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Tópico 11. Aula Prática: Equilíbrio de Forças: Mesa de Forças 1. OBJETIVO DA EXPERIÊNCIA Verificar experimentalmente o equilíbrio de forças usando um dispositivo conhecido como mesa de forças. 2. TEORIA As grandezas físicas são divididas em escalares e vetoriais. As grandezas que ficam bem caracterizadas apenas por um número e uma unidade, tendo consequentemente apenas um valor numérico, são denominadas escalares. Massa, tempo, energia e temperatura são exemplos de grandezas escalares. Já as grandezas vetoriais, como força, velocidade e aceleração, para serem caracterizadas, exigem a especificação de um módulo, uma direção e um sentido que se combinam segundo certas regras de adição, subtração e multiplicação vetorial (veja o Exemplo 1). Exemplo 1. Dois vetores, (força por exemplo) de comprimentos a e b fazem entre si um ângulo θ. Prove, calculando as componentes dos vetores em relação a dois eixos perpendiculares, que o comprimento da soma dos dois vetores é dado por 𝑟 = √𝑎2 + 𝑏2 + 2𝑎𝑏 cos𝜃 O método experimental consiste em aplicar duas forças em uma mesa de força sobre polias posicionadas em ângulos determinados. Sobre a terceira polia ajusta-se o valor da força e o posicionamento desta polia em função do ângulo até que se estabeleça o equilíbrio entre as três forças. Essa terceira força é chamada força de equilíbrio (F3 = P3). Essa força não é a mesma força resultante, ela possui o mesmo módulo, mesma direção, porém sentido oposto, visto que deve equilibrar o sistema, como mostrado na Fig. 1, ou seja, FR = - F3. Figura 1. Esquema da mesa de forças. 3. PARTE EXPERIMENTAL 3.1. MATERIAIS UTILIZADOS Para a realização deste experimento, serão utilizados os seguintes materiais: 1) Mesa de força; 2) Polias; 3) Suporte para massas; 4) Conjunto de massas, em gramas. 3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.2.1 Equilíbrio entre duas forças 1) Prepare a mesa de força; 2) Coloque uma massa de 50 g na primeira polia em uma posição qualquer; 3) Encontre a massa e a posição da segunda polia para que o sistema fique em equilíbrio; 4) Anote os resultados na Tabela 1. Tabela 1. Dados experimentais para verificar equilíbrio entre duas forças. Posição da polia 1 (o) Massa na polia 1 (g) Posição da polia 2 (o) Massa na polia 2 (g) 3.2.2 Equilíbrio entre três forças 1) Prepare a mesa de força; 2) Coloque a polia 1 (um) na posição 0º (zero grau) e a polia 2 (dois) na posição 30º (trinta graus). Observação: A polia 3 (três) será utilizada como polia móvel e será a polia da força de equilíbrio; 3) Escolha duas massas fixas de 50 g para a polia 1 (um) e de 100 g para a polia 2 (dois); 4) Procure a posição de equilíbrio em que o anel não toque a coluna central; 5) Coloque massas até que o anel fique centralizado; 6) Represente cada um dos vetores força na Fig. 2; 7) Varie a posição angular em intervalos de 15º até 165º repetindo o procedimento (4) em cada variação. Anote o resultado na tabela abaixo. Tabela 2. Dados experimentais para verificar equilíbrio entre três forças. Posição angular 1 (o) Posição angular 2 (o) Posição angular 3 (o) Massa na polia 3 (g) 3.2.3 Cálculo do módulo da força de equilíbrio (a) Calcule o módulo da força de equilíbrio utilizando a relação P3 = m3.g (use g = 9,78 m/s2); (b) Calcule o módulo da força de equilíbrio utilizando a lei dos cossenos ( ver exemplo 1); (c) Calcule o erro percentual %𝐹 = |𝐹𝑐 − 𝐹𝑚| 𝐹𝑐 em cada caso (a) – (b) Tabela 3. Força calculada, medida e respectivos erros %. Fc (N) Fm em P3(N) %F Figura 2. Folha da mesa de forças. Referência http://www.pucgoias.edu.br/ucg/prograd/graduacao/ArquivosUpload/43/fil e/F%C3%ADsica%20Aplicada%20I/Aula%204_25-30.pdf
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