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1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM � Reconhecer as especificidades do sistema semiológico linguístico frente a outros sistemas; � Identificar as características que distinguem a linguagem humana da comunicação animal. A especificidade da linguagem humana INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA UNIDADE 01 AULA 03 2 INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA - A especificidade da linguagem humana 2 COMEÇANDO A HISTÓRIA A comunicação entre os seres vivos é o assunto em torno do qual discorreremos. A necessidade dos seres vivos de se agruparem, de viverem em sociedade torna imperativo o surgimento de outra, qual seja, a comunicação entre os membros do grupo. A necessidade de comunicação não ocorre apenas com os humanos, pois os animais irracionais também se comunicam. Além da linguagem verbal, os homens recorrem a outros sistemas semiológicos que possam facilitar, exemplificar e explicar melhor o que desejam expressar. Considerando a necessidade do homem e dos animais de se comunicarem, é que ouvimos falar de linguagem humana e linguagem animal, linguagem corporal, linguagem dos códigos de trânsito e linguagem musical, além de outras. Nesta aula, abordaremos o pensamento de alguns linguistas a respeito da pertinência ou não de empregar o termo linguagem para todos os sistemas semiológicos, a partir do confronto entre as características que singularizam a linguagem humana em relação a outros sistemas comunicativos. Mas, antes de darmos continuidade à discussão teórica sobre o assunto, reflitamos: � Você acredita que, quando os gatos brigam, o miado que produzem é uma forma de comunicação para expressar raiva (ou algo que o valha), dotada de certa inteligibilidade, ou é um fenômeno de ordem pura- mente físico-biológica? � Em relação aos animais, pode-se dizer que a decodificação feita pelas fêmeas dos sons emitidos por suas crias tem um teor instintivo (bioló- gico) ou racional? � Em alguns contextos, nós (humanos) compreendemos que os cães, ao abanarem a cauda, quando veem seus donos, estão expressando contentamento. Será que entre si os cães entendem os variados signi- ficados simbolizados no ato de abanar a cauda, como nas brigas e nos momentos de cio, por exemplo? 3 TECENDO CONHECIMENTO Você já refletiu sobre o que seria dos homens se a comunicação entre eles não se estabelecesse? A impossibilidade de comunicação entre dois indivíduos 3 é algo possível de se admitir? Imaginemos uma convivência entre duas pessoas que falam línguas diversas, uma não conhecendo absolutamente nada da língua da outra. É claro que esse é um exercício de imaginação muito criativo, visto que parece difícil admitir uma situação como essa nos dias de hoje. Mas continuemos com nossa reflexão. A questão que surge é a seguinte: Será que o desconhecimento da língua do outro é impedimento para que ocorra um processo de comunicação entre dois indivíduos? Certamente a resposta é negativa. Logo, logo hão de encontrar outras formas de comunicação, dizendo mais tecnicamente, encontrarão outro sistema semiológico não linguístico1 para travar a comunicação. A comunicação, como é fácil de perceber, não se realiza apenas pela palavra. A necessidade de interagir com o outro, de estabelecer normas que possam ser entendidas por todos os elementos de determinado grupo, para administrar a boa convivência entre os membros desse grupo e deles com o ambiente em que estão inseridos, leva os seres a buscar formas de comunicação. A linguagem verbal é apenas a forma mais requintada desse processo de comunicação, mas existem outros sistemas semiológicos não linguísticos. Por exemplo, em alguma situação você já deve ter ouvido a expressão “o corpo fala”. O sentido que a circula é o de que o corpo também comunica. Pensando em outros processos de comunicação, podemos nos lembrar da comunicação gestual, dos sinais de trânsito, das cifras musicais, dos símbolos matemáticos, da comunicação entre alguns animais. Como vimos discutindo, os seres vivos sentem necessidade de estabelecer contato comunicativo com seus pares. Todos os sistemas de comunicação que mencionamos acima cumprem esse papel. Alguns até se destacam pelo grau de elaboração, como é o caso da comunicação entre as abelhas, mas nenhum deles pode, rigorosamente, receber a denominação estrita de linguagem. A linguagem humana apresenta um conjunto de características que a distingue de outros sistemas de comunicação. Por ora, concentremos nossa atenção em apenas duas dessas características: a verbalização e o diálogo. Esses traços da linguagem humana são centrais no que diz respeito à distinção estabelecida entre ela e outros sistemas de comunicação. A faculdade do diálogo, conforme asseguram os linguistas, é restrita aos seres humanos. E o estágio essencial que os sistemas de comunicação devem atingir para que sejam chamados de linguagem é a verbalização, encontrada apenas na comunicação linguística. Vamos ouvir a expressão de um mestre: 1 Cf. Maurice Leroy. As grandes correntes da linguística moderna, 1977. UNIDADE 01 AULA 03 4 INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA - A especificidade da linguagem humana [...] mesmo nos casos de animais social e intelectualmente mais desenvolvidos, a ‘palavra’ não vai além de um simples meio de comunicação e que em nenhum caso o estádio capital da verbalização, conseguida pela faculdade de dar ao signo um valor convencional, é ultrapassado. (LEROY, Maurice, 1977, p. 136) O linguista britânico John Lyons observa, em seu livro de introdução à Linguística (1987), que só metaforicamente, isto é, admitindo uma ampliação de sentido, os sistemas de comunicação não linguísticos podem ser chamados de linguagens. É nesse sentido ampliado do termo linguagem que podemos admitir expressões como linguagem gestual, linguagem matemática, linguagem do cinema, linguagem dos animais entre outras. É HORA DE CONSULTAR O DICIONÁRIO Linguagem Linguagem é a capacidade específica à espécie humana de comunicar por meio de um sistema de signos vocais (ou língua*), que coloca em jogo uma técnica corporal complexa e supõe a existência de uma função simbólica e de centros nervosos geneticamente especializados. (DUBOIS, Jean. Dicionário de linguística, 1998) Antes de dar sequência à distinção entre a linguagem humana e os demais sistemas de comunicação, é importante observar que, para a elaboração mais detalhada de sua comunicação com o outro, o homem lança mão de vários sistemas comunicativos ao mesmo tempo, não se limita apenas à linguagem verbal. Há uma espécie de relação complementar entre fala, gesto, corpo e outros códigos. Todos os sistemas de comunicação, linguísticos e não linguísticos, humanos e não humanos têm plena validade no seio da comunidade em que estão inseridos, sendo codificados e decodificados pelos membros que a integram. Mas, para que esses sistemas comunicativos tenham validade no meio em que circulam, é preciso que os valores atribuídos aos elementos que os compõem sejam dados ao conhecimento de todos os indivíduos da comunidade. 5 A esses elementos que fazem parte dos sistemas de comunicação, Ferdinand de Saussure, o fundador da Linguística científica, chamou signos. Como observa Edward Lopes (1975, p.16): Os signos são, por um lado, suportes exteriores e materiais da comunicação entre as pessoas e, por outro lado, são o meio pelo qual se exprime a relação entre o homem e o mundo que o cerca. A organização social dessas mediações atribui às linguagens a função de sistemas modelizantes. Como revela o excerto acima, as práticas sociais organizam-se em torno dos signos, de modo que os sistemas sígnicos são, também, o veículo pelo qual se transmite a cultura de um indivíduo para outro numa comunidade. Dada essa importância dos sistemas sígnicos, formou-se uma ciência para estudá- los, chamada Semiologia (Saussure) ou Semiótica (Peirce). A Semiologia, então, encarrega-se de estudar todos os sistemas sígnicos,linguísticos e não linguísticos, humanos e não humanos. A Linguística dela se distancia por estudar apenas os signos linguísticos. A formação do signo linguístico, informa Saussure (1916), é dada pela união de um conceito e uma imagem acústica. Discorreremos mais detalhadamente sobre a constituição do signo linguístico, quando abordarmos diretamente as contribuições de Saussure para a Linguística. Retomando a discussão acerca da linguagem e dos demais sistemas semiológicos, pode-se observar, sem maior dificuldade, que a linguagem expressa pelos símbolos matemáticos, musicais, gestuais e pelos referentes à sinalização de trânsito, entre outros sistemas, não causa dúvida quanto à sua natureza artificial. Ela não tem a mesma natureza dos símbolos linguísticos que utilizamos na interação com nossos interlocutores. Esses sistemas comunicativos não exigem respostas, pois não constituem diálogos; representam apenas ordens, indicações e/ou orientações. Além desse aspecto, desconhecem o traço da linearidade – característica importante da linguagem verbal – visto que são decodificados de maneira global, sem obedecer a uma sequência, como também desconhecem a perspectiva de economia da linguagem, assegurada pelo traço da dupla articulação. Tomemos como exemplo uma tela artística. Nela, todos os elementos que a compõem aparecem de forma simultânea, aglomeradamente. A simultaneidade, entretanto, não se aplica quando lemos uma poesia, visto que os elementos constitutivos do significante se apresentam um após outro, formando uma cadeia2. 2 O exemplo da tela artística é dado por Castelar de Carvalho. Para compreender Saussure. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. UNIDADE 01 AULA 03 6 INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA - A especificidade da linguagem humana Se a caracterização dos sistemas semiológicos, como os apresentados acima, não se confunde com a linguagem natural propriamente dita, essa distinção é um pouco mais complexa no caso da comunicação entre alguns animais. Tal como os homens, os animais se comunicam entre si, emitindo, através de gritos e gestos, estados psíquicos de alegria, medo, desejo. Também conseguem transmitir orientações importantes para a vida do grupo, algumas vezes, de forma bem elaborada, a exemplo das abelhas. A comunicação entre as abelhas, resumidamente, processa-se do modo que descreveremos a seguir. Quando uma abelha encontra nas flores teor de açúcar, ela se abastece e volta para a colmeia a fim de avisar às outras. Pouco depois, outras abelhas deixam a colmeia e, sem que a informante esteja entre elas, vão ao ponto exato em que o néctar foi encontrado. O que se sabe é que as informações sobre o local do néctar são transmitidas por intermédio de uma dança, cuja execução consegue fornecer dados como: a existência da fonte de alimento, a direção e a distância (na verdade, o tempo de voo e o gasto de energia necessário para chegar ao local indicado)3. Nesse tipo de comunicação fica evidente a existência de processos de codificação e decodificação da mensagem. A objetividade na elaboração da mensagem a ser transmitida leva alguns pesquisadores a atribuir a esse 3 Cf. Émile Benveniste. Problemas de Linguística Geral I. 3. ed. Campinas: Pontes, 1991. Essa abelha vai fazer um voo especial para avisar suas companheiras sobre onde está a comida quando estiver voltando para a colmeia Figura 1 7 processo de comunicação o estatuto de linguagem. Entretanto, a partir de uma análise mais cuidadosa, alguns linguistas, a exemplo de Benveniste, têm chamado a atenção para um conjunto de características que distinguem a linguagem humana da forma de comunicação das abelhas. Eis algumas delas: a) A comunicação das abelhas não é vocal, mas gestual. Disso decorre que ela conhece limitações, tem de se processar à luz do dia, nunca à noite, diferentemente da linguagem humana, que não conhece limitação; b) Na comunicação das abelhas não há diálogo. Logo, nesse processo de comunicação não se exige uma resposta; o que há é uma conduta das demais abelhas diante da elaboração de uma mensagem. Aliás, a conduta é ditada por uma necessidade fisiológica, mas não por um mecanismo psicolinguístico; c) O conteúdo da mensagem refere-se a um dado fixo: a alimentação. Diferentemente da linguagem humana, que é bastante rica e variada, a comunicação das abelhas é invariável, limitada e pobre; d) A mensagem transmitida pelas abelhas é sempre pessoal, de forma que quaisquer delas que não tenham ido até a fonte de néctar não conseguem repassar essa informação, porque só conseguem transmitir a informação da fonte de alimento se experienciarem pessoalmente a situação. Já na linguagem humana, não há necessidade de viver a experiência para transmiti-la, uma vez que é possível transmitir uma mensagem a partir de outra; e) A mensagem das abelhas é indecomponível, só é possível percebê- la como um conteúdo global. Difere significativamente da linguagem humana, cujos elementos constitutivos do enunciado se combinam livremente segundo regras definidas, “de modo que um número bastante reduzido de morfemas permite um número considerável de combinações – de onde nasce a variedade da linguagem humana, que é a capacidade de dizer tudo.” (BENVENISTE, 1991, p. 66) Esse conjunto de características distintivas encontradas entre a veiculação da mensagem das abelhas e a veiculação da mensagem dos humanos é o que levou o linguista francês, Émile Benveniste, a classificar a primeira como comunicação animal e reservar o status de linguagem apenas para a segunda. As considerações tecidas pelos linguistas que nomearemos a seguir nos ajudarão a refletir sobre a questão. Vamos acompanhar as palavras de dois UNIDADE 01 AULA 03 8 INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA - A especificidade da linguagem humana mestres: Há, portanto, como manter uma distinção entre a linguagem humana e a comunicação animal; a barreira que as separa é o que Bachelard chamou de ‘limiar da linguagem’, movimento rumo ao inteligível, que se situa a um nível muito superior àquele que pode ser atingido pelos animais, mesmo os mais evoluídos. (LEROY, 1977, p. 136) Nesse comentário, podemos perceber a sintonia do pensamento de Leroy com o de Lyons, que mencionamos noutra passagem deste texto, e com o de Benveniste. Aliás, faz referência direta ao linguista francês ao trazer para o corpo de seu texto as expressões linguagem humana e comunicação animal. Por muito precioso e ‘engenhoso’ que seja, esse sistema de comunicação entre as abelhas – ou outro tipo qualquer de sistema de comunicação utilizado pelos animais – não constitui, ainda, uma linguagem [...], porque a linguagem dos animais não é um produto cultural (a cultura é tipicamente humana). Essa linguagem não é senão um componente da organização físico-biológica das abelhas, herdada com a programação genética da espécie. A linguagem humana, por seu lado, não é herdada: o homem aprende a sua língua. (LOPES, Edward. 1975, pp. 36-37) Para Lopes, além das características já citadas, dois aspectos fazem com que a comunicação animal não se confunda com a linguagem humana, quais sejam: a) o fato de ela não ter base nos centros auditivo-motores do cérebro, sendo algo puramente físico-biológico; e b) o fato de as abelhas herdarem a linguagem em vez de a aprenderem, não sendo, portanto, um produto cultural. Essa é a razão por que a mensagem das abelhas é invariável e se refere a um único tema: a alimentação. EXERCITANDO � Discuta se as diferenças entre os variados sistemas de comunicação são o bastante para reservar o nome de linguagem apenas à comuni- cação natural humana. 9 4 APROFUNDANDO SEU CONHECIMENTO Neste livro, Lyons – linguista britânico – discorre sobre os principais conceitos e teorias da Linguística moderna. A leitura do primeiro capítulo ajudará você a se apropriar de algumas discussões que tratamos nesta aula. Leroy, dotado de um espírito observador e crítico, examina as contribuições deestudiosos da linguagem e da Linguística desde os gregos até a contemporaneidade. Trata-se de uma obra de fôlego, em razão da apreciação crítica levantada, a respeito das ideias-chave dos autores das principais correntes da Linguística. As discussões levantadas nesta aula podem ser encontradas na terceira parte do livro: A Linguística no Século XX. Figura 2 Figura 3 UNIDADE 01 AULA 03 10 INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA - A especificidade da linguagem humana Este livro se constituiu ao longo da história um clássico no campo da Linguística. As ideias sobre a subjetividade na linguagem e sobre a enunciação tornaram-se profícuas. No que respeita ao assunto que vimos abordando, o leitor encontrará, na segunda parte do livro (a comunicação), uma formulação elaborada a partir de critérios rigorosos sobre a distinção entre a comunicação animal e a linguagem humana. 5 TROCANDO EM MIÚDOS Nesta aula, pudemos refletir sobre a importância da comunicação entre os seres. Vimos que, mesmo que os indivíduos não se entendam verbalmente, em razão de línguas diferentes, procuram estabelecer outras formas de comunicação. Contemplando a multiplicidade de formas comunicativas, fizemos referência a sistemas semiológicos linguísticos e não linguísticos, humanos e não humanos. Assinalamos que, dentre os vários sistemas comunicativos, a linguagem verbal usada pelos homens é a mais completa, mais variada, mais rica e, por isso, destaca-se das demais. Por ser natural – e não artificial – é que interessa ao estudo da Linguística. O estudo dos outros sistemas de comunicação fica encarregado à Semiologia. Essas considerações permitiram-nos traçar distinções entre o sistema semiológico linguístico e os sistemas semiológicos não linguísticos, a partir dos traços característicos que circunscrevem um e outros sistemas comunicativos. Por fim, em razão de alguns entenderem a comunicação entre as abelhas como linguagem, trouxemos para o texto a contribuição de autores que discorrem acerca de uma série de traços distintivos entre a comunicação mantida pelas abelhas e a comunicação estabelecida pelos homens, a fim de demonstrar que o termo linguagem é característico da comunicação humana. Figura 4 11 6 AUTOAVALIANDO � A leitura do texto possibilita que nos demos conta de que o homem recorre de forma complementar a outras linguagens, além da verbal, para ampliar e/ou definir melhor, exemplificar e explicar o teor de sua comunicação. Os traços de incompletude, de certo teor de imprecisão, de vaguidão e de ambiguidade que circundam a linguagem verbal tra- zem inquietação a você? Como você os avalia? � Você entende que a comunicação entre as abelhas e outros animais configura uma linguagem ou apenas uma espécie de comunicação? UNIDADE 01 AULA 03 REFERÊNCIAS BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. 3. ed. Campinas: Pontes, 1991. CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure: fundamentos e visão crítica. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. DUBOIS, Jean. et al. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 1998. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. LEROY, Maurice. As grandes correntes da linguística moderna. São Paulo: Cultrix, 1977. LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. 23. ed. São Paulo: Cultrix, 2007. LYONS, John. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. 24. ed. São Paulo: Cultrix, 2002. A Especificidade da Linguagem Humana 1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 2 COMEÇANDO A HISTÓRIA 3 TECENDO CONHECIMENTO 4 APROFUNDANDO SEU CONHECIMENTO 5 TROCANDO EM MIÚDOS 6 AUTOAVALIANDO REFERÊNCIAS
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