fixação do martelo ao punho do trabalhador, gerando o risco de queda 
da ferramenta podendo causar acidente. 
Ferramentas manuais de disco deixadas no piso, conectadas a um ponto de força, incorrendo 
em risco de utilização por trabalhadores não capacitados.
Utilização de pistola de fixação a pólvora em 10,8% dos canteiros, 46,3% por profissional 
treinado e em 64,8%, a atividade era realizada com outras pessoas no ambiente, contrariando a 
legislação. Em geral (74,1%), a ferramenta era transportada com pino e finca-pino.
Em 35,1% dos canteiros de obra avaliados, foram observados equipamentos como tratores, escava-
deiras e perfuratrizes. Parte deles (38,5%) não dispunha de alarme sonoro para atividades em marcha 
a ré e o abastecimento de combustível de 74,1% era feito na área de trabalho.
As atividades de escavações de valas foram observadas em 43,3% dos canteiros de obras avaliados. A 
maioria (68,8%) feita sem sinalização de advertência, 37,5% sem escadas ou rampas para saída rápida 
e 31,3% com armazenamento de materiais na borda da escavação.
Em atividades de escavações de poços, 16,2% dos canteiros armazenavam o material próximo à bor-
da, não sinalizavam o entorno e não disponibilizavam cinturões e cordas para içamento do poceiro.
A Carpintaria foi observada em 75,7% dos canteiros avaliados. As inadequações observadas foram 
ausência: de indicação dos profissionais qualificados (42,9%), de guia de alinhamento e/ou disposi-
tivo empurrador para uso nas serras circulares (75,0%), de proteção contra fragmentos nas lâmpadas 
(46,4%), de aterramento dos motores (25,0%) e de dispositivo contra acionamento acidental da serra 
(21,4%). Também foi freqüente observar inadequações como pisos não nivelados e sem tratamento 
antiderrapante e utilização coletiva de protetor auditivo do tipo concha, mantido exposto ao pó.
Em geral, as áreas de armação observadas estavam desorganizadas, algumas sem cobertura e com 
instalação da policorte em mesa instável. Foi comum observar vergalhões descarregados e mantidos 
sem isolamento, os armadores transitando sobre os feixes e a falta de proteção nas pontas dos verga-
lhões e nas lâmpadas.
Dos canteiros avaliados, 54,1% tinham um ou mais elevadores, num total de 30 instalados, 43,3% para 
passageiros e 56,7% para materiais. Parte dos elevadores (13,5%) não possuía barreiras nos acessos 
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de entrada, 18,9% não tinham revestimento nas faces das torres e 20,0% não tinham indicação de 
capacidade esinalização da proibição de transportar pessoas. Em alguns casos, a comunicação com 
o guincheiro se dava através de “batidas” feitas com dispositivo metálico na estrutura de sustentação 
do equipamento. Dos postos de guincheiros, 6,7% não tinham proteção contra queda de materiais e 
10,0% não tinham dispositivo que impedia a operação com porta aberta.
Gruas foram observadas em 24,3% dos canteiros de obra avaliados, a maioria sem regras para impedir 
circulação e permanência de pessoas na área de operação destes equipamentos. Parte dos equipa-
mentos não dispunha de alarme sonoro; outros possuíam sistema de comunicação entre o operador e 
sinaleiros na mesma freqüência dos demais comunicadores do canteiro, e em um caso, a manutenção 
era executada pelo próprio operador, sem emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) 
do profissional habilitado. A maioria não tinha anemômetro e uma grua estava com o limitador de 
fim de curso do carrinho desligado, com risco da carga se chocar contra a cabina. Não foi constatado 
registro de procedimentos para resgate do operador.
Em alguns canteiros, foram observados andaimes suspensos com as seguintes situações de riscos: 
piso irregular e descontínuo, fechamento lateral sem resistência e vãos nas telas, falta de identificação 
da carga máxima de trabalho, cabos de aço enferrujados e sem controle da vida útil e utilização de 
cabo de fibra sintética para sustentação.
Foram observados andaimes tubulares com irregularidades: piso com vãos entre as pranchas, falta de 
rodapés e utilização de cordas recobertas por tela em substituição ao guarda-corpo, falta de fixação e 
improvisações para acesso pela ausência de escadas.
Em dois canteiros, foi observada a utilização de cadeiras suspensas. Nestas, faltavam: identificação do 
fabricante, sinalização e isolamento da área de ação e, em uma delas, o cabo de fibra sintética com 
alerta visual amarelo estava aparente.
Foram avaliados dois canteiros onde ocorriam serviços de telhado, sem dispositivos para fixar o cabo-
guia, a ligação com o talabarte e o cinturão de segurança. O acesso ao telhado era feito por escadas 
improvisadas, de único montante, com espaçamento irregular entre degraus, farpas e altura inferior 
ao nível de trabalho. 
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 |Foi observado trabalhador entre os vãos do madeiramento do telhado executando corte de vigas com 
serra de disco, em situação de risco de acidentes por queda de altura e/ou amputação traumática.
Foram realizadas dosimetrias de ruído em 43 trabalhadores de 8 funções que operavam máquinas rui-
dosas como, por exemplo, serras de disco e escavadeiras, ou que transitavam pelo canteiro durante a 
jornada de trabalho, ficando expostos a várias fontes de ruído. O período médio de amostragem foi 
de duas horas, que pode não representar as rotinas diárias de trabalho e principalmente a exposição 
do trabalhador por longo período de sua atividade laboral. Devido a esta restrição, os dados são 
entendidos como a exposição dos trabalhadores nas atividades que realizavam durante o período 
amostrado. Os resultados apresentados no quadro 15 estão agrupados em faixas de níveis médios 
de ruído, considerando os valores de 80 dB(A) e 85 dB(A), que para exposições contínuas de 8 horas 
diárias são, respectivamente, os valores do nível de ação e limite de tolerância.
Quadro 15 dosimEtriAs dE ruído Por FuNção E FAixAs dE rEsultAdos
 Função Número de trabalhadores < 80 dB(a) de 80 a 85 dB(a) > 85 dB(a)
 carpinteiro 13 1 (7,7%) 12 (92,3%)
 Pedreiro 8 1 (12,5%) 2 (25,0%) 5 (62,5%)
 operador de máquina 10 4 (40,0%) 2 (20,0%) 4 (40,0%)
 Ajudante Geral 7 1 (14,3%) 3 (42,9%) 3 (42,9%)
 mestre 1 1 (100%) 
 Encarregado 1 1 (100%) 
 Encanador 1 1 (100%) 
 Armador 2 1 (50,0%) 1 (50,0%)
 Total 43 6 (14,0%) 12 (27,9%) 25 (58,1%)
Avaliação de Aspectos Ergonômicos
Foi levantada a percepção de 106 trabalhadores quanto às condições de ruído, iluminação, ventilação, 
temperatura e atividades perigosas. A distribuição destes trabalhadores, por funções e por etapas da 
obra está apresentada no quadro 16.
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 |As queixas de ruído foram mais freqüentes na etapa da fundação e menos na etapa de acabamento 
como representado no gráfico 1. O trabalho a céu aberto com várias fontes de ruído na etapa de fun-
dação e as paredes que formam barreiras isolantes reduzindo o ruído na etapa de acabamento podem 
ser fatores que justifiquem estas percepções dos trabalhadores.
GráFICo 1 PErcEPção dAs coNdiçõEs dE ruído
 excelente/bom regular ruim/péssimo
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 % 42,9 21,4 35,7 43,2 29,5 27,3 45,8 31,3 22,9
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
Quadro 16 NúmEro dE trAbAlhAdorEs Por EtAPA dA obrA E FuNçõEs
 Funções avaliadas Etapa da obra Total
 Fundação Estrutura / alvenaria acabamento 
 Pedreiro 2 3 9 14
 Ajudante de pedreiro 2 2 7 11
 Armador 2 7 1 10
 Ajudante de armador – 1 – 1
 carpinteiro 3 7 1 11
 Ajudante de carpinteiro – – 1 1
 Eletricista – 3 3 6
 Ajudante de eletricista – – 2 2
 Ajudante geral 1 3 5 9
 Ajudante de bomba – 1 – 1
 Poceiro 1 1 – 2
 Azulejista – 2 3 5
 Encanador – 3 4 7
 Gesseiro – 2 3 5
 serralheiro – 1 – 1
 cabista – – 2 2
 Pintor – – 6 6
 raspador – – 1 1
 Auxiliar almoxarife – 1 – 1
 mestre de obra – 1 – 1
 operador de escavadeira 2 1 – 3
 operador de guindaste 1 – – 1
 operador de grua – 2 – 2
 operador de guincho – 3 – 3
 Total 14 44 48 106
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A iluminação foi considerada excelente ou boa para a maioria dos trabalhadores, com maior freqüên-
cia entre os trabalhadores da etapa da fundação, podendo estar relacionada à iluminação natural e 
em menor freqüência entre os trabalhadores da etapa de acabamento, provavelmente devido à ne-
cessidade de iluminação artificial como representado no gráfico 2. Esses trabalhadores disseram que 
em alguns locais, como as escadas e subsolo, havia iluminação precária ou insuficiente, que propiciava 
acidentes como tropeços e quedas.
GráFICo 2 PErcEPção dos trAbAlhAdorEs sobrE As coNdiçõEs dE ilumiNAção
 excelente/bom regular ruim/péssimo
 100
 80
 60
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 % 92,9 0,0 7,1 79,5 18,2 2,3 70,8 22,7 6,5
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
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 |Em todas as etapas da obra, principalmente na de estrutura/alvenaria, os trabalhadores manifestaram 
satisfação em relação às condições de ventilação, como representado no gráfico 3.
GráFICo 3 PErcEPção dAs coNdiçõEs dE VENtilAção
 excelente/boa regular ruim/péssima
 100
 80
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 0
 % 71,4 7,2 21,4 90,9 6,8 2,3 79,2 10,4 10,4
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
O gráfico 4 mostra a satisfação dos trabalhadores com as condições de temperatura, exceto durante a 
etapa de fundação. Talvez, o trabalho a céu aberto, nesta etapa, justifique este resultado.
GráFICo 4 PErcEPção dAs coNdiçõEs dE tEmPErAturA
 excelente/boa regular ruim/péssima
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 % 28,6 21,4 50,0 65,9 31,8 2,3 66,7 27,0 6,3
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
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 |Quando questionados sobre atividades perigosas no ambiente laboral, os trabalhadores apresenta-
ram relevante percepção de perigo, principalmente na etapa de estrutura/alvenaria, como mostra o 
gráfico 5. Talvez, a preocupação com os trabalhos em altura justifique este resultado.
GráFICo 5 PErcEPção dE AtiVidAdEs PEriGosAs
 freqüente/sempre às vezes raro/nunca
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 % 28,6 21,4 50,0 38,6 27,3 34,1 29,2 20,8 50,0
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
A percepção dos trabalhadores em relação à pressão de tempo no ambiente de trabalho está repre-
sentada no gráfico 6.
GráFICo 6 PErcEPção dE PrEssão dE tEmPo
 nunca/quase nunca às vezes freqënte/sempre
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 28,6 42,8 28,6 45,5 29,5 25,0 62,5 27,1 10,4
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
A percepção da intensidade de força em membros superiores foi considerada pela maioria dos traba-
lhadores, forte ou muito forte com maior freqüência entre os trabalhadores da etapa de acabamento 
e menor entre os trabalhadores da etapa de fundação, como mostra o gráfico 7. A diferença de per-
cepção entre os trabalhadores das três etapas pode estar relacionada à freqüência de levantamento 
e transporte manual de carga e de elevação de membros superiores acima da altura do ombro, asso-
ciada à repetitividade.
GráFICo 7 PErcEPção dA iNtENsidAdE dE ForçA Em mEmbros suPEriorEs
 fraca/muito fraca moderada forte/muito forte
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 % 7,1 76,2 16,7 11,4 31,8 56,8 0,0 18,7 81,3
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
A percepção do trabalhador sobre fadiga ao final do dia em membros inferiores (MMII) e em membros 
superiores (MMSS) está apresentada no quadro 17.
Quadro 17 FAdiGA Em mEmbros suPEriorEs E iNFEriorEs Ao FiNAl do diA dE trAbAlho
 Fadiga Fundação Estrutura/alvenaria acabamento
 mmii mmss mmii mmss mmii mmss
 moderada – 57,1% – 25,0% – 25,0%
 Forte – – 25,0% – 22,9% –
 muito Forte 35,7% – – – – –
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 |A informação dos trabalhadores sobre pausas para descanso está representada no gráfico 8.
GráFICo 8 PErcEPção dE FrEQüêNciA dE PAusAs PArA dEscANso
 nunca/quase nunca às vezes freqüente/sempre
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 % 42,9 28,5 28,6 45,5 31,8 22,7 31,3 31,2 37,5
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
A maioria dos trabalhadores declarou satisfação em relação ao espaço físico para o trabalho, como 
apresentado no gráfico 9.
GráFICo 9 PErcEPção dA AdEQuAção dE EsPAço Físico PArA o trAbAlho
 excelente/bom regular ruim/péssimo
 100
 80
 60
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 % 64,3 35,7 0,0 81,8 9,1 9,1 70,8 22,9 6,3
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
Os trabalhadores declararam satisfação em relação ao estado de conservação de ferramentas e equi-
pamentos, como representado no gráfico 10.
GráFICo 10 PErcEPção do EstAdo dE coNsErVAção dE FErrAmENtAs E EQuiPAmENtos
 excelente/bom regular ruim/péssimo
 100
 80
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 % 78,6 14,3 7,1 88,6 9,1 2,3 81,3 12,4 6,3
 fundação estrutura/alvenaria acabamento
O absenteísmo por motivo de dor ocorreu com maior freqüência para a função de carpinteiro, seguido 
pelos operadores (de grua, de guindaste, de guincho e de bomba de concretagem) e por pedreiros 
como representado no gráfico 11.
GráFICo 11 AbsENtEísmo Por dor Nos últimos 12 mEsEs NA FuNção
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 % 33,3 9,1 20,0 22,2 14,3 10,0
 carpinteiro armador pedreiro operadores encanador eletricista
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 |Foi considerado que a maioria (68,9%) dos postos de trabalho avaliados requer correção, sendo que 
25,5% destes, imediatamente, conforme representado no gráfico 12.
GráFICo 12 urGêNciA dE Ação corrEtiVA Nos Postos dE trAbAlho
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 20
 0
 % 25,5 43,4 31,1
 correções imediatas correções tão logo possível não são necessárias
 medidas corretivas 
O quadro 18 apresenta as freqüências de queixas de dor em região dorsolombar, com maior freqüên-
cia entre carpinteiros e encanadores.
Quadro 18 QuEixA dE dor NA rEGião lombAr
 Funções %
 carpinteiro 75,0
 Encanador 71,4
 Armador 54,5
 Eletricista 50,0
 Pintor 50,0
 Gesseiro 50,0
 Pedreiro 48,0
 Azulejista 40,0
 Ajudante geral 37,5
 operador 11,1
O quadro 19 apresenta a freqüência de queixas de dor em membros superiores e inferiores por função.
Quadro 19 QuEixAs dE dor Em mEmbros suPEriorEs E iNFEriorEs Por FuNção
 Funções Membros superiores (%) Membros inferiores (%)
 carpinteiro 50,0 83,3
 Encanador 42,9 28,6
 Armador 36,4 36,4
 Eletricista 40,0 40,0
 Pintor 50,0 33,3
 Pedreiro 44,0 24,0
 Gesseiro 50,0 75,0
 Azulejista 20,0 20,0
 Ajudante geral 62,5 37,5
 operador 11,1 11,1
Os técnicos da equipe de SST do SESI/SP consideraram que o ritmo de trabalho na indústria da cons-
trução civil – edificações é intenso e que, associado à elevada necessidade de força, leva à fadiga, 
possivelmente intensificada com a ocorrência de horas extras. Além disso, a realização de ocupações 
extras, que demandam esforço físico dos mesmos grupos musculares exigidos durante a jornada de 
trabalho, pode levar à intensificação de dores e a agravos à saúde do trabalhador. 
Em todas as etapas das obras, foram observados transportes de materiais e equipamentos com pesos 
superiores a 23Kg por trabalhador, limite este preconizado pelo National Institute for Occupational 
Safety and Health – NIOSH. Na fase de alvenaria/estrutura, os transportes de sacos de cimento e cal, 
masseiras, tubos para concretagem, vibrador e ferragens para escoramento das lajes, entre outros, 
eram mais freqüentes do que nas outras etapas. O transporte manual de carga, associado à adoção 
de posturas inadequadas, ao espaço reduzido para o deslocamento e à necessidade de transitar por 
escadas, são fatores que podem intensificar os riscos de acidentes.
Nas tarefas que demandam esforço físico intenso e que são repetitivas, é importante implantar pausas 
e/ou revezamentos para preservar a saúde do trabalhador e a eficiência das tarefas.
Falhas de planejamento para o desenvolvimento das atividades dificultam as condições para a reali-
zação das tarefas, intensificam o esforço do trabalhador, ampliam os riscos de acidentes e a perda do | manu
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 | Itens Funções riscos Ergonômicos
 9 operador de grua Área física de trabalho reduzida, trabalho sentado por períodos 
 prolongados, repetitividade de movimentos, pressão temporal,
 sobrecarga cognitiva, postura inadequada.
 10 operador de guincho trabalho por períodos prolongados em umadeterminada posição 
 (em pé ou sentado), postura inadequada, repetitividade de 
 movimentos, sobrecarga cognitiva e trabalhos monótonos.
 11 serralheiro Postura inadequada, repetitividade de movimentos, levantamento e 
 transporte manual de carga, pressão temporal, trabalho em pé por 
 períodos prolongados.
 12 Pedreiro facheiro Postura inadequada, repetitividade de movimentos, trabalho em pé 
 por períodos prolongados.
 13 Pintor exterior Postura inadequada, esforço físico intenso, repetitividade de 
 movimentos, levantamento e transporte manual de carga, pressão 
 temporal, ritmo de trabalho intenso, trabalho sentado por períodos 
 prolongados.
 14 Pintor interior Postura inadequada, esforço físico intenso, repetitividade de 
 movimentos, levantamento e transporte manual de carga, pressão 
 temporal, ritmo de trabalho intenso, trabalho em pé por períodos 
 prolongados.
características e condições de saúde dos trabalhadores
Foi grande a adesão voluntária dos trabalhadores para o levantamento de suas características e con-
dições de saúde tanto para as atividades da equipe do Programa de Saúde na Empresa – PSE como 
para as atividades da equipe de Segurança e Saúde no Trabalho - SST, indicando interesse dos tra-
balhadores para estas avaliações. A equipe do PSE participou do projeto em 18 canteiros de obra e 
avaliou 706 trabalhadores e a equipe de SST avaliou 777 trabalhadores de 21 canteiros de obra.
Avaliações da equipe do Programa saúde na Empresa
Na triagem, realizada no início do expediente dos canteiros e com os trabalhadores orientados para o 
jejum, participaram 706 trabalhadores para as atividades de mensuração da pressão arterial, do peso, 
da altura e levantamento de antecedentes familiares de diabetes. Foram coletadas amostras de san-
gue e recebido amostra de fezes da maioria dos trabalhadores, respectivamente 99,7% e 99,2%.
Como representado nos gráficos 13 a 16, a maioria dos trabalhadores (58,4%) apresentou alterações: 
hipertensão (10,6%), sobrepeso (38,5%), obesidade (6,7%) e antecedentes familiares de diabetes 
(19,3%), podendo o mesmo trabalhador ter apresentado mais de uma alteração.
material. Nesta categoria foram observados vários exemplos, entre eles a necessidade de transportar 
manualmente grande quantidade de materiais para níveis superiores por escada, devido ao elevador 
estar pronto para entrega do edifício e vários equipamentos para movimentação de carga, como os 
carrinhos manuais, sem manutenção preventiva e por vezes, inadequados para o tipo de material a 
ser transportado.
A desorganização dos canteiros, com vias de circulação obstruídas, almoxarifados desorganizados 
entre outras inadequações, dificultam as atividades exigindo maior esforço e intensificação do ritmo 
de trabalho, acarretando em menor produtividade.
De uma forma geral, os riscos ergonômicos observados por função estão apresentados no quadro 20.
Quadro 20 riscos ErGoNômicos dE Acordo com As FuNçõEs
 Itens Funções riscos Ergonômicos
 1 Ajudante geral Postura inadequada, esforço físico intenso, repetitividade de 
 movimentos, levantamento e transporte manual de carga, pressão 
 temporal, ritmo de trabalho intenso.
 2 Armador Postura inadequada, esforço físico intenso, repetitividade de 
 movimentos, levantamento e transporte manual de carga, pressão 
 temporal, ritmo de trabalho intenso, atividades por períodos 
 prolongados em uma determinada posição (em pé ou agachado), 
 área física de trabalho reduzida e com barreiras. 
 3 carpinteiro Postura inadequada, esforço físico intenso, repetitividade de
 Ajudante de bomba movimentos, levantamento e transporte manual de carga, pressão
 Pedreiro de balancim temporal, ritmo de trabalho intenso, trabalho em pé por períodos
 raspador de assoalho prolongados. 
 4 mestre de obras Pressão temporal, sobrecarga cognitiva, longas jornadas de trabalho.
 5 operador de escavadeira Área física de trabalho reduzida, trabalho sentado por períodos 
 prolongados, repetitividade de movimentos, pressão temporal, 
 sobrecarga cognitiva.
 6 operador de guindaste Área física de trabalho reduzida, trabalho sentado por períodos 
 prolongados, repetitividade de movimentos e sobrecarga cognitiva.
 7 Pedreiro Postura inadequada, esforço físico intenso, repetitividade de
 Eletricista movimentos, levantamento e transporte manual de carga, pressão
 Encanador temporal, ritmo de trabalho intenso, trabalho em pé ou agachado
 Gesseiro por períodos prolongados.
 Azulejista
 cabista
 8 Poceiro Postura inadequada, esforço físico intenso, repetitividade de 
 movimentos, levantamento e transporte manual de carga, pressão 
 temporal, ritmo de trabalho intenso, trabalho em pé por períodos 
 prolongados, área física de trabalho reduzida, pouco revezamento.
continua| manu
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 |GráFICo 13 PErcENtuAl dE AltErAçõEs
 normal alterado
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 41,6 58,4
 294 trabalhadores 412 trabalhadores
GráFICo 14 PErcENtuAl dE hiPErtENsos
 pressão normal hipertenso
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 89,4 10,6
 631 trabalhadores 75 trabalhadores
GráFICo 15 distribuição Por íNdicE dE mAssA corPórEA - imc
 peso normal sobrepeso obeso
 100
 80
 60
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 20
 0
 % 54,8 38,5 6,7
 387 trabalhadores 272 trabalhadores 47 trabalhadores
GráFICo 16 PErcENtuAl dE ANtEcEdENtEs FAmiliArEs dE diAbEtEs
 não sim 
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 % 80,7 19,3
 570 trabalhadores 136 trabalhadores
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3 
 |Os resultados de hipertensão, sobrepeso, obesidade e antecedentes familiares de diabetes, nesta 
amostra de trabalhadores, foram comparados aos resultados de 269.093 trabalhadores, de vários ra-
mos industriais, atendidos pelo Programa Saúde na Empresa no Estado de São Paulo no período de 
2000 a 2007 (série histórica PSE) e o comparativo está representado no gráfico 17.
GráFICo 17 comPArAtiVo dE rEsultAdos (hiPErtENsão, sobrEPEso, obEsidAdE E 
 ANtEcEdENtEs FAmiliArEs dE diAbEtEs)
 indústria da construção série histórica PsE
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 10,6 5,0 54,8 38,5 6,7 12,0 19,3 37,0
 hipertensão sobrepeso obesidade antecedentes familiares
 de diabetes
Os resultados dos exames das amostras de sangue coletadas (n= 704) indicaram 48,9% de alterações, 
como representado no gráfico 18. As alterações encontradas estão representadas no gráfico 19.
GráFICo 18 PErcENtuAl dE ExAmEs dE sANGuE AltErAdos
 normal alterado
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 51,1 48,9
 360 trabalhadores 344 trabalhadores
GráFICo 19 AltErAçõEs ENcoNtrAdAs Nos ExAmEs dE sANGuE
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 28,6 6,5 27,6
 colesterol triglicérides glicema
No gráfico 20 estão representados os dados comparativos de alterações de colesterol, triglicérides 
e glicemia da amostra de trabalhadores avaliados nos canteiros de obras e os resultados do PSE no 
período de 2000 a 2007.
GráFICo 20 comPArAtiVo dE AltErAçõEs (colEstErol, triGlicéridEs E GlicEmiA)
 indústria da construção série histórica PsE
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 28,6 33,06,5 12,0 27,6 13,0
 colesterol triglicérides glicema
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5 
 |Os exames protoparasitológicos indicaram alta positividade (54,7%), sendo que dos 700 exames reali-
zados, 10 (1,4%) foram positivos para esquistossomose que pode levar a graves conseqüências. Estes 
resultados representados no gráfico 21, indicam precariedade das condições de asseio entre estes 
trabalhadores.
GráFICo 21 PErcENtuAl dE PositiVidAdE Nos ExAmEs 
 ProtoPArAsitolóGicos
 normal alterado
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 45,3 54,7
 317 trabalhadores 383 trabalhadores
No quadro 21 estão apresentadas as distribuições de quantidade e tipo de parasitas encontrados nos 
exames protoparasitológico.
Quadro 21 rEsultAdo dos ExAmEs ProtoPArAsitolóGicos
 avaliações N %
 Amostras Negativas 317 45,3
 Amostras Positivas 383 54,7
 1 parasita 220 31,4
 2 parasitas 119 17,0
 Acima de 2 parasitas 44 6,3
 Trabalhadores com protozoários 353 50,4
 blastocystis hominis 244 34,9
 Endolimax nana 115 16,4
 Entamoeba coli 114 16,3
 Giardia lamblia 77 11,0
 Entamoeba histolytica/dispar 6 0,9
 iodamoeba butschlii 6 0,9
 Trabalhadores com helmintos 79 11,3
 Ancilostomideo 44 6,3
 Ascaris lumbricoides 11 1,6
 strongyloides stercoralis 11 1,6
 schistosoma mansoni 10 1,4
 trichiuris trichiura 6 0,9
 hymenolepis nana 3 0,4
 Enterobius vermicularis 2 0,3
 hymenolepis diminuta 1 0,1
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 |À orientação médica compareceram 674 trabalhadores (95,5%), tendo sido obtida a resolutividade 
demonstrada no gráfico 22.
GráFICo 22 rEsolutiVidAdE
 orientação resolutiva clínica médica endocrinologia cardiologia em tratamento
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 33,4 57,6 2,3 2,3 4,4
 234 trabalhadores 403 trabalhadores 16 trabalhadores 16 trabalhadores 31 trabalhadores
Em comparação com a série histórica do programa saúde na empresa (encaminhamentos: 12% clínica 
médica, 11% endocrinologia, 5% cardiologia – 66% de orientação resolutiva e 9% em tratamento), a 
resolutividade da orientação médica foi menor, tendo havido um número significativo de encaminha-
mentos para a clínica médica, basicamente devido à alta freqüência de parasitoses intestinais encon-
trada nestes trabalhadores.
Após a orientação médica, 668 trabalhadores (99,1% dos que compareceram à orientação) responde-
ram ao protocolo AUDIT sobre alcoolismo. Os resultados estão representados no gráfico 23.
GráFICo 23 rEsultAdos do Protocolo sobrE Alcoolismo
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 73,6 24,7 1,2 0,5
 baixo risco/ consumo consumo provável
 abstêmios de risco de alto risco dependência
Similar ao levantamento realizado pelo SESI – Departamento Nacional (Projeto SESI na Indústria da 
Construção Civil – 1998), os resultados indicam alta freqüência de consumo de álcool, caracterizado 
como de risco ou provável dependência, entre os trabalhadores avaliados (26,4%) e justificam ações 
e programas preventivos, além do tratamento desta doença entre os trabalhadores da indústria da 
construção civil – edificações.
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 |Avaliações da equipe de segurança e saúde no trabalho
A equipe de segurança e saúde no trabalho realizou avaliação social, de saúde auditiva e médica-ocu-
pacional de 777 trabalhadores. As funções com maior número de trabalhadores avaliados no estudo 
foram: pedreiro (23,9%), ajudante geral (21,8%) e carpinteiro (16,7%), como apresentado no quadro 24.
Quadro 22 FuNçõEs dos trAbAlhAdorEs AVAliAdos
 Funções %
 Pedreiro 23,9
 Ajudante geral 21,8
 carpinteiro 16,7
 outros (Administrativo, técnico de segurança, mestre de obras etc.) 13,3
 Armador 5,8
 Eletricista 4,5
 Gesseiro 3,9
 operador 3,3
 Encanador 3,0
 Azulejista 1,8
 Pintor 1,7
 serralheiro 0,4
Aspectos sociais
A maioria dos trabalhadores avaliados era do sexo masculino (99,4%), migrou do Nordeste (75,2%) 
em busca de trabalho e melhores condições de vida e tinha registro em carteira de trabalho (93,4%). 
A faixa etária situou-se entre 18 e 72 anos, com idade média de 36,9 anos, casados (72,8%), relataram 
morar com a família (79,9%) e declararam satisfação (89,7%) quanto ao local, bairro, casa e vizinhos de 
suas moradias.
O gráfico 24 mostra o baixo grau de escolaridade da população avaliada, similar ao observado em 
outros estudos. 
GráFICo 24 GrAu dE EscolAridAdE
 60
 50
 40
 30
 20
 10
 0
 % 12,1 63,2 6,7 5,3 11,6 0,3 0,8
 não possui 1º grau 1º grau 2º grau 2º grau superior superior
 estudo incompleto completo incompleto completo incompleto completo
A maioria (81,1%) relatou que gostaria de voltar a estudar e a principal razão (56,4%) para não fazê-lo 
foi a falta de tempo.
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 |A realização de cursos profissionalizantes voltados ou não à indústria da construção civil está repre-
sentado no gráfico 25.
GráFICo 25 cursos ProFissioNAlizANtEs
 12
 10
 8
 6
 4
 2
 0
 % 6,8 10,6 1,8
 indústria da construção civil outras áreas indústria da construção civil
 e outras áreas
Os trabalhadores relataram bom relacionamento com os colegas de trabalho (96,4%) e com os seus 
superiores (90,9%). Referiram gostar do seu trabalho (91,8%), considerar seu trabalho perigoso (52,8%) 
e receber treinamento sobre segurança e saúde no trabalho antes de iniciar as atividades na obra, 
bem como, orientações periódicas (81,1%).
Os meios de transporte mais utilizados pelos trabalhadores por região foram: bicicleta (Baixada San-
tista) e ônibus público (Vale do Paraíba, São Paulo e Grande São Paulo), conforme representados no 
gráfico 26.
GráFICo 26 mEios dE trANsPortE
 próprio (andando/bicicleta) transporte coletivo ônibus empresa
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 53,1 21,2 0,0 22,5 32,0 24,5 0,0 87,9 0,0
 baixada santista Vale do Paraíba Grande são Paulo
Quanto à freqüência alimentar, a maioria (80,4%) relatou três refeições diárias (café da manhã, almoço 
e jantar), 12,7% mais de três e o restante menos de três refeições por dia. Vale ressaltar que foram ob-
servados trabalhadores fazendo suas refeições matinais em frente às obras, servindo-se de alimentos 
comercializados por terceiros, em condições higiênicas e de procedência desconhecidas.
Os aspectos sociais levantados neste estudo confirmaram os dados de trabalhos anteriores realizados 
junto a trabalhadores da indústria da construção civil e indicaram pouca alteração desses aspectos.
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3 
 |Aspectos audiológicos
Dos 777 trabalhadores avaliados, 79,4% referiram escutar bem. As queixas auditivas mais relatadas 
foram intolerância a sons intensos (24,3%) e a presença de zumbido (16,5%) conforme representado 
no gráfico 27.
GráFICo 27 QuEixAs AuditiVAs rEFEridAs
 30
 25
 20
 15
 10
 5
 0
 % 12,4 16,5 24,3 7,2 11,5
 sensação de zumbido irritação à inflamação/ dor de
 ouvido tampado sons intensos infecção ouvido
Outras queixas referidas foram dor de cabeça durante o trabalho (41,3%) e sensação de tontura e per-
da de equilíbrio (43,2%). A exposição a ruído anterior à empresa atual foi relatada por 82,2% e 96,7% 
considerava que o ambiente de trabalho apresentava ruído.
A maior parte dos trabalhadores (75,7%) declarou considerar necessário utilizar protetor auditivo du-
rante o trabalho e 84,6% afirmaram tê-lo recebido. A maioria (77,0%) relatou ter recebido treinamento 
para a utilização dos protetores, não sendo objeto deste estudo avaliar a abrangência do treinamento 
relatado.
Segundo as declarações, o protetor auditivo mais utilizado é o tipo plug/silicone, seguido pelo tipo 
concha, tendo sido comum o relato, feito pelos usuários do tipo concha, de que o protetor era utiliza-
do de forma coletiva pelos trabalhadores e não de forma privativa.
Na inspeção do meato acústico externo, foram detectadas alterações unilaterais ou bilaterais em 
16,3% dos trabalhadores, sendo que em apenas um trabalhador as alterações inviabilizaram a realiza-
ção da audiometria.
Os resultados das audiometrias tonais apontaram uma população com 33,4% de trabalhadores com 
alteração auditiva sugestiva de Perda Auditiva Relacionada ao Trabalho – PART unilateral ou bilateral, 
como representado no gráfico 28. O percentual encontrado de alterações sugestivas de PART é seme-
lhante aos resultados obtidos em outros estudos e indica necessidade de medidas para a preservação 
da saúde auditiva dos trabalhadores da indústria da construção.
GráFICo 28 rEsultAdos dAs AudiomEtriAs toNAis ViA AérEA
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 60,2 33,4 6,4
 limiares dentro alteração auditiva alteração auditiva
 da normalidade sugestiva de PArt não sugestiva de PArt
Em média, os trabalhadores que apresentaram resultados alterados sugestivos de PART tinham 45 
anos de idade, 4 anos de trabalho na empresa e 19 anos e 6 meses na indústria da construção. A 
maioria desses trabalhadores referiu escutar bem (78,4%) e parte (20,8%) referiu trabalhar com algum 
tipo de produto químico. Em relação às empresas em que trabalhavam anteriormente, referiram 
exposição ocupacional a produtos químicos (35,5%) e a ruído (94,6%), sem utilização de protetores 
auditivos (28,9%). Apresentaram queixa de irritabilidade a sons intensos (32,4%) e de presença de 
zumbido (25,1%).
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 |O quadro 23 apresenta o número total de trabalhadores atendidos e o número de alterados sugesti-
vos de PART, por função. As funções com maiores percentuais de alteração entre os avaliados foram: 
carpinteiro (58,3%), pintor (46,2%) e armador (42,6%).
Quadro 23 NúmEro dE trAbAlhAdorEs AtENdidos E AltErAdos suGEstiVos dE PArt Por FuNção
 Funções atendidos alterados – Sugestivos de ParT
 n n %
 carpinteiro 132 77 58,3
 Pedreiro 195 62 31,8
 Ajudante geral 159 33 20,8
 outros 84 23 27,4
 Armador 47 20 42,6
 Encanador 24 9 37,5
 Eletricista 38 9 23,7
 Gesseiro 31 7 22,6
 Pintor 13 6 46,2
 Azulejista 22 6 27,3
 operador 27 6 22,2
 serralheiro 3 1 33,3
 soldador 1 0 0
 total 776 259 33
O quadro 24 apresenta, por função, a distribuição dos alterados sugestivos de PART e o seu tempo 
médio de trabalho na indústria da construção. 
Quadro 24 PErcENtuAl dE AltErAdos suGEstiVos dE PArt Por FuNção 
 E tEmPo médio No rAmo dA coNstrução
 Funções alterados – Sugestivos de ParT
 n % Tempo médio na construção (anos)
 carpinteiro 77 29,7 22
 Pedreiro 62 24,0 21
 Ajudante geral 33 12,7 11,8
 outros 23 8,9 23,9
 Armador 20 7,7 20,7
 Encanador 9 3,5 21,7
 Eletricista 9 3,5 20,6
 Gesseiro 7 2,7 22,4
 Pintor 6 2,3 15
 Azulejista 6 2,3 20,7
 operador 6 2,3 19,9
 serralheiro 1 0,4 16
 Total 259 100 19,6
Os resultados alterados sugestivos de PART parecem estar relacionados com o tempo de trabalho 
no ramo e com a função exercida, porém vale ressaltar a importância de uma investigação individual 
detalhada do histórico ocupacional, principalmente de funções e atividades exercidas anteriormente, 
considerando que a perda auditiva ocorre devido ao tempo de exposição a riscos ocupacionais asso-
ciados a outros fatores como suscetibilidade individual, idade, doenças infecciosas e congênitas e uso 
de medicamentos.
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 |Avaliação médica ocupacional
A avaliação médica foi realizada em 774 trabalhadores com base nos riscos e condições de trabalho.
Os antecedentes ocupacionais relatados pelos trabalhadores estão apresentados no quadro 25.
Quadro 25 rElAto dE ANtEcEdENtEs ocuPAcioNAis
Tipo de ocorrência Baixada Santista Vale do Paraíba Grande São Paulo Total
 N % N % N % N %
Acidente de trabalho típico 58 51,3 75 37,5 103 24,2 236 30,5
Acidente de trajeto 4 3,5 5 2,5 17 4 26 3,4
doenças ocupacionais - - 1 0,5 6 1,4 7 0,9
Afastamentos < 15 dias 30 26,5 50 25 87 20,5 167 21,6
licenças auxílio-doença 15 13,3 20 10 35 8,2 70 9
licenças auxílio-acidente 9 8 28 14 32 7,5 69 8,9
O relato de acidentes típicos variou em função da região estudada: 51,3% na Baixada Santista; 37,5% 
no Vale do Paraíba; e 26,7% na grande São Paulo. Foram citados como acidentes leves, principalmen-
te, a perfuração dos pés com pregos e cortes nas mãos.
Apenas 37,7% dos trabalhadores referiram conhecer fatores prejudiciais à saúde no canteiro de obras, 
identificando a poeira como principal fator, seguida de ruído e levantamento de peso, o que demons-
tra pouca conscientização dos trabalhadores avaliados em relação aos riscos ocupacionais.
Os trabalhadores foram questionados sobre hábitos que constituem fatores de risco para saúde, como 
o consumo de bebidas alcoólicas, fumo e uso de outras drogas no passado. Os resultados estão re-
presentados no gráfico 29.
GráFICo 29 hÁbitos PEssoAis
 etilismo tabagismo outras drogas
 100
 80
 60
 40
 20
 0
 % 62,8 19,5 2,7 67,0 24,5 4,0 56,5 20,7 0,9
 baixada santista Vale do Paraíba Grande são Paulo
O consumo de bebida alcoólica e o uso de outras drogas foi relatado com maior freqüência entre os 
trabalhadores do Vale do Paraíba, seguido pelos da Baixada Santista.
Estudos chamam a atenção para o consumo de bebidas alcoólicas entre os trabalhadores da indústria 
da construção civil. Os problemas ligados ao álcool interferem na vida pessoal, profissional e social 
dos trabalhadores. As conseqüências de tal consumo refletem-se na mortalidade por cirrose hepática, 
nos acidentes de trânsito e de trabalho, bem como no insucesso profissional e pessoal.
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 |Algumas doenças referidas estão representadas no gráfico 30.
GráFICo 30 doENçAs rEFEridAs PElos trAbAlhAdorEs
 14
 10
 8
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 % 13,7 1,0 6,6
 hipertensão arterial diabetes varizes
Entre os trabalhadores que relataram ter pressão alta, 44,3% faziam uso de medicação para hiperten-
são e 55,7% não a tratavam.
Diversas evidências demonstram a importância da pressão arterial como um fator de risco indepen-
dente e importante para a doença cardiovascular. A relação entre hipertensão e risco de doenças car-
diovasculares como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, acidente vascular encefálico e doença 
renal, é freqüente e independente de outros fatores de risco.
Alguns sintomas gerais referidos estão representados no gráfico 31.
GráFICo 31 siNtomAs GErAis rEFEridos
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 % 41,2 15,6 23,4
 cefaléia tontura nervosismo/irritabilidade
A cefaléia (dor de cabeça) relatada pelos trabalhadores pode estar relacionada à alteração da pressão 
arterial e/ou à falta de tratamento da hipertensão, merecendo melhor investigação. A tontura relatada 
pelos trabalhadores pode causar acidentes como queda.
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 |O gráfico 32 representa as alterações cutâneas referidas pelos trabalhadores.
GráFICo 32 AltErAçõEs cutâNEAs rEFEridAs
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 % 23,5 14,9 9,8
 dermatoses prurido alergias
As dermatoses relatadas pelos trabalhadores foram micoses de pele. Dois fatores podem estar asso-
ciados às alterações na pele ocasionadas pelo trabalho:
Fatores de ambiente de trabalho que atuam diretamente sobre a pele, produzindo ou 
agravando problemas preexistentes, constituídos por agentes biológicos (bactérias, fungos e 
insetos), físicos (frio, calor, umidade, radiações, vibração), químicos (vapores orgânicos, cimento, 
solventes, casca de cítricos, resinas polivinílicas, gases e poeiras) e de acidentes (eletricidade, 
fricção, queimaduras, pressão, traumas);
Fatores predisponentes (idade, sexo, etnia, clima).
Podem também ter papel predisponente no aparecimento de dermatoses ocupacionais, a ventilação 
inapropriada, equipamentos de proteção individual de má qualidade (sem certificação de aprovação 
pelo MTE), deficiência na higienização, má conservação e uso coletivo dos EPI.
As doenças e os sintomas respiratórios relatados pelos trabalhadores avaliados estão representados 
no gráfico 33.
GráFICo 33 doENçAs E siNtomAs rEsPirAtórios rEFEridos
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 % 7,2 3,7 1,0 0,9 11,6 7,1
 pneumonia bronquite asma tuberculose tosse falta de ar
Os agentes envolvidos no desencadeamento ou agravamento das doenças respiratórias, citados em 
literatura, são: poeiras, vapores, gases, névoas e fumos. Várias atividades envolvem o risco de exposi-
ção a esses agentes na indústria da construção civil, como escavação, pintura, demolições, explosões, 
lixamento, deslocamento de materiais e outros.
As doenças do aparelho respiratório mais freqüentes segundo Algranti (2000), são: inflamação / irri-
tação das vias aéreas superiores (mucosa nasal, cavidades nasais e seios da face, faringe e laringe), 
rinite alérgica, asma ocupacional, silicose, asbestose, adenocarcinoma de seios da face, bronquites, 
pneumonites e mesotelioma.
A pneumonia foi relatada por 7,2% dos trabalhadores. A exposição dos trabalhadores às intempéries 
pode ser fator contributivo para doenças respiratórias.
A tuberculose é uma doença infecciosa produzida por bactéria que se instala de preferência nos 
pulmões. As pessoas que expelem as bactérias através de tosse e espirros constituem-se na princi-
pal fonte de infecção, podendo contagiar indivíduos do ambiente domiciliar e do trabalho. Outras 
condições que aumentam o risco de adoecimento por tuberculose são a desnutrição e doenças que 
baixam a resistência do organismo. O alcoolismo é um fator que pode estar associado, predispondo 
o organismo à infecção. Entre os trabalhadores com antecedentes de tuberculose, 71,4% relataram 
consumo de bebida alcoólica.
Dos trabalhadores com sintoma de tosse, a maioria relatou a poeira no canteiro como fator prejudicial 
à saúde e um terço era fumante.| manu
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 |Os sintomas oculares referidos com maior freqüência pelos trabalhadores avaliados estão represen-
tados no gráfico 34.
GráFICo 34 siNtomAs oculArEs rEFEridos
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 % 9,0 21,1 10,1
 prurido irritação lacrimejamento
A irritação nos olhos, relatada por 21,1% dos trabalhadores avaliados, pode estar relacionada à poeira 
presente no local de trabalho.
As lesões oculares são freqüentes na indústria da construção civil, principalmente pela pouca utiliza-
ção de óculos de segurança. Os tipos de lesões mais comuns (segundo Ali,2000) são: conjuntivites 
químicas, irritativas pelo cimento; poeira de madeira e de outros agentes, com potencial de evolução 
para úlcera de córnea; penetração de partículas ou corpos estranhos nos olhos e lesões oculares du-
rante a atividade de soldagem, entre outras.
As principais queixas gastrointestinais referidas pelos trabalhadores avaliados estão representadas no 
gráfico 35.
GráFICo 35 siNtomAs GAstroiNtEstiNAis rEFEridos
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 % 16,5 6,6 20,4
 dor de estômago dor abdominal azia
Os sintomas gastrointestinais podem estar relacionados a diversos fatores, entre eles, os alimentares, 
como o tipo de alimentação e as condições de preparo e armazenamento destes alimentos. Além 
disto, a falta de hábitos de higiene, como a lavagem das mãos, favorecem a ocorrência das parasito-
ses intestinais tendo sido observada, na presente amostra, freqüência de 54,7% de positividade nos 
exames protoparasitológicos (gráfico 21).
Além da esquistossomose (barriga d’água), de notificação compulsória, encontrada em 1,4% dos tra-
balhadores avaliados, destacamos as parasitoses encontradas que necessitam de tratamento como a 
ascaridíase, conhecida como lombriga (1,6%), ancilostomíase, conhecida como amarelão (6,3%), giar-
díase (11,0%), estrongiloidíase (1,6%), enterobíase (0,3%), himenolepíase (0,6%) e triquiuríase (0,9%) – 
que podem causar sintomas como dor abdominal, mal-estar, anemia e suas conseqüências.
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 |As queixas dos trabalhadores avaliados, relacionadas ao sistema osteomuscular, estão representadas 
no gráfico 36.
GráFICo 36 siNtomAs ostEomusculArEs rEFEridos
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 % 41,9 17,7 16,3 18,6
 dor na coluna dor em membros dor em membros cansaço
 superiores inferiores
Em todas as funções estudadas, a queixa osteomuscular mais freqüente foi dor na coluna, principal-
mente na região lombar, seguidade dor em membros superiores nos ajudantes gerais, pedreiros, 
carpinteiros, gesseiros e azulejistas e dor em membros inferiores nas funções de armador, eletricista e 
encanador, provavelmente pelas posturas adotadas em suas atividades.
Trabalhos com ritmo intenso, pressão de tempo, levantamento e transporte manual de carga, posturas 
inadequadas e movimentos repetitivos podem contribuir para o surgimento de sintomas osteomus-
culares.
Dos 703 trabalhadores que tiveram suas circunferências abdominais mensuradas no exame clínico, 
32,3% apresentaram resultado maior que 94 cm, conforme representado no gráfico 37.
GráFICo 37 circuNFErêNciA AbdomiNAl
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 % 67,7 23,2 9,1
 < 94 cm 94-102 cm > 102 cm
A medida da circunferência abdominal (CA) reflete o conteúdo de gordura visceral, tem associação 
com a gordura corporal total e, analisada em conjunto com índice de massa corpórea (IMC), aumenta 
a eficácia na avaliação dos riscos de doenças como obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia e 
síndrome plurimetabólica, que têm relação com o estilo de vida (dieta inadequada, falta de atividade 
física e consumo de cigarros).
A análise conjunta dos valores de CA e de IMC indicou aumento de risco, em 0,7% de trabalhadores 
com peso normal, devido ao valor de CA ser maior que 102 cm. Entre os trabalhadores com sobrepe-
so, em 46,8%, foi mensurado CA entre 94 e 102 cm, indicando aumento de risco e 10% com CA acima 
de 102, que caracteriza alto risco. 
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 |Outros dados do exame clínico estão representados no gráfico 38.
GráFICo 38 dAdos do ExAmE clíNico
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 % 58,7 1,0 4,7 0,9 0,6
 cicatrizes fígado hérnia alteração na alteração na ausculta
 aumentado abdominal ausculta pulmonar cardíaca
As cicatrizes foram freqüentemente observadas, principalmente em membros inferiores e, segundo 
a maioria dos trabalhadores, foram causadas por batidas em madeiras e ferragens, enquanto outros 
afirmaram serem provenientes do contato com o cimento que entrava nas botas.
A maioria (87,5%) dos trabalhadores que apresentou fígado aumentado à palpação abdominal referiu 
consumo de bebida alcoólica.
No exame físico da coluna, foram encontradas alterações em suas curvaturas e presença de dor à 
movimentação da coluna e de membros superiores, conforme gráfico 39.
GráFICo 39 AltErAçõEs NA coluNA E siNtomAs dE dor
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 4
 2
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 % 10,9 6,3 3,1 3,0
 escoliose cifose dor na coluna dor em mmss
Em relação à saúde bucal, os trabalhadores relataram escovação diária, porém, 58,0% apresentaram 
dentes não conservados e 28,7% usavam prótese.
Os dados levantados neste estudo indicam que os trabalhadores não têm acompanhamento médico 
ocupacional, de promoção à saúde e odontológico adequados, nem tampouco boas práticas em se-
gurança e saúde no trabalho; e que as condições de alimentação e higiene são precárias.
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 |condições de trabalho e dar subsídios para aprimorar o planejamento, além de facilitar o controle do 
desenvolvimento das atividades.
A constituição da CIPA, a Análise Preliminar de Riscos – APR, o Diálogo Diário de Segurança – DDS, 
a elaboração e afixação do mapa de risco por etapa e a comunicação dos progressos obtidos são 
boas estratégias para o envolvimento e cooperação do trabalhador para reduzir ou eliminar situa-
ções de riscos.
O cipeiro atuante é elemento importante pela troca de informações em vários níveis e, principalmen-
te, pelo cumprimento de suas atribuições.
O trabalhador deve cumprir as regras estabelecidas e comunicar imediatamente seu superior das 
inconformidades que porventura ocorram e não deve desenvolver atividades para as quais não esteja 
capacitado ou não tenha sido autorizado.
2.2.2 coNdiçõEs GErAis do cANtEiro dE obrA
INSTalaçõES EléTrICaS
FIGura 1 iNstAlAçõEs ElétricAs
As instalações provisórias devem cumprir o descrito na NBR 5410, NBR 5419, NR 18, em seu item 
18.21.11 e de acordo com a concessionária local.!
2.2 RECOMENDAÇÕES
As avaliações realizadas demonstraram que as condições de trabalho nos canteiros de obras estuda-
dos são precárias, trazendo conseqüências negativas aos trabalhadores e acarretando desperdício de 
materiais e de horas trabalhadas. Também demonstraram a complexidade da atuação em segurança 
e saúde no trabalho devido às características dos processos, dos gestores e dos trabalhadores.
Embora a atividade seja perigosa, foi comum observar falhas no cumprimento das normas regulamen-
tadoras e baixo envolvimento dos trabalhadores, demonstrando a dificuldade desse ramo industrial 
no enfrentamento das questões de SST.
A recomendação geral para aprimoramento das condições de trabalho é o efetivo cumprimento das 
normas regulamentadoras, em especial da NR-18. A seguir estão apresentadas recomendações refe-
rentes ao planejamento e acompanhamento do trabalhador, condições gerais do canteiro de obra, áre-
as de vivência, vestimenta e equipamentos de proteção, atividades, funções, ferramentas, acessórios, 
máquinas e equipamentos, movimentação e transporte de materiais e pessoas, exposição a agentes 
químicos, levantamento e transporte manual de cargas e condições de saúde dos trabalhadores.
2.2.1 PlANEJAmENto E AcomPANhAmENto
Devem contemplar todas as etapas da obra, estipulando condições adequadas do canteiro, métodos 
de trabalho apropriados definidos a partir de padrões técnicos e códigos de prática, adotando e man-
tendo regras para o trabalho seguro e medidas para assegurar o envolvimento e a cooperação dos 
trabalhadores, reduzindo gastos provenientes de retrabalho, perda de tempo e de materiais.
A efetiva participação do trabalhador previne agravos à sua integridade, reduz custos da prevenção; 
aprimora as condições de trabalho, a qualidade da edificação e a produtividade do processo.
Participação do trabalhador no planejamento e acompanhamento
O trabalhador deve ser treinado e orientado para bem desenvolver suas atividades de forma segura 
prevenindo acidentes. 
O treinamento deve ser realizado em linguagem acessível, enfatizando as atividades que serão desen-
volvidas, os métodos que serão utilizados, os riscos a que os trabalhadores estarão expostos e o que 
será esperado deles. Visa-se, assim, criar condições para que possam colaborar com a promoção das 
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A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado 
e supervisionada por profissional legalmente habilitado.
Devem ser cumpridas as seguintes determinações:
Manter quadros de distribuição trancados e circuitos identificados;
Isolar os cabos e distribuir de forma que não obstrua vias de circulação;
Proteger as instalações contra impacto, intempéries e agentes corrosivos;
Proibir instalação de adaptador e chave blindada como dispositivos de partida e parada de 
máquinas;
Executar emendas e derivações que assegurema resistência mecânica e evitem o contato 
elétrico;
Utilizar fusível, chave e disjuntor, compatíveis com o circuito. Não substituir por dispositivo 
improvisado ou por fusível de capacidade superior, sem a correspondente troca de fiação;
Ligar máquina e equipamento elétrico móvel somente por intermédio de conjunto plugue e 
tomada;
Aterrar estruturas e carcaças de equipamentos elétricos.
orGaNIzação E lIMPEza
FIGura 2 ÁrEA dE circulAção
O canteiro organizado propicia otimização dos trabalhos, redução das distâncias entre estocagem e 
emprego do material, melhoria no fluxo de pessoas e materiais e redução dos riscos de acidentes e 
de incêndio.
Para o bom aproveitamento da área dos canteiros e prevenção de riscos aos trabalhadores é impor-
tante:
Manter materiais armazenados em locais pré-estabelecidos, demarcados e cobertos, quando 
necessário;
Manter desobstruídas vias de circulação, passagens e escadarias;
Coletar e remover regularmente entulhos e sobras de material, inclusive das plataformas e de 
outras áreas de trabalho;
Não queimar lixo ou qualquer outro material no canteiro de obras;
Utilizar equipamentos mecânicos ou calhas fechadas para a remoção de entulhos em diferentes 
níveis;
Evitar poeira excessiva e riscos de acidentes durante a remoção.
FIGura 3 dEPósito dE mAtEriAl rEciclÁVEl
O gerenciamento de resíduos contribui para a organização e limpeza dos canteiros. (A referência 
pode ser obtida em www.sindusconsp.com.br).
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 |alMoxarIFado
FIGura 4 AlmoxAriFAdo
Instalar em local de fácil recepção e distribuição dos materiais pelo canteiro;
Manter limpo, organizado e identificado, de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas, a 
circulação de materiais e o acesso aos equipamentos de combate ao incêndio;
Manter pilhas estáveis de materiais com facilidade de acesso e manuseio;
Armazenar os materiais (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e explosivos) identificados e separados 
por compatibilidade química e em local isolado e sinalizado.
MoVIMENTação dE VEíCuloS
Exigir, na contratação dos serviços, condições de segurança do veículo que transporta as 
máquinas, com especial atenção aos pneus, à dimensão das cunhas para colocação sob os 
mesmos, como reforço da frenagem e compatibilidade da capacidade e dimensão do veículo 
com a carga;
Assegurar na via pública, localização adequada para as manobras, principalmente em relação à 
rede elétrica;
Manter as rodas dos veículos livres de terra quando circular em vias públicas;
Solicitar ao órgão responsável pelo trânsito a delimitação ou interdição da via pública na 
entrega e retirada de máquinas e equipamentos (escavadeira, bate-estaca, Bobcat); sinalizar a 
via devido aos riscos para a comunidade do entorno e orientar os trabalhadores para os riscos 
da operação, principalmente em relação à rede elétrica;
Monitorar a entrada e saída de veículos e colocar cavaletes para sinalização de advertência no 
trânsito de pedestres;
Permitir a operação de veículos somente por trabalhador qualificado e identificado por crachá;
Delimitar e sinalizar o local de trabalho dos veículos automotores proibindo a presença de 
trabalhadores no raio de ação das máquinas;
Manter a caçamba da escavadeira sobre o solo quando não estiver em operação;
Estabelecer local apropriado para guarda do combustível e abastecimento dos veículos, que 
deve ser feito por trabalhador qualificado, orientando-o para manter somente o reservatório 
principal;
Dispor proteção contra incidência de raios solares e intempéries nas cabinas;
Sinalização de marcha a ré e boas condições de iluminação para trabalho noturno.
2.2.3 ÁrEAs dE ViVêNciA
As condições de alojamento, instalações sanitárias, vestiário, refeitório, cozinha, lavanderia, área de 
lazer, ambulatório e o fornecimento de água potável devem atender ao que estabelece a NR-18, 
item 18.4.
alojaMENTo
O alojamento deve ser planejado e construído de forma adequada considerando características do 
material construtivo, a área construída em relação ao número de trabalhadores, o pé-direito, a área de 
ventilação, a iluminação, as instalações elétricas protegidas, as acomodações e a proibição de estar 
situado em subsolo ou porão das edificações. 
O alojamento deve ser mantido em perfeito estado de conservação, higiene, e limpeza. Para cumprir 
esta obrigação, a colaboração do trabalhador é fundamental.
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INSTalaçõES SaNITárIaS
FIGura 5 iNstAlAçõEs sANitÁriAs
Instalar os sanitários em local de fácil acesso e próximo aos postos de trabalho, atendendo a condi-
ções adequadas de materiais construtivos e de revestimento; dimensões de pé-direito e de área por 
lavatório, mictório e vaso sanitário; vaso sanitário provido de assento e tampa, abastecido de papel 
higiênico e isolado por porta com trinco; ventilação; iluminação; instalações elétricas protegidas; dis-
ponibilidade de lixeiras com tampa ao lado do lavatório e do vaso sanitário; com abastecimento de 
água e ligação a esgoto ou fossa séptica.
Além destas e de outras condições, deve ser isolado da área de refeições, separado por sexo e man-
tido em perfeito estado de conservação e limpeza.
VESTIárIo
FIGura 6 VEstiÁrio
Disponibilizar vestiário com armários individuais de compartimentos, que permitam a separação da 
roupa de uso comum da roupa de trabalho, com dimensões de 1,20m x 0,30m x 0,40m, dividido em 
duas partes na vertical, ou 0,80m x 0,50m x 0,40m, dividido em duas partes na horizontal, podendo ser 
sobrepostos. O armário deve contar, com fechadura ou dispositivo com cadeado e com abertura para 
ventilação ou portas teladas.
Disponibilizar bancos com largura mínima de 0,30m.
As paredes e piso do vestiário devem ser laváveis.
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FIGura 7 chuVEiros
Dimensionar um chuveiro com área mínima de 0,80m² para cada grupo de 10 trabalhadores ou fração. 
Disponibilizar estrados de material antiderrapante ou madeira impermeabilizada e suportes para sa-
bonete e toalha na área dos chuveiros. O chuveiro deve ser aterrado e o piso deve ter caimento para 
escoamento da água para rede de esgoto.
rEFEITórIo
FIGura 8 rEFEitório
O refeitório deve ter cobertura, pé-direito mínimo de 2,80m, iluminação e ventilação adequadas, telas 
nas aberturas de ventilação, piso com caimento em material lavável, capacidade e assentos para atender 
todos os trabalhadores, mesmo que em horários alternados – sendo proibida a instalação em subsolo ou 
porão. Deve ser isolado das demais áreas, dispor de lavatório, geladeira para conservação de alimentos, 
local exclusivo para aquecimento das refeições dos trabalhadores e mesas com tampo liso e lavável.
Devem ser fornecidos ao usuário: água – por bebedouro de jato inclinado ou garrafão de água –, co-
pos descartáveis, papel toalha para secagem das mãos e cesto com tampa para descarte de detritos, 
com sinalização indicativa.
CozINHa ParaPrEParo dE rEFEIçõES
Se o canteiro de obras tiver cozinha, deve dispor de equipamentos de refrigeração para conservação 
dos alimentos, pia para lavar os alimentos e utensílios e instalação sanitária exclusiva para os manipu-
ladores de gêneros alimentícios, refeições e utensílios, além de licença de funcionamento da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
laVaNdErIa
Se o canteiro de obras possuir trabalhadores alojados, deverá dispor de lavanderia em local coberto, 
ventilado e iluminado para que possam lavar, secar e passar roupas de uso pessoal.
Caso o canteiro não disponha de lavanderia, poderá contratar serviços terceirizados.
árEa dE lazEr
O canteiro que possuir trabalhadores alojados deverá ter local para recreação, podendo para isso ser 
utilizada a área destinada às refeições.
aMBulaTórIo
Canteiros ou frentes de trabalho com cinqüenta ou mais trabalhadores devem dispor de ambulatório, 
conforme o item 18.4.1 alínea “h” da NR 18.
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áGua PoTáVEl
FIGura 9 bEbEdouros
Disponibilizar água potável fresca filtrada ou de garrafão de forma que a distância entre o posto de 
trabalho e o bebedouro, não seja superior a 100m no plano horizontal e a 15m no plano vertical. O be-
bedouro deverá ser instalado na proporção de um para cada grupo de 25 trabalhadores ou fração.
Não permitir o uso de copo coletivo nos postos de trabalho.
2.2.4 VEstimENtA dE trAbAlho E EQuiPAmENtos dE ProtEção
Fornecer vestimenta de trabalho em quantidade suficiente para alternância em uso e em lavagem e 
fazer reposição quando danificada, exigindo o mesmo procedimento das empreiteiras contratadas.
Enquanto medidas de ordem geral (engenharia e administrativa) e de proteção coletiva não ofereçam 
completa proteção para o controle dos riscos ocupacionais, os trabalhadores devem utilizar Equipamen-
tos de Proteção Individual – EPI, de acordo com a NR-6 e seguindo as recomendações dos fabricantes.
Atenção especial deve ser dada à proteção contra agentes químicos por via respiratória. Máscaras 
contra poeiras, que não aumentam o esforço exigido para a respiração, podem ser usadas sem maio-
res controles, mas a utilização de máscaras com filtros e outros respiradores devem atender ao Pro-
grama de Proteção Respiratória – PPR, conforme Instrução Normativa do Ministério do Trabalho e 
Emprego – I.N. SST/MT n. 1 (11 de abril de 1994). Este requer, entre outros quesitos, a avaliação das 
concentrações dos agentes no ar, que, se acima do limite de tolerância - LT, definirá o fator de prote-
ção do respirador para reduzir a exposição do trabalhador a concentrações abaixo do LT. 
2.2.5 AtiVidAdEs
ESCaVação dE ValaS E PoçoS 
FIGura 10 trAbAlhAdor ExtErNo – sArilho
Neste tipo de atividade, de acordo com a NR–18, item 18.6, é necessário identificar previamente a 
existência de galerias, canalizações e cabos e eventuais riscos com emanações de gases, bem como:
Priorizar abertura mecanizada de poços; caso seja inviável, promover a escavação por dois 
trabalhadores qualificados, com revezamento de atividades no mínimo a cada hora trabalhada;
Delimitar as áreas de escavações com fitas zebradas e cavaletes, proibindo o tráfego de veículos;
Inspecionar diariamente o escoramento do talude;
Instalar escadas ou rampas para abandono rápido do local;
Isolar e sinalizar com placas o perímetro e as diferenças de níveis;
Instalar passarelas de largura mínima de 0,60m, protegidas por guarda-corpos, quando houver 
trânsito sobre a escavação;
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Desviar águas de chuva fraca por meio de valetas, evitando desbarrancamento e inundações;
Interromper a atividade de escavação sob chuva intensa;
Providenciar monitoramento contínuo de gases quando houver possibilidade de infiltração ou 
vazamento;
Disponibilizar recursos para ar mandado e/ou equipamento autônomo de resgate (máscara 
contra gases);
Instalar ventilação local exaustora para extração dos contaminantes e ventilação geral diluidora, 
com filtro de ar, velocidade e temperatura controladas;
Manter cobertos os tubulões, com material resistente, na interrupção do serviço;
Depositar os materiais retirados da escavação em distância superior a metade da profundidade 
medida, a partir da borda do tubulão;
Elaborar e implementar plano de resgate de emergência, com treinamento;
Tornar obrigatório o uso de cinturão de segurança com cabo de fibra sintética independente, 
para içamento do trabalhador, em caso de emergência / resgate;
O sarilho deve possuir dupla trava de segurança;
Providenciar cobertura translúcida com proteção contra raios ultravioleta na área de atuação do 
poceiro, apoiada em montantes fixados ao solo, com altura superior a 2,0m tipo tenda;
Os baldes de material resistente tipo chapa de aço, devem possuir alça larga para facilitar na 
pega e fundo com reforço;
Colocar rodapé de 0,20m na borda do tubulão;
Fornecer e orientar os trabalhadores para o uso dos seguintes EPI: capacete de segurança com 
jugular, óculos de segurança, luvas de vaqueta, calçado de segurança de vaqueta hidrofugada, 
camiseta em malha com manga longa e calça de brim com elástico na cintura.
rEMoção daS FErraGENS do Poço do ElEVador
Iniciar a remoção dos pavimentos superiores para os inferiores;
Fornecer e tornar obrigatório o uso do cinturão de segurança, fixado ao trava-queda, este preso 
ao cabo de fibra sintética que deverá ser afixado ao teto do poço do elevador;
Utilizar capacete de segurança, óculos de proteção ou protetor facial, máscara respiratória 
contra poeira, protetor auditivo e luva de raspa no uso da esmerilhadeira;
Instalar nas entradas dos poços dos elevadores cartazes informando a presença de 
trabalhadores realizando atividades no local;
Proibir atividades próximas aos halls dos elevadores que possam provocar a queda de materiais 
nas aberturas dos poços dos elevadores;
Manter as proteções nas aberturas dos poços, mesmo durante a execução das atividades.
arMaçõES dE aço
Instalar bancadas ou plataformas estáveis, resistentes, niveladas e não escorregadias; 
com cobertura resistente, para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e 
intempéries na área de corte, dobra e montagem das armações;
Proteger as lâmpadas contra impactos e batidas;
Instalar pranchas de madeira, apoiadas sobre as armações nas formas, permitindo a circulação 
do trabalhador;
Proteger as pontas dos vergalhões verticais;
Isolar a área de descarga de vergalhões.
CoNCrETaGEM
FIGura 11 coNcrEtAGEm
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Implantar sistema de sinalização sonoro ou visual para determinar o início e o fim da operação 
de concretagem na área de lançamento do concreto, caso não seja visível pelo operador do 
equipamento de transporte ou bomba;
Instalar pranchas de madeira, firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para a 
circulação de trabalhadores;
Amarrar cordas em vários trechos da tubulação para sustentaçãomanual do mangote de 
concretagem durante o deslocamento sobre o cimbramento, promovendo divisão de peso, 
facilidade de pega e redução de esforço físico;
Verificar previamente à operação do vibrador, a existência da dupla isolação, instalações elétricas 
adequadas à potência do equipamento, cabos protegidos contra choques mecânicos e cortes;
Inspecionar o escoramento e a resistência das fôrmas por profissional habilitado antes de iniciar 
as atividades de lançamento e vibração de concreto;
Inspecionar as conexões dos dutos transportadores previamente a utilização.
rEVESTIMENTo CErâMICo
FIGura 12 EQuiPAmENto PArA AsPirAção dE PoEirA Em locAis FEchAdos
Realizar os recortes em local aberto com o vento a favor do trabalhador; 
Priorizar cortes em via úmida para evitar a propagação da poeira;
Utilizar o riscador para recortes de revestimento cerâmico e/ou equipamento para aspiração de 
poeira em locais fechados;
Utilizar protetor auditivo;
Se necessário, utilizar proteção respiratória com filtro contra poeira, de acordo com o PPR, 
conforme Instrução Normativa do Ministério do Trabalho e Emprego – I.N. SST/MT n. 1 (11 de 
abril de 1994).
TraBalHo EM alTura
FIGura 13 iNstAlAção dE PlAtAFormA
O trabalho em altura expõe o trabalhador aos riscos de queda com diferença de nível e de projeção 
de materiais no entorno, exigindo atenção especial na adoção de medidas de proteção coletiva e 
individual, como:
Instalar plataforma principal de proteção em todo o perímetro, a partir da primeira laje, em 
edificações com mais de quatro pavimentos;
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Fechar com tela, todas as faces da edificação, a partir da plataforma principal, evitando 
projeção de materiais e ferramentas;
Instalar tela entre as extremidades de duas plataformas de proteção consecutivas, retirando-a 
somente depois de concluído o fechamento da periferia até a plataforma imediatamente 
superior;
Instalar plataformas intermediárias a cada três pavimentos, retirando somente após o 
fechamento da periferia dos pavimentos;
Instalar Sistema Limitador de Quedas de Altura utilizando redes de segurança como alternativa 
ao uso de plataformas secundárias de proteção, de acordo com o item 18.13.12 da NR-18; 
FIGura 14 ANdAimE tubulAr
Montar andaimes com material antiderrapante, forração completa e nivelada, com fixação e 
sustentação seguras e resistentes, por profissional legalmente habilitado;
Instalar guarda-corpo e rodapé na face interna dos andaimes suspensos para eliminar o risco de 
projeção de materiais e/ou ferramentas;
Instalar andaimes em montantes apoiados em sapatas, sobre solo resistente, com todas as 
superfícies de trabalho isentas de saliências ou depressões e com travamento que não permita 
seu deslocamento ou desencaixe;
Utilizar andaime móvel somente em superfícies planas, com travas nos rodízios e somente 
deslocá-lo quando não houver pessoas ou materiais na plataforma;
Utilizar cinturão e duplo mosquetão para fixação alternada, no acesso a nível diferente, por 
meio de escadas tipo marinheiro;
Utilizar cinturão de segurança tipo pára-quedista, com argolas e mosquetões de aço forjado, 
ilhoses de material não-ferroso e fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade 
equivalentes;
Fixar o cinturão de segurança à estrutura da edificação por meio de cabo-guia, cordas e/ou 
mosquetão. A extensão do cabo de fibra sintética deve ser limitada à periferia da obra e há 
obrigatoriedade do uso para atividades acima de 2,0m de altura;
As edificações com quatro pavimentos ou mais, ou altura superior a 12m (doze metros) a partir 
do térreo, devem ter dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de 
andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual, a serem utilizados nos 
serviços de limpeza, manutenção, pintura e restauração de fachadas, devendo:
– Constar do projeto estrutural;
– Estar posicionados de forma a atender todas as faces da edificação;
– Suportar o mínimo de 1.200 Kgf de carga;
– Ser confeccionado em material resistente às intempéries (aço inoxidável ou material similar).
FIGura 15 disPositiVos dEstiNAdos à ANcorAGEm
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Nas atividades em que haja necessidade de cadeira suspensa (balancim individual), a 
sustentação deve ser por cabo de aço ou cabo de fibra sintética; com dispositivo de subida e 
descida com dupla trava de segurança para cabo de aço, e dispositivo de descida com dupla 
trava de segurança para cabo de fibra sintética;
– O trabalhador deve utilizar cinturão de segurança, tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas, 
em cabo-guia independente do sistema de fixação da cadeira;
– Instalar proteção mecânica, tipo “encamisamento”, no cabo de aço ou de fibra sintética, na 
região de atrito com a edificação. Substituir o cabo de fibra quando o alerta visual amarelo 
aparecer e o cabo de aço quando não passar pela inspeção da vida útil;
Utilizar escada de mão construída em madeira seca, desempenada, livre de farpas e nós, sem 
pintura e com montantes interligados por travessas transversais. Proibir trabalho com escada 
de mão nas proximidades de portas, área de circulação, aberturas e vãos, rede e equipamentos 
elétricos desprotegidos;
Espaçar os degraus das escadas uniformemente entre 0,25m e 0,30m;
Instalar fechamento provisório, em material resistente e seguramente fixado à estrutura, nos 
vãos de acesso ao poço dos elevadores;
FIGura 16 Poço dE ElEVAdor
Orientar o trabalhador para não executar atividades sobre vigas metálicas da sustentação do 
andaime suspenso e não utilizar tábuas soltas para deslocamento entre estruturas elevadas;
Manter aberturas de piso e caixas de passagem cobertas com material resistente;
FIGura 17 AbErturA dE shaft
Orientar o telhadista para realizar o corte do madeiramento a ser utilizado na estrutura do telhado 
em piso térreo, evitando executar improvisações com ferramenta de disco no local da montagem.
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Armador
AtiVidAdEs
cortar, dobrar e montar ferragens de vigas e colunas; auxiliar o carpinteiro e o ajudante na retirada das esco-
ras e formas e no transporte para o pavimento onde será remontada, repetindo a operação.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; sistema operacional de máquinas e ferramentas;
 radiação ultravioleta; sol;
 umidade; chuva;
 calor, frio. Alterações climáticas.
QuíMICoS
 Poeira metálica. corte de vergalhões.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, ritmo de trabalho intenso, Exigência da atividade; 
pressão temporal, postura em pé e agachado por levantamento e transporte manual de materiais com 
longos períodos de tempo, esforço físico intenso, peso e tamanho diversos; 
repetitividade de movimentos. Área física de trabalho reduzida e com barreiras.
aCIdENTES
 Queda em mesmo nível e de nível diferente; Piso irregular, trabalho em altura;
 corpo estranho nos olhos.Projeção de fragmentos.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
 Pranchas sobre as armações nas formas;
 instalação de proteção fixa na serra de disco;
 Proteção nas pontas dos vergalhões.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, respirador contra poeira, protetor facial, luvas 
de raspa, calçado de segurança com biqueira de aço, botas de borracha, capa de chuva com capuz, cinturão 
de segurança tipo pára-quedista e trava-queda.
medidas de controle necessárias
 treinamento do trabalhador;
 Fechamento de periferias;
 instalação de plataforma principal;
 Fechamento de vãos e aberturas de piso;
 Área de corte e dobragem com bancadas estáveis, com regulagem de altura, apoiadas sobre superfícies 
resistentes, niveladas, não escorregadias, afastada da área de circulação de trabalhadores, com cobertura 
contra queda de materiais e intempéries;
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas, e para as atividades em pé e 
agachado;
 realizar manutenção preventiva dos equipamentos para movimentação manual de cargas.
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 |2.2.6 FuNçõEs
Ajudante Geral
AtiVidAdEs
demolir edificações, compactar solo, realizar escavações superficiais, preparar argamassa, raspar e lixar 
superfícies, abastecer postos de trabalho e auxiliar nas demais atividades. limpar e remover resíduos do 
canteiro durante e após o término da obra e organizar máquinas e ferramentas.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; máquinas e equipamentos;
 radiação ultravioleta; sol;
 umidade; chuva;
 calor, frio. Alterações climáticas.
QuíMICoS
 Poeiras; raspagem e lixamento de superfícies de alvenaria, 
 contato com argamassa. metálica e de madeira, limpeza e escavação;
 Preparação de argamassa.
BIolóGICoS
 microorganismos. limpeza de sanitários, coleta de lixo e escavações.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, repetitividade de Exigência da atividade; 
movimentos, esforço físico intenso; pressão levantamento e transporte manual de materiais com 
temporal e ritmo de trabalho intenso; peso e tamanho diversos.
aCIdENTES
 Queda de mesmo nível ou de nível diferente; Piso escorregadio ou irregular;
 corpo estranho nos olhos; Projeção de fragmentos;
 Ferimentos. retirada de resíduos (madeira com prego, ferragem, 
 cacos de vidro etc).
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
Proteção nas pontas dos vergalhões.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, proteção respiratória contra poeira, calçado 
de segurança com biqueira de aço, botas de borracha, creme protetor com filtro solar, luvas de vaqueta e de 
raspa, capa de chuva com capuz, cinturão de segurança tipo pára-quedista e trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 treinamento do trabalhador;
 Andaimes com rodapé, guarda-corpo e fechamento de periferias;
 instalação de plataforma principal;
 Fechamento de vãos e aberturas de piso;
 revezamento de atividades ou pausa;
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas e para as atividades executadas em pé;
 manutenção preventiva dos equipamentos para movimentação manual de cargas;
 uso de suporte para masseira com sistema de regulagem de altura.| manu
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 |Azulejista
AtiVidAdEs
Preparar cimento cola, espalhar na superfície e assentar o revestimento; utilizar o riscador para corte reto da 
peça cerâmica e a serra mármore para recortes, em locais fechados e a céu aberto, em várias alturas.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; máquinas e ferramentas do canteiro;
 radiação ultravioleta; sol;
 calor, frio. Alterações climáticas.
QuíMICoS
 Poeira; corte e recorte das peças com serra mármore e
 contato com cimento cola. preparação da cola;
 Assentamento de peças.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, trabalho em pé, agachado Exigência da atividade; 
e ajoelhado por longos períodos de tempo; levantamento e transporte manual de materiais com 
repetitividade de movimentos. peso e tamanho diversos.
aCIdENTES
 Queda em mesmo nível ou de nível diferente; Piso irregular;
 corpo estranho nos olhos. Projeção de fragmentos.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
 instalar dupla isolação elétrica da ferramenta de disco;
 instalar proteção fixa no disco de corte;
 Fechamento de vãos e aberturas de piso.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, respirador contra poeira, luvas de malha de 
algodão ou vaqueta, calçado de segurança, cinturão de segurança tipo pára-quedista e trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 treinamento do trabalhador;
 Andaimes com rodapé, guarda-corpo e fechamento de periferias;
 Fechamento de periferias;
 bancada com aproximadamente 75cm de altura para apoio de ferramentas e materiais durante o trabalho;
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas, e para exercício das atividades em 
pé ou agachado.
cabista
AtiVidAdEs
Passar o cabo de antena ou de telefone entre andares e ambientes; fixar as conexões e testar com 
instrumentos de medição.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 radiação ultravioleta; sol;
 calor, frio. Alterações climáticas.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada; repetitividade de Exigência da atividade; 
movimentos, pressão temporal, ritmo de trabalho Passagem dos fios; 
intenso, trabalho em pé ou agachado por levantamento e transporte manual de materiais com 
períodos prolongados; peso e tamanho diversos.
 Preensão e pinça com força excessiva. 
aCIdENTES
 Queda em mesmo nível ou de nível diferente; Piso escorregadio ou irregular, trabalho em altura;
 corpo estranho nos olhos; Projeção de fragmentos;
 Ferimento. utilização de estilete.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
 Fechamento de periferias;
 Fechamento de vãos e aberturas de piso.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, luvas de malha de algodão ou vaqueta, creme protetor com 
filtro solar, calçado de segurança para eletricista, cinturão de segurança tipo pára-quedista e trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 trabalhador qualificado;
 orientações de exercícios de alongamento para região das mãos;
 bancada com aproximadamente 75cm de altura para apoio de ferramentas e materiais durante o trabalho;
 treinamento postural para exercício das atividades em pé ou agachado, e para levantamento e transporte 
manual de cargas.
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 |carpinteiro
AtiVidAdEs
cortar peças de madeira para montagem de formas para colunas, vigas, escadas, estrutura de telhado, 
escoramento de laje, fechamento de vãos e periferias. instalar batentes, portas e formas. separar madeiras e 
pregos reutilizáveis. 
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; sistema operacional da serra de disco;
 radiação ultravioleta; sol;
 umidade; chuva;
 calor, frio. Alterações climáticas.
QuíMICoS
 Poeiras de madeiras corte de madeiras
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada,esforço físico intenso, Exigências da atividade; 
repetitividade de movimentos, pressão temporal, levantamento e transporte manual de materiais com 
ritmo de trabalho intenso, trabalho em pé por peso e tamanho diversos. 
períodos prolongados. 
aCIdENTES
 Queda em mesmo nível ou de nível diferente; Piso irregular, trabalho em altura;
 corpo estranho nos olhos. Projeção de fragmentos.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
 instalar / manter coifa protetora de disco e cutelo divisor;
 instalar dupla isolação elétrica na serra circular;
 orientar para o uso de dispositivo empurrador;
 sistema de ventilação local exaustora;
 Pranchas sobre as armações nas formas;
 Proteção nas pontas dos vergalhões.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor facial, protetor auditivo, respirador contra poeira, luvas 
de raspa ou vaqueta, creme protetor com filtro solar, calçado de segurança com biqueira, capa de chuva com 
capuz, cinturão de segurança tipo pára-quedista com trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 trabalhador qualificado;
 Fechamento de periferias;
 Fechamento de vãos e aberturas de piso;
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas, e para exercício das atividades em 
pé ou agachado;
 manutenção preventiva dos equipamentos de movimentação manual de cargas;
 bancada com aproximadamente 75cm de altura para apoio de ferramentas e materiais durante o trabalho.
Eletricista
AtiVidAdEs
Passar a fiação, instalar quadros de força e luz, eletrodutos, conduítes, caixas de passagem e demais 
componentes, energizar a rede elétrica e executar testes. 
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 radiação ultravioleta; sol;
 umidade; chuva;
 calor, frio. intempéries.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada; repetitividade de Exigência da atividade; 
movimentos, pressão temporal, ritmo de Passagem dos fios; 
trabalho intenso, trabalho em pé ou agachado levantamento e transporte manual de materiais com 
por períodos prolongados; peso e tamanho diversos.
 Preensão e pinça com força. 
aCIdENTES
 Queda; Piso irregular, trabalho em altura;
 corpo estranho nos olhos; Projeção de fragmentos;
 choque elétrico. componentes energizados.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
Aterramento dos quadros elétricos.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, calçado de segurança, luvas de malha de 
algodão ou vaqueta, creme protetor com filtro solar, calçado de segurança para eletricista, cinturão de 
segurança tipo pára-quedista e trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 trabalhador qualificado, em atendimento a Nr-10;
 Fechamento de periferias;
 Fechamento de vãos e aberturas de piso;
 orientações de exercícios de alongamento para as mãos;
 bancada com aproximadamente 75cm de altura para apoio de ferramentas e materiais durante o trabalho.
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas, e para exercício das atividades em 
pé e agachado.
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 |Encanador
AtiVidAdEs
recortar a parede com serra de disco e talhadeira, instalar tubulações, rufos, calhas, condutores e 
componentes hidráulicos. cortar tubos, com serra manual, para encaixe na rede hidráulica. Atuar nas 
instalações provisórias do canteiro.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; sistema operacional da ferramenta;
 radiação ultravioleta; sol;
 umidade; chuva;
 calor, frio. Alterações climáticas.
QuíMICoS
 Poeira; recorte da alvenaria;
 Vapores orgânicos provenientes das colas; colagem de canos de PVc;
 Fumos de solda. soldagem de componentes.
BIolóGICoS
 microorganismos patogênicos. desentupimento de redes de esgoto;
 Aberturas no solo para instalação de canos.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, esforço físico intenso, Exigência da atividade; 
repetitividade de movimentos, pressão temporal, serrar, rosquear, encaixar tubos, sustentar 
ritmo de trabalho intenso, trabalho em pé, ferramentas; 
agachado ou ajoelhado por períodos prolongados; levantamento e transporte manual de materiais com
 Preensão e pinça com força excessiva. peso e tamanho diversos.
aCIdENTES
 Queda; Piso irregular, trabalho em altura;
 corpo estranho nos olhos; Projeção de fragmentos;
 Ferimentos, queimadura. Ferramentas manuais e aquecimento de tubos de PVc.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
Fechamento de vãos e aberturas de piso.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, respirador contra solventes orgânicos, 
respirador contra poeiras, luvas impermeáveis, luvas de vaqueta, calçado de segurança, botas de borracha, 
capa de chuva com capuz, cinturão de segurança tipo pára-quedista.
medidas de controle necessárias
 trabalhador qualificado;
 Andaimes com rodapé, guarda-corpo e fechamento de periferias;
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas, e para exercício das atividades em 
pé, ajoelhado e agachado;
 bancada com aproximadamente 75cm de altura para apoio de ferramentas e materiais durante o trabalho.
Gesseiro
AtiVidAdEs
retirar excesso de argamassa com espátula e/ou lixa e aplicar o gesso na superfície de paredes e forros com 
desempenadeira de aço. 
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído. sistema operacional de máquinas e ferramentas.
QuíMICoS
 Poeira; lixamento das superfícies e preparação do gesso;
 contato com gesso. Aplicação do produto.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, esforço físico intenso, Exigência da atividade; 
repetitividade de movimentos, pressão temporal, desempenar o gesso; 
ritmo de trabalho intenso, trabalho em pé ou levantamento e transporte manual de materiais com 
agachado por períodos prolongados; peso e tamanho diversos.
 Preensão com força excessiva freqüente. 
aCIdENTES
 Queda em mesmo nível e de nível diferente; Piso irregular, trabalho em altura;
 corpo estranho nos olhos; Projeção de fragmentos;
 Ferimento. utilização de espátula.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
Fechamento de vãos de janelas e sacadas com gradil de madeira ou similar.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança tipo panorâmico, respirador contra poeira, luvas impermeáveis, 
camiseta de manga longa, calçado de segurança. 
medidas de controle necessárias
 trabalhador qualificado;
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas, e para exercício das atividades em 
pé ou agachado;
 revezamento de atividades ou pausas.
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 |mestre de obras
AtiVidAdEs
Planejar, distribuir e supervisionar os trabalhos das equipes sob sua responsabilidade; controlar padrões 
produtivos da obra tais como: cronograma, inspeção da qualidade dos materiais e insumos utilizados; orientar 
sobre especificação, fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; máquinas e equipamentos;
 radiação ultravioleta; sol;
 umidade; chuva;
 calore frio. Alterações climáticas.
ErGoNôMICoS
 sobrecarga cognitiva; pressão temporal; Exigências da atividade. 
longas jornadas de trabalho. 
aCIdENTES
 Queda; Piso escorregadio ou irregular;
 corpo estranho nos olhos. Projeção de fragmentos.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, creme protetor com filtro solar, calçado de 
segurança com biqueira de aço em vaqueta hidrofugada, capa de chuva com capuz, cinturão de segurança 
tipo pára-quedista e trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 treinamento do profissional;
 treinamento postural para o exercício de atividades em pé.
operador de grua
AtiVidAdEs
operar o equipamento para o transporte vertical de materiais, utilizando rádio na orientação da 
movimentação.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 radiação ultravioleta; sol;
 calor e frio. Alterações climáticas.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada – trabalho sentado Alavancas de comando com distribuição e distância 
por períodos prolongados; inadequadas aos diversos biotipos; assento
 sobrecarga cognitiva, repetitividade inadequado; 
de movimentos, pressão temporal. Exigência da atividade.
aCIdENTES
 Queda; Piso irregular, acesso ao equipamento;
 choque elétrico. operação do equipamento.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança com lentes de proteção contra radiação ultravioleta, creme 
protetor com filtro solar; calçado de segurança sem biqueira de aço, cinturão de segurança tipo pára-quedista 
com trava-quedas afixado ao cabo guia.
medidas de controle necessárias
 treinamento do trabalhador;
 implementação de procedimento para resgate do operador, com treinamento dos envolvidos;
 cabine com vidros revestidos de película de proteção contra raios uVA e uVb;
 lista para verificação diária dos itens de segurança do equipamento;
 Assento com regulagens de distância, altura e encosto, revestido com tecido antiperspirante;
 treinamento postural para o exercício de atividades sentado.
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 |operador de escavadeira
AtiVidAdEs
operar a máquina e realizar a manutenção básica. Abrir valas, escavar material para nivelamento do terreno, 
drenar e aterrar solos, abastecer o caminhão basculante com caçambas de terra.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído e vibração; Escavadeira;
 radiação ultravioleta; sol;
 calor e frio. Alterações climáticas.
QuíMICoS
 Poeira. Escavação.
ErGoNôMICoS
 trabalho sentado por períodos prolongados, Exigência da atividade. 
repetitividade de movimentos, alto grau de 
atenção, pressão temporal. 
aCIdENTES
 tombamento. terreno instável.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança com lentes de proteção contra radiação ultravioleta, protetor 
auditivo, creme protetor com filtro solar, luvas de vaqueta, calçado de segurança sem biqueira de aço.
medidas de controle necessárias
 Profissional qualificado;
 cabine com vidros revestidos de película de proteção contra raios uVA e uVb;
 máquina em bom estado de manutenção e limpeza,
 sistema hidráulico sem vazamento de óleo;
 inspeção diária, semanal e mensal dos itens de segurança do equipamento;
 ordem de serviço diária;
 Assento com regulagens de distância, altura e encosto, revestido com tecido antiperspirante;
 treinamento postural para o exercício da atividade sentado.
operador de guincho
AtiVidAdEs
operar o equipamento para transportar materiais ou pessoas, atuando dentro ou fora da cabina; carregar ou 
descarregar manualmente materiais para cabina ou pavimento.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 calor, frio. Alterações climáticas.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada; Ausência de assento ou assento inadequado;
 trabalho por períodos prolongados em pé Exigência da atividade. 
ou sentado; sobrecarga cognitiva; monotonia.
aCIdENTES
 Queda; Piso irregular; elevador com parada em desnível;
 Queda do equipamento. condições eletromecânicas do equipamento, 
 excesso de carga, rompimento de cabos de aço.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
 Fechamento das laterais do elevador de materiais com painéis fixos de contenção, com altura mínima de 
1,0m e portas ou painéis removíveis nas demais faces;
 cobertura fixa, basculável ou removível na cabina;
 isolar o posto de trabalho do guincheiro contra queda de materiais;
 cabina metálica com portas para elevador de passageiros.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, calçado de segurança com biqueira de aço.
medidas de controle necessárias
 trabalhador qualificado;
 inspeção diária dos itens de segurança do equipamento;
 botoeira nos pavimentos para acionamento de lâmpada ou campainha junto ao operador, para comunicação 
única;
 monitor de vídeo ao alcance visual do trabalhador;
 cadeira com regulagens de altura de assento e encosto, com revestimento de tecido antiperspirante;
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de cargas e para exercício das atividades em 
pé e sentado.
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 |operador de guindaste
AtiVidAdEs
operar a máquina para transferência de cargas em atendimento à programação, conforme instruções do 
encarregado ou mestre-de-obras.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído e vibração; sistema operacional da máquina;
 radiação ultravioleta; sol;
 calor e frio. condições climáticas.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada; Alavancas de comando com distribuição e distância
 Alto grau de atenção, postura sentada por inadequadas aos diversos biótipos, assento 
longos períodos de tempo e repetitividade inadequado; 
de movimentos. Exigência da atividade.
aCIdENTES
 tombamento. instabilidade do terreno.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança com lentes de proteção contra radiação ultravioleta, protetor 
auditivo, creme protetor com filtro solar, calçado de segurança sem biqueira de aço.
medidas de controle necessárias
 Profissional qualificado;
 cabine com vidros revestidos de película de proteção contra raios uVA e uVb;
 ordem de serviço diária;
 inspeção diária, semanal e mensal dos itens de segurança do equipamento;
 sistema hidráulico sem vazamento de óleo;
 Ajustes e manutenção somente com a máquina desligada;
 máquina em bom estado de manutenção e limpeza,
 Assento com regulagens de distância, altura e encosto revestido com tecido antiperspirante;
 treinamento postural para o exercício da atividade sentado.
Pedreiro
AtiVidAdEs
construir estruturas em alvenaria e concreto, utilizar argamassa no reboco e tamponamento de frestas, 
regularizar a superfície com régua, colher, espátula e desempenadeira, a céu aberto ou em locais fechados, 
em diversas alturas.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; máquinas, equipamentos e ferramentas;
 radiação ultravioleta; sol;
 calor e frio. condições climáticas.
QuíMICoS
 Poeiras e contato com a argamassa. Abastecimento da betoneira, aplicação do produto.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, repetitividadede Exigência da atividade. 
movimentos, esforço físico intenso. 
aCIdENTES
 Queda; Piso irregular;
 corpo estranho nos olhos; Projeção de fragmentos;
 Ferimentos. manipulação de ferramentas.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, respirador contra poeira, luvas impermeáveis, 
creme protetor de pele com filtro solar, calçado de segurança com biqueira de aço, cinturão de segurança 
com trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 treinamento do trabalhador;
 Plataformas e andaimes seguros e resistentes;
 Fechamento de periferias;
 Fechamento de vãos e aberturas de piso;
 treinamento postural para o exercício de atividades em pé ou sentado;
 bancada com aproximadamente 75cm de altura para apoio das ferramentas e materiais utilizados durante o 
trabalho.
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 |Pedreiro de fachada
AtiVidAdEs
Aplicar a argamassa nas superfícies externas com projetor de argamassa, operacionalizado com ar 
comprimido, atuando sobre andaime suspenso.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; compressor;
 Vibração localizada; saída do ar comprimido da lançadeira;
 radiação ultravioleta; sol;
 calor e frio. condições climáticas.
QuíMICoS
 contato com a argamassa. Aplicação do produto.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, preensão com força Exigência da atividade; 
excessiva, repetitividade de movimentos; movimentação manual do andaime suspenso, 
 Esforço físico intenso; sustentação do projetor de argamassa;
 Alto grau de atenção. Vão entre andaime e superfície horizontal.
aCIdENTES
 Queda; Piso irregular;
 corpo estranho nos olhos; Projeção de fragmentos;
 Ferimentos. manipulação do projetor de argamassa. 
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, creme protetor de pele com filtro solar, 
luvas impermeáveis, calçado de segurança em vaqueta hidrofugada, cinturão de segurança acoplado ao 
trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 treinamento do trabalhador;
 Projeto das estruturas, sistemas de fixação e de sustentação do andaime elaborado por profissional 
legalmente habilitado;
 instalação e manutenção dessas estruturas executadas por profissional qualificado, sob supervisão e 
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;
 Placa de identificação do equipamento com indicação da carga máxima de trabalho permitida;
 Andaime suspenso seguro e resistente, com piso nivelado, sustentado por cabos de aço;
 Estrado fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte;
 Fechamento da periferia em tela resistente;
 dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para a catraca;
 Proteção tipo capa na catraca;
 inspeção diária dos dispositivos de sustentação do andaime;
 treinamento postural para o exercício de atividade em pé;
 bancada com aproximadamente 75cm de altura para apoio das ferramentas e materiais utilizados durante a 
atividade.
Pintor
AtiVidAdEs
Preparar a superfície com aplicação de massa corrida utilizando a desempenadeira; após a secagem, 
lixar manualmente e aplicar tinta solúvel em água. Preparar esquadrias de madeira e metálicas com lixa e 
posteriormente aplicar esmalte sintético com rolo e pincel.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; máquinas e equipamentos do canteiro;
 radiação ultravioleta; sol;
 calor, frio. Alterações climáticas.
QuíMICoS
 contato e exposição a poeiras; lixamento de esquadrias e superfícies acabadas com
 Vapores de tintas e solventes. massa corrida;
 utilização de tintas e solventes.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, repetitividade de Exigência da atividade. 
movimentos, preensão com força excessiva. 
aCIdENTES
 Queda; Piso irregular;
 corpo estranho nos olhos; Projeção de fragmentos;
 Ferimentos. Farpas metálicas e de madeiras. 
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança; protetor auditivo; respirador combinado contra poeira 
e vapores orgânicos, luvas nitrílicas, creme protetor com filtro solar, calçado de segurança; cinturão de 
segurança com trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 treinamento do trabalhador;
 Plataformas e andaimes seguros e resistentes;
 Escada segura e resistente, com duplo montante e sapatas de borracha;
 Fechamento dos vãos de piso e periferias;
 treinamento postural para o exercício de atividade em pé;
 bancada com aproximadamente 75cm de altura para apoio das ferramentas e materiais durante o trabalho.
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 |Poceiro
AtiVidAdEs
realizar escavação manual de poços para atender ao projeto da fundação.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 radiação ultravioleta, sol;
 umidade, lençol freático e garoa;
 calor, frio. condições climáticas.
BIolóGICoS
 contato com microorganismos. solo.
ErGoNôMICoS
 Postura inadequada, repetitividade de movimentos, Espaço físico restrito, exigência da atividade. 
preensão com força excessiva, esforço físico intenso, 
levantamento e movimentação manual de carga, 
trabalho em pé por longos períodos. 
aCIdENTES
 deslizamento de terra, queda de materiais; instabilidade do terreno, materiais armazenados no
 corpo estranho nos olhos; entorno, infiltração de água;
 Ferimento. Projeção de fragmentos da escavação;
 Atrito com a superfície.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, luvas de vaqueta, calçado de segurança de vaqueta 
hidrofugada, cinturão de segurança, camiseta em malha com manga longa e calça de brim com elástico na cintura.
medidas de controle necessárias
 treinamento do trabalhador;
 implantação de revezamento das atividades entre os poceiros no mínimo a cada hora;
 liberação periódica do serviço, por escrito, pelo engenheiro responsável;
 Escoramento do poço em metal, concreto ou material similar;
 sarilho fixado em tablado de madeira, resistente e uniforme apoiado, no mínimo, a 0,50 m da borda do 
poço e com dupla trava, uma de cada lado;
 cordas de fibra sintética para o balde e para o cabo-guia;
 trava de segurança no gancho forjado de içamento do balde;
 instalar proteção contra raios ultravioleta na área de atuação do poceiro;
 construção de valetas para o desvio de água de chuvas fracas;
 interrupção a atividade de escavação sob chuva intensa;
 Procedimento para resgate de emergência e treinamento para os envolvidos;
 cabo de fibra sintética, exclusivo para içamento do trabalhador, em caso de emergência / resgate;
 Ventilação local exaustora para extração dos contaminantes e ventilação geral diluidora, com filtro de ar, 
com velocidade e temperatura controladas;
 Na interrupção do serviço, cobrir os tubulões com material resistente;
 materiais retirados da escavação depositados em distancia superior a metade da profundidade do tubulão, 
medida a partir da sua borda;
 instalação de passarelas de largura mínima de 0,60m, protegidas por guarda-corpo, quando houver trânsito 
sobre a escavação;
 instalação de rodapé de 0,20m na borda do tubulão;
 Atenção aos demais requisitos de segurança da Nbr 9061/85 – segurança de escavação a céu aberto;
 treinamento posturalpara levantamento e transporte manual de carga e para o exercício de atividades em pé.
serralheiro
AtiVidAdEs
cortar chapas, vergalhões e tubos, utilizando ferramenta de disco ou conjunto oxi-acetileno; soldar elementos 
para montagem de estruturas, gradis e redes, em locais fechados e a céu aberto, em diversas alturas.
riscos ocuPAcioNAis FoNtEs GErAdorAs
FíSICoS
 ruído; máquinas, equipamentos e ferramentas,
 radiação ultravioleta; sol;
 umidade; chuva;
 calor, frio. condições climáticas.
QuíMICoS
 Poeiras metálicas; corte a frio;
 Fumos metálicos. corte a quente e soldagem.
ErGoNôMICoS
 Postura em pé por longo período de tempo, Exigências da atividade; 
repetitividade de movimentos; postura inadequada. levantamento e transporte manual de materiais com 
 peso e tamanho diversos.
aCIdENTES
 Queda; Piso irregular;
 Queimadura; soldagem;
 corpo estranho nos olhos. Projeção de fragmentos.
EPc recomendado de acordo com a atividade a ser executada
 dispositivo contra retrocesso de chama nas mangueiras, na saída dos cilindros de gás e junto ao maçarico;
 instalação de proteção fixa na serra de disco;
 Exaustão local portátil.
EPi recomendado de acordo com a atividade a ser executada
capacete de segurança, óculos de segurança sobreposto por protetor facial para atividades com projeção 
de partículas quentes; respirador contra poeiras e fumos metálicos, elmo para corte a quente e soldagem, 
protetor auditivo, avental, luvas, mangotes e polainas de raspa, capa de chuva com capuz, calçado de 
segurança com biqueira e cinturão de segurança com trava-quedas.
medidas de controle necessárias
 trabalhador qualificado;
 Plataformas e andaimes seguros e resistentes;
 Fechamento de periferias;
 Fechamento de vãos e aberturas de piso;
 manutenção de área de corte e soldagem isenta de substâncias inflamáveis, explosivas, graxa, óleo e 
umidade;
 bancada de trabalho com altura regulável;
 treinamento postural para levantamento e transporte manual de carga e para o exercício de atividades em pé.
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2.2.7 FErrAmENtAs, AcEssórios, mÁQuiNAs E EQuiPAmENtos
Devem ser adequados para cada tarefa, mantidos em bom estado de conservação, conforme as de-
terminações do fabricante, transportados adequadamente e guardados de forma a não obstruir as 
vias de circulação. Devem ser usados com cuidado para evitar quedas, acidentes e danos às mesmas 
e conforme as determinações da NR–18, item 18.22.
FErraMENTaS MaNuaIS
FIGura 18 PrEPArAção mANuAl dE ArGAmAssA
Transportar em bainhas de couro as ferramentas de corte, acondicionadas em porta-
ferramentas; 
Proibir a utilização da ferramenta de fixação à pólvora em ambientes com produtos inflamáveis, 
explosivos e pessoas no local;
Utilizar enxada com cabo longo na preparação manual de argamassa, evitando a inclinação 
acentuada de tronco.
MaçarICo
FIGura 19 ciliNdros
Instalar válvulas antiretrocesso de chamas nos cilindros e no maçarico e eliminar graxa e óleo, 
do conjunto de cilindros de gases, para evitar explosão; isolar com biombos e utilizar sistema 
portátil de exaustão dos fumos metálicos, manter os cilindros de gases em carrinhos, fixados 
com amarril, na posição vertical e estocar cilindros vazios de gás separados dos cheios, na 
vertical, por tipo, em local isolado com alambrado.
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MáQuINaS E FErraMENTaS EléTrICaS
Disponibilizar máquinas e ferramentas elétricas com aterramento, proteção em todos os sistemas de 
transmissão e partes móveis. Elas só devem ser operadas por trabalhadores qualificados e autorizados 
conforme requisitos da NR–18, item 18.22. Outras recomendações:
FIGura 20 PolicortE
Policorte
Instalar a policorte em bancada nivelada e local coberto, com sistema de exaustão acoplado 
à área de corte, coifa protetora no disco e nas partes móveis. Afixar nos locais de operação, a 
relação dos trabalhadores autorizados a utilizar a ferramenta;
O trabalhador deverá utilizar capacete, protetor facial, protetor auditivo, luvas de raspa ou 
vaqueta, respirador descartável, avental de raspa e calçado de segurança.
FIGura 21 sErrA circulAr
serra circular
Instalar coifa protetora com alavanca de regulagem, cutelo divisor, proteção no sistema de 
transmissão de força e no dispositivo de acionamento, bem como caixa coletora de serragem e 
sistema de coleta de poeira de madeira;
Afixar, na carpintaria, a relação dos trabalhadores autorizados a operar a serra circular;
O trabalhador deverá utilizar capacete, protetor facial, protetor auditivo, luvas, máscara 
descartável, avental e calçado de segurança.
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aCESSórIoS
FIGura 22 suPortE PArA mAssEirA com sistEmA dE rEGulAGEm dE AlturA
Suporte para masseira, com sistema de regulagem de altura, possibilita maior eficiência e 
postura adequada no levantamento de alvenaria.
FIGura 23 mAssEirA com disPositiVo mANuAl 
A máquina de preparação de argamassa, com dispositivo manual, facilita o abastecimento do 
carrinho e minimiza as posturas inadequadas e a repetitividade de movimentos.
FIGura 24 bAldE PArA GrAutE
Viabilizar a utilização de balde para graute, permitindo maior agilidade no preenchimento dos 
pontos e canaletas, além de reduzir os movimentos repetitivos e o esforço físico.
FIGura 25 cAixA dE PAssAGEm
Utilizar blocos com as caixas plásticas embutidas, facilita a instalação de interruptor e tomada, 
tornando a atividade mais rápida e segura.
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EQuIPaMENToS
FIGura 26 bAtE EstAcA
bate estaca
Manter o pilão no solo quando este não estiver em operação;
Tornar obrigatório o uso do cinturão de segurança, tipo pára-quedista, preso ao trava queda em 
cabo independente, ao posicionar a estaca no capacete do pilão;
Isolar a área de operação durante o posicionamento da estaca no capacete;
Utilizar protetor auditivo, luvas de raspa, bota de borracha ou de couro, vestimenta e na 
operação de soldagem dos anéis, usar máscara de solda, avental, luva e mangote de couro.
2.2.8 moVimENtAção E trANsPortE dE mAtEriAis E PEssoAs
Instalar equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas, dimensionados 
por profissional legalmente habilitado, cuja montagem e desmontagem sejam feitas por 
trabalhador qualificado;
Manter trabalhador qualificado na operação de movimentação e transporte, com função 
anotada em carteira de trabalho;
Vistoriar, previamente à operação, os equipamentos de guindar e transportar quanto à 
capacidade de carga, altura de elevação e estado geral;
Isolar e sinalizar a área de movimento de carga e evitar a circulação ou permanência de pessoas.
TorrES dE ElEVadorES E SISTEMa MoTrIz
FIGura 27torrE dE GuiNcho
Instalar torres dimensionadas para as cargas previstas, afastadas de redes elétricas ou isoladas, 
conforme normas da concessionária local;
Instalar torre e guincho em uma única base de concreto, rígida e nivelada o mais próximo 
possível da edificação;
Instalar guarda-corpo e rodapé nas rampas de acesso à torre do elevador, conforme item 
18.13.5;
Providenciar estaiamento da torre à estrutura da edificação, a cada laje ou pavimento, 
mantendo o trecho acima da última laje, fixado pelos montantes posteriores;
Manter a distância de 4,00m (quatro metros) entre a viga superior da cabina e o topo da torre, 
após a última parada;
Providenciar aterramento elétrico da torre e guincho do elevador;
Revestir as torres de elevadores com tela de arame galvanizado ou material similar, quando a 
cabine não for fechada por painéis fixos de, no mínimo 2,00m de altura e com acesso único;
Instalar barreiras (cancelas) de, no mínimo 1,80m de altura em todos os acessos, com recuo de 
1,00m, com dispositivo de segurança.
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ElEVadorES dE TraNSPorTE dE MaTErIaIS
Verificar diariamente o funcionamento dos sistemas de frenagem automática, segurança 
eletromecânica, trava de segurança e freio de motor;
Verificar o funcionamento do interruptor de corrente para movimentação somente com as 
portas fechadas e botoeira em cada pavimento, para comunicação direta com o guincheiro;
Fixar placa, no interior do elevador de material, com a indicação de carga máxima e proibição 
de transporte de pessoas;
Isolar e proteger o posto de trabalho do guincheiro contra queda de materiais;
O operador do elevador de transporte de materiais deve registrar as irregularidades de 
funcionamento e de manutenção em livro próprio e comunicar estas irregularidades por escrito 
ao responsável da obra;
Dispor de sistema de tração na subida e descida para impedir queda livre da cabina.
ElEVador dE PaSSaGEIroS
Deve ser instalado a partir da execução da 7ª laje dos edifícios em construção com 08 ou mais 
pavimentos, ou altura equivalente, cujo canteiro possua, pelo menos, 30 trabalhadores;
Deve ter chave de partida e bloqueio, com dispositivo contra acionamento acidental ou por 
pessoa não autorizada;
O transporte de material é permitido, desde que não realizado simultaneamente ao transporte 
de pessoas. Esta informação deve ser afixada no interior do elevador. Para o atendimento de 
passageiros e cargas, instalar comando externo;
O operador deve registrar diariamente no livro de inspeção as condições de funcionamento e 
de manutenção do elevador;
Diariamente deve ser verificado o funcionamento do interruptor de fins de curso superior e 
inferior, conjugado com freio automático eletromecânico; sistema de frenagem automática, 
sistema de segurança eletrônico; freio manual situado na cabina e interruptor de corrente para 
que se movimente somente com portas fechadas;
Em cada pavimento, instalar botão para acionar lâmpada ou campainha permitindo 
comunicação eficaz entre operador e usuários durante a movimentação;
Manter indicações do número máximo de passageiros e peso máximo equivalente;
Testar os freios de emergência no máximo a cada três meses;
Exigir a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de montagem, desmontagem, inspeção e 
manutenção.
Grua
FIGura 28 GruA
Antes da instalação da grua, deve-se implantar Plano de Cargas, de acordo com o anexo III da NR 18 
e algumas determinações como:
Prever o Tempo de Entrega Técnica bem como teste de carga;
Aterrar a estrutura da grua conforme NBR 5410 e NBR 5419 e NR–18 item 18.21.1 e instalar 
pára-raio a 2,00m acima da parte mais elevada da torre;
Proibir a instalação próxima a redes de alta tensão;
Instruir os operadores para seguir rigorosamente as instruções do fabricante, inspecionar 
diariamente o equipamento e comunicar as ocorrências;
Providenciar que a instalação, manutenção e retirada de grua sejam supervisionadas por 
profissional legalmente habilitado, visando confiabilidade na sua utilização e transporte;
Treinar e reciclar os trabalhadores responsáveis pela operação e sinalização (comunicação);
Isolar a área de operação;
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Proibir trabalho sob intempéries;
Orientar o operador para o monitoramento da velocidade dos ventos e instalar anemômetro 
com alarme sonoro automático que indique velocidade superior a 42Km/h;
Instalar proteção na cabina do operador contra a incidência de raios solares;
Elaborar e implementar procedimento para resgate do operador em caso de mal-estar;
Utilizar mini gruas no transporte de carga do tipo vigas “I”, até 150 kg, tornando o transporte 
seguro;
Dispor dos seguintes itens de segurança: limitador de momento máximo, da carga máxima, de 
fim de curso e de altura; alarme sonoro, placas indicativas, luz de obstáculo, trava de segurança 
no gancho do moitão, limitador de giro e de curso (translação);
Exigir a ART de montagem, desmontagem, inspeção e manutenção.
2.2.9 ExPosição A AGENtEs Químicos
Na indústria da construção, o trabalhador se expõe a agentes químicos como poeiras (cal, cimento, 
gesso, corte de madeira e de varrição), fumos metálicos (da operação de corte a quente e soldagem), 
solventes orgânicos (usados na limpeza, liberados das tintas e das mantas asfálticas) e produtos cor-
rosivos diversos utilizados na limpeza entre outros. As medidas de proteção para estas exposições 
estão relacionadas a métodos e procedimentos de trabalho, mas a seguir são apresentadas algumas 
recomendações específicas, incluindo uso de proteção respiratória, que só deve ocorrer conforme 
programa de proteção respiratória:
CIMENTo
Evitar a aproximação das vias respiratórias na abertura do saco e ao despejar o cimento. Usar luvas, 
vestimenta de manga longa, óculos de segurança e, se necessário, proteção respiratória com filtro 
contra poeira;
GESSo
FIGura 29 lixAmENto do GEsso
Evitar a aproximação das vias respiratórias na abertura do saco e ao despejar o gesso; usar aspirador 
de pó acoplado à lixadeira para reduzir a poeira no ambiente, com conexão de suporte articulável 
para facilitar o manuseio e adequar a postura do trabalhador. Na operação de lixamento usar protetor 
auditivo, óculos de segurança do tipo panorâmico, capuz, vestimenta de manga longa, calçado de 
segurança, luvas e máscaras contra poeira incômoda ou, quando necessário, utilizar proteção respira-
tória com filtro contra poeira, seguindo as recomendações do Programa de Proteção Respiratória.
VarrIção
Evitar movimentos bruscos, usar o vento a favor do trabalhador e umedecer o local para minimizar a 
formação de poeira.
SolVENTE orGâNICo
Operar de forma que o vento favoreça o trabalhador, utilizar luvas impermeáveis ou creme protetor, ócu-
los tipo panorâmico, roupas de manga longa e, se necessário, respirador com filtro de carvão ativado.
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ProduToS CorroSIVoSUsar luvas impermeáveis, óculos tipo panorâmico, roupas de manga longa e, se necessário, respirador 
contra gases ácidos.
2.2.10 lEVANtAmENto E trANsPortE mANuAl dE cArGA
FIGura 30 lEVANtAmENto mANuAl dE cArGA
No levantamento manual, agachar próximo à carga, mantendo a coluna ereta, os pés afastados 
e a carga próxima ao tronco para que a força seja realizada pelas pernas;
FIGura 31 cArriNho mANuAl PArA trANsPortE
Usar carrinho manual para transporte de carga com peso superior a 23kg, reduz a intensidade 
do esforço físico e posturas inadequadas;
FIGura 32 cArriNho PArA trANsPortE dE mAssEirAs
Usar carrinho para transporte de masseiras, facilita a execução da tarefa e minimiza posturas 
inadequadas e repetitividade de movimentos.
FIGura 33 rAmPA PortÁtil
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 |Utilizar rampa portátil e carrinho para descarga de material, minimiza o esforço físico e torna a 
tarefa mais segura e eficiente.
FIGura 34 diVisão dA cArGA ENtrE trAbAlhAdorEs
Orientar para a divisão da carga entre trabalhadores, quando o peso for superior a 23Kg.
2.2.11 coNdiçõEs dE sAúdE dos trAbAlhAdorEs
Orientar e treinar os trabalhadores para a utilização correta do protetor auditivo, sua 
higienização, guarda e manutenção. Realizar exames audiométricos de todos os trabalhadores. 
Dar atenção integral à saúde dos trabalhadores, objetivando seu bem-estar no desenvolvimento 
de suas atividades. A adoção de atitudes saudáveis, como atividade física regular, lazer, dieta 
balanceada, higiene adequada, não fumar e não abusar da ingestão de álcool, leva a uma boa 
qualidade de vida;
Realizar ações de prevenção de doenças crônicas como Hipertensão Arterial, Diabetes 
Melito, Obesidade, Dislipidemias, que se caracterizam pela evolução silenciosa, podendo ser 
modificadas por abordagens efetivas, evitando assim complicações e seqüelas irreversíveis;
Orientar os trabalhadores quanto às formas de prevenção das parasitoses intestinais, como: 
– Lavar as mãos antes das refeições e após a utilização do banheiro;
– Proteger os alimentos dos insetos;
– Comer de preferência verduras frescas e lavadas em água corrente tratada;
– Cozinhar bem as carnes de boi ou de porco antes de consumi-las;
– Evitar o consumo de alimentos de ambulantes que, em geral, não apresentam boas condições 
de higiene;
– Beber água filtrada ou esfriada após fervura;
– Manter as unhas limpas e cortadas;
– Evitar andar descalço e não pisar e/ou nadar em águas paradas.
Conscientizar os trabalhadores dos riscos à saúde pela presença de água parada nos locais de 
trabalho, que favorece a proliferação do mosquito da dengue. Recomendam-se os seguintes 
cuidados:
– Guardar baldes, capacetes e carrinhos de mão virados para baixo;
– Não deixar lajes com água empoçada;
– No caso de necessidade de se manter água parada, como para teste de impermeabilização, 
usar água sanitária ou cal e não ultrapassar 3 dias;
– Manter galões, tambores e outros recipientes tampados.
2.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para a realização das melhorias nas condições do ambiente de trabalho e de uma adequada prática 
de segurança e saúde, é fundamental o comprometimento de todos os envolvidos: construtora, em-
preiteira, fornecedores, prestadores de serviços, engenheiro, mestre de obra, técnicos de segurança 
e demais trabalhadores. Dessa forma, atua-se na prevenção de acidentes e doenças, bem como na 
valorização e auto-estima do trabalhador.
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programas e açõesparte 3
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 |Os instrumentos da ação regulatória do Estado, no tocante à segurança e saúde no trabalho para 
a indústria da construção, são praticáveis e adequados para prover e manter condições seguras de 
trabalho. Existe uma tendência em considerá-los instrumentos puramente burocráticos, o que leva ao 
cumprimento superficial dos programas obrigatórios e ao baixo envolvimento dos trabalhadores. Desta 
forma, negligenciam-se por desconhecimento, práticas benéficas ao próprio negócio, o que dificulta al-
terar os precários padrões em SST nos canteiros de obras. A atuação em segurança e saúde no trabalho 
requer práticas sustentáveis cujo valor ético e econômico deve ser bem reconhecido.
O empresário decide as condições de trabalho nos canteiros de obras e, por conseqüência, os riscos 
a que o trabalhador ficará exposto; dessa maneira, é responsável pela prevenção e deve dispor de 
recursos para tal, estabelecer responsabilidades e realizar ações de gestão de riscos e integração da 
prevenção em todos os níveis.
Adotar medidas de prevenção de acidentes e agravos à saúde é evitar sofrimento e perdas financei-
ras, de produtividade e da boa imagem empresarial. Melhorar a limpeza, organizar adequadamente 
os resíduos, materiais para descarte e o próprio canteiro e melhor dimensionar as instalações, são 
ações que, além da minimização de acidentes de trabalho, geram economia de materiais e de horas 
trabalhadas, aumento de produtividade e redução dos custos da obra.
O conhecimento dos benefícios provenientes da atuação em SST leva à adoção de medidas que vi-
sam promover condições de trabalho seguro, como dar instruções sobre métodos de trabalho, dispo-
nibilizar esquema de proteção para os riscos específicos, estabelecer participação dos trabalhadores e 
aprimorar os critérios para contratação de empreiteiras, trabalhadores autônomos e serviços de SST.
O trabalhador tem direito à informação sobre o processo de trabalho, riscos ocupacionais e medidas 
de prevenção e proteção relacionadas. Não deve realizar atividades para as quais não esteja capacita-
do e não tenha sido treinado e expressamente autorizado. Deve cumprir os procedimentos adequa-
dos de trabalho e participar na garantia de condições seguras, informando ao seu superior imediato 
as intercorrências que porventura aconteçam.
Cabe aos profissionais de higiene, segurança e saúde ocupacional, além de desenvolver os programas 
e ações de SST, motivar e comprometer a administração e os trabalhadores com o objetivo de minimi-
zar riscos ocupacionais e/ou seus efeitos nos trabalhadores.
3.1 GESTÃO
Os programas e ações em segurança e saúde no trabalho devem ser amplos, voltados à responsabili-
dade social, à redução de perdas e danos e ao aumento de produtividade da empresa. Os requisitos 
legais são o ponto de partida para metas mais avançadas e devem contemplar:
Política de segurança da empresa;
Implantação dos programas legais;
Treinamentos;
Inspeções planejadas;
Análise de riscos;
Procedimentos operacionais;
Regras para trabalho seguro,
Investigação de acidentes e incidentes;
Controle dos custos e perdas dos acidentes;
Gerenciamento de equipamentos de proteção coletiva e individual;
Campanhas de conscientização e de motivação;
Planos de emergências;
Critérios para tomada de decisões sobre riscos e metas para plano de ação.
O gerenciamento dos programas e ações em SSTimplica em melhor aproveitamento dos meios e 
recursos necessários – que a empresa deve fornecer – para a manutenção de condições de segurança 
e de conforto no ambiente laboral, além de outros benefícios, como a motivação dos trabalhadores 
pela melhoria das condições gerais, redução do absenteísmo e do presenteísmo, redução de desper-
dícios de materiais e de horas trabalhadas, aumento de produtividade e reforço da imagem institucio-
nal da empresa.
3.2 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA
A CIPA (NR-5) tem por finalidade a participação do trabalhador na prevenção de acidentes e doenças 
ocupacionais mediante a identificação dos riscos, sugestões de medidas de controle e o acompanha-
mento das medidas adotadas, de modo a obter permanente integração entre trabalho, segurança e 
promoção da saúde.
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 |Constituição:
A constituição da CIPA deverá seguir as determinações contidas na NR – 18, item 18.33 e seus subitens.
Atribuições:
Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com participação do 
maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de 
segurança e saúde no trabalho;
Participar da implementação e do controle de qualidade das medidas de prevenção e da 
avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
Verificar periodicamente ambientes e condições de trabalho para identificar situações de riscos 
à segurança e à saúde dos trabalhadores;
Divulgar as informações relativas à segurança e à saúde no trabalho;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA, PCMAT e de outros 
programas relacionados à segurança e à saúde no trabalho;
Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de 
acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e à saúde no trabalho;
Participar da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de 
solução dos problemas identificados;
Promover a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) e outras campanhas 
de promoção da saúde e de prevenção de doenças, em conjunto com o SESMT da empresa.
Cabe aos trabalhadores:
Cooperar com a gestão da CIPA;
Indicar situações de riscos e sugerir melhorias para as condições de trabalho à CIPA, ao SESMT 
e ao empregador;
Verificar e aplicar no ambiente laboral as recomendações para a prevenção de acidentes e 
doenças decorrentes do trabalho.
Cabe ao empregador:
Disponibilizar os meios necessários para o desenvolvimento das atribuições da CIPA.
Funcionamento:
Realizar reuniões ordinárias mensais, durante o expediente normal da empresa, em local 
apropriado, de acordo com calendário preestabelecido;
Disponibilizar atas assinadas pelos presentes com cópia para todos os membros e para os 
Agentes de Inspeção do Trabalho – AIT;
Realizar reuniões extraordinárias quando houver denúncia de risco grave e iminente, ocorrer 
acidente de trabalho grave ou fatal e quando houver solicitação expressa de uma das 
representações.
Treinamento:
Deverá ocorrer até 30 dias após a posse da primeira Comissão e, no caso de renovação da 
Comissão, antes do término da gestão em vigor. Caso a empresa não seja obrigada a constituir 
CIPA, o designado do empregador deverá receber o treinamento;
Deverá ter, no mínimo, 20 horas, distribuídas conforme a disponibilidade da empresa no horário 
normal de trabalho.
Todos os documentos relativos à eleição devem ser guardados por um período mínimo de 
cinco anos. 
3.2.1 mAPA dE riscos
É a representação gráfica da avaliação qualitativa dos riscos nos locais de trabalho e de suas intensida-
des, representadas por círculos de diferentes cores e tamanhos, como ilustrados nas figuras 35 e 36.
FIGura 35 rEPrEsENtAção GrÁFicA dA iNtENsidAdE do risco
 RISCO GRANDE RISCO MÉDIO RISCO PEQUENO
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 |FIGura 36 rEPrEsENtAção GrÁFicA dos tiPos dE riscos
 RISCO FÍSICO RISCO QUÍMICO RISCO BIOLÓGICO RISCO ERGONÔMICO RISCO DE ACIDENTES
O risco deve ser representado na área onde foi identificado, incluindo, em seu interior, o número de 
trabalhadores expostos, representado na figura 37.
FIGura 37 rEPrEsENtAção dE VÁrios riscos dE um só GruPo
 levantamento e 
sEtor
 
repetividade
 transporte manual N
 de carga 
Esforço físico intenso
 
de movimentos
Diferentes tipos de riscos de mesma intensidade, identificados em um mesmo local de trabalho, de-
vem ser representados em um único círculo, dividido em partes iguais, com as respectivas cores, como 
representado na figura 38.
FIGura 38 rEPrEsENtAção dE VÁrios riscos dE mEsmA iNtENsidAdE
A CIPA deve encaminhar ao responsável administrativo da empresa um relatório contendo os riscos, 
localização e sugestões de medidas aplicáveis. O mapa de riscos deve ser afixado em local visível e 
de fácil acesso aos trabalhadores.
Na indústria da construção civil – edificações, a elaboração e manutenção atualizada do mapa de 
riscos são dificultadas pela constante alteração dos ambientes, das atividades e dos próprios trabalha-
dores. Uma alternativa para superar essas dificuldades é a elaboração por etapas, a partir da Análise 
Preliminar de Risco, das condições do canteiro de obras e da experiência dos cipeiros.
3.3 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
O PPRA, descrito na NR-9, estabelece a avaliação dos riscos ambientais nos locais de trabalho, implan-
tação de ações para a melhoria das situações encontradas em um plano e cronograma anual. O PPRA 
subsidia o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, o Programa de Condições 
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT e o Laudo Técnico das Condições 
Ambientais do Trabalho – LTCAT.
O PPRA tem como objetivos a antecipação, o reconhecimento, a avaliação e o controle dos agentes 
físicos, químicos e biológicos, nos ambientes de trabalho, considerando também a proteção do meio 
ambiente de trabalho e dos recursos naturais. É aplicado em todas as empresas com trabalhadores 
contratados pela CLT, independente do tipo de atividade, risco ou número de trabalhadores, sendo 
seu cumprimento de responsabilidade do empregador.
O programa deverá conter, no mínimo, identificação da empresa com informações do Cadastro Na-
cional da Pessoa Jurídica (CNPJ), grau de risco de acordo com o Quadro I da NR-4, número de traba-
lhadores e a sua distribuição por sexo, número de menores, horários de trabalhos e turnos; planeja-
mento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; estratégia e metodologia de 
ação; forma de registro, manutenção e divulgação dos dados e periodicidade e forma de avaliação do 
desenvolvimento do PPRA.
A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser realizados por um 
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, por pessoa, 
ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR-9.
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ruído Poeira
Queda bactérias
levantamento e 
transporte manual
de carga
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 |O desenvolvimento deste programa foi dividido em etapas:
Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais;
Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
Avaliação da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais;
Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
Monitoramento de exposição aos riscos por meio de cronograma de atividades a serem 
executadas;
Registro e divulgação dos dados.
Cabe ao empregador informar aos trabalhadores sobre os agentes de riscos ambientais existentes no 
local de trabalho e as medidas de controle necessárias.
Os benefícios na implantação deste programa podem ser observados na análise geral, atentando 
para o bem-estar dos trabalhadores, a produtividade e a qualidade em função da redução dos riscos 
ambientais, além de considerar a identificação e correção dos problemas internos e a conscientização 
dos trabalhadores quanto à importância de sua participação.
3.4 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE 
 TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT
O PCMAT tem por objetivo a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segu-
rança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção em 
estabelecimentos com 20 ou mais trabalhadores.
Este Programa deve contemplar as exigências do PPRA, do memorial sobre condições e meio am-
biente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de 
doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas; projeto de istalação das proteções cole-
tivas em conformidade com as etapas de execução da obra; especificação técnica das proteções co-
letivas e individuais a serem utilizadas; cronograma de implantação das medidas preventivas definidas 
no PCMAT; layout inicial do canteiro de obras, abrangendo inclusive, previsão de dimensionamento 
das áreas de vivência e programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e 
doenças do trabalho, com sua carga horária.
Com a aplicação do Programa em conjunto com as outras NR, é possível monitorar as não conformida-
des e fatores ambientais pré-existentes, desenvolver medidas de controle, reduzir perda de matéria-
prima, prevenir danos ambientais e, principalmente, iniciar as atividades de forma organizada.
A organização do canteiro é fator preponderante na execução das atividades, pois, com tal ação po-
demos, por exemplo, reduzir o tempo de transporte de matéria-prima até o local de execução das 
atividades, minimizar os riscos de acidentes e tornar o fluxo de produção mais eficiente.
Estudos prévios devem avaliar o impacto que a obra provocará na região em que se situa e possibilitar 
o planejamento da entrega de material e do deslocamento de máquinas de grande porte, em horários 
e formas convenientes.
3.5 ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO – AET
O objetivo da AET é fornecer soluções, mediante a identificação dos riscos, para a adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador.
A efetiva aplicação das medidas recomendadas, para adequação do posto de trabalho, em conformi-
dade com a Portaria 3751 de 23.11.1990 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, referente à Nor-
ma Regulamentadora - NR 17, gera benefícios, como a melhoria das condições de saúde, segurança, 
conforto e eficiência do trabalhador, bem como aumento da produtividade da empresa.
A Análise Ergonômica do Trabalho pode ser classificada:
Ergonomia de concepção: Ocorre na fase inicial do projeto do produto, da máquina ou do 
ambiente, a partir de conhecimento prévio dos riscos de cada etapa da obra, criando condições 
de trabalho adequadas, visando eficácia, segurança e conforto. 
Ergonomia de correção: Aplicada para corrigir eventuais problemas que interfiram na 
segurança e no conforto dos trabalhadores, na qualidade ou quantidade da produção. Na 
indústria da construção civil, devido as constantes alterações de atividades, dos ambientes e 
dos trabalhadores, as ações corretivas devem ser tomadas de maneira rápida e prática.
Ergonomia de conscientização: É aplicada nos treinamentos e reciclagens do trabalhador 
para conscientizá-lo, orientá-lo e motivá-lo para o trabalho seguro, capacitá-lo para o 
reconhecimento dos fatores de riscos ocupacionais e para a proposição de medidas de 
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 |controle, visando a melhoria das condições de trabalho no canteiro de obra. É importante 
instrumento para envolver os trabalhadores nas questões de segurança e saúde no trabalho.
No desenvolvimento da AET as seguintes etapas devem ser seguidas:
Análise da demanda - É a definição do problema que a situação do trabalho apresenta. O ideal 
é que a análise seja feita pela ergonomia de concepção.
Análise da tarefa prescrita e da tarefa real – É a verificação de como a tarefa deve ser feita e 
como de fato é realizada, incluindo as condições em que o trabalhador realiza ou realizará as 
tarefas. Devem ser analisados os seguintes parâmetros:
– Posturais: Adequação de posturas, inclusive durante levantamento e transporte manual de 
carga, trabalho por períodos prolongados em uma mesma posição (em pé, sentado, agachado 
etc) e sobrecargas de peso (impacto sobre as articulações);
– Postos de trabalho: Ferramentas, equipamentos e máquinas utilizadas pelo trabalhador 
(desgaste, regulagem, manutenção preventiva);
– Ambiente físico: Arranjo físico, conforto acústico, térmico, de iluminação, vibração, exposição 
a agentes químicos (poeiras, vapores etc); 
– organização do trabalho: Turno de trabalho, horas extras, revezamentos, sazonalidade, 
comunicação entre os trabalhadores, instruções, planejamento e distribuição das tarefas, 
treinamento, movimentação, armazenagem e acesso aos materiais, deslocamento dos 
trabalhadores;
– Análise das atividades: Modos operatórios (ciclos de trabalho, gestos, movimentos 
repetitivos, ritmo de trabalho), aspectos psicossociais (trabalho monótono, pressão temporal e 
sobrecarga cognitiva).
Após a compilação dos dados, a AET deve ser apresentada à direção da empresa com um plano de 
ação correspondente a cada situação avaliada. A empresa deverá planejar a execução do plano de 
ação por meio de medidas necessárias para tornar as condições de trabalho confortáveis e seguras, 
visando a proteção do trabalhador, a eficiência no desempenho de suas tarefas e a melhoria da qua-
lidade de vida.
Cabe lembrar a importância do Diálogo Diário de Segurança - DDS para a participação dos trabalha-
dores na AET. Desta forma, além de se sentirem motivados pela gestão participativa, poderão propor 
mudanças relevantes na tarefa, por serem os maiores conhecedores das atividades.
3.6 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO
A indústria da construção civil caracteriza-se pelo dinamismo em determinado espaço de tempo, 
diversidade de especialização nas etapas do processo, fragmentação do trabalho, exigência de habi-
lidades diversas, contínuo remanejamento e alta rotatividade dos trabalhadores. Por todas estas vari-
áveis, identifica-se dificuldade no gerenciamento e cumprimento das medidas para o monitoramento 
da saúde do trabalhador.
Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão ex-
postos. Além de ser uma exigência legal, prevista no artigo 168 da CLT, está respaldada na Convenção 
161 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, respeitando princípios éticos,morais e técnicos.
Para a Organização Mundial da Saúde – OMS, os objetivos da Saúde no Trabalho incluem:
Prolongamento da expectativa de vida e minimização da incidência de incapacidade, doença, 
dor e desconforto;
Preservação das capacidades e dos mecanismos de adaptação, para melhoria das habilidades 
conforme o sexo e a idade;
Realização pessoal e desenvolvimento da criatividade: melhoria das capacidades mental e 
física, adaptabilidade a novas situações e a mudanças no trabalho e na vida.
O PCMSO tem como objetivo a promoção e preservação da saúde dos trabalhadores e deve orientá-
los nessas questões.
De acordo com a norma regulamentadora (NR-7) o PCMSO deverá:
Ser planejado e implantado com base nos riscos identificados nas avaliações previstas pelas 
normas regulamentadoras;
Possuir diretrizes mínimas que possam balizar as ações desenvolvidas de acordo com 
conhecimentos científicos atualizados e a boa prática médica;
Considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, 
privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e 
o trabalho;
Ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde 
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação de casos de 
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.| manu
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 |Alguns desses procedimentos podem ser padronizados, enquanto outros devem ser específicos para 
cada empresa, englobando sistema de registro de informações e referências que possam assegurar 
sua execução de forma coerente e eficaz.
A boa qualidade na elaboração e gestão do PCMSO agrega valor ao produto ou serviço da empresa, 
enquanto que o mau desempenho acarreta desvalorização da empresa frente ao mercado, implicações 
na sua sustentabilidade e o comprometimento do maior patrimônio, que é a saúde do trabalhador.
O PCMSO deverá contemplar:
Implementação dos exames médicos ocupacionais com:
– Elaboração do documento-base do PCMSO;
– Programação do atendimento para acolhimento adequado do trabalhador, permitindo boa 
relação médico-paciente;
– Indicação dos exames complementares e dos locais em que serão realizados com o 
comprometimento da qualidade e confiabilidade dos resultados;
– Aplicação de protocolo de avaliação clínica com registro dos resultados;
– Realização de atendimentos não programados (acidentes, emergências e urgências);
– Análise de estatísticas de atendimento e absenteísmo;
– Elaboração do relatório anual contendo informações do acompanhamento dos trabalhadores 
sem identificá-los e ações propostas para melhoria das condições de saúde.
Prevenção em saúde englobando todos os programas pertinentes ao perfil da população 
avaliada: treinamentos, palestras, campanhas e atividades desenvolvidas para a promoção e 
proteção da saúde dos trabalhadores.
Para garantir o funcionamento do PCMSO, devem-se manter infra-estruturas físicas, ambientais e de 
informática.
As empresas necessitam se adequar a um mercado que exige eficiência, qualidade, tecnologia e 
maior competitividade. Para que isto ocorra, devem controlar os meios e focar seus recursos nos re-
sultados, sob o risco de perderem clientes ou mesmo deixarem de existir.
Na indústria da construção civil, onde há rotatividade, os trabalhadores devem ser orientados para 
guardar seus exames e atestados, apresentando-os ao médico responsável pelo programa nas oca-
siões oportunas. 
O médico do trabalho tem a responsabilidade de zelar pela saúde de determinada população de 
trabalhadores, obrigações em relação a eles e o dever de cuidar para que todos os níveis de atenção 
sejam abordados (ocupacionais e de promoção à saúde).
O decreto 3048 do Ministério da Previdência Social – MPS e a Portaria 1339 do Ministério da Saúde 
– MS, que instituíram a lista de doenças relacionadas ao trabalho, contribuíram para a identificação, 
registro e divulgação dessas doenças. 
Este programa, quando bem elaborado e desenvolvido, além de preservar a saúde do trabalhador, 
dará subsídios para empresa em relação ao Nexo Técnico Epidemiológico- NTEP e ao Fator Aciden-
tário Previdenciário - FAP.
3.7 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA
O PCA é um requisito legal previsto na Ordem de Serviço nº 608 do INSS de 05/08/1998. 
É um conjunto de ações coordenadas com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e 
o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo principal de desen-
volver ações para preservar e monitorar a audição dos trabalhadores. 
Na indústria da construção civil, a implantação deste programa deve considerar a etapa da obra e as 
funções envolvidas em cada etapa. Sua implantação deve ser de responsabilidade dos profissionais, 
envolvidos com a área de Segurança e Saúde no Trabalho, que atuam diretamente na construtora ou 
nas empreiteiras. Pode também ser de responsabilidade de profissionais terceirizados. É de funda-
mental importância a participação dos trabalhadores e dos administradores da obra.
Construtoras e empreiteiras devem adotar cuidados à saúde auditiva dos trabalhadores, em decor-
rência das características apresentadas no perfil, como a presença de ruído acima do nível de ação e o 
alto índice de trabalhadores com perda auditiva sugestiva de estar relacionada ao trabalho.
O PCA deve ser elaborado por etapas, descritas resumidamente a seguir:
Avaliação dos processos e das condições de trabalho
– Verificação das medidas de controle existentes no ambiente de trabalho;
– Determinação da natureza dos riscos e quais os trabalhadores a eles expostos.
Avaliação da audição dos trabalhadores envolvidos e definição da situação auditiva da população
– Realização de avaliações auditivas;
– Levantamento de alterações pré-existentes e do histórico clínico-ocupacional dos trabalhadores.
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 |Medidas de controle ambientais e organizacionais
– As medidas ambientais devem ser priorizadas com o objetivo de neutralizar ou amenizar os 
riscos à audição;
– As medidas organizacionais (ou administrativas) devem proporcionar alterações nos esquemas 
de trabalho ou nas operações para reduzir a exposição do trabalhador aos agentes prejudiciais 
à audição.
Medidas de controle individuais
– As medidas de controle individuais devem ser indicadas quando as medidas ambientais, 
organizacionais e coletivas forem inviáveis, insuficientes ou estiverem em fase de implantação;
– O protetor auditivo é de uso individual, não podendo ser compartilhado pelos trabalhadores, 
com o risco de prejuízos à saúde.
Educação e treinamento
– Orientações em grupo e individual, palestras e acompanhamento no local de trabalho;
– Temas a serem abordados: audição, utilidade dos protetores auditivos, higienização e 
manutenção.
Organização e conservação dos registros
– As audiometrias, os relatórios e todos os documentos pertinentes ao programa devem ser 
mantidos pela empresa por pelo menos 20 anos.
Avaliação da eficácia do programa
– Os dados obtidos devem ser analisados pelos coordenadores do programa para verificar sua 
consistência e compatibilidade, indicandoos problemas a serem revistos e corrigidos.
A implantação deste programa deve seguir um cronograma de ações elaborado em conjunto com o 
cronograma de ações do PPRA. 
Na impossibilidade de se implantar um PCA, como o descrito, em decorrência da rotatividade de 
empreiteiras e de seus trabalhadores, os administradores da obra deverão atender os seguintes requi-
sitos mínimos descritos nas Normas Regulamentadoras, atingindo todos os trabalhadores (da cons-
trutora e das empreiteiras):
Realização de exames audiométricos conforme o previsto na Portaria nº 19 (admissional, 
periódico e demissional);
Seleção e indicação de protetores auditivos para trabalhadores que permanecerem no canteiro 
da obra durante a execução de atividades com níveis de pressão sonora acima de 80 dB(A);
Orientação e treinamento dos trabalhadores quanto à utilização correta dos protetores 
auditivos, por profissionais capacitados como fonoaudiólogos, médicos do trabalho e 
engenheiros de segurança;
Os treinamentos fornecidos aos trabalhadores devem considerar os aspectos sociais envolvidos, 
estimulando uma cultura de segurança em que o próprio trabalhador tenha consciência da 
necessidade da proteção de sua audição e melhoria das condições ambientais.
3.8 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
A prevenção contra incêndio é um dos temas de grande importância dentro da gestão de segurança 
de uma empresa. É realizada por treinamentos teóricos e práticos dos trabalhadores, com o objetivo 
de proteger a vida, proporcionando meios de controle e extinção do incêndio, reduzindo danos ao 
meio ambiente e ao patrimônio, através do combate ao princípio do incêndio, permitindo, ao Corpo 
de Bombeiros, a continuidade da ação.
Em um canteiro de obras, existem vários materiais e atividades que representam risco de incêndio, 
como, madeiras, utilizadas nos processos construtivos e nas edificações de escritórios, áreas de vi-
vência e depósitos de materiais e produtos diversos como tintas, solventes e plásticos; máquinas e 
veículos abastecidos com combustíveis líquidos inflamáveis, trabalhos com solda e ligações elétricas 
inadequadas de máquinas e equipamentos.
Mesmo com as diferentes características existentes nos canteiros conforme a etapa da obra, é neces-
sário que haja um planejamento e gerenciamento de um programa de prevenção contra incêndios, 
visando:
A organização do armazenamento e controle dos materiais combustíveis utilizados para a 
realização dos serviços;
A formação e treinamento de uma brigada de incêndios formada pelos funcionários da obra;
O dimensionamento das edificações utilizadas para os trabalhos e armazenagens, considerando 
a resistência ao fogo de seus elementos e o distanciamento entre outros imóveis;
O desenvolvimento do projeto das instalações elétricas compatíveis com as necessidades de 
uso do canteiro;| manu
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 |A instalação de equipamentos de combate a incêndio em local de fácil visualização e acesso;
O estabelecimento de rotas de fuga e áreas de escape;
O acesso operacional de viaturas de socorro público com tempo hábil para exercer as 
atividades de salvamento de pessoas e combate ao incêndio;
A minimização dos danos ao próprio prédio, à infra-estrutura pública, à edificações adjacentes 
e ao meio ambiente;
O controle das fontes de ignição e riscos de incêndio.
O gerenciamento e manutenção do sistema de proteção contra incêndio, além de proporcionar se-
gurança e tranqüilidade aos trabalhadores da obra e dos moradores do entorno, protege também o 
produto, evitando prejuízos com a destruição da edificação e indenizações a terceiros e, conseqüen-
temente, valorização da empresa perante a opinião pública e ao mercado consumidor.
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 |As empresas que adotam o trabalho noturno, considerando aquele executado das 22 horas de um dia às 
05 horas do dia seguinte, deve dispensar aos trabalhadores deste horário os mesmos encargos legais.
Aos trabalhadores idosos, são garantidas as mesmas proteções dispensadas aos demais trabalhado-
res, conforme expressado no Estatuto do Idoso, Lei Ordinária Nº 10.741 de 01 de outubro de 2003. 
Considera-se idosa toda pessoa com idade igual ou superior a 60 anos.
4.3.2 trAbAlho dA mulhEr
O trabalho desenvolvido pela mulher recebe proteção especial na CLT (2002), cujo Artigo 372 expres-
sa: “Os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis ao trabalho feminino, naquilo em 
que não colidirem com a proteção especial instituída por este capítulo”. 
Dentre as proteções recebidas pelas mulheres, podemos destacar o que é vedado ao empregador:
exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, 
na admissão ou permanência no emprego;
proceder a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias;
reduzir salário pela adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres;
empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 quilos, 
para o trabalho contínuo, ou 25 quilos, para o trabalho ocasional.
É obrigação do empregador:
(...) nos estabelecimentos em que trabalharem, pelo menos 30 mulheres, com mais de 16 anos 
de idade, reservar local apropriado onde seja permitido às empregadas deixar os seus filhos, 
sob vigilância e assistência, no período de amamentação.
Os locais para amamentação “deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, 
uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.
Tal exigência poderá ser “suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante 
convênios, com outras entidades públicas ou privadas, pelas próprias empresas, em regime comuni-
tário, ou a cargo do SESI, do SESC, da LBA ou de entidades sindicais”.
Proteção à maternidade
“A empregada gestante tem direito à licença-maternidade sem prejuízo do emprego e do salário”.
No período de amamentação e até que a criança complete seis meses de idade, a mãe terá direito a 
dois descansos, de meia hora cada, durante a jornada de trabalho.
4.1 INTRODUÇÃO
A Segurança e Saúde no Trabalho é objeto de normatização em diversos dispositivos legais e, nesta se-
ção, serão apresentados assuntos direcionados à realidade da indústria da construção civil – edificações.
O presente trabalho visa apresentar, de forma sucinta, os aspectos relevantes da legislação nacional 
e não desobriga a aplicação de outros dispositivos nas esferas federais, estaduais e municipais, bem 
como acordos e convenções coletivas não contemplados aqui.
4.2 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A Constituição (1988) da República Federativa do Brasil, no capítulo que trata dos Direitos Sociais, em 
seu Artigo 7º, inciso XXII, assegura a todos os trabalhadores, urbanos e rurais, a “redução dos riscos 
inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”. Por ser um direito de to-
dos os trabalhadores, o assunto é tratado de forma detalhada na Consolidação das Leis do Trabalho(CLT) e nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
4.3 NORMATIZAÇÃO TRABALHISTA
A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (2002) traz em seu Capítulo V, do Artigo 154 ao 201, a 
observância obrigatória em todos os locais de trabalho do disposto sobre Segurança e Medicina do 
Trabalho e, através da Portaria N.º 3.214 de 08 de junho 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego 
(MTE) – Normas Regulamentadoras (NR), cujo conteúdo segue expresso:
4.3.1 JorNAdA dE trAbAlho
Jornada de trabalho é o tempo que o empregado fica à disposição do empregador para o trabalho, 
sendo esta duração, em qualquer atividade privada, não excedente a oito horas diárias. Tal jornada 
pode ser excedida em duas horas diárias em casos imperiosos (força maior, serviços inadiáveis e 
greve abusiva).
Durante a jornada de trabalho, deverá haver um intervalo para refeição que pode ser de uma a duas 
horas. Entre uma jornada de trabalho e outra, deve ser observado um descanso de onze horas. Com 
relação ao Descanso Semanal Remunerado (DSR), este deve ser de vinte e quatro horas, preferencial-
mente aos domingos.
4.3.3 trAbAlho do mENor
É vedado qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, conforme disposto no Artigo 60 do 
Estatuto da Criança e do Adolescente, de 13 de julho de 1990. Aos indivíduos com idade entre 14 e 
16 anos, só é permitido o trabalho na condição de aprendiz, isto é, o adolescente em processo de 
formação técnico-profissional, cujo trabalho obedecerá aos seguintes princípios:
garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;
atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
horário especial para o exercício das atividades.
O contrato de trabalho do aprendiz tem prazo determinado de dois anos, sendo vedado o trabalho 
noturno, perigoso ou insalubre.
4.3.4 trAbAlho do PortAdor dE dEFiciêNciA
Toda empresa com mais de 99 trabalhadores deve inserir em seu quadro funcional um percentual de 
pessoas portadoras de deficiência, conforme Decreto Nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999.
Segundo o Artigo 36, a empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2 a 5% 
de seus cargos com beneficiários reabilitados da Previdência Social ou com pessoa portadora de de-
ficiência habilitada, na seguinte proporção:
I – até 200 empregados, 2%;
II – de 201 a 500 empregados, 3%;
III – de 501 a mil empregados, 4%; ou
IV – mais de mil empregados, 5%.
4.3.5 trAbAlho tErcEirizAdo
O trabalho terceirizado é caracterizado pela execução de atividades por trabalhador que não faz parte 
do quadro de funcionários da empresa contratante, porém está subordinado à empresa contratada 
que tem a obrigação de executar as tarefas em benefício da contratante.
Apesar de não fazer parte do quadro direto de empregados da empresa contratante, recomenda-se 
que os trabalhadores da empresa terceirizada apresentem-se junto ao SESMT ou responsável pela 
área para que possam receber treinamento de integração em segurança e saúde.
4.3.6 rEGistro NA cArtEirA dE trAbAlho E PrEVidêNciA sociAl (ctPs)
O registro na CTPS é um direito de todos os empregados e um dever do empregador. Quando a CTPS 
é entregue à empresa para anotação da data da admissão, remuneração e condições especiais, o em-
pregador deverá devolvê-la preenchida ao empregado no prazo de 48 horas.
Considera-se empregado a pessoa física que atua com habitualidade e subordinação, durante a sua 
vida profissional, de forma pessoal e mediante salário.
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Nr 1 – disPosiçõEs GErAis
Esta Norma Regulamentadora expressa a observância obrigatória por todas as empresas do que for 
relativo à segurança e medicina do trabalho.
A aplicação de todas as Normas, naquilo que lhe for competente, não desobriga as empresas ao cum-
primento de outras disposições referentes à matéria.
No intuito de aplicar as referidas Normas, são deveres do empregador e do empregado.
Deveres do empregador: cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares; 
elaborar ordens de serviço sobre Segurança e Medicina do Trabalho; informar aos trabalhadores 
sobre os riscos profissionais que possam estar expostos nos locais de trabalho, os meios para 
prevenir e/ou limitar tais riscos e medidas adotadas pela empresa; permitir que representantes 
dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre 
segurança e medicina do trabalho.
Deveres do empregado: cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança e 
Medicina do Trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; usar o EPI 
– Equipamento de Proteção Individual, fornecido pelo empregador; submeter-se aos exames 
médicos previstos nas Normas Regulamentadoras – NR; colaborar com a empresa na aplicação 
de tais normas.
A NR expressa que o canteiro de obra é a área de trabalho, fixa ou temporária, onde há execução de 
construção, demolição ou reforma. Para todos os fins o canteiro de obra ou a obra de engenharia será 
considerado um estabelecimento.
A Delegacia Regional do Trabalho – DRT é o órgão regional competente na adoção de medidas para 
a fiel observância dos preceitos legais e regulamentares e, ainda, na fiscalização do cumprimento das 
normas concernentes a engenharia de segurança e medicina do trabalho.
Conforme Decreto Nº 6.341 de 3 de janeiro de 2008, a Delegacia Regional do Trabalho - DRT passou 
a ser denominada de Superitendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE.
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4.4 NORMAS REGULAMENTADORAS – NR
Neste tópico, são apresentadas de forma resumida as NR pertinentes à indústria da construção civil – 
edificações, ressaltando que, para aplicação, é necessário o conhecimento da NR em sua íntegra.
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Nr 3 – EmbArGo ou iNtErdição
Mediante laudo técnico de serviço competente, que demonstre risco grave e iminente para a saúde 
do trabalhador, o Delegado Regional do Trabalho poderá interditar o estabelecimento, setor de servi-
ço, máquina ou equipamento ou, ainda, embargar a obra, indicando na decisão tomada as providên-
cias que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.
Durante a paralisação do serviço, em decorrência do embargo ou interdição, os empregados 
receberão os salários como se estivessem trabalhando.
Nr 4 – serviços Especializados em Engenharia de segurança e em medicina do trabalho (sEsmt)
Esta NR estabelece que as empresas privadas e públicas, órgãos públicos da administração direta e 
indireta e dos poderes legislativo e judiciário que possuam empregados regidos pela CLT manterão, 
obrigatoriamente, o SESMT, de acordo com o grau de risco em que estiverem enquadrados e o nú-
mero de empregados.
O SESMT constitui-se de um órgão técnico da empresa, composto exclusivamente por profissionais 
com formação especializada em segurança e medicina do trabalho, que procuram promover a saúde 
e proteger a integridade física do trabalhador nos ambientes laborais.
Os canteiros de obras com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo Estado não serão 
considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal 
responsável, a quem caberá organizar o SESMT. Nestes casos, os engenheirosde segurança, médicos 
e enfermeiros do trabalho poderão ficar centralizados, enquanto técnicos e auxiliares de enfermagem 
do trabalho terão seu dimensionamento feito por canteiro de obra, conforme Quadro II da NR 4.
O SESMT poderá ser constituído de forma centralizada para atender a um conjunto de estabelecimen-
tos pertencentes à empresa, desde que a distância a ser percorrida entre aquele em que se situa o 
serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 5 (cinco) mil metros, dimensionado em função do total 
de empregados e do risco.
A empresa cujo SESMT não possua médico e/ou engenheiro de segurança do trabalho, pela não ne-
cessidade legal, poderá utilizar a assistência destes profissionais quando organizados pelo sindicato 
ou associação da categoria econômica correspondente.
Conforme disposto na Portaria nº 17, de 01 de agosto de 2007, do Ministério do Trabalho, “a empresa 
que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode constituir SESMT comum 
para assistência aos empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em Con-
venção ou Acordo Coletivo de Trabalho”. Para que isto ocorra faz-se necessário “considerar o soma-
tório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica do estabelecimento da contratante”.
Neste caso, “o número de empregados da empresa contratada no estabelecimento da contratante, 
assistidos pelo SESMT comum, não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT da 
empresa contratada”, ou seja, somente serão considerados no cálculo para dimensionamento do 
SESMT os empregados e não os trabalhadores terceirizados.
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Nr 5 – comissão interna de Prevenção de Acidentes (ciPA)
A CIPA, abordada na Parte 3 (Programas e Ações), páginas 145 a 149, tem por objetivo a prevenção de 
acidentes e doenças que decorrem do trabalho, promovendo desta forma a saúde dos trabalhadores, 
devendo a mesma ser constituída por estabelecimento e mantida em regular funcionamento.
As medidas de prevenção de acidentes e doenças decorrentes da presente NR devem ser implemen-
tadas entre contratante e contratada, que atuarem no mesmo canteiro de obras, de forma a garantir 
aos trabalhadores o mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde.
Nr 6 – Equipamento de Proteção individual (EPi)
Equipamento de Proteção Individual (EPI) é “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado 
pelo trabalhador, destinado à sua proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde 
no trabalho”.
Cabe ao empregador:
fornecer, gratuitamente, aos empregados, o EPI adequado ao risco, sempre que as medidas de 
proteção coletivas necessárias forem tecnicamente inviáveis ou enquanto estas estiverem sendo 
implantadas e para atender as situações de emergência;
adquirir o EPI adequado à atividade do trabalhador, com Certificado de Aprovação (CA), além 
de orientar e treinar sobre seu uso, guarda e conservação.
Cabe ao empregado:
usar o EPI, responsabilizando-se por sua guarda e conservação;
usá-lo, apenas para a finalidade a que se destina;
cumprir as determinações do empregador sobre seu uso adequado.
Sugere-se, ao empregador, efetuar controle individual de entrega de EPI, com sua especificação, 
datada e assinada pelo trabalhador, comprovando o recebimento e treinamento quanto ao uso 
do mesmo.
Constitui ato faltoso a recusa injustificada da utilização do mesmo.
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Nr 7 – Programa de controle médico de saúde ocupacional (Pcmso)
O PCMSO, abordado na Parte 3 (Programas e Ações), páginas 153 a 155, estabelece a obrigatorieda-
de da elaboração e implementação do PCMSO por todos os empregadores e institui os parâmetros 
mínimos à execução. Este programa tem por objetivo a promoção e preservação da saúde de todos 
os trabalhadores.
O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhado-
res, possuindo caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce de agravos à saúde relacio-
nada ao trabalho, devendo ser implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores.
Para o desenvolvimento do PCMSO faz-se necessária a realização de exames admissional, periódico, 
de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, considerando-se as características de 
cada trabalhador e das tarefas. 
Todos os procedimentos relacionados ao PCMSO são de responsabilidade da empresa, portanto, 
gratuito ao empregado.
Ao empregador compete garantir a elaboração deste Programa de forma efetiva e eficaz, bem como 
indicar entre os médicos do SESMT um coordenador; quando estiver desobrigado de ter um médico, 
deverá indicar um médico do trabalho para coordenar o referido Programa. 
Para cada exame médico realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, em duas 
vias, sendo que uma via ficará arquivada no local de trabalho e a outra entregue ao trabalhador. 
Todo estabelecimento deverá possuir material necessário à prestação de primeiros socorros, bem 
como pessoal treinado para sua utilização, em caso de necessidade.
Nr 8 – Edificações
Esta NR estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para 
garantir, aos trabalhadores, a segurança e o conforto nas áreas edificadas. 
Os pisos, escadas e rampas dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões 
que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais, devendo possuir resistên-
cia para suportar as cargas móveis e fixas, bem como a aplicação de materiais antiderrapantes.
Os andares acima do solo devem dispor de guarda-corpo de proteção contra queda, com altura mí-
nima de 0,90 m.
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Nr 9 – Programa de Prevenção de riscos Ambientais (PPrA)
O PPRA, abordado na Parte 3 (Programas e Ações), páginas 149 a 150, estabelece a obrigatoriedade da 
sua elaboração e implementação, visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores.
O referido Programa deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura, que passará por análise global, 
pelo menos, uma vez ao ano ou quando necessário:
Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma, como 
documento base;
Estratégia e metodologia de ação;
Forma de registro, manutenção e divulgação de dados;
Periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.
Quando houver identificação e constatação de riscos à saúde, deverão ser adotadas as medidas ne-
cessárias à eliminação, minimização ou controle dos mesmos.
Deverão ser mantidos por 20 (vinte) anos os históricos técnico e administrativo do 
desenvolvimento do PPRA.
Nr 10 – instalações e serviços em Eletricidade
Esta NR estabelece os requisitos que objetivam as medidas de controle e prevenção para garantir a 
segurança e saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações e servi-
ços com eletricidade.
Nos serviços com eletricidade devem ser implementadasmedidas de proteção coletiva no intuito de 
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, compreendendo, prioritariamente, o desligamento 
da energia elétrica.
Todo projeto elétrico deve prever condições para adoção de aterramento temporário.
As vestimentas adequadas à atividade devem proteger contra condutibilidade, inflamabilidade e influ-
ências eletromagnéticas, sendo vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com eletricidade.
Os trabalhos realizados em atividades elétricas ou instalações devem ser efetuados por profissional 
qualificado, submetidos a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas em 
conformidade com a NR-7.
Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem estar aptos a prestar os primei-
ros socorros a acidentados, bem como efetuar, se necessário, o resgate de acidentados.
Os trabalhadores que realizam serviços em instalações elétricas devem cumprir e fazer cumprir as de-
terminações constantes no item 10.5.
Para a desenergização deve ser respeitada a seqüência: seccionamento, impedimento de reenergiza-
ção, constatação da ausência de tensão, instalação de aterramento temporário, proteção dos elemen-
tos energizados na zona controlada e instalação de sinalização. 
Quanto à reenergização: retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos, dos trabalhadores não 
envolvidos no processo; remoção de aterramento temporário, sinalização e destravamento (se houver) 
e religação dos dispositivos de seccionamento.
No exercício de atividade em alta tensão, cabe à empresa autorizar somente trabalhadores capacita-
dos para realização de serviços em instalações elétricas após serem sido treinados de acordo com o 
anexo II desta NR.
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Nr 11 – transporte, movimentação, Armazenagem e manuseio de materiais
Esta Norma estabelece os critérios de segurança na operação de elevadores e outros transportadores 
de cargas ou materiais.
Aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos, será dada especial atenção, isto é, deverão 
ser inspecionados constantemente e substituídas as partes defeituosas.
Os equipamentos de transporte devem ter indicação de carga máxima e os carrinhos manuais devem 
possuir protetores para as mãos.
Os operadores de equipamentos de transporte com força motriz própria devem ser habilitados, bem 
como os operadores de equipamentos de transporte motorizado. Estes, durante o horário de tra-
balho, devem portar um cartão de identificação com nome e fotografia, em lugar visível, que terá a 
validade de 1 (um) ano.
O transporte de carga deve ser realizado mediante a utilização de equipamentos de tração mecaniza-
da, do tipo carros-de-mão e, quando motorizados, devem possuir alarme sonoro.
Quando da carga e descarga de sacos, o trabalhador terá auxílio de ajudante, porém deve ser evitado 
o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. 
O material armazenado deve ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos 
contra incêndio, saídas de emergência etc, devendo este material ficar afastado das paredes a uma 
distância de 50 cm.
Nr 12 – máquinas e Equipamentos
As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados 
de tal forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-
se com segurança.
As máquinas e os equipamentos devem dispor de acionamento e parada localizados de tal forma que 
possam ser acionados pelo operador de forma rápida.
As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser aterrados ele-
tricamente.
As proteções de máquinas e equipamentos devem permanecer fixadas e quando retiradas para lim-
peza, lubrificação, reparo e ajuste devem ser recolocadas.
Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e as 
pessoas autorizadas.
Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente podem ser executados com as máquinas 
paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua realização.!
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Nr 13 – caldeiras e Vasos de Pressão
São considerados vasos de pressão os equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou ex-
terna.
De acordo com o disposto no item 13.6.3:
(...) todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, placa 
de indicação indelével com, no mínimo, as seguintes informações: fabricante; número de identifica-
ção; ano de fabricação; pressão máxima de trabalho admissível; pressão de teste hidrostático; código 
de projeto e ano de edição.
Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documen-
tação devidamente atualizada: prontuário do vaso de pressão, registro de segurança, projetos de 
instalação ou reparo, relatório de inspeção.
A operação de unidades que possuam vasos de pressão deve ser efetuada por profissional qualificado 
em “Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo”.
A inspeção de segurança de caldeiras e vaso de pressão deve ser realizada por “Profissional 
Habilitado” ou por “Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos”, emitindo um “Relatório de 
Inspeção”, sempre que houver danos por acidente de trabalho ou outra ocorrência e quando 
submetida a alteração ou reparo capazes de alterar as condições de segurança.
Nr 15 – Atividades e operações insalubres
São consideradas atividades ou operações insalubres as que, por sua natureza, condições ou méto-
dos de trabalho, exponham as pessoas a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância, 
fixados em razão da natureza, da intensidade do agente e do tempo de exposição a seus efeitos, 
comprovados por laudo de inspeção do local de trabalho ou assim caracterizadas pela autoridade 
competente.
O exercício de trabalho em condições insalubres assegura ao trabalhador adicional sobre o salário 
mínimo da região equivalente a:
40% para insalubridade de grau máximo,
20% para insalubridade de grau médio e
10% para insalubridade de grau mínimo.
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado o grau mais elevado.
Não poderá o adicional de insalubridade ser acumulado com o de periculosidade, cabendo ao 
empregado optar por um dos dois. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será 
considerado o de grau mais elevado.!
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Nr 16 – Atividades e operações Perigosas
São consideradas atividades ou operações perigosas as que, por sua natureza ou métodos de trabalho, 
impliquem contato permanente com inflamáveis ou explosivos, em condições de risco acentuado. 
O contato com energia elétrica confere, ao trabalhador, direito ao adicional de periculosidade, confor-
me disposto na Lei nº 7.369/85.
Na periculosidade, não importa o tempo de exposição e sim a intensidade e a iminência do risco a 
que o trabalhador está exposto.
O exercício detrabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador adicional de 30% 
sobre o salário contratual, sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos 
lucros da empresa.
Nr 17 – Ergonomia
Esta NR estabelece os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às caracterís-
ticas psicofisiológicas dos trabalhadores, procurando o conforto, segurança e desempenho eficiente.
Estão inclusos, nas condições de trabalho, aspectos relacionados ao levantamento, transporte e des-
carga individual de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do posto de 
trabalho e à própria organização, devendo um profissional habilitado efetuar a análise ergonômica do 
trabalho.
Considera-se como fatores importantes e que devem ser avaliados na organização do trabalho, bus-
cando um aperfeiçoamento dos meios de produção e diminuindo a sobrecarga do trabalhador:
As normas de produção;
O modo operatório;
A exigência de tempo;
O ritmo de trabalho;
O conteúdo das tarefas.
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Nr 18 – condições e meio Ambiente de trabalho na indústria da construção
A presente Norma tem por objetivo estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento 
e de organização, para a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança 
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
Esta norma torna obrigatória a elaboração e o cumprimento do Programa de Condições e Meio Am-
biente do Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) traba-
lhadores ou mais.
Com a análise antecipada dos riscos ambientais, pode-se previnir contra riscos pré-existentes e atra-
vés da implementação de recursos – técnico, material e humano –, buscar organizar a atividade, na 
tentativa de minimizar os impactos degradantes a que, tanto o trabalhador como a empresa, podem 
estar expostos.
Diante do exposto, para cumprimento desta NR faz-se necessário o trabalho, conjunto e comprome-
tido, de todos os trabalhadores contratados, terceirizados, empresas parceiras e outros que, de forma 
direta ou indireta, participem do empreendimento desde o projeto até a entrega da obra.
Em cumprimento ao item 18.35, a Fundacentro – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança 
e Medicina do Trabalho elaborou 5 (cinco) Recomendações Técnicas de Procedimentos – RTP que 
devem ser seguidas, quais sejam: RTP1 - Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura; RTP 2 
- Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas - Elevadores de Obras; RTP 3 - Escavações, 
Fundações e Desmonte de Rochas; RTP 4 - Escadas, Rampas e Passarelas; e RTP 5 - Instalações 
Elétricas Temporárias em Canteiros de Obras.
Nr 19 – Explosivos
A implementação da presente NR faz-se necessária quando houver depósito, manuseio e armazena-
gem de explosivos.
Os locais que apresentam matérias com a capacidade de se transformarem rapidamente em gás (ma-
teriais explosivos), devem possuir sinalização de “É PROÍBIDO FUMAR” e “EXPLOSIVO” de forma 
visível, para todos que, por ventura, tenham acesso a elas.
Fator preponderante é o treinamento do pessoal destinado a esta atividade, bem como a vestimenta, 
calçados e meios de transportes que devem ser utilizados na tarefa de depósito, manuseio e armaze-
nagem.
Para tanto, ratificamos a necessidade de treinamento específico e contínuo para o pessoal que atuará 
nesta área, devendo ser feito estudo técnico detalhado de tal atividade, respeitando às necessidades 
de cada canteiro.
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Nr 20 – líquidos combustíveis e inflamáveis
A presente NR trata dos aspectos de segurança que envolve líquidos combustíveis e inflamáveis, Gás 
Liqüefeito de Petróleo – GLP e outros gases inflamáveis.
O armazenamento de líquidos inflamáveis dentro do edifício só poderá ser feito em recipientes cuja 
capacidade máxima seja de 250 litros cada.
As empresas que armazenam produtos líquidos combustíveis e inflamáveis devem fazê-lo em local 
com sinalização, ventilado, com instalações elétricas a prova de explosão e livre da incidência direta 
de raios solares; as paredes, pisos e tetos devem ser construídos de material resistente ao fogo e de 
maneira que facilitem a limpeza e não provoquem centelhas por atritos de sapatos ou ferramentas, 
com equipamentos de combate a incêndio.
Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser de aço e de concreto.
Todos os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser aterrados.
Os locais de armazenamento de combustíveis inflamáveis, bem como a área de acesso, devem possuir 
os dizeres “INFLAMÁVEL” e “NÃO FUME”.
Nr 21 – trabalho a céu Aberto
Nos trabalhos realizados a céu aberto é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capa-
zes de proteger os trabalhadores contra intempéries (calor, frio, umidade e ventos inconvenientes).
Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser oferecidos alojamentos que apre-
sentem adequadas condições sanitárias.
A cobertura deve ser de material impermeável, imputrescível e não combustível.
Toda moradia disporá de pelo menos um dormitório, uma cozinha e um compartimento sanitário. Os 
locais de trabalho deverão ser mantidos em condições sanitárias adequadas.
Os locais destinados às privadas serão arejados, com ventilação abundante, mantidos limpos, em 
boas condições sanitárias e devidamente protegidos contra a proliferação de insetos, ratos e pragas.
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Nr 23 – Proteção contra incêndios
Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio, saídas suficientes para a retirada do pes-
soal que se encontra em serviço, equipamentos suficientes de combate ao fogo e pessoas treinadas 
no uso correto desses equipamentos.
Os trabalhadores devem realizar exercícios periódicos de combate ao fogo e abandono do local, de 
acordo com as características do estabelecimento, sob a direção de uma equipe especializada.
Todos os estabelecimentos devem possuir extintores portáteis por classes de fogo (A;B;C e D), para 
serem usados num princípio de incêndio.
Os extintores devem ter uma ficha de controle de inspeção e serem verificados visualmente a cada 
mês quanto ao aspecto externo, os lacres, o manômetro e o possível entupimento de bico e válvulas, 
bem como a data da carga e da recarga e o número de identificação.
A distribuição e o tipo de extintor devem ser especificados por profissional habilitado, segundo cri-
térios de fácil visualização, fácil acesso, menor probabilidade de bloqueio do acesso pelo fogo e 
sinalização correta.
Nr 24 – condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
Esta norma expressa os aspectos mínimos de higiene e de conforto nas instalações sanitárias, vestiá-
rios e refeitórios.
instalações sanitárias
Devem atender às dimensões de 1,00 m2 (um metro quadrado) para cada sanitário, por grupo de vinte 
trabalhadoresem atividade, sendo submetidas a um processo permanente de higienização.
Vestiários
Em todos os estabelecimentos em que a atividade exija a troca de roupas, deve haver local apropriado 
para vestiário, dotado de armários individuais, observada a separação por sexo e provido de bancos.
refeitório
Por ocasião das refeições, devem ser asseguradas aos trabalhadores condições de conforto, 
limpeza, arejamento, iluminação e fornecimento de água potável.
Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a 
existência de refeitório, instalado em local apropriado, sem comunicação direta com os locais 
de trabalho, instalações sanitárias e locais insalubres.
Todo lavatório deve ser provido de material para a limpeza e secagem das mãos, sendo 
proibido o uso de toalhas coletivas.
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Nr 25 – resíduos industriais
Esta norma trata das coletas e descartes dos resíduos industriais sólidos, líquidos e gasosos.
Os resíduos líquidos e sólidos, produzidos por processos e operações industriais, devem ser 
tratados e/ou dispostos e/ou retirados dos limites da obra, de forma a evitar riscos à saúde e à 
segurança dos trabalhadores.
O lançamento ou disposição dos resíduos sólidos e líquidos nos recursos naturais, água e solo, 
devem obedecer ao disposto nas legislações federal, estadual e municipal.
Qualquer material inflamável, como tintas e solventes, não pode ser descartado na rede de 
esgoto.
Nr 26 – sinalização de segurança
A utilização de cores nos locais de trabalho deve ser utilizada de forma racional a fim de não ocasionar 
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
 cor utilizAção mAis FrEQüENtE
 VErmElho distingui e indica Equipamentos e Aparelhos de Proteção e combate a incêndio.
 AmArElo identifica canalizações de gases não liquefeitos e para indicar “cuidado”.
 brANco identifica empregado em passarelas e corredores de circulação, coletores de resíduos 
 e áreas destinadas à armazenagem.
 AlumíNio indica, nas canalizações, gases liquefeitos – GlP, inflamáveis e combustíveis de baixa 
 viscosidade.
 VErdE identifica caixas de equipamentos de primeiros socorro, localização de EPi, 
 dispositivos de segurança e canalização de água.
 Azul identifica a canalização de ar comprimido.
 ciNzA Escuro identifica eletrodutos.
 lArANJA identifica partes móveis de máquinas e equipamentos.
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Nr 28 – Fiscalização e Penalidades
Esta norma determina os procedimentos a serem adotados, pela fiscalização, no que diz respeito aos 
prazos que as empresas têm para regularizar os itens que não estejam em conformidade com as nor-
mas regulamentadoras e também o procedimento de autuação por infração.
O agente de inspeção do trabalho poderá notificar os empregadores, concedendo ou não, prazo de, 
no máximo, 60 (sessenta) dias para a correção das irregularidades encontradas.
A empresa terá um prazo de 10 (dez) dias, a partir da notificação, para entrar com recurso ou solicitar 
prorrogação de prazo, que poderá ser estendido até 120 (cento e vinte) dias. Quando o empregador 
necessitar de prazo de execução superior a 120 dias, deverá recorrer a negociação entre a empresa, o 
sindicato da categoria dos empregados e o representante da autoridade regional competente. 
A empresa que não sanar as irregularidades descritas no auto de infração, mesmo após reiteradas as 
advertências e intimações nas quais foi notificada por 03 (rês) vezes consecutivas, estará negligencian-
do as disposições legais da norma e estará sujeita às penalidades.
Caso a empresa seja reincidente nas penalidades, poderá pagar o teto da multa, que 
é de 6.304 UFIR’s.
Nr 33 – segurança e saúde nos trabalhos em Espaços confinados
Dispõe esta norma que espaço confinado é todo ambiente não projetado para execução de ativida-
des de forma contínua, possuindo meios limitados de entrada e saída, com ventilação insuficiente e 
deficitária de oxigênio.
A norma expressa algumas técnicas de prevenção, onde se destaca:
Identificar, isolar e sinalizar estes espaços, procurando evitar a entrada de pessoas não 
autorizadas;
Proceder à avaliação e controle dos riscos existentes (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos 
e mecânicos);
Avaliar a qualidade da atmosfera, nos espaços confinados, antes da entrada do trabalhador e 
verificar a segurança do local;
Monitorar contínuamente a atmosfera do espaço confinado;
Proibir ventilação com oxigênio puro.
Devem-se adotar medidas voltadas à eliminação ou controle de riscos de explosão, incêndio, inundação, 
soterramento, choques elétricos e outros, que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada. 
O número de trabalhadores envolvidos em tal trabalho deve ser determinado conforme o risco pré-
existente.
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Para tanto, a empresa poderá formular alegações ou produzir as provas que julgar necessárias. Este 
recurso administrativo produzirá efeito suspensivo até decisão final pelo Órgão Administrativo.
Ao tratarmos do desempenho da empresa em relação à redução de acidentes, nos deparamos com a 
aferição do Fator Acidentário de Prevenção – FAP. Tal Fator reduz, em até cinqüenta por cento ou majo-
ra em até cem por cento os acidentes, considerando o índice de freqüência, gravidade e custo, através 
do estabelecimento do nexo epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida.
4.5.3 comuNicAção dE AcidENtE do trAbAlho – cAt
O acidente do trabalho e a doença profissional devem ser comunicados ao Instituto Nacional do Se-
guro Social - INSS, por meio de formulário específico (anexo), protocolado neste órgão ou enviado por 
meio eletrônico, disponível no site www.mpas.gov.br. 
A comunicação, nos casos de acidente do trabalho, deve realizar-se nas primeiras 24 horas de sua 
ocorrência e, em caso de morte, deverá ser feita imediatamente à autoridade competente.
Nos acidentes de trajeto ou a serviço da empresa, a emissão da CAT poderá ser efetuada pelo traba-
lhador e quando estiver impossibilitado, por qualquer pessoa que tenha presenciado o ocorrido.
A CAT é classificada, a título de registro, em 3 (três) tipos:
inicial: Corresponde ao primeiro registro após o acidente típico, trajeto, doenças ocupacionais 
e/ou profissionais ou doença do trabalho;
reabertura: Correspondente ao reinicio de tratamento ou afastamento por agravamento de 
lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho comunicado inicialmente.
comunicação de óbito: Correspondente ao falecimento decorrente de acidente ou doença 
profissional ou do trabalho.
Tratando-se de afastamento, por acidente ou doença do trabalho, com período superior a 15 (quinze) 
dias, os quinze primeiros (incluindo o dia do afastamento), são pagos pelo empregador. O auxílio 
doença a ser pago pela Previdência Social ocorrerá a partir do 16º dia de afastamento.4.5.4 PErFil ProFissioGrÁFico PrEVidENciÁrio – PPP
O Perfil Profissiográfico foi instituído pelas Leis nº 8.212 e 8.213/91, que regulamentam os benefícios 
da Previdência Social, que estabelece: “a empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil pro-
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 |4.5 NORMATIZAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
4.5.1 AcidENtE do trAbAlho
Pelo disposto na Lei nº 6.367/76, artigo 2º, acidente de trabalho “é aquele que ocorre pelo exercício 
do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause 
morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade do trabalho”.
Dentre os tipos de acidente do trabalho, destacamos:
típico: Decorrente do exercício da atividade profissional, durante a jornada de trabalho.
trajeto: Ocorrência no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado ou 
vice-versa.
doenças ocupacionais e/ou profissionais: Decorrentes da exposição a agentes ou condições 
perigosas que estão acima do limite de tolerância, inerentes a processos e atividades 
profissionais ou ocupacionais.
doenças do trabalho: São adquiridas ou desencadeadas pelas condições inadequadas em que 
o trabalho é realizado, expondo o trabalhador a agentes nocivos a sua saúde.
Não são consideradas profissionais as doenças hereditárias, mesmo que estas surjam durante 
a vida laboral.
4.5.2 NExo técNico EPidEmiolóGico
Conforme disposto no Decreto nº 6.042, de 12 de fevereiro de 2007, art. 337, §3º, o acidente do traba-
lho será caracterizado pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho 
e o agravo ocorrido.
O nexo técnico epidemiológico, entre a atividade e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, 
é estabelecido pela perícia médica do INSS e, neste caso, estarão devidas as prestações acidentárias 
a que o beneficiário tenha direito. 
Poderá ser requerido ao INSS, no prazo de quinze dias da data em que a empresa tomar ciência da 
decisão da perícia médica, o não reconhecimento do nexo técnico mediante a comprovação da ine-
xistência do mesmo ou seu agravo sob pena de desconhecimento da alegação na instância adminis-
trativa. | manu
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fissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da 
rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento”.
Constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, 
dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoramento biológico, durante todo 
o período em que este exerceu suas atividades, conforme disposto na Instrução Normativa nº 99, do 
INSS, de 5 de dezembro de 2003 - DOU de 10/12/2003).
O PPP deve ser elaborado pela empresa, de forma individualizada, para seus empregados, trabalhado-
res avulsos e cooperados, que estejam expostos a agentes nocivos à saúde ou à integridade física.
As condições de trabalho que dão ou não direito à aposentadoria especial deverão ser comprovadas 
pelas demonstrações ambientais contidas em documentos, tais como: Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais – PPRA, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, Laudo 
Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, Comunicação de Acidentes do Trabalho - CAT 
e o próprio PPP.
O PPP deverá ser assinado por representante da empresa, com poderes especiais, contendo a indica-
ção dos responsáveis técnicos, por período, pelos registros ambientais e os resultados de monitora-
ção biológica, devendo estar sempre atualizado.
É vedado ao médico do trabalho, disponibilizar à empresa, as informações exigidas na Instrução 
Normativa INSS nº 95/03, Seção III, Campo 17 e seguintes, do Anexo XV - Memorando - Circular 
Conjunto nº 02/INSS/DIRBEN/DIREP, de 15 de janeiro de 2004.
4.6 LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT
O LTCAT tem por finalidade apontar a existência ou não de riscos ambientais, procurando, identificar 
as concentrações de agentes que podem prejudicar a saúde ou a integridade física do trabalhador.
As condições ambientais e monitoramento biológico devem estar comprovados através dos seguintes 
documentos:
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR 9); 
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR 7);
Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT).
O LTCAT deve ser emitido por engenheiro de segurança do trabalho ou por médico do trabalho, ser 
atualizado, pelo menos, uma vez ao ano, quando houver avaliação global da empresa ou sempre que 
ocorrer qualquer alteração ou modificação no ambiente de trabalho.
A elaboração deste laudo segue a Portaria n° 3.311, de 29 de novembro de 1.989, do Ministério do 
Trabalho e Emprego – MTE, que estabelece padrões para elaboração de laudos, quais sejam:
Identificação;
Identificação do local periciado;
Descrição do ambiente de trabalho;
Análises – qualitativa e quantitativa;
Medidas de controle;
Quadro descritivo;
Conclusão.
4.7 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL
Quando se trata da conduta humana, podemos expressar que esta é o resultado de atos lícitos ou ilíci-
tos que geram ou não responsabilidades civis ou criminais. Para que haja o ato ilícito, é necessário um 
fato lesivo que ocorra por ação, omissão voluntária, negligência, imprudência ou imperícia, causando 
dano patrimonial ou moral.
Ao nos depararmos com um ato que é praticado em desacordo com os preceitos legais, gerador de 
responsabilidades, estamos diante da obrigação de indenizar a vítima, conforme disposto na Lei nº 
10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil (C.C.):
“DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187, C.C.), causar dano a outrem, fica obrigado a 
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos espe-
cificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por 
sua natureza, risco para os direitos de outrem.“
Desta forma, aquele que causar dano a outrem tem, demonstrada a culpa, a obrigação de indenizar 
a vítima. | manu
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Ao considerarmos a obrigação de indenizar, a responsabilidade civil torna-se “independente da crimi-
nal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato ou sobre quem seja o autor, quando 
estas questões se acharem decididas no juízo criminal”.
Diante da independência da responsabilidade civil em relação à penal, o Código de Processo Penal, 
em seu Art. 64, expressa que: “...a ação para ressarcimento do dano poderá ser proposta no juízo cível, 
contra o autor do crime”. Desta forma, “...intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender 
o curso desta, até o julgamento definitivo daquela.” (parágrafo único, do mesmo dispositivo legal).
Pelo exposto acima se torna evidente que a sentença condenatória criminal tem influência na ação 
cível.
Com relação à exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto ou iminente, como pode ser 
estudado no “caput”, do art. 132, do Código Penal, para que haja a responsabilidade criminal, faz-se 
necessário que haja ação penal pública incondicionada.
“PERIGO PARA A VIDA OU SAÚDE DE OUTREM
Art. 132. Expor a vida ou saúde de outrem a perigo direto eiminente:
Pena – detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de 
outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos 
de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais.”
O objeto jurídico deste dispositivo legal é a vida e a saúde do ser humano, porém, para caracterizar o 
ato lesivo é necessário que haja uma vítima determinada. 
A implementação e implantação de meios à melhoria da saúde, higiene e segurança dos trabalhado-
res são instrumentos eficazes para se evitar responsabilidades. Dentre as ferramentas que podem ser 
utilizadas na implementação e implantação destacamos os programas já citados neste manual.
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As referências deste trabalho podem ser consultadas no
Centro de Documentação e Informação – CDI
Tel.: (11) 3834-0664 / (11) 3834-9102
e-mail: cdi@sesisp.org.br
 sst@sesisp.org.br
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divisão de saúde e segurança no trabalho
coordenação Editorial
Marilia Monti
Augusto Gouvêa Dourado
consultoria técnica
Bernardo Bedrikow
revisão técnica
José Carlos de Arruda Sampaio
Produção
Coordenadoria de Comunicação e Marketing Elaboração
Antonio de Lima
Cássia Regina Sanchez
Cláudio dos Santos Pivotto
Dorival Abrahão de Oliveira
Emilia Maria Bongiovanni Watanabe
Fabiola Incontri M. Brandão Lopes Ferriello
Giseli Rodrigues Cardoso
Hamilton Pinto Alves Viana
José Dias Ferreira
Josiane Lopes Monteiro
Marcia Marano Moreno
Marina Reiné dos S. Viana
Rosângela Costa Lacerda Vaz
Uilian Pedro da Silva
Ulisses de Medeiros Coelho Júnior
Vera Cristina G. C. Lauand
Wellington Silva Chaves
Apoio Administrativo
Alessandra Biral Loureiro Ez Zughayar
Bruno Ferreira Cavalcante
Fabio Teves
Rosemeire Mielli
Projeto Gráfico, diagramação e revisão
Shadow Design
tiragem
7.000 de exemplares
© 2008, by SESI-SP
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