Buscar

ESTUDOS DISCIPLARES 3 - Gestão Comercial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTUDOS DISCIPLARES 3 – GESTÃO COMERCIAL 
 
• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Responsabilidade social e setor privado: responsabilidade 
social empresarial e diminuição das desigualdades sociais. 
Leia a charge e o texto a seguir. 
 
 
Disponível em: <http://mitnoticias.blogspot.com.br/2012/11/a-visao-da-
empresa-e-mais-importante.html>. Acesso em: 09 jan. 2016. 
 Responsabilidade social empresarial e diminuição das 
desigualdades sociais 
 Anna Flávia Camilli Oliveira 
Torna-se flagrante a mudança de paradigma na forma de atuação 
empresarial, ampliando seus objetivos para além da mera obtenção do 
lucro, dando espaço à atuação socialmente responsável. Esse novo 
posicionamento é necessário à garantia da continuidade dos negócios e à 
promoção da sustentabilidade, que passa pela diminuição das 
desigualdades sociais. Carlos Nelson dos Reis e Luiz Edgard Medeiros, a 
esse respeito, ensinam: “em uma realidade mundial caracterizada por 
vigorosas e profundas transformações societárias, as empresas ocupam, 
inequivocamente, o lugar de agentes especiais de promoção do 
desenvolvimento econômico e social. Para tanto, suas ações devem ser 
direcionadas para a busca de uma efetiva articulação das relações 
sociais voltadas para o bem-estar da humanidade nos níveis local, 
regional e internacional. É nesta perspectiva que elas podem, e têm força 
para tanto, consolidar níveis de equidade social tão esperados pelas 
populações que vivem sob o manto da desigualdade. A existência de uma 
consciência empresarial responsável é fundamental para que haja 
possibilidade de engajamento de todos no processo de desenvolvimento, 
objetivando a preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a 
promoção dos direitos humanos e a construção de uma sociedade 
economicamente próspera e socialmente justa”. 
REIS, C. N. dos; MEDEIROS, L. E. Responsabilidade social das 
 
empresas e balanço social: meios propulsores do desenvolvimento 
econômico e social. São Paulo: Atlas, 2009. 
Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=89
09>. Acesso em: 09 jan. 2016 (com adaptações). 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e 
assinale a alternativa correta. 
A charge critica a hipocrisia de empresas que adotam discursos que 
disfarçam seu real objetivo de obter lucro. 
 PORQUE 
De acordo com o texto, a atuação empresarial socialmente responsável é 
peça fundamental para o desenvolvimento, para a solução de problemas 
sociais e para a preservação do meio ambiente. 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
As duas asserções são verdadeiras, e a 
segunda não justifica a primeira. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Meio ambiente: pegada ecológica, biocapacidade e 
razão entre indicadores. 
(Enade 2014). Pegada ecológica é um indicador que estima a demanda 
ou a exigência humana sobre o meio ambiente, considerando-se o nível 
de atividade para atender ao padrão de consumo atual (com a 
tecnologia atual). É, de certa forma, uma maneira de medir o fluxo de 
ativos ambientais de que necessitaríamos para sustentar nosso padrão 
de consumo. Esse indicador é medido em hectare global, medida de 
área equivalente a 10.000m2. Na medida hectare global, são 
consideradas apenas as áreas produtivas do planeta. A biocapacidade 
do planeta, indicador que reflete a regeneração (natural) do meio 
ambiente, é medida também em hectare global. Uma razão entre 
pegada ecológica e biocapacidade do planeta igual a 1 indica que a 
exigência humana sobre os recursos do meio ambiente é reposta na 
sua totalidade pelo planeta, devido à capacidade de regeneração. Se 
for maior que 1, a razão indica que a demanda humana é superior à 
capacidade do planeta de se recuperar e, se for menor que 1, indica 
que o planeta se recupera mais rapidamente. 
 
 Disponível 
em:<http://financasfaceis.wordpress.com>. Acesso em: 10 ago. 2014. 
O aumento da razão entre pegada ecológica e biocapacidade 
representado no gráfico evidencia: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Tendência ao desequilíbrio gradual e contínuo 
da sustentabilidade do planeta. 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Cidadania: protagonismo social. 
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as afirmativas a 
seguir. 
 Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é 
uma forma astuta de silenciamento 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. 
Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de 
como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser 
distribuídos. 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não 
é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao 
campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma 
questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar 
vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não 
somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e 
perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das 
minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que está 
excluído do meu mundo. 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 
foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um 
naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos 
europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts 
e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava 
daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas 
primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos 
mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso 
discurso". 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de 
administrar uma certa zona de invisibilidade. 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta 
produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo 
fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos 
hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que 
vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão 
temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos 
refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De 
fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual 
sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes 
decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala 
 
representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar 
quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles 
que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de 
violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, 
palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. 
Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro 
e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o 
enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de 
dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem 
sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas 
das mulheres, e por aí vai. 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais 
atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer 
nos levara acreditar que negros devem apenas falar dos problemas 
dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das 
mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que 
sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como 
o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas 
quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente 
represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não 
conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do 
meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em 
regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada do 
espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam 
todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem 
a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É 
quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais 
força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de 
qualquer um. 
 Disponível em: 
<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-
de-falar.shtml>. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois 
vivemos em um regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes 
dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na 
sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar 
chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de 
sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma alternativa é correta. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações étnico-
raciais e articulação indígena e quilombola. 
(Enade 2016) Leia o texto a seguir. 
A articulação indígena e quilombola vem se consolidando em Oriximiná, 
no Pará, desde 2012, com o objetivo de incentivar a parceria entre 
índios e quilombolas frente a novos desafios comuns. A aliança 
possibilitou, em 2015, a reaproximação entre índios da Terra Indígena 
Kaxuyana - Tunayana e os quilombolas da Terra Quilombola Cachoeira 
Porteira, cujas relações, no processo de regularização de suas terras, 
haviam assumido ares de conflito. Reunidos no Quilombo Abuí, 
escolhido como local neutro e livre de influências externas, em maio de 
2015, lideranças indígenas e quilombolas de ambas as terras, com a 
mediação de lideranças quilombolas de outras comunidades, 
acordaram os limites territoriais para fins de regularização fundiária. O 
acordo foi oficializado junto ao Ministério Público Federal e ao 
Ministério Público Estadual. 
 Disponível em:<www.quilombo.com.br>. Acesso 
em: 2 9 ago. 2 0 1 6 (com adaptações) . 
A análise dessa situação evidencia a importância da: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Autodeterminação dos povos tradicionais na 
definição de seus limites territoriais. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Processos migratórios e questão de gênero: números de 
imigrantes homens e mulheres para diversos países e continentes. 
Considere o gráfico e analise as afirmativas a seguir. 
 
ONU, International Migration Report 2015. Disponível em: 
<http://www.un.org>. Acesso em: 20 jun. 2016 (com adaptações). 
I. A Ásia é o lugar de destino que, em 2015, apresentou a maior 
 
diferença entre o número de homens e o de mulheres imigrantes. 
II. O número de mulheres com destino à Europa cresceu mais no 
período de 2000 a 2010 do que no período de 2010 a 2015. 
III. O número de imigrantes que chegaram à Europa em 2015 foi de 35 
milhões. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
I e II, apenas. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. 
Preconceito: herança colonial e racismo. 
Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial 
escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de 
pessoa escravizada. O Brasil, em 1888, foi o último país a abolir a 
escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu 
incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 
2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa 
sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que 
negros e negras “voltem para a senzala”. Mas será que o racismo contra o 
negro brasileiro atualmente só existe por causa do “tempo do cativeiro”? 
Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. 
Elas afirmam que não gostam de “negros”, têm raiva dos “pretos” e que 
estes são “fedidos”, “sujos” e “preguiçosos”. O racismo opera 
cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. Afinal de 
contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua 
portuguesa recheadas de racismo contra os negros. 
Disponível em: <http://www.comfor.unifesp.br/wp-
content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO>. Acesso em: 13 jun. 
2016. 
 
 
Disponível 
em: <http://photos1.blogger.com/blogger/7946/2941/1600/mafaldapreconc
eito1.1.gif>. Acesso em: 8 jun. 2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I. Os quadrinhos visam criticar o fato de que as acusações de racismo têm 
se tornado cada vez mais frequentes. 
 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas 
mantêm na linguagem seu preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema 
escravocrata, que imperou até o final do século XIX no Brasil. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora 
tardia, permitiu que os negros se integrassem completamente à sociedade 
capitalista. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
II e III. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Formas alternativas de energia: energia solar. 
Leia o texto a seguir. 
 Energia solar contra a escuridão do Amazonas 
 Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da 
produção total de eletricidade 
 Heriberto Araújo – 08 mai. 2016. 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em 
que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na 
maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou 
em seu clássico “Don’t Sleep, There are Snakes” (“Não durma, há 
serpentes”, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem 
completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, 
mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de 
comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, 
escasso e administrado a conta-gotas. 
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem 
eletricidade de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do 
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A enorme área da 
floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os 
povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com 
geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora, acaba 
tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer 
eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades 
amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar 
suas condições de vida, segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema 
flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo 
— para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e 
o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da águado rio por 
meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras 
coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem 
sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na 
escuridão das margens. 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também 
queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de 
frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser 
 
comercializados no exterior ou simplesmente conservados”, diz Soares 
Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência 
nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de 
poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas 
regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da 
comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a 
construção de uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3 
congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das 
frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de 
barco do povoado, como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante 
a próxima década, após a implementação em 1º de março de novas 
regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia 
e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências 
principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que 
evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema 
hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões 
de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que 
reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de 
eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua 
demanda. 
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a 
sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova 
matriz energética”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação 
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, “a geração 
compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se 
agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a 
conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede 
elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o 
que é consumido, e vice-versa”. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as 
residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro 
da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. 
Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à 
irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia 
que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% 
de sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
Disponível 
em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/29/ciencia/1461915967_04145
1.html>. Acesso em: 10 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio 
consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se prosumidor. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares 
em todas as residências do país faria com que a produção brasileira de 
energia superasse a alemã em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco 
comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de 
pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção 
hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa III é correta. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, relações 
étnico-raciais e assassinatos de afrodescendentes em relato da ONU. 
Leia o texto e a charge a seguir. 
 ONU diz que polícia brasileira mata 5 por dia; 
maioria é afrodescendente 
 Genebra ( 10/03/2016) 
 Segundo a ONU, a polícia brasileira matou 2.000 
pessoas em 2015 
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a polícia brasileira de ser 
a responsável por cinco mortes a cada dia no país, totalizando, apenas em 
2015, cerca de 2.000 casos. O alerta foi feito nesta quinta-feira (10) pelo 
Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein. 
Essa é a segunda denúncia que as Nações Unidas apresentam sobre a 
violência policial no brasil em apenas uma semana. 
Nesta quinta-feira, Zeid fez seu balanço anual sobre a situação dos direitos 
humanos no mundo. Entre os cerca de 30 países citados pelo alto 
comissário, a situação brasileira teve seu destaque ao tratar do racismo 
contra pessoas afrodescendentes. 
"No Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de 
pessoas afrodescendentes, especialmente no campo da educação", 
reconheceu Zeid. 
"Apesar disso, foi amplamente informado sobre a insegurança que muitos 
jovens afro-brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade", 
disse. 
"Mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil no ano passado 
e eles eram, de forma desproporcional, de afrodescendência", acusou Zeid. 
Segundo o relator, outra constatação preocupante também é a morte de 
jovens afro-americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015. 
"Mais ações são necessárias em países onde esses casos são registrados, 
incluindo medidas para levar os autores à Justiça e garantir um remédio 
para as vítimas", defendeu Zeid. 
Na última terça-feira (8), o relator da ONU para a prevenção da Tortura, 
Juan Mendez, também atacou o Brasil por não dar respostas à violência 
policial. Para ele, os homicídios cometidos por policiais não são a exceção, 
mas, sim, "a regra". 
Rogério Sottili, secretário de Direitos Humanos, viajou até Genebra, na 
 
Suíça, para dar uma resposta ao informe. "Existe um problema de 
impunidade muito grave no país", admitiu. 
"Há tortura no Brasil. Somos um país formado por violações de direitos 
humanos. Temos uma cultura de violência. Como mudar? Com um novo 
processo histórico com formação em direitos humanos", disse. 
Para ele, parte da explicação é a construção histórica do Brasil. "É evidente 
que não mudaremos uma cultura de violência de pelo menos 500 anos de 
uma hora para outra. Mas tenho a convicção de que recentemente 
começamos a transformar essa cultura de discriminação e de violência em 
favor de uma cultura de direitos", disse. 
Como tem feito nos últimos dez anos em reuniões da ONU, o governo listou 
os diversos programas e iniciativas que adotou, "indicando o caminho para 
a ruptura do ciclo de impunidade e violência no país". 
Entre os programas e instituições, estão o Sistema Nacional de Prevenção 
e Combate à Tortura e a criação de um Mecanismo Nacional de Combate à 
Tortura. 
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-
estado/2016/03/10/policia-brasileira-mata-5-pessoas-por-dia-diz-
onu.htm>. Acesso em: 22 mar. 2016. 
 
 
 
 Disponível 
em: <http://profwladimir.blogspot.com.br/2015/09/charge-triste-duas-
realidades.html>. Acesso em: 22 mar. 2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I. A reportagem indica que as preocupações da mãe do segundo quadrinho 
não são infundadas. 
II. De acordo com a matéria, o racismo é menor nos Estados Unidos do que 
no Brasil. 
III. Segundo o relator da ONU, a falta de políticas públicas inclusivas é a 
principal causa do racismo na corporação policial. 
IV. A charge e a reportagem mostram que o assassinato de 
afrodescendentes no Brasil ocorre porque eles reagem à abordagem 
policial. 
Está correto o que se afirmasomente em: 
Resposta 
Selecionada: 
d
. 
I. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: inclusão social de 
pessoas com deficiência. 
(Enade 2016) A Lei nº 8.213/1991 assegura a contratação de pessoas 
com deficiência tanto no serviço público quanto em empresas privadas 
que empreguem cem trabalhadores ou mais. Todavia, ainda não é tão 
simples a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, como 
ilustra a figura. 
 
 
 Disponível 
em: <www .multiplicandocidadania > Acesso em: 3 0 jul. 2 0 1 6 . 
A respeito da inserção, no mercado de trabalho, de pessoas com 
deficiência, avalie as afirmativas. 
I. Assegurada por lei, a contratação de profissionais com deficiência é 
cada vez mais frequente no serviço público, contudo, a regulamentação 
de cotas para esses profissionais não abrange as empresas privadas. 
II. As pessoas com deficiência passaram a ter mais chances de 
inserção no mercado de trabalho, mas, em geral, elas ainda enfrentam 
preconceito nos locais de trabalho. 
III. Um dos maiores empecilhos para a inserção de profissionais com 
deficiência no mercado de trabalho é de natureza cultural e envolve 
estereótipos e discriminação. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
II e III, apenas. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Ciência, tecnologia e sociedade: relações de consumo e 
descartabilidade na sociedade contemporânea. 
Leia os quadrinhos a seguir. 
 
 
 Disponível em: 
<http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/07/89-e-mais-facil-
descartar.html?m=1>. Acesso em: 17 dez. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa 
correta. 
I. O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da 
sociedade contemporânea, na qual os objetos e as relações pessoais 
tendem à efemeridade. 
II. Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual 
problemas são resolvidos rapidamente com a substituição de produtos. 
III. A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os 
homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas cotidianos. 
 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa I é correta.

Continue navegando