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Célula Solar Sensibilizada por Corante (DSSC) SLIDE 1
Outra forma muito estudada sobre como converter energia solar em energia elétrica é através de uma célula solar sensibilizada por corantes (DSSC), também conhecidas como células de Gratzel.
Com relação a eficiência, essas células solares apresentam valores de eficiência de até 10% em sua configuração clássica, porém este valor pode variar de acordo com os componentes utilizados, que podem ser de diferentes materiais, fazendo com que a eficiência possa alcançar até 13% com o uso de eletrólitos líquidos de íons de cobalto na valência 2+ e 3+ Co(II)/Co(III).
Alguns módulos solares fabricados pela SHARP, fabricante japonesa de eletroeletrônicos, possuem área ativa que é bem maior que se comparada às células solares individuais, o maior valor de eficiência certificado obtido até então é de 8,9%, porém estes ainda não são comercializados.  
Alguns acessórios fabricados principalmente fora do Brasil já utilizam esse tipo de tecnologia, como mochilas, luminárias e carregadores de smart-phones e tablets 
Podem ser adquiridos no site da empresa G24 (País de Gales, Reino Unido).
Dispositivo: Fotoanodo, Contra eletrodo e Eletrólito Líquido (mediador redox).
Fotoanodo      Camada de TiO2 nanocristalino sob um vidro condutor
Corante  Sensibiliza o Fotoanodo, este corante é o foco de estudo por DFT
Contra Eletrodo  Deposição de uma fina camada de platina na superfície de um substrato de vidro condutor.
Para a construção da célula o Fotoanodo e o Contra eletrodo são selados com um polímero termoplástico e, através de pequenos orifícios feitos no contra eletrodo ocorre a adição do eletrólito líquido constituído de um par redox de íons iodeto trivalente e monovalente I3-/I-.
Funcionamento da DSSC SLIDE 2 
O princípio de funcionamento é baseado no processo de fotossíntese das plantas, onde a luz solar é absorvida pela clorofila, que é no caso um pigmento. No caso da DSSC é gerado um circuito externo conforme esta figura sugere, então o substrato de vidro onde foi depositada a camada de óxido de titânio sensibilizado por corante fica separado do contra eletrodo pelo eletrólito líquido.
Quando a luz incide na célula, ocorre a absorção dessa luz pelo corante que chega em seu estado excitado e então transfere elétrons para a banda de condução do TiO2, ou seja, os elétrons passam do orbital molecular mais alto ocupado, chamado HOMO, para o orbital molecular mais baixo desocupado, LUMO. A ausência de elétron no nível HOMO (buraco) e o elétron no nível LUMO formam par elétron-buraco
O corante após sofrer essa oxidação ele passa por um processo de regeneração, através da redução de íons (no caso os íons de iodeto parte do eletrólito líquido).
Estes elétrons que são gerados pela incidência da luz são transportados através de um circuito externo e isto vai gerar trabalho, pela movimentação destes elétrons até o contra eletrodo onde os íons trivalentes de iodo são convertidos em monovalentes novamente, fechando um ciclo.
Aplicação da Teoria do funcional da densidade Slide 3
Agora falando um pouco sobre a aplicação da teoria do funcional da densidade

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