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INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA- IESAM 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE REDES E 
TELECOMUNICAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
MICHERLAN LOBATO MIRANDA 
VALDEMIR CALVO DE GALIZA FILHO 
 
 
 
 
 
DESENVOLVENDO O PROJETO MIKROOPENBSD: 
CUSTOMIZANDO PARA APLICAÇÕES EMBARCADAS EM REDES 
DE COMPUTADORES BASEADO NO OPENBSD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PA 
2013 
 
 
INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA- IESAM 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE REDES E 
TELECOMUNICAÇÕES 
 
 
 
 
 
MICHERLAN LOBATO MIRANDA 
VALDEMIR CALVO DE GALIZA FILHO 
 
 
 
 
 
DESENVOLVENDO O PROJETO MIKROOPENBSD: 
CUSTOMIZANDO PARA APLICAÇÕES EMBARCADAS EM REDES 
DE COMPUTADORES BASEADO NO OPENBSD 
 
 
 
Monografia apresentada ao curso de 
Especialização em Engenharia de Redes 
e Telecomunicações como requisito de 
avaliação para obtenção do titulo de 
Especialista em Engenharia de Redes e 
Telecomunicações. 
 
Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Oliveira dos 
Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PA 
2013 
 
 
INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA- IESAM 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE REDES E 
TELECOMUNICAÇÕES 
 
 
MICHERLAN LOBATO MIRANDA 
VALDEMIR CALVO DE GALIZA FILHO 
 
 
DESENVOLVENDO O PROJETO MIKROOPENBSD: 
CUSTOMIZANDO PARA APLICAÇÕES EMBARCADAS EM REDES 
DE COMPUTADORES BASEADO NO OPENBSD 
 
Esta Monografia foi julgada adeguada para a obtenção do Titulo de Especialista em 
Engenharia de Redes e Telecomunicações, e aprovada na sua forma final pelo 
Instituto de Estudos Superiores da Amazônia 
 
 
Data: ____/____/____ 
 
Nota: _____________ 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________ 
Prof. Dr. Ronaldo Oliveira dos Santos 
Orientador – IESAM 
 
 
 
__________________________________________________ 
Avaliador - IESAM 
 
 
 
 
 
BELÉM - PA 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço a minha esposa Niedja Miranda, 
pelos momentos em que apoiou nos 
momentos em que pensei desistir e 
sempre esteve ao meu lado nos 
momentos mais difíceis dedico a você por 
ter conquistado tudo isso e aos meus 
filhos por todo o carinho recebido. 
(Micherlan Miranda) 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
A Deus pela presença espiritual em nossas vidas por ter estado ao nosso 
lado iluminando a estrada da vida percorrida pelos nossos passos, por vezes 
obscura; quando nos momentos difíceis, nos fez provar de sua misericórdia e de seu 
infinito amor. 
Obrigada Senhor, por me conceder o Dom divino de minha existência e com 
ela a busca pelo saber. 
A todos os nossos familiares e amigos que se mantiveram ao nosso lado, 
lutando conosco, pela concretização desta conquista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho tem como objetivo desenvolver um Sistema Embarcado 
MikroOpenBSD baseado no OpenBSD que será usado como Sistema Operacional 
de Rede. Totalmente customizável e instalável em qualquer arquitetura i386. Sendo 
umas das tecnologias mais crescente do mercador, o Sistema Embarcado. O projeto 
em estudo foi desenvolvido localmente e a sua manutenção é regional sendo assim 
uma segurança ao cliente quanto à disponibilidade de mão de obra. O hardware 
utilizado é o Soekris Engineering net5501, esta monografia não tem a pretensão de 
apresentar todos os serviços que pode ser implementado em uma rede com o 
Sistema Embarcado, pois a dinâmica do tempo é um fator crucial, para tanto iremos 
nos limitar a alguns, este foram escolhidos como os serviços mais básicos e 
eficientes em uma rede: DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), PF (Pachet 
Filter) e GATEWAY (port connection). O Sistema Embarcado ficará armazenado em 
uma memória secundária não sendo o Disco Rígido, mas tem a flexibilidade para ter 
em toda uma gama de diferentes funções como um dispositivo de comunicação. 
 
 
Palavras-chave: Sistema Embarcado. Soekris Engineering. Rede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
This work aims to develop an embedded system based on OpenBSD MikroOpenBSD 
to be used as Network Operating System. Fully customizable and installable in any 
i386. Being one of the most technologically growing merchant, the Embedded 
System. The project under study was developed locally and its maintenance is 
therefore a regional security to the client and the availability of manpower. The 
hardware used is the Soekris Engineering net5501, this article does not pretend to 
present all services that can be implemented in a network with embedded systems, 
since the dynamics of time is a crucial factor, so we will limit ourselves to a few, this 
was chosen as the most basic services and efficient in a network: DHCP (Dynamic 
Host Configuration Protocol), PF (Pachet Filter) and GATEWAY (port connection). 
Embedded System will be stored in a secondary memory but no hard drive, but has 
the flexibility to take on a whole range of different functions as a communication 
device. 
 
 
Keywords: Embedded System. Soekris Engineering. Network. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÔES 
 
 
Figura 01 – Diferenças Entre o Microprocessador e o Microcontrolador ................... 20 
Figura 02 – Apresentação do lançamento do OpenBSD4.7 ...................................... 23 
Figura 03 – Soekris Engineering net5501 sem a arquitetura..................................... 27 
Figura 04 – Soekris Engineering net5501 ................................................................. 28 
Tabela 01 – tabela demonstrativa das especificações técnicas do Net5501 ............ 28 
Figura 05 - Imagem de apresentação do lançamento do OpenBSD 4.5 ................... 29 
Figura 06 - Demonstrando a ideia do funcionamento do firewall............................... 32 
Figura 07 - Atuação do PF na pilha TCP/IP .............................................................. 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS 
 
 
ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line, Linha Digital Assimétrica de Assinantes. 
CPU - Central Processing Unit, Unidade Central de Processamento. 
DDR - Double Data Rate ou Taxa de Transferência Dobrada. 
DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol, protocolo de serviço TCP/IP. 
HTML - HyperText Markup Language, Linguagem de Marcação de Hipertexto. 
Mp3 PLAYER - é a sigla de Moving Picture Experts Group 1 (MPEG) Audio Layer 3. 
MSN - Windows Live Messenger, mensagens instantâneas. 
NAT - Network Address Translation, Tradução de Endereços de Rede. 
PDAs - Assistente Pessoal Digital, também conhecido como computador de bolso. 
RAM - Random Access Memory, Memória de Acesso Randômico. 
ROM - Read-Only Memory, Memória Somente de Leitura. 
SDRAM - Synchronous Dynamic Random Access Memory. 
SE - Sistema Embarcado ou Embutido. 
USB - Universal Serial Bus, Barramento Serial Universal. 
VOIP - Voice over Internet Protocol. 
VPN - Virtual Private Network, Rede Privada Virtual. 
WWW - World Wide Web, ou Web. Meta-rede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo
http://pt.wikipedia.org/wiki/TCP
http://pt.wikipedia.org/wiki/IP
http://en.wikipedia.org/wiki/Instant_messaging
http://pt.wikipedia.org/wiki/PDA
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1046
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10 
2 PROBLEMA ........................................................................................................... 11 
3 HIPÓTESE ............................................................................................................. 11 
3.1 RELEVÂNCIAS DO ESTUDO ............................................................................. 12 
4 OBJETIVOS ...........................................................................................................12 
4.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 12 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 12 
5 METODOLOGIA .................................................................................................... 13 
5.1 TIPO DE PESQUISA ........................................................................................... 13 
5.2 QUANTO AOS OBJETIVOS ............................................................................... 13 
5.3 QUANTO À ABORDAGEM ................................................................................. 13 
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 14 
7 SISTEMAS EMBARCADOS .................................................................................. 15 
7.1 HISTÓRICO ........................................................................................................ 16 
7.2 CONCEITOS ....................................................................................................... 17 
7.3 CARACTERÍSTICAS ........................................................................................... 17 
8 SISTEMA OPENBSD 4.7 ..................................................................................... 203 
8.1 HISTÓRICO ........................................................................................................ 23 
8.2 CONCEITOS ....................................................................................................... 21 
8.3 CARACTERÍSTICAS ........................................................................................... 21 
9 SOEKRIS ENGINEERING NET5501 ..................................................................... 23 
9.1 CONFIGURAÇÕES PADRÃO ............................................................................. 24 
9.2 ESPECIFICAÇÕES ............................................................................................. 24 
9.3 HARDWARE ....................................................................................................... 25 
10 PROJETO MickoOpenBSD ................................................................................ 27 
10.1 HISTÓRICO ...................................................................................................... 27 
10.2 CARACTERÍSTICAS ......................................................................................... 27 
10.3 SERVIÇOS ........................................................................................................ 28 
10.3.1 Configuração da rede ................................................................................... 28 
10.3.2 A rede será configura com os seguintes serviços .................................... 29 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 34 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35 
ANEXO ..................................................................................................................... 36 
 
10 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A indústria eletrônica tem crescido a uma taxa impressionante nos últimos 
anos, e um dos principais motivos para tal crescimento é a incorporação de sistemas 
eletrônicos numa grande variedade de produtos tais como, automóveis, 
eletrodomésticos e equipamentos de comunicação pessoal. Sistemas de 
computação estão presentes em todo lugar e não é surpresa que anualmente são 
produzidos milhões de sistemas destinados a computadores pessoais (desktop), 
estações de trabalho, servidores e computadores de grande porte. O que pode 
surpreender, no entanto, é que bilhões de sistemas são produzidos anualmente 
para as mais diferentes propostas; tais sistemas estão embutidos em equipamentos 
eletrônicos maiores e executam repetidamente uma função específica de forma 
transparente para o usuário do equipamento. Como resultado da introdução de 
sistemas eletrônicos em aplicações tradicionais tem produtos mais eficientes, de 
melhor qualidade e mais baratos. Dentre os componentes eletrônicos mais utilizados 
temos os componentes digitais que permitem algum tipo de computação tais como 
microprocessadores e microcontroladores. 
Torna-se importante empregar novas alternativas no emprego de Redes de 
Computadores no sentido de otimizar projetos reduzindo custos, sem afetar sua 
eficiência conquistada com os tradicionais recursos computacionais. A única 
diferença é que utilizaremos o Sistema Embarcado que é um sistema 
microprocessado, no qual o computador é completamente encapsulado ou dedicado 
ao dispositivo ou sistema que ele controla. Diferente de computadores de propósito 
geral, como o computador pessoal que pode assumir várias funções. O sistema 
Embarcado realiza um conjunto de tarefas predefinidas, geralmente com requisitos 
específicos, sendo assim possível através de engenharia otimizar o projeto 
reduzindo tamanho, recursos computacionais e custo. 
Este trabalho demonstrará o Sistema Embarcado com um resumo 
redundade da sua história e as suas principais características e, em seguida, 
apresentará o sistema OpenBSD e as suas peculiaridades. Logo após a ferramenta 
net 5501 e o MikroOpenBSD são apresentados com o seu processo de 
customização e os serviços que foram disponibilizados. 
11 
 
O trabalho proposto usará o Sistema Operacional OpenBSD que por suas 
vezes é um sistema desenvolvido do UNIX de código aberto originalmente 
desenvolvido na Universidade da Califórnia em Berkley. Foi desenhado para ter uma 
capacidade de segurança e criptografia extremamente alta e para ser muito 
resistente a ataques. 
A ferramenta a qual irá receber o Sistema Embutido será o Soekris 
Engineering net5501, é um equipamento compacto de baixa potência e baixo custo. 
Têm quatro portas Ethernet 10/100Mbit, até 512 megabytes de memória DDR-
SDRAM principal e usa um módulo de CompactFlash para o programa e 
armazenamento de dados. O hardware pode ser expandido usando um tipo de placa 
MiniPCI III, um disco rígido e uma placa PCI padrão ou duas de baixa potência. 
(http://www.soekris.com/net5501.htm, 2010) 
 
 
1.1 PROBLEMA 
 
Utilização somente de Sistemas de computação de propósito geral em 
Redes de Computadores, que incluem computadores tradicionais, abrangendo 
desde laptops até supercomputadores. 
 
 
1.2 HIPÓTESE 
Utilizar-se do Sistema Embarcado em Redes de Computadores no sentido 
de otimizar os projetos, reduzindo tamanho dos recursos computacionais e custo do 
produto, já que nos Sistemas embarcados existem restrições bem rígidas a serem 
satisfeitas, como por exemplo, o custo de um sistema não pode ser muito alto para 
não onerar o custo do equipamento, o tempo de resposta deve permitir em várias 
aplicações processamento em tempo real e devem dissipar pouca potência para 
permitir uma maior duração da bateria ou não necessitar de um sistema de 
refrigeração. 
 
 
http://www.soekris.com/net5501.htm
12 
 
1.3 RELEVÂNCIAS DO ESTUDO 
 
As redes de computadores crescentes no mundo inteiro trazem consigo as 
vantagens e desvantagens quanto ao seu planejamento, resultando desta forma na 
possibilidade de acréscimo em sua estrutura tanto em nível de hardware quanto em 
nível de software. 
Ao referenciar sobre sistema embarcado sem analisar as possibilidades 
crescentes de que quase todo equipamento elétrico e eletrônico possui um SE é 
uma incoerência no atual mundo técnico – informacional. 
O estudo sobre sistema embarcado remete a um verdadeiro mundo 
tecnológico de microprocessadores e microcontroladores, programados com as suas 
funções especificas e quase sempre inacessíveis aos usuários. 
O estudo em questão traz a motivação de extensão ao mundo das redes de 
computadores onde os principais fatores impulsionadoressão os custos reduzidos, 
velocidade de processamento, desempenho, escalabilidade e segurança. 
E por se tratar de um sistema embarcado, é de suma importância o estudo 
desde por todo um contexto mundial onde cada vez mais é crescente o numero de 
aparelhos com esse tipo de característica. E agora, contemplando a Redes de 
Computadores dando um valor acadêmico e técnico cientifico. 
 
 
1.4 OBJETIVOS 
 
1.4.1 Objetivo Geral 
Aplicar a customização do Sistema Operacional OpenBSD 4.5, para 
Sistema Embarcado em redes de computadores. 
 
1.4.2 Objetivos Específicos 
 
 
Apresentar os Conceitos de Sistema Embarcados; 
Analisar o Sistema Operacional OpenBSD e suas principais características; 
Referenciar Net 5501 da Soekris Engineering como a ferramenta que irá 
receber o Sistema Embutido; 
13 
 
Desenvolver o Projeto MikroOpenBSD como sistema embarcado em uma 
estrutura de rede computadores sobre o hardware Soekris Engineering net 5501, 
baseado no Sistema OpenBSD 4.5; 
Demonstrar no apêndice - “A”, os passos da instalação e locação do 
sistema embarcado, para que o mesmo fique como material de consulta acadêmica 
e para os profissionais da área ou não; 
Implementar os serviços de redes: DHCP, FIREWALL e GATEWAY – como 
demonstração da funcionalidade do sistema embarcado na funcionalidade em redes 
de computadores. 
 
 
1.5 METODOLOGIA 
 
1.5.1 Tipo de Pesquisa 
 
A metodologia de pesquisa é Aplicada: objetivando gerar conhecimento para 
aplicação prática. Mas também se fundamenta na pesquisa experimental no 
desenvolvimento de usabilidade da ferramenta aqui apresentada. 
 
 
1.5.2 Quanto aos objetivos 
 
Quanto aos objetivos à pesquisa ganha uma duplicidade pelo fenômeno da 
revolução tecno-informacional, tanto a pesquisa exploratória que assume, em geral, 
as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso e a pesquisa explicativa 
que assume, em geral, a forma de pesquisa experimental e pesquisa expost-facto, o 
estudo aqui traz consigo está duas características explicitamente. 
1.5.3 Quanto à abordagem 
 
A forma de aborda é qualitativa por se fundamentar na relação dinâmica 
entre o mundo real e o sujeito. 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O referencial teórico desta pesquisa se fundamenta na própria observação 
da tecnologia móvel e os sistemas embarcados. Foi a base primária do projeto em 
sistema embarcado para redes de computadores e o fato de ter aplicabilidade de 
uma pesquisa de qual sistema operacional haveria esta possibilidade com maior 
dinamismo, segurança, documentação e contribuindo com praticamente 90% para o 
15 
 
sucesso deste projeto ao OpenBSD por ser de código livre e de fácil acesso, 
pequeno e com uma segurança extremante forte a customização do ambiente 
embarcado e as práticas para incorporara em ambiente de kernel personalizado. 
Segundo De Micheli existem três classes básicas de sistemas digitais: 
emulação e sistemas de prototipação, sistemas de computação de propósito geral e 
sistemas embarcados (embedded systems). Sistemas de emulação e prototipação 
são baseados em tecnologias de hardware reprogramáveis, onde o hardware pode 
ser reconfigurado pela utilização de ferramentas de síntese. Tais sistemas requerem 
usuários especialistas e são utilizados para a validação de sistemas digitais. 
Segundo a BARROS, Edna; CAVALCANTE, Sérgio, um sistema embarcado 
ou embutido (embedded system) pode ser definido como um sistema computacional 
especializado que faz parte de uma máquina ou sistema maior. Sistemas 
embarcados são encontrados numa variedade de equipamentos eletrônicos do 
nosso dia a dia: 
(a) Produtos de consumo: telefones celulares, pagers, câmeras digitais, 
video-cassete, vídeo games portáteis, calculadores, etc.; 
(b) eletrodomésticos: forno de microondas, secretárias eletrônicas, 
equipamentos de segurança, termostatos, máquinas de lavar e sistemas de 
iluminação; 
(c) automação de escritório: máquinas de fax, copiadoras, impressoras e 
scanners; 
(d) automóveis: controle de transmissão, injeção eletrônica, suspensão ativa, 
freio ABS. 
 
 
 
2.1 SISTEMAS EMBARCADOS 
 
Um sistema embarcado (ou sistema embutido) é um sistema 
microprocessado no qual o computador é completamente encapsulado ou dedicado 
ao dispositivo ou sistema que ele controla. Diferente de computadores de propósito 
geral, como o computador pessoal que pode assumir várias funções, um sistema 
embarcado realiza um conjunto de tarefas predefinidas, geralmente com requisitos 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Microprocessador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador_pessoal
16 
 
específicos. Já que o sistema é dedicado a tarefas específicas, através de 
engenharia pode-se otimizar o projeto reduzindo tamanho, recursos computacionais 
e custo do produto. 
 
Pergunte a algum amigo quantos computadores ele tem em casa. 
Provavelmente ele vai responder "tenho só um", ou talvez "tenho dois". 
Involuntariamente ele estará mentindo, pois na verdade ele tem 10, 20 ou 
quem sabe 50 computadores em casa. Os demais estão escondidos, dentro 
do celular, TV, aparelho de som, modem ADSL, ponto de acesso, 
brinquedos, câmeras digitais, mp3 players, fornos de microondas e outros 
aparelhos domésticos, controles remotos e assim por diante. Seja bem-
vindo ao fantástico mundo dos sistemas embarcados. (MORIMOTO, 2007, 
p. 116). 
 
 
2.1.1 Histórico 
 
O computador de orientação da nave espacial Apollo (Apollo Guidance 
computador) por Charles StarkDraper no MIT. É considerado o primeiro sistema 
embutido moderno de orientação de inércia (inertialguidance system, autonetcs D-
17), em tempo real, a implementação destes circuitos monolíticos para compactar o 
tamanho e peso do dispositivo aumentou tal risco. 
O sistema embarcado de produção em grande escala, foi também o primeiro 
computador guia do míssil nuclear LGM-30 Míssil Minuteman, lançado em 1961. Ele 
possuía um disco rígido para a memória principal. Já o segundo com um volume de 
circuitos integrados com essa tecnologia o preço reduziu de mil para três dólares. 
Possibilitando o seu uso em sistemas comerciais. 
Décadas de 30 e 40 – Primeiros computadores possuíam funções 
específicas. 
Na década de 60 - O primeiro micro-processador para o mercado, Intel 
4004(4bits) foi usado em calculadoras. 
Década de 70 - O microprocesador de Intel 8008 (8bits) foi usado em 
instrumentação e dispositivos mais caros. 
Década de 80 - Microcontraladores foram usados em vários dispositivos 
eletrônicos. 
Década de 90 até os dias de hoje, os sistemas embarcados sofreram 
enormes adaptações quanto ao seu desenvolvimento para atingir os objetivos 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia
http://pt.wikipedia.org/wiki/LGM-30_Míssil_Minuteman
http://pt.wikipedia.org/wiki/1961
http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_rígido
17 
 
principais de um sistema embutido em função geral: velocidade de execução e custo 
mínimo. 
 
 
2.1.2 Conceitos 
 
Nos últimos anos tem-se visto uma crescente utilização de sistemas 
embarcados em praticamente todos os dispositivos eletrônicos. Antes eles eram 
utilizados apenas em sistemas complexos como sistemas industriais, aeronaves e 
navios. Hoje, têm-se sistemas embarcados em geladeiras, televisores entre outros. 
(OLEQUES, 2002). 
Um sistema embutido (SE) é um computador de propósito especial. Os 
sistemas embutidos são aqueles completamente encapsulados nos dispositivos por 
eles controlados. Um sistema embutido realiza tarefas Pré-definidas na maioria dos 
casos, realiza uma única tarefa (REIS, 2004). 
Sistemas como PDAs, Mp3 player a semáforos, são geralmente 
considerados sistemas embarcados pela natureza de seu hardware, apesar de 
serem muito mais flexíveis em termos de software. 
 
 
2.1.3 Características 
 
Segundo alguns dados estimados por pesquisasem alta tecnologia, mais de 
90% dos microprocessadores fabricados mundialmente são destinados a máquinas 
que usualmente não são chamadas de computadores. Dentre alguns destes 
dispositivos estão aparelhos celulares, fornos microondas, automóveis, aparelhos de 
DVD e PALM´s. O que diferencia este conjunto de dispositivos de um computador 
“convencional” (PC – Desktop, notebook), conhecido por todos é o seu projeto 
baseado em um conjunto dedicado e especialista constituído por hardware, software 
e periféricos – um Sistema Embarcado (CHAS, 2007). 
Os sistemas Embarcados estão em dois grupos: os de tempo real e os 
sistemas mais simples - Os de tempo de real – são todos os equipamentos com o 
tempo mínimo de resposta. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/PDA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hardware
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software
18 
 
Os de sistemas mais simples – não necessitam ou possuem essa 
característica de resposta em tempo real. 
Em se tratando de sistemas embarcados há duais variações de Kernels de 
tempo real: – homegrown: aplicação especifica desenvolvimento e manutenção de 
alto custo e os comerciais: alta qualidade, desestimulando o surgimento de novos 
kernelshomegrown por ser mais barata. 
Outro ponto a ser enfatizado dos Sistemas Embarcados são os 
processadores embarcados que podem ser separados em duas categorias: 
microprocessador e microcontrolador. 
 
Figura 1 – Diferenças entre o Microprocessador e o Microcontrolador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Barros e Cavalcante, 2012 
 
Os microprocessadores são circuitos integrados dedicados ao 
processamento de informações com capacidade de cálculos matemáticos e 
endereçamento de memória externa. Utilizam barramentos de dados, controle e 
endereços para fazer acesso aos periféricos de entrada e saída e depende de 
circuitos integrados externos como memória para armazenamento de dados e 
execução do programa. A vantagem dos microprocessadores é que ainda possuem 
maior velocidade de processamento e são usados em soluções mais complexas, 
geralmente são utilizados nos. 
Os microcontroladores são pequenos sistemas computacionais bastante 
poderosos que englobam em um único chip: interfaces de entrada/saída digitais e 
analógicas, periféricos importantes como a memória RAM, memória FLASH, 
interfaces de comunicação serial, conversores analógico-digitais e 
temporizadores/contadores. A vantagem dos microcontroladores é que além de 
possuir os periféricos integrados a um único chip, são responsáveis por executar e 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Processador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Microprocessador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Microcontrolador
19 
 
armazenar os programas escritos para eles (firmware), assim como a capacidade de 
absorver mais funções com o incremento de periféricos, através de CL´s “driver´s, 
como comunicação USB, pilha do TCP/IP, comunicação RF e porta PS/2. Com o 
advento dos microcontroladores de 16 e 32 bits, a capacidade de gerenciar soluções 
mais complexas e maior velocidade de processamento se iguala ao do 
microprocessador. “O crescimento dos sistemas embarcados muito se deve a este 
componente” (REIS, 2004). 
Muitos microcontroladores podem ser conectados a dispositivos 
analógicos, permitindo o uso de sensores diversos. Isto faz com que seja possível a 
criação de dispositivos simples, que monitoram temperatura, unidade intensidade da 
luz, aceleração e assim por diante, executando ações pré-definidas em caso de 
mudanças, como ligar o ar condicionado, abrir ou fechar as persianas, ou mesmo 
disparar o air-bag em um carro, caso este venha colidir. 
Aqui se pode de uma maneira mais simplificada pontuar as características 
preponderantes dos sistemas embarcados, fazendo referência ao momento e 
reservando o direito legal que tais características são frutos das constantes 
mudanças que ditas às regras: 
 
a) São dedicadas às tarefas especificas; 
b) Usam ampla variedade de “array processors” e arquiteturas de 
processador; 
c) São sensíveis ao custo; 
d)4 - Possuem restrições de tempo real; 
e) Possuem restrições de alimentação; 
f) Operam com sistemas operacionais em tempo real, se usarem; 
g) Operam em condições ambientais extremas; 
h) Todo o software é armazenado em ROM; 
i) Possuem menos recursos que um PC; 
j) Requerem métodos e ferramentas específicas; 
k) Usam circuitos de depuração dedicados; 
l) Falhas no Software tem implicações severas; 
m) O consumo de energia é pequeno; 
n) Não requer processadores de última geração; 
20 
 
o) Processadores mais simples e robustos que atendam as necessidades 
de forma bem dimensionada, para que não haja desperdício de 
recursos num ambiente onde eles normalmente são escassos; 
p) Um sistema embutido geralmente reside dentro de dispositivos que 
não devem parar de funcionar durante anos; 
q) Sistemas embutidos estão geralmente fora do alcance de humanos e 
por isso devem poder se auto-reinicializar em caso de corrompimento 
dos dados; 
r) Geralmente, incluem um temporizador eletrônico padrão, chamado 
WATchdog, que reinicializar o sistema a menos que o software o 
reinicialize periodicamente. 
 
 
2.2 SISTEMA OPENBSD 4.7 
 
2.2.1 Histórico 
 
A versão atual é o OpenBsd 4.7, que foi lançado 19 de maio, 2010, nesta 
versão o seu mascote Puffy vem com um novo visual, demonstrado superioridade a 
versões anteriores, sendo que neste o sistema ganha suporte para netbooks com 
processadores MIPS, e outras melhorias no suporte de hardware e etc. Este sistema 
é desenvolvido inteiramente por voluntários, o projeto do OpenBSD, possui um 
projeto que paga o ambiente de desenvolvimento e eventos para desenvolvedores 
com a venda de CDs através de um conjunto de lojas e aceitando doações de 
organizações e indivíduos. Estas finanças asseguram que o projeto OpenBSD irá 
continuar a existir e permanecerá livre para toda a utilização e reutilização conforme 
suas necessidades. 
Figura 2 - Imagem de apresentação do lançamento do OpenBSD 4. 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.openbsd.org 
 
 
2.2.2 Conceitos 
 
Sistema OpenBSD como já descrito anteriormente é um sistema de código 
aberto descendente do NetBSD que por sua vez descendente do UNIX. O OpenBSD 
tem como principal foco a qualidade de código, e é desenhado para adquirir uma 
grande capacidade de segurança usando uma criptografia extremamente segura o 
que lhe proporciona ser resistente a ataques e estabilidade do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.3 Características 
 
O projeto OpenBSD é considerado pelos seus desenvolvedores do site: 
www.openbsd.com, como sendo o sistema mais seguro do mundo, sendo 
catalogadas atualmente duas falhas de segurança remotas em um período de mais 
de 10 anos de existência. 
22 
 
O OpenBSD é considerado por muitos profissionais de segurança como o 
mais seguro sistema operacional do tipo UNIX, resultado de uma intensa e contínua 
auditoria de segurança no código fonte, e, é um sistema operacional completo do 
tipo UNIX, disponível em código fonte sem custos. Integra tecnologia de segurança 
de última geração, adequada para construir firewalls e serviços de rede privada em 
ambiente distribuído. E se beneficia de um forte processo de desenvolvimento em 
muitas áreas, oferecendo a oportunidade de se trabalhar com tecnologias 
emergentes com uma comunidade internacional de programadores e usuários finais. 
Suas principais características: 
a)É um sistema livre, ou seja, de código aberto. 
b)Suportável em variáveis arquiteturas, sendo que o objeto de estudo 
deste será aplicável na arquitetura i386 - Plataforma PC que é clones 
baseadas na arquitetura Intel i386 e processadores compatíveis. 
c)É desenvolvido é mantido por voluntários de todo o mundo. 
d)É um sistema em Multiplataforma. 
e)Foi fundado e liderado por Theo de Raadt. 
f)Sendo que seu principal foco é segurança e criptografia. 
Possui segurançaProativa, quando uma falha e descoberta, ela é 
anunciada e corrigida rapidamente, pois da mesma forma que os 
invasores sempre procuram brechas, os desenvolvedores também o 
fazem, para tentar encontrar antes e corrigir. 
Possui criptografia integrada até mesmo no swap, todas as 
alterações de segurança na criptografia ou outras falhas de sistema 
são revisadas por pelo menos Dois outros desenvolvedores. 
g)Possui sistema base de versões lançado a cada seis meses, sendo 
que neste período é disponibilizada imediatamente a atualização 
sempre que correções de falhas de segurança existir. 
h)É aplicável em varias aplicações de redes como: 
i)Firewall, Firewall autenticado, VPN, Roteadores, Balanceamento de 
carga (entrada e saída), Criptografia via hardware, Servidor www, 
Servidor de arquivos, Proxy e em Sistema embarcados que é o objeto 
de estudo deste. 
http://www.openbsd.org/security.html
http://www.openbsd.org/pt/crypto.html#hardware
23 
 
j)É de fácil instalação, pois há muito tempo o OpenBSD é respeitado pelo 
seu processo de instalação simples e direto, consistente entre todas 
as plataformas de arquiteturas. E em cada versão disponível esse 
processo estar sendo melhorado para ser ainda mais simples e rápido 
para a vasta maioria dos usuários, mas sem perder a flexibilidade. 
k)Conforme Salvatti (2010). O OpenBSD não foi desenvolvido nem 
desenhado para ser Desktop. Mas ele pode ser usado como uma 
estação de trabalho perfeitamente bem. Ele possui suporte a editores 
de texto como Abiword e OpenOffice (Este último com emulação 
binário ativada), possuem diversos clientes de msn, jabber e outras 
redes, possui editores html muito bons como é o caso do Bluefish, 
possui um navegador excelente, o Mozilla Firefox, possui o editor de 
imagens Gimp entre muitas outras coisas. Porém, só quem vai poder 
dizer se ele serve como desktop é o usuário, dependo da sua 
necessidade de trabalho e se ele tem suporte aquele software que se 
necessita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 SOEKRIS ENGINEERING NET5501 
 
A ferramenta a qual irá receber o SE será o Soekris Engineering net5501, 
este compacto, de baixa potência, baixo custo, computador de comunicação 
avançados é baseado em um máximo de 500Mhz, processador de classe. Têm 
24 
 
quatro portas Ethernet 10/100Mbit, até 512 megabytes de memória DDR-SDRAM 
principal e usa um módulo de CompactFlash para o programa e armazenamento de 
dados. O hardware pode ser expandido usando um tipo de placa MiniPCI III, um 
disco rígido e uma placa PCI padrão ou duas de baixa potência. 
Ele está disponível em qualquer volume, na versão standard. A placa pode 
ser personalizada de acordo com exigências ao requisitar maior volume. 
 
 
3.1 CONFIGURAÇÕES PADRÃO 
 
Neste processo as configurações do equipamento seguem a esses padrões 
no mercador, mas como já foi dito pode ser personalizada conforme a demanda da 
rede de computadores e do objetivo a ser atingido: Net5501-60: 433 MHz, 256 
Mbytes, DDR-SDRAM, 4 Ethernet, 2 Serial, conector USB, CF socket, 44 pinos 
conector IDE, SATA, 1 soquete Mini-PCI, conector PCI 3.3V. 
Net5501-70: CPU de 500 MHz, 512 MB DDR-SDRAM, 4 Ethernet, 2 Serial, 
conector USB, CF socket, 44 pinos conector IDE, SATA, 1 soquete Mini-PCI, 
conector PCI 3.3V. 
 
 
3.2 ESPECIFICAÇÕES 
 
Aqui as especificações podem e devem ser usadas como parâmetros de 
embasamento na tomada de decisões tanto ao processamento, carga e balanço de 
banda que é esperado e/ou pretendido – devemos ressaltar que o equipamento não 
se mostra com limitações de conexões, mas é prudente um estudo das requisições e 
da demanda da rede. Informações detalhada do processador, memória e dos socket 
433-500 Mhz AMD Geode LX processador chip único com chip CS5536 
companheiro. 128-512 Mbyte DDR-SDRAM, soldadas na placa 4Mbit Flash BIOS 
BOOT CompactFlash Tipo I / II socket. 
 
 
25 
 
3.3 HARDWARE 
 
Inicialmente projetado para sistema operacionais baseado do UNIX como: 
FreeBSD, NetBSD, OpenBSD e Linux, e hoje com uma gama bem maior. Com BIOS 
para o funcionamento pleno pela porta serial PXE ROM de inicialização para 
inicializar diskless, funciona na maioria dos sistemas operacionais em tempo real. 
 
Figura 3 – Soekris Engineering net5501 sem a arquitetura 
 
Fonte: (http://www.soekris.com/pictures/net5501/net5501_70_BO_front_big.jpg) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Soekris Engineering net5501 
http://www.soekris.com/pictures/net5501/net5501_70_BO_front_big.jpg
26 
 
 
Fonte: http://www.soekris.com/pictures/net5501/net5501_BC_front_big.jpg 
De modo geral podemos resumidamente demonstrar as especificações técnicas deste equipamento 
apresentado na Figura 3 – Soekris Engineering net5501 
 
Quadro 1 – Tabela demonstrativa das especificações técnicas do Net 5501 
CPU 433-600 Mhz AMD Geode LX chip único com chip CS5536 companheiro 
Memória 128-1024 Mbyte DDR-SDRAM, soldadas na placa 
Memória 4Mbit Flash BIOS BOOT / 
A memória 
adicional 
CompactFlash Tipo I / II socket, 8 megabytes para 32 Gbytes FLASH ou 
Micro-driver 
USB 2.0, uma interna, uma porta externa 
Entrada / 
Saída 
12 bits de propósito geral de I / O, header 20 pinos 
Dimensões Câmara tamanho 6,3 "x 6,5" 
Poder Fonte de alimentação externa DC-6 25V, max 20 Watt, protegido com TVS 
Poder Opção para 5V usando o conector interno 
Ethernet 04/01 VIA VT6105M Auto MDIX 10/100 Mbit 
RJ-45 protegidos com 2KW/100A TVS 
Interfaces UltraDMA-100 com 44 pinos de 2.5 "Hard Drive” 
Interfaces 
Serial ATA 1.0 para Hard Drive, com +5 V e +12 V de alimentação 
cabeçalho 
Fonte: http://www.soekris.com/pictures/net5501/net5501_BC_front_big.jpg 
 
 
 
 
 
 
27 
 
4 PROJETO MICKOOPENBSD 
 
4.1 HISTÓRICO 
 
O projeto MikroOpenBSD nasceu em 15/02/2010, baseado no OpenBSD 
4.5, para ser apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade de 
Castanhal-FCAT, tem como principal objetivo a produção de uma versão 
extremamente pequena (50MB) do Sistema Operacional OpenBSD para ser utilizado 
como um SO de rede para sistemas embarcados. Ele é totalmente customizável e 
pode ser instalado em qualquer hardware que tenha uma arquitetura i386. 
 
Figura 5 - Imagem de apresentação do lançamento do OpenBSD 4.5 
 
Fonte: http://www.openbsd.org 
 
 
4.2 CARACTERÍSTICAS 
 
O MikroOpenBSD trás consigo todas as características do sistema 
operacional OpenBSD sendo apenas customizável em seus pacotes para que o 
mesmo adquirisse potencial de sistema embarcado, mantendo o Kernel original. 
http://www.openbsd.org/
28 
 
O MikroOpenBSD é uma versão reduzida do sistema OpenBSD, porém só 
existem modificações na infra-estrutura do sistema, nenhum arquivo fonte do mesmo 
é modificado, logo o sistema mantém o mesmo nível de segurança oferecido pelo 
OpenBSD. A versão utilizada para a criação do MikroOpenBSD é a versão estável 
do OpenBSD e todos os patchs de segurança e bugfix que estão disponíveis para 
programas e para o kernel que fazem parte do OpenBSD são aplicados ao 
MikroOpenBSD. A customização do Sistema Operacional OpenBSD como sistema 
embarcado em redes de computadores é o principal objetivo deste Projeto. Os 
serviços aqui apresentado é uma demonstração aplicada em nível de redes de 
computadores embarcada no hardware Net5501 da Soekris Engineering, com os 
seguintes serviços: DHCP, PF e GATEWAY, é de suma importância o 
esclarecimento de que tais serviços são apenas uma demonstração em nível de 
TCC, pois, o hardware tem a disponibilidade de todo uma gama de serviços se 
fazendo análogo ao de um servidor de redes propriamente dito. 
 
 
4.3 SERVIÇOS 
 
Normalmente, o OpenBSD é inicialmente configurado pelo processo de 
instalação. No entanto, é bom entender o que acontece nesse processo e como ele 
funciona. 
 
 
4.3.1 Configuração da rede 
 
Todas as configurações de redes são feitas usando arquivos de texto 
simples no diretório /etc.29 
 
4.3.2 A rede será configura com os seguintes serviços 
 
DHCP, FIREWALL e GATEWAY: 
DHCP é a sigla para Dynamic Host ConfigurationProtocol. Trata-se de um 
protocolo utilizado em redes de computadores que permite a estes obterem um 
endereço IP automaticamente. 
O protocolo DHCP é eficiente servidor de endereços IP na medida em que as 
máquinas solicitam conexão à rede. Quando um computador desconecta, seu IP fica 
livre para uso de outra máquina. Para isso, o Soekris net5501 será configurado para 
fazer uma checagem da rede em intervalos pré-definidos. 
Funcionamento do DHCP: 
Quando um computador se conecta a uma rede, ele geralmente não sabe quem 
é o servidor DHCP e, então, envia uma solicitação à rede em broadcast para que o 
servidor DHCP "veja" que uma máquina-cliente está querendo fazer parte da rede e, 
portanto, deverá receber os parâmetros necessários. O servidor DHCP responde 
informando os dados cabíveis, principalmente um número IP livre até então. Caso o 
cliente aceite, esse número ficará indisponível a outros computadores que se 
conectarem a rede, já que um endereço IP só pode ser utilizado por uma única 
máquina por vez. 
O administrador da rede pode configurar o protocolo DHCP para funcionar nas 
seguintes formas: automática, dinâmica e manual: 
Automática: neste modo, uma determinada quantidade de endereços IP é 
definida para ser usada na rede, por exemplo, de 192.168.0.1 a 192.168.0.50. 
Assim, quando um computador fizer uma solicitação de inclusão na rede, um dos 
endereços IPs em desuso é oferecido a ele; 
Dinâmica: este modo é muito semelhante ao automático, exceto no fato de 
que a conexão à rede é feita por um tempo pré-determinado. Por exemplo, uma 
máquina só poderá ficar conectada por no máximo duas horas; 
Manual: este modo funciona da seguinte forma: cada placa de rede possui 
um parâmetro exclusivo conhecido por MAC (Medium Access Control). Trata-se de 
uma seqüência numérica que funciona como um recurso para identificar placas de 
rede. Como esse valor é único, o administrador pode reservar um endereço IP para 
o computador que possui um determinado valor de MAC. Assim, só este computador 
http://www.infowester.com/internetprotocol.php
30 
 
utilizará o IP em questão. Esse recurso é interessante para quando é necessário que 
o computador tenha um endereço IP fixo, ou seja, que não muda a cada conexão. 
PF - FIREWALL: 
FILTRO DE PACOTES PF (PACKET FILTER) 
Quando se pensou no desenvolvimento de um Sistema embarcado para Redes 
de computadores o firewall foi levado em consideração que esse sistema seria 
crítico, pois provavelmente seria colocado na fronteira entre uma rede interna e a 
Internet, ou seja, seria um gateway de borda. 
Como gateway de borda da rede, este sistema estaria de frente para a Internet, 
recebendo todo o tipo de tráfego e ataque que por ventura poderiam desferir contra 
ele, logo o sistema operacional escolhido deveria ser um sistema ultra-seguro, 
estável, performático e que possuísse um filtro de pacote completo exigido pelos 
administradores de rede/segurança atuais. 
Figura 6 - demonstração do funcionamento do firewall 
Fonte: Manual de configuração da Microsoft 2002 
 
O FILTRO DE PACOTES PF (PACKET FILTER) DO OPENBSD: 
Em seu kernel o OpenBSD possui um filtro pacotes chamado PF (PacketFilter). 
O PF possui todas as características que um firewall moderno deve possuir, entre 
estas características: 
● Filtro de pacotes que interage com as camadas 3 (rede) e 4 (transporte) da 
pilha TCP/IP. O PF pode filtrar tráfego baseado em endereço/porta de origem, 
endereço/porta de destino, protocolo da camada de transporte (TCP, UDP, ICMP), 
flags que indicam o estado da conexão (SYN, SYN+ACK), pacotes marcados na 
camada de enlace, etc. 
● Filtro de pacotes statefull, ou seja, mantém o estado das conexões 
estabelecidas e leva isso em conta na hora de filtrar o tráfego. Um exemplo da 
31 
 
utilização desta tecnologia é na melhora substancial da performance do firewall, uma 
vez que uma conexão foi estabelecida, foi criado um estado para a mesma e os 
próximos pacotes que pertencem a esta conexão podem passar direto sem serem 
checados contra as regras de firewall. Isso aumenta bastante o desempenho do 
firewall principalmente em redes com grande tráfego e muitas regras para serem 
conferidas. 
● O PF é capaz de realizar NAT (Network Address Translation), BINAT (Bi 
Network Address Translation), NAPT (Network Address Port Translation). Todas 
essas tecnologias são utilizadas pelos administradores de rede. O NAT, por 
exemplo, é utilizado para permitir que uma rede utilizando endereços não permitidos 
na Internet, como por exemplo, 10.0.0.0/8 e 192.168.0.0/16, possam sair para ela 
através da tradução do endereço de origem. Essa técnica é comumente conhecida 
como Source NAT. 
● Filas de pacotes e priorização, tecnologia esta muito utilizada para prática 
de QOS (Qualityof Service). 
● Normalização de pacotes, tecnologia que impede o ataque por pacotes 
mal formados. Um pacote só pode ser enviado para a camada de cima do protocolo 
TCP/IP se ele puder ser montado completamente no buffer de recepção de pacotes. 
Se este não puder ser montado, ou for mal formado o mesmo será descartado. 
 
Figura 7 - Atuação do PF na pilha TCP/IP 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual de configuração da Microsoft 2002 
 
É importante ter em mente como o PF processa os pacotes que chegam ou que 
saem pelas interfaces de rede. As regras de firewall são consultadas da esquerda 
para a direita de cima para baixo e a última regra que combina é a que será 
utilizada. 
32 
 
Toda vez que um pacote precisa entrar passar, ou sair por uma interface de 
rede, primeiramente é verificado junto às regras de firewall se o pacote pode 
executar tal ação. As ações estão detalhadas a seguir: 
● Entrar (INPUT), quando o endereço de destino do pacote é o próprio 
firewall. 
● Sair (OUTPUT), quando o endereço de origem do pacote é o próprio 
firewall. 
● Passar (FORWARD), quando o pacote não é para o firewall e nem se 
origina dele, mas tem que passar por suas interfaces de rede para chegar ao seu 
destino. 
GATEWAY 
No OpenBSD para trabalhar como um Gateway de uma rede, importante 
entender a funcionalidade de um gateway numa rede, ele se comporta como uma 
porta de ligação, servindo como uma ponte de acesso informações de fora ou de 
dentro de sua rede, ou o acesso a rede da internet, no entanto como se ele fosse 
uma máquina intermediária geralmente destinada a interligar redes, separando 
domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos. Podemos citar como exemplos 
de gateway os equipamentos de routers (ou roteadores) e firewalls, já que ambos 
servem de intermediários entre o utilizador e a rede. 
Os gateways são componentes indispensáveis para alcançar as comunicações 
entre terminais ligados a redes heterogêneas que usam protocolos diferentes. São 
equipamentos que podem ser um computador com duas (ou mais) placas de rede, 
ou um dispositivo dedicado, cujo objetivo é permitir a comunicação entre duas redes 
com arquiteturas diferentes, como também compartilhar uma conexão com a Internet 
entre várias estações. Esse equipamento permite traduzir os endereços e os 
formatos de mensagens presentes em redes diferentes. 
Um gateway de rede pode ser completamente implementado em software, 
totalmente em hardware, ou como uma combinação de ambos. Atua em todas as 
camadas do modelo OSI. 
O gateway é divido em dois tipos: gateways conversores do meio e gateways 
tradutores de protocolos. O primeiro tipo é bem simples e muito utilizado em inter-
redes que oferecem o serviço de datagrama e funcionam basicamente em receber 
um pacote do nível inferior, tratar o cabeçalho inter-redes do pacote, descobrindo o 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio_de_colis%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Router
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roteador
http://pt.wikipedia.org/wiki/Firewall
33 
 
roteamento necessário, construir novo cabeçalho inter-redes (quando necessário) e 
enviar esse novo pacote ao próximo destino. O segundo é mais complexo e muito 
utilizado em inter-redes que utilizam circuitos virtuais passo a passo e atuam 
traduzindo as mensagens de uma rede, em mensagens de outra rede, com a mesma 
semântica de protocolo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O que não é sistema embutido um dia será – este trabalho traz consigo a 
convicção da inevitável dominação dos sistemas embarcados em todos os aparelhos 
elétricos e eletrônicos de um modo geral são por excelência potencial campo de 
propagação aos sistemas embarcados, embora os holofotes da mídia dêem 
destaques aos computadores, já são estimados 90% das tecnologias 
computacionais serem sistemas embarcados até 2020 (International Business 
Machines, Integrated Electronics Corporation e Apple, 2010). 
A implementação a redes de computadores é uma inovação dos Sistemas 
Embarcados, com a criação do projeto MikroOpenBSD encapsulado no hardware 
net5501, e tendo função análoga aos dos servidores demonstrando que é possível 
toda uma gama de serviços. 
Portando, o desenvolvimento desde sistema embutido MikroOpenBSD que 
tem as mesmas ou com poucas limitações de um sistema operacional de redes de 
computadores. Desta forma, abrimos aqui a possibilidade de estudos e 
desenvolvimentos futuros, de facilitar a configuração com a criação de uma interface 
web e não mais só via console com comandos de Unix, e traz também a idéia de 
extensão aos hardwares nacional. 
Este trabalho contribui para o aperfeiçoamento, conhecimento e 
desenvolvimento dos sistemas embarcados dando um valor acadêmico - cientifico 
imensurável, possibilitando o embasamento de futuras pesquisas nesta área 
extremamente grande. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
BARROS, Edna; CAVALCANTE, Sérgio. Introdução aos sistemas embarcados. 
Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, 2012. 
 
 
 
MORIMOTO, Carlos E.Hardware II O Guia Definitivo. Editora: Sul Editores, 2007. 
 
 
CHAS, Otavio. Sistemas Embarcados. Disponível em: <http:// 
www.sbajovem.org>. Acesso em: 07 de Novembro 2012. 
 
soekris engineering, Inc. net5501. Disponível em: 
<http://www.soekris.com/net5501.htm>. Acesso em: 10 de Novembro 2012. 
 
 
International Business Machines, Integrated Electronics Corporation e Apple, 
Serviços Convergentes de Telecomunicações. Agência Brasileira de 
Desenvolvimento Industrial - ABDI, Brasilia – DF, 2010. 
 
 
MIRANDA, Micherlan Lobato. Projeto mikroopenbsd, Faculdade de Castanhal – 
FCAT, 2010. 
 
 
OLEQUES, Ernesto Schimidt. Sistemas Embarcados. Universidade da Região da 
Campanha – Alegrete-RS, 2002. 
 
 
REIS, Claiton. Sistemas operacionais para sistemas embarcados. Bahia: UFBA, 
2004. 
 
 
SALVATTI, João. PFADMIN – UMA FERRAMENTA WEB PARA GERÊNCIA DE 
FIREWALL UTILIZANDO O PACKET FILTER DO OPENBSD. Universidade 
Federal do Pará - UFPA, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.soekris.com/net5501.htm
http://www.soekris.com/net5501.htm
http://www.soekris.com/net5501.htm
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO OPENBSD E O PROCESSO DE CUSTOMIZAÇÃO E 
PERSONALIZAÇÃO PARA O SISTEMA EMBARCADO MIKROOPENBSD. 
1 INTRODUÇÃO 
O material aqui apresentado demonstrará o processo de instalação SO OpenBSD 4.5 
(Sistema Operacional OpenBSD 4.5) sendo este baseado no manual de guia de instalação do 
OpenBSD, disponibilizado no site oficial do OpenBsd conforme o link (http://openbsd.com/ ) no site na 
37 
 
aba de instalação do OpenBSD temos a visão geral do processo de instalação deste sistema. No 
entanto não enfatizaremos todo esse processo de instalação, cabe ressaltar que este é um pequeno 
tutorial e se limitará a essa abordagem completa, sendo este utilizado para servir de apoio para 
pesquisas do processo instalação simples deste sistema. 
Neste tutorial também estaremos trazendo o processo de criação de um OpenBSD 
Embedded (Embarcado) neste caso o MikroOpenBSD, que será customizável em um hardware 
Soekris Engineering net5501, este artigo não tem a pretensão de apresentar todos os serviços que 
pode ser implementado em uma rede com o SE, pois a dinâmica do tempo é um fator crucial, para 
tanto iremos nos limitar a alguns, este foram escolhidos como os serviços mais básicos e eficientes 
em uma rede: firewall via protocolo , Router, Gateway de Internet, serviços DHCP, o instrumento de 
estudo deste processo de criação e configuração tem como base o tutorial disponibilizado no link: 
(http://www.kernel-panic.it/openbsd/embedded/) 
Neste processo de criação de um Kernel personalizado, comparando o tutorial citado acima, 
somente foi modificado o nome da etiqueta do equipamento no caso ficando este como netXXxx, que 
foi utilizado para embarcar o sistema MikroOpenBSD. 
2 GUIA SIMPLIFICADO DE INSTALAÇÃO DO OPENBSD 4.5 
2.1 VISÃO GERAL DESSE PROCESSO DE INSTALAÇÃO 
“O OpenBSD há muito tempo é respeitado pelo seu processo de instalação simples e direto, 
consistente entre todas as plataformas. Todas as plataformas utilizam um procedimento de instalação 
parecido, no entanto existem alguns pequenos detalhes diferentes em certas plataformas. Em todo 
caso, é aconselhável que você leia o documento INSTALL, específico da sua plataforma, no diretório 
plataforma do CD-ROM ou no sítio FTP (por exemplo, i386/INSTALL.i386, mac68k/INSTALL.mac68k 
ou sparc/INSTALL.sparc)”. pois o processo de instalação aqui apresentado utilizará a plataforma de 
i386. 
As imagens aqui apresentadas foram retiradas do processo de instalação do klmOpenBSD, 
instalado em uma maquina virtual neste caso VMware Workstation que é um software /máquina 
virtual que permite a instalação e utilização de um sistema operacional dentro de outro dando suporte 
real a software de outros sistemas operativos.( http://pt.wikipedia.org/wiki/VMware_Workstation ), para 
mais detalhes de como utilizar este software consulte o tutorial do BABOO!!! Disponibilizado no site 
(http://www.baboo.com.br/). 
2.2 INSTALAÇÃO SIMPLES 
O processo de instalação e configurar do OpenBSD aqui apresentado é um uma 
configuração padrão útil e com pouca intervenção do usuário. De fato, frequentemente você notará 
que pode simplesmente digitar ENTER um determinado número de vezes para conseguir uma boa 
instalação do OpenBSD, para mais detalhe do processo de instalação e configuração consulte o 
manual completo disponibilizado no site (http://openbsd.com/) na aba de instalação do OpenBSD. 
2.3 INÍCIO DA INSTALAÇÃO 
O meio de inicialização que foi utilizado foi um CD de instalação do OpenBSD 4.5 
disponibilizado para dowloand no site (http://openbsd.com/) . É importante ressaltar que durante o 
processo de inicialização, o kernel e todos os programas usados para a instalação do OpenBSD são 
carregados na memória. Assim que o kernel de instalação estiver inicializado, a mídia de inicialização 
não é mais necessária, pois tudo executa a partir do disco de RAM. Neste ponto você pode realmente 
remover o CD ou outro meio de que você usou para inicializar, assumindo que você não precisa do 
CD para obter os arquivos de instalação. 
2.4 ILUSTRAÇÃO DA INSTALAÇÃO 
As imagens aqui apresentadas segue uma seqüência simples de instalação: 
 
Figura 1 - Espere o sistema iniciar o boot 
38 
 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Figura 2 - Após os arquivos serem carregados automaticamente, irá aparecer o MENU, onde se 
encontra 3 opções, selecione a primeira (i) para INSTALAR O SISTELA 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
Figura 3 – Nesta janela se escolheo tipo de terminal, vamos escolher o padrão pressionando ENTER 
na próxima tela escolha o layout do teclado (no nosso caso iremos usar o padrão).ENTER. 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Figura 4 – Continuar o processo de instalação?(y) Yes=sim 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
 
 
40 
 
Figura 5 – A primeira pergunta é qual o disco raiz, vamos escolher o padrão pressione ENTER, a 
próxima pergunta é se vai usar o disco inteiro para instalar o OpenBSD (Yes). 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
 
Figura 6 – Você está no PARTICIONADOR, HELP para AJUDA 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
 
41 
 
 
 
Figura 7- Digite P para exibir partições. Você pode ver as partições de duas formas: p m = partições 
em MB e p g = partições em GB 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
Figura 8 - Digite a a para adicionar partição A 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
42 
 
 
 
Figura 9 - Pressione ENTER depois lhe pergunta qual será o tamanho dessa partição, no caso como 
exemplo 3GB ENTER. Escolha o tipo de Sistema de Arquivos vamos usar o 4.2BSD, então pressione 
ENTER, depois informar qual é o ponto de montagem, no caso: / = raiz 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Figura 10 - Digite a b para adicionar uma partição B. Digite o tamanho da partição: 1g, depois informe 
qual será o File System, no caso SWAP, Digite Q para SALVAR E SAIR, Digite Y para ESCREVER 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
43 
 
Figura 11 - Digite Y para CONFIRMAR 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
Figura 12 - Aguarde os arquivos serem carregados,depois informe qual será o nome do seu HOST? 
(klmOpenBSD) 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
 
44 
 
Figura 13 - Você quer configurar a internet? No nosso caso, estávamos com internet no local, mas o 
assistente é praticamente automático, veja o exemplo abaixo 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Figura 14 – Bastar você pressionar ENTER que o sistema vai configurando automaticamente 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
 
 
45 
 
 
Figura 15 - Usar CD para instalação de PACOTES. Pressione ENTER 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Figura 16 – Antes dessa tela será mostrado uma pergunta a respeito do caminho do Arquivo - 
Pressione ENTER já nesta tela os pacotes que deseja instalar,você precisa, no mínimo, de um kernel 
(bsd) e dos pacotes de arquivos base46.tgz e etc46.tgz. Você pode adicionar ou remover pacotes de 
arquivos usando os caracteres "+" e "-" na frente do nome do pacote de arquivos, e também pode 
usar os caracteres curinga 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
46 
 
 
Figura 17 – Depois de escolhido os pacotes que você deseja, digite done para instalar os pacotes 
padrões em seguida Y e espere os pacotes serem instalados 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Figura 18 - Pressione ENTER 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
47 
 
Figura 19 - Neste ponto seu sistema está instalado e pronto para ser inicializado e configurado para o 
serviço. Antes disso, entretanto, é melhor você verificar a PÁGINA ERRATA para ver se existe 
alguma falha que possa causar-lhe algum dano 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
Figura 20- O OpenBSD está instalado sem erros digite HALT ou reboot para reinicia 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
48 
 
3 GUIA SIMPLIFICADO DA CRIAÇÃO OPENBSD EMBEDDED (EMBARCADO) 
3.1 INSTALAÇÃO SIMPLES 
O processo de criação e configurar de um OpenBSD Embedded(Embarcado) neste caso 
klmOpenBSD que será customizável em um hardware Soekris Engineering net5501 aqui apresentado 
é uma configuração totalmente baseada no manual disponibilizado no site (http://www.kernel-
panic.it/openbsd/embedded/) 
Conforme relatado anteriormente na introdução, este artigo não tem a pretensão de 
apresentar todos os serviços que pode ser implementado em uma rede com o SE, pois a dinâmica do 
tempo é um fator crucial. 
No processo de criação de um Kernel personalizado, comparando o manual disponibilizado 
acima, somente foi modificado o nome da etiqueta do equipamento no caso ficando este como 
net5501, que foi utilizado para embarcar o sistema MikroOpenBSD. 
3.2 FERRAMENTAS UTILIZADAS NA CRIAÇÃO 
As ferramentas básicas que foram utilizadas foram o Sistema Operacional OpenBSD já 
mostrado neste, um simples processo de instalação, a escolha deste sistema se deu por razões de 
sua simplicidade de instalação e por ser um sistema seguro por padrão, particularmente bem 
adaptado para "ultra-light" instalações e aplicações de segurança crítica, um computador embutido 
para ser preciso um net5501, fabricado pela Soekris Engineering, Inc e um cartão de memória de 
64MB Compact que é usada como memória de massa. 
3.3 ILUSTRAÇÃO DA INSTALAÇÃO 
As imagens aqui apresentadas são retiradas do processo de instalação virtualizada pelo 
VMware Workstation máquina virtual e as linha de comando do manual do OpenBSD Embedded, 
seguindo uma seqüência simples de instalação. 
Segundo o manual OpenBSD Embedded, há muitas maneiras de instalar o sistema 
operacional, cada um com suas peculiaridades e, portanto, mais adequados para diferentes situações 
e necessidades. 
No nosso caso a maneira de instalação escolhida foi de a de escrever diretamente para o 
disco, possibilitando personalizar totalmente o sistema, usando o mínimo de espaço em disco (o 
sistema em grande parte se encaixa em um cartão compact flash 32 MB). No entanto o cartão 
Compact Flash de memória de massa,tem um número limitado de ciclos de escrita e, portanto, deve 
ser montado read-only. 
Neste caso criamos um disco virtual é nele montamos o sistema inteiro somente leitura, 
exceto para o diretórios ( /tmp, /root e /Var ), diretórios, que são mapeados para a memória. De 
qualquer forma, isso não significa que você não será capaz de fazer alterações no sistema de 
arquivos, mas só que toda vez que você precisará editar um arquivo no disco você terá que montar 
primeiro a leitura-escrita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
Figura 21- Ilustração do Sistema Virtualizado 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Figura 22 - Linha de Comando 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Na figura 22 - Mostra as linhas de comando usados para editar o arquivo do disco (# mount 
-o rw,noatime /dev/wd0a /) já na linha ((# mount -o ro /dev/wd0a/ ) estamos montamos de volta para 
somente leitura e escrita. 
 
3.4 INSTALAÇÃO DIRETAMENTE NO DISCO. 
Antes de entrar no amplo da instalação, precisamos recuperar os valores de geometria do 
disco, e para obter essa informação, basta inserir o cartão Compact Flash em um soquete, plugue um 
cabo serial no aparelho e ligue o aparelho. Você deve obter algo como: 
 
 
 
 
 
50 
 
Figura 23 – Obtendo informações do disco 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Na figura acima podemos obter informações do número do cilindro, os números 490, 8 e 32 
são, respectivamente essa informação do cilindro (ou seja, faixas por cilindro) e setores (por faixa) do 
disco. 
Bem agora iremos criar um sistema de arquivos de inicialização do cartão flash e copiar os 
arquivos que precisamos do OS. Este procedimento nos permitiu fazer menos operações de gravação 
no cartão de memória, neste caso criaremos um arquivo de imagem de disco do tamanho do cartão 
CF (ver vnd (4) para mais detalhes) e, eventualmente, copiá-lopara o dispositivo. 
Para criar uma imagem de disco virtual de 64MB, você pode digitar: 
Figura 24 – Ilustração do Sistema Virtualizado 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
Figura 25 - Linha de comando e resposta do sistema 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Na figura 25 como podemos observar apôs digitar a linha de comando (# dd IF=/dev/zero 
of=net5501.img bs=512 count= 125440) o sistema retorna automaticamente os numero 125440+0 de 
registro de entrada e os números de registro de saída e os números transferência por segundos. 
O parâmetro bs define o bloco (sector) tamanho (geralmente 512 bytes), e contar o número 
de setores, que obtido pela multiplicação dos valores da geometria do disco que são os números (32 
* 8 * 490) resultando em um total 125440 de setores. Uma observação: se você deseja escrever 
diretamente para o disco, sem se preocupar com a imagem de disco virtual, basta substituir svnd0 
com o disco adequado (por exemplo sd0). 
Depois de criar o disco virtual, precisamos do disklabel (8), para construir o sistema de 
arquivos e torná-lo inicializável, mas para compreender essa etapa, é preciso primeiro entender como 
OpenBSD trabalha na arquitetura i386. Então vamos dar uma olhada, em paralelo, no processo de 
boot e como ele reflete sobre o nosso processo de instalação (para obter mais informações, consulte 
[FAQ14]) disponibilizado no site do OpenBSD. 
3.5 GRAVAÇÃO NO CÓDIGO DO BOOT 
O Master Boot Record é o primeiro setor físico (512 bytes) no disco, que é carregada pelo 
BIOS após o POST e que contém a tabela de partição primária (Master Partition Table) em uma 
tradução literal significa (Tabela de Partição Mestre), e um pequeno programa (Master Boot Code) 
código de Boot para carregar o Partition Boot Record em uma tradução livre seria o mesmo que 
gravar na partição de boot. OpenBSD fornece um "modelo de arquivo MBR" (/ usr / mdec / mbr) que 
podemos instalar com fdisk (8). 
 
Figura 26- Linha de comando com a resposta do sistema 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
52 
 
Neste momento precisamos especificar a geometria do disco (que já vimos antes como 
recuperar esses dados) sabendo que não estamos instalando diretamente para o disco, e sim em 
uma imagem de disco virtual. 
3.6 CARREGANDO A SEGUNDA FASE DE INICIALIZAÇÃO 
O processo de boot do OpenBSD passa por duas fases que são: 
• No primeiro processo ou etapa, o MBR carrega a PBR (Partition Boot Record ou primeira 
fase de carregamento do boot), que é o primeiro setor físico (512 bytes) na partição do OpenBSD 
primária. Ele contém um pequeno programa, biosboot (8), que tem a tarefa de carregar o boot de 
segundo estágio (/boot). 
• Na segunda etapa, (/ boot), que é o gerenciador de boot de segundo estágio, tem a tarefa 
de acessar o sistema de arquivos através do OpenBSD BIOS da máquina, e localizar e carregar o 
kernel atual. 
Antes de instalar o boot de inicialização, é preciso criar o disklabel (5), que contém 
informações detalhadas sobre a geometria do disco e partições que atua como uma interface entre o 
disco e os drivers de disco contidas no kernel. O disklabel (8) utilitário permite que você escreva o 
rótulo do disco (mais uma vez, informação sobre a geometria do disco virá ser útil). 
 
Figura 27 - Linha de comando e configuração para criação disco, disklabel, que terá as informações 
detalhadas da geometria do disco etc 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
 
Figura 28 - Imagem ampliada da figura 27 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Na figura 28 podemos visualizar o comando de criação do disco ( # Disklabel -E svnd0), 
escolhendo a letra e que permiti mudar os parâmetros do dispositivo para o / dev/rsvnd0c:, 
configuramos para o tipo de disco [vdn] para ESD, configuramos o nome fictício da etiqueta como : 
net5501 os setores para 32, trilhas 8 ,cilindro 256 e os números de cilindro 490, no total de setores foi 
escolhido o padrão assim como as informações de RPM e etc. Criamos a partição a a tamanho 
padrão e o tipo 4.2BSD, salvamos e saímos com a letra q e escrevemos com a letra y. 
Agora nós podemos construir o sistema de arquivos: 
 
Figura 29 - Linha de comando e resposta do sistema 
 
Fonte: Manual do OpenBSD Embedded(http://www.kernel-panic.it/openbsd/embedded/) 
 
Iremos montar e instalar os dois gestores de arranque com o installboot (8) no usando o 
seguinte comando: 
Figura 30 - Linha de comando e resposta do sistema 
54 
 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Agora podemos configurar alguns parâmetros de inicialização no / etc / boot.conf (5) 
arquivo de configuração. Vamos usá-lo para configurar o console serial, que tem uma taxa de 
transmissão padrão de 19.200 (ou 38.400 para WRAP e placas ALIX). 
Figura 31 - Linha de comando e configuração 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
3.7 CONSTRUINDO UM KERNEL PERSONALIZADO 
Agora que o disco está pronto, só temos que preenchê-lo. Vamos começar com o kernel, 
para o qual temos duas opções: se o cartão CF não é muito pequeno, a solução mais fácil e copiar o 
padrão do kernel BSD para o CF para use o comando: 
 
Figura 32 - Linha de comando para copiar 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
Vale ressaltar que na figura 29 apresenta um comando que possibilitará copiar o kernel do 
BSD para o CF. 
Ou então, se você deseja que o kernel, possa ser menor e mais rápido na hora da 
inicialização, você pode criar um kernel personalizado com apenas os recursos mínimos. O seguinte 
é um exemplo de configuração adequada para o caso. 
 
Figura 33 – Personalizando o kernel 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Na figura acima mostra um pequeno exemplo de configuração manual de um kernel 
personalizado retirado do manual do OpenBSD, no nosso caso configuramos com apenas algumas 
configurações de “Opções de Networking” etc. 
55 
 
Agora iremos usar o comando para compilar o kernel e instalá-lo: 
Figura 34 – Comando para copilar o kernel 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
3.8 PREENCHENDO O SISTEMA DE ARQUIVOS 
É necessário criarmos os arquivos de configuração necessária no arquivo( / etc) (/ 
Mnt/net5501/etc /). Vamos apenas ver os principais aqui: a lista completa vai depender muito da 
utilização do dispositivo. / etc / fstab (5) 
Neste arquivo contém as informações do arquivo de sistema. 
Figura 35–Criação do arquivo de configuração 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Foi feito o mapeamos o sistema de arquivos( /tmp) para a memória. Os diretórios (/var e / 
root), de lida e escrita, poderão ser links simbólicos para /tmp /var. Vamos também criar um diretório 
( /tmplate) diretório que contém a árvore de diretórios que mount_mfs (8) que será usado para 
preencher o ( / tmp) após a sua criação (Iremos colocar pseudo-dispositivos e os arquivos 
necessários pelo syslogd (8) para este diretório mais tarde). 
Figura 36 – Criação de diretórios do sistema 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Nos arquivos de rede foram configurados os diretórios: 
/ etc / hosts (5) (nome do host do banco de dados), / etc / hostname. if (5) (arquivos de 
configuração de interface específica), / etc / myname (5) (nome do host padrão), / etc / mygate (5) 
(gateway padrão), / etc / resolv.conf (5) (arquivo de configuração de resolução. 
Já os arquivos de usuários foram configurados os diretorios: 
/ etc / group (5) (permissões de grupo de arquivos) e / etc / master.passwd (5) (arquivo de senhas); 
os outros arquivos como ( /etc / passwd (5), /pwd.db /etc, /etc /spwd.db) será gerado pelo 
pwd_mkdb (8) pela linha de comando: 
Figura37 – Criação de diretórios do sistema 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Você pode adicionar todos os usuários e grupos administrativos do sistema você irá 
precisar. Se você quiser usar o sudo (8), que normalmente é uma boa idéia, você precisa criar o 
sudoers (5) arquivo (usando o "visudo-f / mnt /net551 /etc /sudoers em linha de comando). 
Os arquivos pf (4) os arquivos de configuração / etc / pf.conf (5) (configuração e regras) e / 
etc / pf.os (5) (impressões digitais OS), cliente ssh arquivos (1) de configuração / etc / ssh / 
56 
 
ssh_config (SSH arquivo de configuração), / moduli etc / ssh / sshd_config (arquivo de 
configuração do SSH), / etc / módulos (5) (sistema de Diffie-Hellman de arquivo). Também podemos 
gerar as chaves de host privado na linha de comando. 
Figura 38 – Linha de comando para os arquivos de configuração 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
No diretório / etc / syslog.conf (5), contém o syslogd (8) de configuração. Todos os 
arquivos de log têm que ser criados, caso contrário, o syslogd (8) se queixa de boot, ou seja, ele 
precisa desse diretórios criados para poder levantar os serviços . 
Figura 39 – Linha de comando para os arquivos de configuração 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
O diretório (/ var) irá residir na memória volátil, recomenda-se a transmitir mensagens de log 
para um host remoto log; / etc / ttys (5),que é o arquivo de inicialização do terminal, que será 
modificado de acordo com a nossa configuração. 
Figura 40 – Linha de comando para os arquivos de configuração 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
No arquivo diretório /etc / sysctl.conf(5), contem o arquivo sysctl (8) que servirá para 
definir as variáveis na inicialização do sistema, por exemplo. 
Figura 41 – Arquivo de configuração de inicialização 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Em seguida, precisamos copiar o script de inicialização (rc (8), rc.local (8), rc.securelevel 
(8), rc.conf (8), rc.conf.local (8), rc.shutdown (8), netstart (8)) e criar os arquivos de dispositivo como. 
Figura 42 – Copia do script de inicialização 
57 
 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Obs: rc (8) apaga o diretório /tmp da inicialização, removendo o conteúdo do /var e /root 
que são diretórios, portanto, e recomendável que se exclua as seguintes linhas do /mnt /net5501 /etc 
/rc, conforme abaixo: 
Figura 43 – Removendo o diretório de inicialização 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
O diretório /dev, /log, usado por syslogd (8), deve ser escrito: por isso, transformá-lo em 
um link para o diretório /var /run /dev / log. O mesmo se aplica os de terminais, que devem ser 
capazes de mudar as permissões de administrador. 
Figura 44 – Removendo o diretório de inicialização 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Finalmente, podemos instalar os binários e bibliotecas. A maneira mais simples é copiando-
as do sistema atualmente em uso, ou você pode retirá-los do arquivo de instalação set (baseXX.tgz). 
Para poupar algum tempo, você pode criar um arquivo com a lista dos binários para copiar (um bom 
ponto de partida é flashsmall.txt de flashdist). 
Figura 45 – Instalando os arquivos binários 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Se você quiser diminuir ainda mais o espaço em discos binários, você pode dar uma olhada 
crunchgen (8), que criá-los todos em um único arquivo binário que modifica seu comportamento 
segundo argv [0], ou remover os símbolos de depuração comum das bibliotecas utilizando o 
comando strip (1). 
Figura 47 – Comando strip 
58 
 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Feito a remoção de depuração dos arquivos comum da biblioteca binária, só temos que 
transferir o sistema de arquivo que criamos para o cartão de memória conforme o comando: 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 48 – Comando para transferir o sistema de arquivo 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Coloque o cartão de memória no dispositivo e ligue o mesmo e acompanhe o carregamento 
do sistema. 
 
3.9 INSTALANDO NOS DISCOS 
Criar um sistema integrado com memória de massa não oferece muitos benefícios. • Não há 
necessidade de usar cartões Compact Flash ou 2,5 "como opção de poupar dinheiro. 
• Usando NFS, você provavelmente terá maiores discos disponível. 
• Você pode gerenciar centralmente os discos. 
• Sistemas de arquivos que você pode compartilhar (normalmente os / usr, o que raramente 
muda), entre vários hosts, fazendo manutenção e atualização mais fáceis e mais rápidas, porem há 
algumas desvantagens. 
• Um novo servidor torna-se necessário, para fornecer todos os serviços necessários para a 
inicialização dos dispositivos. 
• Em sistemas de segurança crítica, como firewalls, usando o NFS é uma opção não 
aconselhável. 
• Configuração do servidor de boot pode não ser trivial. 
Sabendo dessas informações, vamos começar a configuração. 
Precisamos configurar um servidor de boot, na qual a maioria da instalação necessita de um 
lugar, para esta instalação necessitamos do dispositivo embutido é as informações do seu endereço 
MAC. Para obtê-lo, basta ligá-lo e adquirir via console você deve obter algo como. 
Figura 49 – Obtendo informações do endereço MAC do dispositivo 
59 
 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Após ter essas informações mostradas na tela, vamos para o procedimento de como 
compilar um kernel sem disco rígido, e depois mostraremos o processo de inicialização do sistema 
para entender quais serviços de rede que será necessário para criar no servidor de boot. 
 
3.40 CONSTRUINDO UM KERNEL PERSONALIZADO 
Tudo o que vimos antes sobre a configuração do kernel e compilação ainda e aplicável, 
apenas não se esqueça de especificar no arquivo de configuração, que o sistema deve apontar para 
a raiz e o sistemas de arquivos swap de NFS. 
 
Figura 50 – Informações dos sistemas de arquivos swap e NFS 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
3.41 RARPD (8) 
Na inicialização, o dispositivo tenta definir as configurações da sua rede. Uma vez que só 
conhece o seu endereço MAC, ele gera um pedido RARP para obter um endereço IP. Portanto, 
devemos permitir que o rarpd (8) no servidor de boot no diretório /etc / rc.conf.local (8) no seguinte 
arquivo: 
Figura 51 – Habilitando o pedido RARP 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
60 
 
Se você não quer este pedido possa escutar todas as interfaces, basta substituir o 
"parâmetro -a" com o nome da interface para escutar. Para utilizar os pedidos RARP, o servidor 
utiliza dois arquivos: 
• / etc / ethers (5) que mapeia endereços Ethernet para nomes de host. 
/etc/ethers 
Figura 52– Mapeando endereço de ethernet 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
• / etc / hosts (5), que mapeia endereços IP para nomes de host: 
/etc/hosts 
Figura 53– Mapeando endereço IP 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Se o host solicitante não existe em ambos os arquivos, o servidor não será capaz de enviar 
uma resposta. 
 
3.42 DHCPD 
Agora que o dispositivo tem seu próprio endereço IP, o dispositivo incorporado irá procurar 
o arquivo de inicialização. Para obter o nome do arquivo, ele irá enviar um pedido de DHCP, para que 
o nosso servidor possa com eficaz responder. Portanto, precisamos habilitar o dhcpd (8) no servidor 
de boot /etc /rc.conf.local conforme a figura. 
Figura 54 Habilitando o Dhcpd 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Agora devemos configurá-lo. 
 
Figura 55– Configurando o Dhcpd.conf 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda3.43 TFTPD 
Ok, agora que o dispositivo já sabe o nome do arquivo de inicialização, o dispositivo diskless 
tentará baixá-lo, via tftp (1), a partir do servidor em "next-server" ou a partir do servidor DHCP do 
sistema. Para ativar o tftpd (8) no nosso servidor de boot, é preciso descomentar a seguinte linha no 
diretório / 
61 
 
Figura 56– Habilitando o arquivo ftpd.conf 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Devemos criar o diretório /tftpboot e preenchê-lo com os arquivos apropriados como, 
pxeboot (8) (que será o segundo estágio do carregador de boot PXE), BSD (o kernel personalizado) 
e o /tftpboot /etc /boot.conf (8), que contém os principais parâmetro de boot. 
Figura 57 – Preenchendo o diretório tftpboot 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
 
3.44 PARÂMETRO DE BOOT 
Agora, o sistema irá inicializar, até que aja a necessidades de montar o sistema de arquivos 
NFS. Para encontrá-lo, ele irar transmitir um pedido bootparams, esperando por algum 
rpc.bootparamd (8) para dizer que os parâmetros do sistema de arquivos NFS necessita montar. Por 
isso, precisamos iniciar o bootparamd (8) no nosso servidor. Mais uma vez, temos que editar um par 
de variáveis em /etc / rc.conf.local (8) com forme a ilustração. 
 
Figura 58 – Configuração do parâmetro boot 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Como você pode observar que para fazer bootparamd (8) funcionar, precisamos iniciar o 
portmap (8) também, que converte os números de programas RPC em números de porta do 
protocolo DARPA. bootparamd (8) que tem o seu próprio arquivo de configuração que é / etc / 
bootparams (5), que deve conter uma entrada para cada cliente, indicando os caminhos para a sua 
raiz e (opcionalmente) a área de swap (campos são delimitados comentradas em branco ou 
tabulação, e pode abranger várias linhas usando uma barra invertida). 
 
Figura 59 – Linha de comando para iniciar o portmap 
 
Fonte: Manual do OpenBSD Embedded(http://www.kernel-panic.it/openbsd/embedded/ ) 
 
3.45 NFS 
O último passo para completar o processo de boot é montar os sistemas de arquivos NFS. 
Portanto, devemos configurar o servidor NFS, vamos editar o arquivo / etc / rc.conf.local (8) 
novamente para definir um par de variáveis. 
Figura 60 – Montando o arquivo NFS 
 
62 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
No arquivo /exports /net5501 /root, nestes diretórios iram conter todo os sistemas de 
arquivos do incorporado dispositivo (exceto o diretorio /usr, que na verdade, o sistemas terá a mesma 
arquitetura,e o servidor pode guardar um monte de espaço em disco seus próprios exportadores no 
arquivo de diretório /usr, que vimos como preencher o sistema de arquivos. 
No arquivo /exports /net5501 /swap, o arquivo que irá conter sistema de permuta a área, 
você pode construir através da execução. 
Figura 61 – Criação do arquvo de swap de 128MB 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
No servidor NFS, o /etc /exports (5) o arquivo de sistema será exportados é definirá os hosts 
e as opções de exportação para cada um: 
Figura 62 – Montando o arquivo NFS 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
A tabela de arquivos do cliente no diretório, /etc /fstab (5) (que, para ser preciso, reside no 
servidor, no diretório /exports /net5501 /root /etc /fstab, será algo como. 
Figura 63 – Montando o arquivo NFS 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Agora só temos que ligar o aparelho e, acompanhar o carregamento. 
 
3.46 Instalação de rede 
A instalação da rede tem muitos passos em comum com a instalação do disco, mais uma 
vez, teremos de configurar o serviços rarpd (8), dhcpd (8) e tftpd (8) servidores. 
Desta vez, porém, o kernel de boot é bsd.rd em vez de bsd. É um kernel do disco RAM que, 
após o arranque, prevê um sistema de arquivos baseado em RAM contendo vários utilitários 
interessantes para a manutenção do sistema e instalação. Portanto, o arquivo de configuração do 
boot irá conter uma linha adicional como. 
Figura 64 – Configuração da rede 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
Para inicializar a partir da rede, os sistemas do Soekris, você deve pressionar as teclas Ctrl-
P na inicialização do sistema para entrar no menu da BIOS e, em seguida, digite" F0 boot". Um boot 
normal da instalação do processo a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
Figura 65 – Configuração de Rede 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
 
65 
 
Fonte: Projeto mikroopenbsd, FCAT 2010, Micherlan Lobato Miranda 
GLOSSÁRIO 
 
ABIWORD: é um livre e open source software processador de texto. Foi originalmente iniciado por 
SourceGear Corporation como a primeira parte de um AbiSuite proposta 
 
ADSL: Tecnologia pela qual a transmissão de dados do servidor para o cliente, embora feita por 
linhas telefônicas normais, é muito mais rápida do que a transmissão do cliente para o servidor. Este 
tipo de conexão é vantajoso tanto para aplicativos, quanto para interações de TV e vídeo, pois a 
quantidade de dados que o servidor envia é muito maior do que a enviada pelo cliente. A ADSL usa 
uma faixa que não é usada pela voz, de modo que dados e voz podem ser transmitidos ao mesmo 
tempo. 
 
CompactFlash: é um dispositivo de armazenamento em massa formato usado em dispositivos 
eletrônicos portáteis. Para o armazenamento, CompactFlash normalmente usa memória flash em um 
gabinete padrão. 
 
CPU: O processador central de um sistema de computador. Contém a memória principal, unidade 
aritmética e um grupo de registros especiais. Todo o sistema de computador, excluindo as unidades 
de entrada e saída, unidades periféricas e unidades de armazenamento intermediário (discos, fitas 
magnéticas, disquetes etc.). 
 
DDR: Memórias desta categoria transferem dois dados por pulso de clock. Traduzindo: elas 
conseguem obter o dobro do desempenho de memórias sem este recurso trabalhando com o mesmo 
clock (memórias SDRAM, que não estão mais disponíveis para PCs). 
 
DHCP: É um protocolo de serviço TCP/IP que oferece configuração dinâmica de terminais, com 
concessão de endereços IP de host e outros parâmetros de configuração para clientes de rede. Este 
protocolo é o sucessor do BOOTP que, embora mais simples, tornou-se limitado para as exigências 
atuais. O DHCP surgiu como standard em Outubro de 1993. O RFC 2131 contém as especificações 
mais atuais (Março de 1997). O último standard para a especificação do DHCP sobre IPv6 (DHCPv6) 
foi publicado a Julho de 2003 como RFC 3315. 
 
ETHERNET: Um padrão muito usado para a conexão física de redes locais, originalmente 
desenvolvido pelo Palo Alto Research Center (PARC) da Xerox nos EUA. Descreve protocolo, 
cabeamento, topologia e mecanismos de transmissão. 
 
FIREWALL: Um sistema de segurança de rede, cujo principal objetivo é filtrar o acesso a uma rede 
 
FIRMWARE: Suporte lógico inalterável. Tipo específico de dotação lógica consistindo de um sistema 
de exploração ou de um programa de aplicação integrados na memória para executar as funções de 
processamento pela técnica de microprogramação ou de um programa previamente definido 
relacionado com: read only storage e microprogramming. Sistema de armazenamento interno de tipo 
específico que se destina a armazenar um programa constituído por micro instruções, que tem por 
finalidade realizar adaptação entre o software. 
 
FORWARDING: Extração antecipada. Meio ou recurso para reduzir o tempo que a unidade central de 
processamento gasta para recuperar informações que acabaram de ser armazenadas na memória 
principal. 
 
GATEWAY: Sistema que possibilita o intercâmbio de serviços entre redes com tecnologias 
completamente distintas, como FidoNet e Internet; Sistema e convenções de interconexão entre duas 
redes de mesmo nível e idêntica tecnologia, 
mas sob administrações distintas; Roteador (terminologiaTCP/IP) 
 
HARDWARE: Os componentes eletrônicos, placas, periféricos e outros equipamentos que formam 
um computador – em contraste com os programas (softwares) que controlam o funcionamento desses 
componentes; Conceito global que compreende fatores e elementos físicos, tais como equipamentos, 
tempo de CPU, tempo de canal de E/S, espaço de memória, etc. 
http://en.wikipedia.org/wiki/Free_and_open_source_software
http://en.wikipedia.org/wiki/Word_processor
http://en.wikipedia.org/wiki/Mass_storage_device
http://en.wikipedia.org/wiki/Flash_memory
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo
http://pt.wikipedia.org/wiki/TCP
http://pt.wikipedia.org/wiki/IP
http://pt.wikipedia.org/wiki/Endere%C3%A7o_IP
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores
http://pt.wikipedia.org/wiki/BOOTP
http://pt.wikipedia.org/wiki/Standard
http://pt.wikipedia.org/wiki/1993
http://tools.ietf.org/html/rfc2131
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
http://pt.wikipedia.org/wiki/DHCPv6
http://pt.wikipedia.org/wiki/2003
http://tools.ietf.org/html/rfc3315
66 
 
 
HDD: É um dispositivo de armazenamento de dados que armazena dados em superfícies magnéticas 
que giram a uma velocidade rápida. 
 
HOST: Em português, hospedeiro. Computador que hospeda, guarda as informações para uma rede, 
no caso, a Internet. 
 
HTML: Linguagem que permite criar programas que trabalham com textos e imagens numa mesma 
tela simultaneamente. 
 
i386: Plataforma PC e clones baseadas na arquiteura Intel i386, foi introduzido pela Intel em 1985. 
 
JABBER: Protocolo open-source que podem ser usados para mensagens instantâneas. 
 
KERNEL: Em computação, o núcleo ou cerne (em inglês: kernel) é o componente central do sistema 
operativo da maioria dos computadores; ele serve de ponte entre aplicativos e o processamento real 
de dados feito em nível de hardware. 
 
MIKROOPENBSD: Projeto de sistema embarcado baseado no OpenBSD para redes de 
computadores. 
 
MOZILLA FIREFOX: É um navegador livre e multi-plataforma desenvolvido pela Mozilla Foundation 
(em português: Fundação Mozilla) com ajuda de centenas de colaboradores. A intenção da fundação 
é desenvolver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente extensível. Baseado no componente 
de navegação da Mozilla Suite (continuada pela comunidade como Seamonkey). 
 
Mp3 PLAYER: Trata-se de um arquivo de computador extremamente comprimido (“assim como um 
arquivo do tipo. zip”). Este formato é utilizado para a gravação de áudio (músicas). Mp3 Player é um 
aparelho eletrônico capaz de armazenar e reproduzir arquivos de áudio do tipo mp3. 
 
NAT: Tradução de Endereços de Rede. Sistema incluído em vários roteadores e alguns sistemas 
operacionais. Vários hospedeiros “atrás”do roteador, ou hospedeiro firewall são traduzidos para um 
único endereço IP (Internet Protocol) real. 
 
NETBOOKS: Às vezes também chamado de mini notebooks ou ultra-portáteis) são um ramo de sub 
notebooks, a rápida evolução das categorias de pequeno, leve e barato computadores portáteis 
adaptados para computação geral e acessar aplicações baseadas na Web, que são freqüentemente 
comercializados como companheiro de dispositivos, ou seja, para aumentar o acesso do usuário do 
outro um computador. 
 
NETBSD: É um livremente disponível open source versão do Unix, derivado Berkeley Software 
Distribution (BSD) de computador do sistema operacional. Foi à segunda fonte aberto BSD 
descendente a ser formalmente lançado, após 386 BSD, e continua a ser ativamente desenvolvido. O 
projeto NetBSD é essencialmente focado em design de alta qualidade, estabilidade e desempenho do 
sistema. Devido à licença conveniente e portabilidade, o NetBSD é freqüentemente usado em 
sistemas embarcados. 
 
NOTEBOOK: Um computador portátil que, em geral, pesa menos que 3 quilos e cabe em uma pasta. 
 
OPEN OFFICE: Software de open-source suíte de aplicativos disponíveis para um número de 
diferentes computadores sistemas operacionais. Ele é distribuído como software livre e escrito com 
seu próprio conjunto de ferramentas GUI. 
 
OpenBSD: Open- sistema de codigo aberto, BSD- significa Distribuição do Sistema de Benkeley. É o 
nome da distribuição de códigos fonte proveniente da Universidade da Califónia, Berkeley, as quais 
foram originalmente extensões para o sistema operacional UNIX do departamento de Pesquisas da 
AT&T. 
 
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre
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67 
 
PC – DESKTOP: Um computador de mesa é um computador pessoal (PC) em um formulário 
destinado ao uso regular em um único local, ao contrário de um móvel portátil ou computador portátil. 
PDA: Também conhecido como computador de bolso, funciona como gerenciador de informações 
pessoais e tem a capacidade de se conectar à internet. O PDA tem um visual display eletrônico que 
lhe permite incluir um navegador web, mas alguns modelos mais recentes também têm capacidades 
de áudio, permitindo que sejam usados como telefones celulares ou players de mídia portáteis. 
 
PROXY: Um programa de segurança utilizado para acessar a Internet que tem a função intermediária 
entre uma rede interna e a Internet, interceptando solicitações externas. Impede que usuários 
externos acessem diretamente recursos existentes na rede interna ou saibam onde estão localizados. 
Em geral, o proxy integra um firewall (parede corta-fogo), colocado para garantir maior segurança de 
um sistema de uma rede interna. 
 
PUFFY: É o mascote do sistema operacional livre do OpenBSD, Puffy é um porcupinefish, que é 
usado para indicar a intenção dos desenvolvedores para fazer um sistema operacional seguro 
inexpugnável. 
 
RAM: Memória de Acesso Randômico (Aleatório).A memória de acesso randômico (aleatório), em 
geral, constitui a memória principal de um computador. Representa a verdadeira memória, que é 
acessível para leitura e gravação de dados. 
 
REDE: Conjunto de computadores interligados entre si e a um computador principal, o servidor. No 
caso da Internet, são vários servidores interligados em todo o mundo. 
 
RJ-45: Tipo de conector para dados em cabos UTP de fácil manuseio e instalação. 
 
ROM: Memória Somente de Leitura. A parte da memória principal do computador, cujo conteúdo não 
se perde quando a corrente elétrica é desligada, e que contém programas essenciais, que não podem 
ser apagados pelo usuário, nem pelo próprio computador 
 
ROUTER: Router, roteador, dispositivo responsável pelo encaminhamento de pacotes de 
comunicação em uma rede ou entre redes. Tipicamente, uma instituição, ao se conectar à Internet, 
deverá adquirir um roteador para conectar sua Rede Local (LAN) ao ponto de presença mais próximo. 
 
SERVIDOR: No modelo cliente-servidor, é o programa responsável pelo atendimento a determinado 
serviço solicitado por um cliente. Serviços como archie, Gopher, WAIS e WWW são providos por 
servidores; Referindo-se a equipamento, o servidor é um sistema que provê recursos tais como 
armazenamento de dados, impressão e acesso dial up para usuários de uma rede de computadores. 
 
SITE: Espaço ou local de uma empresa ou instituição na Internet. Um site é composto de uma Home 
Page e várias outras páginas. 
 
SOEKRIS ENGINEERING NET5501: SoekrisEngineeringnet5501, é um hardware compacto, de 
baixa potência, baixo custo, computador de comunicação avançados é baseado em um máximo de 
500 586 Mhz Processador de classe. 
 
SOFTWARE: Suporte lógico, suporte de programação. Conjunto de programas, métodos e 
procedimentos, regras e documentação relacionados com o funcionamento e manejo de um sistema 
de dados. 
 
SWAP: Troca, permuta, transferência. Em sistemas com Opção Time Sharing (TSO), é a transcrição 
de uma imagem (caractere) de uma região foreground da memória principal para um armazenamento 
auxiliar, e a leitura de outro job para a mesma região na memória principal. 
 
TCP/IP: É um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede (também 
chamado de pilha de protocolos TCP/IP). 
UNIX: É um sistema operativo (ou sistema operacional) portátil (ou portável), multi-tarefa, multi-
utilizador (ou multi-usuário) originalmente criado por Ken Thompson, que trabalhava nos Laboratórios 
http://en.wikipedia.org/wiki/Personal_information_manager
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Software
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Multiusu%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ken_Thompson
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Bell (Bell Labs) da AT&T. A marca UNIX é uma propriedade do The Open Group, um consórcio 
formado por empresas de informática. 
 
USB: Uma tecnologia de barramento externo disponível nos sistemas Macintosh e PC para a conexão 
de alguns dispositivos periféricos com os computadores. 
 
VoIP: A tecnologia utilizada para fazer chamadas telefônicas através da Internet. 
 
VPN: É uma rede “virtual” composta de um conjunto de nós em uma rede pública como a Internet, os 
quais se comunicam entre si usando a criptografia (encryption), de forma que usuários não-
autorizados não possam entender as mensagens transmitidas se os nós forem conectados por linhas 
privadas. 
 
World Wide Web: ou Web. Meta-rede, baseada em hipertextos, que integra diversos serviços Internet, 
através de uma interface que possibilita o acesso a informações multimídia. 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bell_Labs
http://pt.wikipedia.org/wiki/AT%26T
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Open_Group

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