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Quinta Monroy

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UNIVERDADE PAULISTA – UNIP
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
ESTUDO DE CASO 
QUINTA MONROY 
ALEJANDRO ARAVENA / ELEMENTAL
Aluna: Ana Luiza de Barros Xavier RA: F10FAH0 
Docente: Pedro Smith, Daniel Cavalheiro, Viviane de Sá.
São Paulo, de 30 de abril de 2020.
Sumário
FICHA DA APS	1
Resumo 	2
Introdução	3
1.Os arquitetos	4
ALEJANDRO ARAVENA	4
ENTORNO	5
2. Quinta Monroy	7
2.1 Elaboração da ideia	7
2.2 Ficha técnica.	11
2.3 Memória de cálculo.	12
3.	Análises	12
3.1	Estudo da área.	12
3.2	Diagrama	16
3.3	Plantas / Cortes	21
3.4	Fotografias do projeto	25
4.Conclusão	30
5. Referências Bibliografícas	31
	
1
18
3
FICHA DA APS
	
	
	
Resumo
	
Neste estudo de caso será abordado assuntos relacionado ao arquiteto Alejandro Aravena, com um breve relato sobre sua carreira, além de um estudo sobre o conjunto habitacional Quinta Monroy, projeto executado por ele juntamente com o escritório Elemental na cidade do Chile.
	
Introdução
O conjunto habitacional Quinta Monroy é um exemplo de habitação social que ganhou destaque por sua abordagem incomum, onde as casas são normalmente fornecidas como um “núcleo” muito básico, com o mínimo necessário para abrigo, culinária e banho. Porém as unidades da Quinta Monroy foram projetadas e planejadas para permitir que seus ocupantes ampliem facilmente a habitação, sem comprometer a estabilidade estrutural da casa.
1.O arquiteto
1.1 ALEJANDRO ARAVENA
Figura 1 – Fotografia Alejandro Aravena
Fotografia do arquiteto, Alejandro Aravena (Fonte: Blog do Braulio).
 Alejandro Aravena, nascido em 22 de Junho de 1967 na capital do seu país, conclui seus estudos de arquitetura em 1992, pela Pontifícia Universidade Católica do Chile, em Santiago na qual anos depois projetou uma série de projetos de construção para a universidade, incluindo a escola de matemática (feita em 1999), as escolas de medicina e de arquitetura (ambos de 2004) e o centro de tecnologia,uma estrutura que parece ser dois edifícios conjugados e assim apelidados de “Torres Siamesas” (2005).
Com grande destaque, Aravena entre os anos 2000 a 2005, foi convidado para lecionar na Harvard Graduate School of Design, em Cambridge, Massachusetts, EUA. Durante sua estadia em Cambridge, ele fez parceria com o engenheiro de transporte Andrés Lacobelli para criar a elemental (2001), para realização de projetos arquitetônicos que teriam um impacto social duradouro.
Para construir esses projetos habitacionais, ele trabalhou diretamente com as pessoas para as quais o espaço foi projetado, a fim de garantir o sucesso do resultado final, Aravena ingressou no primeiro projeto desse tipo em 2003, na cidade de Inquique, no norte do Chile.
1.2 ENTORNO
Iquique é uma pequena cidade ao norte do Chile, capital da província de mesmo nome, com 2.262,4 km² de área e, aproximadamente, 166 mil habitantes. Localizada entre o mar do Pacífico e montanhas desérticas, a cidade é predominantemente plana e no nível do mar, com um centro histórico altamente turístico e ocupação variada. 
Vista aérea da cidade de Iquique, Chile. Da esquerda para a direita: Centro histórico_torre del reloj; vista da cidade a partir do deserto de Atacama; área turística, playa de Cavancha; Conjunto Quinta Monroy. (Fonte: site Iquique)
O projeto da Quinta Monroy está localizado na Rua Soldado Pedro Prado, número 2147, área central chilena, entre o porto e a zona hoteleira. O terreno, hoje no contexto urbano consolidado, era usado para atividades agrícolas e criação de animais. Durante 30 anos, até o final do século XX, foi ocupado por cem famílias de baixa renda em habitações irregulares e praticamente formava um condomínio fechado nesse quarteirão. 
Após a morte de Ernesto Monroy, o proprietário do terreno, em 1995, travou-se uma batalha judicial pela posse dessa área. Os moradores buscavam o direito de propriedade e de permanência no terreno, embora as ações governamentais não reconhecessem esse fato. Nos anos 2000 o terreno foi comprado pelo Programa Chile Barrio com o compromisso de construir habitações dignas para os habitantes que ali viviam há tanto tempo em condições deploráveis.
Vista aérea da cidade de Iquique, Chile. O traçado amarelo indica a Av. Salvador Allende Gossens; a linha laranja , a Av. Diego Portaales; a figura branca delimitao terreno de Quinta Monroy. (Fonte: Mapa retirado do Google)
2. Quinta Monroy 
2.1 Elaboração da ideia
 Fotografia Quinta Monroy (Fonte: Archdaily)
Aravena e o grupo Elemental são conhecidos por construírem um conceito chamado “incremental housing”, ou moradia incremental, uma forma de moradia que, ao mesmo tempo em que é básica e acessível, está em locais urbanos economicamente vibrantes e pode ser aprimorada.
Esse tipo de moradia é realizado em parte com subsídios do governo. A literatura apresenta diferentes termos ​​para a descrição de métodos de construção como esse, fala-se em “moradia de autoajuda”, “moradia de autoajuda assistida”, “moradia autogerida” e “moradia incremental”.
A construção dessas moradias incrementais é um método de construção praticado em todo o mundo por milhões de famílias individualmente. Milhões de famílias teriam que usar seu próprio trabalho, conhecimento, materiais e economias para a construção de suas casas, ou de outra forma, têm que procurar por uma instalação de aluguel. No último caso, geralmente é o mercado de aluguel privado que fornece abrigo, porém a preços altos — de mercado. Por isso, a ideia da habitação incremental é colocada em prática. 
Esquema do pensamento do Elemental, que preferia dar parte de qualidade e permitir a expansão ao usuário (Fonte: Google)
Na fase inicial, as residências autoconstruídas podem ser muito simples e consistem regularmente em materiais residuais e materiais de construção usados. Nas fases posteriores, as casas são melhoradas e expandidas, passo a passo, pelos próprios habitantes. 
Encarregada de projetar moradias, na cidade de Iquique, para 100 famílias com fundos nominais fornecidos pelo governo chileno, a Elemental de Aravena desenvolveu um conceito inovador.
Assim, puseram em prática o que ficou chamado de “half a good house” (“metade de uma boa casa”, em tradução livre) para cada família, fornecendo estrutura e fundação de concreto, com uma cozinha e um banheiro, além de espaços entre as casas para que as famílias pudessem adicionar quartos conforme necessário e financeiramente viável.
O resultado de projetos como esses é uma vizinhança em constante mudança, e com investimentos contínuos. Os valores da habitação aumentam em vez de diminuir, situação exatamente oposta ao que acontece na maioria dos projetos habitacionais de baixa renda.
Estudos de viabilidade das implantações no terreno: casa isolada no lote, casa de dois pavimentos em toda a largura do lote e torre de habitações. (Fonte: Google.)
O trabalho do ELEMENTAL deveria estar dentro do quadro de um programa específico do Ministério de Habitação, chamado Vivenda Social Dinâmica sin Deuda (VSDsD) - Habitação Social Dinâmica sem Dívida – que visa a classe mais pobre da população, aqueles sem capacidade de conseguir empréstimos, e que consiste em um subsídio de US$ 7500 por família, com o qual se deve financiar a compra do terreno, custear os trabalhos de infraestrutura e arquitetura. 
Normalmente esse valor permite a construção de apenas 30 m ². Isto, então, obriga os proprietários a transformarem “dinamicamente” essa simples solução habitacional em uma casa. 
Analisando as condicionantes do projeto, foi pensado uma casa por lote, ainda que fosse utilizada os pequenos lotes padrão de habitação social, conseguiria alocar somente 30 famílias no terreno. Isto porque, com a tipologia de casas separadas, o uso do solo é extremamente ineficiente; a tendência, é a busca de terrenos que custem pouco. Estes terrenos estão, normalmente, nas periferias, marginalizados e distantes das redes de infra estrutura que uma cidade oferece. 
O projeto se desenvolve para mudar a situação das habitações que até então não possuíaluz ou ventilação direta, era quase que impossível de habitabilidade. O que se considerou, então, foi o maior número possível de habitação que alojasse 93 famílias que já viviam na região há bastante tempo, passíveis de crescimento, não tendo que deslocar essas famílias para um terreno mais distante e menos valorizado.
Na busca de utilizar o solo de uma forma mais eficiente o tamanho do lote foi reduzido de maneira a igualar com a área da casa, conseguiu-se então, a aglomeração. Para obter alta densidade era necessário a verticalização e, os edifícios resultantes não permitem que as habitações possam crescer. E neste caso, era preciso que cada moradia tivesse a liberdade de ampliar sua área em, no mínimo, o dobro de seu valor inicial. 
Implantação do conjunto na cidade, com as visuais a partir da rua. (Fonte: Imagens retiradas do Google e do Google Street View)
2.2 Ficha Técnica.
Arquitetos
Alejandro Aravena, ELEMENTAL
Localização
Sold Pedro Prado, Inquique, Tarapacá, Chile
Design Team
Alejandro Aravena, Alfonso Montero, Tomás Cortese, Emílio de la Cerda
Área
5000.0 m²
Taxa de ocupação
36,16%
Coeficiente de aproveitamento
72,4 % de aproveitamento
Àrea total construída
3620.65 m²
Ano do projeto
2003
Fotografias
Cristobal Palma / Estudio Palma, Tadeu Jalocha
Engenharia
Juan Carlos de la Llera & José Gajardo
Tempo de execução
9 meses
Cliente
Governo Regional de Tarapacá / Programa Chile-Barrio do governo chileno
Construtora e Serviços
Proingel, Abraham Guerra, Constructora Loga S.A
Orçamento
US$204 / m²
Materiais
Concreto e bloco de cimento
Área construída
3500 m²
2.3 Memória de cálculo
		3. Análises
3.1 Estudo da área
Setorização / organização espacial
Zoneamento de plantas. (Fonte Imagem: João Maurício Vresnisk)
O projeto Quinta Monroy possui planta que pode receber futuras modificações sem perder seu verdadeiro caráter arquitetônico. Essas modificações podem ser feitas no futuro pelo cliente pois ao receber as chaves das edificações também recebem as plantas para futuras alterações.
Organização espacial. (Fonte Imagem: João Maurício Vresnisk)
	
O projeto busca a integração entre os moradores com as áreas externas, na melhor qualidade visual, trazendo conforto e qualidade habitacional.
Circulação	
Mapa dos acessos ao conjunto. (Fonte Imagem: Google)
Seta amarela: Acessos ao conjunto.
Linha tracejada: Circulação de pedestres
As circulações verticais foram feitas individualmente para cada habitação. Os acessos para pedestres que intercalam os blocos foram divididos entre dois acessos existentes em ambas as ruas. 
Tipologia 
Mapa da tipologia do conjunto. (Fonte Imagem: Google)
As tipologias contam com habitação mínima de 30m² com possibilidade de expansão para 72 m², além da configuração de duas habitações por lote, medindo 9X9. As residências térreas 6X6, contam com um quintal de 3m e pé direito de 2,5m. Já os apartamentos 6X6 por ser um pouco menores possuem pé direito de 5m.
Tipologia apartamento. (Fonte Imagem: Google)
				
 2ºpavimento. (Fonte Imagem Google)
1º pavimento. (Fonte Imagem: Google)
 	Área entregue (residência térrea)
Área prevista para expansão (residência térrea)
Área entregue (apto.)
	
Área prevista para expansão (apto.)
Espaços
Mapa da tipologia dos espaços (Fonte Imagem: Google)
Nos centros de cada conjunto identificado em amarelo estão localizados os espaços coletivos com caráter público e privado e os pátios internos que fazem a interligação das habitações onde moradores e visitantes desfrutam de uma convívio social.
3.2 Diagramas.
Implantação. (Fonte imagem: Google)
Conforto térmico
Percebe-se no projeto pouca preocupação com condições de conforto térmico. Na edificação pré-estabelecida, verifica-se a inexistência de ventilação cruzada, sendo essa podendo existir somente com a possibilidade de expansão da habitação realizada pelo próprio morador, podendo ele colocar aberturas beneficiando a ventilação cruzada.
Diagrama de conforto térmico. (Fonte imagem: Google)
	
Como a região se localiza perto de um deserto, possivelmente os dias são quentes e as noites frias. Sendo assim, os materiais utilizados são basicamente o concreto, que possui elevada capacidade térmica, favorecendo para aquecer as noites frias a partir da dissipação do calor diurno, e a madeira, que se comporta como isolante térmico.
Diagrama da fachada frontal e posterior. (Fonte imagem: Google)
O desenho das fachadas nos mostra as seguintes informações no exterior: 
Áreas em azul: Materiais em vidro. 
Área em cinza escuro: Materiais em tijolo de concreto.
Área em cinza claro: Materiais em concreto armado.
Áreas em rosa claro: Materiais em PVC.
Áreas em rosa escuro: Materiais em madeira.	
Pavimento térreo. (Fonte imagem: Google)
1º Pavimento. (Fonte imagem: Google)
2º Pavimento. (Fonte imagem: Google)
A planta dos edifícios nos mostra as seguintes informações: 
Áreas em vermelho: Espaços de uso coletivo. 
Área em roxo: Espaços de possibilidades de ampliação.
Área em cinza: Espaços de área íntima.
Áreas em azul: Espaços reservados para as áreas molhadas.
Áreas em marrom: Espaços reservados para estoque.
Insolação
Diagrama de insolação. (Fonte imagem: Google)
Diagrama de insolação da implantação do Conjunto Habitacional Quinta Monroy (Fonte: Google)
 
Ventilação
Diagrama de ventilação. (Fonte imagem: Google)
A orientação dos edifícios no lote não é muito favorecida pela ventilação por estarem dispostos de forma perpendicular entre si. Além disso, nas extremidades do lote a área não edificada é pequena, impossibilitando assim um maior aproveitamento dos ventos predominantes.
	
3.3 Plantas / Cortes
Planta baixa casa térre. (Fonte imagem: Archdaily)
Planta baixa do pavimento térreo das habitações
 Planta do primeiro pavimento. (Fonte imagem: Archdaily)
Planta baixa do primeiro pavimento das habitações.
Planta do segundo pavimento. (Fonte imagem: Archdaily)
Planta baixa do segundo pavimento das habitações
Corte longitudinal. (Fonte imagem: Archdaily)
Corte representativo, aparentemente mostrando o corte interno das edificações.
Corte transversal. (Fonte imagem: Archdaily)
Elevação. (Fonte imagem: Archdaily)
Desenho representativo da fachada das edificações.
Croqui desenhado a mão (Fonte imagem: Alesey Vasilyev / Pinterest)
.
3.4 Fotografias do projeto.
Imagem do pátio interno do conjunto. (Fonte imagem: Archdaily)
Imagem aérea de todo conjunto Quinta Monroy. (Fonte imagem: Arquitechne)
Imagem vista horizontalmente do conjunto habitacional. (Fonte imagem: Arquitechne)
 Doze anos depois da entrega das casas, a maioria dos habitantes originais ainda permanecem no bairro, ampliando a habitação social que receberam, como pretendia o projeto de Aravena.
Imagem mais próxima da fachada voltada para as ruas (Fonte imagem: Arquitechne)
Imagem do exterior das residências já com seus moradores (Fonte imagem: Arquitechne)
Imagem do interior de uma das residências do projeto, na imagem acima podemos observar a residência sem morador, na imagem abaixo temos a residência já habitada e modificada (Fonte: Archdaily)
 
	Imagem de uma área de circulação do pátio. (Fonte imagem: Arquitechne)
	
Imagem da maquete física do conjunto feita por alunos (Fonte imagem: Google)
Imagem da maquete física do conjunto feita por alunos (Fonte imagem: Google)
Imagem da maquete física do conjunto feita por alunos (Fonte imagem: Google)
4. Conclusão
Em todo o desenvolvimento do trabalho, nota-se que a habitação social, embora tenha uma relevância enorme para as pessoas, não é tida como preferência e prioridade entre governantes e profissionais. Ao longo dos anos, o tema passou por altos e baixos, mas sempre sendo primordial para o desenvolvimento das cidades. 
O projeto de Quinta Monroy apresenta a importância da consciência do poder público na injeção de investimentos em projetos de qualidade, incluindo a participação de um arquiteto (Alejandro Aravena e o escritórioElemental) que se preocupa com as questões sociais. Como a intenção é construir e entregar ao morador a parte essencial da habitação, o usuário consegue investir o dinheiro nas alterações e ampliações que julgar necessárias (dentro das áreas delimitadas pelo projeto). Além disso, mantendo a família no espaço em que elas já estão consolidadas na cidade, onde possuem uma rotina e os serviços necessários muito próximos, entende-se que o nível de satisfação do morador será superior àqueles relocados no espaço urbano. 
Como ponto negativo, o material utilizado nessas ampliações nem sempre é de boa qualidade e pode gerar problemas acústicos e térmicos nas habitações, já que não existe legislação regulamentadora dessas expansões.
Essa “aleatoriedade programada” permite uma infinidade de expansões, nem sempre adequadas mas, como arranjo final, essa diversidade traduz as variadas famílias que ali vivem e a heterogeneidade da cidade contemporânea.
	
5. Referências Bibliografícas
Disponível em: < https://archtrends.com/blog/alejandro-aravena/> acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < https://theurbanearth.wordpress.com/2013/06/30/alejandro-aravena-e-a-elemental/> acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < https://archtrends.com/blog/alejandro-aravena/ https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/149311/001005265.pdf?sequenc> acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: <https://www.imed.edu.br/Uploads/Jo%C3%A3o%20Mauricio%20Vresnisk(3).pdf> acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/alejandro-aravena/ > acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < http://ensaiosfragmentados.blogspot.com/2010/07/habitacao-social-em-iquiqui-chile.html > acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < https://arquitechne.com/quinta-monroy-12-anos-depois-uma-analise-da-habitacao-social-de-alejandro-aravena/> acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/104919866295778991/> acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-28605/quinta-monroy-elemental/57098aabe58ece29ac000148-quinta-monroy-elemental-elevacion?next_project=no> acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < https://www.architectmagazine.com/project-gallery/quinta-monroy-housing_o> acesso em: 28 de maio de 2020
Disponível em: < https://www.archdaily.com/10775/quinta-monroy-elemental> acesso em: 28 de maio de 2020

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