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Poder de Polícia e Regulamentação

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PODER DE POLICIA 
Coercibilidade: Caracteriza-se pela imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, que, diante de eventuais resistências dos administrados, pode se valer, inclusive, da força pública para garantir o seu cumprimento. Significa, pois, que todo ato de polícia administrativa é imperativo, ou seja, de observância obrigatória pelo particular. 
  Autoexecutoriedade (SUBDIVIDE-SE EM: EXIGIBILIDADE E EXECUTORIEDADE):A Administração Pública possui a prerrogativa de decidir e executar sua decisão por seus próprios meios, sem necessidade de intervenção judicial. A ressalva que se faz quanto à autoexecutoriedade do poder de polícia diz respeito apenas às multas decorrentes do seu exercício, as quais somente podem ser executadas pela via judicial, assim como as demais prestações pecuniárias devidas pelos administrados à Administração.
Originário = Com as pessoas políticas
Delegado= Exercido pela administração indireta
IV ✔ São os atributos do poder de polícia = D.A.C
Discricionariedade
Autoexecutoriedade
Coercibilidade
O poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei.
O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos abstratos, tais como: regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias.
O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.
Sua função específica principal é estabelecer detalhamentos quanto ao modo de aplicação de dispositivos legais, dando maior concretude, no âmbito interno da Administração Pública, aos comandos gerais e abstratos presentes na legislação (art. 84, IV, da CF).
LETRA A - Poder discricionário: A lei regulamenta a prática do ato de forma a conferir ao agente público uma margem de oportunidade e conveniência. Di Pietro conceitua poder discricionário como “a atuação é discricionária quando a administração, diante do caso concreto, tem a possibilidade de apreciá-lo segundo critérios de oportunidade e conveniência e escolher uma dentre duas ou mais soluções, todas válidas para o direito”.
LETRA B - “Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado” (Hely Lopes Meirelles).
LETRA D - Poder hierárquico, no magistério de Hely Lopes Meirelles, “é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação 
de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal”
LETRA E - Conforme Di Pietro: " Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa (...).
Obs.: Nota-se que, quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico
O poder disciplinar pode ser entendido como a possibilidade de a Administração aplicar sanções àqueles que, submetidos à sua ordem administrativa interna, cometem infrações.
O poder disciplinar é correlato com o poder hierárquico, mas com ele não se confunde. No uso do poder hierárquico, a Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas; já no uso do poder disciplinar ela controla o desempenho dessas funções e a conduta interna de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas cometidas.
Ordem ---- Consentimento ---- Fiscalização ---- Sanção
CONSENTIMENTO E FISCALIZAÇÃO: podem ser delegados ao particular com vinculo com a Administração Pública.
Ordem de Polícia: corresponde a legislação que estabelece os limites e os condicionamentos ao exercício da atividade privada e o uso de bens;
Consentimento: anuência da administração para realização de determinadas atividades. Ex: Licença e Autorização;
Fiscalização: atividade de verificação do adequado cumprimento das ordens de polícia ou das regras previstas no consentimento de polícia pelo particular;
Sanção: atuação administrativa coercitiva, na situação de constatar eventual descumprimento de uma ordem de polícia ou dos requisitos e condições previstos numa ordem de polícia.
O poder de polícia administrativo
b) inclui, no âmbito das agências reguladoras, a possibilidade de tipificar ineditamente condutas passíveis de sanção, de acordo com o STJ.
A avocação de competência constitui instituto eminentemente excepcional e, por conseguinte, também transitório. Isto porque, se as competências somente podem ser definidas por lei, acaso uma autoridade superior avocasse, em definitivo, uma dada competência legalmente atribuída a um agente subordinado, tal avocação equivaleria, na prática, à própria revogação da lei, usurpando-se, assim, a competência do Poder Legislativo, em violação ao princípio da separação de Poderes (CRFB/88, art. 2º).
Com efeito, a Lei 9.784/99, ao tratar do instituto da avocação, deixou claro que seu caráter deve ser tão somente temporário, e não definitivo. Confira-se, a propósito, o teor de seu art. 15:
"Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior."
A avocação possui um caráter excepcional, não possui caráter ordinário, ou seja, corriqueira e feita a todo instante. Isso acarreta um desprestígio ao subordinado.
Atos normativos estão presente em três poderes: o hierárquico (decorrente das relações hierárquicas), o de polícia e o normativo.
 
Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos orgãos subordinados, não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia. 
Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é EXTERNA e visa limitar o interesse individual em prol do coletivo. 
Por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas complementares à lei, visando sua fiel execução. Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc.
INFO 889, STF - A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é uma autarquia sob regime especial (agência reguladora), vinculada ao Ministério da Saúde, criada pela Lei nº 9.782/99. No caso da ANVISA, ela possui funções de regulação concorrencial e de regulação dos serviços públicos. No entanto, além disso, esta agência tem por vocação o exercício de poder de polícia, no caso, o controle sanitário.
Esse poder de polícia é exercido por meio da prática de atos específicos, de efeitos concretos, e também pela edição de atos normativos abstratos, de alcance generalizado.
Desse modo, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades por 
elas reguladas está inserida dentro do poder geral de polícia da Administração.
Vale ressaltar, no entanto, que a função normativa das agências reguladoras, especialmente quando atinge direitos e deveres dos administrados, subordina-se obrigatoriamente à lei.
Assim, embora dotadas de considerável autonomia, as agências reguladoras somente podem exercer sua competência normativa segundo os limites impostos pelas leis que as criaram. No caso da ANVISA, a Lei nº 9.782/99.
Modalidade de exercício do poder de policia: preventivo ou repreensivo.
 
----  >Poder de polícia preventivo: anuência prévia para a prática de atividades privadas (licença e autorização). Formalizada por alvarás, carteiras, declarações, certificados etc.
* Licença: anuência para usufruir um direito;ato administrativo vinculado e definitivo.
* Autorização: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração autoriza o particular a exercer determinada atividade que seja de seu interesse (e não de seu direito).
Exemplos: o uso especial de bem público, a interdição de rua para a realização de festividade, o trânsito por determinados locais e o porte de arma de fogo.
 
► Posicionamento do STF sobre a matéria: “O plenário do STF decidiu que o exercício do poder de polícia, no que concerne o ato de aplicar sanções ou aqueles decorrentes do poder de império, não podem ser delegados a entidades privadas, porém deixou bem claro, ser possível a delegação de atividades meramente instrumentais e fiscalizatórias.”
 
► Posicionamento do STJ acerca da matéria: “para o STJ as fases de “consentimento de polícia” e “fiscalização de polícia”, podem ser delegadas a entidades com personalidade jurídica de direito privado pertencentes a estrutura da administração pública indireta, até mesmo pelo fato dessas fases não possuírem natureza coercitiva. Agora, no que tange as fases de “ordem de polícia” e “sanção de polícia” não podem ser objeto de delegação a tais entidades, isso por que referidas fases atuam de forma coercitiva e sancionatória.”
Mnemônico:
1. Serviço social autônomo: autorização legislativa.
2. Entidade de apoio: convênio.
3. Organizações sociais: contrato de gestão.
4. Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria.
5. Organização da sociedade civil: acordo de cooperação, termo de colaboração, termo de fomento.
5.1. Acordo de c00peração: eu troco a letra “o” por dois zeros... aí lembro que nenhum dos dois transferem recursos (nem a Administração nem a OSC);
5.2. Termo de colaborAÇÃO: proposto pela AdministrAÇÃO e há transferência de recursos.
5.3. Sobra o termo de fomento: proposto pela OSC e há transferência de recursos.
O termo de fomento é o instrumento jurídico adequado para concretizar parceria  proposta pela administração pública com organização da sociedade civil para o alcance de finalidades de interesse público e recíproco que envolvam a transferência de recursos financeiros. (Se é proposto pela AdministrAÇÃO => Termo de ColaborAÇÃO)
Gostei(136)Respostas(0)
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As autarquias são pessoas jurídicas administrativas (entidades administrativas) criadas pelo Estado (descentralização) para desempenhar um serviço público de forma autônoma, consistente numa atividade típica de Estado.
Características:
a) Personalidade jurídica de direito público;
b) Patrimônio próprio;
c) Responde por seus próprios atos;
d) Sem fins lucrativos;
e) Regime de pessoal estatutário;
f) Obrigatoriedade de licitação;
g) Responsabilidade civil objetiva;
h) Regime de bens: regime de direito público;
i) Prerrogativas processuais:
- Intimação pessoal de seu procurador acerca dos atos do processo;
- Prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer;
- Goza de privilégio da execução fiscal de seus créditos;
- O pagamento de seus débitos é feito mediante regime de precatórios
j) São criadas por lei específica (Art.37, XIX);
k) Submete-se ao controle finalístico.
Administração Direta (UEDM): entidades federativas/estatais/políticas; União, Estados, DF e Municípios;
•Administração indireta (FASE): Fundação pública, Autarquias, Sociedade de Economia Mista, Empresa Pública e Consórcios Públicos.
Administração Direta x Indireta: não há relação de hierarquia; somente vinculação;
• Controle Finalístico/ Supervisão ministerial/Controle por vinculação→ recurso hierárquico impróprio;
Supervisão ministerial é o controle exercido no âmbito interno da Administração Direta (desconcentrado).
s Paraestatais são pessoas jurídicas de Direito Privado (particulares) que atuam ao lado do Estado, sem fins lucrativos, e exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público. Lembrando que as Entidades Paraestatais não fazem parte da Administração Pública.
Como exemplo, temos:
> Organizações Sociais – OS: mantêm um contrato de gestão com a Administração Direta para função de cunho social (saúde, educação, pesquisa...).
>> Serviço Sociais Autônomos – SSA: para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais e que não tenham finalidade lucrativa, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. (Ex.: Sistema S – Sesi, Sesc, Senai, Senac, Sebrae).
>> Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP: é outro qualitativo às pessoas de direito privado, que tenho como finalidade social a: promoção da assistência social, promoção a cultura promoção da cultura, promoção...As OSCIP realizam termo de parceria.
Passa no Youtube: SOS Saber.
Tem aulas de Direito Administrativo toda semana! Abraço!
 O conhecimento cobrado pelo examinador nessa parte final diz respeito à composição do capital social da EMPRESA PÚBLICA e não trata especificamente da manifestação de vontade nos atos próprios de sua administração.
– O capital social das empresas públicas deve ser totalmente público.
– Porém, é possível que dois ou mais entes públicos se reunam para criar uma empresa pública, contribuindo, cada um deles, com uma cota na formação do capital social.
– Dessa forma, quando um único ente público compõe o capital da empresa pública, esta será unipessoal.
– Quando dois ou mais entes públicos o façam, teremos uma empresa pública pluripessoal.
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– SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, EMPRESA PÚBLICA E SUBSIDIÁRIAS: ARRANJOS EMPRESARIAIS
– Enquanto a SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, obrigatoriamente, deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima (art. 4º da Lei 13.303/2016), a empresa pública pode adotar outras formas admitidas em direito.
– É importante notar, contudo, que, preferencialmente, a EMPRESA PÚBLICA DEVE ADOTAR A FORMA DE SOCIEDADE ANÔNIMA, a qual, contudo, é obrigatória para as suas subsidiárias.
– Nesse sentido, importa notar, caminha a regra trazida no art. 11 do Decreto 8.945/2016, que regulamenta a Lei 13.303/2016 em âmbito federal.
– Confira:
“Art. 11. A empresa pública adotará, preferencialmente, a forma de SOCIEDADE ANÔNIMA, que será obrigatória para as suas subsidiárias.
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Art. 3º EMPRESA PÚBLICA é a entidade dotada de PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a PARTICIPAÇÃO DE OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO INTERNO, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 4º SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA é a entidade dotada de PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 , e deverá exercer o poder de controle no interesse da companhia, respeitado o interesse público que justificou sua criação.
§ 2º Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista com registro na Comissão de Valores Mobiliários sujeita-se às disposições da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 .
Gostei(401)Respostas(0)
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RESUMO SOBRE AGÊNCIAS REGULADORAS
No Brasil, as Agências Reguladoras foram constituídas como autarquias de regime especial integrantes da administração indireta, vinculadas ao Ministério competente para tratar da respectiva atividade, apesar de caracterizadas pela independência administrativa, ausênciade subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade; ausência de possibilidade de demissão ad nutum de seus dirigentes e autonomia financeira.
A doutrina aponta que o regime diferenciado das agências reguladoras decorre da maior independência e autonomia que esta entidade goza em relação aos entes da Administração Direta, executando suas atividades com maior liberdade de atuação, embora ainda sujeita à supervisão ministerial.
É atribuída independência às agências para que não sejam submetidas à ingerência do poder estatal, ou seja, com o objetivo de vedar a influência política e atos de governantes que possam interferir na direção das entidades reguladoras e do setor regulado, para que, desta forma, os objetivos essenciais dos entes reguladores sejam cumpridos.
Por possuírem representação jurídica e orçamentária própria, estas entidades independentes do poder central têm mais autonomia do que as autarquias convencionais, que são excessivamente vinculadas a quem lhes institui e dependentes de suas decisões.
Ø As Agências Reguladoras possuem autonomia financeira.
Ø Agências reguladoras não podem editar atos que obriguem particulares que não têm relação com a prestação do serviço, só a lei pode obrigar a atuação do particular usuário do serviço.
Ø Atribuição para solução de conflitos, que pode ser entre os agentes regulados, entre estes e os usuários, ou ante ao poder público.
Ø Possuem autonomia técnica que decorre da especialização e singularidade de cada setor da economia regulado por uma determinada agência.
Fonte: Matheus Carvalho pág 193 e https://jus.com.br/artigos/26712/agencias-reguladoras
Gostei(489)Respostas(5)
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CONVENIO # CONSORCIO.
CONVENIO: UNIÃO PODE CELEBRAR COM OS CONSORCIO PUBLICOS.
CONSORCIO: UNIÃO SÓ PODE PARTICIPAR DE CONSORCIO COM MUNICIPIO, SE O ESTADO TAMBEM PARTICIPAR.
Segundo a Lei 11.107 de 2005 que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos, a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.
Em outras palavras: a União só pode participar de consórcio com Município se o Estado no qual esse município integra também participe.
Art. 14. A União poderá celebrar convênios com os consórcios públicos, com o objetivo de viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas.
Gostei(272)Respostas(0)
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Nos termos do art. 2º da Lei 13.019/2014, temos as seguintes definições:
Acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros.
Complementando...
Termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros.
Termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros.
Gostei(857)Respostas(0)
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mrsconcurseira_
03 de Dezembro de 2019 às 11:00
OSC:
TERMO DE COLABORAÇÃO -> Com $$$; O plano de trabalho é proposto pela Administração Pública
TERMO DE FOMENTO -> Com $$$; O plano de trabalho é proposto é pela organização
ACORDO DE COOPERAÇÃO -> Sem $$$
Gostei(642)Respostas(0)
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Letícia ¨
04 de Dezembro de 2019 às 11:43
DICA:
OS - Organização Social - Contrato de Gestão;
OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - Termo de Parceria;
OSC - Organização da Sociedade Civil - Termo de Colaboração, Cooperação ou Fomento.
Gostei(374)Respostas(1)
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