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CAP 05 - Analise diferencial-1-parte Mec Flu

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1
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
INTRODUÇÃO À ANÁLISE 
DIFERENCIAL
---- Aula Introdutória -----
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Engenharia Industrial Mecânica - EIM
Laboratório de Ciências Térmicas – LACIT
MECÂNICA DOS FLUIDOS B
Prof. Rigoberto E. M. Morales, Dr. Eng.
LACIT / DAMEC / UTFPR
rmorales@utfpr.edu.br
Fone: 3310-4870
2
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR APLICAÇÕES DA MECÂNICA DOS FLUIDOS
• Meteorologia
• Propulsão
• Motores
• Bioengenharia
• Aerodinâmica
• Poluição
• Refrigeração e Ar Condicionado
• Geração de Eletricidade
• Etc.
3
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Engenharia Engenharia 
HidrHidrááulicaulica
4
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR EnergiaEnergia EEóólicalica
5
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR EngenhariaEngenharia
automotivaautomotiva
6
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR EngenhariaEngenharia NavalNaval
7
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR EngenhariaEngenharia AeroespacialAeroespacial
8
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR EngenhariaEngenharia
MicroprocessadaMicroprocessada
9
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR EngenhariaEngenhariaQuQuíímica/Plantasmica/Plantas
PetrolPetrolííferasferas
10
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR AgronomiaAgronomia
11
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR ClimatizaClimatizaççãoão e e 
RefrigeraRefrigeraççãoão
12
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR ConversãoConversão de de 
EnergiaEnergia
13
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Metereologia
14
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Transporte de Calor e 
Massa
15
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Mecânica dos Fluidos
• Utiliza experiências juntamente com técnicas 
analíticas e computacionais na resolução dos 
problemas
• Resolver um problema geralmente implica na 
determinação do campo de velocidade
• Daí obtém-se campos de pressão, forças, 
etc. 
• Os problemas da Mecânica dos fluidos normalmente 
são abordados:
• Experimentalmente: Caros e demorados, os 
custos podem ser minimizados com a ajuda de 
soluções analíticas e computacionais
• Analiticamente
• Numericamente
16
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR TÉCNICAS BÁSICAS DE ANÁLISE
• Análise Integral
• Análise diferencial
• Análise Experimental
17
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Análise Integral
• Os problemas podem ser resolvidos sem o 
conhecimento detalhado do campo de escoamento 
(campos de velocidade, pressão e temperatura).
• Apenas as condições na superfície de controle (SC) 
são importantes para a solução.
• Resulta apenas em propriedades ou valores médios do 
escoamento. 
18
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Análise Diferencial 
• Se aplica nos casos onde é necessário conhecer a 
descrição do campo de escoamento localmente 
(pontualmente);
• Esta abordagem envolve volumes de controle 
infinitesimais;
• Como resultado a descrição do escoamento é
realizada através de equações diferenciais. 
19
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Análise Diferencial 
• Métodos numéricos é a alternativa para resolver as 
Equações governantes (Computational Fluid Dynamics
- CFD)
• Geralmente se realizam simplificações para resolver 
“alguns” problemas simples.
• As equações diferenciais que descrevem 
detalhadamente os escoamentos de fluidos são 
bastante complexas e normalmente não podem ser 
resolvidas analiticamente.
20
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR EXEMPLOS DE VISUALISAÇÃO DE ESCOAMENTOS VIA CFD
Detalhes do escoamento via CFD
21
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
T
0.0890
0.0831
0.0772
0.0712
0.0653
0.0594
0.0534
0.0475
0.0416
0.0356
0.0297
0.0237
0.0178
0.0119
0.0059
0.0059
T
0.1229
0.1147
0.1065
0.0983
0.0901
0.0819
0.0737
0.0655
0.0573
0.0491
0.0409
0.0327
0.0245
0.0163
0.0083
0.0081
Morales e Silveira Neto, 1996
SGE da Convecção Natural e Mista sobre um 
Cilindro Aquecido
EXEMPLOS DE VISUALISAÇÃO DE 
ESCOAMENTOS VIA CFD
22
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
Carcaça de metal intertravada
Termoplástico interno
Armadura de pressão 
Armadura de tração 
Revestimento termoplástico externo
Carcaça de metal intertravada
Termoplástico interno
Armadura de pressão 
Armadura de tração 
Revestimento termoplástico externo
Carcaça de metal intertravada
Termoplástico interno
Armadura de pressão 
Armadura de tração 
Revestimento termoplástico externo
Carcaça de metal intertravadaCarcaça de metal intertravada
Termoplástico internoTermoplástico interno
Armadura de pressão Armadura de pressão 
Armadura de tração Armadura de tração 
Revestimento termoplástico externoRevestimento termoplástico externo
1111
33
valores em mm
Diâmetro interno de 6“
1,5
EXEMPLOS DE VISUALISAÇÃO DE 
ESCOAMENTOS VIA CFD
23
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Análise Experimental
• Fornece ótimos resultados, se o experimento for bem 
planejado
• Muitas vezes é a única alternativa
24
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
CINEMÁTICA
25
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
Num dado instante, o campo de velocidade, , é uma 
função das coordenadas espaciais (x, y, z) e do 
tempo (t) – referencial euleriano;
Campo de Velocidade
Ou em termos de suas componentes:
(u,v,w), também dependem de x, y, z e t.
26
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
ESCOAMENTO TRANSIENTE:
As propriedades em cada ponto do escoamento mudam 
com o tempo, então:
Campo de velocidade- II
 zy,x, ou 0 
t


  zy,x,V V ou 0 
t
V 




ou
ESCOAMENTO PERMANENTE:
As propriedades em cada ponto do escoamento Não 
muda com o tempo, então:
27
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Escoamentos Uni, Bi, e Tridimensionais
• Um escoamento é Uni, Bi ou Tridimensional em 
função do número de Coordenadas espaciais 
necessárias para se especificar o campo de 
velocidade (Fox & McDonald)
• Exemplos: 
 
 
 
  permanente e D1 xVV
transiente e D1 t,xVV
permanente e D2 y,xVV
transiente e D3t,z,y,xVV








 Todos os escoamentos são 3D
 Alguns casos podem ser “aproximados” a 1D ou 2D
28
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Escoamento 1D
• O perfil de velocidades do escoamento laminar 
completamente desenvolvido em um tubo tem a 
forma mostrada na seguinte figura














2
max R
r-1 u u
A velocidade axial é
função da posição 
radial “r”
O perfil de velocidades é parabólico e dado por:
29
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Escoamentos 2D em um Difusor Plano
– Um exemplo do escoamento bidimensional é
mostrada na figura: 
• A velocidade varia em y e x
• O canal é considerado como infinito em z. O 
campo de velocidade em z é “considerado”
idêntico em todos os planos, ou seja, 
invariável na direção z.
30
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Escoamento 3D
• Escoamento 3D na 
vizinhança de um 
disco em rotação.
• A velocidade varia 
nas direções x, y e 
z. 
31
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Escoamento Uniforme
• Para fins de análise, muitas vezes é conveniente introduzir 
a noção de escoamento uniforme em uma dada seção;
• A velocidade é constante através de qualquer seção normal 
ao escoamento;
• Na figura é mostrado, como um escoamento 2D pode ser 
modelado com 1D. Com a “aproximação” de escoamento 
uniforme a velocidade varia apenas na direção x
32
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
Campo de Velocidades: regime 
permanente e 2D 
Escoamento 
laminar sobre 
uma placa, plano 
YZ.
Resultados 
produzidos pelo 
PHOENICS cfd
Campo Vetorial (j,k)
Campo escalar w(y,z)
superposição
33
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
Outras Formas de 
Representação Visual do 
Campo de Escoamento
É útil e conveniente visualizar a direção e o 
sentido das velocidadesdas partículas por 
meio de:
Linhas de tempo (experimental)
Trajetória da partícula (experimental)
Linhas de emissão (experimental)
Linhas de Corrente (matemática)
34
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Linhas de Tempo
Uma quantidade de partículas adjacentes são 
marcadas simultaneamente num dado instante:
35
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Trajetória e Linhas de Emissão
Linha de trajeto: é a trajetória traçada de uma partícula de 
fluido em movimento (ref. Lagrangeano).
Linha de emissão: num local fixo no espaço você marca as 
partículas que passam por lá. Após um curto período 
teríamos uma certa quantidade de partículas, todas 
identificáveis e que em algum momento passaram pelo 
mesmo ponto no espaço
Injetor de fumaça
Em regime permanente, a 
linha trajeto coincide com 
a linha de emissão
dtXdV


36
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Linhas de Corrente
São tangentes à direção do escoamento em cada ponto do 
campo. Isto é, num dado ponto, a tangente a linha de 
corrente é paralela ao vetor velocidade naquele ponto.
ds
dx
dy
u
v V

ds
R(t)
R(t+t)
Linha de 
corrente
V

Pela semelhança de 
triângulos tem-se a 
definição matemática da 
linha de corrente:
w
dz
v
dy
u
dx

37
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Linhas de Corrente
Propriedade 1: como as linhas de correntes são sempre 
tangentes à velocidade, não pode haver escoamento 
normal a elas.
flow
no-
flow
flow
no-
flow
Impossível!
Propriedade 2: linhas de corrente nunca se cruzam, do 
contrário haveria extinção ou produção de massa no 
interior do escoamento.
38
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Importante
• Em regime permanente, a trajetória das 
partículas é coincidente com a linha de 
emissão que por sua vez também coincide 
com a linha de corrente
39
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Exercício: 2.5
Um campo de velocidade é dado por:
  ; A 3/s e B 1m/sV Ax B i Ayj    
  
0
1
2
3
4
5
6
7
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
x(m)
y(
m
)
c=1
c=2
c=4
c=8
y(3x+1)=C
Obtenha uma equação para as linhas de corrente no 
plano xy incluindo aquela para o ponto (x,y) = (1,2)
40
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Exercício: 2.7
Um campo de velocidade é dado por:
    1/2m/s- B e 1m/sA ;jByiAxyV 2  
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
x(m)
y(
m
)
c=1
c=2
c=3
c=4
Resp.: xy2 = C
Obtenha uma equação para as linhas de corrente
no plano xy.
41
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Exercício: 2.12
Um campo de velocidade é dado por: 
    20,3m/s B e 2m/sA ;jBtiAV 

Resp.: 
Linhas de Corrente
t=0-> y =1
t=1->y=0.15x+1.15
t=3->y=0.3x+1.3
Trajetória para partícula 
que em t=0 estava em 
(1,1):
y=0.038(x-1)2+1
0
5
10
15
20
0 5 10 15 20
x(m)
y(
m
)
trajetória
linha corrente t=0
linha corrente t=1
linha corrente t=2
Obtenha as equações das linhas de corrente para uma partícula que 
passou pelo ponto (x0,y0)=(1,1) nos instantes t=0s, 1s e 2s. Encontre 
também a trajetória da partícula que passou pelo ponto (1,1) no 
instante 0s.
42
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Exercício: 2.18
Um campo de velocidade é dado por:
     -1-1 0,2s B e 1sCA ;jCyiBt1AxV 

0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
x (m)
y 
(m
)
t=0s
t=1s
t = 2s
emissão
Linhas de corrente
Resp.: 
Linhas de Corrente
t=0-> y =x
t=1->y1.2=x
t=3->y1.4=x
Linha emissão para pto. 
(1,1) & 0<t0<2seg:
x=exp[(2-t0)+0.1(4-t02)]
y=exp[2-t0]
Obtenha a linha de emissão que passa pelo ponto 
(x0,y0)=(1,1) durante o intervalo de t = 0 a 2s. Compare com 
a linha de corrente que passa pelo mesmo ponto nos 
instantes t = 0s,1s e 2s.
43
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Ex. 2.18 trajetórias x emissão
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2
x (m )
y(
m
)
tra je tó ria p a rtícu la t0= 0 
tra je tó ria p a rtícu la t0= 1 
tra je tó ria p a rtícu la t0= 2 
l in h a e m issã o 0< t< 2s
A linha de emissão conecta as partículas que passaram em (1,1) entre os 
instantes 0 a 2 seg. A fig. Também mostra as trajetórias das particulas que 
passaram por (1,1) em 0, 1 e 2 seg.
44
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Escoamento Externo x Interno
Escoamentos externos não são 
confinados por paredes .
Escoamentos internos possuem
fronteiras sólidas (paredes) que 
limitam ou restringem o campo 
de escoamento 
45
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR REGIME DO ESCOAMENTO
• De acordo ao regime, o escoamento pode ser:
Laminar
Turbulento
Transição
46
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Escoamento Laminar x Turbulento
47
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
• Escoamento Laminar – é aquele no qual o fluido 
escoa em laminas ou camadas; não há mistura 
macroscópica de camadas adjacentes de fluido
• Escoamento Turbulento – Escoamento 
desorganizado devido a a pequenas flutuações de 
velocidade, de alta freqüência, superpostas ao 
movimento principal
• As condições de escoamento laminar e turbulento 
afetam grandiosamente na potência de 
bombeamento e taxa de transferência de calor.
Escoamento Laminar x 
Turbulento
48
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR A Experiência de Osborne Reynolds (1841-1912)
49
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
• Reynolds mostrou experimentalmente que o regime 
de escoamento era definido pelo parâmetro 
adimensional (que mais tarde recebeu seu nome):
A Experiência de Osborne 
Reynolds (1841-1912)

 DV
Re
• Fisicamente o número de Reynolds é a razão entre as 
forças de inércia e viscosas, isto é:
 Re
 cos
Forças de Inercia
Forças vis as

50
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Laminar, transição e regime turbulento.
Visualização com corante em água num tubo de vidro, 1883 Manchester Univ. 
51
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
• Com o cuidado necessário para manter o escoamento 
isento de perturbações e com superfícies lisas, 
experiências têm sido capazes de manter o escoamento 
laminar até números de Reynolds de cerca de 100000.
Escoamento Laminar x 
Turbulento
• A maioria de escoamento na engenharia não é
controlada com tanto cuidado
• Entre 2300 e 10000 há uma transição onde o 
escoamento pode se apresentar em regime laminar, 
turbulento ou transiocionando (regiões laminar e 
turbulentas.
• Acima de 10000 o escoamento é turbulento.
• Para escoamento em tubos, sob condições normais, o 
regime laminar ocorre até  2300
52
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Laminar Re < 2300 só para Tubo
• Um engano freqüente para quem estuda pela 
primeira vez o assunto é assumir que para 
qualquer escoamento o Re = 2300 demarca a 
região laminar. 
• ISTO NÃO É VERDADE. Re = 2300 só vale para 
tubos.
• Escoamentos externos, placas planas, 
aerofólios, e outras estruturas apresentam 
diferentes Re para demarcar a transição!
53
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Mais Definições
• Escoamento de gases com transferência de 
calor desprezível e número de Mach M 0,3 
pode ser considerado como incompressível
• O valor de M = 0,3 no ar corresponde a uma 
velocidade de aproximadamente 100 m/s.
• Neste capítulo só será estudado o escoamento 
incompressível.
54
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
• O escoamento acontece devido a uma força 
externa ou de maneira natural.
• O escoamento forçado (ou Convecção forçada) 
acontece devido a uma adição de energia 
(ventilador, bomba, compressor, etc) ao fluido o 
que força o escoamento.
• No caso do escoamento natural (ou convecção 
natural) forças como a gravitacional ou empuxo 
causam o escoamento.
Mais Definições
55
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
• Em regime permanente, a conservação da massa exige 
que a vazão em qualquer seção do tubo seja a mesma. 
• Isto significa que a velocidade média não varia.
• Enquanto que próximo da entrada o perfilde 
velocidades pode ser plano, a atuação da viscosidade 
desacelera o fluido próximo da parede. 
• Para conservar massa o núcleo deve ser acelerado!
• Este conjunto de fatores faz com que seja estabelecido 
um perfil de velocidades a jusante da entrada cujo 
máximo é no centro e o mínimo é na parede.
Escoamento na Entrada de um 
Tubo ou Canal
56
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
• Na região de desenvolvimento o núcleo do escoamento é
acelerado e o fluido próximo da parede é retardado pela ação da 
viscosidade.
• O perfil de velocidades e a pressão variam ao longo da direção 
axial do tubo.
• O comprimento da região de entrada é denominado por Le.
• Para distâncias superiores a Le, diz-se que o escoamento está
hidrodinâmicamente desenvolvido.
Le
Escoamento Desenvolvido 
Hidrodinamicamente
57
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
Escoamento Desenvolvido 
Hidrodinamicamente
• Para x > Le, as camadas de fluido com gradiente de velocidade 
se encontram; o núcleo cessa de acelerar e o perfil de velocidades 
axial não varia ao longo do tubo. 
• Neste caso diz-se que o escoamento está hidrodinâmicamente
desenvolvido.
Le
Le  0,06(D)Re - Laminar
Le  4,40(D)Re(1/6) - Turbulento
58
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Por que o termo: “Desenvolvido Hidrodinamicamente”?
• A palavra hidrodinâmico, apesar de se referir à água, é um 
termo genérico referindo-se ao fluido (gás ou líquido) cujo o 
perfil de velocidades não mais varia ao longo da direção axial do 
escoamento.
• Como o escoamento pode também transportar energia, se usa o 
termo ‘desenvolvido térmicamente’ onde o perfil adimensional 
das temperatura cessa de variar.
• Similarmente também pode-se aplicar o termo ao transporte 
de massa (concentração) de espécies. 
• Os comprimentos de desenvolvimento hidrodinâmico, térmico 
e de concentrações não são coincidentes mas dependem das 
propriedades do fluido. Isto será abordado no curso de 
transferência de calor.
59
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR Conseqüências do Desenvolvimento Hidrodinamico: Velocidades
• Quando o escoamento se torna desenvolvido o vetor 
velocidade não varia na direção do escoamento mas 
transversalmente a ele, isto é, u= u(r) somente. 
• O vetor de velocidades é uni-dimensional com somente uma 
componente na direção x que depende da distância da parede
• As componentes de V nas outras direções (r e z) são nulas.
•A velocidade média em qualquer seção transversal
1
ÁreaV udAA
  cteUV  0
60
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
• A pressão varia ao longo do escoamento mas não varia 
transversalmente à ele, P = P(x). 
• Isto é, em qualquer seção transversal a pressão é uniforme.
• Isto é válido para escoamentos internos desenvolvidos ou não, 
desde que não haja separação ou variação abrupta da seção 
transversal. 
Conseqüências do Desenvolvimento 
Hidrodinamico: Velocidades
61
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
RESOLVER OS EXERCÍCIOS DO CAP 2 DO 
LIVRO TEXTO ( Fox, Pritchard & McDonald, 
7ª Edição):
2.07; 2.10; 2.13; 2.14; 2.16; 2.17; 2.21; 2.27; 
2.28; 2.29 e 2;30.