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entidades familiares reconhecida pela constituição

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ENTIDADES FAMILIARES: UMA ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DAS FAMÍLIAS NO ÂMBITO JURÍDICO E NO CÓDIGO CIVIL
	
 MANOEL SANTA BRÍGIDA LIMA
RESUMO
A família é um conceito jurídico que mais sofreu alterações nos últimos anos, com o passar do tempo muitas transformações nos valores e práticas sociais a respeito da família, mudou desde a Grécia antiga até os dias atuais. Nesse estudo, aborda a o direito das famílias, o constitucionalização do direito Civil e o reconhecimento do pluralismo familiar. 
PALAVRAS CHAVES: Direito, Família, Entidades, Constitucionalização, Pluralismo.
ABSTRACT
The family is a legal concept that has undergone the most changes in recent years, with the passage of time many transformations in social values and practices regarding the family, changed from ancient Greece to the present day. In this study, it addresses family law, the constitutionalization of civil law and the recognition of family pluralism.
Keywords: Law, Family, Entities, Constitucionalization, Pluralism.
SUMÁRIO :  Introdução. 2. Direito das Famílias. 2.1 Conceito de Família. 2.2 Evolução histórica das entidades familiares. 3. Constitucionalização do Direito Civil. 4. O Direito Constitucional e o reconhecimento do pluralismo familiar. 4.1 Casamento matrimonial. 4.2 União estável. 4.3 Família monoparental. 4.4 Família homoafetivo. 4.5 Família Anaparetal. 4.6 Família Reconstituída ou Recomposta. 4.7 Família Unipessoal. Considerações Finais. Referências.
INTRODUÇÃO 
A família é um conceito jurídico que mais sofreu alterações nos últimos anos, com o passar do tempo muitas transformações nos valores e práticas sociais a respeito da família, mudou desde a Grécia antiga até os dias atuais. Ademais, , aborda o direito das famílias, a constitucionalização do direito Civil e o reconhecimento do pluralismo familiar.
Nesse estudo, que vai desde a Grécia antiga , até o reconhecimento do pluralismo familiar, com uma análise no artigo 226 da constituição Federal e na jurisprudência e se existem os tipos de entidades familiares além da família tradicional?
Por tanto, aporta inicialmente um breve histórico da evolução de família e as bases do atual conceito das famílias. Em seguida analisado a constitucionalização do direito Civil e por fim o reconhecimento do pluralismo familiar. 
2. DIREITO DAS FAMÍLIAS 
É o ramo do Direito Civil que trata das relações familiares e das obrigações e direitos decorrentes dessas relações, tem como conteúdo os estudos do casamento, união estável, relações de parentesco, filiação, alimentos, bem de família, tutela, curatela e guarda.
2.1 CONCEITO DE FAMÍLIA 
 De acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 226 e seus parágrafos, família é a base da sociedade, assegurado pelo estado. No entanto, o direito de família está em evolução, de acordo a mudança da sociedade, que vive sempre em transformações. 
	Segundo Duarte (2014); O conceito de família tradicional:
A família matrimonializada, patriarcal, hierarquizada, heteroparental, biológica, institucional vista como unidade de produção cedeu lugar para uma família pluralizada, democrática, igualitária, hétero ou homoparental, biológica ou socioafetiva, construída com base na afetividade e de caráter instrumental.
 	De acordo com a doutrinadora Maria Helena Diniz (2011), que menciona :
“É, portanto, o ramo do direito civil concernente às relações entre pessoas unidas pelo matrimonio, pela união estável ou pelo parentesco e aos institutos complementares de direito protetivo ou assistencial, pois, embora a tutela e a curatela não advenham de relações familiares, têm, devido a sua finalidade, conexão com o direito de família”.
 Segundo Duarte (2014); “Silvio de Salvo Venosa, observa que para conceituarmos família temos que considerar os aspectos morais e éticos, assim não existe um conceito absoluto, e este defini de modo amplo, restrito e sociológico, respectivamente”:
Desse modo, importa considerar a família em conceito amplo, como parentesco, ou seja, o conjunto de pessoas unidas por vinculo jurídico de natureza familiar. Nesse sentido, compreendem os ascendentes, descendentes e colaterais de uma linhagem, incluindo-se os ascendentes, descendentes e colaterais do cônjuge, que se denominam parentes por afinidade ou afins. Nessa compreensão, inclui-se o cônjuge, que não é considerada parente. Em conceito restrito, família compreende somente o núcleo formado por pais e filhos que vivem sob o pátrio poder ou poder familiar. Pode ainda ser considerada a família sob o conceito sociológico, integrado pelas pessoas que vivem sob o mesmo teto, sob a autoridade de um titular".( SILVIO DE SALVO VENOSA, 2011).
Para Duarte (2014); “ com as mudanças culturais as estruturas familiares também se adaptaram as novas realidades. A atual definição de família muito se difere da definição de poucos anos atrás”.
2.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS ENTIDADES FAMILIARES 
	Para o povo grego a família era monogâmica, com a figura do homem dominante sobre a mulher, cujo único papel do sexo feminino naquela época na sociedade era de procriação, como em muitas outras civilizações antigas. 
A divergência de direitos entre homens e mulheres era altíssima sendo possível dizer, a título ilustrativo, que ao homem era garantido o direito de romper o matrimônio, enquanto a mulher deveria ser sempre extremamente fiel e subserviente ao seu marido, pois ela é mero instrumento de reprodução. Segundo Alves (2014) afirma:
“A família grega se configura monogâmica, sendo a figura do homem predominante sobre a da mulher, a finalidade expressa daquela é a de procriar filhos, tendo esses a posse dos bens do genitor. Nessa modalidade familiar, apenas o homem pode romper o matrimônio, e somente este possui o direito de possuir várias mulheres. Já a figura feminina deve ser extremamente fiel ao seu marido, sendo apenas um instrumento de reprodução, devendo tolerar todas as atitudes masculinas”. 
A característica fundamental dessa modalidade familiar encontra-se no poder paterno, do qual, todos os seus membros, estão submetidos às vontades do paterfamilia.
Na Antiga Roma, é a civilização antiga que teve maior influência no mundo ocidental, pois o conceito de família estendia-se a todos aqueles que estivessem sob o poder do mesmo chefe, chamado paterfamilia. 
Segundo Alves (2014), “No Direito Romano, o paterfamilia era um poder absoluto, o qual exercia total domínio sobre a mulher e os filhos, e de suma importância para manter a ordem social”.
 A família era guiada pelo princípio da autoridade, e o chefe do âmbito familiar exercia até mesmo os direitos de vida e de morte sobre seus filhos. Podia vender-lhes, impor-lhes castigos e até mesmo mata-los. Sob sua autoridade, encontravam-se também, os descendentes não emancipados e as mulheres com eles casadas.
Desse modo, verifica-se que o chefe de família, na antiga Roma, era também um chefe político, responsável por comandar o que se passava dentro do instituto da família, que era “um conjunto de unidades, religiosa, econômica, política, jurisdicional. O chefe da família era quem exercia toda a autoridade sobre sua descendência. Segundo Caio Mário da Silva Pereira (1997) afirma:
 O pater seria simultaneamente chefe político, sacerdote e juiz do lar, comandando e oficiando o culto dos deuses doméstico e distribuindo justiça. Exerceria ainda o extremo direito de vida e morte dos filhos, podendo impor-lhes penas corporais, vender-lhes e tirar-lhes a vida. Enquanto isso a mulher viveria totalmente subordinada à vontade do varão e nunca adquiriria autonomia, pois a sua única transição seria de filha à esposa, sem alteração nenhuma de fato na sua capacidade, não possuindo direitos próprios perpetuamente, por toda sua vida, podendo ser repudiada por ato unilateral do marido. 
De acordo com Alves (2014) “Quando o pater falecida, o poder central do lar não era transferido à matriarca ou muito menos às suas filhas, haja vista o poder ser vedado à mulher, mas sim, eraherdado ao varão primogênito ou a outro homem inserido ao grupo familiar”.
Além disso, no decurso da história romana, as regras tiveram sua severidade atenuada e os romanos conheceram o casamento sine manu, uma vez que o expansionismo militar demonstrou a necessidade da criação de um patrimônio independente entre pais e filhos. 
De acordo com Caio Mario(1997),” a partir do século IV, sucedeu o Imperador Constantino, o primeiro imperador cristão, e instalou-se a concepção de família cristã, com predominância de preocupações de ordem moral”.
Logo, a família pouco a pouco evoluiu no sentido de restringir a autoridade do paterfamilia, e assim, deu-se maior autonomia à mulher e filhos, os quais passaram a administrar os próprios vencimentos militares. Segundo Caio Mario (1997):
“[...] com o tempo, arrefeceram estas regras severas: conheceu-se o casamento sine manu; as necessidades militares estimularam a criação de um patrimônio independente para os filhos, constituídos pelos bens adquiridos como soldado (peculium castrense), pelos que granjeavam no exercício de atividades intelectuais, artísticas ou funcionais (peculium quase) e pelos que lhe vinham por formas diversas desses (peculium adventicium).”
Outro elemento importante, com essas transformações tiveram outra concepção de família cristã, no período de governo do Imperador Constantino. Com a implantação dessa nova concepção, o affectio passou a ser considerado essencial para o êxito do casamento ao ver dos romanos, tanto no momento de sua celebração como para dissolução do estado civil. 
Na Idade Média, o Direito era ditado pela religião, que possuindo autoridade e poder, dizia-se intérprete de Deus na Terra.
Nesse momento, essencial percebermos, inicialmente, que nem a família e muito menos o casamento eram valorizados pela Igreja, uma vez que ela pregava a renúncia da carne. 
Segundo Alves(2014), “no início do Cristianismo, a Igreja Católica não tinha como prioridade nem o casamento e nem a família, pois pregava a renúncia à carne de todos, o celibato”.
Na qual ela aderiria ao ascetismo, cujos valores essenciais eram a virgindade e continência. 
O autor prossegue afirmando que o casamento seria visto como um mal, e a Igreja via como seu objetivo primordial a preservação do corpo perante qualquer atividade capaz de levar a alma à perdição, sendo por tal motivo pregadores do celibato e virgindade. 
Inconcebível seria contrapor o casamento ao sexo, mas não a virgindade ao casamento. A Igreja Católica, em priscas eras, considerava a virgindade como sagrada, mas seus fiéis precisavam gerar prole. Desse dilema surgiu uma solução, qual seja, “cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido” e “bom se permanecerem assim:
Segundo a Bíblia sagada, “Mas, se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se” .
Percebe-se, dessa forma, que foi nesse dado momento que a Igreja passou a defender o casamento, pois somente a partir dele seria possível constituir família. A conjunção carnal com o intuito pro criativo deixava de ser pecado. Segundo a Bíblia:
A família é uma instituição divina. Ela é tão importante, que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação. Deus não fez o homem para viver na solidão. Quando acabou de criar o homem, Adão, o Senhor disse: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele’ (Gn 2.18). Deus tinha em mente a constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o Senhor previu a procriação, dizendo: ‘Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra’ (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família, quando lemos: ‘Portanto, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só
Outro elemento importante, com a consagração do matrimônio, esse, por ser união indissolúvel, passou a desconsiderar o afeto, ao contrário do que vigorava no Direito Romano. 
Dessa forma, afirmo que a Idade Média foi indiscutível um período marcado pelo Teocentrismo, na qual a Igreja viu a família, feita pelo matrimônio a fim de gerar filhos.
 Segundo Abreu (2014), “o direito civil vigente no Brasil, antes do Código Civil de 1916, era o direito civil português, sistematizado, fundamentalmente, nas Ordenações Filipinas, que, com alterações e adaptações, mantinha a herança romana” .
 Com o advento da Constituição Federal de 1988 e o Código Civil de 2002 (Lei 10.406/2002), houve a quebra do patriarcalismo.
 Em janeiro de 1916, surgiu o Código Civil brasileiro, instituído pela Lei n. 3.071, que revogou as Ordenações Filipinas em sua totalidade, passando o Brasil a possuir sua própria normatização codificada.
 O Código Civil de 1916 regulava a família do início do século passado, constituída unicamente por laços matrimoniais. Em sua versão original, trazia uma estreita e discriminatória visão da família, limitando-a ao grupo originário do casamento. Impedia sua dissolução, fazia distinção entre seus membros e trazia qualificações discriminatórias às pessoas unidas sem casamento e aos filhos havidos dessa relação.
 Seguindo as tradições anteriores, colocou o homem como o chefe da família, exercendo o pátrio poder de forma exclusiva. A mãe só exerceria tal poder na falta ou impedimento do pai. A mulher, com o casamento, era tida como incapaz, sendo que perdia o direito a livre administração de seus bens, não podia trabalhar sem autorização de seu marido que figurava como chefe da sociedade conjugal.
 O casamento tinha como pressuposto a virgindade da mulher, sendo que o defloramento desconhecido pelo marido era tido como erro essencial sobre a pessoa (art. 219, Código Civil de 1916) possibilitando a anulação do casamento (art. 220, Código Civil de 1916).
 Esta família, decorrente do casamento, era denominada de legítima (o que estava conforme a lei), composta por marido, mulher e filhos, ou em algumas situações por ascendentes (os avós).
Segundo Abreu (2014), “ No Brasil, foram necessários 462 anos, desde o início da colonização portuguesa, para a mulher casada deixar de ser considerada relativamente incapaz (Estatuto da Mulher Casada, Lei n. 4.121, de 27 de agosto de 1962)”; foram necessários mais 26 anos para consumar a igualdade de direitos e deveres na família (Constituição de 1988), pondo fim, em definitivo, ao antigo pátrio poder e ao poder marital.
3. A CONSTITUCIONALIZACÃO DO DIREITO CIVIL 
No contexto atual, a constitucionalização do Direito Civil, tem mudado a ideia no ordenamento jurídico, que antes dizia que o Direito Civil é a Constituição do Direito Privado”. No qual o Direito Civil não tem mais tal autonomia, deve ser interpretado à luz da Carta Magna, que é a Lei Maior, pois as matérias antes tratadas apenas no Código Civil, têm ganhado previsão constitucional. Os fundamentos de validade jurídica do Direito Civil devem ser extraídos e interpretado à luz da Constituição Federal.
Segundo Schalcher (2011); ” A supremacia da Constituição não deve ser questionada, pois a Constituição Federal assume o topo da hierarquia do ordenamento jurídico e assim dita regras e serve de fundamento para todos os outros ramos do Direito”. Todas as normas do ordenamento jurídico devem se adequar ao parâmetro da constituição, ela é a Lei Maior.
Outro elemento importante, se Código Civil está incompatível com a Constituição ele não pode continuar vigente, os artigo do mesmo deve ser revogado, no estado democrático de direito, a Constituição ordena que todos os ramos do direito estejam em harmonia com ela em caso isso não aconteça, existem vários, mecanismos para fazer o que for necessário para que essa harmonia aconteça. 
	Pablo Stolze apud Maiana Pessoa (2004, p.5) acrescenta:
Por tudo isso, a Constituição Federal, consagrando valores como a dignidade da pessoa humana, a valorização social do trabalho, a igualdade e proteção dos filhos, o exercício não abusivo da atividade econômica, deixa de ser um simples documento de boas intenções e passa a ser considerada um corpo normativo superior que deve ser diretamenteaplicado às relações jurídicas em geral, subordinando toda a legislação ordinária.
O Direito Civil é o principal ramo do direito privado e trata-se do conjunto de normas que regem as relações entre os particulares, que estão em um equilíbrio de condições. Como diz schalcher(2011); “O Direito Civil foi identificado com o próprio Código Civil, que regulava as relações entre as pessoas privadas, seu estado, sua capacidade, sua família e principalmente sua propriedade, consagrando-se como o reino da liberdade individual”.
Além disso, o Código Civil, não está conseguindo acompanhar os princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana e da isonomia que têm que ser seguidos por todos os ramos do direito, até porque “o nosso novo Código Civil foi elaborado em 1975, portanto, antes da Constituição, o que significa dizer que ele já nasceu em descompasso com a realidade social .
Desse modo, as primeiras Constituições não regulavam nada sobre o direito privado, mas, já faz algum tempo, a partir da Constituição de 1988. De acordo com tepedino(2004);” que assuntos antes só tratados no Código Civil fazem parte dos assuntos da Constituição Federal. Como bons exemplos pode-se citar o direito de família, de propriedade e de contrato”.
O Código Civil perde, assim, definitivamente, o seu papel de Constituição do direito privado. Os textos constitucionais, paulatinamente, definem princípios relacionados a temas antes reservados exclusivamente ao Código Civil e ao império da vontade: a função social da propriedade, os limites da atividade econômica, a organização da família, matérias típicas do direito privado, passam a integrar uma nova ordem pública constitucional. (Tepedino,2004.p.7).
Vale ressaltar, com a constitucionalização do Direito Civil, tudo isso aconteceu porque matérias antes só tratadas civilmente ganharam previsão constitucional, e assim ao interpretar o Código Civil tem-se que levar em consideração a Constituição, para certificar-se de que não se está contrariando-a. Além disso, deve-se sempre fazer uma filtragem constitucional, ou seja, fazer uma leitura de todos os ramos do direito sob a ótica constitucional. Como diz Lôbo (2002, p.2): “[...] a constitucionalização tem por fito submeter o direito positivo aos fundamentos de validade constitucionalmente estabelecidos”.
Com a constitucionalização do Direito civil, têm-se inúmeras vantagens, por exemplo, elevar os direitos fundamentais da pessoa, a dignidade da pessoa humana passa a ocupar um primeiro plano. Segundo Tepedino (2004) afirma:
Trata-se, em uma palavra, de estabelecer novos parâmetros para a definição de ordem pública, o s Direito Civil à luz da Constituição, de maneira a privilegiar, insista-se ainda uma vez, os valores não-patrimoniais e, em particular, a dignidade da pessoa humana, o desenvolvimento de sua personalidade, os direitos sociais e a justiça distributiva, para cujo atendimento deve se voltar a iniciativa econômica privada e as situações jurídicas patrimoniais.
Segundo schalcher; Quando as normas do Código Civil forem incompatíveis com a Constituição, devem ser revogadas ou declaradas inconstitucionais. Quando for possível o aproveitamento, observar-se-á a interpretação conforme a Constituição.
Advirta-se, porém, que a constitucionalização do Direito Civil é muito mais do que estabelecer limites externos à atividade privada. Trata-se da releitura de antigos institutos fundamentais do Direito Civil, em razão da sua reformulação interna de conteúdo, com uma nova valoração determinada pela Constituição-cidadã. (SCHARCHER, 2011).
A Constituição aproximou-se das necessidades humanas reais e concretas, e sem sufocar a vida privada conferiu maior eficácia aos institutos fundamentais do Direito Civil, botando-os à luz de valores fundamentais aclamados como garantias e direitos fundamentais do cidadão como é o caso da dignidade da pessoa humana e da isonomia. 
A constitucionalização do Direito Civil confere uma nova personalidade ao direito privado. E segundo Scharcher (2011); a constitucionalização do Direito Civil “[...] é imprescindível para a compreensão do moderno direito civil.” .
Dessa forma, a constitucionalização do Direito civil é muito importante e assim essencial para a compreensão do direito moderno e para que a harmonia do ordenamento jurídico seja mantida. O Direito Civil e todos os demais ramos do direito têm que ter como fundamento de validade a Constituição e seus princípios, esta deve direcionar todas as leis infraconstitucionais.
Com isso, a constitucionalização do Direito Civil renova a ideia que se tem deste o Código 1916 que pregava o Direito Privado, com essa constitucionalização, além de trazer vantagens imensas aos cidadãos. Com essas transformações deu mas importância as pessoas, com o princípio da dignidade da pessoa humana e o princípio da isonomia que o legislador levou a sério para dar igualdade para o ser humano. 
4. O DIREITO CONSTITUCIONAL E O RECONHECIMENTO DO PLURALISMO FAMILIAR 
O pensamento centralizado de que apenas o casamento deveria ser reconhecido, por efetivamente caracterizar uma entidade familiar, foi ultrapassado posto que junto às constantes modificações sociais, alargaram-se costumes e conceitos. Essa exclusividade foi sendo afastada à medida que novos núcleos familiares começaram a surgir e foram sendo constitucionalmente reconhecidos(art.226, §§ 3º e 4º, Constituição Federal).
Com efeito, enxergar sob a ótica do princípio do pluralismo é admitir e dar crédito às variadas organizações familiares, que a partir do vínculo da afetividade, surgem de forma cada vez mais intensa no meio social; fato este que não pode ser ignorado tanto pela sociedade quanto pelo legislador.
No contexto atual, vamos analisar à luz da doutrina e da jurisprudência cada uma das entidades familiares reconhecida na carta magna como é o caso: o casamento (art. 226 § 1º e § 2º, CF), união estável (art. 226 § 3º, CF) e família monoparental (art. 226 § 4º, CF). Em seguida, serão consideradas as entidades não especificadas na Carta Magna.
4.1 CASAMENTO (FAMÍLIA MATRIMONIAL)
Segundo o Código Civil (2002, p. 1) expõe em seu art. 1.511 que: “O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges”. O mesmo diploma dispõe os deveres conjugais no art. 1.566, in verbis: “São deveres de ambos os cônjuges: I - fidelidade recíproca; II - vida em comum, no domicílio conjugal; III - mútua assistência; IV - sustento, guarda e educação dos filhos; V - respeito e consideração mútuos”.
Vale ressaltar, para alguns doutrinadores, o casamento possui posição privilegiada em relação às demais entidades familiares:
Sempre desfrutou de especial proteção legal. Antes da CF/88, o Estado só reconhecia a família formada pelo casamento solene, que jamais poderia ser desconstituído; somente anulado. Tudo isso para atender aos interesses do Estado e da Igreja, que impunham um padrão na tentativa de conservar a moralidade. LIMA (2018).
Vale lembrar, que em alguns momentos, o casamento era tido como tão sagrado que jamais poderia ser desfeito. Segundo Lima (2018); “Hoje, com as diversas mudanças constitucionais e legislativas, é possível casar-se pela manhã e divorciar-se à tarde, de modo que se manter ou não casado é uma escolha pessoal, um direito protestativo, não cabendo ao Estado decidir a continuidade ou não de uma relação familiar.”
4.2 UNIÃO ESTÁVEL 
Segundo o Código Civil (2002, p.1); no art. 1.723; traz os requisitos para caracterização da união estável: “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”. Como se verifica, basta a convivência ser pública, contínua e duradoura, com ânimo de constituição de família para que seja configurada a união estável.
Nesse contexto, o Supremo Tribunal Federal entende não ser requisito para a união estável a vida debaixo do mesmo teto. É o que ficou estabelecido no enunciado de súmula382 do STF, in verbis: “A vida em comum sob o mesmo teto, more uxorio, não é indispensável à caracterização do concubinato”.
Vale ressaltar, que no entendimento dos tribunais, que o fato de nascerem filhos durante o relacionamento, por si só, não significa a existência de reconhecimento da união estável, é o que se extrai do julgado a seguir:
Reconhecimento e dissolução de união estável. Prova. 1 - A união estável exige convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituir família. 2 - A estabilidade do relacionamento é externada pela durabilidade e continuidade da convivência com aparência de casamento. O nascimento de filho, por si só, não significa a existência de reconhecimento da união estável. 3 - Apelação não provida. (TJ-DF - 20150910163729 Segredo de Justiça 0016198-94.2015.8.07.0009 (TJ-DF). Data de publicação: 30/08/2016)
4.3 FAMÍLIA MONOPARENTAL
Segundo o art. 226 § 4º, CF/88, dispõe sobre o conceito de família monoparental, a saber: “Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”. (BRASIL, 1988, p. 1)
De acordo com Lima(2018): “A Constituição limitou-se à descendência em primeiro grau. Assim, não constitui família monoparental a que se constitui entre avô e neto, mas é entidade familiar de natureza parental, tal como se dá com a que se forma entre tio e sobrinho”.
No contexto atual, é muito comum encontrar famílias monoparentais. Nessa seara, Segundo Lima(2018); “comenta o que contribuído para o aumento desse tipo de família”:
(...) é fruto, das uniões desfeitas pelo divórcio, pela separação judicial, pelo abandono, morte, pela dissolução de uma estável união, quando decorrente da adoção unilateral, ou ainda da opção de mães ou pais solteiros que decidem criar sua prole apartada da convivência com o outro genitor.
Vale mencionar, que o fundamento da família monoparental está no art. 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê o direito da criança ao convívio familiar, mesmo na falta de um dos pais.
4.4 FAMÍLIA HOMOAFETIVO
Segundo os doutrinadores, esta entidade familiar se caracteriza pela relação afetiva entre pessoas do mesmo sexo. Todavia algumas décadas atrás o conceito tradicional de família, não seria possível , o aceito pela sociedade de modelos familiares incapazes de não procriar, mas hoje a procriação não é fator essencial, é o que expõe Silvio Neves Baptista (2014, p. 30): “A base da família deixou de ser procriação, a geração de filhos, para se concentrar na troca de afeto, de amor, é natural que mudanças ocorressem na composição dessas famílias.”
De acordo com Lôbo (2015), ‘a união homoafetiva é reconhecidamente uma entidade familiar, desde que preenchidos os requisitos de afetividade, estabilidade e ostensibilidade e a finalidade de constituição de família’. Além disso, para o autor, outra prova de que esse tipo constituir família é o fato de que a Constituição Federal “não veda o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo com finalidades familiares”.
Nesse sentido, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) trouxe interessante inovação. Em seu texto originário, ao tratar da violência doméstica contra a mulher, menciona, no art. 5º, parágrafo único: “As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual”. (BRASIL, 2006, p. 1) (grifo nosso)
Alguns argumentam que a família homoafetiva não pode ser considerada família devido à impossibilidade de filiação. No entanto, são argumentos contrários a essa tese o fato. Segundo Lima(2018), a família sem filhos é tutelada constitucionalmente; 2) a procriação não é finalidade indeclinável da família constitucionalizada; e 3) a adoção é permitida a qualquer pessoa, independentemente do estado civil (art. 42, ECA), não impedindo que a criança se integre à família, ainda que o parentesco civil seja apenas com um dos parceiros.
Outro elemento importante, é que a jurisprudência tem se baseado nos seguintes aspectos: 1) na existência de normas constitucionais que tutelam especificadamente as relações familiares; e 2) no fato de que a doutrina tem encontrado fundamento para as uniões homossexuais no âmbito dos direitos fundamentais, constantes no art. 5º da Carta Magna, em especial à igualdade.
4.5 FAMÍLIA ANAPARENTAL
Esse tipo de entidade familiar não foi recepcionado pela constituição Federal. Trata-se de modelo familiar constituído “por pessoas que convivem em uma mesma estrutura organizacional e psicológica visando a objetivos comuns, sem que haja a presença de alguém que ocupe a posição de ascendente. Têm-se como exemplos dois irmãos que vivem juntos ou duas amigas idosas que decidem compartilhar a vida até o dia de sua morte” (BAPTISTA, 2014, p.23).
Segundo a doutrinadora Maria Berenice Dias (2006): “Quando não existe uma hierarquia entre gerações e a coexistência entre ambos não dispõe de interesse sexual, o elo familiar que se caracteriza é de outra natureza, é a denominada família anaparental”.
Vale ressaltar, que essa entidade familiar, as pessoas sem laços de parentesco convivem em caráter permanente, com ajuda mútua e afetividade, porém, não há entre seus membros finalidade econômica, nem sexual.
Alguns se perguntam se uma república repleta de estudantes poderia ser considerada família anaparental. A doutrina fala sobre o tema, na qual a República os mesmo se juntaram para morar até terminar seu curso e não por um laço afetivo então não se configura entidade familiar anaparetal. 
4.6 FAMÍLIAS RECONSTITUÍDAS OU RECOMPOSTAS
Este tipo de entidade familiar “com frequência abrangem filhos de duas estirpes, padrastos e madrastas, depois de uma nova união dos cônjuges”. (VENOSA, 2016, p. 9) Trata-se de modelo familiar formado pela junção de famílias anteriormente existentes, como menciona LIMA (2018): “Família mosaico, modelo pelo qual se reconstitui família pela junção de duas famílias anteriores, unindo filhos de um e de outro dos genitores, além dos filhos comuns que eventualmente venham a ter”.
De acordo com LIMA (2018), “nos casos envolvendo famílias recompostas, os tributais têm levado em consideração alguns princípios, como a dignidade da pessoa humana e a afetividade, uma vez que “o Código Civil não traçou desenho claro dessas famílias, não definindo as prerrogativas parentais dos padrastos, nem seu eventual dever de alimentar ao enteado”.
Paulo Lôbo (2015, p. 82) comenta os motivos de atualmente existirem tantas famílias recontituídas:
A incidência elevada de separações de fato e divórcios, no Brasil, faz aflorar o problema das relações jurídicas, além das afetivas, das famílias recompostas (stepfamily, familles recomposés), assim entendidas as que se constituem entre um cônjuge ou companheiro e os filhos do outro, vindos de relacionamento anterior.
Outro fator importante, com a facilidade do divórcio atualmente, é comum hoje serem verificadas famílias recompostas, de modo que as demandas sobre esse tipo de entidade têm aumentado. De acordo com o (STJ), Superior Tribunal de Justiça , no julgamento do REsp nº 1106637, “reconheceu a legitimidade de padrasto para pedir a destituição do poder familiar, em face do pai biológico, como medida preparatória para a adoção da criança, quando comprovada qualquer das causas de perda do poder familiar. A situação corrente é o abandono do filho pelo genitor separado” (LÔBO, 2015, p. 85)
4.7 FAMÍLIA UNIPESSOAL
Atualmente como menciona a famílias formadas por uma só pessoa? Podem ser consideradas famílias? Muitas são as moradias brasileiras habitadas por apenas uma pessoa, sejam solteiras, separadas ou viúvas.
Na doutrina, esse tipo de entidade familiar tem sido conceituada como: “famílias singles”, onde seus habitantes, sozinhos, ganham reconhecimento jurídico, a exemplo da aplicação em seu favor do instituto do bem de família, a tornar impenhorável o imóvel onde residam, independentemente da constituição de família tradicional.” (BAPTISTA, 2014, p. 32) Acolhendo esse entendimento, o STJ editou a súmula n.º 364, a qual dispõe que "o conceito de impenhorabilidade debem de família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas".
Segundo a doutrina e menciona Paulo Lôbo (2018, p. 1), a inclusão da pessoa sozinha no conceito de entidade familiar é relativa, ou seja, apenas para fins de impenhorabilidade do bem de família. Isso porque essa entidade sofre algumas críticas, dentre elas o fato de que, por ser uma só pessoa, não estaria preenchido o requisito da afetividade para caracterização como entidade familiar não expressa na Constituição, pois a afetividade somente pode ser concebida em relação ao outro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 No contexto atual, a doutrina reconhece um pluralismo de entidades familiares, não havendo primazia do casamento em relação às demais entidades familiares, sendo suficientes para caracterização de entidade familiar o preenchimento dos requisitos de afetividade, estabilidade e o convívio.
Ademais, as entidades familiares prevista na Constituição Federal de 1988, não são numerus clausus, ou seja, o art. 226 da CF é rol meramente exemplificativo. A Constituição Federal de 1988 não impõe qualquer cláusula de exclusão de entidades familiares, ao contrário de constituições anteriores, as quais apenas admitiam a família constituída pelo casamento.
 A Constituição é inclusiva, é cláusula geral de inclusão, e deve ser interpretada sistematicamente, em harmonia com seus princípios, como a igualdade, a dignidade da pessoa humana e da isonomia .Por isso, a interpretação constitucional precisa levar em conta a dinâmica social e as decisões dos tribunais, as quais têm demonstrado inequivocamente que a Carta Magna não exclui qualquer modalidade familiar, cabendo aos intérpretes interpretar a norma sem violar o princípio da dignidade da pessoa humana e da isonomia , que é base e rege toda Constituição Federal.
REFERÊNCIAS 
ALVES, Júlio Henrique de Macêdo. A evolução nas definições de família, suas novas configurações e o preconceito. 2014. Monografia ao Curso de Direito – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2014;
BIBLIA. Coríntios. Português. Bíblia sagrada. Tradução: Centro Bíblico Católico. 34. ed rev. São Paulo: Ave Maria, 1997. Cap.7, vers. 2-3. apud LOCKS, Jéssica Cristina dos Anjos. Op. Cit. p. 3.
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
DIAS. Berenice. Manual de Direito das Famílias. 5. ed.. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
DINIZ, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro, São Paulo, Saraiva, ed.26, 2011, v.5, p.18.
DUARTE, Camila. Direito de família: evolução do conceito de família. Nov 2014. Revista Jubrasil. Disponível em: www.jus.com.br. Acesso em 16 de out de 2020.
ABREU, Karina Azevedo Simões .Conceito de Família Da legislação à prática - uma análise da 'essência' do Instituto. Nov 2014. Revista Jubrasil. Disponível em: www.jus.com.br.Acesso em 22 de novembro de2020.
LIMA, Erika Cordeiro de Albuquerque dos Santos Silva. Entidades familiares: uma análise da evolução do conceito de família no Brasil na doutrina e na jurisprudência. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 23, n. 5383, 28 mar. 2018. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/64933. Acesso em: 15 out. 2020.
LÔBO, Paulo. A repersonalização das relações de família. Revista Brasileira de Direito de Família. Porto Alegre, IBDFAM/Síntese, n. 24, p. 136-156, jun-jul. 2004.
PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil. Vol. V. 11ª Edição. Rio de Janeiro, Forense, 1997. p. 31. apud GAIOTTO FILHO, Washington Luiz. Op. Cite. p. 1-2.
TEPEDINO, Gustavo. Temas de direito civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2004. 
VENOSA, Sílvio de Salvo, Direito Civil, São Paulo, Editora Atlas, ed.11, 2011, v.4, p.2.

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