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MARIA APARECIDA BARBOSA GOMES AP3

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA – EAD
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
MARIA APARECIDA BARBOSA GOMES
ESCOLA - UM CENÁRIO PRÓPRIO: O PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR.
Assunção – PB
2019
MARIA APARECIDA BARBOSA GOMES
ESCOLA - UM CENÁRIO PRÓPRIO: O PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR.
Trabalho de Conclusão de curso - TCC apresentado ao Centro Universitário Uninta – EAD como pré-requisito de Conclusão do Curso e obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Orientadora: Profa. Isabelle Duarte
Assunção – PB
2019
MARIA APARECIDA BARBOSA GOMES
ESCOLA - UM CENÁRIO PRÓPRIO: O PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR.
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, apresentado ao CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA-EAD, como pré-requisito para OBTENÇÃO DO TÍTULO DE BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL, sob orientação da Profa. Karla Rosângela Felinto de Araújo
Pesquisa aprovada em: _____/ ______ / ______
Nota: __________
COMISSÃO EXAMINADORA
‘
_________________________________________________
Orientadora: Profa Isabelle Duarte
_________________________________________________
EXAMINADOR
_________________________________________________
EXAMINADOR
_________________________________________________
EXAMINADOR
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus que me deu forças e iluminou o meu caminho, me dando sabedoria e coragem durante esta caminhada. A minha mãe, Alaide Barbosa, que sempre esteve ao meu lado nos momentos que mais precisei, ao meu esposo, Célio Marcones, pelo apoio e compreensão nos momentos de minha ausência, aos amigos e familiares, aos professores por sempre acreditar em minha capacidade. A todos aqueles que de alguma forma direta e indireta e em especial as minhas duas filhas Heloiza e Camila, pois foi por elas que busquei forças para alcançar meus objetivos.
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado força e saúde para superar as dificuldades, a ele toda a minha gratidão e respeito.
A minha mãe que para mim é um exemplo de força e determinação, é meu refúgio e sempre me apoiou nos momentos que precisei.
Ao meu esposo Célio Marcones, pelo o apoio, ao meu irmão, Osvaldo Barbosa, aos parentes e amigos que de uma forma especial me ajudaram. 
As minhas duas filhas Camila e Heloiza e de maneira especial a minha primogênita Camila pela força, apoio, incentivo e pela ajuda que me deu durante os quatro anos de curso, obrigada filha!
A todos os professores e orientadores por me proporcionar o conhecimento tão essencial em nossas vidas, obrigada pelo o apoio, confiança e dedicação e pelo o conhecimento compartilhado.
Aos meus colegas de curso que tornaram se amigos e fizeram parte da minha formação e que vão continuar presentes em minha vida e em meu coração.
E a todos aqueles que me ajudaram direta ou indiretamente para a Concretização do meu sonho.
“Quando encontrar seus métodos mais efetivos, a educação será quase totalmente dedicada à tarefa de estabelecer e manter uma melhor forma de vida”.
Baurus Frederic Skinner
RESUMO
Um dos pontos do debate do TCC gira em torno da possibilidade de inserção do assistente social na escola, o objetivo geral da pesquisa será o de problematizar, através da revisão de literatura a possibilidade de implantação deste profissional nas unidades educacionais de ensino brasileira, o assistente social, deve perceber o espaço escolar, como um campo de intervenção para além da Política de Educação, um espaço amplo de dinâmica e complexidades da vida social, passível de articulação entre uma prática pedagógica e social. A problemática da pesquisa está voltada para as seguintes questões: qual a importância do serviço social no âmbito escolar? Quais são as contribuições que os assistentes sociais conquistam para com o direito à educação e na construção da cidadania? E qual o papel da família na ação social? A metodologia de pesquisa utilizada nesse trabalho está baseada em revisões bibliográfica, isto é, de natureza bibliográfica e documental e a coleta dos dados com base em artigos científicos, livros, documentos e a legislação educacional. A fundamentação teórica está baseada em autores que relatam esse assunto e contextualizam as informações que serão abordadas nesse trabalho. No decorrer deste trabalho acadêmico fazemos um percurso histórico da inserção do assistente social na escola, identificamos elementos da Política Pública de Educação que apontam para a possibilidade de intervenção do assistente social no espaço escolar. Destacando, os avanços e desafios que este campo novo de atuação traz para o profissional assistente social. A relevância da pesquisa está relacionada à escassa produção teórica sobre o tema, e na importância do trabalho do assistente social ser inserido na educação escolar, sinalizando as principais discussões teóricas sobre o tema, além da sua relevância no processo de transformação da educação brasileira, no sentido do alcance de um ensino público de qualidade, democrático, laico e universalizado. Deixando claro que para isso, devem ser entendidos e superados desafios e contradições que perpassam este espaço, num terceiro momento desvendou o apoio da família como mediação na atuação do serviço social. A pesquisa revelou que é fundamental que os assistentes sociais estejam sempre em parceria com a família para desenvolver a vida escolar e social dos alunos a fim de torná-los cidadãos. Contudo nota-se que a temática se constitui um desafio para o Serviço Social, o que demanda discussão e produção teórica sobre o tema, com o objetivo de contribuir com o debate em foco.
Palavras-chave: Serviço Social. Escola. Educação. Socialização. Família. Assistência Social.
ABSTRACT
One of the points of the debate of the TCC revolves around the possibility of insertion of the social worker in the school, the general objective of the research will be to problematize, through the literature review the possibility of implantation of this professional in the educational units of Brazilian education, the assistant Social, must perceive the school space, as a field of intervention beyond Education Policy, a wide space of dynamics and complexities of social life, liable to articulation between a pedagogical and social practice. The research problem is focused on the following questions: what is the importance of social service in the school environment? What contributions do social workers make to the right to education and to the building of citizenship? And what is the role of the family in social action? The research methodology used in this work is based on bibliographical reviews, that is, bibliographical and documentary nature and the collection of data based on scientific articles, books, documents and educational legislation. The theoretical basis is based on authors who report on this subject and contextualize the information that will be approached in this work. While this academic work we make a history of the insertion of the social worker in school, we identify elements of Public Education Policy that point to the possibility of intervention of the social worker in the school space. Highlighting the advances and challenges that this new field of action brings to the professional social worker. The relevance of the research is related to the scarce theoretical production on the subject, and the importance of the work of the social worker to be inserted in the school education, signaling the main theoretical discussions on the subject, besides its relevance in the transformation process of Brazilian education, in the Sense of the reach of a quality public education, democratic, secular and universalized. Making it clear that to this end, the challenges and contradictions that permeate this space must be understood and overcome, in a third moment the family's support as a mediator in the work of social service was unveiled. The research revealed that it is critical that social workers are alwayspartnering with the family to develop students' school and social lives to make them citizens. However, it is noted that the issue is a challenge for Social Service, which demands discussion and theoretical production on the subject, with the aim of contributing to the debate in focus.
Keywords: Social Service. School. Education. Socialization. Family. Social Assistance.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	10
2. POLITICA EDUCACIONAL BRASILEIRA.	12
2.1 Uma trajetória da implantação do serviço social na escola–atribuições específicas.	19
2.2 Institucionalização do assistente social na educação: Um mercado de trabalho promissor?	22
3. O ASSISTENTE SOCIAL NO SISTEMA EDUCACIONAL: UMA INSERÇÃO POSSÍVEL.	25
4. ESCOLA, FAMÍLIA, COMUNIDADE E O ASSISTENTE SOCIAL.	28
4.1 Escola	30
4.2 Família	31
CONSIDERAÇÕES FINAIS	34
REFERENCIAS	37
INTRODUÇÃO
Poderemos dizer que a primeira rede humana seria o seio familiar onde aprende o amor, o ódio, a agressão, a ternura, como se defender, com quem identificar-se e como se sobrepor às frustrações, etc. Com isto, definimos a família como a pessoa ou pessoas que normalmente vive com as crianças e está relacionada com sua educação; as pessoas que se preocupam pelo seu crescimento até a adolescência e que vivem sob o mesmo teto.
O seio familiar foi passando por mudanças ao longo dos anos, o maior número de mulheres que necessitam trabalhar fora do lar, o aumento do índice de divórcios e novo casamento, e o número reduzido de crianças. Mas, quase todas as crianças vivem com adultos que se preocupam por eles, e que a educação escolar irá influenciar diretamente, juntamente com a família na formação de valores.
O professor é modelo de referência para o jovem e, como tal, seria desejável que não bebesse, não fumasse, tivesse alimentação adequada, se exercitasse regularmente, fosse ponderado, justo e bem disposto, mas na prática... Bem, na prática todos nós, adultos, batalhamos para ser seres humanos melhores, porém continuamos fumando e comendo muito, comportamentos que são em geral visíveis aos alunos, partindo disto destacamos a função do assistente social para trabalhar conjuntamente com a comunidade escolar(Souza, 2005)
Refletir e conhecer a atuação do profissional da assistência social na educação é o objetivo principal deste trabalho. A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento sadio do adolescente e do adulto, contribui para a formação global do jovem e da sociedade. 
A escola ao lado da família tem um papel primordial na formação dos futuros cidadãos. No decorrer d trabalho investigaremos e analisaremos a atuação do assistente social na educação, destacando a legislação própria, o mercado de trabalho educacional e o caráter mediador deste profissional, ampliaremos o conhecimento sobre a atuação do assistente social na educação; faremos um estudo do despertar nos pais, famílias, educandos e educadores valores; identificaremos a aproximação teórica e prática do profissional. 
E por fim tentaremos compreender a atuação do Assistente Social no sistema escolar público, bem iremos discorrer a evolução do profissional da assistência social no mercado de trabalha educacional; investigar as políticas públicas ligadas a educação e o assistente social; identificar as ações do assistente social junto a família e a comunidade educacional; e a inserção do assistente social nas escolas;
Pela LDB, a escola pública, tem como papel primordial formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. A escola tem de exercitar a democracia e a cidadania, enquanto direito social (Educação).
É importante considerar que a função pedagógica e educativa do assistente social o corre através dos vínculos estabelecidos pela profissão com as classes sociais e se materializa, especialmente, por meio dos efeitos do trabalho profissional na maneira de pensar e de agir dos sujeitos envolvidos nos processos da prática educativa.
A política educacional reflete as expressões da questão social, impondo desafios aos sujeitos que participam de seu planejamento, da implementação, da execução e apresenta demandas ao Serviço Social (Duarte, 2005)
Uma das mais relevantes contribuições que os tempos modernos trouxeram para as políticas educacionais foi à concepção de que a escola deveria ser um direito – ou mesmo obrigação – de todos, fossem ou não membros das elites. 
Foi COMÊNIO (1592, 1670), bispo tcheco, o primeiro a desenvolver um pensamento educacional que podemos tratar como verdadeiramente moderno. Propôs um sistema articulado de ensino, reconhecendo o igual direito de todos os homens ao conhecimento, desenvolvido através de uma educação permanente, durante toda a vida humana.
A nossa constituição estabelece;
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será provida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988 apud MALASSISE, 2013, p. 19).
Para MARX (apud GOMES, 2003, p. 76) “a educação é parte da superestrutura que condicionada pelas forças materiais de produção. A classe dominante impõe suas ideias como meio de controle”, diante disto entendemos que, quem alcança níveis educacionais mais elevados são os que possuem condições socioeconômicos melhores.
COSTA (1984) evidencia que rendimento escolar dos alunos, que vem de lares mais estruturados financeiramente, são melhores do que dos alunos, que vem de uma origem familiar, onde o nível socioeconômico é baixo. 
Os alunos que apresentam rendimento maior, são os que melhor alimentam, melhor moradia, geralmente os pais tem um nível educacional mais elevado, possuindo maior motivação para o processo de aprendizagem, daí a importância de relatarmos sobre o impacto da família no rendimento acadêmico.
2. POLITICA EDUCACIONAL BRASILEIRA.
A educação é um processo de formação (para se tornar uma pessoa, receber ou possível adquirir um modo de ser, sentir, saber, atuando, etc.) envolvendo aspectos individuais e sociais. Individualmente educação promove o desenvolvimento da personalidade, ele tende a permitir que o assunto vem à realização humana; para treiná-los profissionalmente, enriquecê-lo com o conhecimento e os hábitos, levantando-a do natural ao cultural.
O sistema educacional no Brasil é determinado pela Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Isto é administrado e organizado separadamente pelos diversos níveis do governo e da administração pública: o governo federal, os estados, o Distrito Federal e o Municípios. Cada um desses níveis é responsável pela sustentabilidade educacional, gestão de recursos e distribuição de recursos. 
A nova constituição atribui à educação 25% do orçamento do Estado e 18% dos impostos federais e municipais.
A educação brasileira é regulamentada pelo governo federal através do Ministério da Educação, que define os princípios orientadores da organização da educação. Os governos locais são responsáveis pelo estabelecimento de educacionais e siga as diretrizes federais de educação usando o financiamento fornecido
Ter políticas públicas que priorize a educação é vantagem não somente para o educando mais para o país como um todo, pois o alto índice de criminalidade está associado a baixa escolaridade, bem como o desemprego e seus efeitos em cascata.
A educação é essencial para a conquista do desenvolvimento socioeconômico de um país. É por este motivo que os países desenvolvidos possuem altos índices de escolarização. Podemos afirmar que a educação está entre as atitudes mais importantes de uma sociedade. Porém, a nível nacional, nos encontramos diante de um quadro histórico educacional extremamente diversificado. 
Uma grande porcentagem da população brasileira ainda é privada da educação escolar, sem acesso a informações elementares, isto, se dá principalmente as condições socioeconômicas de nosso país, pois vivemos em sociedade onde nem todas aspessoas têm oportunidades educacionais iguais
A solução para os problemas educacionais está numa reforma política educacional severa. Como podemos ver nos relatórios da UNESCO (2002),
Os problemas educacionais não têm origem exclusivamente na educação, mas busca-se resolvê-los apenas com reformas educacionais. O tema do abandono precoce da escola é um exemplo paradigmático desta situação um alto percentual de fracasso escolar tem sua origem direta nas carências econômicas, sociais e culturais que sofrem determinados grupos da população (UNESCO, 2002).
As famílias, o sistema educacional, as escolas, os professores e os próprios alunos não têm nada a fazer diante de uma realidade sociocultural desvantajosa. O abandono precoce da escola deve ser visto a partir de uma perspectiva multidimensional e interativa, em que as condições sociais, a atitude da família, a organização do sistema educacional, o funcionamento das escolas, a prática docente na sala de aula e a disposição do aluno para a aprendizagem ocupam um papel relevante. Cada um deles não é um fator isolado, mas está em estreita relação com os demais (UNESCO, 2002).
A política de educação no Brasil sofreu uma mudança substancial nos últimos 20 anos. Em 1995, o novo governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) declarou a educação uma das suas principais prioridades. 
O Efeito foi imediato com uma série de mudanças-chave sendo iniciado e implementado durante a primeira FHC(1995-1999), incluindo a elaboração de orientações nacionais para a educação, uma emenda Recursos financeiros garantidos para o ensino primário (e, em seu interior, salários dos professores), uma Responsabilidades no âmbito do sistema federal (isto é, municípios e educação primária, estados e Educação, governo federal e ensino superior) e a introdução e aperfeiçoamento de Forma de avaliação e avaliação(Duarte, 2005).
Em 2002, o novo governo optou por manter muito do que herdou. No caso da educação, isso envolveu tanto uma continuação e extensão das políticas estabelecidas no FHC. 
No início de seu segundo mandato em janeiro de 2007 (que expirou no final de 2010), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que a educação seria uma área prioritária, juntamente com a distribuição de renda. Lula viu a educação como um importante.
Meios para reduzir a desigualdade, democratizar o acesso ao conhecimento e ao poder e tornar o Brasil Sociedade globalmente competitiva (Folha de São Paulo 2007). No final da presidência de Lula, uma série de alterações, incluindo a alteração constitucional que agora garante fundos para Educação primária e secundária (ou seja, básica), a introdução de um salário nacional de Estudante para estudantes mais pobres (principalmente privadas) e um programa de Construção e expansão.
Todas essas mudanças apontam para avanços na educação brasileira nas últimas duas décadas. Certamente lá são agora mais crianças e jovens frequentando a escola e recebendo educação do que nunca. No mesmo tempo, a qualidade da educação permanece pobre. Além disso, a esfera educacional apresenta ideias sobre o estado da formulação de políticas e futuro da democracia no Brasil de um modo mais geral. 
Em particular, experiência de educação no âmbito do PT nos últimos anos sugere que o Brasil pode estar passando por democrático ou político da política educativa para uma abordagem mais tecnocrática. 
Mais especificamente esta transição significou uma mudança de política fora da esfera política (isto é, a contestação entre partidos políticos e sociedades políticas e civis baseadas em diferenças ideológicas) e para a formulação de políticas por especialistas técnicos (isto é, dentro do grupo de indivíduos de elite, principalmente no governo e influências políticas e ideológicas mais amplas).
Contudo, mais relevante na contabilização da situação atual foi no período posterior ao Democrática em 1985 e especialmente durante o governo Cardoso entre 1995 e 2002. Tendo priorizado a educação como uma área política chave, Cardoso nomeou um tenente próximo, Paulo Renato Souza, para ser educação ministro. 
Uma das primeiras tarefas de Souza foi construir uma pequena e próxima equipe de conselheiros ao seu redor, que alto grau de autonomia em termos de formulação de políticas. Com uma agenda clara para melhorar o estado da educação, Souza e sua equipe logo adotou a necessidade de mudar e implementar novos arranjos institucionais, inclusive na forma de diretrizes nacionais, recursos constitucionalmente garantidos para o ensino primário e formas de avaliação (Souza 2005, Cardoso 2006, Burton, 2011). 
Para Souza e sua equipe, as medidas tomadas foram feitas para fins práticos e não ideológicos. Eles não perceberam as mudanças que eles estavam fazendo como políticas que refletiam uma escolha, mas sim eles eram vistos como apolíticos e que eram obrigados a tomar como resultado da necessidade. De fato, a separação política educacional da política foi tal que Souza (2005) intitulou suas memórias sobre seu tempo e ações como Ministro da Educação como "A Revolução Gerenciada".
Ao mesmo tempo, o impacto dessas mudanças "políticas" e "gerenciais" foram consideradas suficientemente profundas quando Lula conseguiu chegar na presidência em 2003, sua própria equipe da instrução não mudou substancialmente a estrutura que herdaram. Além disso, ele também contribuiu para uma consciência do valor da tomada de decisão tecnocrática - pelo menos do setor da educação - que foi retomado pelos governos subsequentes do PT sob o governo Lula (Almeida, 2000).
A estabilidade foi alcançada quando Haddad se tornou ministro da Educação em 2005. Desde 2006, a escolaridade obrigatória é de nove anos (oito anos antes), tendo como objetivo fundamental manter as crianças na escola o maior tempo possível, mas acima de tudo, melhorar a qualidade da formação inicial e da alfabetização. 
A educação no Brasil é um direito consignado para todos pela Constituição de 1988, que estabelece que “A educação é um direito para todos, um dever do Estado e das famílias, e deve ser promovido (Almeida, 2000).
É clara a ligação do direito à educação na Lei maior e na LDB, na Constituição vem em primeiro como dever do Estado, na LDB a ordem de dever inverteu-se, sendo primeiro de responsabilidade da família. O Art. 3º trata dos princípios da educação nacional:
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V - Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
VI - Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; 
IX - Garantia de padrão de qualidade; 
X - Valorização da experiência extraescolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) (BRASIL, 1996).
Com a colaboração da sociedade com o objetivo de desenvolver a cidadania e participação dos cidadãos na força de trabalho, trabalhando para os benefícios sociais que todos podem beneficiar "(Pereira e Bahia, 2011). 
A educação é claramente entendida como garantir uma sociedade mais igualitária numa das sociedades mais desiguais do mundo.
O sistema educacional brasileiro apresenta outros problemas desafiadores, principalmente a necessidade de ser reorganizada e tornar-se mais eficiente. 
A despesa pública do Brasil com a educação como porcentagem do PIB quase dobrou desde 1970 e agora ronda os 5%. Essa taxa é, na verdade, maior que a média latino-americana, que é de 4% do PIB. Diante desses números, estudiosos como Sandoval apontam a má gestão de recursos como um dos principais problemas do sistema educacionalbrasileiro e não tanto a falta de financiamento (Duarte, 2005).
A Educação Básica é o primeiro nível de escolaridade compreendendo três etapas: Educação (para crianças de até 5 anos de idade), educação fundamental (para crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos) e ensino médio (para estudantes com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos). 
Ao longo destas sub etapas da educação básica, as crianças e os adolescentes devem atingir a educação obrigatória, que é percebida pela constituição como um fator-chave para o exercício da cidadania. 
Outro objetivo da educação básica é preparar os alunos com a educação básica para levá-los a avançar para níveis educacionais mais elevados, inclusive no ensino superior.
Apesar da forte correlação entre idades padronizadas e determinadas níveis, a frequência a qualquer nível educacional é independente da idade, o que significa que os alunos de qualquer idade podem assistir a qualquer nível de educação. Nesse sentido e tendo em conta a alta taxa analfabeta de adultos no Brasil, cabe ao Estado garantir por todos os meios possíveis que adolescentes e adultos que não frequentaram a escola nas idades esperadas possam frequentar a escola e Aprendizagem (Barros, 2007). 
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação, cerca de 51,5 milhões de estudantes estão inscritos no ensino básico, incluindo os alunos das modalidades de ensino técnico, educação especial (para fins físicos e mentais pessoas impedidas) e educação de adolescentes e adultos. Existem fortes diferenças entre os sectores público e privado em termos de qualidade e comparecimento. 
As escolas privadas são geralmente mais bem equipadas e organizadas do que as do Setor público, que sofrem com infraestrutura inadequada e equipamentos básicos e didáticos de sala de aula. 
No setor público, a qualidade e a capacitação dos professores também tende a ser menor do que no setor privado, e a cobertura curricular.
Desequilibrados, os que frequentam as escolas livres, geralmente os filhos de pobres famílias, enfrentam maiores dificuldades. Nesse contexto, o apoio à aprendizagem é inadequado, e os alunos de famílias mais pobres têm uma maior probabilidade de repetição de grau, retenção e abandono. 
O Brasil sofre de altas taxas de repetição e de abandono em Moda para outros países da América Latina (Dore e Luscher, 2011)
O abandono brasileiro taxa de crescimento é de cerca de 25%, inferior aos 33% da América Latina, mas a repetição no Brasil é maior, cerca de 22% dos alunos do ensino médio brasileiro têm que repetir enquanto este valor é de 12% na América Latina. Mesmo assim, até os alunos que estas dificuldades experimentam ainda mais dificuldades no bem-estar no vestibular (o exame para acesso às universidades), o que exige conhecimentos científicos e matemáticos que só pode ser obtido por uma educação de qualidade.
Como alguém que gastou mais de metade de sua vida como estudante, posso atestar a importância da escola. Enquanto os novos anos escolares são muitas vezes cumpridos com gemidos e queixas, é nosso dever cívico como pais e seres humanos, para educar os nossos filhos, para não mencionar a nós mesmos.
A escola serve uma série de propósitos de construir a confiança para ensinar as crianças a importância do trabalho em equipe e trabalhar com os outros. A escola ajuda a orientar os jovens, embora o estabelecimento de uma rotina diária, que é de extrema importância como nós direcioná-los para o local de trabalho, e como eles se tornam membros produtivos da sociedade. (Barros, 2007)
Os alunos têm acesso a novas ideias, incluindo ciência e linguagem, e têm a oportunidade de aprender mais sobre culturas, geografia e história pessoal do mundo (Barros, 2007).
A política educacional brasileira está inserida ao grupo de políticas públicas sociais do País. Este objeto de implementação e referenciais educacionais está presente através da legislação educacional.
Para compreendermos o que significa essa política, é preciso conhecer o que é política pública. São uma política de responsabilidade do Estado, tendo como base em organismos políticos e entidades da sociedade civil, tomando decisões a partir da legislação do país.
As políticas públicas estão voltadas para todos os grupos necessitados da sociedade civil, neste sentido, o estado enfrenta a questão social e suas expressões, por meio das políticas sociais. É através da política social que o estado procurar a intervir nas expressões sociais. 
E na questão social, criando um padrão de proteção social, voltados a redistribuição dos benefícios sociais, dentre eles o direito à educação. E para a sociedade civil receba este direito de forma Universal e com qualidade foi implementada a política educacional. (Duarte, 2005)
No Brasil, no decorrer dos anos a política educacional teve diversas definições, o seu objeto de normatização do estado envolvendo diversos interesses políticos. Por tanto, a política educacional de um país deve ser guiada pelo povo, analisando a legislação em vigor, a lei de diretrizes e bases de educação de 1996 (LDB) e o estatuto da criança e do adolescente, de 1990 (ECA) possibilitando ações com vistas educacionais, respeitando o direito de cada indivíduo e assegurando o bem comum.
O Brasil alcançou os seguintes avanços nas últimas duas décadas: Matrícula obrigatória em pré-escola para crianças de 4 e 5 anos (CE nº 59/2009) O acesso à educação básica tornou-se quase universal. Provisão expansão do ensino técnico e profissional nos últimos anos. Redução das taxas de analfabetismo entre jovens e adultos (a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 ou mais anos foi reduzida no Brasil: passou de 12,4% em 2001 para 8,7% em 2012 (PNAD 2012). 
Aumento do financiamento da educação (6,4%). Promulgação do Plano Nacional de Educação (2014-2024). Nesse sentido, a UNESCO pode desempenhar um papel único no sentido de contribuir para a harmonização das estatísticas da educação e para a divulgação desses dados em todo o mundo. 
Por várias décadas, houve um desprezo geral pela educação no Brasil. No entanto, desde meados da década de 90, registaram-se progressos em vários indicadores do ensino básico, que incluem a educação infantil, a escolaridade primária e secundária. 
O acesso à educação primária tornou-se praticamente universal e houve um aumento significativo na conclusão da escolaridade primária e secundária.
No entanto, a qualidade da educação ainda é muito baixa. A cada três anos, o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA) avalia o desempenho de alunos de 15 anos em leitura, matemática e ciências. Estudantes de 65 países fizeram os exames de PISA mais recentes em 2009. Os estudantes brasileiros vieram em 53º em leitura, 57º em matemática e 53º em ciências.
Atualmente a educação deve ser vista e reformulada, pois apresenta os mais baixos índices dos últimos 20 anos, se faz necessários, neste momento, uma reforma educacional eficaz e modernizadora.
2.1 Uma trajetória da implantação do serviço social na escola–atribuições específicas.
O trabalho do assistente social é praticado em uma variedade de configurações, incluindo serviços públicos, saúde, agências especializadas, práticas independentes, voluntários e organizações sem fins lucrativos, organizações lideradas pelos usuários, empresas do setor privado e cooperativas.
Muitas funções de trabalho social ajudam a implementar políticas nacionais. Por exemplo, os assistentes sociais são essenciais para permitir que o governo local, as escolas, os serviços de saúde e os serviços de justiça desempenhem as suas funções.
Na salvaguarda dos direitos humanos, sociais e econômicos, os governos e as organizações que empregam trabalhadores sociais têm um papel vital, trabalhando com a profissão e outros, para buscar recursos suficientes para atender às necessidades e manter padrões de boas práticas.
Para praticar de forma eficaz e ética, os trabalhadores sociais precisam de um ambiente de trabalho que defenda a prática ética e esteja comprometido com padrões e serviçosde boa qualidade. 
Todos os empregadores, assistentes sociais e usuários de serviços devem ter a possibilidade de se referir a um órgão com a responsabilidade legalmente reconhecida de salvaguardar padrões profissionais e práticas éticas.
Um ambiente de trabalho positivo é criado onde os valores e princípios dos gerentes e assistentes sociais são consistentes entre si e reforçam-se mutuamente. 
Existem evidências substanciais de que os serviços de trabalho social mais eficazes são prestados em situações em que os empregadores compreendem a tarefa de trabalho social, respeitam seus funcionários e estão comprometidos com a implementação de valores profissionais.
Amaro (1997) reflete que Educadores e Assistentes Sociais compartilham desafios semelhantes, e tem na escola como ponto de encontro para enfrentá-los. Tem-se a necessidade de fazer algo em torno dos problemas sociais que repercutem e implicam de forma negativa no desempenho do aluno e leva o educador pedagógico a recorrer ao Assistente Social.
Ainda, conforme o CFESS (2001), os problemas sociais a serem combatidos pelo assistente social na área da educação são:
- Baixo rendimento escolar;
- Evasão escolar;
- Desinteresse pelo aprendizado;
- Problemas com disciplina;
- Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar;
- Vulnerabilidade às drogas;
- Atitudes e comportamentos agressivos e violentos (CFESS, 2001).
Para Martins, os objetivos da prática profissional do Serviço Social no setor educacional são:
- Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola;
- Favorecer a relação família-escola-comunidade ampliando o espaço de participação destas na escola, incluindo a mesma no processo educativo;
- Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as questões sociais;
- Proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais e organizações do terceiro setor, estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos (MARTINS, 1999).
O assistente social deverá trabalhar com ações educativas e não só com soluções de problemas, entendendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os direitos sociais, consequentemente podendo apresentar uma ampliação do conceito de educação impregnado na sociedade atual. Desta maneira, a prática do Serviço Social na escola se concretiza nas seguintes atribuições:
- Melhorar as condições de vida e sobrevivência das famílias e alunos;
- Favorecer a abertura de canais de interferência dos sujeitos nos processos decisórios da escola (os conselhos de classe);
- Ampliar o acervo de informações e conhecimentos, acerca do social na comunidade escolar;
- Estimular a vivência e o aprendizado do processo democrático no interior da escola e com a comunidade;
- Fortalecer as ações coletivas;
- Efetivar pesquisas que possam contribuir com a análise da realidade social dos alunos e de suas famílias;
- Maximizar a utilização dos recursos da comunidade;
- Contribuir com a formação profissional de novos assistentes sociais, disponibilizando campo de estágio adequado às novas exigências do perfil profissional (MARTINS, 1999).
A educação é a principal base para o desenvolvimento social, sem a educação até as sociedades mais desenvolvidas retornar iam ao estado de degradação em pouquíssimo tempo. É através da educação que se forma todos os profissionais de todas as áreas de atuação, Além de proporcionar uma base de conhecimento para todas as pessoas. 
Neste sentido, nota-se que o ensino não tem sido suficiente, no que se refere à quantidade de vagas e em sua qualidade. 
No século XX no Brasil, a questão social se agrava aumentando ainda mais o pauperismo, neste período ocorre também uma transição de um modelo de sociedade na aristocracia para uma sociedade moderna capitalista, e urbanizada, e com muitos trabalhadores nas indústrias.
De acordo com Souza (2005) já nas primeiras décadas de atuação do assistente social no campo educacional, esse profissional intervenha em demandas que perpassam as estruturas da educação brasileira como evasão, repetência, desmotivação, dificuldade nos relacionamentos, ausência das aulas, e demais desconfortos escolares que se apresentavam como decorrência da precariedade das relações familiares e de causa como moradia precária, falta de estrutura e falta de educação dos próprios pais. 
Desta forma, estes profissionais atuavam não só apenas com os problemas existentes nesses espaços, mas também com os problemas externos ao ambiente escolar.
O serviço social atual junto a família-escola-comunidade procurando identificar os males sociais existentes nas famílias e nos alunos, buscando um tratamento adequado para os desajustes sociais.
A escola tem sido desafiada rotineiramente a criar estratégias de trabalho adequando-se a realidade social do aluno, buscando conhecer a realidade social do aluno e da família, desta maneira, a atribuição específica do serviço social na educação deve sempre contribuir com ações que tornem a educação inclusiva, emancipatória, trabalhando sempre às relações interpessoais e grupais tornado o ambiente escolar acolhedor (Souza, 2005).
2.2 Institucionalização do assistente social na educação: Um mercado de trabalho promissor?
O assistente social tem estado mais recentemente atuando no âmbito da garantia do acesso, da permanência e da valorização da gestão democrática, bem como na execução de programas sociais incorporados ou associados às instituições educacionais (como o Programa Bolsa Família, as cotas nas universidades, a assistência estudantil voltada para diversos segmentos de alunos, as ações formativas no contra turno escolar, a dinamização dos debates sobre temas transversais trabalhados na escola, por exemplo). 
Com base em nossa experiência profissional acrescentamos que temos também importante papel na construção de análises mais totalizantes em torno das expressões da questão social nos espaços educacionais, de modo a problematizar a percepção dos atores que ali atuam e formam sobre a família contemporânea, sobre as condições de aprendizado dos estudantes, suas condições de vida e trabalho, sua percepção sobre a escola e suas condições de permanência (e identificação) neste ambiente.
Neste contexto destacamos Santos (2011);
É de extrema importância que o profissional do Serviço Social, inserido na escola, saiba trabalhar com programas visando à prevenção e não dispender o seu tempo meramente com a efervescência dos problemas sociais. Na escola, o assistente social deve ser o profissional que precisa se preocupar em promover o encontro da educação com a realidade social do aluno, da família e da comunidade, a qual ele esteja inserido. [...]. Acredita-se que uma das maiores contribuições que o Serviço Social pode fazer na área educacional é a aproximação da família no contexto escolar. É intervindo na família, através de ações ou de trabalhos de grupo com os pais, que se mostra a importância da relação escola-aluno-família. O assistente social poderá diagnosticar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no campo educacional e, consequentemente, trabalhar com um método preventivo destes, no intuito de evitar que o ciclo se repita novamente (SANTOS, 2011).
A ampliação deste espaço de trabalho é nova, mas não a inserção da profissão no campo da educação. Já na década de 1950, com o crescimento da intervenção estatal sobre a questão social e do aparato público brasileiro, o espaço educacional ganhava destaque no cotidiano de ação do assistente social.
Nas décadas de 1980 e 1990, a atuação de profissionais de Serviço Social no campo educacional vai se tornando mais expressiva.
A prestação de serviços socioassistenciais e socioeducativos estão baseados em três leis fundamentais: LDB, artigo 4º, inciso VIII; ECA, artigo 53, inciso I; Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), artigo I, parágrafo único.
O assistente social, como um profissional que tem como seu objeto de intervençãoas necessidades sociais, deve intervir nas expressões da questão social. Tais expressões rebatem no campo de trabalho como uma consequência do sistema que fundamenta o capitalismo, aparece no sujeito individual e/ou coletivo em situação de vulnerabilidade social e pessoal. 
É no âmbito da família que se encontram o maior número de demandas, e é nela também que deve estar a ação do assistente social.
A seguridade social no Brasil foi regulamentada pela Lei nº 8.742 de 1993, a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) - alterada pela Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011, que em seu artigo 1º define:
A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas (BRASIL, 1993).
É necessário, pois, problematizar e desnaturalizar as formas de discriminação, garantindo os direitos dos cidadãos e possibilitando a sua autonomia, como está previsto no projeto ético-político profissional. Para tanto, a articulação com o Estado e organizações que tenham o mesmo objetivo diante desta situação, torna-se indispensável na busca de ações políticas que assegurem a efetivação dos direitos. 
Dentre as atribuições do assistente social, encontra-se a tarefa de lutar pela participação social, emancipação, autonomia (ética, política, moral, cultural), desenvolvimento dos sujeitos sociais e, principalmente, pela ampliação dos direitos sociais e da cidadania, investindo assim nas potencialidades dos usuários, caminhando sempre na busca da liberdade política, econômica e cultural.
Para fazer uma relação da educação com a assistência social destacamos Souza (2005),
Educação e Serviço social são áreas afins, cada qual com sua especificidade, que se complementam na busca por objetivos comuns e projetos político-pedagógicos pautados sob a lógica da igualdade e da comunicação entre escola, família, comunidade e sociedade (SOUZA, 2005).
Neste contexto Souza (2005) destaca;
Acredita-se que uma das maiores contribuições que o Serviço Social pode fazer na área educacional é a aproximação da família no contexto escolar. É intervindo na família, através do trabalho de grupo com os pais, que se mostra a importância da relação escola-aluno-família. O assistente social poderá diagnosticar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no campo educacional e, consequentemente, trabalhar com um método preventivo destes, no intuito de evitar que o ciclo se repita novamente (SANTOS, 2005)
Um aspecto digno de nota é que o agir do profissional da área parte de sua formação, fortemente embasada nas diretrizes curriculares, com seu fundamento na teoria social-crítica, visando a constituição de um perfil teórico-crítico (tem que ter capacidade para fazer uma leitura crítica da realidade), técnico-operativo (profissional interventivo, que tem um arsenal de técnicas e instrumentos que possibilitam a intervenção) e ético-político (o agir tem uma intenção, tem valores
3. O ASSISTENTE SOCIAL NO SISTEMA EDUCACIONAL: UMA INSERÇÃO POSSÍVEL.
O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social. 
O Assistente Social, por meio de sua dimensão educativa, tem um eminente envolvimento com os processos sociais em curso, com vistas a uma nova preeminência da política educacional e sua institucionalização. São lutas voltadas ao combate ao analfabetismo, a educação gratuita e de qualidade enquanto uma política pública universal. 
A dimensão educativa do profissional de Serviço Social já é manifestada em outras áreas, como a Assistência Social, que culmina para a participação, por isso que essa dimensão e sua inserção no espaço da escola não é algo absolutamente desconhecido.
Não são poucos os educadores, de fato, a educação é um fato psicológico, pessoal, íntima, de modo que cada indivíduo é formado a alcançar a sua felicidade, a sua salvação. 
Na verdade, os homens nascem como seres sociais nascem e em uma empresa familiar ou familiar, que que normalmente cai em uma sociedade municipal, provincial ou regional, nacional e internacional.
Cada sociedade é um sistema de interações institucionalizados (esperado, classificado, promovido pelo grupo) na qual os indivíduos são executados. Estes sistemas constituem uma sociedade são transmitidos, o que implica elementos que pode ser submetido a certas variações, embora outros permanecem relativamente forma estável, por exemplo, são a constituição, código aduaneiro ou leis que regem o grupo, língua, trabalho e a divisão do trabalho, funções ou papéis, administração de sistemas, defesa, sistemas de crenças, sistemas de compreensão da realidade, da religião e, em geral, o cultural.
A contribuição do fazer profissional do Serviço Social aos profissionais da Educação é no sentido de auxiliar e facilitar o enfrentamento de questões sociais, as quais dificultam na aprendizagem do aluno, tais como violência, infrequência na escola, drogas, desavenças familiares, entre outras questões.
O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social. (Santos, 2005)
Em seu agir profissional, o assistente social depara-se com problemas que envolvem atitudes, valores e comportamentos daqueles com os quais trabalha em seu cotidiano, exigindo-lhe que tome decisões que levem em conta a situação social, cultural e econômica em que está inserido o estudante, assim como os seus próprios valores, hábitos e atitudes.
A articulação entre as famílias e a escola é uma das tarefas primordiais do assistente social, desenvolvendo contatos com os pais e responsáveis, a fim de estreitar os vínculos destes com a instituição educacional e reforçar o senso de responsabilidade destes pelo desenvolvimento e pela aprendizagem dos filhos. 
A partir do conhecimento de dinâmicas de grupo, o assistente social pode facilitar o fluxo de demandas, críticas, sugestões, provenientes das famílias, coletar dados e informações para subsidiar as reflexões dos professores e da coordenação pedagógica. Esse trabalho deveria ser concebido e executado de comum acordo entre o assistente social e a implementação de ações que se complementem (Souza,2005)
O assistente social exerce, indiscutivelmente, funções educativa-organizativas sobre as classes trabalhadoras. E, na escola, seu papel não poderia ser diferente, pois seu trabalho incide sobre o modo de viver e de pensar da comunidade escolar, a partir das situações vivenciadas em seu cotidiano, justamente por seu caráter político-educativo, trabalhando diretamente com ideologia, e dialogando com a consciência dos seus usuários.
A presença do assistente social na área da educação remonta à década de 1930, portanto, desde a origem dos processos sócio históricos constitutivos da profissão. No entanto, é a partir da década de 1990, em consonância com o amadurecimento do projeto ético-político profissional, que se visualiza no Brasil um considerável aumento do Serviço Social na área da educação. Uma das referências desse processo histórico é o crescente número de trabalhos inscritos nos Congressos Brasileiros de Assistentes Sociais desde 1995. (CAMPOS et al. 2011).
As sociedades modernas considerado o principal recurso para o desenvolvimento de um país e seus cidadãos à educação. Educação é concebida como um processo de aprendizagem e transmissão de valores, conhecimentos e valores que sustentam a sociedade e são essenciais para obem-estar individual e coletivo.
Cada época tem exigido as respostas consistentes para a educação problemas essas sociedades enfrentado em todos os momentos. Estes problemas são cada vez mais complexo e diversificado dia e educação é necessário para compartilhar a responsabilidade, mas não apenas para ela. 
A presença cada vez mais óbvio e desejável muito diferentes serviços sociais e agentes na escola, cooperando com os professores e abrir o leque de possibilidades de colaboração está mudando o conceito do que se entende por educação, formação e aprendizagem.
A ação do assistente social deve ocorrer em parceria com o Orientador Educacional, Pedagogo e professores, em um trabalho interdisciplinar, focando os estudantes e seus familiares, isto é, a tríade escola-família-comunidade. A prática profissional deve ter por finalidade a busca de alternativas para os diversos problemas que se manifestam cotidianamente nas instituições escolares, já citados acima: desmotivação, gravidez, agressividade, evasão, repetência, violência. (GONÇALVES; SILVA, 2011).
Hoje, a nossa sociedade tem sofrido grandes mudanças que têm revelou mais intensamente, se possível, a necessidade de educação e formação ao longo da vida e em todos os campos, superando a estrita A escola do quadro e educação formal. 
Nosso modelo de que a sociedade exige cada vez mais ampla e exigente habilidades pessoais para lidar com desafios de solvência. Isso mostra que aprender essas habilidades. É adquirida tanto em contextos formais e informais ou complementares educação formal, porque a educação e a formação não se limitam a que tradicionalmente recebe. 
Como sabemos há algum tempo que aprendemos em contextos formais (escolas, instituições de ensino superior, centros formação, etc.) é apenas uma faceta da aquisição de competências pessoais e conhecimento. 
Aprendemos também em contextos não formais e informais (Por exemplo, em clubes e associações, associações desportivas, na vida política, etc.). Ambientes da sociedade civil e sociais também são recursos educacional e parte do quadro em que a aprendizagem informal e não formal tem lugar e não ocorre por acaso, mas também intencionalmente e de forma organizada. Estes ambientes sociais e da sociedade civil que vértebra têm uma importância significativa em cidades e escolas.
No Brasil, a inserção do Serviço Social no espaço da escola se deu, mesmo que timidamente, ainda na década de 1930. Os assistentes sociais são “agentes de ligação entre o lar e a escola”. É competência do Serviço Social atuar nas relações sociais no que se refere à sociabilidade das famílias com baixa renda e cuidados relacionados à moral, buscando adequá-los aos padrões comportamentais vinculados aos valores dominantes. 
Neste sentido, a escola é a reprodução social das classes, ou seja, é uma instituição onde se deve elaborar o conhecimento e os valores sociais dos sujeitos. E, mais que isso, a escola deve ser capaz de preparar os indivíduos para a vida em sociedade. Dá-se, nessa perspectiva, a importância do trabalho com grupos de famílias no contexto escolar, a fim de fortalecer e encaminhar para a sociedade, não somente as crianças e adolescentes, como também seus pais.
4. ESCOLA, FAMÍLIA, COMUNIDADE E O ASSISTENTE SOCIAL.
Nem todos os valores que uma pessoa tem o mesmo peso, têm uma escala, significa que estamos dispostos a sacrificar um valor que julgamos inferior para outro topo é retida. De alguma forma, existe uma hierarquia de valores com base na importância que damos a cada valor em relação ao outro. Em muitos momentos de nossas vidas vamos encontrar situações de conflitos entre valores diferentes que podem aparecer, como resolver esses dilemas, influenciada pela nossa educação, as nossas experiências e nossa maneira de ser(Cury, 2002).
Tendo resolvido esses conflitos é imprescindível que o assistente social, ao atuar com famílias, reconheça que nas últimas décadas, após ajuste estrutural, a família tem empobrecido e, consequentemente, vem diminuindo sua capacidade protetora. Portanto, é necessário estar atento para não “culpabilizar”, mais uma vez, a família pelas questões sociais, mas aglutinar esforços visando à atenção pública, o que supõe investir na construção de redes sociais que ofereçam apoio e recursos materiais, combinando investimentos na esfera material e orientações ético- -culturais pertinentes às exigências que lhe são conferidas no terreno da produção e socialização dos indivíduos.
Há uma frase que serve como um pilar fundamental na educação dos valores e que, se colocarmos em prática a verdade que o mundo seria diferente. Esta frase sintetiza a maioria dos valores, porque, como observado anteriormente, a maioria. Eles estão relacionados com a convivência e as relações entre as pessoas. 
Quando a família entra em colapso e ambiente social não tem nada a propor, a criança se adapta a essa ambiente mendicância sentido, roubando e às vezes prostituindo neste caso e outros, o uso de drogas. 
Os fatores de conversão não são fatores de resiliência, permitindo a sobrevivência imediata, mas o desenvolvimento lento e muitas vezes gerar uma cascata de testes.
Educar sempre envolve, mais ou menos implicitamente, uma noção do que que é ou pode ser um homem e o que é ou pode ser a sociedade; porque de fato, a educação é considerada como um processo, uma passagem de um desenvolvimento do que é e pode ser seres humanos e da sociedade (ZORRILLA, 1988).
Pessoas com certos ideais, certo idealismo e esperança para o desenvolvimento em humanos e questões sociais. Além disso, seu trabalho é altamente moral e delicado, porque enquanto ter ideais e esperanças em seres humanos e são incentivados a propor a sua visão das coisas e valores estimados apropriado ao ser humano, mas não pode impor precisamente porque ele acredita que a liberdade e a encontrar como as coisas (verdade) não pode ser imposta sem trair o mesmo homem que remove a liberdade nada em nome da verdade para que ele possuía (LAVIE, 1978).
Não é de admirar que os progressos no processo educativo são lentos, submetido a concorrência desleal de interesses privados, porque um avanço significativo na educação implica um avanço de tudo homem e de todos os homens uma sociedade dividida em grupos com interesses materializou particular, não está interessado neste tipo de humanismo que diminui a receita; nem os apoiantes dedicados e interesses imediatos este estilo pode promover a educação integral. Dadas estas ausências torna-se mais necessário e valioso para dedicar algumas páginas para refletir sobre suposições sociais e humanas da educação. (VIKTON, 1983)
4.1 Escola
As escolas atendem a uma série de funções em nossa sociedade além de apenas transmitir conhecimentos e habilidades acadêmicas. Nesta lição, diferenciamos as funções manifestas e latentes das escolas e discutimos exemplos de cada uma.
Se lhe perguntasse o que você aprendeu na escola? O que você diria? Você poderia falar sobre o conhecimento do assunto que você ganhou e as aulas que você participou? Você falaria sobre o tempo que passou com os amigos e sua participação em atividades extracurriculares?
As escolas certamente atuam como transmissoras de conhecimentos e habilidades acadêmicas, como leitura, escrita e aritmética. Mas também servem outras funções em nossa sociedade, e estas podem ser categorizadas como funções latentes ou manifestas.
Como diz Freire (2010): 
A Escola é: o lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima: Coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente (FREIRE, 2010).
A socialização refere-se a um processo pelo qual os indivíduos adquirem uma identidade pessoal e aprendem o conhecimento, a linguagem e as habilidades sociais necessárias para interagir com outras pessoas. Novamente, os alunos não só aprendem com o currículo escolar elaborado pelos professores e administradores escolares. 
Asfunções manifestas como a socialização e a cultura, as escolas também atendem funções latentes na sociedade. Uma função latente é uma função que as pessoas não estão conscientes ou não se importaram imediatamente e geralmente não se destinam. 
Socialmente educação tende a permitir: A integração do indivíduo com os outros, continuidade social, a mudança social, a função econômica, o papel político da educação, a função de controle social, o papel da seleção social, promover o progresso humano da sociedade, construir papéis sociais.
O termo educação tem diferentes significados. Cada pessoa interpreta a palavra em termos de sua experiência passada, suas necessidades e propósitos. Os pais, professores, administradores, líderes religiosos, políticos e artistas interpretam o termo educação em seus próprios caminhos. 
O significado da educação difere de um lugar para outro e de tempos em tempos. Passou por muitas idades e estágios da evolução. Em cada etapa, teve um significado diferente de acordo com as condições sociais existentes.
O termo educação é derivado da palavra latina "educar", o que significa "educar", "abrir" ou "extrair" os poderes latentes da criança. Confirmando esse significado, Durkheim definiu a educação como "a ação exercida pelas gerações mais velhas sobre aqueles que ainda não estão prontos para a vida social. Seu objetivo é despertar e desenvolver na criança os estados físicos, intelectuais e morais que lhe são exigidos tanto pela sociedade como no todo e pelo meio pelo qual ele é especialmente projetado ".
4.2 Família
A educação pode ser amplamente considerada como a forma como as pessoas aprendem a participar da vida da sociedade em que vivem. A educação é o processo social pelo qual o indivíduo aprende as coisas necessárias para adequá-lo à vida social de sua sociedade.
A educação é principalmente um aprendizado deliberado que se adapta ao indivíduo para seu papel adulto na sociedade. Como Counts e Mead expressam isso, a educação é uma indução na cultura do aprendiz. 
É uma instrução deliberada ao longo da qual adquirimos uma grande parte de nossas habilidades sociais e técnicas. Segundo Lowie, "é tão antigo quanto a vida social organizada. A educação é apenas uma forma de educação altamente especializada.
De acordo com Samuel Koenig, a educação também pode ser definida como o processo pelo qual o patrimônio social de um grupo é transmitido de uma geração para outra, bem como o processo pelo qual a criança se torna socializada, ou seja, aprende as regras de comportamento do grupo em que Ele nasceu.
O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social, que estando frente às mudanças sociais, pode desenvolver um trabalho de articulação e operacionalização, de interação de equipe, de busca de estratégias de proposição e intervenção, resgatando-se a visão de integralidade e coletividade humana e o real sentido da apreensão e participação do saber, do conhecimento.
Nesse sentido, a contribuição que o Assistente Social tem a oferecer, dá-se também na atuação em equipes interdisciplinares, no âmbito das quais, os distintos saberes, vinculados às distintas formações profissionais, possibilitam uma visão mais ampliada, e compreensões mais consistentes em torno dos mesmos processos sociais. 
O profissional do Serviço Social pode articular propostas de ações efetivas, a partir do resgate da visão de integralidade humana e do real significado histórico-social do conhecimento.
O assistente social deverá trabalhar com ações educativas e não só com soluções de problemas, entendendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os direitos sociais, consequentemente podendo apresentar uma ampliação do conceito de educação impregnado na sociedade atual.
Além do mais, o profissional de Serviço Social, inserido na escola, não desenvolve ações que substituem aquelas desempenhadas por profissionais tradicionais da área de Educação. 
Sua contribuição se concretiza no sentido de subsidiar, auxiliar a escola, e seus demais profissionais, no enfrentamento de questões que integram a pauta da formação e do fazer profissional do Assistente Social, sobre as quais, muitas vezes a escola não sabe como intervir.
O assistente social pode atuar, também, junto ao Colegiado da escola, não como membro eletivo, com direito a voz e voto, mas como assessoria, no sentido de pensar e propor alternativas diante de problemas e demandas de decisões, típicas dessa instância organizacional. 
Acredita-se novamente que o termo educação é derivado da palavra latina "educatum", que significa o ato de ensino ou treinamento. Assim, a educação é aquisição de conhecimento ou arte de ensino e aprendizagem de valores, normas e habilidades.
A função mais importante da educação é a socialização. As pessoas não têm conhecimento sobre a cultura de sua sociedade. Eles devem aprender e devem aprender o modo como a sua sociedade está funcionando. Por isso, as crianças que crescem devem ser introduzidas na cultura que enfrentarão.
A sociedade, portanto, fornece um programa de ensino consciente para inculcar valores, normas e habilidades sociais que se encaixam nos indivíduos para seu papel adulto na sociedade.
A sociedade cria instituições educacionais como escolas e colégios para desempenhar certas funções na realização deste fim geral.
Além disso, fornecendo às crianças ferramentas de conhecimento - como escrever, soletrar e dominar a aritmética, a escola também os expõe a normas e valores sociais além dos que estão disponíveis para aprender na família e em outros grupos.
Os aprendentes adquirem conhecimento acadêmico através de escolas e faculdades de que precisarão, e alguns serão práticos ou técnicos para adequá-lo a algum tipo de trabalho. Ao mesmo tempo, as escolas e colégios inculcam valores e normas sociais entre eles.
Embora as pessoas aprendam muito com seus pais ou em clubes e entre grupos de amigos, eles aprendem mais sobre a cultura de sua sociedade através do sistema educacional. Pois é nas instituições educacionais que os jovens estão expostos a normas e valores sociais além dos que estão disponíveis para aprender na família e em outros grupos sociais.
Através da educação, a criança é capaz de desenvolver o raciocínio nas relações sociais, cultiva as virtudes sociais e, assim, torna-se socialmente eficiente como diz Deway. Quando fala sobre eficiência social, ele se refere à eficiência econômica e cultural, e ele a chama de "socialização do indivíduo". Assim, a educação, pode ser apenas parte do processo de socialização, mas é uma parte muito importante.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A família é a nossa base, na qual a criança nasce, cresce e desenvolvesse aprendendo principais básicos de uma boa convivência em sociedade, como: respeito, valores, compreensão, e aceitação com o espaço do outro.
A família na contemporaneidade vem se modificando e surgindo novos arranjos familiares como: família nuclear, reconstituída, monoparental (masculino e feminino), homoafetiva, ampliada etc. Pode se afirmar que esses novos arranjos se formou a partir de três modos de organização familiar da família pluralística, da família tradicional e da família nuclear moderna.
Esses modelos de família convivem e sofrem diversas influências da sociedade. 
Com isso vive-se a necessidade de conhecer o universo desses novos modelos familiares transformando em objeto de estudo do serviço social. Essas novas famílias trazem muitas modificações no padrão de vida que a sociedade impõe, a um aumento considerável da desigualdade social. Levando essas famílias em busca de trabalho, com isso fica mais difícil dedicar-se apenas a educação dos filhos, já que os pais precisam enfrentar em seu dia-a-dia jornadas de trabalhos estressantes, há uma diminuiçãodo tempo com os filhos prejudicando o tempo para o diálogo e a convivência familiar, independente da classe social. 
Para se garantir uma educação de qualidade é indispensável o apoio da família. Em busca de crescimento a mulher não se vê apenas como mãe e esposa e busca trabalho fora do lar acarretando dupla jornada de trabalho, ela agora tem que dividir o seu tempo entre o trabalho de carteira assinada, o lar e a educação dos filhos. 
Para alguns homens, a mulher deve cuidar apenas da educação dos filhos e do lar e ele cabe trabalhar para manter o lar, mas a mulher sente a necessidade de ser independente e se auto afirmar. 
Quando a educação dos filhos não flui de forma adequada e desejável existe a intenção dos homens em culpar a mulher por essa situação.
Para tanto faz-se necessário atuação do profissional de serviço social no ambiente escolar para garantir, mas essa ativação e acompanhamento das crianças, e adolescentes, famílias, e profissionais da educação. O assistente social por meio de programas e projetos contribui significativamente para adaptação do discente e programação de melhorias de acordo com as demandas do ambiente escolar. 
E trabalhando também a família, os seus direitos e deveres, a fim de garantir junto com a equipe multidisciplinar da escola mais responsabilidade dos Pais em relação ao comportamento dos filhos no ambiente escolar.
A educação é um ambiente propício a atuação do assistente social, pois é na escola onde temos uma grande diversidade de problemas, conflitos, Pauperização, é na escola onde se trabalharam não só o alunado, mas principalmente a família e a comunidade remediando as deficiências dos indivíduos e da coletividade, ajustando determinados quadros para somar deficiências acidentais, decorrentes de algumas circunstâncias. 
O trabalho multidisciplinar criar-se uma efetiva democratização do acesso ao conhecimento em todos os níveis.
No Brasil se investe pouco em educação, com isso, temos escolas públicas pouco atrativas aos discentes, gerando maior desconforto e dificuldades no aprendizado. 
Os assistentes sociais têm que lidar com diversas problemáticas relacionadas tanto à estrutura educacional como as péssimas condições de vida do aluno e da família porquanto, com o reconhecimento do “direito a educação de largos contingentes populacionais que se encontravam fora da escola”, isso se colocou como demanda institucional e implicou “o acionamento de diferentes instituições de poder Judiciário e do Executivo para assegurar e acompanhar as condições de acesso a esse direito”. Para tanto, o assistente social em suas se articula a essas instâncias judiciárias no intuito de garantir o acesso e a permanência do aluno na escola (ALMEIDA, 2011, P 25).
Sendo assim, as demandas que se apresentam ao assistente social, como: evasão, repetência, analfabetismo, entre outras, são atendidas pelos os programas e projetos na forma de requisições e esse profissional é chamado para desenvolver um trabalho socioeducativo e político com os alunos e a família, a comunidade e a escola, esse profissional também participa da ampliação fazendo com que a comunidade participe nas decisões do projeto educacional nas escolas.
O Assistente Social na educação é o profissional propulsor para que haja essa ebulição no processo de democratização da escola, na contramaré do ideário neoliberal, em que a participação, como categoria social, é o eixo fundamental para a construção de uma nova proposta do papel da escola, do ensino e da educação, observando-se a complementaridade da Gestão Escolar e Serviço Social, na eficácia de uma educação transformadora.
É importante ressaltar que o profissional de Serviço Social, inserido na escola, não desenvolve ações que substituem aquelas desempenhadas por profissionais tradicionais da área de Educação. Sua contribuição se concretiza no sentido de subsidiar, auxiliar a escola, e seus demais profissionais, no enfrentamento de questões que integram a pauta da formação e do fazer profissional do Assistente Social, sobre as quais, muitas vezes a escola não sabe como intervir. 
O papel educativo do assistente social é, portanto, no sentido de elucidar, desvelar a realidade social em todos seus meandros, socializando informações que possibilitem à população ter uma visão crítica que contribua com sua mobilização social visando a conquista de seus direitos.
REFERENCIAS
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