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23/10/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 1/2 Acadêmico: Juliana de Sousa Silva (1260473) Disciplina: Movimentos Sociais (SES28) Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:639475) (peso.:4,00) Prova: 18955001 Nota da Prova: 8,25 1. A Teologia da Libertação foi fundamentada pelo teólogo Leonardo Boff, que enfatizava um critério de estudo da Escritura pautado na análise crítica e social da realidade, principalmente do povo oprimido que deve ser transformada a partir de uma teoria e práxis da libertação. A Cristologia da Libertação pressupõe e depende de uma prática social específica concebida para romper com o contexto existente de dominação e dar aos grupos sociais oprimidos a oportunidade de se libertarem das formas existentes de dominação. Dessa forma, descreva aspectos significativos da Teologia da Libertação. Resposta Esperada: A Teologia da Libertação é uma tentativa de buscar a justiça e a igualdade social. Em grande parte, é uma doutrina humanista baseada nos ensinamentos cristãos a favor do povo oprimido e sofredor numa perspectiva da libertação sociopolítica opressora e alienante. Teve início na América do Sul, na turbulenta década de 1950, quando o marxismo era utilizado para compreender a origem das contradições da sociedade e estava fazendo grandes ganhos entre os pobres por causa de sua ênfase na redistribuição da riqueza. Assim, a teologia da libertação está diretamente relacionada à libertação da população das injustas condições econômicas, políticas e sociais. A Teologia da Libertação tinha atenção preferencial pelos pobres, uma articulação da teologia com a promoção humana e a luta pela justiça, com estruturas sociais mais plenamente humanas. 2. A Constituição de 1988 apresentou grandes avanços com relação aos direitos sociais, instituiu a democracia participativa e abriu a possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas. Os conselhos como mecanismos de participação e de legitimidade social iniciam-se no Brasil, como fruto da organização e das lutas sociais. Dentre os tipos básicos de conselhos criados ao longo desse período, alguns aparecem na cena política a partir da iniciativa popular a exemplo dos conselhos comunitários, e outros foram criados por exigências constitucionais e legais, como os conselhos de políticas públicas e os de direitos. Conselhos de Direitos são órgãos colegiados, permanentes, paritários e deliberativos que formulam, supervisionam, avaliam, controlam e propõem políticas públicas. Por meio desses conselhos, a comunidade (com seus representantes) participa da gestão pública. Disserte sobre Conselhos de Direitos e o Controle Social na Saúde. 23/10/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 2/2 Resposta Esperada: Podemos destacar como característica fundamental dos conselhos o seu poder de controle sobre as ações públicas, ou seja, dos planos e dos orçamentos para realizá-los. Quando somamos as Conferências, as audiências públicas, a ação popular e a ação civil pública temos o chamado controle social, mas é preciso saber que as ações públicas também estão sujeitas ao chamado controle institucional. O controle institucional é formado por instituições internas e externas. As internas são as ouvidorias e os setores de controle interno; as externas são os Tribunais de Contas. A partir de então, a atuação da sociedade no sistema de saúde ganhou uma nova dimensão. A participação social foi ampliada, democratizada e passou a ser qualificada por ?controle social?. Controle da sociedade sobre a política de saúde. Com isso, a lógica tradicional do controle social exercido exclusivamente pelos governos era invertida. A sociedade começou, efetivamente, a participar da gestão do sistema de saúde. A população, por meio dos Conselhos de Saúde, passou a exercer o controle social, participando do planejamento das políticas públicas, fiscalizando as ações do governo, verificando o cumprimento das leis relacionadas ao SUS e analisando as aplicações financeiras realizadas pelo município ou pelo estado no gerenciamento da saúde.
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