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IHS_Apostila_Prof. Raquel Cabral_2020.1

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UNIVERSIDADE TIRADENTES 
ARQUITETURA E URBANISMO / ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 
Apostila para os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da UNIT 
Versão 02: 2020/1 
 
 
Prof.: MS.c. Raquel Alves Cabral Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta Apostila foi desenvolvida pela Profª. Raquel Cabral com o intuito de possibilitar aos 
alunos da disciplina Instalações Hidrossanitárias um melhor acompanhamento das aulas. 
É importante salientar que o uso desta não anula a leitura complementar dos conteúdos 
através de livros e normas, alguns destes recomendados abaixo: 
• Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Hélio Creder. 
• Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. Roberto de Carvalho Júnior. 
• ABNT NBR 5626. Instalação predial de água fria. 
• ABNT NBR 8160. Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. 
• ABNT NBR 10844. Instalações prediais de águas pluviais. 
 
 
 
Bons estudos! 
 
4 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
1 FENÔMENOS HIDRÁULICOS .......................................................................................... 10 
1.1 PRESSÃO ................................................................................................................. 10 
1.2 VAZÃO ...................................................................................................................... 10 
1.3 VELOCIDADE ............................................................................................................ 11 
1.4 PERDA DE CARGA ................................................................................................... 11 
1.5 GOLPE DE ARÍETE ................................................................................................... 11 
2 INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA ......................................................................................... 12 
2.1 TIPOS DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO ............................................................ 12 
2.2 COMPONENTES DA INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA ................................................ 13 
2.3 RESERVATÓRIOS E CAPACIDADE DE RESERVA ................................................. 14 
2.4 MATERIAIS HIDRÁULICOS ...................................................................................... 18 
2.5 PROJETO DE INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA........................................................... 22 
2.5.1 Dimensionamento dos sub-ramais ............................................................. 23 
2.5.2 Dimensionamento dos ramais ................................................................... 23 
2.5.3 Dimensionamento do ramal de alimentação .............................................. 29 
2.5.4 Perda de carga .......................................................................................... 34 
2.5.5 Pressões máximas e mínimas ................................................................... 38 
2.5.6 Dimensionamento das colunas e barrilete ................................................. 41 
2.6 APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO DE INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA ................ 46 
2.6.1 Exemplo .................................................................................................... 47 
3 EXEMPLO DE PROJETO RESIDENCIAL - ATIVIDADE................................................... 53 
4 LISTA DE EXERCÍCIOS .................................................................................................... 54 
5 INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS .................................................................. 63 
5.1 REQUISITOS NORMATIVOS DA NBR 8160 ............................................................. 65 
5.2 PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO .......................... 65 
5.2.1 Desconectores ........................................................................................... 66 
5.2.2 Caixa sifonada ........................................................................................... 67 
6 
 
5.2.3 Ralos ......................................................................................................... 68 
5.2.4 Tubo de queda .......................................................................................... 68 
5.2.5 Tubo de ventilação e coluna de ventilação ................................................ 68 
5.2.6 Ramal de ventilação .................................................................................. 69 
5.2.7 Subcoletor ................................................................................................. 69 
5.2.8 Coletor predial ........................................................................................... 70 
5.2.9 Caixa de inspeção ..................................................................................... 70 
5.2.10 Caixa de gordura ..................................................................................... 71 
5.3 MATERIAIS UTILIZADOS .......................................................................................... 71 
5.4 TRAÇADO DA TUBULAÇÃO ..................................................................................... 72 
5.5 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES .............................................................. 75 
5.5.1 Ramais de descarga .................................................................................. 75 
5.5.2 Ramais de esgoto ...................................................................................... 77 
5.5.3 Ramais de ventilação ................................................................................ 78 
5.5.4 Tubo de queda .......................................................................................... 78 
5.5.5 Colunas de ventilação ............................................................................... 79 
5.5.6 Subcoletor e Coletor predial ...................................................................... 81 
6 LISTA DE EXERCÍCIOS .................................................................................................... 82 
7 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................................ 86 
7.1 Dimensionamento de calhas retangulares ................................................................. 88 
7.2 Dimensionamento dos condutores verticais ou tubos de queda ................................. 90 
7.3 Dimensionamento dos condutores horizontais ........................................................... 92 
8 LISTA DE EXERCÍCIOS .................................................................................................... 95 
 
 
 
7 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Componentes do sistema de água fria .......................................................... 13 
Figura 2: reservatórios comerciais ............................................................................... 17 
Figura 3 - Isométrico humanizado ................................................................................ 19 
Figura 4 - Conexões hidráulicas soldável (marrom) ..................................................... 20 
Figura 5 - Conexões hidráulicas soldável com bucha de latão "LR" (azul) ................... 20 
Figura 6 - Registros de latão ........................................................................................ 21 
Figura 7: Tubo liso, tubo rugoso e conexões. .............................................................. 34 
Figura 8: Pressão estática ........................................................................................... 38 
Figura 9: Pressão dinâmica ......................................................................................... 38 
Figura 10 - Planta Baixa .............................................................................................. 47 
Figura 11 - Detalhe WC 01 ..........................................................................................48 
Figura 12 - Isométrico WC 01 ...................................................................................... 48 
Figura 13 - Detalhe WC 02 .......................................................................................... 49 
Figura 14 - Isométrico WC 02 ...................................................................................... 49 
Figura 15 - Detalhe área de serviço / cozinha .............................................................. 50 
Figura 16 - Isométrico área de serviço / cozinha .......................................................... 50 
Figura 17 - Isométrico geral cotado .............................................................................. 51 
Figura 18 - Detalhes .................................................................................................... 52 
Figura 19: esquema de uma fossa séptica................................................................... 64 
Figura 20: esquema de um sumidouro ......................................................................... 64 
Figura 21: Partes constituintes do sistema de esgoto sanitário .................................... 65 
Figura 22: Exemplos de desconectores ....................................................................... 66 
Figura 23: exemplos de caixa sifonada ........................................................................ 67 
Figura 24 - Sequência do traçado ( I ) .......................................................................... 72 
Figura 25 - Sequência do traçado ( II ) ......................................................................... 72 
Figura 26 - Sequência do traçado ( III ) ........................................................................ 73 
Figura 27 - Sequência do traçado ( IV ) ....................................................................... 73 
Figura 28 - Sequência do traçado ( V ) ........................................................................ 73 
Figura 29 - Sequência do traçado ( VI ) ....................................................................... 74 
Figura 30 - Sequência do traçado ( VII ) ...................................................................... 74 
Figura 31 - Sequência do traçado ( VIII ) ..................................................................... 74 
Figura 32 - Esquema de ramais de descarga em edifícios ........................................... 79 
Figura 33: Partes constituintes do telhado ................................................................... 86 
Figura 34: Componentes do projeto de água pluvial .................................................... 87 
8 
 
Figura 35: Tipos de calhas ........................................................................................... 88 
Figura 36: Detalhes da calha retangular ...................................................................... 89 
Figura 37: Detalhe da ligação calha/condutor vertical .................................................. 91 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Taxa de ocupação de acordo com natureza do local ................................... 14 
Tabela 2: Consumo predial diário ................................................................................ 15 
Tabela 3: Diâmetros e dimensões de tubos de PVC .................................................... 19 
Tabela 4: Exigências mínimas das peças de utilização................................................ 22 
Tabela 5: Diâmetro dos sub-ramais ............................................................................. 23 
Tabela 6: Vazão e peso dos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e 
peça de utilização ......................................................................................................................... 24 
Tabela 7: Velocidades máximas .................................................................................. 26 
Tabela 8: Perda de carga localizada - Aço galvanizado ............................................... 36 
Tabela 9: Perda de carga localizada - PVC ou cobre ................................................... 37 
Tabela 10: Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador ........................... 69 
Tabela 11: Unidades de HUNTER de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro 
nominal mínimo dos ramais de descarga ..................................................................................... 76 
Tabela 12: Ramais de esgoto ...................................................................................... 77 
Tabela 13: Ramais de ventilação ................................................................................. 78 
Tabela 14: Tubos de queda ......................................................................................... 78 
Tabela 15: Colunas de ventilação ................................................................................ 80 
Tabela 16: Subcoletores e coletores prediais .............................................................. 81 
Tabela 17: dimensionamento de calhas retangulares .................................................. 89 
Tabela 18: Dimensionamento dos condutores verticais ............................................... 91 
Tabela 19: Dimensionamento de condutores verticais com seção circular................... 93 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Tiradentes 
Arquitetura e Urbanismo / Engenharia Civil 
Instalações Hidrossanitárias 
Período: 2020/1 
Prof. MS.c. Raquel Cabral 
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10 
 
1 FENÔMENOS HIDRÁULICOS 
 
Antes de se falar do projeto hidráulico propriamente dito, é necessário o conhecimento 
de alguns importantes fenômenos que ocorrem com a água, sendo eles: 
❖ Pressão 
❖ Vazão 
❖ Velocidade 
❖ Perda de carga 
❖ Golpe de aríete 
1.1 PRESSÃO 
 
A água possui peso específico de 1000 kgf/m³. 
Para diferentes reservatórios, a pressão da água depende apenas da altura de coluna 
d’água. 
A unidade de pressão mais utilizada em hidráulica então é m.c.a (metros de coluna 
d’água). 
 
1 m.c.a = 1000 kgf/m² 
 
1.2 VAZÃO 
 
Vazão pode ser definida como volume por unidade de tempo, assim: 
 
𝑸 = 
𝑽
𝒕
 
As unidades mais comuns para vazão são m³/s e l/s. 
 
 
 
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11 
 
Nos pontos de suprimento de reservatórios, a vazão de projeto pode 
ser determinada dividindo-se a capacidade do reservatório pelo 
tempo de enchimento. No caso de edifícios com pequenos 
reservatórios individualizados, como é o caso de residências 
unifamiliares, o tempo de enchimento deve ser menor do que 1 h. No 
caso de grandes reservatórios, o tempo de enchimento pode ser de 
até 6 h, dependendo do tipo de edifício (NBR 5626:1998). 
1.3 VELOCIDADE 
𝑽 = 
𝑸
𝑨
 
 
1.4 PERDA DE CARGA 
 
Perda de energia de um fluido, em uma tubulação sob pressão, em razão de alguns 
fatores como o atrito entre o fluido e as paredes da tubulação (chamada de perda de carga 
distribuída) ou a mudança de direção causada pelas conexões presentes na tubulação (chamada 
de perda de carga localizada). 
 
1.5 GOLPE DE ARÍETE 
 
Grandes golpes causados pela interrupção brusca da água em alta velocidade dentro 
da tubulação, podendo causar ruídos ou até a ruptura. 
Quando uma válvula, torneira ou outro componente é fechado muito 
rapidamente, o fechamento é algumas vezes acompanhado por um 
claro ruído originado do fenômeno de transiente de pressão 
denominado golpe de aríete. A prevenção e a atenuação do golpe de 
aríete podem ser obtidas evitando-se o fechamento brusco de 
válvulas, absorvendo-se picos de pressão, aprimorando-se a 
atenuação das ondas de pressão transmitidas ao longo da tubulação, 
projetando-se a tubulação de modo a evitar trechosmuito longos, 
conduzindo diretamente para válvulas e torneiras, e reduzindo-se a 
velocidade da água (NBR 5626:1998). 
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2 INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA 
 
A instalação de água fria corresponde ao projeto da instalação da água em 
temperatura ambiente. Constitui-se do conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e 
dispositivos destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da 
edificação. 
Este tipo de instalação tem como referência a ABNT NBR 5626:1998, a qual informa 
que a instalação de água fria deve ser projetada de modo a: 
 
❖ Preservar a potabilidade da água 
❖ Garantir o fornecimento de forma contínua 
❖ Promover economia de água e energia 
❖ Evitar níveis de ruídos inadequados 
❖ Proporcionar o conforto aos usuários, prevendo uma fácil operação 
 
A alimentação do sistema de água fria pode ser através da rede pública, quando esta 
estiver disponível, ou através do sistema privado (poços). 
 
2.1 TIPOS DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO 
 
Já em relação aos tipos de sistemas de abastecimento, tem-se: 
 
❖ Sistema direto: A alimentação predial é feita diretamente da rede pública de 
abastecimento. Não existe reserva domiciliar. 
❖ Sistema indireto: Adotam-se reservatórios para minimizar os problemas 
relativos à intermitência ou irregularidades do abastecimento 
❖ Sistema misto: Parte da alimentação é feita diretamente pela rede pública e 
parte pelo reservatório superior. 
 
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2.2 COMPONENTES DA INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA 
 
 
Figura 1: Componentes do sistema de água fria 
 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
BARRILETE
Conjunto de tubulações que 
se originam no reservatório e 
do qual derivam as colunas 
de distribuição
COLUNAS
.As colunas de distribuição 
de água fria derivam do 
barrilete, descem na posição 
vertical e alimentam os 
ramais nos pavimentos 
RAMAIS
Alimentam os sub-ramais das 
peças de utilização
SUB-RAMAIS
Alimentam os pontos de 
distribuição
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2.3 RESERVATÓRIOS E CAPACIDADE DE RESERVA 
 
De acordo com a NBR 5626:1998, a capacidade dos reservatórios deve ser 
estabelecida levando-se em conta o padrão de consumo de água no edifício e, onde for possível 
obter informações, a frequência e duração das interrupções do abastecimento. 
A reserva mínima é de 500 litros. 
Antes de determinar a capacidade de reserva da edificação é necessário que se 
calcule o consumo diário (em litros por dia – l/d), este último depende da quantidade de pessoas 
e do consumo per capta relativo ao tipo de edificação: 
CD = P x q 
Onde: 
P: população que ocupará a edificação, conforme Tabela 1 
q: consumo per capta em litros/dia, conforme Tabela 2 
 
Tabela 1: Taxa de ocupação de acordo com natureza do local 
 
Fonte: Carvalho Júnior 
 
 
Observação: para edificações residenciais, adota-se que cada dormitório é 
ocupado por duas pessoas e cada dependência por uma pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
 
 
Tabela 2: Consumo predial diário 
 
Fonte: Carvalho Júnior, 2016 
 
A capacidade de reserva varia entre 1 a 3 dias. Ou seja, o mínimo que pode ser 
reservado é de 24 horas. 
 
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16 
 
 
O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no 
mínimo, o necessário para 24 h de consumo normal no edifício, 
sem considerar o volume de água para combate a incêndio. No caso 
de residência de pequeno tamanho, recomenda-se que a reserva 
mínima seja de 500l (NBR 5626:1998). 
 
Neste material, iremos adotar uma capacidade de reserva de dois dias. Assim, o 
cálculo da capacidade de reserva (CR) da edificação é realizado de acordo com a equação: 
CR = 2 x CD 
Onde: 
CR: capacidade de reserva em litros 
CD: consumo diário em litros por dia 
 
É de boa prática adotar que da capacidade de reserva calculada, 60% será 
armazenada no reservatório inferior e 40% no reservatório inferior (isto para reduzir a carga na 
estrutura). 
OBS: Segundo Creder (2006) a reserva de incêndio é estimada em 15 a 20% do 
consumo diário e deve ser posta no reservatório superior. 
 
EXEMPLO 1: Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 10 
pavimentos, com 2 apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento possui 2 quartos e 
uma dependência de empregada. 
Adotar reserva de incêndio de 10 000 litros, prevista para ser armazenada no reservatório 
superior. 
 
EXEMPLO 2: Edifício de 10 pavimentos, com quatro apartamentos por pavimento, tendo cada 
apartamento três quartos sociais e uma dependência. 
Qual a capacidade dos reservatórios inferior e superior? 
Obs: adotar reserva de incêndio de 15% do consumo diário. 
 
Em relação aos materiais dos quais os reservatórios são compostos tem-se os moldados in 
loco, fabricados de concreto armado e os industrializados, conforme Figura 2. 
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17 
 
Figura 2: reservatórios comerciais 
 
 
 
Segundo Carvalho Júnior, para edificações com alturas superiores a 3 pavimentos ou 9 
metros deve-se utilizar os reservatórios superior e inferior, o que consequentemente demanda a 
utilização de um sistema de recalque. Já para edificações de menor porte (de altura até 9 metros 
ou de 3 pavimentos) a utilização somente do reservatório superior é satisfatória. 
Por fim, para determinar a elevação do reservatório no projeto é necessário que se 
considere as pressões mínimas previstas em norma. Enquanto a determinação da altura do 
reservatório é facilmente calculada através da equação: 
hRESERV. = V/A 
Onde: 
V: volume do reservatório em m³ 
A: área ocupada pelo reservatório em m² 
 
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18 
 
2.4 MATERIAIS HIDRÁULICOS 
 
Os tubos e conexões mais empregados nas instalações prediais de água fria são os de aço 
galvanizado e os de PVC rígido. 
Os tubos de aço galvanizado suportam pressões elevadas, sendo por isso muito 
empregados. Porém, segundo Carvalho Júnior, normalmente as tubulações destinadas ao 
transporte de água são executadas com tubos de plástico (PVC), imunes à corrosão. 
 
 
Os tubos de PVC rígido são agrupados em três classes, indicadas pelas pressões de 
serviço: 
❖ classe 12 (6 kgf/cm2 ou 60 mca) 
❖ classe 15 (7,5 kgf/cm2 ou 75 mca) 
❖ classe 20 (10 kgf/cm2 ou 100 mca) 
Para se conhecer a máxima pressão de serviço (em kgf/cm²) de cada classe, basta dividir o 
número da classe por 2. 
Existem vários fabricantes de tubos e conexões de PVC. Para uso em instalações prediais 
de água fria, utilizam-se dois tipos: o PVC rígido soldável marrom, com diâmetros externos que 
variam de 20mm a 110mm,conforme Tabela 3, e o PVC rígido roscável branco, com diâmetros 
que vão de ½” a 4”. (Carvalho Júnior). 
TUBOS PLÁSTICOS
• Leveza e facilidade de transporte
• Durabilidade
• Resistência à corrosão
• Facilidade de instalação
• Baixo custo
• Menor perda de carga
• Baixa resistência ao calor
• Degradação por exposição ao sol
TUBOS METÁLICOS
• Maior resistência mecânica
• Resistência a altas temperaturas
• Suscetibilidade à corrosão
• Possibilidade de alteração das 
características físico-químicas da água
• Maior ruído
• Maior perda de pressão
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19 
 
Tabela 3: Diâmetros e dimensões de tubos de PVC 
 
 
 
Figura 3 - Isométrico humanizado 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
Figura 4 - Conexões hidráulicas soldável (marrom) 
 
 
Figura 5 - Conexões hidráulicas soldável com bucha de latão "LR" (azul) 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
 
Figura 6 - Registros de latão 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Permitem a abertura ou fechamento da passagem de água
REGISTROS DE GAVETA
• Regula a vazão da água (chuveiros, duchas, torneiras)
REGISTROS DE PRESSÃO
• Permite que a água flua em somente um sentido
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
• Mantém constante a pressão de saída da tubulação
VÁLVULAS DE ALÍVIO OU REDUTORAS DE PRESSÃO
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22 
 
2.5 PROJETO DE INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA 
 
A seguir, uma tabela de origem americana, que trata das exigências mínimas das 
peças de utilização, dado muito importante para o projetista da arquitetura do prédio, porque 
fornece dados para o dimensionamento das dependências destinadas às instalações sanitárias. 
Tabela 4: Exigências mínimas das peças de utilização 
 
Fonte: Creder, 2016 
 
 
 
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23 
 
2.5.1 Dimensionamento dos sub-ramais 
 
Para determinação do diâmetro dos sub-ramais, é necessário apenas a consulta da 
Tabela 5. 
 
Tabela 5: Diâmetro dos sub-ramais 
 
Fonte: Creder, 2016 
 
2.5.2 Dimensionamento dos ramais 
 
As peças de utilização são projetadas para funcionar mediante certa vazão e os 
projetos de instalações hidráulicas devem garanti-las. 
A Tabela 6, retirada da NBR 5626:1998, indicará o peso correspondente de cada 
peça, necessário à aplicação do método de Hunter, que será detalhado adiante. 
A NBR 5626:1998 estabelece que em locais onde a probabilidade de uso simultâneo 
das peças de utilização não seja igual a 100%, as vazões, trecho por trecho, da rede de 
distribuição, sejam estimadas através da expressão: 
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24 
 
Q = 0,3x√∑ 𝑷 
Onde: 
Q: vazão em litros/s 
P: peso dos equipamentos, conforme Tabela 6 
 
Tabela 6: Vazão e peso dos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e peça de utilização 
 
Fonte: Creder, 2016 
 
Com base nas vazões determinadas conforme equação anterior, é possível determinar o 
diâmetro da tubulação conforme Ábaco 1. 
 
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25 
 
Ábaco 1: Vazões e diâmetros em função dos pesos 
 
 
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26 
 
EXEMPLO 3: Dimensionar um ramal que alimenta um banheiro com as seguintes peças: 
1 vaso sanitário 
1 lavatório 
1 bidê 
1 banheira 
1 chuveiro 
 
 
É necessário verificar se a velocidade da água na tubulação não supera a velocidade 
máxima permitida. Para isto, utiliza-se o Ábaco 2 (para PVC e cobre) ou o Ábaco 3 (para aço 
galvanizado e ferro fundido) para determinação da velocidade real e a Tabela 7 para 
determinação da velocidade máxima de acordo com o diâmetro da tubulação encontrado 
anteriormente com base no Ábaco 1. 
 
Tabela 7: Velocidades máximas 
 
Fonte: Creder, 2016 
 
 
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27 
 
Ábaco 2: Para PVC e Cobre 
 
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28 
 
Ábaco 3: Para ferro fundido e aço galvanizado 
 
 
 
 
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29 
 
EXEMPLO 4: Dimensionar a tubulação do ambiente abaixo. (obs.: nessa questão não precisa 
calcular perda de carga, mas precisa fazer a verificação quanto à velocidade na tubulação). 
 
 
2.5.3 Dimensionamento do ramal de alimentação 
 
Para determinar o diâmetro do ramal de alimentação (entrada de água no projeto em 
questão), utiliza-se as seguintes informações: 
• Consumo diário do prédio (CD), calculado conforme dados apresentados 
anteriormente; 
• Velocidade máxima na tubulação de 1 m/s (valor este de acordo com a norma 
de referência) e mínima de 0,6 m/s; 
• Tempo de consumo diário adotado igual a 86400 segundos; 
• Q = CD / tempo 
• De posse da vazão (Q) e da velocidade (1 m/s) determina-se o diâmetro desta 
tubulação nos Ábacos 2 ou 3 a depender do material utilizado. 
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30 
 
 
EXEMPLO 5: Calcular o diâmetro do ramal de alimentação para uma edificação com consumo 
diário calculado de 42000 litros, sendo esta tubulação de aço galvanizado. 
 
 
 
 
 
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31 
 
Para dimensionamento dos ramais em um projeto, neste material, utilizaremos a tabela abaixo para facilitar os cálculos e 
apresentação dos resultados. 
 
TRECHO 
PESO 
Q l/s D” 
VELOCIDADE (m/s) 
OBS.: 
TRECHO ACUM. REAL MÁX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Q = 0,3 √∑P 
 
 
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32 
 
EXEMPLO 6: Dimensionar os ramais para o projeto detalhado abaixo. 
 
 
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33 
 
 
TRECHO 
PESO 
Q l/s D” 
VELOCIDADE (m/s) 
OBS.: 
TRECHO ACUM. REAL MÁX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Q = 0,3 √∑P 
 
 
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34 
 
2.5.4 Perda de carga 
 
A perda de carga pode ser classificada como: 
 
❖ Distribuída: ocasionada pelo movimento da água na tubulação 
❖ Localizada: ocasionada por conexões, registros, etc. 
 
Maior comprimento de tubos, maior número de conexões, tubos mais rugosos e menores 
diâmetros geram maiores perdas de carga e menor pressão nas peças de utilização. 
 
Figura 7: Tubo liso, tubo rugoso e conexões. 
 
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35 
 
Para tubulações de PVC a perda de carga pode ser calculada através da equação: 
 
 
Onde: 
Q – m³/s 
D – m 
J – m.c.a / m 
 
 
 A perda de carga total é encontrada multiplicando-se o valor de J pelo comprimento total 
da tubulação: 
𝑷𝒆𝒓𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂 = (𝑳𝑮𝒆𝒐𝒎é𝒕𝒓𝒊𝒄𝒐 + ∑ 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗𝒂𝒍𝒆𝒏𝒕𝒆)𝐱 𝐉 
J: calculado anteriormente 
LGeométrico: comprimento real da tubulação 
Comprimento equivalente: comprimento equivalente das conexões, conforme Tabela 8. 
 
EXEMPLO 7: A água fria escoa com a vazão de 10 litros por segundo (Q=0,010 m³/s) no interior 
de uma canalização de diâmetro interno igual a 100 milímetros (D=0,100 m) e comprimento (L= 
10 m). Calcular a perda de carga que ocorrerá ao longo deste comprimento, respectivamente, no 
caso dessa canalização ser de PVC. 
 
EXEMPLO 8: Determinar a perda de carga no sistema representando na Figura abaixo, a partir 
de sua entrada de borda, passando por um tê de passagem direta, um registro de gaveta aberto e 
dois joelhos de 90°. Em sua extremidade final, há uma torneira que só deixa passar a vazão de 
0,5 l/s. 
 
𝑱 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟖𝟕𝟒𝒙𝑸𝟏,𝟕𝟓𝒙𝑫−𝟒,𝟕𝟓 
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36 
 
Tabela 8: Perda de carga localizada - Aço galvanizado 
 
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37 
 
Tabela 9: Perda de carga localizada - PVC ou cobre 
 
 
 
 
 
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38 
 
2.5.5 Pressões máximas e mínimas 
 
Para consideração e verificação das pressões existentes na instalação é preciso saber 
diferenciar os tipos de pressões, estas podem ser do tipo estática ou dinâmica. A pressão estática 
é aquele existente quando não há fluxo de água, enquanto a dinâmica resulta do funcionamento 
das peças. 
Por exemplo, nas Figuras 8 e 9 abaixo, é possível distinguir os dois tipos citados. 
 
Figura 8: Pressão estática 
 
Figura 9: Pressão dinâmica 
 
 
Assim, é possível analisar que, de acordo com a Figura 8, a pressão estática é dada 
simplesmente pela diferença de altura entre o nível de água e o ponto requerido. Já de acordo 
com a Figura 9, percebe-se que para determinação da pressão dinâmica, deve-se descontar a 
perda de carga (Δh) da pressão estática disponível. 
O nível máximo do reservatório superior estabelecerá as pressões em todos os pontos 
da rede distribuidora que a ele estiver interligada. Assim sendo, ao posicioná-lo, deve-se levar em 
conta o que estabelece a NBR 5626:1998, em seus itens transcritos a seguir: 
❖ Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em 
condições dinâmicas (com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa. 
❖ Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer 
ponto de utilização não deve ser superior a 400 kPa. 
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39 
 
❖ A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos (golpe de 
aríete) deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais 
sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 200 kPa. 
 
 
 
 
DICA 
Para cálculo das pressões estáticas máximas deve-se considerar: 
>Nível de água máximo no reservatório 
>Não há perda de carga, já que não há movimentação da água 
Já para cálculo das pressões dinâmicas mínimas, deve-se considerar: 
>Nível de água mínimo no reservatório 
>Perda de carga – assim a pressão no trecho posterior (chamado de trecho a jusante) será igual 
a pressão do trecho anterior (chamado de trecho a montante) reduzida da perda de carga. 
Após isto, observar se as pressões atendem à NBR 5626, ou seja, se a pressão estática 
máxima nos pontos não passa de 40 m.c.a e se a pressão dinâmica mínima nos pontos não é 
inferior a 0,50 m.c.a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESSÕES 
MÁXIMAS E 
MÍNIMAS
PRESSÃO ESTÁTICA 
MÁXIMA 40 m.c.a
PRESSÃO 
DINÂMICA 
MÍNIMA
0,5 m.c.a
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40 
 
EXEMPLO 9: Determine as pressões estáticas máximas e dinâmicas mínimas, expressas em 
kPa, que prevalecerão nos pontos A, B e C mostrados no diagrama da figura abaixo, tendo 
previamente calculadas as perdas de carga unitárias nos trechos R-A, A-B e B-C. 
 
 
 
 
PONTO 
PRESSÃO 
ESTÁTICA 
PRESSÃO ESTÁTICA 
MÁXIMA 
C 
B 
A 
 
TRECHO 
COMPRIMENTO 
DO TRECHO (m) 
PERDA DE 
CARGA 
UNITÁRIA 
(m.c.a/m) 
PERDA DE 
CARGA 
TOTAL 
(m.c.a) 
PRESSÃO À 
JUSANTE 
P1 (m.c.a) 
PRESSÃO À 
MONTANTE 
P2 (m.c.a) 
PRESSÃO 
DINÂMICA 
MÍNIMA 
(m.c.a) 
R-C 
C-B 
B-A 
 
 
 
 
 
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41 
 
EXEMPLO 10: Verificar se a pressão dinâmica mínima no chuveiro atende o prescrito pela NBR 
5626. 
Dados: 
O nível de água mínimo do reservatório está situado na cota 40,0 m 
A perda de carga total até o chuveiro é de 2,0 m.c.a 
A pressão mínima recomendada para o chuveiro, em norma, é de 1,0 m.c.a 
 
 
2.5.6 Dimensionamento das colunas e barrilete 
 
Para dimensionamento das colunas e barrilete do projeto são necessários: 
 
❖ Determinação do diâmetro da tubulação de acordo com os pesos; 
❖ Verificação da velocidade real e máxima permitida; 
❖ Determinação da perda de carga total de cada trecho; 
❖ Verificação das pressões máximas e mínimas para cada trecho. 
 
Para otimização e registro dessas informações e verificações utiliza-se a Tabela 
apresentada a seguir.
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Comprimentos (m) 
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Perda de carga 
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43 
 
EXEMPLO 11: Dimensionar os ramais, colunas e barrilete para o projeto detalhado abaixo. 
Dados: edificação de 5 pavimentos e pé esquerdo de 3,0 metros. Admitir que o reservatório possui altura de 4,0 metros e considerar o nível de 
água a meia altura para os cálculos. 
 
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44 
 
 
 
TRECHO 
PESO 
Q l/s D” 
VELOCIDADE (m/s) 
OBS.: 
TRECHO ACUM. REAL MÁX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Q = 0,3 √∑P 
 
 
 
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46 
Os detalhes do item 2.6 foram retirados da Apostila do Prof. Igor Faro, 2019. 
2.6 APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO DE INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA 
 
O projeto hidráulico se materializa na apresentação das pranchas que contenham 
todos os elementos necessários a implantação de todo sistema, além dos demais elementos 
auxiliares que nortearam a perfeita execução de todos os serviços. 
 
ELEMENTOS GRÁFICOS 
CONDUTOS 
• Barrilete; 
• Colunas; 
• Ramais; 
• Sub-ramais; 
DETALHES 
ENTRADA GERAL; 
LEGENDAS; 
OBSERVAÇÕES; 
MEMORIAL DESCRITIVO 
MEMÓRIA DE CÁLCULO*; 
 
 
 
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47 
Os detalhes do item 2.6 foram retirados da Apostila do Prof. Igor Faro, 2019. 
2.6.1 Exemplo 
Figura 10 - Planta Baixa 
 
 
 
 
 
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48 
Os detalhes do item 2.6 foram retirados da Apostila do Prof. Igor Faro, 2019. 
Figura 11 - Detalhe WC 01 
 
 
Figura 12 - Isométrico WC 01 
 
 
 
 
 
 
 
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49 
Os detalhes do item 2.6 foram retirados da Apostila do Prof. Igor Faro, 2019. 
 
Figura 13 - Detalhe WC 02 
 
 
 
Figura 14 - Isométrico WC 02 
 
 
 
 
 
 
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50 
Os detalhes do item 2.6 foram retirados da Apostila do Prof. Igor Faro, 2019. 
Figura 15 - Detalhe área de serviço / cozinha 
 
 
 
Figura 16 - Isométrico área de serviço / cozinha 
 
 
 
 
 
 
 
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Os detalhes do item 2.6 foram retirados da Apostila do Prof. Igor Faro, 2019. 
 
Figura 17 - Isométrico geral cotado 
 
 
 
 
 
 
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52 
Os detalhes do item 2.6 foram retirados da Apostila do Prof. Igor Faro, 2019. 
Figura 18 - Detalhes 
 
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3 EXEMPLO DE PROJETO RESIDENCIAL - ATIVIDADE 
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54 
4 LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
1) Considere um condomínio a ser construído, composto por 14 torres, cada torre com 4 pavimentos tipo, cada 
pavimento com 4 apartamentos e cada apartamento com 2 quartos. Pede-se: 
a) Calcular o consumo diário de cada torre. 
b) Calcular a capacidade do reservatório superior para cada torre. 
c) Calcular a capacidade do reservatório inferior para cada torre. 
d) Determinar a altura dos reservatórios, sabendo-se que para locação do reservatório superior tem-se uma área de 
5,0 x 6,0 m e que o reservatório superior deve ser locado sobre a escada de área 2,50 x 3,80 m. Admitir lâmina de 
água de 0,50 m. 
Dados: considerar 2 dias de reserva e 20% para reserva de incêndio. 
 
2) Calcular o volume do reservatório para as seguintes situações: 
a) Casa com 5 quartos com dependência 
b) Condomínio composto por 6 prédios, cada prédio é composto por 12 pavimentos, cada pavimento possui 2 
apartamentos com 3 quartos e 2 apartamentos com 2 quartos e todos com dependência. Calcular o volume do 
reservatório superior e inferior para cada prédio, incluindo reserva de incêndio. Calcular o volume considerando 1 
reservatório inferior e 1 superior para cada prédio e calcular o volume total de armazenamento do condomínio. 
 
3) Dimensionar, através do critério do consumo máximo provável, o ramal para alimentação do banheiro da suíte 
de um apartamento, conforme figura abaixo. Verificar se a velocidade máxima atende às recomendações 
normativas. 
 
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4) O componente de instalação hidráulica necessário para bloqueio do fluxo de água em caso de manutenção é 
chamado de registro de: 
a) aríete. 
b) pressão 
c) gaveta. 
d) cruzeta. 
e) filtro. 
 
5) Julgue os itens. Para os itens falsos justifique sua resposta. 
a) ( ) A rede predial de distribuição possui, entre outros elementos, a coluna de distribuição, que deriva do 
barrilete e alimenta os ramais. 
b) ( ) Na instalação predial de água fria de um edifício residencial o sub-ramal que abastece o chuveiro do 
banheiro social terá o diâmetro mínimo de 20 mm. 
 
6) (UFPR-2018) Sobre projetos de instalações hidráulicas em edifícios, assinale a alternativa correta. 
a) O conjunto de tubulações abaixo da cisterna é denominado barrilete. 
b) Por serem vasos comunicantes, pontos na mesma altura de uma tubulação têm a mesma pressão dinâmica. 
c) Um reservatório prismático com volume de 6000 litros e lâmina d’água de 1,2 m terá área interna de 7,2 m². 
d) A pressão estática máxima em qualquer ponto da tubulação deve ser de 40 m.c.a. 
e) A perda de carga nas tubulações é consequência da altura do reservatório superior. 
 
7) (FGV-2018) A capacidade de água reservada para o atendimento das unidades residenciais de um prédio, sem 
considerar a água para combate a incêndio, é no mínimo de: 
a) 12 horas; 
b) 24 horas; 
c) 36 horas; 
d) 48 horas; 
e) 60 horas. 
 
 
 
 
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8) (FUNDEP-2018) Uma instalação predial de água fria constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, 
reservatórios e dispositivos destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água de uma 
edificação, em quantidade suficiente e mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. 
Ela deve ser projetada de modo que, durante a vida útil do edifício que a contém, atenda a determinados 
requisitos. Analise as seguintes afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. As instalações 
prediais de água fria devem: 
( ) preservar a potabilidade da água. 
( ) promover economia de água e de energia. 
( ) possibilitar manutenção fácil e econômica. 
( ) evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente. 
 Assinale a sequência CORRETA. 
a) F F F F 
b) V F V F 
c) F V F V 
d) V V V V 
 
9) (FGV-2018) Na figura a seguir está representado de forma resumida um sistema predial de distribuição de 
água fria. 
 
Na figura acima, I, II, III e IV correspondem, respectivamente, a 
a) barrilete, ramal, tubulação de recalque, e coluna de distribuição; 
b) ramal, barrilete, coluna de distribuição, e tubulação de recalque; 
c) tubulação de recalque, ramal, barrilete, e coluna de distribuição; 
d) barrilete, coluna de distribuição, ramal, e tubulação de recalque; 
e) coluna de distribuição, ramal, tubulação de recalque, e barrilete. 
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10) (UFPR-2014) A instalação hidráulica de um chuveiro em uma residência foi projetada com um caminhamento 
de tubulação em PVC rígido, que resultou em seis metros de tubo de vinte e cinco milímetros, dois joelhos de 
noventa graus de vinte e cinco milímetros, dois tês de noventa graus com saída de lado de vinte e cinco 
milímetros e um registro de pressão de três quartos de polegada. Sabendo que o comprimento equivalente de 
cada joelho é de meio metro, de cada tê é de dois metros e do registro de pressão aberto é de seis metros, e a 
partir da informação que a perda de carga unitária é de vinte centímetros por metro de tubulação, a perda de 
carga total nesse chuveiro é de: 
a) 6 m.c.a. 
b) 8 m.c.a. 
c) 3,4 m.c.a 
d) 2 m.c.a. 
e) 1 m.c.a. 
 
11) (IBFC-2013) Em instalações prediais de água fria há a necessidade da limitação das pressões e velocidades de 
fluxo máximas nas redes de distribuição. Isso é feito com a finalidade abaixo: 
a) Para evitar problemas de emissão de ruído e do golpe de aríete. 
b) Para evitar pressões e depressões. 
c) Para evitar desperdícios. 
d) Para não se criar bolhas na rede. 
 
12) (IBFC-2013) Há vários tipos de sistemas de abastecimento de água em um edifício. Aquele em que todas as 
peças de utilização do edifício são ligadas diretamente à rede pública, através de uma rede de distribuição 
denomina-se: 
a) Sistema indireto de distribuição. 
b) Sistema direto de distribuição. 
c) Sistema hidropneumático de distribuição. 
d) Sistema misto de distribuição. 
 
 
 
 
 
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13) (FGV-2015) Uma edificação possui 10 pavimentos com 4 apartamentos por pavimento. Em cada apartamento 
moram 4 pessoas com um consumo per capta diário de água de 200 litros. Sabe-se que o reservatório deve ser 
construído para atender a 60 % do dobro do consumo diário de moradores e que a área destinada ao 
reservatório é de 20 m². 
A altura de água desse reservatório deve ser de: 
a) 1,24 m. 
b) 1,56 m. 
c) 1,92 m. 
d) 2,14 m. 
e) 2,22 m. 
 
14) (CESPE-2013) A figura ilustra um esquema isométrico de instalação hidráulica, cujos elementos estão 
identificados pelas letras A, B, C, D e E. Assinale a opção que apresenta a relação correta entre a legenda e o 
elemento hidráulico identificado na figura: 
 
a) B – registro de pressão 
b) C – registro de gaveta 
c) D – registro de pressão 
d) E – ventilação 
e) A – válvula de descarga 
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15) (VUNESP-2009) A capacidade dos reservatórios de água de um edifício de 15 pavimentos, com 4 apartamentos 
de 2 dormitórios por andar, é dimensionada considerando-se consumo de 2 dias, 2 pessoas por dormitório, 
consumo de 200 litros diários por pessoa e reserva de incêndio de 14 000 litros. Se o volume reservado é 
dividido entre 2 reservatórios de mesma capacidade, um superior e outro inferior, então a capacidade de cada 
reservatório supera a reserva de incêndio em 
a) 25 000 litros. 
b) 32 500 litros. 
c) 35 000 litros 
d) 41 000 litros. 
e) 42 500 litros. 
 
16) (UFMT-2015) A figura abaixo esquematiza a ligação de um chuveiro residencial alimentado por um 
reservatório elevado. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a altura aproximada “h" do reservatório de modo que a pressão estática 
no chuveiro seja 2,0 m.c.a. 
a) 4,1 
b) 5,7 
c) 5,4 
d) 6,0 
 
 
 
 
 
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17) (FUNIVERSA-2010) O Golpe de Aríete é um fenômeno que ocorre em sistemas hidráulicos quando uma 
válvula, torneira ou outro elemento é fechado bruscamente, gerando ondas de sobrepressão que percorrem a 
rede hidráulica em elevada velocidade até desaparecerem. As ondas de sobrepressão são ocasionadas pela 
transformação da energia cinética do fluxo de água em energia de pressão. Ruídos característicos semelhantes 
a golpes acompanham o evento, tendo surgido deste fato o nome do fenômeno. 
O ruído provocado pelos golpes sucessivos não é prejudicial, causando apenas desconforto aos usuários, mas o 
choque hidráulico pode causar rompimento de tubulações (caso a pressão de ruptura seja ultrapassada); 
microfissuramentode tubulações plásticas que podem evoluir para trincas e fissuras; e enfraquecimento de 
juntas, dando origem a vazamentos. 
Assinale a alternativa que não representa uma forma de prevenir ou atenuar o Golpe de Aríete em uma rede 
de tubulações. 
a) Evitar o fechamento brusco de válvulas e registros 
b) Aumentar a velocidade de escoamento 
c) Aprimorar a atenuação das ondas de pressão transmitidas ao longo da tubulação 
d) Projetar a tubulação de modo a evitar trechos muito longos conduzindo água diretamente a válvulas e torneiras 
e) Absorver picos de pressão 
 
18) (FUNCAB-2010) A perda de carga ao longo de um tubo de uma instalação predial de água fria depende: 
a) do comprimento, do diâmetro interno e da elevação do tubo. 
b) da rugosidade da superfície interna, da espessura e do diâmetro interno do tubo e da vazão. 
c) do comprimento, do diâmetro interno e da rugosidade da superfície interna do tubo e da vazão. 
d) do comprimento, do diâmetro interno, da espessura e da rugosidade da superfície interna do tubo. 
e) da rugosidade da superfície interna, da elevação e do diâmetro interno do tubo. 
 
19) (FCC-2015) Em uma residência será instalada uma rede de água fria que deve alimentar duas bacias sanitárias 
com válvula de descarga e dois lavatórios, cujos pesos relativos atribuídos são, respectivamente, 40 e 0,5. A 
vazão provável de água fria na tubulação que alimentará essas peças, em litros por segundo, é: 
a) 2,7 
b) 3,6 
c) 2,4 
d) 2,0 
e) 1,5 
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20) (ENADE-2014) 
 
 
21) (ENADE-2014) 
 
 
 
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5 INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS 
 
DEFINIÇÃO: São instalações destinadas a retirada das águas servidas 
nas edificações, desde os aparelhos ou ralos até a rede coletora pública, 
ou outro destino final qualquer. Dividem-se me três partes: esgoto 
secundário, esgoto primário e ventilação. (MELO E AZEVEDO NETTO, 
2017) 
 
 “As instalações prediais de esgotos sanitários destinam-se a coletar, conduzir e afastar 
da edificação todos os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários, dando-lhes 
um rumo apropriado, normalmente indicado pelo poder público competente.” 
O destino final do esgoto sanitário pode ser a rede pública coletora de esgotos ou o 
sistema particular de recebimento, pois em algumas regiões não existe o sistema de coleta e 
transporte de esgotos. 
 
Os sistemas individuais para coleta e tratamento destes despejos são a fossa séptica e o 
sumidouro. 
 
DESTINO FINAL DO 
ESGOTO SANITÁRIO
REDE PÚBLICA COLETORA 
DE ESGOTOS
SISTEMA PARTICULAR DE 
RECEBIMENTO EM REGIÕES 
QUE NÃO DISPÕEM DE 
SISTEMA DE COLETA E 
TRANSPORTE DE ESGOTOS.
Sistemas de 
coleta
Sistemas 
individuais
Fossa séptica e Sumidouro
Sistemas 
coletivos
Rede coletora pública
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Nas fossas sépticas são feitas a separação e transformação da matéria sólida contida no 
esgoto. Nessas fossas, os esgotos sofrem a ação das bactérias e, durante o processo, a parte sólida 
(lodo) é depositada no fundo da fossa, enquanto que na superfície forma-se uma camada de 
escuma, constituída de substâncias insolúveis mais leves. 
A fase líquida segue para o sumidouro ou para as valas de infiltração e os sólidos ficam 
retidos no fundo da fossa. 
Figura 19: esquema de uma fossa séptica 
 
O sumidouro tem a função de permitir a infiltração da parte líquida dos esgotos no solo. 
Para tanto, as paredes devem ser vazadas e o fundo permeável. É importante observar que terrenos 
arenosos têm boa capacidade de infiltração e o sumidouro tende a ser pequeno. Terrenos argilosos 
ao contrário necessitam de sumidouros grandes. 
 
Figura 20: esquema de um sumidouro 
 
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5.1 REQUISITOS NORMATIVOS DA NBR 8160 
Segundo a NBR 8160 um projeto de esgoto sanitário deve ser realizado de modo a: 
 
5.2 PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO 
Figura 21: Partes constituintes do sistema de esgoto sanitário 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
Evitar a contaminação da água
Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos
Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial 
de esgoto atinjam áreas de utilização
Impossibilitar o acesso de corpos estranhos no interior do sistema
Permitir a fácil inspeção
Permitir a fixação dos aparelhos somente por dispositivos que 
facilitem sua remoção para eventuais manutenções
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5.2.1 Desconectores 
 
• Dispositivo dotado de fecho hídrico (de no mínimo 50 mm de altura), destinado a vedar a 
passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. 
• Fecho hídrico: camada líquida, de nível constante, que em um desconector veda a 
passagem dos gases. 
• De acordo com a NBR 8160, todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por 
desconectores. 
• Tipos de desconectores: 
✓ Caixa sifonada 
✓ Sifão 
 
Figura 22: Exemplos de desconectores 
 
 
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5.2.2 Caixa sifonada 
 
• A caixa sifonada é uma caixa de forma cilíndrica provida de desconector, destinada a 
receber efluentes de conjuntos de aparelhos como lavatórios, bidês, banheiras e 
chuveiros. 
• A vedação hídrica evita que odores e insetos provenientes dos ramais de esgoto penetrem 
pela abertura do ralo. 
• Fabricada em PVC ou ferro fundido, com diâmetros de 100 mm, 125 mm ou 150 mm. 
• Possui de uma a sete entradas de diâmetro 40 mm e apenas uma saída de diâmetro 50 
mm ou 75 mm. 
 
Figura 23: exemplos de caixa sifonada 
 
 
 
 
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5.2.3 Ralos 
 
Utilizados para receber águas provenientes de chuveiro (boxe), pisos laváveis, áreas 
externas, terraços, varandas, etc. Não devem receber efluentes de ramais de descarga. 
O ralo pode ser de dois tipos: ralo seco, o qual não possui proteção hídrica, ou ralo 
sifonado provido de proteção hídrica. 
 
5.2.4 Tubo de queda 
 
• Tubulação vertical existente nas edificações de dois ou mais pavimentos, que recebe os 
efluentes dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga 
• Deve ser instalado sempre na vertical 
• Não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele conectada 
• Diâmetro mínimo do tubo de queda: 
✓ Para tubo de queda que recebe efluentes de pias de cozinha: 75 mm 
✓ Para bacias sanitárias: 100 mm 
 
5.2.5Tubo de ventilação e coluna de ventilação 
 
• Destinada a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o interior das instalações de 
esgoto e vice-versa. A finalidade é proteger as instalações contra possíveis rupturas do fecho 
hídrico dos desconectores. 
• Deve ter extremidade superior aberta à atmosfera e ultrapassar o telhado ou laje de 
cobertura em, no mínimo, 30 cm. 
• Caso a laje seja utilizada para outros fins (terraço) a altura mínima da coluna é de 2 metros 
acima da laje. 
• Em relação ao projeto arquitetônico, deve estar situado a no mínimo 4 metros de qualquer 
janela, porta, etc. 
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• Para residências normalmente adota-se diâmetro de 50 mm e para edificações com mais 
de 2 pavimentos de 75 mm. 
 
5.2.6 Ramal de ventilação 
 
• É o trecho da instalação que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de 
esgoto, de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo 
ventilador. 
• Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1% para que, 
qualquer líquido que venha a ingressar, possa escoar totalmente por gravidade. 
• Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador 
 
Tabela 10: Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador 
Diâmetro nominal do 
ramal de descarga 
Distância máxima (m) 
40 1,0 
50 1,2 
75 1,8 
100 2,4 
 
5.2.7 Subcoletor 
 
• É a tubulação horizontal que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou de 
ramais de esgoto. 
• Devem ser construídos na parte não edificada do terreno. 
• Diâmetro mínimo: 100 mm 
• Declividade mínima: 1% 
 
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5.2.8 Coletor predial 
 
É o trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de 
esgoto ou de descarga ou caixa de inspeção geral, e o coletor público. 
A distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de 
inspeção mais próximo não deve ser superior a 15 m. 
 
5.2.9 Caixa de inspeção 
 
É a caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações de 
esgoto. 
Devem ser instaladas em mudanças de direção e de declividade ou quando a 
tubulação de esgoto ultrapassa 12m 
Podem ser fabricadas de concreto, alvenaria ou plástico. 
 
As caixas de inspeção devem ter: 
 
a) Profundidade máxima de 1 m; 
b) Forma prismática de base quadrada ou retangular com dimensões internas de 60 cm de lado 
mínimo, ou cilíndrica, também com diâmetro mínimo de 60 cm; 
c) Tampa facilmente removível e permitindo perfeita vedação. Recomenda-se tampa de ferro 
fundido do tipo leve para locais com trânsito apenas de pedestres e do tipo pesado, quando 
houver trânsito de veículos; 
d) Fundo constituído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar a formação de depósitos. 
Em prédios com mais de cinco pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser 
instaladas a menos de 2 m de distância dos tubos de queda que contribuem para as mesmas. 
 
 
 
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71 
5.2.10 Caixa de gordura 
 
Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no 
esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes 
componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. 
Estas caixas recebem esgotos que contêm resíduos gordurosos provenientes de pias de 
copa e cozinha. 
Podem ser fabricadas de Concreto Armado, Argamassa Armada, Plástico, Fibra de vidro, 
Cerâmica, Placas de PVC, Polietileno, Polipropileno. 
Em edificações com pavimentos sobrepostos, os ramais de pias de cozinha devem ser 
ligados em tubos de queda independentes (tubos de gordura), que conduzirão os efluentes para uma 
caixa de gordura coletiva, localizada no térreo. 
As caixas de gordura devem ser instaladas em local de fácil acesso e com boas condições 
de ventilação e estas evitam o mau cheiro e a entrada de baratas e ratos para dentro da casa. 
5.3 MATERIAIS UTILIZADOS 
 
 
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72 
5.4 TRAÇADO DA TUBULAÇÃO 
 
A seguir são apresentadas algumas imagens que auxiliam no traçado das tubulações de 
esgoto de um banheiro exemplo. Estas ilustrações foram retiradas do livro “Instalações Hidráulicas e 
o projeto de Arquitetura” do autor Roberto de Carvalho Júnior. 
 
Figura 24 - Sequência do traçado ( I ) 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
 
 
Figura 25 - Sequência do traçado ( II ) 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 26 - Sequência do traçado ( III ) 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
 
Figura 27 - Sequência do traçado ( IV ) 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
 
Figura 28 - Sequência do traçado ( V ) 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
 
 
 
 
 
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Figura 29 - Sequência do traçado ( VI ) 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
 
 
Figura 30 - Sequência do traçado ( VII ) 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
 
Figura 31 - Sequência do traçado ( VIII ) 
 
Fonte: Adaptada de Carvalho Júnior, 2016 
 
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5.5 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES 
 
Cada componente do sistema de esgoto é dimensionado conforme uma tabela específica. 
Os subitens a seguir irão detalhar e apresentar a forma de dimensionamento dos elementos do 
projeto de esgoto sanitário. 
 
5.5.1 Ramais de descarga 
 
As tubulações têm diâmetro dependente do número total de UHC (Unidades Hunter de 
Contribuição) associadas aos aparelhos sanitários a que servirem. A NBR 8160 fixa os valores 
dessas unidades para os aparelhos mais comumente utilizados, conforme Tabela 11. 
Com base na contribuição de cada aparelho e nas declividades preestabelecidas, 
dimensiona-se todo o sistema. 
As declividades mínimas para as tubulações de forma a atender o que a NBR 8160 
prescreve (“permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos”) são: 
• 2% para tubulações com diâmetro menor ou igual a 75 mm; 
• 1% para tubulações com diâmetro maior ou igual a 100 mm. 
Assim, para os ramais de descarga os diâmetros são dados diretamente através da 
Tabela 11, por exemplo, o ramal de descarga para um vaso sanitário deve ter diâmetro de 100 mm 
e, a partir deste diâmetro sabemos que a inclinação mínima deve ser de 1%. 
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Tabela 11: Unidades de HUNTER de contribuição dos aparelhossanitários e diâmetro nominal mínimo dos 
ramais de descarga 
 
 
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5.5.2 Ramais de esgoto 
 
Os ramais de esgoto são dimensionados conforme Tabela 12. É importante ressaltar 
que nenhuma tubulação deve possuir diâmetro inferior a tubulação que a antecede. 
A utilização desta tabela se dá da seguinte forma: inicialmente determina-se o total de 
UHC que o ramal de esgoto possui e em seguida consulta-se na Tabela 12 qual o valor do diâmetro 
para este somatório. 
Por exemplo, para um ramal de esgoto que recebe contribuição do ramal de descarga de 
um vaso sanitário e um lavatório, sabemos pela Tabela 11 que o somatório de UHC resulta em 7 (6 
+ 1). Assim, através da Tabela 12 determinamos o diâmetro deste ramal de esgoto que seria de 75 
mm, porém adotaríamos 100 mm já que não podemos adotar diâmetro inferior aos ramais de 
descargas que o antecedem. 
 
Tabela 12: Ramais de esgoto 
 
 
 
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5.5.3 Ramais de ventilação 
 
Os ramais de ventilação são dimensionados conforme Tabela 13. De forma semelhante 
aos ramais de esgoto, dimensiona-se através do somatório de UHC. 
 
Tabela 13: Ramais de ventilação 
 
 
5.5.4 Tubo de queda 
 
Os tubos de queda são dimensionados conforme Tabela 14. 
O tubo de queda é uma tubulação vertical presente em todos os pavimentos. Assim, é 
importante ressaltar que o dimensionamento do tubo de queda deve ser feito por trecho, ou seja, por 
pavimento, analisando-se o somatório de UHC de cada trecho. 
Tabela 14: Tubos de queda 
 
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Figura 32 - Esquema de ramais de descarga em edifícios 
 
 
5.5.5 Colunas de ventilação 
 
As colunas de ventilação são dimensionadas conforme Tabela 15. 
A utilização desta tabela se dá da seguinte forma: 
a) Determinação do diâmetro do tubo de queda, conforme item 5.5.4; 
b) Determinação do somatório de UHC da edificação; 
c) Determinação do comprimento total da coluna de ventilação; 
d) Consulta do diâmetro da coluna. 
Por exemplo, para uma edificação com tubo de queda de 100 mm, somatório de UHC de 
120 e comprimento total de 20 metros daria uma coluna de ventilação de diâmetro 75 mm, conforme 
Tabela 15. 
 
 
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Tabela 15: Colunas de ventilação 
 
 
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5.5.6 Subcoletor e Coletor predial 
 
Os subcoletores e coletores prediais são dimensionados conforme Tabela 16. 
 
Tabela 16: Subcoletores e coletores prediais 
 
 
 
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6 LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
QUESTÃO 1. Desenhar no projeto abaixo todas as instalações necessárias para coleta de 
esgoto, dimensionando todas as tubulações. Supor um prédio de 15 andares com pé 
esquerdo de 2,85m. Dimensionar também a rede coletora adotando uma declividade de 1%. 
Cada edifício é composto por 1 banheiro por pavimento. 
 
 
 
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QUESTÃO 2. (FCC, 2018) Na elaboração de um projeto de instalações de esgoto para vedar a 
passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto, segundo a NBR 8160, 
deverá ser considerado um dispositivo provido de fecho hídrico denominado 
a) subcoletor 
b) sifão 
c) ralo sifonado 
d) caixa sifonada 
e) desconector 
 
QUESTÃO 3. (INSTITUTO MACHADO DE ASSIS, 2018) Assinale a alternativa que corresponde 
às canalizações para a coleta e afastamento das águas servidas de uma instalação predial de 
esgoto sanitário descritas abaixo: I. Canalização, normalmente horizontal, que recebe 
efluentes de um ou mais tubo de queda, ou ramal de esgoto. II. Canalização que recebe os 
efluentes de ramais de descarga. 
a) Coletor Predial; II. Subcoletor 
b) Ramal de descarga; II. Coletor Primário 
c) Coletor secundário; II. Coletor Predial 
d) Subcoletor; II. Ramal de esgoto 
 
QUESTÃO 4. (FCC, 2018) A tubulação indicada com a letra A é de: 
 
a) Esgoto Primário 
b) Distribuição 
c) Ventilação 
d) Esgoto Secundário 
e) Extravasão 
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QUESTÃO 5. Desenhar no projeto abaixo todas as instalações necessárias para coleta de 
esgoto, dimensionando todas as tubulações. Supor um prédio de 12 andares com pé 
esquerdo de 3,15 m. Dimensionar também a rede coletora adotando uma declividade de 1%. 
Cada edifício é composto por 1 banheiro por pavimento. 
 
 
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QUESTÃO 6. Julgue os itens. Justifique sua resposta. 
 
( ) A altura do fecho hídrico em um ralo sifonado é a medida da distância vertical entre o nível 
da camada líquida e a borda superior do ralo. 
( ) Em instalações sanitárias, o fecho hídrico é a camada líquida que, em um desconector, veda a 
passagem de gases. 
( ) O principal objetivo da caixa sifonada é separar os resíduos sólidos dos líquidos. 
( ) O ramal de esgoto da bacia sanitária deve ser em linha reta e com declividade uniforme. 
( ) A declividade mínima para tubulações de diâmetro nominal igual ou inferior a 75 mm deve 
ser de 1%. 
( ) A declividade mínima para tubulações de diâmetro nominal superior a 100 mm deve ser de 
2%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS 
 
DEFINIÇÃO: A instalação de esgoto pluvial compreenderá os serviços e 
dispositivos a serem empregados para captação e escoamento rápido e 
seguro das águas da chuva e divide-se em três partes: calhas, tubos de 
queda e rede coletora (MELO E AZEVEDO NETTO, 2017). 
 
O projeto de instalações de águas pluviais tem como objetivo permitir um melhor 
escoamento das águas das chuvas e proteger as edificações da umidade excessiva. 
A norma de referência para elaboração deste tipo de projeto é a NBR 10844, segundo a 
qual não é permitida qualquer interligação das instalações de águas pluviais com outras instalações 
prediais, como a de esgoto sanitário, por exemplo. 
Para elaboração de um projeto de água pluvial é de suma importância o conhecimento 
dos componentes de uma cobertura, sendo eles: água, água furtada,

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