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1 Conteúdo Slides Constituintes do globo ocular Este campo da Física tem como objetivo estudar o escopo que abrange a propagação da luz e sua interação com a matéria. Contexto → O contexto do entendimento das teorias da Física não possui um entendimento fácil aos sujeitos, devido à complexidade da área, porém a proximidade com o cotidiano faz com que a óptica seja bem recebida conceitualmente por todos. Aceitação → Isto se deve ao uso e conhecimento do dia a dia quando se pensa na óptica, por exemplo, no simples uso do laser, tubos de luz, espelhos telescópicos, entre outros parâmetros científicos que são facilmente conhecidos (ZILIO, 2009) ට Quando pensamos nesses instrumentos como parte da óptica, devemos salientar que estes são oriundos de instrumentos construídos com a função de permitir a observação dos fenômenos de interferência e difração, sendo base da natureza ondulatória da luz (ZILIO, 2009) ට Essas descobertas não ocorrem do dia para noite, são dispositivos resultantes de anos de desenvolvimento, com isso iremos conhecer a partir de agora sobre o trajeto histórico desta área da Física, a óptica ASPECTOS GERAIS A óptica possui aspectos gerais que estão ligados às ideias da constituição da natureza da luz e sua relação com o eletromagnetismo e a mecânica quântica (ZILIO, 2009) Ant. Sec XVII Neste tempo havia pouco embasamento teórico e conceituais sobre os fenômenos ópticos analisados. Tinha-se conhecimento de alguns instrumentos como as lentes e os espelhos, mas ainda sem nenhuma explicação ou teoria que fundamentasse essa área. Nesse século acontece a formulação da matemática como ciência que possibilitou explicar diversos fenômenos que se observada, como por exemplo, buscou-se combinar duas lentes transformando em um sistema óptico possível de análise (ZILIO, 2009) Biofísica | 2 Telescópio Refrativo – Foi o primeiro sistema óptico oriundo dessas formulações citadas anteriormente, sendo criado pelo alemão Hans Lippershev, de Middleburg cidade Alemã que agora pertence à Holanda. Este instrumento era constituído por um dispositivo ocular côncava, ou seja, formado de um lado côncavo, onde tem uma superfície profunda no centro, e o outro convexo, como por exemplo, na forma de polígono (ZILIO, 2009) Hans Lippershev → Era Oftalmologista fabricante de lentes Lentes → Objetos ópticos com seu funcionamento por meio da refração da luz, com características de transparência e superfície esférica. Galileu Galilei → A invenção de Hans repercutiu na época chegando ao conhecimento de Galileu Galilei. Ele se interessa pelo telescópio e aprimora o instrumento. 3 1610 → Após construir seu próprio telescópio, descobre as luas de Júpiter e os anéis de Saturno, além da importante descoberta da rotação do sol (ZILIO,2009) Esta descoberta é utilizada até hoje, com base em aprimoramento. Se popularizou como instrumento óptico pioneiro por utilizar a lente ocular côncava. Luas de Júpiter → Marco científico. As 4 primeiras luas observadas, ou satélites, por Galileu, impulsionaram a descoberta de 67 satélites ao redor da terra. Telescópio com ocular convexa → descoberto por Johannes Kepler, dando origem as famosas leis de Kepler. Neste modelo foram estudados os fenômenos de refração, reflexão, difração, dispersão, formação de imagens em espelhos e lentes, interação entre a luz e os objetos e os diversos instrumentos ópticos (ZILIO, 2009). PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ Parte fundamental para o entendimento conceitual da óptica. Fundamenta-se em três aspectos: Primeiro aspecto → A independência dos Raios de Luz Ocorre devido a dois ou mais raios de luz que se atravessam, sem haver interferência. (Pense nas apresentações teatrais ou alguma festa que tenha holofotes em direção ao palco, mesmo quando as pessoas que estavam ali saem do local, os feixes de luz ainda estão a iluminar) O Princípio da independência dos Raios Luz ocorre quando dois raios de luz ou feixes de luz se cruzam, e sem interferência continuam suas trajetórias, onde um raio não interfere na trajetória do outro. Segundo aspecto → A princípio é o da Propagação Retilínea da Luz Ocorre em um contexto de espaço transparente, homogêneo e isotrópico, no qual 4 o feixe de luz se reproduz de maneira reta, sendo intitulado de raio de luz. Podemos observar esse conceito quando visualizamos objetos de forma circular em cima de alguma superfície plana. Um bom exemplo é o de uma floresta e os raios de sol adentrando as árvores. Terceiro aspecto → Reversibilidade dos Raios de Luz Um fenômeno que ocorre quando se reverte a trajetória da propagação de um feixe de luz, onde o percurso não é alterado, mas apenas toma um sentido inverso (ZILIO, 2009). Vale ressaltar que o chamado feixe de luz é um instrumento que existe apenas na teoria, ou seja, não é real de forma física, porque é um protótipo, e devido a isto tornam-se importantes as seguintes considerações: ට Se a onda possuir forma planar (plana), consequentemente seus feixes de luz serão paralelos uns aos outros ට Se a onda for esférica, seus feixes se movem em direção a certo meio, sem haver um raio divergente de algum ponto ට Se a onda é convexa ou côncava, seu raio de luz terá forma divergente, são raios que se propagam no sentido contrário ao emitido, ou convergente, são raios com área delimitada pela zona de convergência. CAMPO TEÓRICO DA ÓPTICA E SUA REÇAÃO COM A BIFÍSICA NOS ESTUDOS DO OLHO HUMANO E DA VISÃO Encontramos óptica difundida em diversos contextos do nosso dia a dia como nos óculos, lentes, telescópios, permeando nesses instrumentos o sentido da visão. A óptica também encontra-se em dispositivos de sistemas de portas de elevador, relógios, leitores de código de barra, demonstrando sua aplicabilidade. ESTUDO DA BIOFÍSICA DA VISÃO O elemento central é o olho humano Olho → é um órgão extremamente complexo, constituído de numerosas partes (GARCIA, 2002). Formado de um conjunto de meios transparentes e separados uns dos outros por superfícies esféricas. Fisicamente seus centros de curvatura se localizam sobre uma reta chamada de eixo óptico do globo ocular. 5 Instrumento óptico → Ao ser comparado com os padrões tecnológicos atuais o olho humano pode ser considerado um instrumento óptico que possui complexidade e sofisticação. Possui funcionamento semelhante a uma máquina que controla a quantidade de luz (GARCIA, 2002). ESTRUTURA DO OLHO REDUZIDO É um modelo usado para estudar o olho humano a partir da Óptica Geométrica. Este olho reduzido é constituído das seguintes estruturas e funções: Quadro 1 : Olho reduzido o Acomodação → a capacidade do cristalino de modificar a distância focal para que haja a realização de uma visão nítida de objetos em diferentes distâncias, sendo realizada pelos músculos ciliares presentes no olho humano. o Olho emétrope → Nome dado ao chamado olho normal, ou seja, um olho sem defeitos na visão (GARCIA, 2002) o Miopia → É um tipo de defeito da visão devido a um alongamento do gloo ocular ou a uma excessiva convergência do cristalino (GARCIA, 2002). Desse modo, a imagem é emitida de um ponto impróprio, onde se forma antes da retina (GARCIA, 2002) Em uma visão geral temos: 6 o Hipermetropia → é um defeito visual relacionado ao achatamento do globo ocular onde a imagem de um ponto impróprio é formada além da retina (GARCIA, 2002). o Presbiopia → está relacionada à perda da flexibilidade dos músculos ciliares e o progressivo enrijecimento do cristalino, fatos que dificultam a correta focalização do objeto (CARCIA, 2002) o Astigmatismo → se dá quando superfícies dióptricas do globo ocular não apresentam absoluta simetria em relação ao eixo óptico, isso ocorre devido ao fato da córnea apresentar raiosde curvatura desiguais (GARCIA, 2002). Formação das imagens A formação das imagens através do olho humano, assim como a audição, essas regiões fazem parte de um sistema sensorial que fornece ao indivíduo suas possibilidades sensoriais de relação com o mundo (DURÁN, 2003). PROCESSO DE FORMAÇÃO DA IMAGEM A região ocular é comandada pelo sistema nervoso, possuindo uma estrutura morfológica muito delicada e complexa, que recebe estímulos luminosos e com isso é capaz de produzir energia luminosa em energia química através do olho (GARCIA, 2002) 7 Revisando a estrutura ocular: ˇ Córnea ˇ Íris ˇ Pupila ˇ Cristalino ˇ Retina ˇ Esclera ˇ Nervo ótico (que transporta os impulsos elétricos do olho para o cérebro). Globo ocular → o modo como é reproduzida a imagem, ou como enxergamos depende da região chamada de globo ocular, que é um sensor atuante com o cérebro. A partir disso, a atuação das lentes começa. Lentes são as córneas e o cristalino que permitem que olho seja capaz de focar objetos situados distantes ou próximo. A luz atravessa a córnea e percorre o cristalino, temos nesse processo a ocorrência do fenômeno da refração. Ao atingir a retina, que é local receptor dessas imagens, composta de células fotorreceptoras, os cones e bastonetes. É nesse local que ocorre a conversão de forma química da recepção da imagem/luz. Os cones mencionados são regiões localizadas na retina que são responsáveis pela percepção das cores através do elemento Pigmento lodopsina. 8 Os bastonetes são localizados na região periféricas da retina, atuam na percepção dos contrastes de claro e escuro, e possuem um pigmento vermelho chamado de Rodopsina. O estudo da visão em si é realizado pelo cérebro após atuação do olho como um conversor do estímulo. Adaptação à luz e a acomodação à distância A Acomodação visual ou adaptação da luz, através do entendimento fornecido pela física é o mecanismo fisiológico que permite ao órgão visual adaptação necessária para que se tenha uma visão nítida a diversas distâncias. Com isso, a visão considerada sem defeitos, ou normal, possuí a capacidade de acomodar a visão de distâncias de 25cm em média (SILVA,2019) Testando esse conceito Segurando uma caneta ou lápis a uma determinada distância de um de seus olhos, olhando diretamente para a ponta da caneta ou lápis quando estiverem distantes. Após, aproxime o objeto de seu rosto, e reflita sobre quando é a menor distância dada às duas situações (SILVA, 2019) Esta pequena experiência pode ser explicada do seguinte modo: quando mantemos nítida a imagem de algum objeto que está muito próximo dos nossos olhos, realizamos um esforço muscular na região dos olhos. Devido a isto temos essas oscilações em relação à visibilidade do objeto observado (SILVA, 2019). Conceituando A adaptação visual é a capacidade apresentada pela pupila de se adequar à luminosidade de cada ambiente, comprimindo-se ou dilatando-se. Havendo em ambientes com forte luminosidade o diâmetro de até 1,5mm da pupila, e em ambientes escuros, a pupila se dilata de 0mm (SILVA,2019) 9 Temos ainda o ponto próximo, como a primeira distância, de 25cm, sendo a mínima distância que uma pessoa pode enxergar corretamente, resultando na contração total dos músculos ciliares (SILVA, 2019) O ponto é a distância infinita ou máxima alcançada para uma imagem focada, nesse caso os músculos ciliares estão relaxados (SILVA, 2019). Fototransdução espectrofotometria Em relação à fototransdução espectrofotometria, iremos ve cada um dos termos em separado, para melhor compreensão Fototransdução É um processo de transformação de energia luminosa em sinais elétricos biologicamente reconhecíveis, que se processa no segmento externo da região dos cones e bastonetes (SOUSA, 2001). Realiza-se por meio de mecanismos pelos quais a transdução se processa nos fotorreceptores dos vertebrados, envolvendo a interação de vários sistemas fisiológicos dentro da célula (SOUSA, 2001) Nesse momento ocorre o processo de adaptação onde os receptores da retina respondem a estimulação à intensidade luminosa. • • 10 Em resumo a fototransdução é um fenômeno de transmissão do sinal fotoquímico que envolve proteínas da membrana como sistemas mensageiros produzindo a transmissão do potencial elétrico celular. Essa corrente elétrica que irá conduzir neste processo a liberação do neurotransmissor que emite a transmissão do sinal luminoso (DIAS, et. Al. 2016) Os fotorreceptores ficam localizados em camadas, no qual são de quatro tipos diferentes de células, diferenciados a partir de sua forma, distribuição espacial, características bioquímicas e capacidade de absorção de luz de diferentes comprimentos de onda. Agrupando-se em dois tipos de fotorreceptores, os cones e os bastonetes. O fenômeno da amplificação se dá quando uma molécula de um fotorreceptor conduz várias moléculas de fosfodiesterase para ativação. Nesse processo temos a atuação da molécula chamada de rodopsina, que é uma ativadora devido seu poder catalítico, sendo uma enzima responsável pela regulação da atividade elétrica do fotorreceptor (DIAS, et. Al. 2016). Na autolimitação temos a limitação do sinal da transdução. Levando em conta o papel do Cálcio (Ca2+), que entra na célula a partir dos canais de Sódio (Na+) (DIAS, et. Al. 2016) Espectrofotometria é uma ferramenta importante e versátil amplamente utilizada para a análise em diversas áreas como química, física, biologia, bioquímica, materiais, engenharia, química e aplicações clínicas e industriais. As aplicações do espectrofotômetro são diversas, mas é principalmente usado para medir determinados ingredientes em uma droga, medir o crescimento bacteriano, ou diagnosticar paciente com base na quantidade de ácido úrico presente em sua urina (COMPRI-NARDY, et. 2009) Suas análises podem ser do tipo quantitativo e qualitativo. Temos ainda a transmitância, que é o conceito que exprime a fração da energia luminosa que consegue atravessar uma determinada espessura de um material, sem ser absorvida. Em suma é a capacidade de transmissão de luz. A absorbância é a fração da energia luminosa que é absorvida por um material, sendo a capacidade de absorver a luz (COMPRI-NARDY, et. Al. 2009). Fundamentos e curva de absorção espectral Em relação à curva de absorção espectral, iremos começar pelo: Conceito de espectro de absorção. É o espectro constituído por um conjunto de riscas ou bandas, obtidas num espectroscópio quando passa a luz proveniente de uma fonte luminosa através de um gás (COMPRI-NARDY, et. Al. 2009). Esse processo ocorre quando a solução de um dado composto é submetida a leituras de absorbância no decorrer de uma faixa de comprimentos de onda eletromagnética, fornecendo 11 informações sobre a capacidade do composto em absorver luz (COMPRI-NARDY, et. Al. 2009). A representação gráfica dos valores de comprimento de onda em relação à absorbância é denominada espectro de absorção. Devido à ação do feixe de luz monocromática ao atravessar um meio transparente homogêneo, onde cada camada deste meio absorvida igual à fração de luz que atravessava, independentemente da intensidade da luz que incidia. A partir desta relação que origina o conceito desta lei onde diz que “a intensidade da luz emitida decresce exponencialmente à medida que a espessura do meio absorvente aumenta aritmeticamente” Lei de Beer Consiste da relação entre a transmissão e a concentração do meio onde passa o feixe de luz (COMPRI-NARDY, et. al. 2009) No qual, uma solução absorve a luz proporcionalmente à concentração molecular do soluto, devido a isto temos que “a intensidade de um feixe de luz monocromático decresce exponencialmente á medida que a concentração da substância absorvente aumenta aritmeticamente” Essasleias são fundamentais e a base da espectrofotometria e são trabalhadas e utilizadas simultaneamente, promovendo o processo em que a quantidade de luz absorvida ou transmitida por uma determinada solução irá depender da concentração do soluto e da espessura da solução (COMPRI-NARDY, et. al. 2009) Sobre o entendimento das questões que envolvem a ondulatória, temos os parâmetros da onda, amplitude, período, frequência e comprimento. A amplitude é representada pela letra A, e é o comprimento do vetor campo elétrico em torno do máximo da onda (COMPRI-NARDY, et. al. 2009) O período (P) é conceituado como o tempo em segundos (s) necessários a passagem de sucessivos máximos ou mínimos através de um ponto fixo no espaço. (COMPRI-NARDY, et. al. 2009) A frequência (v), consiste no número de oscilações completas que a onda faz a cada segundo, em ciclos por segundo (COMPRI-NARDY, et. al. 2009). O Comprimento de onda (λ) é a distância linear entre dois pontos equivalentes sobre sucessivas ondas (COMPRI-NARDY, et. al. 2009). Construção de curva padrão A curva-padrão é utilizada para determinar quantitativamente uma propriedade de uma amostra desconhecida a partir de amostras com propriedades conhecidas. Usada para determinar a concentração de proteínas em uma amostra a partir de um método colorimétrico, o ensaio de Bradford (HOLLER, et. al. 2009) 12 Deste modo, a curva padrão se dá devido á sucessão crescente ou decrescente de pontos obtidos da relação entre a concentração da espécie padrão pela sua intensidade de sinal proveniente do sistema de detecção (HOLLER, et. al. 2009) A partir disto, temos as causas dos desvios reais com a variação do índice de refração através da concentração de moléculas orgânicas complexas (HOLLER, et. al. 2009) E também é a interação dos centros absorventes, por meio de altas concentrações, as partículas do soluto ficam tão próximas que a distribuição de suas cargas e a capacidade para absorver radiações de um determinado comprimento de onda se altera (HOLLER, et. al. 2009) Diálise: fundamentos teóricos Diálise é processo de separação de moléculas de acordo com seu tamanho utilizando membranas semipermeáveis que contém poros (VOET & VOET, 2013) No qual a hemodiálise, a transferência de massa ocorre entre o sangue e o líquido de diálise através de uma membrana semipermeável artificial. Na diálise peritoneal, ocorre a troca de solutos entre o sangue e a solução de diálise ocorre através do peritônio (VOET & VOET, 2013) Temos a relação da osmose e diálise, envolvidas no metabolismo celular, no qual a osmose é responsável pelo transporte de fluídos entre uma célula e seu ambiente. E nas plantas pela circulação a seiva vegetal (VOET & VOET, 2013) Entende-se por osmose o fenômeno físico que consiste na passagem espontânea de água ou outro solvente por uma membrana semipermeável que separa duas soluções. A osmose foi denominada assim pelo químico britânico Thomas Graham, que estudou esse fenômeno pela primeira vez em 1877, por meio dos trabalhos de Wilhelm Friedrich e Philipp Pfeffer. Conceitua-se a diálise como o processo que separa os componentes de uma mistura que contém partículas coloidais em suspensão, e íons ou moléculas de pequenas dimensões dissolvidas, fazendo passar estas últimas através dos poros de uma membrana semipermeável. O processo se baseia em índices diferentes de difusão dos componentes a mistura (VOET & VOET, 2013) Em relação à separação por diálise, este é um processo lento, pois sua velocidade depende das diferenças entre o tamanho das partículas e entre os índices de difusão dos componentes coloidais e cristaloidais (VOET & VOET, 2013) 13 Influência da temperatura Na estrutura secundária, aquela cadeia primária pode interagir com ela mesma, formando dobramentos que podem ser em forma de hélice, folhas ou laços. Na estrutura terciária podemos ver a disposição tridimensional da secundária em relação ao espaço, ligações de hidrogênio e dissulfeto garantem maior estabilidade e estrutura. A quaternária é uma estrutura em que mais de uma proteína estão ligadas em um complexo (NELSON & COX, 2011). As estruturas das proteínas estão ligadas as suas funções, cada proteína têm funções especificas, que evoluíram em um meio, com determinadas características. O processo de desnaturação proteica ocorre quando este meio é alterado de forma que mude a estrutura tridimensional da proteína, afetando sua atividade ilógica. A desnaturação não afeta as ligações peptídicas entre os aminoácidos, a estrutura primária é mantida (NELSON & COX, 2011) Cada uma delas suporta um limite de calor específico, que quando ultrapassado sofrerá mudanças em sua estrutura. Os dobramentos sofrem alterações e a mudança em um pedaço da proteína, leva a mudança em toda sua conformação (NEL & COX, 2011) Sobre o potencial de hidrogênio, ou PH, temos que em PHs extremos podem alterar a carga, levando ao rompimento de ligações de hidrogênio e consequentemente à mudança estrutural da proteína. Cada proteína trabalha em um PH especifico (NELSON & COX, 2011). 14 Influência da concentração A concentração é a quantidade relativa de uma sustância expressa em diferentes unidaes. Também chamada concentração em g/L (grama por litro), relaciona a massa do soluto em gramas com o volume da solução em litros (NELSON & COX, 2011). As soluções podem ser misturas homogêneas em que na grande maioria das vezes o soluto, sendo a substância que se dissolve, e a de menor quantidade e o solvente, substâncias que dissolve o soluto, está em maior quantidade (NELSON & COX, 2011). Desse modo, a concentração é definida como: “concentração de soluções químicas refere-se à quantidade de soluto que existe em uma quantidade padrão de solução ou em uma quantidade padrão de solvente” (NELSON & COX, 2011). Influência do peso molecular no transporte de moléculas As moléculas são constituídas por átomos unidos através de ligações que podem ser covalentes e iônicas. A massa da molécula é igual à soma dos átomos que a forma, sendo assim, para obtermos a massa molecular deve-se somar as massas de todos os átomos contidos na fórmula das sustâncias (SOUZA, 2019). Temos então a massa molecular (MM), que é a massa da molécula medida em unidades de massa atômica. Para cálculos estequiométricos, utiliza-se a unidade gramas (g) (SOUZA, 2019) A composição centesimal ou análise elementar, é a fórmula centesimal fornece o percentual dos átomos que compõe a substância, representa a proporção em massa que existe na substância (SOUZA, 2019) O mol, chamado assim pela primeira vez pelo químico Wihem Ostwald em 196, significa mole ou “monte”, “quantidade” 15
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