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QUALIDADE DISCIPLINA QUALIDADE E TESTE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE É um dos principais objetivos da Engenharia de Software Muitos métodos, técnicas e ferramentas são desenvolvidas para apoiar a produção com qualidade. CONCEITOS Requisitos de Software Padrões Requisitos Implicitos QUALIDADE É um conceito muito subjetivo Podemos distinguir dois pontos de vista Cliente Fornecedor CLIENTE Condição de atendimento durante o processo de aquisição Tradição do mercado Adequação ao uso Segurança de uso FORNECEDOR Capacidade de levar a satisfação ao cliente Relação custo/benefício Adequação ao mercado Adequação a concorrência Adequação aos clientes QUALIDADE DE SOFTWARE Alexandre Bartié em seu livro enfatiza que "Qualidade de software é um processo sistemático que focaliza todas as etapas e artefatos produzidos com o objetivo de garantir a conformidade de processos e produtos, prevenindo e eliminando defeitos" (BARTIÉ, 2002). Para Roger Pressman, "Qualidade de software é a conformidade com requisitos funcionais e de desempenho explicitamente declarados, padrões de desenvolvimento explicitamente documentados e características implícitas, que são esperadas em todo software desenvolvido profissionalmente" (PRESSMAN, 2002). Em outras palavras, a qualidade de software pode ser entendida como o conjunto de requisitos que o software deverá abranger para que o produto atenda as necessidades e satisfaça os stakeholders , pois a minimização dos bugs4 diminui o custo do projeto e garante a qualidade. CONFIABILIDADE DE SOFTWARE Segundo a norma ISO/IEC 9126 (2003), confiabilidade de software é a “capacidade do produto de software de manter um nível de desempenho especificado, quando usado em condições especificadas”. A confiabilidade de software é, geralmente, definida como a probabilidade do software operar sem ocorrência de falhas durante um período especificado de tempo em um determinado ambiente. Já a disponibilidade, é também um fator comprometedor a ser agregado à confiabilidade, pois o software somente poderá ser confiável durante o tempo que ele puder ser operado. Esses atributos, confiabilidade e disponibilidade, são a definição básica de Engenharia de Confiabilidade de Software que é definida como o estudo quantitativo do comportamento de sistemas de software relacionadas ao seu comportamento e aos requisitos de usuários relativo a confiabilidade. GARANTIA DE QUALIDADE Garantia de qualidade é o processo de definição de como a qualidade de software pode ser atingida e como a organização de desenvolvimento sabe que o software possui o nível de qualidade necessário. [...] O processo da garantia da qualidade esta, principalmente, relacionado à definição e seleção de padrões que devem ser aplicados ao processo de desenvolvimento de software ou ao produto de software (SOMMERVILLE, 2007). A garantia da qualidade visa fornecer à gerencia uma eficácia no processo de desenvolvimento de software, padronizando a qualidade dos artefatos que estão sendo criados. Todos os artefatos devem seguir as especificações do padrão adotado, modelos de qualidade como a ISO/IEC 9001 possuem padrões genéricos. ÀREAS COBERTAS PELO MODELO ISO 9001 PARA GARANTIA DE QUALIDADE. Responsabilidade do Padrão Sistema de Qualidade Controle de Produtos que estão em não conformidade Controle de Projeto Manuseio, armazenamento, empacotamento e entrega Compras Produtos fornecidos para o comprador Identificação e rastreabilidade do produto Controle de Processo Inspeção de teste Equipamento de Inspeção de teste Status de Inspeção e teste Revisão de contrato Ação corretiva Auditorias internas de qualidade Registros de Qualidade Prestação de serviço Treinamento PROCESSOS E A QUALIDADE - CMMI Chrissis diz, de uma forma sucinta, que o CMMI (Capability Maturity Model Integration – Modelo Integrado de Capacitação e Maturidade) criado pela SEI (Software Engineering Institute), consiste nas melhores práticas direcionadas ao desenvolvimento e à manutenção de produtos e dos serviços, abrangendo todo o ciclo de vida do produto, desde sua concepção até a sua entrega e manutenção (CHRISSIS; KONRAD; SHRUM, 2003). É um dos modelos de maturidade mais aceitos no mundo no que diz respeito a medir a maturidade dos processos de uma organização. Quanto mais maduro forem seus processos, maior será a qualidade obtida no produto final, pois os níveis de maturidade ajudam a aprimorar seus processos. NÍVEIS DE MATURIDADE PROPOSTOS PELO CMMI Nível 1. Inicial Nesse nível que estão todas as empresas que não possuem nenhuma certificação, ou seja, os processos são como caixas pretas, o que se sabe é que os requisitos entram e o produto sai, André Koscianki diz que “geralmente isto se deve ao trabalho dos heróis que fazem muitas horas extras para compensar planejamentos mal feitos. Nível 2. Gerenciado Nesse nível, gestão é a palavra chave, pois os processos começam a serem desenvolvidos de maneira organizada. Inicia-se análise e medição do desempenho do projeto tornando mais fácil alguma mudança ou eventual tomada de decisão. Nível 3. Definido No nível 3, os processos são bem caracterizados e entendidos. A padronização de processos possibilita maior consistência nos produtos gerados pela organização” (KOSCIANSKI, 2006). Nível 4. Gerenciado Quantitativamente Nesse nível, a organização controla e gerencia seus processos e conhecem os pontos que realmente interferem no desempenho de seus processos. Nível 5. Otimização As empresas que chegaram a tal nível conseguem descobrir as causas de seus problemas, pois conhece o que pode influenciar no desempenho de seus processos. NÍVEIS DE MATURIDADE PROPOSTOS PELA MPS.BR O modelo Melhoria de Processo de Software Brasileiro (MPS.BR) assim como o CMMI, é baseado em níveis de maturidades, voltado para pequenas e médias empresas e adaptado para perfil cultural das empresas brasileiras tendo como objetivo definir e aprimorar um modelo de melhoria e avaliação de processo de software de modo compatível com os padrões internacionais de qualidade de software. O MPS.BR é coordenado pela Associação para Promoção da Excelência da Software Brasileiro (SOFTEX) e conta com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) (SOFTEX, 2009). ESCALA DE NÍVEIS DO MPS.BR G – Parcialmente Gerenciado F – Gerenciado E – Parcialmente Definido D – Largamente Definido C – Definido B – Gerenciado Quantitativamente A – Em Otimização
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