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RESUMO Esse documento traz consigo informações sobre o desenvolvimento da Atividade Pratica Supervisionada executada pelos alunos do quarto semestre de Engenharia Básica. Aqui estão descritos os processos de elaboração e construção de um protótipo que t em como objetivo ampliar o conhecimento dos alunos em áreas que lhes vão ser uteis ao decorrer da vida acadêmica e no mercado de trabalho. O protótipo de carro elétrico movido com esteiras desenvolvido no terceiro semestre do curso agora ganhou formas e robô pois, em cima daquilo que já havíamos feito, nos foi proposto o desafio de corrigir as dificuldades e o s itens nos quais não obtivemos sucesso e ainda adicionar ao carro novidades como um braço mecânico articulado que, com um eletroímã dimensionado e construído pelo grupo, faria o transporte de pequenas cargas ao decorrer de um circuito. O trabalho escrito aqui presente traz a você a possibilidade de ter conhecimento acerca dos passo-a-passos d e construção, os mateiras utilizados, custos financeiros, primeiros esboços e tudo aquilo que se diz respeito à parte prática do trabalho, bem como toda a base de teoria que nos permitiu chegar aos objetivos esperados e desenvolver um projeto de sucesso comparando os resultados que obtivemos ao final do projeto realizado anteriormente à esse, mostrando onde conseguimos chegar com as "reformas" e alterações que trouxemos para esse semestre. 1 INTRODUÇÃO No semestre anterior recebemos a missão de e laborar um carro elétrico movido a esteiras e a Atividade Prática Supervisionada dessa vez nos trouxe a possibilidade de voltar nesse projeto. Tivemos como objetivo nesse trabalho aprimorar o protótipo já desenvolvido e adicionar a ele novos aparatos deixando -o mais incrementado e agregando ao nosso carrinho novo funções. Como complemento para o projeto foi designado para esse semestre que os estudantes desenvolvessem e construíssem um guindaste ou braço articulado tendo a possibilidade de fazê-lo com circuito elétrico ou hidráulico e, seguindo as seguindo as instruções, o braço deveria ser acoplado ao protótipo e ter em sua extremidade um eletroímã. O carrinho bem como o braço articulado acoplado a ele foi testado buscando completar um circuito proposto que colocará à prova a funcionalidade do robô em sua totalidade. Os sistemas elétricos bem como o mecânico deverão estar em harmonia para que durante o percurso o carro, o braço e o eletroímã consigam, como previamente instruído, transportar peças de massas diferentes através do circuito. Sendo assim, no desenvolvimento desse trabalho você encontrará os registros feitos ao decorrer da realização do projeto. Temos aqui descritos os procedimentos para que a conclusão do mesmo ocorresse com sucesso e, ao término da leitura, saberá nosso embasamento teórico adquirido a través de pesquisas, conhecerá matérias e procedimentos adotados pelo grupo para a construção do protótipo e terá a comprovação, através de registros experimentais e cálculos, da funcionalidade do Carro elétrico com braço articulado aqui representado. 2 OBJETIVO O objetivo do projeto aqui descrito é expor os resultados obtidos a partir da elaboração do protótipo proposto pela Atividade Prática Supervisionada, bem como a apresentação do conteúdo teórico usado como base para viabilizar a produção do mesmo e os resultados obtidos ao decorrer do processo de desenvolvimento até a sua conclusão. 3 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO Para a elaboração do projeto “Protótipo de guindaste com eletroímã movido a energia” são necessários conhecimentos teóricos e técnicos que serão utilizados como base para colocar em prática as ideias levantadas no processo de criação do protótipo. É de extrema importância que se entenda que o “carrinho” é composto por três componentes que, conversando entre si, farão com que o projeto dê certo e apresente os resultados esperados. Estamos falando da relação entre a parte elétrica, mecânica e hidráulica que, interagindo entre si, vão dar ao carro os movimentos necessários que correspondem às expectativas que giram em torno dele. Todas as três partes precisam ser estudadas individualmente e depois relacionadas para que se possa compreender o funcionamento do protótipo desde a base teórica. 3.1 Circuito elétrico O circuito elétrico em um carro movido a energia elétrica é essencial, já que é o responsável por “dar vida” ao corpo mecânico. De nada adianta ter um excelente projeto no que se diz respeito à parte mecânica sem um circuito elétrico bem elaborado e funcional que possibilite o funcionamento do mesmo. Um circuito é composto de diversos componentes interligados pelos quais teremos uma trajetória a ser percorrida por um corpo, para o qual o ponto de partida geralmente é o mesmo da chegada. Na eletricidade não é diferente. Utilizaremos essa breve definição de circuito, “traduziremos” para os termos empregados na área da física elétrica, e, com base nela, entenderemos o funcionamento da parte elétrica do Carro. O Circuito Elétrico tem como componentes fundamentais as fontes de energia, fios condutores e os receptores, além de componentes como resistores e capacitores que são de extrema importância. As fontes de energia (pilhas, baterias, dínamos, etc) são as responsáveis por gerar a energia elétrica que percorrerá o circuito. Desde o princípio estamos trabalhando com transformações de energia. As baterias, mais comumente usadas como fonte geradora de energia elétrica, transformam energia química na energia elétrica que vai ser usada para abastecer outros circuitos movidos à base da mesma. O circuito elétrico está completo quando a correte elétrica emitida por um dos polos da fonte percorre todos os componentes do mesmo e chega ao outro terminal do gerador. Quando nos referimos à corrente elétrica, estamos falando do fluxo de elétrons que percorrem os fios condutores e, para calcularmos a corrente i podemos considerar o módulo da carga Q que passa pelo condutor relacionada à u m intervalo de tempo Δt, logo: i= 𝑸 ∆𝒕 Outra maneira de calcular a corrente é utilizando características próprias do circuito. A corrente elétrica I (unidade de medida ampere, representada pela letra A) de um circuito é dada pala divisão da tensão U dada em V (volts) fornecida pela fonte pela resistência interna R, dada em Ω (ohms) apresentada pelo condutor. Logo, baseado na Lei de Ohm, temos: i= 𝑼 𝑹 No circuito elétrico desse projeto, as baterias utilizadas têm como função alimentar dois motores, quatro LEDs (dois de alto brilho e dois convencionais), e duas placas eletrônicas. Cada um dos itens tem tensão e corrente ideal de funcionamento que os farão apresentar seu melhor desempenho. As especificações técnicas de fabricantes e fornecedores indicam essas informações. Com base na Lei de Ohm, já citada anteriormente, podemos calcular, de acordo com as equações apresentadas nesse estudo, qual fonte fornecerá energia ideal e suficiente para manter todo sistema abastecido e a quantidade de baterias necessárias para mantê-lo em funcionamento. Podemos utilizar artifícios que distribuem corretamente as tensões e corrente para os itens presentes no circuito que precisarão dessa alimentação. Placas inteligentes, como é o caso da Ponte H citada na seção Etapas de Construção, recebem a tensão completa da bateria e conseguem direcionar para suas portas de saída derivações da mesma, ou seja, dividem a voltagem total para os diferentes componentes do circuito elétrico. Nesse momento os resistores também podem atuar pois têm como função transformar energia elétrica em térmica, ou seja,são dissipadores. Se for identificado que a corrente ou tensão fornecidas pelo sistema são capazes de danificar os receptores das mesmas, os resistores podem ser utilizados para “corrigir” esse problema. No caso dos LEDs utilizados no circuito estudado nesse projeto, a tensão fornecida a eles os queimariam, com o uso de resistores isso foi evitado, pois, através de cálculo foi identificada a resistência necessária para que o s LEDs recebessem a tensão ideal para funcionamento, calculados através da Lei de Ohm. A principal função de um circuito elétrico funcional, é fornecer energia elétrica para o acionamento de sistemas que vão transformar essa energia em outra. No caso do sistema estudado, estamos fornecendo energia elétrica para dois motores que terão a função primordial de interligar o circuito elétrico com os componentes mecânicos do carro. Os motores elétricos têm a característica de transformar energia elétrica em energia mecânica com base nos fundamentos do eletromagnetismo, ou seja, através de interação entre o campo magnético criado pela corrente elétrica que passa pelo motor e um sistema de eletroímãs, rotores e bobinas, temos a geração de movimento que fazem os eixos dos motores girarem. O movimento de rotação dos motores dará movimento às polias interligadas pela correia e é através dessa interligação que teremos o funcionamento do protótipo. 3.2 Sistema Mecânico O sistema mecânico do projeto é o corpo do protótipo. Uma interação entre polias, correia, eixos, braços do guindaste, pistões, eletroímã e o motor é o que dará movimento ao carro. Cada motor tem suas características de rotação (rpm), força (torque\kgf.m), dentre outras, que podem ser otimizadas de acordo com o sistema de polias e engrenagens utilizado para compor o sistema. Para transmissão de movimento da polia acoplada ao motor (que gira com a mesma velocidade do motor) para às polias ligadas aos outros eixos, usamos uma correia, responsável pela ligação entre as mesmas. Usando diferentes tamanhos de polias podemos alterar características do motor, como sua velocidade. Motores também apresentam utilização de sistemas de engrenagens que otimizam sua utilização. A diferença entre trabalhar com polias e engrenagens é que, na utilização de engrenagens podemos também ter um aumento da força \torque do motor em questão. O motor utilizado nesse projeto tem caixa de redução que, através de um sistema de engrenagens que conversam entre si diminuem a velocidade e, consequentemente aumentam o torque do mesmo. Para que seja gerada alteração em relação ao torque e velocidade através de um sistema de engrenagens precisamos de, pelo menos, duas engrenagens com diâmetros diferentes (número de dentes). A aplicação é simples: Imagem 1 – Relação de engrenagens Fonte: SOFISICA 2016 Trabalhamos com a relação entre o torque e a quantidade de dentes para ter alteração em relação ao torque da seguinte maneira: Imagem 2- Equações das engrenagens Podemos, a partir dessa relação fazer alterações no projeto se quisermos otimizar força e velocidade fornecidas pelo motor. Como podemos concluir, o motor é a peça chave de ligação entre a parte elétrica e mecânica do projeto, até porque é no mesmo que temos a transformação de energia elétrica em energia potencial mecânica. Mas ainda temos em nosso projeto a presença de um sistema eletrônico, responsável pelo acionamento dos motores e LEDs através de controle remoto. Esse sistema tem como principal componente a placa programável por computador Arduíno Uno, que dá a possibilidade de automação que torna o projeto ainda mais sofisticado. 3.3 O Braço do Guindaste Para o braço do guindaste ter movimento, utilizamos de força hidráulica. Escolhemos a força hidráulica pela impressionante agilidade e força que encontramos, também se ria um novo desafio, pois a força elétrica já estamos utilizando no movimento do carrinho, escolhemos inovar nosso projeto. Assim, utilizamos do conhecimento que aprendemos em Mecânica da Partícula e Fenômenos do Transporte para desenvolver nossa teoria e aplicar na prática. Com isso pesquisamos e calculamos o melhor fluido, os materiais a serem utilizados e desenvolvemos um controle para coordenar o movimento. Estudando e aplicando o Teorema de Pascal temos que: " O acréscimo de pressão exercida num ponto em um líquido ideal em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos desse líquido e às paredes do recipiente que o contém." O braço foi dividido em três partes para ter seus devidos movimentos, como mostra nas etapas de construção, cada parte recebeu um equipamento hidráulico que consiste em dois cilindros de raios diferentes C¹ e C², interligados por um tubo preenchido pelo liquido H2O que sustenta dois êmbolos de áreas diferentes E1 e E2. Aplicando força de intensidade F no embolo E1 exercemos o acréscimo de pressão sobre o líquido, dado por: ∆P= 𝑭𝟏 𝑬𝟏 E como dito anteriormente, o acréscimo de pressão será transmitido integralmente a todos os pontos do liquido, porém com uma força diferente da aplicada, dada por: ∆𝑷 = 𝑭𝟐 𝑬𝟐 Mas como temos o acréscimo de pressão igual em todos os pontos, podemos igualar as equações: 𝑭𝟏 𝑬𝟏 = 𝑭𝟐 𝑬𝟐 Então quando um embolo é emburrado para baixo o outro é puxado para cima, causando o movimento. Como dito anteriormente, no braço utilizamos de mecanismos, um para o movimento de giro de 180°, outro para o movimento “ir para frente” e “ir para trás” e o terceiro com os movimentos “direita” e “esquerda”. Já com o Teorema de Stevin sabemos qual o líquido ideal a ser usado através da seguinte fórmula: ∆p= d. g. ∆h Quando aplicamos força a um liquido, resultamos uma pressão que se distribui igualmente em todas as direções e sentidos. Considerando dois pontos, A e B, mostramos: Imagem 3 – Sistema Hidraulico Fonte: SOFISICA2016 Aplicando força F, as pressões em cada ponto sofrerão acréscimo, se após essa aplicação de força a distância h permanecer a mesma, mostra que o liquido não teve compressão e ele é o líquido ideal. Observamos os cálculos: PA-PB= d.g.h = P´A - P´B = (PA-∆PA) – (PB- ∆PB) PA-PA-PB-PB = ∆PA - ∆PB ∆PA=∆PB Assim desenvolvemos o braço movimentado por força hidráulica. 3.4 O Eletroímã O eletroímã é composto por um núcleo e o circuito magnético. O núcleo utilizado no projeto foi um cilindro de ferro, este cilindro é envolto por espiras de cobre. Quando a corrente elétrica passa pelas espiras cria -se um campo magnético, o que faz o núcleo ficar emantado e assim ter a propriedade de atrair outros materiais ferromagnéticos. Para não gerar anulação do campo magnético, no momento de enrolar as espirar em torno do núcleo foi de extrema importância manter o mesmo sentido de rotação. Observando um modelo na imagem abaixo podemos conhecer o funcionamento do eletroímã: Imagem 4 – Modelo de eletroimã FONTE: GOOGLE IMAGENS O eletroímã foi feito para aguentar pelo menos 100 gramas e assim conseguir concluir com sucesso o objetivo do projeto, porém sabemos que um eletroímã pode criar um campo magnético muito intenso e essa característica o faz ser muito utilizado, como por exemplo nas campainhas, nos telefones, motores, dentre outros mecanismos. 4 MATERIAIS UTILIZADOS Como já tínhamos peças do projeto anterior aproveitamos alguma delas, além é claro, da compra de outras peças, inclusive para a construção do braço hidráulico e o eletroímã. A planilha à baixo mostra os materiais e as quantidades utilizadas no desenvolvimento do protótipo. Lista de matérias Chapa de alumínio 1 unid Disco de aço 1 unid Disco de polipropileno 1 unid Mangueiras Ø6xØ4mm 3 unid Seringas 10ml 3 unid Seringas 20ml 3 unidChapa de aço 1 unid Engrenagem de impressora 2 unid Fit a Hellerman 17 unid Pino de extração 2 mm 1 unid Abraçadeira 3/4" 3 unid Suporte de polipropileno 1 unid Placa de madeira 1 unid Grade de aço 1 unid Puxador 1 unid Fit a isolante 1 unid Interruptor liga/desliga 1 unid Fio de cobre de transformador 20 m Pitão 2 unid Eixo de aço 6 unid Correia 2 unid Polias de polipropileno 6 unid Rolamento 8 unid Led 4 unid Espaçador de polipropileno 8 unid Motor de vidro elétrico 2 unid Bucha de aço 8 unid Bateria selada 12V 1 unid Fiação p/ chicote ---- Corrente de chaveiro 1 unid Placa Arduíno UNO R3 1 unid Ponte H 1 unid Receptor IR 1 unid Cola araldite 1 unid Cola quente 1 unid Tinta spray 1 unid Veda rosca 1 unid Fit a dupla face 1 unid Corante 3 unid Parafusos 50 unid Porcas 20 unid Arruelas 15 uni 5 CÁLCULOS DO ELETROÍMÃ E RESULTADOS 5.1 Cálculo do Campo Magnético Para iniciarmos as validações teóricas com base em cálculos acerca do funcionamento eficaz do eletroímã produzido precisamos inicialmente levantar as informações necessárias para desenvolver as equações. Como vimos, quando temos a presença de corrente elétrica percorrendo um solenoide, automaticamente é gerado um campo magnético dado pela equação: Bs=µ0. 𝑵.𝑰 𝒍 µ-permeabilidade magnética no vácuo; N - número de espiras; I-corrente; L-comprimento; B- Campo Magnético) Do eletroímã utilizado temos: µ (constante de permeabilidade magnética no vácuo): 4π x 10 -7 Número de espiras (N): 551 voltas Comprimento do núcleo (L): 0,03 m Corrente elétrica que percorre o fio (i): A corrente atuante no eletroímã não poderia ser a mesma fornecida pela bateria, pois com a tensão de 12 V da fonte geraria uma corrente alta que aqueceria o eletroímã por efeito joule e o danificaria. Pensando nisso adicionamos ao circuito elétrico um resistor para diminuir a correte. O resistor de 10 ohm reduziu a corrente e, com a utilização dele, através da aplicação da Lei do Ohm podemos obter o valor de corrente que percorreu o fio de cobre do solenoide assim temos: 𝐼 = 𝑈 𝑅 , 𝐼 = 12 − 3,3 𝑉 10 𝛺 𝐼 = 𝑂, 87 𝐴 Com base nas informações reunidas e com a formula, podemos calcular o campo magnético B, sendo 0,02 T. Dimensões do "corpo" do eletroímã. Dimensões em mm. Imagem 5 – Desenho tecnico do eletroim Fonte: Autoria própria. 5.2 Testes e Observações O fato de adicionarmos um núcleo de ferro no solenoide aumenta o fluxo do campo magnético, até porque a permeabilidade magnética do ferro é consideravelmente maior do que a permeabilidade no vácuo demonstrada no cálculo anterior. Mediante resultados obtidos em testes, observamos que nosso eletroímã é capaz de içar peças de até 150g sendo que o objetivo do projeto era mover de 50 a 100 g de metais através da indução magnética. Durante os testes efetuados com o eletroímã não tivemos problema, desde que ficou pronto, por ter sido bem dimensionado, não demonstrou falhas e atingiu o objetivo esperado. 6 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DO PROTÓTI PO 6.1 Modificações do Projeto Anterior O protótipo feito no semestre passado foi construído basicamente de acrílico (estrutura do chassi), pois a ideia era trabalhar com um material de fácil acesso e manuseio e que mostrasse o interior do protótipo. Desta vez, ti vemos que modificar o material utilizado na construção do chassi, pois a ideia era deixar o carro mais robusto devido ao sistema elétrico que exigiria um material resistente e por conta da inserção de um braço hidráulico optamos em fazer a estrutura em chapa de aço. Alteramos a ideia do semestre passado na qual as polias eram fixadas em um suporte deixando todas fixas diretamente no chassi, porem mantivemos o sistema de transmissão de velocidade que seria dado em torno de uma sequência de polias em formato triangular. Substituímos os motores que tinham uma tensão de 3 a 6V e uma velocidade de 140RPM com um torque de 0 ,8kgf.cm por motores de vidro elétrico automotivo alimentados por corrente continua e já possuem caixa de redução caracterizada pela combinação de engrenagens que dão ao sistema um torque 10x maior que o motor usado no projeto anterior. Imagem 6 – Motor do prototipo anterios e motor de vidro Fonte: Autoria própria Além da substituição dos motores, foi necessária a troca das baterias, devido ao alto consumo que o novo sistema elétrico iria exigir. Estávamos utilizando duas baterias: a bateria de 9V alimentava o Arduíno e a bateria de Li -Ion 7,4V o s motores. No novo protótipo utilizaríamos uma bateria selada de 12V 5Ah, com a capacidade de alimentar o sistema elétrico, motores e o eletroímã. Imagem 7 – Batria de 9 v e Bateria Li-ion 7,4v Fonte: Autoria própria. Imagem 8 – Bateria selada de 12 v Fonte: Autoria própria. 6.2 Idealização do Protótipo A ideia é fazer o novo protótipo mais robusto para suportar e vencer barreiras impostas a ele. Devido a experiências do projeto anterior, foi de extrema necessidade um motor m ais potente que suportasse não apenas o peso do carrinho, que estaria mais pesado em relação ao anterior, mas também suportar o braço hidráulico que nele foi adicionado, além do eletroímã que carregaria um corpo de prova. As ideias foram esboçadas e desenvolvidas no software 3D conforme mostram as imagens a seguir. Imagem 9 – Esboço do prototipo Fonte: Autoria própria. Imagem 10 – Desenvolvimento 3D Fonte: Autoria própria. 6.3 Construção da Estrutura do Protótipo Com a chapa de aço fizemos o chassi, as tampas traseiras, dianteira e superior e quatro cantoneiras para apoiar a fixação da tampa superior. Toda estrutura foi fixada por parafusos de rosca soberba. Fizemos aberturas em algumas partes do chassi para colocar a grade de aço, visando dar um efeito de tanque de guerra. Nos motores, fixamos um eixo de aço travando-os com parafuso M4 Allen sem cabeça, depois disso fixamos os motores nas laterais da estrutura do chassi com as buchas de aço e parafusos. As fixações das polias foram através de um eixo com um clip de fixação na parte inferior da estrutura. Imagem 11 – Fixação do eixo no motor Fonte: Autoria própria. Imagem 12 – Fixação dos motores na estrutura Fonte: Autoria própria. Em seguida foram encaixadas no eixo do motor e polias de tração e travadas com um parafuso M4 Allen sem cabeça. Imagem 13 – Fixação da polia de tração Fonte: Autoria própria. 6.4 Construção do Eletroímã O eletroímã nada mais é que um eixo de aço com duas arruelas em suas extremidades envolvidas por um fio de cobre (Retirado de um transformador, no nosso caso), enrolado de forma que siga o mesmo sentido do início ao fim. Ao final passamos fita isolante. O eletroímã é ligado na ponte H, pois será através dela que o circuito efetuará a liberação da corrente elétrica necessária para ligar e desligar. Imagem 14 – Eixo do eletroímã Fonte: Autoria própria. Imagem 15- Eletroímã com fio de cobre enrolado Fonte: Autoria própria. 6.5 Construção do Sistema Elétrico: Foi feita a montagem da parte elétrica usando os componentes descritos abaixo e suas devidas funções: Placa controladora, cérebro do circuito. Utiliza-se de uma linguagem de programação simples, baseada em C. Especificações técnicas: - Micro controlador: ATmega328 - Tensão de operação: 5V - Tensão de entrada: 7-12V - Pinos de entrada digitais: 14 - Pinos de entrada analógicas: 6 - Corrente DC por pino: 4mAImagem 16 – Placa Arduíno UNO R3 Fonte : Autoria propria. Ponte H L298N Como as portas da Arduíno fornecem no máximo 40mA por porta e o eletroímã consomem cerca de 1A (No nosso caso) queimaríamos as portas da placa Arduíno. Por isso é necessária uma ponte que forneça a corrente necessária para alimentar o eletroímã sem danificar o circuito. No caso a ponte H L298N fornece até 2A por canal, atendendo corretamente as demandas do eletroímã. Especificações técnicas: - Tensão de Operação: 4 a 35V - Chip: ST L298N - Corrente máxima: 2A por canal - Tensão lógica 5V - Corrente Lógica: 0 a 36mA - Potência máxima: 25W Imagem 17 – Ponte H l298N Fonte : Autoria propria. Módulo Relé 4 Canais Como as portas da Arduíno fornecem no máximo 40mA por porta e os motores consomem cerca de 6A cada (No nosso caso) queimaríamos as portas da placa Arduíno. Por isso é necessária uma ponte que forneça a corrente necessária para alimentar o eletroímã sem danificar o circuito. No caso o módulo relé de 4 canais funciona como uma ponte H e fornece até 10A por canal, atendendo corretamente as demandas dos motores. Especificações técnicas: - Tensão de Operação: 5VDC - Modelo: SRD-05VDC-SL-C - Corrente máxima: 10A - Tensão de Saída: 30 VDC ou 220VAC - Corrente Lógica: 15 a 20mA - Tempo de Resposta: 5 a 10ms Imagem 18- Modulo Relé 4 canais Fonte: Google imagens. Receptor IR Responsável por receber os sinais infravermelhos. Imagem 19 - Receptor Fonte : Autoria propria. LEDs Fornecem iluminação. Cada cor de LED trabalha em uma tensão diferente. No caso o vermelho trabalha a 1,7V e o branco a 2,8V. Cada LED consome aproximadamente 15mA de corrente. Imagem 20 – Leds Fonte: Google imagens Resistores de 150ohm e 220ohm Servem para consumir parte da tensão de 5V fornecida pelas portas do Arduíno para que os LEDs não queimem, calculados através da lei de ohm R =U/I. RBranco = (5 – 2,8) / 0,015 =~150Ω; RVermelho = (5 – 1,7) / 0,015 = 220 Ω. Resistor de Potência 10 ohms Sua função é consumir parte da tensão de 12V fornecida pela bateria para que o eletroímã não queime, calculando através da lei d e ohm R=U/I temos: Reletroímã = (12-3,3) /0,87 = 10 Ω. Imagem 21 – Resistor Fonte: Google imagens Protoboard Placa de contato que faz as interligações dos componentes. Imagem 22 - Protoboard Fonte : Autoria propria. Especificações técnicas: - Resistência: 10 Ω - Potencia suportada: 20W Motores Responsáveis por locomover a s estas iras do carro. Possuem caixa de redução que fornece mais torque ao motor e consequentemente menor velocidade. Especificações técnicas: - Tensão: 12V - Corrente em aberto: 6A - Corrente máxima de carda: 42A - Velocidade: 98RPM - Potencia: 10.2W Imagem 23 – Motor de vidro elétrico Fonte : Autoria propria. Bateria Responsável por alimentar todo sistema elétrico. Especificações técnicas: - Tensão: 12V - Capacidade: 5Ah Imagem 24 – Bateria de 12V Fonte: Google Imagens Com todos os materiais eletrônicos necessários, montamos a circuito elétrico conforme imagem abaixo. Imagem 25 – Circuito eletrico. 6.6 Construção do Sistema Hidráulico A ideia desde o princípio era de construir um sistema tendo como base uma escavadeira, que possui cilindros e um sistema hidráulico onde um motor bombeia o fluido para encher e esvaziar o mesmo. Partindo disto, optamos em fazer um sistema hidráulico feito de seringas e mangueiras, onde a mesma continha água para acionar as seringas. O acionamento das seringas seria feito manualmente apertando e recuando o êmbolo do mesmo. De maneira simples, abaixo está um resumo da montagem do sistema hidráulico. 1° Passamos veda rosca e colamos em um dos lados da mangueira, a seringa de 10ml; 2° Colocamos os dois lados da mangueira submersa numa vasilha com água e corante. 3° Com a seringa de 20ml, injetamos água na outra ponta da mangueia (ainda submersa) até que toda mangueira estivesse sem ar e contendo apenas água. A pós ter certeza que não continha ar na mangueira, enchíamos a seringa d e 20ml e a inda submersa na vasilha, encaixamos na outra ponta da mangueira; 4° Colamos a seringa e passamos veda rosca para assegurar que não vazaria o fluido. Foram feitos três sistemas hidráulicos de mangueira e seringas, onde cada sistema iria ter uma função específica no movimento do braço hidráulico. Imagem 26 – Construindo o sistema hidráulico. Fonte: Autoria própria. 6.7 Construção do Braço Hidráulico Como a máquina inspiradora do nosso projeto era a escavadeira, procuramos fazer um braço que a lembrasse. Fizemos em um chapa de alumínio um perfil de bumerangue. A fixação deste bumerangue é feita através de espaçadores, parafusos, porcas e arruelas. Abaixo está o descritivo desta montagem: 1° Em dois dos espaçadores de 14 mm fixamos um pitão, pois é através dele que iremos fixar com arame o êmbolo de uma seringa de 10ml e a corrente que está presa o eletroímã; 2° Dois espaçadores de 20 mm servirão para a fixação do corpo da seringa de 10ml; 3° Fixamos um espaçador de cada vez, com parafuso e porca M5 e adicionamos entre eles uma arruela que impedirá o contato dos mesmos com o bumerangue feito de alumínio. 4° Como já havíamos feito o sistema hidráulico, bastava apenas fixa-los no braço. A fixação dos mesmos fora feia através de cola e um pedaço de mangueira rígida fixa no espaçador com um parafuso cabeça chata que serviria de apoio para a seringa de 10ml. Imagem 27 – Montagem do sistema hidráulico no braço. 6.8 Construção do Giro do Braço Hidráulico Na tampa do protótipo adicionamos um disco de aço e um de polipropileno para que diminuísse o atrito entre o disco de aço e a chapa. Além deste disco que estaria fixo uma seringa do braço hidráulico, estava fixa sobre ele um eixo e duas engrenagens que estava fixa em um a seringa, a qual seria responsável por girar todo o sistema. Imagem 28 – Construção da base de giro Fonte: Autoria propria. 6.9 Construção do Controle de Acionamento do Carro e Braço Hidráulico Com o sucesso que tivemos no protótipo anterior em relação a movimentação do mesmo, optamos em manter o acionamento através do infravermelho contido no celular e o receptor IR no carrinho. Por conta da necessidade de acionar o carrinho e também o braço hidráulico, fizemos uma base de madeira para fixar as seringas e o celular, onde este possível controle facilitaria a movimentação de ambos, sem a necessidade da construção de um controle individual para o sistema hidráulico. Imagem 29 – Construção do controle de acionamento Fonte: Autoria Propria. Imagem 30- Controle Finalizado Fonte: Autoria Propria. 6.10 Programação da Placa Arduíno Para realizar o controle do carro resolvemos utilizar um receptor e emissor infravermelho. Já que tínhamos um celular com emissor infravermelho necessitaríamos apenas de um receptor para a placa Arduíno. Utilizamos dessa tecnologia por ser simples e de baixo custo. Imagem – Layout dos controles Fonte: Autoria Propria. Foi realizado o download do software da Arduínono site: https://www.arduino.cc/. Após realizar a instalação do software foi necessário fazer com que a placa Arduíno se comunicasse com o receptor. Para isso foi necessário baixar a biblioteca “IRremote” e inseri-la no software Arduínio. Cada controle remoto emite uma frequência diferente, e consequentemente cada botão emite um código diferente em hexadecimal. Utilizam os um controle remoto de televisão LG para realizar os testes, que posteriormente foi configurado no celular. Para descobrir os códigos de cada botão, carregamos na placa um código de teste, disponível dentro da biblioteca “IRremote” disponível abaixo. https://www.arduino.cc/ /* IR SENSOR READER PRINTS HEX TO SERIAL SEE SETUP DIAGRAM https://lh3.googleusercontent.com/_c7i7thfRFZ4/TWYQBVvPuSI/AAAAAAAAA EA/s3mklBlFaT8/s800/decodew.jpg ___ |( )| PIN 1 = SIGNAL TO ARDUINO PWM PIN 11 |__| PIN 2 = GND | | | PIN 3 = 3V3 | | | 1 2 3 Arduino 1.0 IRremote lib at http://www.arcfn.com/2010/11/irremote -library-now- runs-on-teensy.html (requires "#include <WProgram.h>" changing to "#include <Arduino.h>" in IRremoteInt.h) Sample code at http://www.arcfn.com/2009/08/multi-protocol-infrared-remote- library.html */ #include <IRremote.h> int RECV_PIN = 11; IRrecv irrecv(RECV_PIN); decode_results results; void setup() { Serial.begin(9600); irrecv.enableIRIn(); // Start the receiver } void loop() { if (irrecv.decode(&results)) { Serial.println(results.value, HEX); irrecv.resume(); // Receive the next value } } Encontramos os seguintes códigos hexadecimais dos botões: - Seta para cima: 20DF02FD - Seta para direita: 20DF609F - Seta para esquerda: 20DFE01F - Seta para baixo: 20DF827D - Botão OK: 20DF22DD - Botão Power: 20DF10EF - Botão Sair: 20DFDA25 Com os códigos em mãos agora precisamos criar um programa que os reconheça e execute as funções necessárias. Utilizamos como base alguns códigos disponíveis em blogs de robótica e adaptamos ao nosso projeto. A maior dificuldade, por mais simples que pareça, foi realizar a programação do farol e do acionamento do eletroímã. A forma mais simples seria programar um botão para ligar o componente e outro para desligar, porém não achamos que essa fosse a forma ideal, então foi necessário criar um a condição para os botões executasse a função (Comentado no código). // CARRINHO CONTROLADO POR CONTROLE INFRAVERMELHO #include <IRremote.h>// Inclui a biblioteca do receptor infravermelho // DEFINIÇÃO DAS V ARI ÁVEIS E S UAS RESPECTIV AS PORTAS // Receptor IR int receiver = 11; // Motor 1 int M1pin1 = 6; int M1pin2 = 5; // Motor 2 int M2pin1 = 3; int M2pin2 = 4; // Farol int Farol = 12; int liga_desliga = 0; int resultado = 0; // Lanterna traseira int lanterna = 13; // Eletroima int eletroima = 8; int pwm = 10; int liga = 0; int result = 0; IRrecv irrecv(receiver); decode_results results; // DEFININDO VARIÁVEIS COMO SAÍD A O U ENTRADA DE D ADOS void setup() { pinMode(M1pin1, OUTPUT); pinMode(M1pin2, OUTPUT); pinMode(M2pin1, OUTPUT); pinMode(M2pin2, OUTPUT); pinMode(Farol, OUTPUT); pinMode(lanterna, OUTPUT); pinMode(receiver, INPUT); digitalWrite(M1pin1, HIGH); digitalWrite(M1pin2, HIGH); digitalWrite(M2pin1, HIGH); digitalWrite(M2pin2, HIGH); Serial.begin(9600); irrecv.enableIRIn(); } void loop() { if (irrecv.decode(&results)) { switch (results.value) { //DEFININDO COMANDOS DO CONTROLE REMOTO case 0x20DF02FD: { // FRENTE digitalWrite(M1pin1, HIGH);// Sentido horário digitalWrite(M1pin2, LOW); digitalWrite(M2pin1, HIGH);// Sentido horário digitalWrite(M2pin2, LOW); digitalWrite(lanterna, LOW);// Desliga lanterna traseira break; } case 0x20DFE01F: { // DIREITA digitalWrite(M1pin1, HIGH);//Sentido horário digitalWrite(M1pin2, LOW); digitalWrite(M2pin1, LOW);// Sentido anti-horário digitalWrite(M2pin2, HIGH); digitalWrite(lanterna, LOW); // Desliga lanterna traseira break; } case 0x20DF609F: { // ESQUERDA digitalWrite(M1pin1, LOW);// Sentido anti-horário digitalWrite(M1pin2, HIGH); digitalWrite(M2pin1, HIGH);//Sentido horário digitalWrite(M2pin2, LOW); digitalWrite(lanterna, LOW);// Desliga lanterna traseira break; } case 0x20DF827D: { // BAIXO E LANTER NA digitalWrite(M1pin1, LOW);// Sentido anti-horário digitalWrite(M1pin2, HIGH); digitalWrite(M2pin1, LOW);// Sentido anti-horário digitalWrite(M2pin2, HIGH); digitalWrite(lanterna, HIGH);// Liga lanterna traseira break; } case 0x20DF10EF: { // FAROL resultado = liga_desliga % 2; //Número de vezes que apertou o botão dividido por 2 if (resultado == 0) { // Liga farol caso o resto da divisão for igual a zero digitalWrite(Farol, HIGH); delay(200); } else { // Desliga farol caso o resto da divisão for diferente de zero digitalWrite(Farol, LOW); delay(200); } liga_desliga++; } case 0x20DFDA25: { // Eletroima result = liga % 2; //Número de vezes que apertou o botão dividido por 2 if (result == 0) { // Liga eletroima caso o resto da divisão for igual a zero digitalWrite(eletroima, HIGH); analogWrite(pwm, 255); delay(200); } else { // Desliga eletroima caso o resto da divisão for diferente de zero digitalWrite(eletroima, LOW); analogWrite(pwm, 0); delay(200); } liga++; } case 0x20DF22DD: { // PARAR digitalWrite(lanterna, LOW); digitalWrite(M1pin1, HIGH); digitalWrite(M1pin2, HIGH); digitalWrite(M2pin1, HIGH); digitalWrite(M2pin2, HIGH); break; } } delay(100); irrecv.resume(); } } 6.11 Montagem Geral Após a montagem de cada conjunto, fizemos a junção de todos. Colocamos a parte elétrica instalada sobre a estrutura do carrinho. Imagem 32 – Montagem da parte elétrica Fonte: Autoria Propria. Escolhemos uma correia dentada, para que houvesse mais tração no momento de deslocamento do carrinho. Dimensões: Perímetro da correia 787,40 com 155 dentes Imagem 33 – Correia Dina 310XL Fonte: Autoria Propria. Imagem 34 – Carrinho com as correias Fonte: Autoria Propria. Foi feita a ligação do eletroímã no sistema elétrico. Imagem 35 – Teste do funcionamento do eletroímã. Fonte: Autoria Propria. Fixamos o braço hidráulico no disco de giro e parafusamos a tampa na estrutura do carrinho. Imagem 36- Fixação do braço na tampa. Fonte: Autoria Propria. Por fim, coloca-se o eletroímã no primeiro espaçador que contém o pitão. Imagem 37 – Carro elétrico com braço hidráulico montado e no 3D Fonte: Autoria Propria. 7 RESULTADOS DOS TESTES PRELIMINARES. Após a total concepção do projeto execução e montagem, foram realizados os testes abaixo: O mecanismo da relação motor/engrenagem (tração) apresentou perfeito funcionamento no sincronismo, em relação à velocidade do conjunto, e também no acionamento das direções a serem percorridas no trajeto. A utilização de eixos inteiriços nas rodas auxiliares foi de extrema importância para permitir perfeita estabilidade na relação de movimento. No que tange ao comando eletrônico, percebemos total integração do sistema Arduíno em sua programação, desde o acionamento no movimento de translação do guindaste, bem como no acionamento do eletroímã. O sistema hidráulico foi testado tendo como base a relação dos pistões de comando e de ativação do movimento do braço articulado, alémdo sistema de giro na sua base, num ângulo de 180º. No sistema de giro do braço, notamos dificuldade no acionamento do conjunto de engrenagens. Sendo assim, utilizamos o sistema de alavanca para diminuir o esforço do pistão responsável por esse trabalho, obtendo um resultado positivo. 8 CUSTOS DO PROJETO Visando a minimização de custos e o cuidado com o meio ambiente, a grande maioria dos materiais foram reaproveitados. A planilha à baixo mostra os custos totais dos materiais. Planilha de custos 9 CONCLUSÃO A realização do trabalho de APS do 3º Semestre do curso de Engenharia Básica nos foi entregue com o objetivo principal a construção de um ‘'Protótipo de veículo movido a esteiras''. Seguimos todos os parâmetros e condições a nós impostos, assim como também cumprimos normas e especificações. Com o protótipo concluído seguimos para a apresentação, no decorrer de sua realização testes foram realizados com sucesso, no dia da apresentação o protótipo parou de funcionar, utilizamos uma bateria de 7,5V, que era recarregável, uma explicação plausível para o ocorrido foi durante os testes mencionados o protótipo acabou sendo sobrecarregado, houve a troca por uma de 9V, porém não havia o mesmo potencial da outra, pois a corrente fornecida pela mesma era inferior, infelizmente a bateria não possibilitou que os motores atuassem em sua f orça máxima, sendo assim não foi possível a realizar o circuito. Para o 4º Semestre a APS nos foi entregue com o desafio de reutilizar o protótipo de veículo movido por esteiras, porém completando -o construindo um braço articulado hidráulico ou elétrico tendo em sua extremidade um eletroímã também construído pelo grupo. Devido ao ocorrido com o protótipo do semestre anterior a primeira etapa para inicialização do novo protótipo foi desmonta-lo e retirar as peças que seriam reutilizadas, como a troca da bateria e motores seriam indispensáveis o chassi também foi descartado por ser de material acrílico e não aguentar o peso dos novos materiais, foram então mantidas as polias, a parte elétrica e correias. Com as modificações feitas no protótipo de veículo movido a esteiras, optamos, então, para dar continuidade ao projeto, construir o braço articulado com sistema hidráulico e por fim foi feito o eletroímã. Após a elaboração prática e teórica do projeto proposto, obtivemos conhecimentos nas áreas de hidráulica e o princípio de funcionamento e construção de um eletroímã. Enfim seguindo todas as orientações descritas para a realização do projeto, com o m esmo já pronto e testado podemos chegar à conclusão de que conseguimos realizar com êxito tudo o que foi proposto incluindo o concerto do protótipo do semestre passado. 10 REFERÊNCIAS USINAINFO. Controle de Carrinho 2W com Controle Remoto Infravermelho. Disponível em: <https://www.usinainfo.com.br/module/csblog/detailpost/87-81- controle-de-carrinho -2wd-com-controle -remoto-infravermelho.html>. CAMPBELL, Leonardo. Como receber sinal de um controle remoto com infravermelho (TV, DVD, outros) com o arduino. Disponível em: <http://www.criandorobocomarduino.com/2013/10/como -receber-sinal-de-um- controle.html>. CAMPBELL, Leonardo. Como usar o botão liga e desliga do controle remoto (IR) para acender e apagar um led no arduino. Disponível em: <http://www.criandorobocomarduino.com/2013/12/com o-usar-o-botao-liga-e-desliga- do.html>. DINA. Correias. Disponível em: <http://www.dina.com.br/correias.html >. SOFISICA. Teorema de Pascal. Disponível em: <http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/EstaticaeHidrostatica/teoremadepasca l.php>. FERREIRA, Nathan Augusto. Eletroímã. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/eletroima.htm >. PSCHEIDT, Ana Caroline. A descoberta de Hans Christian Oersted: Os eletroímãs!. Disponível em: <http://parquedaciencia.blogspot.com.br/2014/03/a - descoberta-de-hans-christian-oersted.html imagem de explicação eletroimã>. ÇENGEL, Y A; CIMBALA, J M. Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplic ações. McGraw-Hill, 2008.
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