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Modelagem, simulação, otimização e projeto

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
 
CAIO CESAR CAMPOS LIARTE 
JOÃO PEDRO MAIA VIEIRA 
RENAN CARDOSO VILAÇA 
RAUL BARBOSA COSMO 
THIAGO DA ROCHA PEREIRA 
 
 
MODELAGEM, SIMULAÇÃO, OTIMIZAÇÃO E PROJETO 
 
 
 
 
 
Manaus – AM 
2020 
CAIO CESAR CAMPOS LIARTE 
JOÃO PEDRO MAIA VIEIRA 
RENAN CARDOSO VILAÇA 
RAUL BARBOSA COSMO 
THIAGO DA ROCHA PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODELAGEM, SIMULAÇÃO, OTIMIZAÇÃO E PROJETO 
 
 
Pesquisa desenvolvida durante a disciplina de 
Engenharia Eletrônica e Sociedade e apresentada ao 
professor orientador do trabalho, Professor da Escola 
Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do 
Amazonas, como pré-requisito para a obtenção de nota 
parcial. 
 
 
 
Manaus – AM 
2020 
CAIO CESAR CAMPOS LIARTE 
JOÃO PEDRO MAIA VIEIRA 
RENAN CARDOSO VILAÇA 
RAUL BARBOSA COSMO 
THIAGO DA ROCHA PEREIRA 
 
 
 
 
 
MODELAGEM, SIMULAÇÃO, OTIMIZAÇÃO E PROJETO 
 
 
 
 
Pesquisa desenvolvida durante a disciplina de 
Engenharia Eletrônica e Sociedade e apresentada ao 
professor orientador do trabalho, Professor da Escola 
Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do 
Amazonas, como pré-requisito para a obtenção de nota 
parcial. 
 
 
 
 
Nota obtida: _______ 
 
Aprovada em _____/_____/_____. 
Área de concentração: Modelagem, simulação, otimização e projeto 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_________________________________ 
Orientador: Bruno da Gama Monteiro, Professor da Escola Superior de Tecnologia. 
 
 
Manaus – AM 
2020 
RESUMO 
 
Quando se fala em engenheiro, se imagina um profissional capaz de desenvolver soluções e 
facilidades. O objetivo do seguinte trabalho é apresentar as etapas que levam tal profissional a 
estas soluções. O trabalho é baseado é uma revisão de literatura sobre os assuntos Modelagem, 
Simulação, Otimização e Projeto. Os dados foram reunidos e analisados e verificou-se a 
qualidade final do projeto ao ser desenvolvido seguindo tais etapas. O projeto se torna mais 
viável, leva menos tempo e se mais eficaz ao se seguir tais parâmetros. Também foi observado 
a importância de programas de desenho no desenvolvimento de um projeto. A partir desse 
resultados podemos ver a importância da elaboração, da simulação, da otimização e de um 
projeto bem executado. 
Palavras-chave: Simulação, Otimização, Projeto. 
 
SÚMARIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6 
1 MODELAGEM ...................................................................................................................... 7 
1.1 ICÔNICO (IMAGEM) ......................................................................................................... 8 
1.2 MATEMÁTICO ................................................................................................................... 8 
1.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ......................................................................................... 9 
1.4 MODELO DIAGRAMÁTICO ........................................................................................... 10 
2 SIMULAÇÃO ...................................................................................................................... 11 
2.1 POR QUE SIMULAR ........................................................................................................ 11 
2.1.1 REDUÇÃO DE CUSTOS ............................................................................................... 11 
2.1.2 SEGURANÇA ................................................................................................................. 12 
2.2 FERRAMENTAS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA A ENGENHARIA 12 
2.2.1 MATLAB ........................................................................................................................ 13 
2.2.2 AUTOCAD ...................................................................................................................... 13 
3 OTIMIZAÇÃO .................................................................................................................... 14 
3.1 MODELOS DE OTIMIZAÇÃO ........................................................................................ 15 
3.2 MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO ....................................................................................... 15 
3.2.1 OTIMIZAÇÃO POR EVOLUÇÃO ............................................................................... 15 
3.2.2 OTIMIZAÇÃO POR INTUIÇÃO ................................................................................... 16 
3.2.3 OTIMIZAÇÃO POR TENTATIVA .............................................................................. 16 
3.2.4 TÉCNICA GRÁFICA .................................................................................................... 17 
3.2.5 MÉTODO ANALÍTICO ................................................................................................ 17 
4 PROJETO ............................................................................................................................ 17 
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 21 
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
Conforme a engenharia tem evoluído com o passar dos anos, os requisitos e exigências 
ao engenheiro e ao seu projeto tem aumentado. Nesse contexto, torna-se necessário que o 
engenheiro se adeque. 
Levando em conta a dificuldade que os estudantes de engenharia estão ou venham a 
enfrentar, foi elaborado o seguinte trabalho, com finalidade de ajudar o aluno sobre como 
elaborar e o que é um projeto na engenharia. Também é explicado sobre a importância da 
utilização das normas da ABNT. 
O trabalho foi separado em quatro partes: Modelagem, Simulação, Otimização e 
Projeto. Cada parte explica como se chega ao resultado final de um projeto, mostrando os 
pontos importantes e mostrando ao leitor como um engenheiro deve trabalhar. 
 Ao final da leitura será possível a realização de um projeto, fazendo sua modelagem, 
simulando sua execução a procura de problemas e otimizando ele em busca de tempo e 
economia. 
7 
 
1 MODELAGEM 
Dificilmente a solução de um problema de um sistema será encontrada de forma direta. 
Por isso faz-se necessário uma observação mais a fundo, utilizando formas que viabilizem a 
análise do tal sistema, o que chamamos de modelagem. 
Mas afinal, o que é a modelagem? 
Primeiramente, saibamos o que é modelar, que significa representar o sistema físico 
real (SFR) inteiro ou em partes, em forma física ou simbólica, convenientemente preparada 
para predizer ou descrever o seu comportamento. Com isso, podemos definir modelagem como 
o ato de modelar, ou seja, é a atividade de construir o modelo para representar o SFR. 
 
Figura 1: Furador de papéis – SFR – e seu modelo de análise de esforços. 
 
Figura 2: Um sistema físico real e seu modelo equivalente. 
 
 
Os modelos podem ser classificados em até 4 tipos, e estes são: 
8 
 
1. Icônico. 
2. Matemático. 
3. Representação gráfica. 
4. Diagramático. 
 
1.1 ICÔNICO (IMAGEM) 
O modelo icônico é o que representa o sistema físico real de forma mais fiel possível, 
geralmente é uma imagem de algo que obedece as proporções do SFR – que também podem 
ser em escala. 
 
Figura 3: Modelos Icônicos de aviões. 
 
Características: 
• Alto grau de semelhança com o SFR. 
• Seu objetivo é mostrar como foi, é ou vai ser o SFR. 
• Define com bastante realidade os detalhes construtivos do SFR. 
• Podem ser bi ou tridimensionais. 
• Podem ser em tamanho natural (1 cm X 1 cm), em escala reduzida ou aumentada. 
• Normamente usado em projetos complexos e de difícil visualização espacial.1.2 MATEMÁTICO 
9 
 
O modelo matemático é uma descrição ou representação equacionada de um fenômeno 
qualquer da natureza. É uma idealização, onde são usadas técnicas de construção lógica. O 
engenheiro deverá decidir qual o grau de realismo para o modelo equacional. 
 
Exemplo 1: Velocidade de um objeto em queda livre; 
 
V²=V0+2aΔs 
 
Exemplo 2: Concentração do reagente em uma reação química; 
 
Δ[R]=-V×t 
 
Características: 
• É a mais poderosa ferramenta de representação. 
• Proporciona mais eficiência de precisão com uma linguagem concisa e universal. 
• Quanto mais aperfeiçoado for o modelo matemático, o tempo gasto no processo de 
análise e interação será menor. 
• Serve para compreender o comportamento de um fenômeno. 
 
1.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 
É um grande auxílio na análise, comunicação e previsão de projetos. Visualmente 
formado por seguimentos de retas, curvas, cores e etc., onde cada um desses representam uma 
propriedade. 
 
10 
 
Figura 4: Gráfico de crescimento populacional. 
 
 
 
1.4 MODELO DIAGRAMÁTICO 
É um desenho formado por linhas e símbolos que representa a estrutura ou 
comportamento do SFR de uma forma mais simplificada. 
 
Figura 5: diagrama. 
 
 
 Características: 
• A representação tem pouca semelhança física com SFR. 
• Visualização simplificada pois não inclui detalhes menos significativos. 
 
11 
 
2 SIMULAÇÃO 
A simulação é o método de reproduzir um sistema real em escalas diferentes ou em 
ambientes virtuais, com finalidade de observar seu comportamento e avaliar sua 
operação(Shannon, 1975). Datado na década de 60 , o processo de simulação surgiu através de 
modelos lógicos e matemáticos que previam possíveis falhas em sistemas reais para fins 
militares .Atualmente , com o avanço da tecnologia, originou-se um novo segmento na área , 
a simulação computacional , a partir dela é possível garantir velocidade no processamento de 
dados e a utilização de recursos gráficos de simulação . 
O avanço da simulação está relacionado à evolução de hardware e software mas a 
formação de recursos humanos é fundamental para o seu desenvolvimento , logo , o meio 
acadêmico é importante para que tal avanço seja sempre constante, concernente à novas 
tecnologias de simulação .Pois , são nas universidades que os pesquisadores elaboram os 
modelos matemáticos dos fenômenos físicos que rodam por trás dos simuladores 
computacionais , um exemplo disso são os algoritmos de aproximação como os elementos 
finitos . 
2.1 POR QUE SIMULAR 
A simulação tornou-se uma ferramenta indispensável , pois , a possibilidade de 
analisar; compreender e melhorar um sistema antes de implantá-lo garante a redução de custos 
e principalmente a segurança . 
2.1.1 REDUÇÃO DE CUSTOS 
Desenvolver protótipo ou réplica de um projeto permite que haja diagnóstico precoce 
de possíveis falhas , em laboratório é possível gerar cenários as quais esse protótipo será 
inserido e testado sobre diversas situações e que ao final será gerado um relatório com o 
resultado do ensaio e levantamento de possíveis melhorias .Em sistemas reais de grande porte, 
torna-se inviável financeiramente testar o sistema, pois, para isso é necessário uma quantidade 
exorbitante de pessoas, tempo e consequentemente recursos . 
 
 
 
12 
 
 
Figura 6. Simulação do rompimento da represa Billings em São Paulo 
 
 
2.1.2 SEGURANÇA 
Segurança é a principal preocupação de quem está projetando um sistema a qual 
envolve diretamente a integridade física de seus usuários , a simulação de performance de 
aeronaves é um exemplo de que alguns projetos não garantem margem para erros . Para isso o 
protótipo passa por diversos teste em cenários que simulam turbulências , tempestades e até 
falha humana . 
A engenharia aeroespacial é a área a qual empenha mais esforços, a fim de evitar não 
apenas custos excessivos mas principalmente a prevenção de catástrofes, há diversas fases no 
processo de desenvolvimento e prototipagem de um sistema real, dentre eles estão a fase de 
pré-voo a qual a aeronave é simulada em um ambiente virtual para que seja validado a segurança 
para os ensaios de voo; a fase pós voo, em que o protótipo é testado no túnel de vento e seus 
resultados são corrigidos para as condições de ambientes reais, ao final dos testes os resultados 
são imputados no simulador de voo a qual será passado treinamento para os pilotos . 
2.2 FERRAMENTAS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA A ENGENHARIA 
Há no mercado atual diversos modelos de simuladores para infinitas necessidades, há 
alguns que são de uso geral para todas as engenharias, ou seja, mesmo que por breve momento, 
o engenheiro acabará por usar de algum desses simuladores computacionais para algum projeto . 
13 
 
2.2.1 MATLAB 
O Matlab (MATrix LABoratory ) é o software mais popular quando o assunto é calculo 
numérico de alta performance. Sua integrações utilizando o principio matricial permite o 
desenvolvimento de gráficos com alto nível de detalhamento e confiabilidade. 
 
Figura 7. Gráficos de superfície no MatLab 
 
 
2.2.2 AUTOCAD 
O AutoCad , desenvolvido pela AutoDesk em 1982, é o principal software de design 
de sólidos e modelos tridimensionais , amplamente utilizado na arquitetura e engenharias civil, 
mecânica e elétrica, ele é capaz de gerar construções geométricas e objetos tridimensionais 
através de uma janela de visualização que auxilia no desenvolvimento sólidos com alta 
complexibilidade e detalhamento . 
 
 
14 
 
3 OTIMIZAÇÃO 
O que é otimizar algo? Quais são suas os tipos de otimização e como estão presente 
no nosso dia a dia? Para responder essas perguntas basta lembrarmos que todo engenheiro lida 
com dificuldades, desafios e tenta entregar o melhor resultado em seu projeto. Para que isso 
acontece, existe a necessidade da constante melhoria no projeto até que não seja mais possível 
faze-lo. 
Para ser mais preciso, otimização é um processo em que se procura uma solução para 
determinada necessidade, que forneça o melhor benefício. Tal procura deve levar em conta 
algum critério que se deseja minimizar ou aumentar. Embora o que se procura é uma condição 
que sane totalmente uma necessidade, lidamos com situações em que nem sempre é possível 
alcançar tal. Essas situações podem ser restrições econômicas, de conhecimento, de mão de 
obra, de tempo e etc. 
Algumas situações que nos ajudam a intender este processo é o de mudar jogadores de 
futebol em campo contra determinado time para que o a probabilidade vitória seja maior; ou 
então a implementação de novas ações dentro de uma empresa que ajude a diminuir o gasto de 
energia, como por exemplo, desligar os computadores após o expediente. Mas nem sempre o 
processo de otimização é tão simples quanto parece. Dentro da engenharia aeroespacial, tempo 
a necessidade de otimização na estrutura de um avião militar que exige um estudo bem mais 
elaborado e o auxílio de supercomputadores para realizar cálculos rápidos e complexos. 
Na maioria das vezes o que se buscar reduzir através do processo de otimização são os 
gastos; ou seja, fator econômico, mesmo que se use outras variáveis, como peso, rendimento e 
resistência. A melhoria de cada um dos fatores mencionado implica na diminuição de dinheiro 
gasto em determinada atividade. 
Como podemos perceber no exemplo do futebol, o processo de otimização não é 
exclusividade da engenharia. Traçar o melhor caminho para chegar num determinado local, 
diminuir o consumo para equilibrar o orçamento no final do mês ou até mesmo organizar os 
moveis de modo a sobrar mais espaço podem ser vistos como processos de otimização. 
Dentro do ramo da engenharia, o processo de otimização que busca a melhor solução 
para um problema, usamos procedimentos e técnicas especificas para alcançar ou pelo menos 
chegar perto da situação ideal que se deseja conseguir. Podemos citar brevemente alguns 
exemplos:15 
 
Processos químicos: Se desejamos obter um produto C a partida da reação de dois 
reagentes A e B dentro de um reator químico, provavelmente o engenheiro químico irá 
adicionar a reação algum catalisado D para que a reação ocorra da forma mais rápida, utilizando 
menos energia e tendo o mínimo de perda de matéria que não reagiu possível. 
 Processos produtivos: Na linha de produção de um produto A que necessita recursos 
humanos, maquinas e matéria prima para ser produzido. O engenheiro de processo terá que 
definir de forma bem clara e eficiente os postos dos colaboradores e as posições das maquinas 
para que a perda de produção, a qualidade do produto e o gasto no processo esteja próximo do 
ideal. 
3.1 MODELOS DE OTIMIZAÇÃO 
O Modelo de otimização é um modelo que possibilita alcançar a melhor condição. 
Inserido neste modelo várias entradas e realizar procedimentos operacionais, somos capazes de 
obter a melhor condição. Por exemplo, ao ajustar a temperatura do ar-condicional durante o dia 
dependendo do horário e da quantidade de pessoas num ambiente para que todos se sintam 
confortáveis no local. 
Modelo entrada saída é um modelo em que tem variáveis no sistema com valores bem 
definidos juntamente com outra variável que depende das demais. 
3.2 MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO 
Para um engenheiro traçar qual deve ser a melhor estratégia para otimizar seu projeto, 
ele precisa conhecer todos os modelos de otimização e saber qual ou quais se encaixam melhor 
no perfil de seu projeto. Para saber qual método ele deverá utilizar, é preciso analisar o que se 
quer aumentar e diminuir. Analisar quais são suas limitações financeiras e tecnológicas para 
que então adote o método mais apropriado. 
A bagagem criativa e a experiencia profissional são de extrema ajuda na hora de 
escolher qual método irá utilizar no seu projeto. 
O engenheiro tem a sua disposição cinco métodos de otimização para se basear e seguir 
em frente com seu projeto, buscando sempre o melhor resultado possível. São esses métodos: 
3.2.1 OTIMIZAÇÃO POR EVOLUÇÃO 
 
16 
 
Figura 8. Primeiro modelo de celular, na bateria de um carro. 
 
Este método está diretamente ligado ao avanço tecnológico inerente a humanidade. 
Podemos dizer que ocorre quando já existe um sistema e com base nele são feitas melhorias 
através de alterações. Então ao longo do tempo notamos esse tipo de evolução. 
Podemos citar alguns casos que se enquadram bem neste tipo de otimização. Pegue 
seu smartphone, por exemplo. Os primeiros modelos de celulares eram ligados a bateria de 
carro. Pouco tempo depois já era possível andar na rua devido a bateria acoplada nos aparelhos, 
apesar do tamanho e o peso não serem nada discretos. A placas eletrônica do aparelho foi 
diminuindo ao longo do tempo. Mandar mensagens via SMS, gravar áudio, vídeo, função 
calculadora, aplicativos e etc. Todos elas foram adicionadas ao longo do tempo e por diferentes 
empresas com seus projetos. Ainda hoje ocorre mudanças e melhorias nestes aparelhos. 
3.2.2 OTIMIZAÇÃO POR INTUIÇÃO 
Neste caso podemos ver no nosso dia a dia, mas na engenharia não é raro ver 
engenheiro utilizando desse método para fazer seu projeto. Ora, engenharia também envolve 
criatividade. O engenheiro ao bater o olho com um problema pode, de forma intuitiva, encontrar 
uma melhor condição para seu projeto. 
Podemos citar um engenheiro que precisa armazenar cafeína para produção de enérgico 
de forma a ocupar o menor espaço possível. O engenheiro deixará a matéria prima longe das 
janelas, onde não haja incidência de raios solares porque sabe que o perderia devido a oxidação 
da cafeína em temperaturas maiores. 
3.2.3 OTIMIZAÇÃO POR TENTATIVA 
Esse tipo de otimização é associado a criação do projeto, pois, por sua vez, o projeto precisa ser 
melhorado até atingir um nível satisfatório para sua aplicação. Ao iniciar o esboço de um projeto, 
17 
 
temos um início relativamente pobre. Ao longo do seu desenvolvimento vamos melhorando os 
esboços. 
Não se pode confundir esse tipo de otimização com buscas aleatórias. Se fosse o caso, 
isso levaria ao encarecimento do projeto e até mesmo numa ineficácia do que se propõe o 
projeto. Todo estudo deve abranger métodos, estudos e técnicas já comprovadas e que 
realmente ajudam na melhoria do projeto. 
 
 
3.2.4 TÉCNICA GRÁFICA 
Por sua vez, a técnica gráfica se mostra como um grande aliado do engenheiro na hora 
de visualizar as variáveis que deseja levar em conta. Usar esquemas e desenhos para conseguir 
organizar melhor, modificar e definir bem a forma do modelo físico real. Podemos citar a o 
desenho de como ficaria melhor distribuído extintores de incêndio dentro de uma empresa. Ao 
dispor em locais de fácil acesso e que poderiam ser usados com maior eficiência, teríamos uma 
melhor resposta caso houver algum princípio de incêndio. 
3.2.5 MÉTODO ANALÍTICO 
Este é mais recente e surgiu com o desenvolvimento de modelos matemáticos para 
expressar problemas que devem ser considerados no projeto. Dentro da matemática já foram 
desenvolvidas diversas expressões que visam ajudar a solucionar problemas que certa 
recorrência na engenharia. O desenvolvimento computacional ajuda com cálculos mais 
complexos e que exigem armazenamento e capacidade de processamento cada vez maiores. Na 
literatura podemos encontrar alguns processos de otimização que usam matemáticas. Entra elas 
estão: programação linear e não-linear, programação geométrica, programação dinâmica, 
método variacional, cálculo diferencial, método analítico-gráfico, teoria de controle. 
Durante o curso de engenharia, aprendemos a usar métodos matemáticos mais simples 
que nos ajudam a desenvolver nossas capacidades de analisar problemas e tentar resolve-los. 
Usando de funções e ferramentas (limite, derivada, integral) que aprendemos nos cursos de 
matemáticas nas engenharias, resolvemos problemas simples com uma ou mais variáveis. 
 
4 PROJETO 
18 
 
Um Projeto de engenharia tem o objetivo de antecipar como serão conduzidas as 
atividades que levarão ao produto final, seja ele uma construção civil, uma plataforma de 
petróleo, uma aeronave, uma instalação elétrica, um smartphone ou até mesmo um produto 
virtual. O Projeto busca detalhar, de forma precisa, o maior número possível de características 
da atividade que será realizada, a fim de otimizar o tempo gasto e os custos. 
A legislação corrobora e aprofunda essa definição, por meio da lei 8666/1993, inciso IX, 
onde é definido o Projeto Básico (a parte central do Projeto): 
 
Projeto Básico é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de 
precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou 
serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos 
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto 
ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a 
definição dos métodos e do prazo de execução. 
 
Como cita a legislação, o Projeto verificará, primeiramente, a viabilidade das obras ou 
serviços, e indicará também como lidar com o impacto ambiental das atividades, além de 
determinar o prazo para sua realização. Esta lei acrescenta ainda que para poder descrever e 
detalhar todas essas características dos serviços, são necessários estudos preliminares. 
Esses estudos preliminares irão variar de acordo com a área de engenharia das atividades 
que serão realizadas. Caso se trate de engenharia civil, que envolverá construção de casas, 
prédios ou estabelecimentos, serão necessários estudos dessa área, abordando aspectos como o 
relevo e a topografia do local, a viabilidade da planta da construção, levando em conta 
princípios físicos de sustentação, a rede hidráulica, as condições de iluminação e de ventilação, 
e até a influência da chuva. Para a área de engenharia aeronáutica, já serão necessários estudos 
completamentediferentes, envolvendo aeronaves, princípios de aerodinâmica e dinâmica de 
fluídos, e muitos outros. Para a área de engenharia eletrônica, seriam necessários estudos 
envolvendo princípios eletromagnéticos, metais, componentes eletrônicos e até mesmo 
princípios de programação. E da mesma forma que essas 3 áreas, todas as outras áreas de 
engenharia precisarão de estudos específicos da respectiva área, que servirão de base para o 
projeto, permitindo a verificação da viabilidade do que será feito, e a delimitação de todas as 
características dos serviços. 
Da mesma forma, o tratamento do impacto ambiental irá variar conforme a área de 
engenharia em que o projeto está inserido. Uma construção civil, por exemplo, deverá obedecer 
19 
 
a leis e normas de proteção ao meio ambiente, mas para projetos envolvendo fábricas, usinas 
ou construções em ambiente florestal, essas leis serão bem mais rigorosas, pois o impacto 
ambiental destes empreendimentos é maior. Entre os impactos ambientais causados por projetos 
de engenharia, se encontram a poluição do ar, de rios, do solo, desmatamento de áreas florestais 
(o que impacta fortemente a fauna e a flora locais), entre muitos outros. Por isso, esta tem sido 
uma parte muito importante de recentes da elaboração dos projetos, já que não estar em 
conformidade com as leis ambientais pode tornar o projeto ilegal, e não cooperar com o 
desenvolvimento sustentável da sociedade pode causar um forte efeito negativo na imagem das 
marcas e empresas envolvidas. 
 Antes de se iniciar um projeto de engenharia, a primeira a coisa a ser feita é o Programa 
de Necessidades e Estudos de Viabilidade, em que serão feitos os estudos que dependem da 
área de engenharia envolvida. Depois disso, vem o Anteprojeto, que como o próprio nome 
sugere, é um estágio imediatamente anterior ao Projeto. O Anteprojeto é uma espécie de esboço, 
em que serão definidos pontos importantes da obra ou produto, mas sem grande detalhamento. 
Por exemplo, em engenharia civil, seriam feitas plantas com cortes e informações pouco 
específicas ou ainda incompletas. O Manual Técnico da Controladoria Geral da União define o 
Anteprojeto da seguinte forma: 
 
 É o esboço ou rascunho de um Projeto, desenvolvido a partir de estudos 
técnicos preliminares e das determinações do Demandante, objetivando a melhor 
solução técnica, definindo as diretrizes e estabelecendo as características a serem 
adotadas. Deve ser precedido pelo Programa de Necessidades e Estudos de 
Viabilidade e vem antes da elaboração do Projeto Básico. 
 
 Em seguida, começaria a elaboração do projeto de fato. Primeiramente virá o Projeto 
Básico, que pode ser dividido em 2 partes: o Orçamento e o Calendário Físico-Financeiro. 
Depois disso, virá o estágio final, o Projeto Executivo. 
O Orçamento consiste na avaliação do custo total da obra ou produto, levando em 
consideração preços de mercado e valores de referência. Além disso, o Orçamento segue 
padrões rigorosos, orientando-se por levantamentos de quantidades de materiais e serviços, 
sendo inadmissíveis apropriações genéricas ou imprecisas, bem como a inclusão de materiais e 
serviços sem previsão de quantidades. Outro critério rigoroso a que o Orçamento deve atender 
é ser composto de custos unitários e ser expresso em planilhas, nas quais deve constar a data de 
sua elaboração, além da data dos sistemas referenciais de preços. 
20 
 
 No Orçamento devem constar: número do contrato de repasse, nome do produto, nome 
dos responsáveis técnicos, registros no CREA/CAU, números das ARTs ou RRTs e assinaturas, 
e prazo para execução do objeto. 
 Após a realização do Orçamento, o Cronograma Físico-Financeiro deve ser elaborado. 
Nele, deve-se indicar quanto tempo vão durar as atividades, quais materiais serão demandados, 
e quanto tudo isso irá custar conforme o tempo de serviço avançar. A realização desse 
cronograma deve ser fiscalizada pelo profissional responsável para que nenhum imprevisto 
possa intervir no que foi esperado e planejado para o empreendimento. Para fazer esses estudos, 
é necessário ir ao local de trabalho onde serão realizadas as atividades, a fim de conhecer as 
condições reais do ambiente onde será instalado o projeto. 
 Com o Orçamento e o Cronograma Físico-Financeiro, compõe-se o Projeto Básico, 
também chamado de Projeto de Orçamento, que é uma parte vital do projeto. Sem o Projeto 
Básico, não haveria um controle rigoroso o suficiente parar evitar desperdícios financeiros ou 
de mão de obra. Assim, ele constitui-se numa importante ferramenta para manter a eficiência e 
controle do planejamento, negociar preços e reduzir gastos, e elaborar um histórico do 
empreendimento. 
 Por fim, é realizado o Projeto Executivo, que tem como finalidade fechar quaisquer 
brechas deixadas pelo Projeto Básico e detalhar suas determinações e características. Assim, 
ele deve contemplar, com um rigor e especificidade ainda maiores, todas as áreas abordadas 
anteriormente, como plantas, cronogramas, orçamentos, planilhas, limites legais e 
especificações técnicas. Além disso, não é admissível, que o Projeto Executivo se desvie do 
Projeto Básico em nenhum aspecto. 
Segundo a lei 8666 (a mesma que regulamenta a execução do Projeto Básico), o Projeto 
Executivo é o “Conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, 
de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.” 
Assim, também é de suma importância que na finalização do Projeto, sigam-se 
rigorosamente as normas da ABNT. 
 
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CONCLUSÃO 
 
A realização do presente trabalho possibilitou o entendimento de como um projeto em 
engenharia é realizado. Além disso, também possibilitou um melhor entendimento sobre a 
Modelagem, a Simulação, a Otimização e o Projeto em si. 
Foi feita uma revisão de literatura sobre o assunto. Foram pesquisadas fontes e 
trabalhos para melhor entendimento do tema. Ao ser feita a pesquisa foi observado o quanto o 
planejamento das etapas do projeto influenciam no seu resultado final. Também percebe-se a 
importância dos programas de computador como MATLAB e AUTOCAD que auxiliam o 
desenvolvimento de um projeto, economizando tempo e dinheiro. 
Mas tudo isso não seria possível sem um profissional da área de engenharia bem 
qualificado, por isso é de suma importância a capacitação do engenheiro e sua competência na 
realização do seu trabalho. 
 
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REFERÊNCIAS 
 
1 Unemat. Modelagem e Simulação. Disponível em: 
<https://www.passeidireto.com/arquivo/35281520/modelagem-e-simulacao>. Acesso 
em: 20/09/2020 
2 SHANNON, R.E. Systems simulation: the art and Science. Michigan, 1975. 
3 BONATO,M. Rompimento repressa Billings – Simulação 2D. Youtube. Disponível 
em: < https://www.youtube.com/watch?v=ku8sbOtpR9A&t=78s> Acesso em: 
20/09/2020 
4 REDAÇÃO ABCDOABC. Guapiranga e Billings liberam 60 milhões de litros de água. 
Abcdoabc. Disponível em :< https://www.abcdoabc.com.br/brasil-
mundo/noticia/guarapiranga-billings-liberam-60-bilhoes-litros-agua-35522> Acesso em: 
20/09/2020 
5 FORTRAN DP.MATLAB. Gráfico de superfície|Matriz 3D. Youtube. Disponível em: 
< https://www.youtube.com/watch?v=ozO1vtxPsho> Acesso em: 20/09/2020. 
6 BAZZO, W.A. Introdução à engenharia. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006 
7 Unigran EAD. O que inclui o projeto executivo de uma obra de engenharia? Disponível 
em: <http://blogunigranead.com/pos-graduacao/projeto-executivo-de-uma-obra/>. 
Acesso em: 18/09/2020. 
8 LIMA, José Joebson. O que é e qual a importância de um projeto básico na engenharia. 
Disponível em: <https://engenharia360.com/gerenciamento-de-projetos-na-engenharia-
entenda-o-que-e-e-quais-as-suas-etapas/> . Acesso em: 18/09/2020. 
9 BRASIL, Lei 8666, 21 de junho de 1993. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>. Acesso em: 18/09/2020.

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